DOCUMENTAÇAO
DE SISTEMAS
COMPUTADORIZADOS
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SECRr: ! " ' ",-".,AR D~".~ c.-\,;I .
I .• r'"·•..•1,,..''''''\. ~ Em @ 'O~ / C(IO , ,- ,I'
_~_~:~~iic···k"l~=~··~···~·l
Banca examinadora
Prot. Orientador: Antonio Carlos M. Mattos
Prof. Norberto Torres
Este trabalho é especialment't?
dedicado a 11se e Roberto, meus
-I' t· ~ d i \
f.HnaLOSp.si.s , pn;?s'H;?n'_e~sVH1CIOS
l.re-t.amente de Deus, d€'~ quem é toda
honra, glória e poder pelos séculos
dD~3 Sf~CUJ.C'Js.
RENATO ERICH KLEIBER
DOCUMENTAÇAO
DE
SISTEMAS
COMPUTADORIZADOS
Dissertaç~o apresentada ao Curso de
Mes-trado em Administraç~o de Empresas da
EAESP/FGV, Area de Concentraç~o: PSI
(Produç~o e Sistemas de Informaç~o),
como requisito para obtenç~o de titulo
de Mestre em Administraç~o
Orientador: Prof. A. C. M. Mattos
Fundação Getulio Vargas
EscoLa de Adminisb'ação
de Empresas de S;lo Paulo Bihtiofl!'r..a
St<o Paulo
1990
1199000869
KLEIBER, Renato Erich.
!::.9!.!lPUt_<!d9..!:..~.3~~~s.Sg(o Pau1o , EAESF'/FGV ,
1990. 80 páginas. (Dissertaç.ode Msstrado
apresentada ao Curso de Mestrado em
Administraçg(o de Empresas da EAESP/FGV,
Area de Concentraçg(o: PSI - Produçg(o e
Sistemas de Informaç.o).
f:(~,ê.l-:,~,!Il0,:Tr-ata de uma investigaç.o, a nível
gerencial, sobre os tipos de docu~entaçao
usados na Ciincia da Informática para
documentar os sistemas computadorizados,
em seus diversos níveis. Nào é objetivo
deste trabalho ensinar uma técnica
especifica. Parte-se do pressuposto de que
o leitor já conheça as técnicas citadas.
Os comentários s.o orientados para dar uma
visg(o global do papel da documentaç.o de
sistemas na empresa.
E.~
l,ª,y.r:...C!§-=-çJ)_ª.Y_~,§. :Administraçg(o de Sistemas
Análise de Sistemas
Computador
Computaç ão
Documentaç.o de Sistemas
Engenharia de Sistemas
Engenharia de Software
Gerincia de Sistemas
Lnfor-rná tí.c a
Manual de Sistemas
Pn:Jgramaç~o
Sistemas de Informaç.o
So'ftw""re
Técnicas de Document.aç~o
I N D I C E
(3 E R A L
1 - I11d i c e (,3er-("3.1 ti _ ti It a ft Jt :t II C C ZI li ti n ZI 11'ri1:1a ri ri 1:1 11ZI a a a Ir a li a ti a ti 1
1 _. Int.rc)dl.tç~CJnAl:lflaal:lae:alJPQaAc""cAun"ltrrD'uRAcQlI:annaA 3
2 - O modelo de Comunicaç~o ...•..•....•.... 6
3 - Tipos de Documentaç~o ...••..•.••....••.•••.•. 11
4 - 1 - Informaç~o Preliminar ..•••..••..•.•••••..•• 17
6 - 3 - Documentaç~o de Manutenç~o ••.•...••.•....•• 20
7 ..- 1..1 -- lnformaç~o Publicit.kia .•....•.•...•... 21
8 - 1.2 - Descriç~o Funcional .•.•...•... 22
9 - .1.3 - Documentaç~o dos Detalhes Técnicos .•••... 24
9 - 2.1 ~ Documentaç~o de Refer@ncia do Usuário •••. 26
.10 - - Documentaç~o de Treinamento do Usuário ••. 30
1.1. .- - DC)CLlm~?l'1taç~oda OpE~raç2(o•...•.•.••••••.••
12 - 2.4 - Documentaç~o para Instalaç~o •••....•..•.• 35
13 - 3.1 - Documentaç~o do Sistema e da Programaç~o. 38
14 - -:!" .•.•,
••••~ 11 .1:•• - Docum~~ntaç;.,':(C)ele TE)stes ...••...••.••.•• 41
DISSERTAçAO DE MESTRADO EAESP/FGV
15 - 3.3 - Documentaç~o do Histórico ••.•••.•••.•.•.• 44
16 - Documentaç~o de Alteraç~es do Manual •.•..••..•. 45
11 - O Inicio das DocumentaçOes numa Metodologia de
Desenvolvimento de Sist.emas..••.••n n ••••• n ••• n. 46
11 - Ferramentas CASE para Documentar Sistemas .•••.. 56
11 - Bibliografia Comentada~ ...••....•.•••...•. 60
11 ... Ar. e>~o'* 11 ~ ti C ti: ti 11 11 rt D ti 11 lf a II Q G 11 ti P ti C ,. ti n 11 I; ti ti Jf li ti r. n 11 ti :z c ti rt:z 8C)
INTRODUÇAO
'A
documentaç~o de sistemas é uma atividade que temcrescido de importância. Desde o principio o Homem tem
procut-ê:l.doformê:\S de ar'maZE'~n<::\r
através das mais diversas formas, seja através da
mE~mória n atur-a L, ~:,;eja meios f.í.~;icos
(pinturas, letras, etc.).
Com a criaç~o dos sistemas de informaç~o, a
corre-ta documencorre-taç~o de seus softwares adquiriu importância
elevada, na medida em que esta aUX1~lava a
sobrevivên-cia (continuidade de uso) d~s softwares, quando n~o a
de'b;:?rminava"
A documentaçàü de software é a
«;:?).( t.f:·?y"n(Jsou
duas partes isoladas, quando, na realidade, as
necessi-objetivo da documentaçào nào é outro senào o de
comu-nicar informaç~es que interessam aos dois lados: o uso
eficiente do software.
DISSERTAçAO DE MESTRADO EAESP/FGV
pr-óprLo E~\/.i. 't.c3.nd(J
chantaguie seu gerente. As chantagens s~o as mais
variadas possíveis, tais como a solicitaçào de aumentos
pode corretamente efetuar as manutençbes no s1stemas.
Com o surgimento cada vez mais destacado dos PCs
na vida da empresa moderna, cresceu um outro problema
PASCAL, os responsáveis pela informática na empresa, em
geral, n~o se preocupam com documentaç~o de programa.
criando seus próprios bancos de dados e escrevendo
programas em linguagens de quarta geraç~o, ou comprando
dOCUffi€'!!nt.,Y:l.dEl:'
os novos computadores pessoais e a 0rganizaç~o at.ual do
Ou an do o u!..::;uár'Lo
transferido para outro departamento,
pedir demiss~c ou for mandado embora, toda essa
.í.nfDr(n<:.~,ç;3:o"in for'mc:'!l"f:,'st.al~t.'Ip€'!.',~didC:i..1
Com tudo isto n~o queremos afirmar que a empresa
está t<:-?ndo uma
corretamente feita nào é sinSnimo de falta de problemas
com sistemas de informaçào. Convém lembrar a Primeira
Lei do Fracasso, formulada por Wooldridge e London:
na melhor das hipót.eses, muito pouco será
conseguido." :2
.1 Uma bo a
encClntrad a em "f-ldm.1.n:i,strando Técnicas
E~3trutL\I~é,-'-das",d~? Edward YDURDON, 19BB, Editora
Campus, paginas 185-205
Wcm]. d r idgt-: L(
DISSERTAçAO DE MESTRADO EAESP/FGV
O MODELO BASICO DE' COMUNICAÇAO 3
QUEM .•.
DIZ O QUE .••
EM QUE CANAL ...
A QUEM ...
_._---+
._._+
F
E
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K
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_.__ .__._----+
COM QUE EFEITO
3 Para um aprofundamento maior sobre o tema,
consul-tar Ph.i 1ip Kot 1(;-'?r, "Admin istr<aç~o de Marketing:
Análise~ Planejamenttí (;-'? Controle", Editora f.)tlas,
lr;>f.H, volume I I I, c a pí t.u Lo 17 ("Deciseles de
EMITENTE: o remetente ou a fonte da mensagem
MENSAGEM: o con.i unto d~? signi f Lcadoss que est~o sendo
env Lado-s e/ou r!i?Cf.:?bidos pelo público
(n"~c::~?ptor)"
CANAIS e_: as manei r as pe 1. as qu a.í s as mensagens podem
ser 1c-?vadas ou transmi t.idê.1s ao público
(~-eceptor) •
RECEPTOR: o que recebe ou a quem se destina a mensagem.
FEEDBACK: realimentaç~o
Este modE~lo, j á mui to bem c orrhec ido, serv€~ para
nos si tuar"mos. Na maioria dos casos, como veremos, o
emi tente é fornecedor (pl~opriet.ár"iCl/ct-iaclcH"") do soft-·
A mensagem cClstuma ser um conhec.imento de como
usar o sc)·ftWé!ire. Os c:c:il1,,:d.E~,.",m sua maioric:~, s;~o C)S
livros
[!50tJre o sO·ftWê.1r!i?]pub Lí.c adoz por" (~ditcH"",:As, "helps on
line" e nu hí per t e xto 6. Também ac:l.icicme-·se ao canal, o
4- Lí.vr-et.os do t.arnanbo de um bolso de camisa, em
geral, em apresentaç~o sanfonac:la.
5 Pequenos resumos sobre det.erminada funç~o do
soft-ware, que podem ser exibidos no monitor quando uma
tec 1 a f.",spf:.~c:.ia1. for pl'"·E~ssionada (em get-é!d. a tec 1. a
F.1 ) •
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
fatores ta1s como a forma redacional, a
didática empregada~ o cuidado na diagramaç~o editorial,
e assim por diante. O receptor geralmente é
caracteri-zado pela pessoa do usuário final, mas que também pode
vir a ser um auditor de sistemas, e demais casos em que
se apresente(m) individuo(s) interessado(s) em usar ou
conhecer o software: O feedback é o item regulador da
qualidade da documentaç~o, pois pode mostrar se o
usuár-ic) está ua ando zcompr-ando !:.1 sO'ftwan?, sua
satis-faç~o, suas críticas, etc.
Sem muito esforço, notamos que a documentaçao é a
ponte entre fornecedores e usuários de produtos de
sof twr.:H-·<='.Se esta ponte se mostrar inadequada e
desmol~on<:.'\r, du a s parb~s pE.?rmanecem isolada!5.
Freqüentemente isto é causado por profissionais da
in formc.'.ttica (not~3damenb? ana l.ú;tas dl:?sú; temas). Eles
s~o excelentes no desenvolvimento do sistema, fase
criativa e desafiadora, na qual há todo uma motivaç~o
6 Pequenos resumos sobre determinada funç~o do
soft-ware, que podem ser exibidos no monitor, após uma
pesquisa, mediante a solicitaç~o por parte do
ope-radcH-, por meio de pa 1avras--chc.'tve~:;introcíuzidias
a1(7~ato r'ic:tmE,WIte.
pe~~sc)al em se 'fazer" "o mel hor programc."1do mundo".
Passada esta fase estimulante, chega o momento de
sacramentar o so'ftware, ou seja, é preciso preparar a
documentaç~o do usuário. É neste Lnstan t.e que mui tos
bons sistemas podem estar sendo sepultados.
pr-o f.í s s íone í s , em esta "'fase
monótona e desestimulante". A conseqü@ncia básica é uma
documentaç~o doente e inimiga do usuário, que logo se
v@ desmotivado a explorar mais e mais seu so'ftware, o
qual deveria ser, em última análise, a raz~o de ser de
todo so·f"twan:?
Para garantir a perfeita comunicaç~o entre os que
·faz(~mo so'ftwan:~ e os que CJ uaarn , mui tas empl~esas de
software têm dado uma grande ên'fase em trazer o
so'ftware para a realidade do dia a dia do usuário, por
meio de um r.lr()fis~~ionalde r-·E·daç~o.Além se sabet- a
linguagem e a rotina da área de sistemas, esta pessoa
deve principalmente saber ~xpressar-se na linguagem
natural do usuário, conhecer seus problemas diários e
levar, por meio do so'ftware, exemplos de como o sistema
pt")d€-?~3w·:.iJ..i<[:(·""lo.O alvo é tf:!'F"no usuc.'F"ioum aliado,
lE::vandoo softw':ln·",a set- urn S".uceSSD para C) qual foi
pn::)jetado.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
Em b·:wmos de da de~~tes
profissionais de citar.:í.amos os trabalhos
realizados:
a) pela Borland (no caso Paradox 3.0)~ onde há todo um
cuidado notório com a apresentaçâo e redaç~o de seus
manuais. Veja-se o manual que ensina o PPROG, onde o
t-'edator r'esponsável ensin'::i o uso do softwan'? com
bc"":i.senum es.';tudo de caso, o projeto de um sistema
gE:~renciê:\dor de
locadora.
bancos de dados de uma
b) e Micn:lsoft (Word 4·.0, PRO.1ECT e l'1fJ-CHART), onde
além dOf.:i já tradici(Jnais manuais do padrâo
r1ic rosoft, tE?mO~.5cursos auco+d i.dáticos rio próprio
PC, o,::: quais at.ravés de aulas prC)gt'-amada~; levam o
usuár Lo a uma v iagE?m para conhecer e)s recur-sos do
soft.ware. Est.á é sem dúvida a maneira mais agradável
dl-? 2q::)I~E?1ld~"?r-,poí.a o rI-?c!a "t<Jr- do s progl'-amas LEARI'.ls
varia de liç~o pare::I 1. iç~C) a árer] a~.lC)rd.::~(vendas,
pf:SSOé:d, mt~dicina, cDnff:?cçâcl de Lí.vr-o , pesquisa de
e assim por diante). Isto sem dúvida
aproxima em muit.o o software da prática diária dos
usuários.
TIPOS DE DOCUMENTAÇAO
Ao se ml:?ncionar "documentaç~o", Loqo nos v?m à
mente os tradicionais manuais de sistemas, bem
conheci-dos por diver·s.:.~sPE:'ss;cn-isligC":\dé~StI informf:\t.ic.!l,que
normalmente s~o muito procurados pelos usuários no
começo do use) do sC)'ftwane, mas.;que, com o acúmulo de
experi?ncia adquirida, logo passam a incomodar, vindo a
ocupar 1ugêH'-er:,pro po rc i.ona1men t.e cada vE'~zmaí.or-es nas
pr-ateleir-as (isto quando n~o ficam longos períodos
es-quecidos em alguma gaveta ou arquivo). Nas décadas de
60 e 70, estes manuais eram basicamente o sin8nimo de
documentaç~o~ o que, venhamos e convenhamos, n~o deixa
de ser coerente e até lógico para aquela época. O
pro-blema está em n~o se per"CE~b€;>rque pê,\raC":\n~'alidade a
década de 80 e de 90, em que vivemos, esta definiç~o é
Lnc omp l e t a , querido n~o insuficiente, porque assim
muitos softwares hoje negociados no mercado seriam
c:1.::ISSificaclos como 11se:,'mdoc umen t.aç~o", por' n~o
apre--sent.arem cleter-minadas pastas ou manuais. Como exemplo,
ant.ecipando o que mais adiant.e det.alharemos, existe uma
cat.egoria de doc:umentaç~o entregue ao usuário,
denomi-nada de manual de instalaç~o do software. Numa rápida
()bservaç~o nDE; aplic:a"t:ivof:;;,princip"dmente para os da
1in!-la IB!'1/F'C,notar-emos que o for-necedor- de sof twar&?
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
entrega seu produto acompanhado de um disquete chamado
"disco de in5L::\J.éH;;:~O"~ no qual f.mcontr'am05 um pro~'lr'ama
que realiza esta tarefa 7. Ao se rodar este programa,
todo serviço de instalaç~o é gerenciado pelo software,
b2~standD ao operador apena!5 seguir as instruçôes que
forem aparecendo no monitor, o que implicará em apenas
responder algumas perguntas para parametrizar o sistema
ou simplesmente trocar disquetes para o instalador
poder fazer sua tarefa. e
Com todo este avanço tecnológico, estariam o
manuaía caindo em desgraça? Ef~ pr'eciso antes de mais
nada verif.ícar quais pod~?riam sem as vantagens df.:'?se
possuir manuais na empt-'eSé\. Em vamos
7 Como exempl6 teríamos o SETUP.EXE do MS-CHART 3.0
da Microsoft, o CONFIG.EXE do MS-WORD 4.0 [em
por-Compuc en t er , pela
INSTALL.COM do LDTUS--l-'-2-3, dí ss+
tribuído no Brasil pela Datalógica, e outros
soft-8 Com isto n~o queremos anular aqueles típicos
anexos que v~o no final do manual do usuário, com
título~~ similan:?s a "InS'~t,,~I(~mdos~?u software .•'",
pois estes s~o a parte escrita da documentaç~o de
instalaç~o que vai ao usuário.
12 / 80
o
,'
alguns aI'"guman tos dos de-fensores dos
manuais, normalmente ligados à Organizaç~o
&
Métodos.I) Como ponto a favor, os manuais registram em papel
informaçôes, cujas páginas podem ser dispostas
ana1isadas5, faci1it.arido assim as tarefas de
reorganizaç~o dos sistemas, uma vez que constituem
uma importante b í.b Lí.oq r-a fLa técnica e, por't_anto,
fonte pesquisa. Afinal, por melhor que seja o
monitor de video, n~o podemos visualizar, com
facilidad!7? de leitura, vinte páginas
~;;.imulti:ineamente,o que poC"1f?r-ü,\ser feito com a
papelada toda numa mesa comprida. 9
11) Os manuais poderiam ser instrumentos visando o
sadio crescimento da organizaç~o. A empresa assume
uma amplitude tal que já n~o é possivel dar
instruçôes particulares para cada empregado ligado
à área de sistemas, devendo-se condensar cada
tarefa num manual.
/
9 Este alr-gumento mostl~ê\.::~pena~;qUE.'há momentos em
que a tela do moní tor n~o pode abri(;)ar todas as
in -fol'"maçÔes,Ic:mge de .í nva Iide"r o uso de "heI ps ori
1.ine" ou do hipf:?rtf:"?icto,que podem s(:?mimpl'"essosde
acordo com a necessidade.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
ITI) As tarefas operacionais, às vezes, t@m tantos
detalhes que é inevi t~\vel o aparecimento de sobre:? co. _:)'" C" poa sí.b í 1i.dades e
recursos do software. Ao invés de perder-se tempo
buscando explicaç~es individuais em diversas telas
ou pesqLtisas de '·1iperteN"to, ut.iliza··-se o rnanua l ,
onde est~o previstos todos 05 casos, podendo este
ser consultado pelo prÓprio empregado, afinal
IV) A ta xa dc:? I'"otc:~t.ividadf?de pesso.:.ü, às vezes~, é
tanta, em certas áreas de trabalhos ou épocas, que
tCjrnc."'Itorna impraticável o t n·?.in amf:"?nto exaustivo de cada novo funcionário que adentra a
geral do trabalho e orientá-lo no sentido de
pesquisal·-, no manual, as e)·(ceç~es qUE.'?por"ventura
sctr"jarn ,
V) Com o dinamismo do quotidiano na empresa, 05 menus
de "helps em lin(:?" t.er.L:imque constantemente SEU'"
acumulada pelo uso do so·ftt-'llat-e.Ist.o c:er"tamente
implicaria em constantes manutenç~es nos softwares
nada bar-at.::~se ~:.;impl(;?s.É: mui to ma.ís convenienb.~
\
e,dIc .1.ona"'·-5eurna 1'01.hc:t nova no fina 1. da sess~o
correspondente no manual. "Com i=~to o manual
cr€:>scejunt.o com a E'mpn?Sa."
Independente da forma eleita para realizar sua
que n::~t.er. tal~ segundo
Loma x 10, pod€:>mos tipific:ar as dc)cument.açeJes de
softwares em tr~s categorias principais~
1 - Informaç~o Preliminar
2 - Documentaç~o do Usuário
3 - Documentaç~o de Manutenç~o
Os objet.ivos centrais s~o importantes de notarmos,
('. \.
pois é a forma básica para se tipificar a documentaç~o
de softwares. Fundamentalmente, podemos ter dois alvos:
10 Lomax , J. D., "DocLtmentaç~o de Soft.ware"~ Editora
Cê.~mpus:;1977
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
1) User's manual: dirigido ao usuário do sistema (representado acima pelas categoria~:;; 1 e 2), "uset- ot"'ienb:",d manual".
2) Technical manual: dirigido ao técnico em computaç.o, dE?Sv.incul<:mdo o au t.or' do sistema de sua obra (representado acima pela categoria "machine tlriented rnanua L'",
Na seqüªncia deste trabalho, pretendemos detalhar as tt-'&s categor'ic:\s ac:Lma, para meI hor indi v idua 1.izar' cada c~'.\tf?g(Jria.
1 - INFORMAÇAO PRELIMINAR
Também conhecida como informaçao introdutória, ela
é nOlr-malmf,mteoferecida a L\(T'r cLí ent e f=m pc:-'?rspectiva,
quando este começa a pensar na possibilidade de
adquirir o software. Seus dois objetivos 5_0:
a) expor claramente o que o software irá fazer e
qual o equipamento que será necessário.
b) a t.t-ait- oss possiv€-?Ís cli.E:mtE~se encor'ajá--losê\
adquirir o software.
A
documentaç_o preliminar é composta dos seguintesdocumL=,mtos:
1 - Informaç~o Publicitária
2 Descriç~o Funcional
3 - Resumo dos Detalhes Técnicos
Na ordem em que se apresentam acima é que costumam
ser apresentados ao cIientl7?, consti t.u Lrrdo+ se ~ por
e:o(cE)l't?ncia,o material de divl.lJ.gaç~c)cios v€mdedores.
Mais adiante, detalharemos seus conteúdos.
DISSERTAçAO DE MESTRADO EAESP/FGV
2 - DOCUMENTAÇAO DO USUARIO
Esta é, com certeza, a documentaç~o mais Lmpcir+
tante a ser considerada sob o ponto de vista do
admi-ní str-ador- da área d€~! proc€,!s!!:;cHTlentode dados que está
adquirindo um software de terceiros.
Antes de set- poss Lve I a u tíLí zaçào do f.~oftware,
tr~s etapas devem ser cumpridas. Em primeiro lugar, o
usuário PI'''€:'c:isa saber como usar o software. Neste
caso, pode ser necess,lr- io um treinamf.m to forma 1a Em
uma segunda etapa, a equipe de operaç~o da in5talaç~0
do computador €~mque o software seré utLl I zacío , deve
saber como operar o software. E, por fim, o software
deve ser instalado. A documentaç~o do usuário deve ser
projetada para ajudá-lo nessas etapas, n~o sÓ durante a
instal<:'''Içgco, como também post€H"iormente, c orno fonte de
'
..' \,
<;:
YI
S~o quatro 05 documentos do usuário:
1 - de Refer@ncia
2 - de Treinamento do Usuário
3 - da Operaç~o
4 - para Instalaç~o
Mais tarde detalharemos seus conteúdos.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
3 - DOCUMENTAÇAO DE MANUTENçAO
A document.aç~o de manLlt.enç~o geralmente fica em
poder do fornecedor e é utilizada internamente.
sid~?ra-'se manutenç~c:) também a corTeç~o de el~ros como
modificaç~es feitas para melhorar o software.
S~o quatro os documentos de manutenç~o:
1 - Documentaç~o do Sistema e da Programaç~o
2 - Documentaç~o de Testes
3 - Documentaç~o do Histórico
4 - Documentaç~o de Alteraçôes de Manuais
Mais tarde detalharemos seus conteúdos.
20 / 80
r.
1.1 - INFORMAÇAO PUBLICITARIA
A publicitária é a
documentaç~o que um cliente em perspectiva irá receber,
logo ela deverá descrever a finalidade do software de
for'ma f.:::\ciJ.ment.ecompr'eE.>nsíveJ..Pode ser' um catáloçjo
ilustrado com as características do software.
CONTEUDO:
1 - Nome do software.
2 Dest:ri(;~(j dos objetivos do soft~"at-·e e das OÇ)çô~::s
disspon Ivei~,;;, vantagens para o
Pode ser vant.ajosa a inclus~o de
palavras-chaves selecionadas para facilitar as
pt.~squisas.
3 - Descriç~o geral do hardware, onde o software será
processado e de quaisquer outros pré-requisit.os.
4 - Relaç~o das áreas de aplicaç~o.
5 - Custo do software (opcional).
6 Contato para maiores (ou mais recentes)
infor-maçôes e para maiores consultas referentes à
at.ua-lidade das informaçôes.
7 - Data da publicaç~o.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
1.2 - DESCRIÇAO FUNCIONAL
A descriç~o funcional oferece mais detalhes sobre
as funç~es do software ao usuário em perspectiva que,
depois de ler a Informaç~o Publicitária, deseja saber
mais a respeito do software, antes de tomar a decis~o
de adquiri-lo.
CONTEUDOg
1 - Nome do software.
2 Os objetivos do software.
3 - Pré-requisitos para o seu uso.
4 - Descriç~o esquematizada, identificando as funç~es
mais importantes e os recursos disponíveis,
indi-cando se s~o padronizadas ou opcionais.
5 Para cada funç~o~
a) entrada requerida (em termos bem gerais);
b) saída fc)rnec:ida pe 1o ssoftwarE' (em termos bem
g(:?rai~:5);
c) descriç~o de quaisquer regras de processamento
significativas;
d ) 1is;t~" de manuais; e out.ras dCICumen t.açbE?S
disponíveis.
6 - Contato para consult.as.
7 - Data da publicaç~o.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
1u3 - RESUMO DOS DETALHES TÉCNICOS
o
Resumo dos Detalhes Técnicos deve fornecer maisdl:-'?ta1hes que ~) Informa(;~(J F'ublLcitár ia, ê\ respei to do
hardware, dos requisitos para o software, dos custos e
tempos para processamento.
COI\ITEUDO:
1 Nome do software.
2 Os objetivos do software.
:::;;Os; pn)cessador'e~~ rios quais o software foi utí,«
lizado e aqueles nos quais também poderá vir a ser
usado.
4 Requisitos de memÓria.
c::
~I Equipamen tO~5 utilizados no
desenvolvimento do software.
6 - Todo equipamento (hardware) adicional necessário.
7 Modalidade de processamento (se for iterativo, as
necessidades de terminais e de equipamentos de
comunicaç~o devem ser estabelecidos).
8 - Arquivos mestres necessários (quantidade, tamanho
e meio de armazenagem).
de tF"ê?balho nl:-1cessár-iDS (quantidade,
tamanhD e meiD de armazenagem).
10 - Sistemas Dperacionais, com os quais o sDftware foi projetado para funcionar.
11 _..Linguaç~em(ns;), cClmpiladClr(es) 1:1outros .itens d(= software necessários.
12 - Ati v idadl::s p~.:u~aa rf.?cupr~ré7lçâDelo pn3Cessamen to e
dos dados, em caSD de defeito (em termos gerais).
13 - Controles para o processamento.
14 Proteçâo e segurança dos dados (em termos gerais).
15 Tt':?mposde uma amoat ra prc::Jcessada E~m uma conf igu--raç~o especifica.
16 ._.Custo e c:ondiçe1(7)s~el€'.:'vr~nda de todas e\S c ori f Lqu+
raçBes disponíveis do software.
17 .- Supo".·tt~e manutf.mçâo fornf.;)cidc:lsdentro do prf.?ço--· b,ase.
18 - Disponibilidade e custos de cursos de treinamento (se existirem), com detalhes sobre o conteúdo.
19 - Contato para consulta.
20 Data da publicaçâo.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
2.1 - DOCUMENTAÇAO DE REFERENCIA DO USUARIO
Esta é, sem dúvida, a prí.ncLp.aI dCJc:um\;;mtaç~o,em
rela(,;~o ao u sau.árLo f í n a l nEla d€NE' contet- todas as
in'forma(;b€~s nf2C€Õ'ssári,,:tspar'a qUE:' todos os r'tr.?cursot".iE'
opÇelE~S pOSSêH!1 SE?r utí 1iza do s , Todas as posssí bi.lid'::-ides
de entrada e saida (inclusive a(s) mensagem(ns) de
erro(s», com exemplos, também devem constat- cessa
documentaç~o. O manual deve chegar às m~os do usuário o
mais cedo possível e, de prefer?ncid, até antes mesmo
do ~:;oi:twar"E?
Com c intuito de apoiar- m~is usuário, garantido a
p o hipertexto, os quais complementam o manual de
s2rem extremamente ricos em explic:aç~es, como é o caso
::~• [J ;'
En tret.i-::tnt:.CJ;1
hipertexto. Seu funcionamento se baseia em pequenos
resumos sobre determinada funç~o do software, que podem
ser exibidos no monitor, apOs uma pesquisa, mediante a
por parte do operador, por meio de
palavras-chaves introduzidas aleatoriamente.
Na
realidade a documentaç~o de referincia é um disco que
contém o material de pesquisa do hipertexto.
CONTEUDO:
1 - Nome do software e refer@ncia da vers~o.
2 Indice.
3 - Informaç~o introdutória:
a) descriç~o;
b) problemas que o software pode resolver;
c) métodos de soluç~o adotados;
d) descriç~o do sistema, quanto aos programas~
componentes e módulos;
e) requisitos de hardware;
f) requisitos de software (inclusive sistema
operacional);
g) métodos de acesso;
h) rotinas de segurança e técnicas utilizadas.
4 - Relacionamento entre os problemas resolvidos e
seus componentes.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
5 - Os componentes do sistema. Para cada um deve ser
descrito em detalhe~
a) problema(s) que o componente ajuda a resolver;
b) informaçâo de entrada~
I) qual entrada é n~cessária
T '1' v J••t, }
UI) meio
c) processamento
I) efeitos normais esperados;
I!) efeitos colaterais;
111) erros que podem ser detectados~ suas
mensagens saída resultantes impressa (ou
E?;.::i.bidi:."t E?fl1 mon.it.cll''')e como COf"f"iqir-o
E~r"r'o ;
IV) proteçâo e segurança dos dados.
I) 'formato II) m~~iC)
III) E~;.:at.icjâo
1\/)OPÇbE:'S
e) E~>~t:-?(nplr.js p: ....át í.c oe qu e Ln c Lu am an)ost.r'as; ele
7 - Informaçbes Adminitrativas:
a) contatos para consulta;
b) procedimentos para atualizar a documentaç~o (e
conseqüentemente o software);
c) prc)cE·dimEmto~:; pc:lra n::~latê!U'-E?t"TOS na documen··..
ta(;â!o;
d) procedimentos para informar sobre erros no
softwane;;
e) refer~ncia da possível Documentaç~o de
Treina-mento do Usuário;
f )t"€d:erênc::ic:\da poss.í.vEdo Documen t.aç:~(c)d("-f.
Ope:·ra-g) Dat.a da última publicaçâ!o;
h) 131o~mé.~rio;
i) Indice remissivo.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
2.2 - DOCUMENTAÇAO DE TREINAMENTO DO USUARIO
Esta documentaç~o por objetivo ajudar
usuário a usar o software o mais rapidamente possivel.
A tend@ncia atual é que o manual deixe de ser escrito.
Em seu lugar t@m sido confeccionados cursos
auto-didt.üicCJS no próp r'io PC, os qtiai.s a t.r-avésde au 1as
programadas levam o usuário a conhecer os recursos
básicos do soft.ware. ~ sem dúvida a maneira mais
agl'-iad<.~velde apn:.mder. C<:)lyfonn~?l??mpágina pessacía , o
ideal seria que o profissional redator dos programas de
treinamentos mudasse, de liç~o para liç~o, a área
aborda (vendas, pessoal, medicina, confecç~o de livro,
pE':squilsadf.:?",ibope"f!~ass;,impor' dí.ant.e).
CClNTEllDO:
As mesmas áreas cobertas pela Documentaç.o de
Refer~ncia do Usuário devem constar na Documentaç~o (ou
proÇJr-é:Hni..q)dt? Tn-:?inamf.?f1te). C,;:~da c ompon ent e do sof twsrc:-:
dF.:VE~ ser- i Lu s tr-ado sE'parac:lamr::>ntf2, in a c iando pe 3.o mais
simp 3.(~s. O ide,r.\1 é que é:~ Doc:umentaç~o de Tr-e í.n arnanto
apresente apenas casos simples, deixando as exp3.icaç~es
mais c omp Lex a s para a Documentc.iç~o d€:? Refel~~ncia do
Usuário. O conceito básico deve ser aumentar os
cc)nhecimentos~
-fundamentais.
bC:'<.sicos a conceitos
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
2.3 - DOCUMENTAÇAO -DEOPERAÇAO
Esta doc umentaç ão deve aprE.'sentcu-as i lustr':'içôe~:;
necessárias para a operaç~o normal do software em uma
conf.igur.:.•.ç~() (,~SpE'Cl.fica • Também deve abot-dar a
trans--criç~o dos dados de entrada para meios legíveis para o
sistema, caso tal transcriç~o se faça necessária.
CONTEUDO:
1 - Nome do software e refer~ncia da vers~o.
2 - Informaç~o introdutória:
a) detalhes resumidos sobre a aplicaç~o;
b) sumário dos procedimentos.
3 - Requisitos para cada uma das opçôes:
a) requisitos do computador:
I) tamanho da memóric:' (mínima e
ac:onse--lhável);
II) pet-iféricos;
b) requisitos do software:
.1) sistema operacional;
c) para cada um dos arquivos usados:
I) objetivo;
Ir) meio;
I I I) t.aman ho •
4 - Dados de entrada:
a) formulário original;
b ) meio df2 leitt.tr"apelo cc){nputc:~dor(f2>:emplos de
meio e formatos);
c) instruç~o para planilhamento;
d) requisito para os lotes;
e) requisitos para a segurança dos dados.
~ ._-Saída:
a) meio e for-mato repetidos conf or-rne a~~
necessi-dades.
6 - Procedimentos para a operaç~o:
a) inter-relacionamento dos programas;
b) carga dos programas;
c) alocaç~o de dispositivos;
d) processamento dos programas;
e) comandos do sistema;
aç~es requeridas);
g) condiç~es de erros no sistema (mensagens e
aç~es requeridas);
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
7 - Informaç~es Adminitrativas~
a) contatos para consultas e maiores informaç~es;
b) procedimentos para atualizar a documentaç~o;
c) procedimentos para relatar erros na
documen-d) procedimentos para informar sobre erros no
software;
e) referência da possivel Documentaç~o de
Referên-cia do Usuário;
f) data da última publicaç~o;
g) glossário;
h) indice.
2.4 - DOCUMENTAÇAO DE INSTALAÇAO
Esta documentaç~o para Instalaç~o é usada quando o
so'ftt",al~eé colocado no sistema do c ompu tador- e deve espec.i ficar', em d€'",talhe, é:\SaçÍ';;esnec:es~5ár'.iaspal'-a a
sua implantaç~o. A tend~nc:.ia atual é que o manual em si deixe de ser escrito. Numa rápida observaç~o nos
apLí c stLvoss , principalmentf:? pc:u"a05 d,,,, linha IBM/PC, notaremos que o fornec:edor de software entrega seu
pr-oduto a cornpan h.arfo df:'~um di!:5qw?tE~ charnacío "disco de
no qual encont:r-.:\mos um programa que
rf:?al.L::aesta té:\I'''e'fa.Ao SE~ rt.::ldareste progl""ama, todo
serviço de instalaç~o é gerenciado pelo software, ba stancío ao Dper"ad(Jr" apenas sf:?guil'''as instruçi':le~~que
forem aparecendo no monitor, o que implicará em apenas
responder algumas perguntas para parametrizar o sistema
ou simplesmente trocar disquetes para o instalador
poder fazer sua tarefa. Como E.'xemplo tf:'~riamos o
SETUP.EXE dD MS-CHART 3.0 da Microsoft, o CONFIG.EXE do
MS-WORD 4.0 [em portugu~s], distribuido no Brasil pela
Compucenter e o INSTALL.COM do LOTUS-1-2-3, vers~o 2.0,
distribuído no Brasil pela Datalógica.
Com isto n~o queremos esquec:er 05 tipicos anexos
que v~';(orio final dos martuaí ss do usuÉ\r"io, com titulos
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
similares~:l "In:~talando seu software ..'", po.is estes s~C.)
a parte escrita da documentaç~o de instalaç~o que vai
ao l.lsl.lál~Io , ind acando os pas~::;osa ~:;en=mseguidcJs p.:.u"a
rodar o programa instalador.
o
programa instalador é sem dúvida a maneira maisprática de se instalar um software~ mas temos que
reconhecer que nem todos os ambientes de computadores
permitem este processo. Alguns programas, devido à sua
própria natureza (linguagem ou aplicaç~o) necessitam de
uma instalaç~o "aF·tesclnal", not-m,,:\lmE~ntesupet-visionadi:\
por um especialista do fornecedor do software.
CONTEUDD::
1 - Nome do software e referªncia da vers~o.
2 H~?quisitos~
a) tipo de computador;
b) sistema operacional;
c) outros softwares necessários;
d) hardware necessário para a implantaç~o;
e) material fornecido para implantaç~o.
3 Procedimentos:
a) passo a passo,
b) arquivos e/ou biblioteca a serem criados;
c) diretivas de controle para a execuç~o do
serviço ou outras instruç~es para o computador;
d) saidas que devem ser produzidas,
para a Document.aç~o dos test.es
necessários para o processamento, inclusive
re-sultados;
4 - Informaçbes Adminitrativas:
a ) cont at.osspal~i~o caso df.?sur-girem problemas 1:-"1
para vet-ifi.car's€:?as~ informo":'tç~esainda est~(j
atualizadas;
b) procedimentos para relatar os erros encontrados
na documentaç~o;
c) refer~ncia da possivel Documentaç~o de Testes;
d) data da última publicaç~o;
e) glo~3sár-io;
f) incHce.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
3.1 - DOCUMENTAÇAO DO
SISTEMA
E
DA PROGRAMAÇAOEsta é a documentaç~o que traz as informaç~es mais imp()t-tantes e deve tot-nc":\r"apto seu (s) n~spon~;éve 1 (is)
de responder a todas as consultas sobre a performance
operacional do software.
CONTEUDO:
1 - Nome do software
2 Vf.?I"'S~O do soft.ware à qual a doc:umentaç~o ~"?m
quest~o se refere.
3 Informaçôes de experi~ncias de todo o sist.ema.
4 ESPf?ci f icaçôe!:-~estruturadas dos pf"(:JCE.'dimentosdo
st:rftwan?, corneç ando por" uma vi~:;~CJgE·t-al do sis ....·
tema, seguida por informaçOes cada vez mais
minu-5 -" Es.pecific:aç~o elas estn.ttur·,,,,,sde dc:~dos ado tad a s , cont.encío dEd:a1l1e~;;~:;otJreos é:u"'quivos, registl'''0!5e
itens de entrada, armazenamento e saidas
estrutu-radas dos dados, Lnc lusíve com "laY-"Dut" dos gabaritos para impressora DU saídas pDr telas.
6 - Fluxo do processamento dos programas, mostrando o
inter-relacionamento dos programas e dos arquivos
de dados.
7 - Doc:umEmtaç::i(o.í nd íví du a l de cada pr-oqrema do
sis-t€.-?m<:l":
a) sumário do programa;
b) lógica do programa;
c) quadr-o da €;.>s;t.rutUl"-ado pr"ograma, moat.rando C)
relacionamento dos módulos (exemplo~ DHF -
Dia-grama Hierárquico de Funçôes)
d) resumo lógico de cada módulo;
e) definiç::i(o de dados contidos pele) proçjrama
(tabelas!. etc::.);
f) listagens das codific:açôes dos programas-fontes
e, se necessário, dos programas-objeto~
g) tabelas de tempo (para programas em tempo real
e massa de dados especificas);
o pr"OC(?SSD de forma
narrativa ou, preferencialmente, de recursos de
metalinguagem, tais como~
I) gráfico/árvDre de decisôes;
11) tabela de decis~es;
IrI) linguagem estrutura (ingl~s/portugu~s);
IV) pseudoc:ódigo;
V) HIPO detalhado;
VI) diagrama de Nassi-Schdeinerman;
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
8 - Consideraçôes sobre a op~raç~o.
9 - Condiçôes de erro.
10 - Informaçôes Adminitrativas:
a) Contatos para consultas;
b) P,r'ocedimen tos para a atual izaç~o da
documen--taç<3:O;
c) Procedimentos para relatar os erros constatados
na documentaç<3:o;
d) Refer@ncia da possivel Documentaç~o de
Referin-c La do Usuário;
d ) Refet-incia d~::\possível Documentaç~rj d(~
Opera--f) Data da última publicaç~o;
g) Glc)ssário;
h) Indice.
3.2 - DOCUMENTAÇAO DE TESTES
A documentaç~o de testes deve conter os dados
usa-dos para testar o software em todos os seus aspectos~
apf:.,>sc:u-c.1€7.' r'aram€:mte sc~~rpos~5ível testá--lo para cada
c ornb í.o aç ào de ciI"cuns;tâincias pos.sívf":!is.Esta
documen--taç~o também deve conter os resultados a serem obtidos,
quando da utilizaç~o destes mesmos dados de teste.
Ger.::dmE?nteesta docurnent ac ão ser'á us~ada apenas para a
rnanutenç~o POt- ps rte do fornecedor (ou €~quipe in t€.~rna
de desenvolvimento de sistemas da organizaç~o).
CONTEUDO:
.1- Nome do software
2 Vers~cJ do soft.~""a,...·e .à qu e I a dOCLlmentaçg(o (:am
quest~o se refere.
3 Explicaçbes gerais sobre o método usado para
rea-l.izar o teste.
4 - Listagem e explicaç~o de cada teste:
a) dados [de entrada] para o teste:
I) dados do arquivo-mestre e procedimentos
da preparaç~o para o teste;
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
11) dados de outros ar"quivos e procedim~~ntos
UI) ent.rada de dados por meio manual
(tecladD) .
IV)
refer~ncia - inclusive de oncle est~oacima citados
(disquete, fita, etc.).
b) resultados obtidos (esperados) pelo teste:
I) arquivos-mestre;
11) outros arquivos;
(inclusivf:~ 1is'l:agens
gabaritos de telas de salda).
10 - Informaçbes Adminitrativas:
a) Contatos para consultas;
b) F'1~ocedimer-rtos para a a tua Iizaçào da docurneri-:
c) Refer~r-rcia da Documentaç~o de Sistema e da
d) Data da última publicaç~o;
e) Irrd í.ce ,
11 Not ar a t'jmiss~oproposi t.al da palavra "possivel",
uma vez que partimos do pressuposto que a
Documen-(talvez n~o da forma completa corno defendida nest.e
trabalho, mas pelo menos uma parte minima)~ sen~o
n~o há sequer sentido em fornecer uma Documentaç~o
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
3.3 - DOCUMENTAÇAO DO HISTORICO
A documentaç~o do histórico mostra porque o
soft-ware foi desenvolvido deste modo~ o que foi previsto
tendo em vista futuros acréscimos ao sistema e quais os
acréscimos que n~o foram aceitos e porque.
CONTEUDO:
1 Nome do software
2 - Antecedentes e documentaç~o histórica.
3 - Aperfeiçoamentos rejeitados e as razOes pelas
quais foram rejeitados.
4 - Informaç~es obsoletas de outros conjuntos de
docu-mentaç~o.
5 - Procedimentos para a atualizaç~o das informaçOes
do Histórico.
6 - Data da última publicaç~o.
7 - Indice.
DOCUMENTAÇAO DE ALTERAÇOES DO MANUAL
As alteraç~es feitas em um determinado manual
de-vem ser- enviadas par-a todos os Lt!~uár-ios1'-egistrad(Js
neste manual. Seus nomes e endereços devem ser
regis-trados na Documentaçao de Alteraç~es do Manual.
CONTEUDO:
1 - Para cada tipo de manual editado, as seguintes
in-formaç~es devem ser registradas:
a) nome, cargo e endereço do usuário;
b) quantidade de manuais;
c) Versao do software, ou indicaç~o de que o
soft-ware nao foi fornecido a este usuário;
d) Data da última publicaçao.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
O INICIO DAS DOCUMENTAÇOES NUMA METODOLOGIA DE DENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
o
trabalho de desenvolvimento de um sistema podeser dividido em parte distintas, independem te do
equipamento, da empresa usuária ou da aplicaç~o, embora
essa divis~o dependa, parcialmente, do objetivo, da
complexidade e do tamanho do sistema.
S~o as seguintes as pat-tE's em que o cí c lo de
desenvolvimento pode ser dividido:
- Definiç~o do Projeto
- Definiç~o dos Requisitos Básicos
- Desenvolvimento
.- Implantaç~o
Cada uma dê:\!:.':;part:f.~sac ima e denominada 'fase, aE;
quais pa!:"Ssamosa detalhar- adiante. NOSf50 pr-oposí tc é
pl~opor apeneIs o i.n.iciodos proc esssos de doc umerrtaç ão
dentro da seqü~ncia cronológica abaixo apresentada.
Partimos do pressuposto que o sistema está sendo
desenvolvido internamente à empresa.
DESCRIÇAO DAS FASES 12
100 DEFINIÇAO DO PROJETO
1.10 Avaliaç~o preliminar 13
111 Estude preliminar
112 Definiç~o e abrang@ncia dos objetivos
113 Obtenç~o de garantia de envolvimento e
apoio do usuário
120 Estudo do Projeto
121 Organizaç~o e administraç~o
122 Elaboraç~o do programa de trabalho
123 Organizaç~o da equipe
124 Treinamento da equipe
199 Ponto de Revis~o
.1.2 Para LIma mel1-10r discuss~o das fases do
des(~,?nvolvimentode I_Im sistema, consultar- "Ger''ênc:ia
de Projetos de Sistemas"; por A. A. Fernandes
&
J.L. C. Kugler, Editora LTC, 1989, páginas 22 - 53.
1::::; Iri Lc í.o da "Doc::umentaç~odo I-H~;tóric:o"
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
300 DEFINIÇAO DOS REQUISITOSBASICOS
:3.10 Esboço das Funç~es do Sistema 14
31.1 Exame das funç~es do sistema atual
a) Obtenç~o e exame da documentaç~o
do sistema atual
b) Identificaçâo dos fluxos de
da-dos do sistema atual
c) Exame da operaç~o do sistema
~:;1,t.u aI
d) Entrevista com atuais usuários
e) Identificaç~o das interfaces do
sis·tema atual
312 Definiç~o do dominio do problema
313 Identificaç~o dos usuários em potencial
314 Identificaç~o das fontes de dados
315 Definiç~o dos requisitos dos documentos
a) Estudo dos documentos de entrada
f!~sa:í.da
b) Restriç~es/requisitos
relaciona-dos com o manuseio dos
documen-tos
14 Mesmo que 0:1 gnJSSCl modo, a n.i.velde dívu Lqaç ão
.intt~rn~J.,podemos ter o .ini c:Lo da tiDocurneritaç~o da
Descrir;~c:)Furic ín a Iti
c) Auditoria/procedimentos legais
d) Segurança/confiabilidade dos
dOCUmE?ntos
e) Impactos na infra-estrutura
tc:?c:n()1ógLca
320 Avaliaç~o de Recursos Tecnológicos
321 Definiç~o de Parâmetros para o
1unciona-mento do sistema
322 Definiç~o de critérios operacionais
(infra-estrutura tecnológica)
323 Definiç~o de critérios para seleç~o e
aquisiç~o de tecnologia
,:I) Har'dwan?
b ) Softwan·?
c) Telecomunicaç~es
d) Interface com outros
equipamen-tos elou redes de computadores
324 Verificaç~o dos impactos e
inconsistên-cia com a atual arquitetura de sistemas
da olr'ganizaç7:{o
325 Produç~o de recomendaçôes e
c:onsidera-ç~es sobre possível mudança na
arquite-tura de sistema e impacto no plano
es-tratégico de informática
15 Ln Lcí.o da "DCJcLtmentaç~odOE:; Detalhes Técnico~;"
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
326 Elaboraç~o das especificaç~es de
aquisiçâo
327 Recebimento das propostas de
forneci-mento
328 Avaliaçâo das propostas
329 Negociaçâo do contrato
330 Planejamento do Desenvolvimento
331 Detalhamento das atividades de
desen-volvimento
332 Avaliaçâo das qualificaç~es técnicas da
equipe
333 Elaboraçâo de cronogramas de
desenvolvi-mento
340 Análise de Viabilidade EconSmica
341 Estimitiva dos custos de desenvolvimento
e implantaçâo do sistema proposto
342 Estimativa do custo do sistema proposto
343 Estimativa do valor dos beneficios
cau-sados pelo sistema proposto
344 Avaliaçâo de impactos nâo quantitativos
345 Estimativa da relaçâo custo/beneficio do
sistema proposto
350 Revisâo e Aprovaçâo
351 Apresentaçâo e apreciaçâo geral do
pro-Jeto
399 Ponto de Revisâo
50 !80
t
500 DESENVOLVIMENTO
510 Organizaç~o e Administraçâo
511 Organizaç~o do projeto
512 Definiç~o técnica e métodos de trabalho
513 Definiç~o da linguagem de programaçâo a
514 Definiçâo das ferramentas de apoio a
serem empregadas
515 Detalhamento do programa de trabalho
516 Treinamento da equipe em técnicas e/ou
ferramentas especificas
Projetos Lógicos 16
521 Projeto conceitual da base de dados
522 Projetos das transaçbes (operaçbes sobre
a base de dados)
523 Projeto de documentos de entrada e de
524 Definiçâo dos algoritmos e estrutura
para tratamento dos dados
525 Desenvolvimento de protótipo para
validaç~o da visâo do usuário
526 Avaliaç~o do protótipo
16 Início d<::i"Documentaçâo do Sist.ema" (r"efen::mt.eti
definiçào da base de dados)
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
527 Definiç~o dos critérios de aceitaç~o do
teste integrado de sistema pelo usuários
529 Revis~o e Aprovaç~o do Projeto Lógico
530 Projeto Fisico
531 Revis~o do projeto lógico da base de
da-532 Normali2aç~0 da base de dados
533 Determinaç~o dos métodos de acesso a
534 Definiç~o detalhada dos sub-esquemas,
arquivos e registros
535 Atualizaç~o nas descriçôes no dicionário
de dados
536 Identificaç~o das redundâncias com base
nas descriçôes do dicionário de dados
537 Definiçâo dos procedimentos de segurança
e recuperaç~o da base de dados
538 Especificaçâo da rede de
teleprocessa-mento
539 Definiç~o dos programas
]'.c.... 1.~::~_~ve.1..S
541 Definiç~o das rotinas de iteraç~o com
softwa~es gerenciadores de banco e dados
542 Codificaç~o de programas e rotinas 17
Documentaç~o de programas e rotinas 16
Criaç~o de arquivos para testes
545 Teste e aprovaç~o individual de
progra-546 Teste integrado do sistema
599 Ponto de Revis~o
700 IMPLANTAÇAO
20 21
711 Revis~o dos requisitos para instalaç~o
712 Encomenda de insumos e equipamentos
713 Preparo de instruç6es e procedimento
714 Identificaç~o das necessidades para
con-vers~o de dados e procedimentos
:J..7 In i.c:.loda IiDoc:u.mf:.~nt.d';;:~O dt·,:, RE:.,f(7~r"~~nc:.i.<::\ do Us;uÉ.!I"·:i.oII
In:Lcic) do e d€~,
atuar sobre a base de dados)
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
715 Gerar check-list par~os procedimentos
716 Treinamento do pessoal de operaç~o
--'<7I .l.. I Planejamento do teste piloto
718 Definiç~o das responsabili~ades
rela-cionadas com o teste piloto e instalaçào
"710
I .1.. '} Ponto de Revisào
720 Teste Piloto
721 Preparo dos locais de instalaç~o de
(,~qu.i.pamen tDS
722 Recebimento e inspecç~o de insumos e
723 Execuç~o do teste piloto
724 Avaliaçào e correç~o de prDblemas
729 Ponto de Revisào
730 Instalaç~o
731 Transferência dos programas e rotinas
para as bibliotecas de produç~o
732 Execuç~o do primeiro ciclo completo do
sistema sob condiç~es reais
733 Acompanhamento do sistema
734 Compilaç~o de recomendaç~es para
aperfeiçoamento do sistema em fases
futuras
735 Preparaç~o de relatório final
736 Desativaç~o do sistema anterior
737 Liberaçâo da equipe
740 Acompanhamento e Auditoria
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
FERRAMENTAS CASE PARA DOCUMENTAR SISTEMAS
[) f.;urgiment.o de C{-iSE's :z:z vem mudar"
substancialmente a c~rtef.~ana1
desenvolver sist.emas ainda hoje utilizada pela maioria
das organizaçôes no Brasil.
Definindo um CASE, o professor Ysmar Viana afirma
f:5istf.:?mas,tais como análise e~-;truturada, tnodf?laqem df.:?
projet.o es"t:rutur"ado ou de de
software, com ferramentas de software que dâo suporte
22 Computer Aided Software Engineering,
sotware voltado para o apoio ao processo de
desenvolviment.o de sistemas.
Cit.ado por A. A. Fernandes SI, J. L. KLt<J 1er,
CASE: pr-opí c í.am os Sf?gL.lintes bE'nefícIose
a) tornar prático o uso das técnicas estruturadas;
b) melhorar a qualidade do software desenvolvido;
c) facilitar a adoç~o da prototipaç~o;
d) simplificar o processo de mahutenç~o dos softwares;
e) acelerar o processo de desenvolvimento;
f) permitir o desenvolvimento incrementaI do software;
g) reutilizar os componentes do software.
Quanto às funç~es típicas desempenhadas por estas
ferramentas, citamos:
I) Diagramaç~o: elaboraç~o de modelos de Entida-'
de-Relacionamento, de
Fluxos de Dados, Diagramas
Hieráqui-coa de mÓdulos, Projeto Estruturado,
etc.
II) f'~'rotDtipa(;~o~atravé~:; de especificaç~o rápida dE:~
telas e relatórios.
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III) Manutençâo do BD~ o Banco de Dados do projeto está
centralizado num Dicionário de
Dados ónico, o qual contém as
estruturas de dados, os
proces-sos e os fluxos de dados.
IV) Verificaç~o de Erros: confer~ncia de erros de
sin-taxe, diagramas
inconsis-tentes ou incompletos, etc.
V) Geraç~o de Código: geraç~o total ou parcial dos
códigos, a partir das
especifi-VI) Documentaç~o Automática: geraç~o da documentaç~o
do sistema.
Apesar de todos os beneficios acima citados,
existem alguns requisitos para que uma organizaç~o
possa utilizar da maneira mais proveitosa possivel
estas ferramentas:
1) exist~ncia de padr~es de desenvolvimento de
sistemas;
2) exist~ncia de suporte de administraç~o de dados;
3) exist§ncia de suporte de documentaç~o (um serviço de
biblioteca de sistemas e dados);
4) existªncia de uma metodologia de desenvolvimento de
sistemae. ;
5) exist3ncia de uma gerência central de metodologia;
Dentre as ferramentas CASE disponíveis no mercado
podemos destacar as seguintes~ 24
a) IEW - Information Engineering Workbench 2e
b) 1'1ulti·-Dado·::;
c) Analyst/Designer Toolkit
d) MosáicD
e) F'CS?-)
f) r.::·C··-CASE
24 Um resumo técnico destas ferramentas CASE pode ser
encontardo "Gelrência de ~-::'r-ojf2tosde Sistemaf,;lI;;por'
A. A. Fe'l'Tlandes&. .i , L..
c.
Kugler, Edíto r-a L.TC, 1989, páginas 51 53.25 Uma excelente vis~o de como funciona e de qual a ~ll::Jral1q~?"l1ciado IEW pode ser· obtida em "Enq~?l1haria
MetodoJ.fJgia, Técn .íc a s e
Ferr-ament~ls"; de A. Feliciano Net(:),J. D. FLlrlan &
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BIBLIOGRAFIA COMENTADA
.1- Administraç~o X Informática: Compativeis
Jo~o de OLIVEIRA JÚnior
Cartgraf Editora Ltda
Campinas
lê (:'?diç~o 1985 176 páginas
De urna rn•..",nI-:'?ir a rápida e ob íeti va , o autor
bLISCf.:if.:\pnó?sent.::u-um 11rot~?ir(j prá tií.co de apl icaç~cJ
iml-:'?dia ta", ·fornF.Kendo subs.i.cHos neces~jj.ár.io s pat··a
os dirigentes e pessoal de sistemas realizar todo
P1anf.ó?j<=''1rnento de in'formá t.Lc a d a I-:"?rnpnó?sa.t>.?I1trado
no "Plano Dixet.or dF.:~Infor·m<fit.ica", o autor' avança
seca e suscintarnente sobre detalhes, deixando
la-cunas vez por' ou t.ra. O capí tu 1o XV, dedicado ê:\D
"Plano de DC)cumF.?I1taç~o"é e>:t.remament.€'~ ol~iE.'f"ltad(..J
para O&M, deixando urna falsa atmosfera de que seja
fácil document.ar sist.emas computadDrizados.
2 Projeto Estruturado de Sistemas 26
Meilir PAGE-JONES
t'1cGt-at-J-Hi11
S~ll Paulo
1988 ~596 páginas
Como discípulo direto de Yourdon e DeMarco, o
autor consolida os conhecimentos sobre o título do
Lí vr o , ou seja,pl'"'ojetD estl~Llturc."H10 d(2 sistema.
Con!:~idero, P(",sso.:!\lm~?ntefalando, o mais completo
e, pr.incipalmE~nte, dídátí.c o Lí v ro !50bl'-e o tema.
Este livro trata, entre outros, dos seguintes
b::~(néH:;, a sé.~bel'"·,d Laq rama de estrutLw<:'i, diagl'"amas
de fluxo de dados, dicionário de dados,
ferramen-tas de m&?talinguagem, ac op l ament o , ct")es~~o entt-e
programas, e assim por diante.
26 TI~'ê\duzido do original ~?m ingl"ês "Thr~ PraticaI
Guide to Stl~Llctun2d Systems Des.i..~~ns", Your-don
Iric , , 19EiD
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3 - Auditoria em Informática
Jo~o Marcos FANTINATTI
t1cGr,;~\J>J-Hi11
S2ío Paulo
1988 128 páginas
Um livro especificamente orientado para a
au-ditoria de sistemas e que menciona muito
superfi-cialmente a documentaç~o como objeto de uma
inves-tigaçào de auditoria de sistema, sendo quase que
só voltado para a segurança dos dados e processos.
4 - O Computador e o Executivo: Um Diálogo Proveitoso 27
Susan WOOLDRIDGE e Keith LONDON
LTC Livros Técnicos Cientificas Editora S/A
1.§'\ ed.i.ç:~o 1.977 168 pt!ginas
27 TF'c~cluzidodo original €:-.'m .i.ngl-es"TheComputer
BUF'--vi.va I H"mdbook", 197:3
Um "best-sell(;?r" da área de informática durante anos, desde sua primeira ediç~o em in9l3s,
no inicio da década de 70. O livro foi escrito com
o objetivo de discorrer de maneira sincera e
direta sobre os conflitos emergentes entre a
c omun í.dade de u~5uário~:;('f! "os amigos do cornputa-:
dc:w", numa ép(Jc~:1em que o computador pêH·ec~a mais
um monstro que vinha para incomodar ai.nda mais a
vida dos executivos. ~ espantoso como os problemas
daquele tempo ainda hoje est~o presentes no
dia-a-dia das (,Jt'·ç;jani;;~açf.jf::~s,ç.wincipalmf:,mte no que diz
rE:.?!sp~:?it.o "'~1.(:\~targiados rf?sponsáveis pelos 50ft,·· wares em documentar corretamente seus produtos. ~
com certeza um dos livros mais detest.ado e temido
por anê'tli.stas e consul tores de ss í stema s
dE~sinte·-r·essados !:-?11latencier' sincel"'i::~ment!:-?,ttsnect-'?ssidades
n:,?aisdos u~~uát-i.c)!:.;,pois "isto dá rnuí to trabalho".
, ,
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9 - Organizaç~oe Métodos Integrados à Informática
Jo~o Chinelato Filho
LTC Livros Técnicos Cientificas Editora S/A
1986 284 páginas
Em resumo, o autor procura mostrar como o O&M
pode ser ótil à informática. O livro é dividido em
trªs partes. A primeira enfatiza os problemas
cul-turais, comportamentais, a importância da
organi-zaç~o e o perfil do analista de Organizaç~o,
Sis-temas & Métodos em consonância com a Era da
Infor-mática. A segunda parte enfoca e exemplifica a
im-portância dos instrumentos técnicos de O&M, a
s~":l.bE'r,os r'E'J.atót-ios,os gt"'áficosde infonnaç~o,
os gt-áficos d(~ organizaç~o, o quad ro de
distr'i-buiçâo do trabalho, o Layout, os formulários, os
manuais administrativos e um roteiro metodológico
pa ra an á 1iSE> dos sist.€õ'masadminist.rc!tivos. Já na
óltima parte (O&M e Informática Integrados)
apre-senta a informática e o CPD, a atuaç~o do analista
[ de O&M ] no CPD~ a abordagem estrutural, a
inte-graç~o e o consultor de O&M na informática.
6 - Datenbanksystemme: Aufbau und Einsatz
Joachim Niedereichhloz
F'hysiCêi\-"VSIr"1ag
Wül'-zburg..·..Wien
1983 260 páginas
Este livro tem por objetivo discorr"er sobre
os conhecimentos sobn? a concepç~o e
.í
rnpLant aç êrode sistemas de bancos de dados, notadamente em
am-técnica, lançando bons conceitos sobre a
documen-taç~o da base de dados.
I
','
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
7 - Administraç~o de Sistemas de Informaç~o
Phillip EIN-DOR e Eli SEGEV
Edí.tCl!~a Campus
Rio de ~fan(;~ir(J
175 péginas
Um "tJest'-s(:?llet-" da ár'ea de sistemas" Este
livro discute e procura organizar sistematicamente
O!5 c onc eItos prDposta dos MIS
(M2\n2lgemE.'nt.Infor'mat.i.of'l Sys;t.E.'m~5),t.a ís como seus
ambümte, obi E.?tiVO, p,r-oieto , re!:.>ponsabi 1.idadc:? na
exec:uç~D, i.mplantaç~o e usuários finais.
8 - Análise Estruturada de Sistemas 28
Chris GANE e Trish SARSON
LTC Livros Técnicos Cientificas Editora S/A
Rio de Janeiro
Um outro "best--s€~~lJ.er"da .área de c:\náJ.isE'de
sisb::masa ~ didaticamente a melhor cjbn:l.sobre o
E~s~tudo dinâm.ico da sistemas
computadorizados e o grande mestre dos DFDs
(Diagramas de Fluxo de Dados). Sua "ên fas€"",é
VD1tacla para a pre()cupa(;~o com os pt-ocesso~~ que
at.u am !50brce os d edos , Didatici::uTlente,o livro é
rico em exemplos do começo ao fim, principalmente
porque é praticamente todo dedicado a um E'studD de
caso de uma empresa distribuidora de livros,
sendo, portanto, rico em exemplDs.
2f:l Tradu~::ido do Ol~içJina1 ern ing l·e:;"Stt-uctured
Sys-tE?mS Analy~;is: TODls and Tc:-:chniquE?s",Prentice
HalJ., Lnc ; , 1979
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9 - Kalkulation von Softwareentwicklungen
Otto HE~rTmann
R. Oldenbourg Verlag
t1i..inchf-:?n--W.ien
1983 240 páginas
o
titulo trata em detalhes da parte decon-tr'olac:lot-iafinanceixa do det;envolv.í rnerit.o de sis--'
de computadorizados. Há capítulos que
merecem uma atenç~o especial, c orno sobre os
problemas junto aos cálculos dos custos (capitulo
111), análise das conseqi..i@ncias dos custos sobre o
de~3envDlvimento dos softwares (Cê:IPí.tUJ.OIV) e a
de uma es tr a tég iê\ de levant.ament.o
consistente de custos (capitulo VII).
10 - Projeto de Sistemas de Processamento da Dados
Donaldo de Souza DIAS e Giosafatte GAZZANEO
LTC Livros Técnicos Cientificos Editora S/A
FUo de Janf-:?iro
lê ediç~o= 1975 - 9ê reimpress~o: 1984 - 151 págs.
O livro é dividido em dois grandes blocos. O
prLme í.r-c trata da teoriC:i soblre a cons;truç;~c) dos
sistemas de processamento de dados, enquanto o
se-gundo bloco é dedicado a exemplos tirados de
atividades corriqueiras do cotidiano das empresas~
usando a t.f::,~ot-ia.1'1e5 ITI C) depoi,s de 15 anos, sua
abordagem continua útil. O capitulo 8 é dedicado es;p€'~ci'ficamE~n t.!:?à tê':\t-e'fa de documert t.aç~o de si
s--temas, mesmo que apresentando uma vis~o muito
rápida de) temC:i.
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
11 - Documentaç~o de Software 2~
,J. D. Loma x Edit.or-aCampus
F~ioch'.? Janei.r-o
198:::;' 74 páginas
E~.te Lívr-o contém a bc.if.;edo "esqueleto"
'for---mal dos cont.eúdos das documentaç~es padr-~es~ a
qual foi expandida e r-evisada neste t.r-abalho.Com
toda a vis~o de softwar-e da década de 70, 05 seus
pr-incfpios básicos, na minha opini~o, uma vez
am-pliados e contextualizados par-a a década 90 ainda
podem ser- muito útil.
29 Tr-aduzido do o r'igina I E!m inçJ]. ê=~ "Documesn tation of
Softwar-e Pr-oducts", NCC Publications, Manchester.,
197"1
12 - Program Design Concepts with Application in CaBOL
Andreas S. PHILIPPAKIS e Leonard J. KAZMIER
McGraw-Hill, Inc.
NevJ York USA
216 páginas
Pat-tindo da prE~tnissa que o 11;:itor conheça o
rn.íní.mo da J.inguaç~em COBDL, este Lí.v r o tr'ata da
"for-ma pr-of issicmal de dE?sign de sistemas, abor-"
dando pontos como a tradicional programaç~o
estru-turada, coes~o entre programas, o design dos
módu-los de programi:ils e sist('?mas e out.r aa técnicas e
algoritmos especificos do CDBDL em ambiente de
9 r-andc'?por·tf:'?
DISSERTAÇAO DE MESTRADO EAESP/FGV
13 - Engenharia da Informaç~o:
Metodologia, Técnicas e Ferramentas
Acácia FELICIANO Neto, J.Davi FURLAN
&
Wilson HIGAI"1c:Graw--Hi11
S~o Paulo
1988
Os td~s autor-es , todos consultores de
sis-temas, reúnem os conceitos básicos que fundamentam
a Engenharia da Informaç~o, tais como as técnicas
fundamentais de análise estrutrurada, de análise e
modelagem de dados para bancos de dados e de
de-senho estruturado, aliando-os às ferramentas
com-putadorizadas de apoio ao desenvolvimento de
sistemas (CASE ou CASA). Neste ponto, percebe-se a
mucíariça do tradicional enfoque da ccmst,..'uç::\1ode
sistemas voltados para o procedimento!funç~o para
o do tratamento aos dados (bancos de dados).
14 - Die Entwicklung von Software-Systemen:
Prinzipien, Methoden, Sprachen, Werkzeuge
He l mut BALZEfH
Bibliographisches Institut AG
Zü r Lc h SL.l:f..ça
1982
Este livro apresenta de maneira sistemática e
orcJenada urna v is~o 9 loba1 sob,'"eC)S funclamentos,
pr'ineípios, métodos, 1inguagens .::50 e ferramen tas
de trabalho para o desenvolvimento de sistemas de
informaç~c.l c::omputadorizados.;.O tr<::ibaHloé muito
rico em detalhes, indicando as técnicas de análise
e projeto estruturado conforme o ciclo de vida do
S.istf-1ma.
30 Em destaque, as principais linguagens tradicionais
de ambiente de mainframe do fim da década de 70 e
ird.c:iode 80.