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Avaliação paramétrica das associações anestésicas atropina-xilazinacetamina, levomepromazina-zomidazolam-cetamina em cães: aspectos nociceptivos e índice bispectral

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Academic year: 2017

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(1)

GUSTAVO JOSÉ VON GLEHN SANTOS

AVALIAÇÃO PARAMÉTRICA DAS ASSOCIAÇÕES ANESTÉSICAS ATROPINA-XILAZINA-CETAMINA,

LEVOMEPROMAZINA-ZOLAZEPAM-TILETAMINA E LEVOMEPROMAZINA-MIDAZOLAM-CETAMINA EM CÃES. ASPECTOS NOCICEPTIVOS E ÍNDICE BISPECTRAL

Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista, como requisito para obtenção do título de Mestre em Medicina Veterinária. Área de Concentração: Cirurgia Veterinária

ORIENTADOR: Prof. Dr. Flávio Massone.

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: SELMA MARIA DE JESUS

Santos, Gustavo José von Glehn.

Avaliação paramétrica das associações anestésicas atropina-xilazina-cetamina, zolazepam-tiletamina e levomepromazina-midazolam-cetamina em cães. Aspectos nociceptivos e índice bispectral / Gustavo José von Glehn Santos. – 2003.

Dissertação (mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2003.

Orientador: Flávio Massone Assunto CAPES: 50501011

1. Anestesia veterinária

CDD 636.089796

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DEDICATÓRIA

À minha esposa Carla e à minha fillha Ana Amália, que me incentivaram na conclusão desta jornada. À Liba e Álvaro, meus pais, que viabilizaram a realização deste. E a Marco Aurélio Gava, meu amigo e irmão, hoje ausente, que nunca deixou de acreditar em meu trabalho.

(4)

AGRADECIMENTOS

Especialmente ao Professor Flavio Massone, por investir em mim de forma despretensiosa, mesmo sem referências e garantias de retorno.

Aos Professores Fabio Manhoso, Cid Figueiredo, Waldir Gandolfi, Celso Sanches Bracciali e Helmuth Kiekhofer, por me incentivarem e permitirem meu ingresso na Pós Graduação. À Professora Claudia Russo que assumiu gentil e eficientemente meus compromissos, quando em ocasião de viagem ausentei-me de meus afazeres.

Ao Ewaldo de Mattos Junior, pela colaboração na redação deste, bem como companheirismo e amizade.

À Professora Luzia Trinca, pelos ensinamentos estatísticos, paciência e atendimentos em horários inoportunos.

Ao Professor Stélio P. L. Luna, gentilmente cedeu-me alguns cães para conclusão da amostragem empregada neste trabalho.

À Suzane Beyer, pelo apoio durante o período experimental, ensinamentos quanto a utilização do laboratório e amizade. Ao Rafael Guena que não se importando com horários, ajudou-me na fase experimental.

Aos meus pais, que me apoiaram moral e financeiramente em momentos de dificuldade no transcorrer desta caminhada. Aos meus sogros e cunhados pela valiosa ajuda na finalização deste.

Aos meus colegas e amigos Paulo Sérgio Jorge, Paulo Visentini, Eduardo Ribeiro, João Paulo, Thales, Luiz Zanella, Carlos Eduardo Pacchini, Luis Sangioni e muitos outros que me ouviram, me aconselharam e se prontificaram a ajudar em momentos de dificuldades.

À Fundação de Amparo a Pesquisa do estado de São Paulo pelos equipamentos utilizados no período experimental.

Aos animais experimentais, que mesmo desconhecendo sua importância contribuem enormemente para desenvolvimento da ciência e bem estar da humanidade.

(5)

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS...6

LISTA DE TABELAS...9

LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS...14

1 INTRODUÇÃO...16

2 REVISÃO DE LITERATURA...18

3 MATERIAL E MÉTODO...24

4 RESULTADOS...30

4. 1 TEMPERATURA RETAL ...31

4. 2 TEMPERATURA GENGIVAL...33

4. 3 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA ...35

4. 4 VOLUME CORRENTE ...37

4. 5 VOLUME MINUTO...39

4. 6 FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO ...41

4. 7 FRAÇÃO INSPIRADA DE DIÓXIDO DE CARBONO ...43

4. 8 SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO ...45

4. 9 GÁS CARBÔNICO TOTAL EXPIRADO...47

4. 10 OXIGÊNIO TOTAL EXPIRADO...49

4. 11 FREQÜÊNCIA CARDÍACA ...51

4. 12 PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ...53

4. 13 PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA ...55

4. 14 PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA ...57

4. 15 ÍNDICE BISPECTRAL...59

4. 16 ELETROMIOGRAFIA ...61

(6)

4. 18 PRESSOALGIMETRIA ...65

4. 19 ESTIMULAÇÃO NOCICEPTIVA VISCERAL POR SONDA DE FOLEY...67

4. 20 PERÍODO DE LATÊNCIA ...71

4. 21 PERÍODO HÁBIL ANESTÉSICO ...72

4. 22 PERÍODO DE RECUPERAÇÃO...73

5 DISCUSSÃO...74

6 CONCLUSÃO...84

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...85

Anexos...91

Resumo...106

(7)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: Variação dos valores médios (x) da temperatura retal (ºC) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...32 FIGURA 2: Variação dos valores médios (x ) da temperatura gengival (ºC) de

cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...34 FIGURA 3: Variação dos valores médios (x) da freqüência respiratória

(mov./min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...36 FIGURA 4: Variação dos valores médios (x ) do volume corrente (ml) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...38 FIGURA 5: Variação dos valores médios (x ) do volume minuto (l/min.) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...40 FIGURA 6: Variação dos valores médios (x) da fração inspirada de oxigênio

(FIO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos...42 FIGURA 7: Variação dos valores médios (x ) da fração inspirada de gás carbônico

(8)

FIGURA 8: Variação dos valores médios (x ) da saturação de oxigênio (%) de

cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...46 FIGURA 9: Variação dos valores médios (x) do gás carbônico total expirado

(ETCO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...48 FIGURA 10: Variação dos valores médios (x ) do oxigênio total expirado (ETO2)

de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos...50 FIGURA 11: Variação dos valores médios (x ) da freqüência cardíaca (bat./min.)

de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos...52 FIGURA 12: Variação dos valores médios (x) da pressão arterial sistólica

(mmHg) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos...54 FIGURA 13: Variação dos valores médios (x) da pressão arterial média (mmHg)

de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazo lam GIII, em diferentes momentos...56 FIGURA 14: Variação dos valores médios (x) da pressão arterial diastólica

(mmHg) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos...58 FIGURA 15: Variação dos valores médios (x ) do índice bispectral (BIS) de cães

(9)

FIGURA 16: Variação dos valores médios (x ) da eletromiografia (EMG) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...62 FIGURA 17: Variação das medianas em segundos de tolerância ao estímulo

termoalgimétrico em cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam, GIII, em diferentes momentos...64 FIGURA 18: Variação das medianas em quilogramas de tolerância ao estímulo

pressórico em cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...66 FIGURA 19: Número de animais que apresentaram resposta motora frente ao

estímulo nociceptivo de distensão da ampola retal por sonda de Foley em cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...68 FIGURA 20: Número de animais que apresentaram resposta motora frente ao

estímulo nociceptivo de distensão da ampola retal por sonda de Foley em cães anestesiados com levomepromazina tiletamina-zolazepam GII, em diferentes momentos...69 FIGURA 21: Número de animais que apresentaram resposta motora frente ao

(10)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da temperatura retal (ºC) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...31 TABELA 2: Resultados da análise de perfil da temperatura retal (hipóteses

testadas, estatísticas calc uladas e comentários) ...32 TABELA 3 Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da temperatura gengival (ºC) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...33 TABELA 4: Resultados da análise de perfil da temperatura gengival (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...34 TABELA 5: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da freqüência respiratória (mov./min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos ...35 TABELA 6: Resultados da análise de perfil da freqüência respiratória (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...36 TABELA 7: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do volume corrente (ml) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...37 TABELA 8: Resultados da análise de perfil do volume corrente (hipóteses

(11)

TABELA 9: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do volume minuto (l/min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...39 TABELA 10: Resultados da análise de perfil do volume minuto (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...40 TABELA 11: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da fração inspirada de oxigênio (FIO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...41 TABELA 12: Resultados da análise de perfil da fração inspirada de O2 - FIO2

(hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)...42 TABELA 13: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da fração inspirada de gás carbônico (FICO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...43 TABELA 14: Resultados da análise de perfil da fração inspirada de CO2 - FICO2

(hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)...44 TABELA 15: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

(12)

TABELA 16: Resultados da análise de perfil da saturação de O2 - SatO2 (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)...46 TABELA 17: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do gás carbônico total expirado (ETCO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...47 TABELA 18: Resultados da análise de perfil da fração expirada de CO2 (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...48 TABELA 19: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do oxigênio total expirado (ETO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...49 TABELA 20: Resultados da análise de perfil da fração expirada de O2 - ETO2

(hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)...50 TABELA 21: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da freqüência cardíaca (bat./min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...51 TABELA 22: Resultados da análise de perfil da freqüência cardíaca (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...52 TABELA 23: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

(13)

TABELA 24: Resultados da análise de perfil da pressão arterial sistólica (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)...54 TABELA 25: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da pressão arterial média (mmHg) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...55 TABELA 26: Resultados da análise de perfil da pressão arterial média (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...56 TABELA 27: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da pressão arterial diastólica (mmHg) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...57 TABELA 28: Resultados da análise de perfil da pressão arterial diastólica

(hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários). ...58 TABELA 29: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do índice bispectral (BIS) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...59 TABELA 30: Resultados da análise de perfil do índice bispectral (hipóteses

testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...60 TABELA 31: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes de

(14)

TABELA 32: Resultados da análise de perfil da eletromiografia (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários) ...62 TABELA 33: Variação dos valores de medianas em segundos de tolerância ao

estímulo termoalgimétrico em cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...64 TABELA 34: Variação dos valores de medianas em quilogramas de tolerância ao

estímulo pressoalgimétrico de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina-tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos. ...66 TABELA 35: Número de animais que apresentaram resposta motora frente ao

estímulo nociceptivo de distensão da ampola retal por sonda de Foley em cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, em diferentes momentos. ...68 TABELA 36: Número de animais que apresentaram resposta motora frente ao

estímulo nociceptivo de distensão da ampola retal por sonda de Foley em cães anestesiados com levomepromazina tiletamina-zolazepam GII, em diferentes momentos...69 TABELA 37: Número de animais que apresentaram resposta motora frente ao

estímulo nociceptivo de distensão da ampola retal por sonda de Foley em cães anestesiados com levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos...70 TABELA 38: Valores médios (x ), desvios padrão (s) e coeficientes de variação

(CV) do período de latência (minutos) apresentados por cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina -zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam, GIII. ...71 TABELA 39: Valores médios (x ), desvios padrão (s) e coeficientes de variação

(CV) do período hábil anestésico (minutos) apresentados por cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam, GIII. ...72 TABELA 40: Valores médios (x ), desvios padrão (s) e coeficientes de variação

(15)

LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

bat/min = batimentos por minuto BIS = índice bispectral

CEEA = câmara de ética em experimentação animal CO2 = dióxido de carbono

COBEA = colégio brasileiro de experimentação animal CV = coeficiente de variação

EMG = eletromiografia

ETCO2 = volume final de dióxido de carbono ETO2. = volume final de oxigênio

FC = freqüência cardíaca

FICO2 = fração inspirada de dióxido de carbono FIO2 = fração inspirada de oxigênio

FR = freqüência respiratória

GABA = ácido gama-amino-butírico GI = grupo I

GII = grupo II GIII = grupo III

H01: = hipótese estatística 1 H02: = hipótese estatística 2 H03: = hipótese estatística 3 H04: = hipótese estatística 4 H05: = hipótese estatística 5 l/min = litros por minuto M0 = momento 0 M1 = momento 1 M2 = momento 2 M3 = momento 3 M4 = momento 4 M5 = momento 5 M6 = momento 6 M7 = momento 7

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mg/ml = miligramas por mililitro ml/mov = mililitros por movimento mm/Hg = milímetros de mercúrio mov/min. = movimentos por minuto MPA = medicação pré-anestésica NMDA = N-Metil- D- Aspartato º C = graus Celsius

OAA/S = observeres’assessment of alertness/ sedation O2 = oxigênio

PA = pressão arterial

PAD = pressão arterial diastólica PAM = pressão arterial média PAS = pressão arterial sistólica R(-) = fração racêmica levógira s = desvio padrão

S(+) = fração racêmica dextrógira Sat O2 = saturação de oxigênio SNC = sistema nervoso central TG = temperatura gengival TR = temperatura retal

UNESP = Universidade Estadual Paulista Vm = volume minuto

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AVALIAÇÃO PARAMÉTRICA DAS ASSOCIAÇÕES ANESTÉSICAS ATROPINA-XILAZINA-CETAMINA, LEVOMEPROMAZINA-ZOLAZEPAM-TILETAMINA E

LEVOMEPROMAZINA-MIDAZOLAM-CETAMINA EM CÃES. ASPECTOS NOCICEPTIVOS E ÍNDICE BISPECTRAL

Aprovação perante a Câmara de Ética em Experimentação Animal CEEA-UNESP-Botucatu. Estando o referido projeto em concordância com os preceitos éticos estabelecidos pelo COBEA. Protocolo 48/2002-CEEA de 10/12/2002.

1-INTRODUÇÃO

O reconhecimento, quantificação e tratamento da dor são assuntos amplamente discutidos na atualidade. O alívio da dor assume considerável importância na Medicina Veterinária que transcende questões de bem estar animal e adentra no campo da ética profissional e humanitária (MUIR et al., 2001; MASSONE, 2003).

Na clínica cirúrgica veterinária a sensibilidade dolorosa é muitas vezes diagnosticada, e quando diagnosticada, sua magnitude é quase sempre sub-estimada (MUIR et al., 2001). Daí a grande relevância de não mais apenas manter o paciente imóvel durante o procedimento nocivo, mas sim, garantir segurança, conforto e alívio da dor para quem convive com esta muitas vezes em silêncio.

Outro fator de grande importância consiste no fato de que a dor promove a liberação de substâncias capazes de gerar alterações fisiológicas que podem trazer graves conseqüências ao paciente (MASTROCINQUE, 2001).

Várias associações medicamentosas são amplamente utilizadas na rotina cirúrgica veterinária e tidas sob o ponto de vista prático como eficientes. Contudo, estas associações mostram-se muitas vezes incapazes de inferir analgesia necessária para o procedimento operatório (DUPRAS et al., 2001, CORTOPASSI & FANTONI, 2002).

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intramuscular o próprio cirurgião realiza o procedimento anestésico (MASSONE, 2003).

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2-REVISÃO DE LITERATURA:

A cetamina e a tiletamina são os dois únicos representantes da classe das ciclohexaminas que apresentam atualmente utilização clínica (FANTONI et al., 1999). Conforme visto anteriormente, sua utilização na rotina cirúrgica veterinária tornou-se bastante difundida em função de vários fatores, dentre os quais pode-se citar a facilidade de comercialização, praticidade de uso, elevado grau de segurança, utilização em várias espécies e disponibilidade de várias vias de administração (MUIR et al., 2001; VALADÃO 2002; MASSONE, 2003).

Estes anestésicos classificam-se como fármacos dissociogênicos, ou mesmo dissociativos, caracterizando-se por uma anestesia sem perda dos reflexos protetores (FANTONI et al., 1999; MASSONE, 2003). Além da permanência dos reflexos protetores, observa -se ainda, sialorréia, taquicardia, ausência de relaxamento muscular, e movimentação involuntária, sem contudo estar relacionada a dor (BOOTH, 1992; MUIR et al., 2001).

Tais fármacos, principalmente quando empregados isoladamente, apresentam recuperação anestésica acompanhada de excitação, ou delírio, tornando o evento desconfortável ao anestesiologista e ao paciente. O aumento da atividade motora é atribuído à sua capacidade de induzir o aumento da concentração cerebral de serotonina e dopamina (VALADÃO, 2002).

Chrisman (1985), cita as regiões do encéfalo: tálamo e lobo parietal, como as responsáveis pelo processamento de informações sensitivas de dor, propriocepção e toque. As ciclohexaminas possuem a capacidade de interromper o fluxo de informações para o córtex sensitivo, deprimindo seletivamente alguns centros cerebrais e tálamo, justificando, portanto seu potencial de anestesia. A ação anestésica da cetamina requer desta forma, a presença de córtex cerebral funcional sendo incapaz de induzir anestesia em casos onde haja lesão ou injúria maciça do neocórtex, doenças corticais prévias ou hidrocefalia adiantada (FANTONI et al., 1999).

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recaptação de catecolaminas. 4) agonismo dos receptores opióides Sigma na medula espinhal. 5) antagonismo dos receptores muscarínicos do SNC (FANTONI et al., 1999; VALADÃO, 2002).

A cetamina apresenta efeito depressor do sistema respiratório dose dependente. No sistema cardiovascular, tanto a cetamina como a tiletamina apresentam efeitos discutíveis. No contexto geral, tem se que estes agentes elevam a freqüência cardíaca, aumentam a pressão arterial, aumentam a pressão da artéria pulmonar, aumentam a resistência vascular periférica e as pressões intracraniana e intra-ocular. Uma provável justificativa para este fenômeno seria a inibição da captação da norepinefrina nas terminações nervosas. Desta forma, é recomendado o uso destes fármacos para induções anestésicas em animais hipovolêmicos, contudo contra indicados, ou indicados com cautela para pacientes epiléticos, ou que apresentem traumatismos cranianos, glaucoma, taquiarritmias e insuficiência cardíaca hipertrófica (FANTONI et al., 1999).

Devido à sua alta lipossolubilidade a cetamina é rapidamente distribuída pelo organismo, sendo biotransformada no fígado, apresentando como subprodutos de sua biotransformação substâncias com propriedades anestésicas. A taxa de ligação a proteínas plasmáticas difere-se entre as espécies canina e felina, sendo citado inicialmente a excreção renal do fármaco inalterado na espécie felina, contudo, sabe se atualmente que a cetamina administrada nesta espécie é metabolizada no fígado e apenas uma pequena fração é eliminada intacta pelos rins (VALADÃO, 2002).

A cetamina e tiletamina apresentam intensa atividade analgésica na musculatura esquelética, contudo, apresentam analgesia insuficiente quanto a dor visceral, desta forma desaconselhada para procedimentos muito invasivos ou dolorosos (FANTONI et al., 1999; DUPRAS et al., 2001; MASSONE, 2003).

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comprovadamente suficiente para realização de procedimentos como ovario-salpingo-histerectomias, cesarianas, osteossínteses e outros procedimentos freqüentemente realizados em clínicas e hospitais veterinários (DUPRAS et al., 2001).

A tiletamina é comercializada atualmente em associação com o benzodiazepínico zolazepam, que produz hipnose e relaxamento muscular, mediado por ação inibitória do ácido Gama-amino-butírico (GABA) no SNC, sem, contudo promover depressão cardiorrespiratória. A tiletamina é comercializada em duas formulações nas concentrações de 50 ou 100mg.

Já a cetamina, é facilmente encontrada no comércio sob a forma de Cloridrato de cetamina nas concentrações de 50 ou 100 mg/ml, na forma de mistura racêmica constituída por dois isômeros S(+) e R(-), sendo que mais recentemente a formulação convencional foi purificada e encontrada atualmente no comércio pela forma S(+), que apresenta maior potencial de anestesia e hipnose, enquanto que seu racemato produz maior excitabilidade, sem contudo influenciar de forma significativa o funcionamento cardíaco (MUIR & RUBBELL, 1988; LATASCH & FREYE, 1993; VALADÃO, 2002). A cetamina é freqüentemente empregada em associação com a xilazina, uma vez que esta potencializa seu efeito anestésico e é facilmente comercializada.

A xilazina pertence ao grupo dos agentes alfa 2 agonistas, apresentando propriedades sedativas clássicas, uma vez que, promove sedação dose dependente. Seu mecanismo de ação fundamenta-se na estimulação de receptores alfa 2 adrenérgicos, promovendo depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) e periférico por diminuição da liberação de norepinefrina. Verifica-se como efeito dessa ação, diminuição da atividade simpática sobre o SNC, bem como redução da concentração de catecolaminas circulantes (FANTONI et al., 1999; MASSONE, 2003).

O efeito da xilazina no SNC inclui: sedação, hipnose, relaxamento muscular, ataxia e analgesia. A analgesia ocorre principalmente em nível visceral, produzindo sedação e relaxamento muscular bem mais pronunciados que outros agentes sedativos e tranqüilizantes utilizados na medicação pré-anestésica (MPA) (FANTONI et al., 1999; MASSONE, 2003).

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cardíaco, aumento inicial da pressão arterial seguido de hipotensão duradoura (FANTONI et al., 1999; MASSONE, 2003).

A xilazina é largamente empregada em associação com a cetamina, no entanto, nas associações convencionais normalmente são empregadas elevadas doses do alfa-2-agonista, cujos efeitos cardiovasculares nem sempre são contrabalançados pela ação simpatomimética da cetamina. O cuidado em diminuir a dose de xilazina é especialmente importante nos animais idosos, gestantes e cardiopatas (CORTOPASSI & CONTI, 2002).

A levomepromazina é um tranqüilizante do grupo das Fenotiazinas. Os compostos fenotiazínicos em sua evolução, apresentam efeitos farmacológicos variados, dentre eles ação sedativa, simpatolítica, anti-histamínica, antiflogística, ansiolítica, anti-sialogoga, hipotensora, anti-secretora, anti-emética e outras (HALL et al., 2001; MASSONE,2003).

Estes efeitos são devidos provavelmente ao antagonismo da dopamina como neurotransmissor sináptico nos gânglios basais e regiões límbicas do encéfalo. Evidencias mostram que as fenotiazinas bloqueiam a atividade de outras catecolaminas, inclusive a noradrenalina e adrenalina no SNC (BALDESSARINI, 1991).

A levomepromazina também conhecida como metotrimeprazina, é um agente fenotiazínico típico de quarta geração, de série mista, com efeitos predominantemente adrenolítico e anti-histamínico. Em cães é utilizada na dose de 1,0mg/kg podendo ser administrada por diferentes vias. Os tranqüilizantes deste grupo produzem quietude do paciente acompanhados de calma, indiferença ao meio e redução da atividade motora. Apresentam ainda eficiente sinergismo entre vários outros fármaco, representando redução de custos na anestesia e eficiência anestésica (MASSONE, 2003).

O midazolam é um ansiolítico benzodiazepínico, que tem sido considerado por muitos anestesiologistas veterinários como uma opção conveniente para a combinação com a cetamina, sendo administrado sob a forma de mistura uma vez que apresentam compatibilidade quanto a solubilidade e miscibilidade (BROWN et al., 1993)

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distúrbios que comprometeriam a qualidade do procedimento ou até mesmo conduziria o paciente ao óbito. Outra preocupação com relação ao monitoramento da anestesia consiste na avaliação da qualidade do procedimento. Desta forma, através do monitoramento, permite-se que as anestesias sejam realizadas de forma ética e estritamente vinculadas ao bem estar do paciente.

A hipnose é um importante componente da anestesia e bem complexa na sua mensuração. As modificações da atividade cerebral verificadas durante o estado de inconsciência induzida, podem ser avaliadas através do eletroencefalograma EEG, contudo este método reveste-se de dificuldades técnicas, associadas a uma variedade de efeitos influenciadas por ação de fármacos sobre o SNC e dificuldade de interpretação (VIANNA, 2001).

A administração de fármacos anestésicos e tranqüilizantes requerem a manutenção do grau de hipnose durante o período operatório de modo se prevenir o stress, consciência e movimentação do paciente durante o período trans operatório (ASPECT MEDICAL SISTEMS, 1997).

Para melhor avaliar a profundidade do plano anestésico tem se utilizado em pacientes humanos um monitor de ondas eletroencefalográficas que determina um índice conhecido como índice bispectral. O índice bispectral é dimensionado em escala variando de 100 a 0, onde se observa uma diminuição na escala à medida que o grau de sedação aumenta (ASPECT MEDICAL SYSTEMS, 1997; ANTOGNINI et al., 2000.; BAAR et al., 2001; TSAI et al., 2001)

A análise bispectral do eletroencefalograma tem correlacionado de forma eficiente o efeito clínico dose responsivo de fármacos hipnóticos durante a indução, sendo este um método apropriado para avaliação de profundidade anestésica (ORTOLANI et al., 2002; BARR et al., 2000).

Frente ao uso rotineiro dos fármacos: cetamina-xilazina, tiletamina-zolazepam e levomepromazina-midazolam-cetamina na rotina clínico-cirúrgica, propõe-se um estudo utilizando-se o índice bispectral para a avaliação da eficiência anestésica de tais associações, a fim de garantir ao paciente o bem estar, e ao anestesiologista a certeza de um procedimento condizente aos propósitos éticos de sua especialidade.

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3-MATERIAL E MÉTODO

Foram utilizados 30 cães, machos e fêmeas adultos, com peso corporal entre 9 e 16 quilos, excluindo-se as fêmeas gestantes ou em fase de estro. A fim de diminuir flutuações dos dados em função de variações fisiológicas individuais, os animais foram escolhidos aleatoriamente de forma mais homogênea possível, sendo para isso observados, idade e condição clínica.

Os animais foram distribuídos em 3 grupos de 10, individualizados numericamente em ordem crescente, sendo estes designados por Grupo I (GI), Grupo II (GII) e Grupo III (GIII).

Os animais do Grupo I foram submetidos a um pré-tratamento com sulfato de atropina∗ na dose de 0,044mg/kg por via subcutânea. Decorridos 15 minutos, aplicou-se por via intramuscular cloridrato de cetamina 5%∗∗ na dose de 15mg/kg e cloridrato de xilazina∗∗∗ na dose de 1,0mg/kg, ambas na mesma seringa.

Em GII, os animais foram tratados com levomepromazina∗∗∗∗ na dose de 1,0mg/kg, por via endovenosa. Decorridos 15 minutos, foi aplicado por via intramuscular a associação tiletamina-zolazepam∗∗∗∗∗ na dose de 10mg/kg.

Em GIII, procedeu-se a aplicação endovenosa de levomepromazina∗∗∗∗ na dose de 1,0 mg/kg. Decorridos 15 minutos, aplicou-se por via intramuscular a associação de cetamina 5%∗∗ na dose de 15,0mg/kg e midazolam∗∗∗∗∗∗ na dose de 0,2mg/kg ambas na mesma seringa.

Sulfato de Atropina 0,5mg/ml Roche

∗∗ Cloridrato de Cetamina 50mg/ml Hollyday

∗∗∗ Rompun 2% Bayer

∗∗∗∗ Neozine 5mg/ml Rhodia

∗∗∗∗∗ Zoletil 50 Virbac

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Foram monitorados e registrados os seguintes parâmetros:

• Temperatura retal (TR) através de termômetro clínico1

• Temperatura gengival (TG) através de termômetro laser digital2

A temperatura retal foi aferida segundo semiotécnica rotineira de exame clínico. A temperatura gengival foi mensurada através de termômetro clinico a laser, com disposição do referido aparelho a uma distância aproximada de 10 centímetros da mucosa gengival, registrando-se o referido dado após acionamento do equipamento.

• Freqüência respiratória (FR) através de aparelho de biomonitor3 • Volume corrente (Vt) através de aparelho de biomonitor 3

• Volume minuto (Vm) através de aparelho de biomonitor 3

• Fração inspirada de O2 (FIO2) através de aparelho de biomonitor 3 • Fração inspirada de CO2 (FICO2) através de aparelho de biomonitor 3 • Saturação de O2 (SatO2) através de aparelho de biomonitor 3

• Fração expirada de CO2 (ETCO2) através de aparelho de biomonitor 3 • Fração expirada de O2 (ETO2) através de aparelho de biomonitor 3

Os dados referentes aos parâmetros respiratórios: freqüência respiratória, volume corrente, volume minuto, fração inspirada de Oxigênio e Dióxido de Carbono e fração expirada de Oxigênio e Dióxido de Carbono, foram aferidos e registrados após a adaptação de um cone tecnicamente adaptado ao aparelho monitor, ao focinho do animal, com respectiva oclusão da boca.

• Freqüência cardíaca (FC) através de monitor cardíaco4

• Pressão arterial não invasiva (PA) através de monitor cardíaco4

Os dados referentes aos parâmetros cardiovasculares: freqüência cardíaca, pressão arterial e saturação de Oxigênio, foram mensurados por monitor cardíaco conforme metodologia rotineira estabelecida para tal aferição.

1 Termômetro clínico B-D

2 Termômetro digital a laser IOPE Instrumentos de precisão Ltda.

3 Biomonitor CAPNOMAC

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• Índice bispectral (BIS) através de monitor BIS5 • Eletromiografia (EMG) através de monitor BIS5

• O índice bispectral e eletromiografia, foram avaliados através de leitura dos referidos parâmetros em monitor BIS. Para tanto, foram utilizados três eletrodos dispostos na cabeça do animal nas regiões frontal, temporal e intermediária a estas duas regiões.

• Avaliação nociceptiva térmica através de aparelho tecnicamente desenvolvido e adaptado para estimulação nociceptiva térmica.6

• Avaliação nociceptiva pressórica através de aparelho tecnicamente desenvolvido e adaptado para estimulação nociceptiva pressórica.7

A avaliação nociceptiva por pressão foi realizada através da observação da resposta do animal frente a estimulação progressiva de pressão, sendo registrado o valor de pressão referente ao verificado no momento de manifestação de resposta face o estímulo. Não foram empregados estímulos de pressão superiores a cinco quilogramas, considerando-se nesta situação como ausência de resposta.

A avaliação nociceptiva ao estímulo térmico foi registrada em função do intervalo de tempo compreendido entre o início do estímulo e a resposta do animal ao referido estímulo. A temperatura foi padronizada em 52 graus Celsius, não sendo empregados períodos superiores a 5 segundos de estimulação, neste caso a resposta foi considerada nula.

• Avaliação de dor visceral através de expansão do reto com sonda de Foley. A estimulação de dor visceral foi realizada através da introdução de uma sonda de Foley na ampola retal, com posterior expansão da mesma com água. A expansão da ampola retal foi realizada de forma progressiva, até que se verificasse resposta do animal face ao estímulo. Nos casos onde não foram verificadas respostas com uma expansão a partir de 30 mililitros, cessava-se o estímulo e registrava -se ausência do mesmo. Foram observadas durante a estimulação de dor visceral por sonda de Foley, as seguintes situações: ausência de resposta, movimentação da cauda, contração do esfíncter anal, movimentação dos membros, vocalização e contração abdominal. Não foi realizada estimulação

5 Monitor BIS ASPECT

6 Termoalgímetro IOPE Instrumentos de precisão Ltda.

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nociceptiva sobre a ampola retal antes da realização da mediação anestésica, não sendo registrados portanto os valores referentes a M0 e M1.

Os animais foram posicionados, depois de anestesiados, em decúbito lateral esquerdo, sendo mensurados e registrados os parâmetros propostos. Dados referentes à qualidade da anestesia, efeitos de salivação, movimentação pendular da cabeça, projeção rostral da língua e qualidade de recuperação, verificados por agitação, tremores musculares e vocalização, também foram registrados.

Os parâmetros foram verificados e registrados em todos os grupos nos momentos M0 até M7, sendo o momento zero (M0) o período imediatamente anterior à aplicação da medicação pré-anestésica.

Em GI, aplicou-se atropina por via sub cutânea e decorridos 15 minutos, verificou-se e registrou-se os parâmetros no momento (M1) que foram seguidos imediatamente por aplicação intramuscular de cetamina e xilazina. Foram verificados e registrados a partir de então os parâmetros a cada 10 minutos obtendo-se desta forma os momentos (M2 até M7).

Em GII ao invés da atropina, foi aplicado levomepromazina por via endovenosa, onde após 15 minutos obteve-se os dados referentes aos parâmetros no momento (M1). Imediatamente após o registro de (M1) procedeu-se com a aplicação da associação de tiletamina e zolazepam, procedeu-sendo os parâmetros registrados a cada 10 minutos, obtendo-se os momentos (M2 até M7). Em GIII utilizou-se a mesma medicação pré-anestésica de GII, sendo registrados os parâmetros imediatamente antes da aplicação da MPA, (M0), e 15 minutos após a realização da mesma (M1). Após o registro de (M1) foi aplicado cetamina e midazolam ambos na mesma seringa por via intramuscular sendo registrados a cada 10 minutos os momentos (M2 até M7).

M0 – parâmetros imediatamente anteriores a aplicação da MPA M1 – parâmetros após 15 minutos da aplicação da MPA

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Foram ainda avaliados:

a) Período de latência: (considerou-se como sendo o período de tempo compreendido entre a administração das associações anestésicas cetamina-xilazina, tiletamina-zolazepam e levomepromazina-midazolam-cetamina e o início dos efeitos dos fármacos anestésicos, como por exemplo decúbito, seguido de perda de tônus postural).

b) Período hábil anestésico: (considerou-se como sendo o período compreendido entre o decúbito, seguido de perda de tônus postural e não resistência à extensão e flexão dos membros até a manifestação de movimentos associados ou não ao estímulo nociceptivo).

c) Período de recuperação: (considerou-se como sendo o período compreendido entre as primeiras manifestações de movimentos até a posição quadrupedal efetiva).

d) Qualidade da recuperação: Em função das alterações verificadas durante o período este período, como por exemplo: sialorréia, vocalização, tremores musculares, excitação, gemidos, agitação e outros, tentou-se inferir sobre a qualidade da recuperação, classificando a subjetivamente em tranqüila e intranqüila.

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Foram consideradas as seguintes hipóteses de nulidade:

HO1: Não existe interação momento X grupo ou entre momentos e tratamentos, onde é verificada existência de similaridade entre perfis dos grupos ao longo do tratamento.

HO2: Não existe efeito de grupo para o conjunto de todos os momentos, isto é, não existe diferença entre grupos para o conjunto de momentos, onde se verifica a igualdade ou coincidência dos perfis dos três grupos (igualdade de perfis).

HO3: Não existe efeito de momento para o conjunto de todos os grupos, verificando-se a existência de diferenças entre médias dos momentos para os três grupos.

HO4: Não existe diferença entre os grupos em cada momento individualmente, onde se verifica a diferença entre as médias de cada grupo para cada momento separadamente.

HO5: Não existe diferença entre os momentos dentro de cada grupo, onde se verifica a existência de diferenças ao longo dos momentos em cada grupo individualmente.

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4-RESULTADOS

Os parâmetros aferidos foram apresentados na forma de texto, seguidos de tabela de médias, desvio padrão e coeficiente de variação, gráfico linear do comportamento de cada tratamento para cada parâmetro e tabela de análise estatística. As variáveis estudadas pela análise de perfil foram aquelas mensuradas nos momentos já descritos.

Os dados referentes à estimulação nociceptiva: termoalgimétrica e pressoalgimétrica foram apresentados em forma de gráficos e tabelas, através das medianas observadas em cada grupo.

Os dados referentes à estimulação de dor visceral por expansão da ampola retal com sonda de Foley, foram apresentados sobre a forma de tabelas indicando individualmente dentro de cada momento o tipo de resposta observada em cada grupo.

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4. 1 TEMPERATURA RETAL

Foi observado decréscimo gradativo da temperatura retal em todos os tratamentos estudados. As variações de temperatura verificadas não apresentaram significado fisiológico digno de nota. A temperatura mais elevada foi observada em GI no momento seguinte à administração da medicação pré-anestésica. A temperatura menos elevada, 37,5ºC foi registrada em GII no momento M7.

TABELA 1: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da temperatura retal (ºC) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 38,95 38,97 38,66 38,50 38,36 38,03 38,00 37,87

GI S 0,43 0,34 0,53 0,32 0,70 0,93 0,77 0,98

CV 1,10 0,88 1,38 0,84 1,83 2,45 2,03 2,60

x 38,89 38,54 38,37 38,41 38,00 37,89 37,63 37,56

GII S 0,54 0,56 0,57 0,45 0,68 0,65 0,59 0,70

CV 1,40 1,46 1,49 1,17 1,79 1,72 1,56 1,88

x 38,49 38,66 38,56 38,38 38,18 37,91 37,73 37,86

GIII S 0,77 0,55 0,78 0,67 0,78 0,73 0,77 0,70

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FIGURA 1: Variação dos valores médios (x) da temperatura retal (ºC) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 2: Resultados da análise de perfil da temperatura retal (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=1,13; p=0,3313 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=0,70; p=0,5056 (>0,05) Perfis coincidentes (GI=GII=GIII)

H03: Efeito de momento F=7,10; p=0,0001 (<0,05) Perfis não horizontais

H05: Efeito de momento em cada tratamento

GI: F=2,97; p=0,0056 (<0,05) GII: F=4,33; p=0,0002 (<0,05) GIII: F=2,06; p=0,0494 (<0,05)

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4. 2 TEMPERATURA GENGIVAL

A temperatura gengival mostrou elevação inicial em todos os grupos testados. Esta elevação não apresentou contudo relevância clínica. A elevação mais duradoura foi observada em GIII, perdurando até M3, com posterior queda gradual de seus valores. A elevação térmica verificada em GI foi menos duradoura que GIII porém mais duradoura que GII, que por sua vez apresentou a menor variação do parâmetro estudado.

A maior temperatura gengival, 38,20ºC foi percebida em GII no momento seguinte a administração da medicação pré-anestésica. Desconsiderando o momento M0, onde os animais não se encontravam sob efeito de qualquer tratamento, a temperatura menos elevada, 37,15º C, foi verificada em GIII no momento M6.

TABELA 3 Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da temperatura gengival (ºC) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 37,10 37,85 37,90 37,65 37,85 37,75 37,25 37,40

GI S 0,57 0,82 0,52 0,63 0,63 0,75 0,75 0,74

CV 1,53 2,16 1,36 1,66 1,65 2,00 2,03 1,97

x 38,05 38,20 38,15 38,10 37,85 37,60 37,40 37,40

GII S 0,72 0,54 0,34 0,39 0,58 0,52 0,52 0,61

CV 1,90 1,41 0,88 1,04 1,53 1,37 1,38 1,64

x 37,40 37,85 37,95 38,05 37,65 37,35 37,15 37,25

GIII S 0,63 0,55 0,81 1,20 0,87 0,93 0,79 0,61

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FIGURA 2: Variação dos valores médios (x) da temperatura gengival (ºC) de

cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 4: Resultados da análise de perfil da temperatura gengival (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=1,59; p=0,0854 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=0,95; p=0,4004 (>0,05) Perfis coincidentes (GI=GII=GIII)

H03: Efeito de momento F=6,55; p=0,0001 (<0,05) Perfis não horizontais

H05: Efeito de momento em cada tratamento

GI: F=5,10; p=0,0001 (<0,05) GII: F=1,61; p=0,1351 (>0,05) GIII: F=3,02; p=0,0050 (>0,05)

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4. 3 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA

Após a administração da medicação pré-anestésica percebeu-se pouca variação da freqüência respiratória em GI, elevação em GII e acentuada redução em GIII. Decorridos 15 minutos da administração das associações anestésicas percebeu-se redução da freqüência nos grupos GI e GII, especialmente em GI que apresentou maior redução, 11 movimentos respiratórios por minuto. Em GIII observou-se elevação progressiva a partir de M2, registrando-se em M6 a maior freqüência respiratória, 22 movimentos respiratórios por minuto. Menor oscilação deste parâmetro foi observada no grupo GII. Em todos os grupos a freqüência respiratória não apresentou significado clínico ou fisiológico digno de nota.

TABELA 5: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) da freqüência respiratória (mov./min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 21,00 21,70 12,50 11,00 11,50 12,30 15,80 14,10

GI S 17,87 12,99 3,87 4,22 3,57 4,60 7,30 8,23

CV 85,09 59,85 30,93 38,33 31,02 37,36 46,20 58,34

x 17,30 22,60 17,70 18,10 19,60 22,00 22,50 22,00

GII S 6,38 20,67 4,90 5,45 6,92 8,54 8,38 9,73

CV 36,87 91,47 27,68 30,09 35,28 38,81 37,26 44,23

x 22,40 14,10 14,20 16,80 22,60 21,80 26,10 24,70

GIII S 6,34 5,04 4,47 6,22 8,46 6,69 8,76 9,19

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FIGURA 3: Variação dos valores médios (x) da freqüência respiratória

(mov./min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 6: Resultados da análise de perfil da freqüência respiratória (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F= 2,09; p=0,0141 (<0,05) Perfis não paralelos

H04: Efeito de tratamento em cada momento

M0: F=0,95; p=0,3881 (>0,05) M1: F=1,76; p=0,1750 (>0,05) M2: F=1,69; p=0,1878 (>0,05) M3: F=4,16; p=0,0171 (<0,05) M4: F=5,67; p=0,0041 (<0,05) M5: F=5,83; p=0,0035 (<0,05) M6: F=4,10; p=0,0182 (<0,05) M7: F=5,55; p=0,0046 (<0,05)

GI=GII=GIII GI=GII=GIII GI=GII=GIII GI=GII≠GIII GI=GII≠GIII GI=GII≠GIII GI=GII≠GIII GI=GII≠GIII

H05: Efeito de momento em cada tratamento

GI: F=2,95; p=0,0060 (<0,05) GII: F=0,34; p=0,9346 (>0,05) GIII: F=3,08; p=0,0042 (<0,05)

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4. 4 VOLUME CORRENTE

Elevação inicial do volume corrente foi observada em GI logo após a administração da medicação pré-anestésica. O mesmo comportamento foi observado em GII no mesmo momento. GIII manifestou discreta redução do volume corrente, permanecendo estes sem grandes variações dentro deste grupo.

Os maiores volumes foram registrados em GI, logo após a medicação pré-anestésica e nos momentos M5 e M6. Os menores registros foram notados nos momentos M2 e M3 de GII. O volume corrente não apresentou variações dignas de importância clínica e fisiológica.

TABELA 7: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do volume corrente (ml) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 241,10 280,50 230,80 243,70 254,40 270,80 269,70 235,40

GI S 116,80 104,46 101,21 55,03 96,49 90,76 128,49 53,33

CV 48,44 37,24 43,85 22,58 37,93 33,52 47,64 22,66

x 203,30 229,40 205,40 205,30 221,00 232,80 231,20 249,60

GII S 53,46 86,52 73,73 99,24 71,89 77,20 81,41 99,80

CV 26,30 37,72 35,89 48,34 32,53 33,16 35,21 39,98

x 240,00 234,50 236,20 223,00 236,70 223,70 235,60 241,60

GIII S 107,80 72,06 100,43 97,68 92,86 97,09 134,79 101,35

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FIGURA 4: Variação dos valores médios (x ) do volume corrente (ml) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 8: Resultados da análise de perfil do volume corrente (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=0,33; p=0,9891 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=1,39; p=0,2652 (>0,05) Perfis coincidentes (GI=GII=GIII)

H03: Efeito de momento F=0,59; p=0,7601 (>0,05) Perfis horizontais

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4. 5 VOLUME MINUTO

O volume minuto mostrou maior redução, a partir da administração dos fármacos anestésicos, em GI e GIII, sem contudo representar alteração fisiológica ou clínica digna de nota. A menor oscilação deste parâmetro foi percebida em GII.

TABELA 9: Variação dos valores médios (x), desvio padrão (s) e coeficientes de

variação (CV) do volume minuto (l/min.) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 3,51 3,18 2,03 1,82 2,19 2,50 2,90 2,55

GI S 1,43 1,18 1,36 1,08 0,88 1,16 0,99 1,17

CV 40,66 37,11 66,82 59,17 40,35 46,23 34,21 46,04

x 2,72 2,29 2,05 2,13 2,52 2,64 2,48 2,98

S 1,41 1,31 1,23 1,20 1,15 1,26 1,20 1,18

GII CV 51,90 57,14 59,84 56,56 45,51 47,79 48,42 39,76

x 2,99 3,08 1,80 1,88 2,23 2,23 2,09 2,22

GIII S 1,86 0,97 0,59 0,71 1,22 0,70 1,20 1,19

(41)

FIGURA 5: Variação dos valores médios (x) do volume minuto (l/min.) de cães

anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 10: Resultados da análise de perfil do volume minuto (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=0,87; p=0,5935 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=0,38; p=0,6874 (>0,05) Perfis coincidentes (GI=GII=GIII)

H03: Efeito de momento F=3,74; p=0,0008 (<0,05) Perfis não horizontais

H05: Efeito de momento em cada tratamento

GI: F=2,57; p=0,0150 (<0,05) GII: F=0,84; p=0,5532 (>0,05) GIII: F=2,07; p=0,0490 (<0,05)

M0=M1=M6≠ (M2;M3;M4;M5;M7) M0=M1=M2=M3=M4=M5=M6=M7

(42)

4. 6 FRAÇÃO INSPIRADA DE OXIGÊNIO

A fração inspirada de oxigênio apresentou menores valores para os dados encontrados em GI. Não foram notadas grandes variações em todos os grupos, sendo GII e GIII muito semelhantes entre si. As pequenas variações observadas neste parâmetro não representaram significado clínico ou fisiológico digno de nota.

TABELA 11: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes

de variação (CV) da fração inspirada de oxigênio (FIO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 20,40 20,40 20,60 20,60 20,40 20,40 20,50 20,60

GI S 1,58 1,58 1,26 1,26 1,90 1,58 1,58 1,26

CV 7,73 7,73 6,14 6,14 9,30 7,73 7,71 6,14

x 21,00 21,00 21,00 21,00 20,90 20,90 20,90 21,00

GII S 0,00 0,00 0,00 0,00 0,32 0,32 0,32 0,00

CV 0,00 0,00 0,00 0,00 1,51 1,51 1,51 0,00

x 20,60 21,00 20,80 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00

GIII S 1,33 0,00 0,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(43)

FIGURA 6: Variação dos valores médios (x) da fração inspirada de oxigênio

(FIO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos

TABELA 12: Resultados da análise de perfil da fração inspirada de O2 - FIO2 (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=0,84; p=0,6268 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=1,03; p=0,3699 (>0,05) Perfis coincidentes (GI=GII=GIII)

H03: Efeito de momento F=0,80; p=0,5882 (>0,05) Perfis horizontais

(44)

4. 7 FRAÇÃO INSPIRADA DE DIÓXIDO DE CARBONO

A fração inspirada de dióxido de carbono apresentou menores valores para os dados encontrados em GI. Não foram notadas grandes variações em GII. Em GIII verificou-se elevação deste parâmetro em M4, decaindo posteriormente para os valores basais antes observados. As pequenas variações observadas neste parâmetro não representaram significado clínico o u fisiológico digno de nota.

TABELA 13: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes

de variação (CV) da fração inspirada de gás carbônico (FICO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 1,40 1,40 1,00 1,20 1,30 1,30 1,30 1,20

GI S 1,26 0,70 0,00 0,42 0,67 0,48 0,48 0,42

CV 90,35 49,94 0,00 35,14 51,92 37,16 37,16 35,14

x 1,10 1,50 1,50 1,50 1,40 1,50 1,80 1,70

GII S 0,32 0,71 0,53 0,71 0,52 0,97 1,03 0,67

CV 28,75 47,14 35,14 47,14 36,89 64,79 57,38 39,70

x 1,80 1,60 1,60 1,40 2,10 1,50 1,70 1,60

GIII S 0,50 0,71 0,71 0,73 1,39 1,01 1,09 0,71

(45)

FIGURA 7: Variação dos valores médios (x ) da fração inspirada de gás

carbônico (FICO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 14: Resultados da análise de perfil da fração inspirada de CO2 - FICO2 (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=0,84; p=0,6248 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=2,46; p=0,1045 (>0,05) Perfis coincidentes (GI=GII=GIII)

H03: Efeito de momento F=0,58; p=0,7700 (>0,05) Perfis horizontais

(46)

4. 8 SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO

A saturação de oxigênio revelou decréscimo mais acentuado em GI, no momento correspondente a 10 minutos da administração dos fármacos anestésicos. Foi percebida discreta redução deste parâmetro em GII e GIII após a administração da medicação pré-anestésica. Os valores de saturação em GIII permaneceram acima de 95%, enquanto que GI apresentou saturações de aproximadamente 92% em M2 e M3. Em GII registrou-se valores de saturação intermediários aos observados em GI e GIII.

TABELA 15: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes

de variação (CV) da saturação de oxigênio (%) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 95,40 95,80 91,80 92,50 94,50 93,90 94,30 94,70

GI S 1,84 2,78 4,05 3,57 3,10 5,17 4,37 2,87

CV 1,93 2,90 4,41 3,86 3,28 5,51 4,64 3,03

x 96,20 95,70 94,60 93,80 94,10 95,80 96,40 96,30

GII S 3,05 2,95 3,31 4,16 5,36 4,08 2,41 2,26

CV 3,17 3,08 3,50 4,43 5,70 4,26 2,50 2,35

x 97,10 95,80 95,30 95,70 95,90 97,20 96,10 96,00

GIII S 1,41 2,18 1,96 2,76 3,82 1,76 3,30 3,87

(47)

FIGURA 8: Variação dos valores médios (x ) da saturação de oxigênio (%) de

cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 16: Resultados da análise de perfil da saturação de O2 - SatO2 (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=0,62; p=0,8481 (>0,05) Perfis paralelos

H02: Efeito de tratamento F=4,65; p=0,0184 (<0,05) Perfis não coincidentes

(48)

4. 9 GÁS CARBÔNICO TOTAL EXPIRADO

Decorridos 10 minutos da administração dos fármacos dissociativos, verificou-se elevação da concentração de CO2 em GI, permanecendo esta mais elevada durante quase todo período de experimentação. Em GII e GIII, foi observado comportamento bastante semelhante, diferindo estes entre si em M6, onde se percebeu elevação de GIII e diminuição de GII. As concentrações de dióxido de carbono verificadas no três tratamentos não apresentaram significado clínico ou fisiológico digno de nota.

TABELA 17: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes

de variação (CV) do gás carbônico total expirado (ETCO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 34,30 33,60 44,90 44,40 42,40 38,20 37,00 33,90

GI S 4,81 4,58 7,96 7,07 5,46 4,42 3,94 5,49

CV 14,02 13,62 17,74 15,93 12,88 11,56 10,66 16,18

x 37,40 34,20 36,90 36,00 32,20 29,20 29,40 26,00

GII S 2,63 10,50 6,54 7,20 7,25 7,22 7,86 6,00

CV 7,04 30,69 17,72 19,99 22,53 24,74 26,74 23,08

x 34,90 35,30 38,10 33,70 35,00 32,10 30,70 36,50

GIII S 6,80 8,34 5,06 6,97 8,61 6,95 4,74 4,23

(49)

FIGURA 9: Variação dos valores médios (x) do gás carbônico total expirado

(ETCO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

TABELA 18: Resultados da análise de perfil da fração expirada de CO2 (hipóteses testadas, estatísticas calculadas e comentários)

Hipótese Estatística Comentário

H01: Interação F=3,06; p=0,0003 (<0,05) Perfis não paralelos

H04: Efeito de tratamento em cada momento

M0: F=0,68; p=0,5082 (>0,05) M1: F=0,19; p=0,8298 (>0,05) M2: F=4,68; p=0,0104 (<0,05) M3: F=7,97; p=0,0005 (<0,05) M4: F=4,98; p=0,0012 (<0,05) M5: F=5,30; p=0,0057 (<0,05) M6: F=4,15; p=0,0172 (<0,05) M7: F=7,51; p=0,0007 (<0,05)

GI=GII=GIII GI=GII=GIII GI≠GII=GIII GI≠GII=GIII GI≠GII=GIII GI≠GII=GIII

GI≠GII=GIII GI=GIII≠GII

H05: Efeito de momento em cada tratamento

GI: F=6,31; p=0,0001 (<0,05) GII: F=3,56; p=0,0013 (<0,05) GIII: F=2,37; p=0,0242 (<0,05)

(50)

4. 10 OXIGÊNIO TOTAL EXPIRADO

Os tratamentos apresentaram comportamento bastante semelhante face a mensuração do oxigênio expirado, permanecendo as concentrações em torno de 14 a 16%. Em GII foi notada elevação nas concentrações acima de 16 % a partir de M4. Em GI, verificou-se redução da saturação de oxigênio em M2, estando o referido parâmetro neste momento inferior a 14%.

TABELA 19: Variação dos valores médios (x ), desvio padrão (s) e coeficientes

de variação (CV) do oxigênio total expirado (ETO2) de cães anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e midazolam GIII, em diferentes momentos.

M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7

x 15,40 15,40 13,80 14,40 14,60 15,80 15,90 15,50

GI S 1,26 1,17 1,93 1,51 0,70 0,79 0,99 1,18

CV 8,21 7,62 14,00 10,46 4,79 4,99 6,25 7,60

x 14,30 15,90 14,70 14,90 15,90 16,50 16,20 16,90

GII S 0,95 1,60 1,64 2,02 1,20 1,08 1,40 1,20

CV 6,63 10,03 11,13 13,59 7,53 6,55 8,63 7,08

x 15,30 15,20 14,40 15,70 15,80 16,00 15,70 15,20

GIII S 1,20 1,05 1,01 1,09 0,78 0,78 0,67 1,20

Imagem

TABELA 1: Variação dos valores médios ( x ), desvio padrão (s) e coeficientes de  variação (CV) da temperatura retal (ºC) de cães anestesiados com  cetamina e xilazina GI, levomepromazina tiletamina-zolazepam GII e  levomepromazina, cetamina e midazolam GI
TABELA  2:  Resultados da análise de perfil da temperatura retal (hipóteses  testadas, estatísticas calculadas e comentários)
TABELA  4: Resultados da análise de perfil da temperatura gengival (hipóteses  testadas, estatísticas calculadas e comentários)
TABELA 5: Variação dos valores médios ( x ), desvio padrão (s) e coeficientes de  variação (CV) da freqüência respiratória (mov./min.) de cães  anestesiados com cetamina e xilazina GI, levomepromazina  tiletamina-zolazepam GII e levomepromazina, cetamina e
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