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Programa de estabilização no cone sul no final dos anos 70: modelo teórico e evidência empírica

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(1)

FUNDAÇÃO GETOLIO VARGAS

ESCOLA DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

"OS PROGRAMAS DE ESTABILIZAÇÃO NO CONE SUL NO FINAL DOS ANOS 70: MODELO TEORICO E EVID!NCIA EMPtRICA"

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA Â CONGREGAÇÃO DA ESCOLA DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (EPGE) PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ECONOMIA POR

TIEPGE S483p

MARCELO SERFATY

(2)
(3)

:UNDACAO

GETOUO

VARGAS

TESE DE MESTRADO

APRESENTADA À

EPGE

POR, _ ..

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... __ . __ . '.'

i : I

(4)

C T R C UL A R N9 05

Assunto: Apresentaç~o e defesa pfiblica de Dissertaç~o de Mestrado em Economia.

Comunicamos formalmente à Congregação da Escola aue

está marcada para o dia 22 de fevereiro de 1990 (5a. feira), às

10:00 horas, no Auditório Eugênio Gudin (109 andar), a apresenta-çao e defesa pfiblica da Dissertaç~o de Mestrado em Economia, inti-tulada "PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO NO CONE SUL NO FINAL 008 ANOS 70: MODELO TEORICO E EVID~CIA EMPtRICA", do candidato ao titulo de Mestre em Economia, Marcelo Ser;eaty.

A Banca Examinadora "ad hoc" designada pela Escola será composta pelos doutores: Antonio Salazar Pessoa Brand~o (Pre sidente), Sérgio Ribeiro da Costa Werlang e Carlos Ivan Simonsen Leal.

Com esta convocação oficial da Congregação de Pro-fessores da Escola, estão ainda convidados a participarem desse ato acadêmico os alunos da EPGE, interessados da FGV e de outras insti tuiçÕes.

Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1990.

~

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..!i.gJ"le--o-~.O--~

(5)

ESCOLA DE PÓS.GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DA PUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PRAIA DE BOTAFOGO, 190/10.0 ANDAR RIO DE JANEIRO - BRASIL - CEP 22.200

LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Como integrante da Banca Examinadora designada pela EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, intitulada "PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO NO CONE SUL NO FINAL DOS ANOS 70: MODELO TEORI CO E EVID~NCIA EMPIRICA", do candidato ao título,Sr. Marcelo SeE faty, apresento as seguintes ponderações que justificam meu par~ cer e voto:

1) O tema da tese é infelizmente de uma atualidade a toda prova;

2) o autor demonstra clareza de raciocínio, argúcia na sua eXPQ sição e profundidade de análise;

3) os modelos apresentados são claros e contribuem para o escla recimento dos problemas econômicos dos países da América do Sul;

4) finalmente, o autor é pessoa extremamente capaz e apresenta grande maturidade nos seus conhecimentos.

Assim e nessas condições, sou de parecer que a re ferida Dissertação seja aprovada e outorgado o título pretendido pelo candidato e autor deste trabalho.

Rio

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22 de

fze~ei

t~~1r~S:

Car os Ivan Simonsen eal

.

de 1990.

(6)

Como integrante da Banca Examinadora, designado pela EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, intitulad~ "Programa de Estabilização no Cone Sul no Final dos Anos 70: Modelo Teó-rico e Evidincia EmpIric~, do Sr. Marcelo Serfaty, sou de pa-recer que a referida Dissertação seja aprovada e outorgado o titulo pretendido pelo candidato e autor deste trabalho.

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1990.

k;~~!:a~

~:

(7)

ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM eCONOMIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PRAIA DE BOTAFOGO, 190/10.0 ANDAR RIO DE JANEIRO· BRASIL. CEP 22.2:50

LAUDO SOBRE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Como integrante da Banca Examinadora, de-signada pela EPGE para julgar a Dissertação de Mestrado, inti-tulada "OS PROGRAMAS DE ESTABILIZAÇÃO NO CONE SUL NO FINAL DOS ANOS 70: MODELO TEÓRICO E EVIDÊNCIA EMPíRICA", do candidado ao título Sr. Marcelo Serfaty, sou de parecer que a referida Dis-sertação seja aprovada e outorgado o título pretendido pelo can-didato e autor deste trabalho.

A-4 Formato Internacional 210X29'Jmm

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1990

Antonio

(8)

pela

te.

Ao amigo

C~i~tiano Bua~que F~aneo

Neto,

pelo

j

(9)

~o.e.ida~ieda-A

meu~ pai~, Sul~ana Se~6a~y

(in

memo~iaml

e

Menahe~ Jo~é Se~6a~y;

A

minha

e~po~a, Ma~ia

da Conceição;

A

meu inmão

Rica~do

e

minha cunhada

Ma~ia

Vi~-..

.

9-<..n-<..a;

A meu~ ~og~o~

João

e

Zenaide

Ma~tin~

da Silva;

A

tia Ruth,

com

amo~.

(10)

i

N D I C E

CAPiTULO I:

OS PROGRAMAS DE ESTABILIZAÇÃO NO CONE SUL NO FINAL DOS ANOS 70: MODELO TE6RICO E EVIDf:NCIA EHP!RICA ••..

LI INTRODUÇAO . . . • . . . • . • . • . . • . . . _ . . . .

1.2 ANTECEDENTES

1.2.1 O "Approach" monetirio

i

estabi1izaçio ~

Inf1a-pig.

01

01

02

çio como um fenômeno monetirio . . . • • . . . • . 02

1.2.2 Monetarismo para economia fechada 05 CAPíTULO 11: 11.1 INTRODUÇÃO 16 11.2 APRESENTAÇÃO DO MODELO . . . • . . . • . . • . . • . . . . • • 17

11.3 PRIMEIRA VERSÃO

ro

MODELO

. . .

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. . .

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. .

24

11.3.1 - Equações do Sistema .

.

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. . . .

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. . . .

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. . .

.

24

11.3.2 - Diagrama de Fase . . . • . . . • . • • . . . 24

11.3.3 - Determinação da Condição de Estabilidade do Sistema

.

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27

(11)

11.3.4.1 - h x

e

11.3.4.2 - TI X

e

11.3.4.3 - TI x TI

e

11. 3 .4 . 4 - h x TI

e

11.3.4.5 -

e

x TI

e

1

N D I C E

· . . .

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.

11.3.5 - Representação Esquemática do comportamento

pág.

31

33

35

39

43

das variáveis do modelo (versão n9 1) . . . 47

11.3.6 - Din~mica do modelo . . . • • . 49

11.3.7 - Dim~mica do modelo: gráficos... 57

11.4 - SEGUNDA VERSÃO DO MODELO· . . . . 63

11.4.1 - Equações do Sistema 63 11.4.2 - Diagrama de Fase. 64 11.4.3 - Condição de Estabilidade ....•.•.•.•••.. ... 66

11. 4.4 Relações entre variáveis e sistemas de equ~ ções diferenciais . . . • ~... . . . 69

11.4.4.1 - h x

e ... ...

69

(12)

11.4.4.3 - TI XTI

e

.

. . . .

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. . . .

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. . .

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. . .

.

11.4.5 - Representação esquemática do comportamento

69

das variáveis do mode lo . • . . . • . . . 74

11. 4.6 - Dinâmica do modelo . . . • . . . 76

11.4.7 - Dinâmica do modelo: gráficos... 82

11.5 - Sacrifício do produto: análise comparativa.. 87

CAPITULO 111:

111.1 - EVOLUÇÃO DAS ECONOivJ.IAS DO CONE SUL AO LONGO

DOS ANOS 70 • . • • . . • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • • 94

111.2 - TABELAS E GRÁFICOS

CApITULO IV: EVOLUÇÃO DA ECONOMIA ARGENTINA: 1973 A 1982

IV.l - 1~ FASE: ABRIL DE 1976 A DEZEMBRO DE 1978 ..

IV. 2" - 2~ FASE: DEZEMBRO DE 1978 A MARÇO DE 1981 .•

117

124 128

IV.3 - A ADMINISTRAÇÃO DA CRISE: 1981/83 . . • . . • . . . . 134

IV. 4 - TABELAS 136

CAPITULO V: EVOLUÇÃO DA ECONOMI~ CHILENA:

(13)

1

N D I C E

pág.

V.1 - 1~ FASE: SETEMBRO DE 1973 A FEVEREIRO DE 1978 .. ·139

V.2 - 2ª FASE: FEVEREIRO DE 1978 A DEZEMBRO DE 1981.. 141

V. 3 -: TABELAS 149

CAPiTULO VI: EVOLUÇÃO DA ECONOMIA URUGUAIA: 1972 A

1982 . . • . . . • . . . • • . . . 151

a 151

VI.1 - 1- FASE: 1974 A 1978 . . . • . . .

VI.2 - 2~ FASE: OUTUBRO DE 1978 A 1982/83 . . . . 156

VI.3 - TABELAS

.

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. .

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. . .

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. . .

160

I

CAPíTULO VII: 163

VII.1 ~ CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 163

AP1!:NDI CES . . • . . . . • . . . • . • • . . • . • . . . • . • • . • • . • . . . • . . • 169

(14)

ANOS 70: MODELO TEÓRICO E EVID~NCIA EMPíRICA

I.l - INTRODUÇÃO

Dois problemas econômicos contribuíram para a co~

vulsão política que ensejou as experiências neoconservado~

ras na Argentina, Chile e Uruguai: inflação galopante e de

sequilíbrio nas. contas externas.

Certamente, estes três países do Cone Sul tolera

ram por longo tempo inflação elevada graças a um amplo

mecanismo de indexação. Entretanto, a eficácia deste instru

mento foi seriamente abalada quando a inflação atingiu os

três dígitos. Os custos de uma inflação de 600% no Chile

(1973), 300% na Argentina '(1975) e próxima a 100% no

Uru-guai· (1973) e o medo da hiperinflação fez com que estes

países, em especial os dois primeiros, dessem prioridade

absoluta inicialmente a adoção de política

(15)

·.01.

Note-se ainda que tais países além das taxas de

inflação sem precedentes, apresentavam sérios

desequilí-brios em suas contas externas. Assim o ·déficit em conta

corrente no início dos novos regimes oscilou de 20% do

va-lor das exportações (Chile) e 27% (Uruguai) até 37%

(Argen-tina) e a relação dívida/exportações estava entre as mais

altas da América Latina a época: 1,7 (Uruguai), 1,9

(Argen-tina) e 2,5 (Chile). Deste modo, eles deveriam atacar duas

qLanaes

fontes de desequilíbrio de imediato.

Apesar de que nenhuma política seja puramente de

estabilização ou puramente de ajustamento, pode-se admitir

como aproximação que, nos primeiros anos, e especialmente

na Argentina e Chile, o objetivo era estabilização sujeita

a restrição do balanço de pagamentos, enquanto que nos

úl-timos anos (1981 em diante) a meta era ajustamento sujeito

a restrição anti-inflacionária.

Deste modo, a análise vai enfatizar os fatores

(16)

ajusta-mento dos anos mais recentes.

1.2 - ANTECEDENTES

r.

2.1 - O "Approach" monetário

à

estabilização inflação

como um fenômeno monetário

O debate sobre as causas da inflação no Cone Sul

tradicionalmente se dividiu entre o pensamento de duas esco

las: monetarista e estruturalista. Os monetaristas

atri-buiam a inflação a super-expansao da oferta de moeda, nor

malmente resultante de déficits fiscais. A solução seria

,corrigir tais desajustes e reduzir a expansao de crédito.Os

estruturalistas, por outro lado, embora nao negando a r e I a

çao geral entre déficits fiscais, expansao monetária e

in-fIação, afirmavam que tal expansão era endógena. Isto sign~

fica dizer que as autoridades monetárias se viam "forçadas"

a ampliar a oferta de moeda para minimizar o impacto sobre

a produção do desequilíbrio externo ou de choques· agrlco-~

las. Deste modo, a tentativa de superar as consequências

negativas destes estranguiarrentos gerava pressao para a expansao

1

r~ 1

,

(17)

03.

de crédito. Deriva-se deste "approach" que qualquer tentati

va de eiiminar a inflação sem superar os estrangulamentos

estruturais da economia conduziria ou a um sucesso passage!

ro ou a recessao.

Embora seja verdade, como afirmavam os

monetaris-tas que no Cone Sul existia uma forte relação no longo pr~

zo entre taxa de inflação e taxa de expansao monetária, no

curto prazo este nao era o caso (TABELA I, CaPíTULO 111).

Tal fato acabou abrindo caminho para o argumento dos

estru-turalistas de que para conter a inflação não seria suficien

te reduzir os déficits fiscais e controlar a expansão

mone-tária. Ainda mais, como a velocidade-renda da moeda poderia

flutuar de forma compensatória e dada a rigidez e

estrangu-lamentos existentes na economia, a desaceleração na taxa

de crescimento da demanda agregada (lv1V) , poderia

desacele-rar a taxa de inflação e/ou a produção.

Possivelment~ devido a sua maior simplicidade

e a pouca operacionalidade do "approach" estruturalista,

(18)

as políticas de estabilização durante os anos 50 e começo

dos 60 tenderam a ser monetaristas em sua orientação. Por

outro lado, dado que estes programas de estabilização quase

invariavelmente redundaram em recessao, acabaram por

tor-nar-se indesejáveis. Entretanto, o "approach" monetário rea

pareceu nos anos 70, enriquecido pelo reconhecimento de que

a velocidade de circulação da moeda variava e afirmando -se

que ela nao variava nem de forma imprevisível, nem de manei

ra que compensasse automaticamente o crescimento da moed~,

I

1

mas que ao contrário esta variação) na velocidade era

está-velou ao menos previsível. Por outro lado, nao era claro

de que modo a desaceleração na demanda agregada nominal se

dividiria no curto prazo entre menor taxa de inflação e/ou

recessao. Afirmava-se que a recessao poderia ser evitada na

medida em que a inflação fosse corretamente antecipada.

Ou-tro fator decisivo na prática dada a urgência de combater

uma inflação de três dígitos era de que parecia pouco

(19)

05.

tão elevada a fatores estruturais ou em insistir na necessi

dade de eliminar tais fatores para evitar alta inflação.

Dadas as preferencias neoconservadoras pelo

mercado e

à

aversao a controles administrativos esses

ses inicialmente adotaram um "approa.ch" monetarista para

e-conomia fechada. Com o passar do tempo, e com a abertura ca

da vez maior da economia o "approach" se modificou e o

ins-trumental chave deixou de ser o controle da oferta monetá-

.

ria dirigindo-se para a política cambial. De qualquer modo,

ao longo de toda experiência, o espírito prevalescente era

o qe minimizar a intervenção administrativa no mercado.

I.2.2. - Monetarismo para economia fechada

A identidade quantitativa em sua forma dinâmica

oferece um ponto de partida para explicação da política

de estabilização nas três experiências neoconservadoras do

Cone-Sul, numa primeira fase:

• #

(20)

Se se deseja desacelerar a inflação

é

necessário reduzir o

crescimento da demanda agregada nominal (MV). Entretanto, o

j.mpacto relativo que esta redução terá sobre os preços e/ou

produção dependerá em muito das expectativas

inflacioná-rias. Se tais expectativas forem amplamente uniformes entre

os diferentes agentes econômicos e coincidirem com a meta

inflacionária implícita na política monetária, a desacelera

çao da demanda agregada nominal produzirá efeito

exclusiva-mente sobre os preços como desejado. Na medida em que exis

I

ta urna diferença significativa entre inflação esperada e a

,

compatível com a política monetária e fiscal, a

desacelera-çao da demanda agregada nominal atingirá também a produçã~

I

o que se pretende evitar . .

I

A teoria aceleracionista da Curva de Phillips

I

11 f

t

explica formalmente, porque a política anti-inflacionária

I

1:

redundaria em sacrifício do produto, ainda que temporário.

A razao de ser vem das expectativas inflacionárias, que,

,

i

enquanto superiores a taxa efetiva de inflação se refleti

I

i

(21)

07.

riam em reajustes de salários nominais e demais contratos

superiores a própria inflação passada, o que acabaria redun

dando em recessao. O caminho para redução deste sacrifício

é

a reversao das expectativas, posto que então, os

reajus-tes salariais se desatrelam da inflação passada sem necessi

daões de maior desemprego.

Em suma, seja qual for o nível da inflação

é

teo-ricamente possível reduzi-la sem queda na produção. "Thomas

Sargent torna este ponto explícito ao afirmar que os

cus-tos de reduzir a inflação são proporcionais não a taxa pa~

sada de inflação mas sim a inflação esperada (expectat~vas

racionais). Assim sendo, o público deveria acreditar que

houve uma mudança permanente nas regras que governam a poli

tica monetária e fiscal e não apenas uma mudança

transitó-ria de política, para que os custos de combate a inflação

se tornem bem menores. Ele cita como exemplos específicos

os casos de hiperinflação abruptamente eliminadas ~

apos a

primeira grande guerra, como na Alemanha, Austria, Hungria

e Polônia, casos em que praticamente inexistiu recessao. Os

I

I

~

~

I

(22)

problemas emergem se existir rigidez, especialmente no que

concerne as expectativas, porque isto tornaria mais lento o

ajuste às novas condições que a política econômica tenta

estabelecer. Neste contexto, diversas vezes políticas de

estabilização terminam em recessao, não porque isto seja

inevitável, mas por uma falha em harmonizar as expectativas

dos agentes econômicos com a meta inflacionária implícita

nas políticas monetária e fiscal desenvolvidas pelo

gover-no.

Nas três experiências, sérios esforços foram

fei-tos para evitar a formação de expectativas inflacionárias

"err6neas". Durante a l~ fase os esforços se centraram no

mercado de trabalho, porque as expectativas inflacionárias

seriam incorporadas aos contratos de trabalho e na medida

em que fossem b~seadas na inflação passada os movimentos sa

lariais se tornariam necessariamente r'ígidos. Por exemplo,

se empresários e trabalhadores esperam que a inflação seja

maior que a taxa objetivada pelo governo, os custos de

mao--de-obra se elevariam com consequências negativas para

o

1

I

I

1

i

1

(23)

I .

09,

emprego e produção. Em suma, 'da hora em que o governo falhe

em harmonizar a inflação erooutida nos contratos salariais

com a implícita na política econômica, ele inevitavelmente

se confrontar& com o seguinte dilema: ou ratificar& tais

expectativas erroneas, desistindo da política monet&ria e

fiscal a custa do sacrifício do seu programa de

estabiliza-çao ou persistir& no corooate a inflação e consoante

políti-ca econômipolíti-ca restritiva, mas as custas de recessao. Dentro

desse raciocínio qualquer programa de estabilização que

vi-I

se evitar recessao deve necessariamente harmonizar

reajus-tes salariais com inflação alvo do governo. Isto implica no

uso de controle sobre sal&rios, posto que o mercado se

man-tido livre acabaria por nao ajustar sal&rios

à

inflação vin

doura, ainda mais da hora em que nao se sabe

antecipadarnen-te a seriedade com que o governo preantecipadarnen-tende implementar o

programa. Entretanto, tais dúvidas quanto a habilidade do

mercado em ajustar-se rapidamente em situações de transiçã~

(24)

forma que qualquer desequilíbrio seria meramente

transitó-rio.

Visto que a inflação era considerada como sendo

um fenômeno fundamentalmente monetário, um instrumento

cha-ve para a sua redução foi o controle da oferta monetária, a

companhado, no entanto, de controle de salários, visando

evitar os custos recessivos. A desaceleração no crescimento

das variáveis monetárias implicava em redução no déficit

fiscal que na fase inicial oscilava entre 4 e 10% do PNB.ls

to foi feito via elevação dos preços de serviços públicos e

impostos, redução nos gastos correntes principMlmente

salá-rios e no caso do Chile por queda de investimento pÚblico.

De acordo com o ferramental monetário estas medidas eram

a base do programa anti-inflacionário. Além dessas medidas,

dado o desequilíbrio externo com que se deparavam esses

(25)

11,

so do Chile e Uruguai ou manter elevada a taxa real de câm

bio, no· caso da Argentina que recentemente fizera ajuste

cambial. :t'; importante ressaltar que pOde-se melhorar a ba

lança comercial sem recessao, o·que se requer é a redução

dos gastos domésticos e o deslocamento· da produção na dire

çao dos "tradables"(via desvalorização e/ou política

co-mercial adequada), substituindo (e nao apenas reduzindo)i~

portações e promovendo exportações.

Na medida em que decline a renda, em termos ge

I

rais, pode se esperar urna correspondente queda nos salá

rios reais. A piora nos termos de troca que a Argentina e

o Uruguai experimentaram desde o início, e o Chile no

fi-nal de 1974,implicaria necessariamente, em redução, embora

modesta nos salários reais (cerca de 6%). No entanto,

hou

-ve urna queda bem mais ampla que nao pode ser explicada p~

lo ajuste externo.

Um segundo ponto relevante era a existência de

um amplo sistema de controle de preços nos três países re

i

~

(26)

dundando numa profunda distorção de preços relativos e/ou in

fIação reprimida.

Por estas razoes, os controles de preços foram com

pletamente eliminados nos três países. Deste modo,

objeti-vou-se não apenas combater a inflação, masreequilibrar o

setor externo e corrigir o sistema de preços relativos,

pro-fundamente distorcido.

Os resultados obtidos refletem uma ampliação do

desequilíbrio externo com a queda da inflação, embora em

nível bastante inferior ao antecipado e as custas de uma

queda expressiva de salários reais (de 25% e 30% face aos

níveis históricos), e de severa recessao no Chile ou estagn~

çao na Argentina. No Uruguai o crescimento foi possível gr~

ças ao investimento pÚblico e as exportaç6es que mais que

compensaram o declínio do consumo doméstico. No que se

re-fere a inflação foram obtidas importantes reduç6es do défi

I _

cit fiscal e da expansao da oferta monetária (TABELA 11,

(27)

13.

1975/76 e 1978 na Argentina; de 25% para 2% entre 1973 e

1976 no Chile; e de 4% para 1% entre 1973/77 e 1978 no

Uru-guai. O crescimento de B

l , no mesmo período, caiu de 250 p~ ra 140% ao ano na Argentina, de 250 para 220% no Chile e

de 70, para 55% no Uruguai. Como resultado da política mone

tária, fiscal e salarial restritivas a inflação caiu de

300% para 175% na Argentina (1978) ,de 440% para 230% entre

1973/76 no Chile e de 90% para 45~ no Uruguai (1978).

Muito questionável é a hipótese de que as expect~

tivas inflacionárias se expressem principalmente no mercado

de trabalho, ainda mais se prete~de com a política adotada

gerar uma desvalorização real que implique no aumento do

preço relativo de "tx:adables" e aumentar via liberação de

preços o preço relativo de bens até então, controlados (em

especial gêneros alimentícios).

Cumpre ressaltar que o público nao tinha conheci

mento do quanto da desvalorização nominal se converteria em

(28)

ta que não se sabia o quanto duraria a política de 1ibera1i

I

zaçao de preços, fica fácil entender que os produtores ten

taram fixar seus preços nao com base na demanda e custos

salariais correntes, mas sim, tendo em vista suas e~pectati

vaso O que é pertinente na determinação I desses fatores futu

ros é o custo esperado de trabalho, das importações, o

ve1 da taxa de juros real, a evolução de preços e serviçDs

públicos, dos preços até então controlados e as

expectati-vas quanto a política de preços dos demais produtores. Fi

na1mente, como os empresários se deparavam com pequena com

petição no início da implementação do plano eles tiveram am

p1a margem para fixar preços de acordo com suas expectati

vas inflacionárias, erLduds ou nao.

Enfim, a necessidade de atingir equilíbrio

exter-no e simultaneamente estabilizar e corrigir um sistema de

preços distorcido, acabou provocando não apenas redução de

preços, mas queda da atividade econômica. A política monetá

(29)

15,

reais elevados, salários reais muito baixos e recessao. As

expectativas inflacionárias se ajustavam muito lentamente

na medida em que a renda era re-distribuida na direção dos

produtores, compensando-os, pelo menos em parte, via maio

res preços e margens, das perdas provenientes das menores

vendas (TABELA 3 - CA?1TULO 111).

Como os preços permaneciam muito acima do

equi-librio, a demanda interna foi insuficiente para absorver

~

a capacidade instalada levando a economia a recessao. No

caso chileno, o fenômeno foi agravado pela redução

acen-tuada dos investimentos públicos e por um crescimento insa

tisfatório das exportações, levando a uma queda do -PNB per

capita da ordem de 13% entre 1973/76. No caso argentino e

uruguaio os efeitos restritivos da estabilização foram

compensados por aumentos no investimento público e no volu

me de exportações. Na Argentina e acima de tudo no

Uru-guai, a demanda agregada ao invés de se contrair foi

re-orientada do consumo doméstico para investimentos e expo!:

(30)

CAPíTULO 11

11.1 - INTRODUÇÃO

Com o objetivo de analisar os programas de

esta-bilização de preços implementados pelos países do Cone-Sul

no final da década de 1970, será apresentado um modelo teó

rico que nos fornecerá os insumos necessários para o enten

diment6 da evolução efetiva e dos resultados econômicos ob

tidos por esses países. No capítulo seguinte, em

contrapo-sição a trajetória teoricamente esperada para as variáveis

econômicas relevantes, a saber, taxa de inflação, hia~o do

produto, taxa de câmbio real, taxa de juros real e taxa es

perada de inflação, será apresentado o curso efetivo

toma-do pelas economias, com ênfase nos desequilíbrios propici~

dos pelas medidas de política econômica que acabaram por

conduzir a denominada "Síndrome do Cone-Sul".

I

1 .

(31)

11.2 -' APRESENTAÇÃO DO HODELO (I) {2} {3} (4 ) {5} (6 ) {7} {8}

w = P

q

=

(l-a)p + a{e+p')i

TI

=

q

TI '- S(TI-TI

e); S > O e

e

=

e+p'

-

p

h

=

c -

D{r-TI )

+

AGi

e

.

W

=

TI

+

yh; y > O

e

onde:

O ~ a~ 1

c

> O, D > O, A > O

17.

- p, w, q, p', e,

e

indicam, respectivamente, os logarítmos

neperianos do índice de preços internos do índice de salá

rios nominais, do índic~ de custo de vida dos

trabalhado-res, do índice de preços externos, da taxa nominal de

câmbio e da taxa de câmbio real;

- h, r, r' TI, TI

e, Ete representam o desvio do produto {log~

rítmo neperiano da relação entre o índice do produto real

(32)

efetivo e o índice do produto real a pleno emprego), a

taxa nominal de juros interna, a taxa nominal de juros

externa, a taxa efetiva de inflação, a taxa esperada de

inflação e o valor esperado da taxa de variação cambial

nominal;

C, D, A, a,

13,

y sao constantes.

-Inicialmente, a economia se encontra em pleno

emprego com a taxa de inflação 1T •

o Admite-se,

adicional-mente que ri e p' se mantenham constantes.

Passemos a descrição das equaçoes do modelo:

(I) w

=

P

Trata-se da regra de formação de preços via

mark-up, no caso o preço p do produto obtido no pals ~ e

..

equivalente ao índice de salários nominais;

( I I ) q

= (

1-a) p + a (e +p , ); O ~ a ~ 1

o

índice de custo de vida

é

determinado

admitin-do-se que os trabalhadores dispendam a fração (l-a) de

(33)

19.

a fração complementar a em produtos importados. Deste mo

do, admite-se que os trabalhadores possam destinar parte

de sua renda a compra de bens importados e ainda, a inexis

tência de impostos indiretos/subsidios incidentes sobre a

cesta de consumo dos trabalhadores;

(III) TI

=

q

Definição da taxa de inflação efetivai

Fórmula da Cagan'para formação adaptativa das

expectativas inflacionárias: os agentes econômicos corri

gem instantaneamente suas expec.tati vas por uma fração do

erro cometido. No caso, a taxa esperada de inflação para o

instante t é uma média ponderada das taxas de inflação

0-bservadas com pesos exponencialmente cadentes para o pass~

do. O coeficiente

S

mede a memória inflacionária que sera

..

maior quanto menor ele for.

1

(V)

e

=

e

+

p-- P

(34)

(VI) h

=

C - D ( r - TI e )

+

A ~; C > O, D > O, A > O

Versão log-linear da curva IS, note-se que, o-p~

râmetro' C pode alterar-se pela política fiscal e pelo' de

correr. do tempo.

(VII) r

=

ri + Et e

Hipótese de perfeita mobilidade de capitais: a

taxa nominal de juros doméstica é equivalente a taxa nomi

nal de juros externa adicionada a taxa e.sperada de

varia-çao do câmbio nominal.

(VIII) W

=

TI + yh; Y > O

e

Curva de Phillips de salários: a taxa de

cresci-mento instantâneo dos salários nominais é igual a taxa es

perada de inflação mais uma função crescente do desvio do

produto.

Um ponto central na política anti-inflacionária

adotada no Cone-Sul foi o anGncio pr~vio da trajetória

da taxa nominal de câmbio que passou a ser ~desvalorizada

(35)

21.

a um programa pré-estabelecido, ao final do qual esta seria

fixada. Deste modo, por simplificação, admite-se que no ins

tante zero seja congelada a taxa nominal de câmbio.

Duas versoes do modelo serão apresentadas: a pri

meira, que admite a existência de credibilidade no plano

anti-inflacionário, o que implicaria numa taxa esperada de

desvalorização cambial igual a zero (Ete

=

O); a segunda, que considera a hipótese de nao haver credibilidade, ,caso

em que, a taxa esperada de desvalorização cambial seria fun

çao crescente da taxa esperada de inflação e decrescente da

taxa real de câmbio (Ete

=

constantes positivas) .

TI

+

a - b

a,

e onde a e b sao

Um primeiro passo para a obtenção das trajetórias

das variáveis econômicas relevantes do modelo, consiste na

obtenção da relação de Phillips de preços, o que passamos a

fazer:

w

=

p

=

(1

q

a)p

+

a(e

+

p')

=

(1

(36)

TI

=

q

=

(1

-

TI) P de (3)

w

=

TI + yh

e de (4)

..;

TI

=

(1

-

ex) [ex e + YhJ (9)

A relação de Phillips de preços mostra que a ta

xa efetiva de inflação depende do estado do mercado de tra

balho avaliado pelo hiato do produto e das expectativas in

flacionárias. A inflação será tanto maior quanto maior o

hiato de produto e a taxa esperada de inflação.

Combinando-se a relação de Phillips de preços

com a expectativas adaptativas de inflação, chega-se a

uma relação entre a taxa efetiva de inflação, o hiato do

produto e suas taxas de variação instantâneas.

Deste modo:

TI

=

(1

-

ex) [;e

:I-TI

=

S(TI

-

TI )

e e

TI

=

(1

-

ex) [SiT

-TI

=

TI yhf

e

1

-

ex

TI

=

(1 - ex) [STI

yh]

.

SiT + yh] e

de (9)

.

STI + Syh + yh]

1 - ex

(37)

23,

i

+ aSTI

=

(1 - a)

Y[h

+ ShJ

Passemos, doravante a obtenção de sistemas de

equaçoes diferenciais e de seus respectivos diagramas de fa

se para o primeiro modelo, em que Ete

=

O.

Como:

Ete

=

O :+' r

=

r';

h

=

C

-

D(r

-

TI ) + A

e

e

h

=

C

-

D(r'

-

TI

e) + A(e + p'

h

=

DTI e

-

Ap

TI

=

(1

-

a)p

h

=

D TI e A TI

1

-

a

TI

=

S (TI - TI )

e e.

TI e

=

TI - yh, tem-se que

1 - a

h

= -

(A + a D S)TI + D

S

Y h

1 - a

(6)

-

p)

(5)

(38)

11.3 - PRIMEIRA VERSÃO DO MODELO

11.3.1 - tquaç5es do Sistema

TI

+ a B TI

=

(1 - a) Y

(h

+ Bh)

h

= - (

A + a D B )TI + D S Y h

l - a

TI + a S TI

=

(1 - ex) Y [- ( A + ex D .

.ê.)

TI + D B y h + B h

J

l - a

TI

=

-[Y (A + a D B) + a SJTI + [(l-a)YS (Dy + l)J h

h

= -(

A + a D B ) TI + D S Y. h

1- a

11.3.2 - Diagrama de Fase

ir

=

O ~ TI

=

_-'-C

_l-_a_),--_S--,-( D--,--Y _+_1....;.)__ h; S (1 - a) (DY + 1 )

(A + D ex S) + aS

Y (A+DaS)+

h=O ,>,r= D B Y (l - a)

A-rDaS

Hipótese l : , < l - a ) S (Dy+1)

(A+DaB) + aS

y . h,

>

DBy(l-a)

A + Da B

DBy(l-a)

A + DaS

(A + D ex B) (D y + 1) > Dy ( (A + DaS) +

(A + DaS) 'Dy + A + DaS > D Y (A + D a B) +

>

O

~) y

DaS

y

aS

Y

>

O

!

(39)

25,

A

+

D a 13 > Da 13 .

A >

O,

verdadeiro.

Segue-se o diagrama de fase relacionando a e h,

na hipótese de estabilidade do sistema de equaçoes diferen

ciais. Neste caso, o diagrama de fase nos mostra que toda

solução tende para zero. A dinâmica I do desvio do produto

e da taxa de inflação corresponde ao caso em que a equaçao

característica do sistema apresenta raízes reais negativas,

hipótese em que o ponto crítico (0,0) é um nó

assintotica-mente estável, com caminho atingindo tal ponto. A dinâmica

2 ocorre quando os valores próprios forem complexos conjug~

dos com parte real negativa (foco atrator) o que torna o

ponto crítico do sistema um ponto espiral, assintot.icamente

(40)

r

/

/

/

- - _ /

I

\

~

/;

/

I

.

'..J Ir'

-O

I \ I

-/

(41)

27,

11.3.3 - Determinação da Condição de Estabilidade do Sistema

Uma condição necessária e suficiente para que o

sistema tenha solução nao trivial

é

de que o determinante:

-{ [y (A + a D f3 ) + a f3 ] + À}

\

A + aDS

1 - a

.ou seja:

2

)

(1 - a}yf3(D y + 1)

À + (yA + af3 - Df3y(l - a» À + A yf3

=

O

=

O

Para que o SISTEi-iA SEJA IESrl'ÁVEL" é necessário e

suficiente que tr I4 < O e sabe-se que PM(À)

=

det(M - ÀI)

=

onde

I4

=

2

=

À - (tr M) À

+

det M

- [y(A + aDS) + aS]

A + aDf3

1 - a

(1 - a) yf3(Dy+ 1)

D Sy

A condição de estabilidade do sistema é de que:

(42)

Desde que se verifique a condiç~o de

estabilida-de do moestabilida-delo , trM < Ó, o polinômio característico ou possui

duas raízes reais negativas, distintas ou nao, ou possui

raízes complexas conjugadas com parte real negativa. Em

qualquer caso, satisfeita a condição de estabilidade, tanto

a inflaç~o quanto o hiato do produto convergem para zero.

Passemos a determinaç~o das trajetórias em cada um dos

casos possíveis:

l} As ralzes

..

À

1 e

À

2 sao reais e

-

distintas,

sabendo-se ainda que obedecida a condição de estabilidade,

sao negativas.

Neste caso, o ponto crítico (O,O) do sistema

linear ~ um nó assintoticamente estivel, sendo a solução

geral do sistema do tipo:

e onde C

(43)

29.

2) As raízes À1 e À

2 sao reais e iguais.

Deno-tando-s~ por À se~ valor comum, verifica-se, tendo em vista

a condição de estabilidade, ser este negativo, no caso

trM . Novamente, o ponto crítico (0,0) do sistema . linear

2

é

um nó assintoticamente estável, sendo a soiução geral do

sistema:

onde, Ais e Bis sao constantes definidas, C

I e C2 sao cons

tantes arbitrárias e

_~~

é igual a B .

AI A

3) As ralzes .,. da equação característica

sao complexos conjugados com parte real diferente de zero,

podendo ser escrita da forma a

±

bi onde a e b sao ambos reais diferentes de zero. Neste caso, o ponto crítico (0,0)

do sistema linear

é

um ponto espiral e como, pela condição

de estabilidade, verifica-se que a parte real dos valores

próprios é negativa (foco atrator), trata-se de ponto espi

(44)

do tipo:

onde:

AI' A2' B

1 e B2 sao constantes reais definidas e Cl e C2 sao constantes arbitrárias. No caso em questão:

a

=

trM < (foco atrator) então toda solução ten

2

-de para zero espiralando em torno da origem quando t +

+

00

lim 7f(t)

=

O

lim h(t)

=

O

t + + 00 t +

+

00

Notas - 1. Objetivando-se checar a possibilidade teórica de existência das três soluções anteriormente propostas, foi es tudado o discriminante do polinômio característico. Analisan do-o, tendo em vista as restrições originariamente impostas aos parâmetros, bem como às provenientes da condição de esta bilidade, verifica-se que, tais restrições de per si não são capazes de determinar o sinal deste discriminante.

(APt;NDICE 1).

2. Adicionalmente, foi" realizada uma análise da con dição de estabilidade combinada com as restrições

sobre os parâmetros do 1110delo. (AP~NDICE 2)

impostas

(45)

31.

11.3.4 - Com o objetivo de ~eterminar a traje~6ria conjunta

das varIáveis relevantes do modelo, foram obtidos os siste

mas de equaçoes diferenciais e diagramas de fase

nando: h x 6, TI ~ ~~. TI X

11.3.4.1 - h x

e

TI I

e h x TI e , e

a

x TI e •

relacio-De h

=

C - D(r' - TI )

+

A6 combinado com

e

TI

=

e

(I)

a

=

- yh e

a

=

tem':" se que:

1 - a. 1 - a.

C - Dr' + A

a -

(1 + yD) h

D D D

=

.

C - Dr' (1

+

yD)h

a

=

o

+

a

- (

A )

+

A

Diferenciando

h

=

C - D(r' - TI )

+

Aa

e tendo e

em vista a f6rmula de Cagan para expectativas adaptativas,

ap6s certas substituições, chega-se a:

(11)

h

=

(DaS +

A)a

+ D Byh

Substituindo

a

por (1), obtém-se:

--"1

r

h

=

DBy- (DBa + A) (1 + yD) h + 2L(DBa.+A)a +

+ (Dl:)a + A) (C - Dr') D

(46)

l+yD

A

c -

Dr'

A

onde demonstra-se, tendo em vista a condição de estabilidade do sistema que o coeficiente angular da reta é positivo.

DIAGRAMA DE FASE

L

í2

e

=

----ºr" -

C

A

t;\

e

I ,

I

i

I

r

>

h

(47)

33.

11".3.4.2 - TI X 6

o

relacionamento das variáveis é obtido através

_.

da equaçao:

6

=

----

TI

I ex

TI < O

z::c->

6 > O (6 crescente)

TI

=

O <==»6 - O (6 no seu ponto de equilíbrio)

(48)

N

8

, .

)

; .

. .

,

! .

; .

, .

(49)

II.3.4.3.

gan:

TI:

x

TI

e

A primeira equaçao do sist~ma é a fórmula de

TI = f3(TI - TI )

e e

TI=O >TI=

e

35,

Ca

Substituindo-se na Curva de Phillips de Preços,

o hiato do produto por sua expressa0 na curva I8 e, diferen

ciando a equaçao resultante, obtém-se:

TI

=

(1 - a)

:(1

+ yD)TI

-e

L

Ay

l-a

Tendo em vista a formação de expectativas

à

la

Cagan, chega-se a:

TI == [(1 - a) (1 + yD)f3 - AY] TI

-

(1 + yD) (1 - a)STI

e

[

,

TI == O --...:;> TI == (1 +yD) (l-a) 13·

J

TI

(l"'a) (1 +yD) 13- Ay e

Caso n9 1

(1 - a) (1 + )"D) 13 - Ay > O,

(50)

então como

(1+1 D) (l-a)B

> l~

tem-se que a reta

(l-aj (l+yD) B - Ay

que

representa os pontos para os quais *=0,

é

necessariamente

inclinada do que a reta ne

=

O

DIAGRAMA DE FASE E GRÁFICO DE TRAJET6RIAS

L

I'

~/

I

(

,.;

IL

(51)

1.::: .

Caso n9 2:

(l-a) (l+yD) B

o

L

o

-Ay< O

r

(52)

N foi

o

Cl H U fi!

~

O

~

o H U H U fi! Cl fi! U} fi! foi \Ü Pl H ~ \ \

,

I I

\

\

,---

...

-\ ....

"

"

"

,

,

'\

, ,

'"

);;:. \

I \

'"- \

\

\

, .. __ 1-,. _ _

DI'Ó

01>( L

I'

) =i':' ,

-I '~ , " I'

..

, ,

t l

11

(53)

II.3.4.4 h x TI e

Substituindo-se

39.

...

TI na equaçao de Cagan, por sua

expressa0 fornecida pela Curva de Phillips de Preços, resul

ta que:

(I) TI

e

= -

aSTo

e

+ S(l - a)yh

TI

=

O >TI

=

e e l-a )yh a

Diferenciando-se a curva IS e usando-se a

de Phillips de preços chega-se a:

(11 )

Caso n9 1:

( I ) em ( I I) :

h

=

o --:)'

TI

e = DBy(l - a) - Ay DaS

+

A

Se DBy(l - a) - Ay >

O,

h

curva

então DBy(l~a) - Ay Daf5 + A

< (1 - a)y ,ter-se-ia o seguinte

a diagrama de fase:

'.

oi

:t

(54)

r

L

(55)

Quanto DSy (l-a.) - Ay < O, tem-se que:

r

"-'

II e

L

41.

h

o

,l

!i

~ ,

til

L í ~

!:

i

, .,

,i

11

(56)

Urna vez que foram obtidos dois diagramas de fase,

e interessante verificar, considerando as restrições

impos-tas aos parâmetros para satisfação da condição de

estabili-dade, a efetiva validade desses diagramas. Para tal foi fei

ta an&lise do coeficiente 6

=

DBy(l - a}- Ay(APtNDICE 3).

...

(57)

11.3.4.5

(I)

(11)

(111 )

e x TI

e

43.

Levando TI

=

-(1 - TI}e para TI

=

S(TI-TI ) obtem-se:

e e

TI

=

-S(l - TI)9 - STI

e

e

-

~

A segunda equaçao e obtida do seguinte modo:

TI = (l-TI) (TI + yh)

e

TI = -(l-ale

e = [TI

e + yh]

h = C-D(r'

-

TIe) + Ae

e

=

y

[Dr' - CJ - (1 + (1 + DY)TI e AyB,

(11) em (I)

~e

= Sy(l - a) [c

-br'J

+ S[Dy - a(l+Dy)J1fe + SAy(l - a)e

e

=

o ) e

=

Dr' - C

-

(l+Dy) TI

e

A Ay

TIe

=

O :)

e =

Dr' - C

-L

Dy' -

a(1

+

Dy)j

"e

(58)

1

+

Dy

r

o

,1

L

(59)

Caso.n92:

O'. < Dy

1

+

Dy

Como

[

Dy - O'. (1 + DO'.)

l .

< (

Ay(l-O'.)

-J

1 + yD

AY

diagrama de fase:

e

=

Dr' -C A

45.

chega-se ao seguinte

----_._-)

~,

il(.

'--r-J

(60)

TI h

e

TI e r - TI e

TI(O) = TI > O h(O)=O 9(0)<0 TI (O) TIO TIO

O e = l-a r

-1 - a

I

I

.t

i

"

,!, !

'v

v

TI=O !

e

MIN I /:I

-t I I

~ I

I h MIN

1

,

l'

1

I

i I !

'v

I 1 I

t:-I

I

I I I

'"

v

i

r

I

"

TI MIN

v

"

"'.

t (r-TI )

! TI = TI MIN MAX

: e e

1'\

"

r

':-: . i V

TI (00)=0 h(oo)=O 9(00)= Drl-C TI (00) =0 (r-TI )

=

ri

A e e 00

(61)

46,

Foi realizada analise do numerador do coeficiente

angular para a reta em que w

=

O

·e (dado que o denor:l.inador

é

não negativo) visando verificar a validade dos dois dia

gramas tendo em vista as restri"ções impostas aos parâmetros,

(62)

,,...?tu;;. "",'~:,'; ~

I .

7T

7T (O) =1T >0

O

t

7T=0

"

7T HIN

,\ 7T=0 {.

"

7TMAX .; '~' 7T=0 7T(OO)=O h h(O)=O

L

i

. ."

h MIN

~ I

,.

~ h=O 1 I h=HAX ' i h=O .-, h(oo)=O 6

6 (0)< O

v

6 MIN

/I

,~

"

r

6 MAX

'li

\'

6 MIN

6(00)= Drl-C

A

7T

e

7T

e (O)= 7T 0

l-a v '(

'"

v v

7T=7T HIN

e

f.

!

/ ,

I

7T=7T HAX

e

7T «(X» =0

e

r - 7T

e TI

r 1 - O~

l-a

"

(. ~

"

"

(r-TI ) HAX

e

\'

\'

v

v

(r-7T ) MIN e

I,

Í'

(r-7T ) =r 1

eoo ~

Q:)

--,-~- ...

/L. • •• ,.-.... _--.,- __ H_. ·,_ •. M. ;;:~.~. _'-_'_-~~"'~----_P_'Ã~~-' -~:_ ---""--:-':;;--:-;:=,-:-::--::'-;--;:;:-;-:::-,-;::-~....:.;;..r-:;- ;~,,=::'==::='-;~ ... ":;.~"'-.::r.r'-:;';;''":3I. .::.::"::~~JI':.~~r- ~2'" ~:MI!r.~~'::...~

(63)

49,

II.3.6 - Dinâmica do Modelo

A fixação da taxa nominal de câmbio tem o efeito

inicial de desencadear um processo de valorização do câmbio

-TI

real (9 (O)

=

l-~

) o que faz com que a economia passe a expe-rimentar urna redução vigorosa de sua demanda agregada. Si

TI

muI taneamente, como a taxa esperada de inflação (TI (0)= _O __

e l-a.

supera a taxa efetiva (TIO) e esta e cadente, face ao

exces-so de oferta de bens existente na economia verifica-se con

siderando a hipótese de expectativas à la Cagan, que a taxa

esperada de inflação se reduz.

As alterações da. taxa esperada de inflação afetam

tanto a demanda como a oferta agregada. Pela ótica da deman

da, dada a taxa nominal de juros (rI) a·redução esperada de

inflação provocará elevação da taxa de juros real ex-ante

com o consequente desestímulo aos gastos com investimento.

Por outro lado, a relação de Phillips nos diz

que a inflação depende do estado do mercado de trabalho ava

(64)

rias. Mais especificamente, a inflação ser

a

tanto maior

quanto maior o hiato do produto e a taxa esperada de infla

çao.

A taxa esperada de inflação indica que há um

po-tencial inflacionário mesmo numa situação de pleno emprego.

Os salários e por conseguinte os preços se elevarão quando

a produção estiver em seu nível de p.e. se se espera que

haja inflação e os salários nominais se ajustarem em confor

midade com ela. Uma queda em TI , desta maneira, faz

e

que cada nível de hiato de produto seja compatível com

taxa efetiva de inflação mais baixa que anteriormente.

com

uma

A queda da taxa esperada de inflação e a

valori-zaçao da taxa de câmbio real, que constitui choque favorá

vel de oferta funcionam como fatores que suavizam a queda

do hiato do pr.oduto diante da redução de demanda agregada

(Gráfico 1).

Quando a taxa de inflação chega a zero inter

-rompe~se o processo de valor~zação do câmbio real que atin

ge o seu valor mínimo, entretanto tendo em vista o cresci

(65)

mento da taxa real de juros, uma vez que a taxa esperada de

inflaç~o e declinante (TI

>

TI), tanto que o hiato do

produ-e

to quanto a taxa efetiva de inflação continuam em queda,ap~

sar da desvalorização cambial em curso. Bste processo

pros-segue até que o hiato chega a seu minimo (Gráfico 2), isto

é,

a economia se encontra em seu momento de maior recessao.

A partir dai, o hiato do produto começa a crescer puxado

pela expansao de demanda proveniente da recuperaçao do sal

do comercial, tendo em vista a desvalorização do câmbio

real que se sucede, com o I estimulo adicional dos efeitos fa

voráveis sobre a oferta da queda da taxa de inflação esper~

da. Note-se que, apesar do produto já estar em crescimento

ainda assim a taxa de deflação é crescente posto que a que

da na taxa esperada de inflação torna mais brando o trade

off entre inflação e desemprego (Gráfico 3).

Em certo momento, a taxa efetiva de inflação

chega a seu minimo (máxima taxa de deflação) e começa a

crescer simultaneamente com o hiato do produto face a

(66)

comercial em contínua elevação. O"fato da taxa esperada de

inflação ser superior a efetiva e, portanto, ainda estar

em declínio ameniza o crescimento da inflação (Gr~fi6o 4).

Quanto a taxa corrente de inflação se torna

igual a esperada, a taxa esperada atinge seu menor valora

A partir daí, como a taxa corrente de inflação supera a

esperada esta última torna-se crescente. A taxa corrente

de inflação cresce aceleradamente tendo em vista o

cresci-mento da demanda agregada face a contínua elevação do sal

do comercial, decorrente da desvalorização real do câmbio

que permanece em curso, bem como da expansao dos investi

-mentos diante da queda da taxa real de juros, tendo em vis

ta que a taxa nominal est~ fixada ao nível da taxa interna

cional e a taxa esperada de inflação é crescente.

Adicio-nalmente, como sabemos o crescimento da taxa esperada de

inflação acarretará, juntamente com a desvalorização da

taxa de câmbio real, aceleração inflacionária, pelo lado

(67)

Nesta face, o hiato do produto permanece em

crescimento diante da expansao da demanda, cujo efeito e

..

reduzido pelo acirramento do trade-off, entre inflação e

desemprego que o aumento da taxa esperada de inflação

pro-porçiona. No caso de converg~ncia não clcl{ca a economia

atingirá o pleno emprego com taxa zero de inflação,

inter-rompendo-se o processo de desvalorização da taxa real de

câmbio que atinge o seu valor de equilíbrio, sendo a taxa

real de juros igual a taxa nominal externa (Gráfico 5-a) .

No caso de converg~ncia clclica a economia passa pelo pIe

no emprego com taxa de deflação decrescente (Gráfico 5-b),

chegando-se a uma 3ituação de hiperemprego com taxa de

inflação zero, quando se interrompe o processo de

desvalo-rização da taxa real de câmbio, que atinge o seu valor ma

..

ximo (Gráfico 6). Simetricamente ao processo

anteriormen-te descrito, anteriormen-tendo em vista o decllnio da taxa real de j~

ros diante da elevação da taxa esperada de inflação, tanto

(68)

permanecem em alta, mesmo com início da valorização do

câm-bio real. A economia atinge seu nível máximo de superempr~

go (Gráfico 7), havendo a partir daí queda do hiato do pr~

duto, face a redução de demanda, proveniente da perda de

saldo comercial, explicada pela valorização da taxa de

câm-bio real, além é claro, dos efeitos perversos sobre a ofer

ta provenientes do crescimento da taxa esperada de

infla-çao. Cumpre observar que nesta fase, mesmo com o produto em

queda, a inflação ainda é ascendente, o que se explica mais

uma vez, tendo em vista a relação de Phillips (Gráfico 8).

A taxa de inflação chega a seu máximo ~ passa

a se reduzir simultanemanete com o hiato do produto, tendo

em vista basicamente, a queda sucessiva do superávit

comer-cial. A elevação da taxa esperada da inflação, atua como um

freio

à

queda da inflação corrente (Gráfico 9). A satisfa

-ção da condi-ção de estabilidade, implica em que a taxa máxi

ma de inflação atingida seja inferior a ~ inicial TIO.

Quando a taxa corrente de inflação se torna mais

(69)

55.

valor, tornando-se decresc~nte a partir daí, por ser sup~

rior a taxa efetiva. Segue-se fase em que taxa corrente

e esperada de inflação, bem como o hiato do produto es

tão em declinio. A economia passa pelo pleno emprego com

taxa de inflação cadente, situação semelhante a inicial,

passando o processo descrito a repetir-se ciclicamente. Os

diagramas de fase, deste modo, sao caracterizados por esp~

rais, com a solução dos sistemas indicando que a taxa de

inflação efetiva e esperada, bem como o hiato do produto,

tendem, no longo prazo, para zero, a taxa real de juros

interna para a taxa nominal internacional e a taxa real

de câmbio para Dr ' - C . Algumas considerações de

natu-A

reza geral podem ser levantadas no que diz respeito ao pro

grama de estabilização proposto. Assim, a convergência ao

pleno emprego está adstrita a satisfação da condição de

estabilidade, o que não se sabe o quanto

é

compatível com

à

realidade; exige-se ainda a constância de parâmetros,

(70)

expectativas inflacionárias e da curva 15i desconsidera-se ainda a existência de choques de demanda e oferta.

Certa-~

mente, o mais importante e ressaltar .que nada indica que

a partir de um cenário de inflação elevada, a trajetória

proposta para eliminar a inflação e manter a estabilidade

do nível de emprego seja ótima, isto porque na melhor das

hipóteses, haverá muita deflação até que o produto retorne

ao nível de pleno emprego, atingindo-se o equilíbrio, fenô

meno que se agrava quando a economia segue os conturbados

caminhos do ciclo amortecido. A bem da verdade, se um pl~

no em que a desinflação pode ser muito gradual, h~vendo

acentuada apreciação do câmbio real implicando em

reces-sao, parece de difícil tolerância para a economia, que

nao se dirá a hipótese de convergência cíclica, "neste caso,

por" muito mais sérias razoes, a implementação do plano se

ria interrompida antes de atingida a desejada estabilidade

(71)

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II.3.7 - Dinâmica do Modelo: Gráficos

SI

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(77)

11'.4 - SEGUNDA VERSÃO DO MODELO

A segunda parte deste capítulo destina-se ao es

tudo da outra versao do modelo teórico, a saber, aquela

em que nao existe credibilidade no programa

anti-inflacio-nário do governo, passando a taxa esperada de desvaloriza

çao cambial a ser descrita da seguinte forma:

E e

=

TI + a - b

e

t e

A partir daí, tem-se:

h

=

C - D (r - TI )

+

AS

e

r

=

rI

+

Et e

h

=

C - D(r' + a) + (Db + A) (e + p' p)

h

=

-(Db

+

A)p

=

(Db + A )TI

l-a

11 • .4.1 - Equações do Sistema

(I) TI + aSTI

=

(l-a) [h + Sh] (sistema 1)

(I I) h

=

(Db + A

1 - a

Imagem

TABELA  2  - CONE  SUL:  MOEDA  E  INDICADORES  MACROECONOMICOS
Figura  1  - Desvalorização,  Inflação  e  Taxas  de  Juros

Referências

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