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Influência do hipoestrogenismo por ooforectomia na adaptação antioxidante em ratas wistar exercitadas regularmente

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Academic year: 2017

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(1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR – LABMULT

INFLUÊNCIA DO HIPOESTROGENISMO POR OOFORECTOMIA NA

ADAPTAÇÃO ANTIOXIDANTE EM RATAS WISTAR EXERCITADAS

REGULARMENTE

Ulisvaldo Brunno de Oliveira Macedo

Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Almeida

(2)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR – LABMULT

INFLUÊNCIA DO HIPOESTROGENISMO POR OOFORECTOMIA NA

ADAPTAÇÃO ANTIOXIDANTE EM RATAS WISTAR EXERCITADAS

REGULARMENTE

Ulisvaldo Brunno de Oliveira Macedo

Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas como requisito para a obtenção do grau de MESTRE em Ciências Farmacêuticas.

Orientadora: Profa. Dra. Maria das Graças Almeida

(3)

CATALOGAÇÃO NA FONTE M141i

Macedo, Ulisvaldo Brunno de Oliveira.

Influência do hipoestrogenismo por ooforectomia na

adaptação antioxidante em ratas wistar exercitadas regularmente / Ulisvaldo Brunno de Oliveira Macedo. – Natal, 2013.

63f.

Orientadora Prof.ª Dr.ª Maria das Graças Almeida. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Centro de Ciências da Saúde.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

1. Estrógenos– Dissertação. 2. Pós-menopausa – Dissertação. 3. Hipoestrogenismo – Dissertação. 4. Exercício físico –

Dissertação. I. Almeida, Maria das Graças. II. Título.

(4)
(5)

Nunca sejamos ”sábios” a ponto de perder a capacidade de refletir sobre nossos conceitos, nem ignorantes que não nos permitamos questionar a realidade que nos cerca!

(6)

DEDICATÓRIA

Em especial dedico essa obra à memória de meus saudosos avós, Francisco Anselmo

(7)

AGRADECIMENTOS

À sábia e dedicada Profª Drª Maria das Graças Almeida que esteve sempre ao meu lado desde o início de minha formação acadêmica orientando meus passos como aluno de pós-graduação.

Ao Profª Drª. Juarez Ferreira da Costa diretor do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CCS-UFRN) pelo constante e incansável apoio.

Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, na pessoa da Coordenadora Profª Drª Adriana Augusto de Rezende, pela forma como vem

conduzindo o programa e pela orientação como aluno de iniciação cientifica desde o

início de minha formação acadêmica.

À Profª Drª. Telma Maria de Araújo Moura Lemos, Chefe do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas – UFRN, pela atenção desprendida sempre apoiando o Programa de Pós-graduação.

Ao Prof. Dr. José Brandão Neto, do Departamento de Medicina Clínica – UFRN, pela participação constante no crescimento LABMULT e sua vasta experiência na construção do saber.

Ao Doutorando Rand Randal Martins pela parceria nesse trabalho e apoio ao longo desses últimos anos que facilitou esse desafio permitindo o desenvolvimento desse trabalho.

À Profª Elisete Aparecida Ferreira Gomes da FATERN – Gama Filho pela

generosa colaboração na revisão desta obra.

Aos amigos e companheiros de trabalho Francisco Freire Neto, João Felipe

Bezerra, Marcela Abbott Galvão Ururahy, Melina Bezerra Loureiro, Yonara Monique da Costa Oliveira, Luziana Firmino Azevedo, Kleyton Thiago e Francisco Alexandre que foram companheiros ao longo dos últimos anos sempre

dando o apoio como em uma família e ajudando nos experimentos.

Aos funcionários da Secretaria da Pós-Graduação em especial Maria

Aureliana, sempre atenciosa e disposta a ajudar, os meus sinceros agradecimentos.

Aos funcionários do Biotério Central do CCS-UFRN, Ana Auxiliadora

Fernandes Vieira e Washington Fernandes da Rocha, pela atenção e primoroso

(8)

Ao Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande

do Norte (CSS-UFRN), pelo suporte necessário para a conclusão desse trabalho. A meus pais, Ulisvaldo Macedo e Maria Leoneide de Oliveira Macedo, minha irmã Ilanna Paula de Oliveira Macedo que me deram de forma incondicional amor, educação, suporte emocional e material, necessários a essa caminhada.

A minha amada, Janile Bernardo Pereira, que me faz acreditar no amor e nas coisas que fazemos com esse sentimento tão sublime que são capazes de transformar realidades.

A os meus familiares, em especial a Otom Anselmo de Oliveira, Regina

Braz de Oliveira, Larissa Braz Oliveira, Juliana Braz de Oliveira e Uazir Orion Bezerra de Oliveira, pela presença sempre constante em minha vida, torcendo e

servindo de exemplo norteador de meus caminhos.

A meus amigos: Diego Revoredo, Ricardo Luiz Batista Santiago, Roberto

Cesar Santiago Filho, Maria Neide Soares da Silva, Maria de Lourdes Batista Santiago, e todos os Santiago, que por todos esses anos sempre dividiram comigo

todos os momentos, dos mais tristes aos mais felizes. Espero sempre poder está

sob a luz de seus olhos por toda a vida.

(9)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1

1.1 Climatério e pós-menopausa 1

1.2 Exercício físico no combate aos sintomas do hipoestrogenismo 4

1.3 Exercício físico, estresse oxidativo (EO) e defesa antioxidante 5

2 OBJETIVOS 11

2.1 Objetivo geral 11

2.2 Objetivos específicos 11

3 MATERIAIS E MÉTODOS 12

3.1 Animais 12

3.2 Protocolo de Exercício 13

3.3 Modelo de Hipoestrogenismo 13

3.4 Sacrifício dos Animais 14

3.5 Preparo das Amostras 14

3.5.1 Sangue 14

3.5.2 Hemolisado 15

3.5.3 Homogenato de tecidos 15

3.6 Determinação das Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (SRAT)

15

3.6.1 Plasma 16

3.6.2 Tecidos (Cérebro e Fígado) 16

3.7 Determinação do conteúdo de Glutationa Reduzida (GSH) 17

3.7.1 Sangue Total 17

3.7.2 Tecidos (Cérebro e Fígado) 18

3.8 Determinação da atividade da Glutationa Peroxidase (GPx) 19

3.8.1 Intra-eritrocitária 19

3.8.2 Tecidos (Cérebro e Fígado) 19

3.9 Determinação da atividade da Superóxido Dismutase (SOD) 20

3.9.1 Intra-eritrocitária e tecidos (Cérebro e Fígado) 20

3.10 Determinação da atividade da Catalase (CAT) 21

3.10.1 Intra-eritrocitária 21

(10)

3.11 Análise Estatística 22

4 RESULTADOS 23

4.1 Avaliação da Peroxidação Lipídica 23

4.2 Biomarcadores Antioxidantes 26

4.2.1 Glutationa Reduzida (GSH) 26

4.2.2 Glutationa Peroxidase (GPx) 29

4.2.3 Superóxido Dismutase (SOD) 32

4.2.4 Catalase (CAT) 35

5 DISCUSSÃO 38

5.1 Peroxidação Lipídica 38

5.2 Biomarcadores Antioxidantes 40

5.2.1 Glutationa Reduzida (GSH) 40

5.2.2 Glutationa Peroxidase (GPx) 43

5.2.3 Superóxido Dismutase (SOD) 45

5.2.4 Catalase (CAT) 46

6 CONCLUSÃO 48

REFERÊNCIAS 49

ANEXO I - Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa 56

(11)

RESUMO

A pós-menopausa é um período do ciclo de vida da mulher que se caracteriza pela depleção dos estrogênios e, por conseqüência, o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, atrofia urogenital, osteoporose, fogachos e desconforto sexual. O estrógeno é um hormônio com ação antioxidante comprovada e sua depleção está relacionada à instalação de estresse oxidativo gerando danos a diversas biomoléculas importantes. O exercício físico regular vem sendo apontada como um fator de diminuição das complicações da pós-menopausa além de melhorar a defesa antioxidante diminuindo os danos oxidativos e conseqüente melhorando a qualidade de vida nesta parcela da população. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência do hipoestrogenismo na adaptação antioxidante decorrente do exercício físico regular, mediante determinação das concentrações de Glutationa reduzida (GSH), Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (SRAT) e atividade das enzimas antioxidantes, Glutationa Peroxidase (GPx), Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT) em sangue, cérebro e fígado de ratas. Para se alcançar esse objetivo foram utilizadas 50 ratas Wistar, pesando entre 180-250 g, as quais foram divididas em dois grupos, controle - GC (25) e ooforectomizados - GO (25). Cada um dos grupos foi subdividido em cinco subgrupos: Não-treinado – NT (5), Não-treinado Exercício Agudo - NTEA (5), Exercitados regularmente 30 dias E30 (5), Exercitados regularmente 60 dias E60 (5) e Exercitados regularmente 90 dias E90 (5) dias. Cada um dos três subgrupos exercitados regularmente foi submetido a exercício agudo na véspera e no dia de sacrifício para coleta das amostras biológicas sangue, fígado e cérebro e posterior determinação das concentrações das SRAT, determinação do conteúdo de GSH e atividade das enzimas antioxidantes GPx, SOD e CAT. A avaliação dos resultados indicaram que os animais sedentários exercitados agudamente apresentaram estresse oxidativo e que a atividade física regular levou a adaptação antioxidante. No grupo ooforectomizado a adaptação antioxidante, vista nos animais controle apresentou-se prejudicada. Diferentemente dos resultados em sangue e fígado, no cérebro foi verificado uma proteção contra danos oxidativos decorrentes do exercício físico e que o hipoestrogenismo acarretou perda desse potencial antioxidante natural. Portanto, o hipoestrogenismo interfere negativamente na adaptação antioxidante decorrente do exercício físico regular.

(12)

ABSTRACT

Post-menopause is a period of women’s life cycle that is characterized by estrogen depletion and therefore increasing cardiovascular diseases, neurodegenerative disorders, urogenital atrophy, osteoporosis, hot flushes and sexual discomfort incidences. Estrogen is a hormone with comfirmed antioxidant action and its depletion is related to oxidative stress instalation and damaging various important biomolecules. Regular physical activity has been identified as a factor involved in reducing women’s post-menopausal complications in addition to improving antioxidant defense by reducing the oxidative damage and consequently improving life’s quality in this part of the population. This study aims to evaluate the influence of hypoestrogenism in antioxidant adaptation due to regular exercise, by determining reduced glutathione (GSH) and Thiobarbituric Acid Reactive Substances (SRAT) concentrations and antioxidant enzymes glutathione peroxidase (GPx), Superoxide Dismutase (SOD) and Catalase (CAT) activities in blood, brain and liver of rats. To achieve this goal we used 50 Wistar rats, weighing 180-250g which were divided into two groups, control - GC (25) and ooforectomized - GO (25). Each group was subdivided into five subgroups: Not-trained - S (5), Not-trained Acute Exercise - SEA (5), regular exercise 30 days - E30 (5), regular exercise 60 days - E60 (5) and regular exercise 90 days - E90 (5). Each of the three subgroups exercised regularly was subjected to acute exercise on the eve and the day of sacrifice to collect biological samples of blood, liver and brain and subsequent determination of SRAT concentration, GSH content and antioxidant enzymes GPx, SOD and CAT activities. The results indicated that the sedentary animals acutely exercised presented oxidative stress and regular physical activity led to antioxidant adaptation. In ooforectomized group the antioxidant adaptation seen in control animals showed to be impaired. Unlike the results from blood and liver, in brain there was a shield against oxidative damage originated by the exercise and that hypoestrogenism led to a loss of this natural antioxidant potential. Therefore, hypoestrogenism interferes negatively in antioxidant adaptation due to regular exercise.

(13)

LISTA DE ABREVIATURAS

ATP - Adenosina Trifosfato CAT - Catalase

CEP – HUOL - Comitê de Ética em Pesquisa DNA – Ácido Desoxirribonucléico

DTNB – Ácido 5,5’-ditiobis-[2-nitrobenzoico] EO – Estresse Oxidativo

ERO – Espécies Reativas de Oxigênio EDTA – Ácido Etilenodiamino Tetra-acético E30 – Exercitados durante trinta dias

E60 – Exercitados durante sessenta dias E60 – Exercitados durante noventa dias GC – Grupo Controle

GO – Grupo Ooforectomizado GPx – Glutationa Peroxidase GR – Glutationa Redutase GSSG – Glutationa Oxidada GSH – Glutationa Reduzida MDA – Malonildialdeido

NADPH – Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo Fosfato

NAD+ – Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo

NOS – Oxido Nítrico Sintase NF-κB – Fator Nuclear κB S - Sedentário

SEA – Sedentário Exercício Agudo SOD – Superóxido Dismutase

SRAT – Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico TBA – Ácido Tiobarbitúrico

TNB – Ácido Tio-2-nitrobenzoico TE – Terapia Estrogênica

TH – Terapia Hormonal

(14)

UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte XD – Xantina Desidrogenase

(15)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Mecanismo da biossíntese do estradiol nos diferentes

tecidos, em destaque a aromatase citocromo P450 19 (adaptado de

ÖSTERLUND; HURD, 2001).

2

FIGURA 2 – Representação esquemática de principais danos

promovidos pelas EROs e os mecanismos de reparo existentes

(adaptado de BOKOV, A., CHAUDHURI, A.; RICHARDSON, A, 2004).

5

FIGURA 3 – Interconversão de Glutationa nas suas formas reduzida

(GSH) e oxidada (GSSG) pela ação das enzimas Glutationa Peroxidase

(GPx) e Glutationa Redutase (GR) ROVER JUNIOR et al., 2001).

7

FIGURA 4 – Formação do O2●-, H

2O2 e OH● e ação das enzimas

antioxidantes SOD, Catalase e GPx no metabolismo do oxigênio na

mitocôndria.

7

FIGURA 5 – Geração do ânion superóxido via Xantina Oxidase

(adaptado de SACHDEV; DAVIES, 2007).

8

FIGURA 6 – Organograma da distribuição dos grupos (Controle e

Ooforectomizado) e subgrupos (Sedentários, Sedentários Exercício

Agudo, Exercitados 30 dias, Exercitados 60 dias e Exercitados 90 dias).

12

FIGURA 7 – Reação do TBA entre o ácido 2-tiobarbitúrico e o

malonildialdeído, formando o composto colorido, medido

espectrofotometricamente a 532 nm (OSAWA; FELICIO; GONÇALVES,

2005).

16

FIGURA 8 – Reação entre GSH e DTNB formando o TNB de coloração

amarela.

17

FIGURA 9 – Reação utilizada para determinação da atividade da GPx

que tem por base a medida do decréscimo de absorbância por oxidação

do NADPH.

19

FIGURA 10 – Reação utilizada para determinação da atividade da SOD

que compete com o Citocromo C+++ pelo Ânion Superóxido (McCORD;

FRIDOVICH, 1969).

(16)

FIGURA 11 – Ação da Catalase na eliminação do Peróxido de

Hidrogênio (H2O2)

21

FIGURA 12 – Influência do exercício físico na concentração de SRAT no

plasma dos grupos Controle (GC) e ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○ p<0,05 vs. 30 dias, ● p<0,05 vs. 60 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de

Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

24

FIGURA 13 – Influência do exercício físico na concentração de SRAT

em fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO).

Diferenças significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○

p<0,05 vs. 30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados

foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para

comparar grupos independentes.

25

FIGURA 14 – Influência do exercício físico na concentração de SRAT

em cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO).

Diferenças significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário e a

p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à

ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos

independentes.

26

FIGURA 15 – Influência do exercício físico no conteúdo de GSH no

sangue total nos grupos controle (GC) e ooforectomizados (GO).

Diferenças significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○

p<0,05 vs. 30 dias, ● p<0,05 vs. 60 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do

GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de

Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

27

FIGURA 16 – Influência do exercício físico no conteúdo de GSH em

fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, e a p<0,05 vs.

o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido

do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

(17)

FIGURA 17 – Influência do exercício físico no conteúdo de GSH em

cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○ p<0,05 vs.

30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram

submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar

grupos independentes

29

FIGURA 18 – Influência do exercício físico na atividade da GPx em

hemolisado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO).

Diferenças significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○

p<0,05 vs. 30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados

foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para

comparar grupos independentes.

30

FIGURA 19 – Influência do exercício físico na atividade da GPx em

fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○ p<0,05 vs. 30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram

submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar

grupos independentes.

31

FIGURA 20 – Influência do exercício físico na atividade da GPx em

cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○ p<0,05 vs.

30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram

submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar

grupos independentes.

32

FIGURA 21 – Influência do exercício físico na atividade da SOD no

hemolisado dos grupos controle (GC) e ooforectomizados (GO).

Diferenças significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○

p<0,05 vs. 30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados

foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para

comparar grupos independentes.

(18)

FIGURA 22 – Influência do exercício físico na atividade da SOD em

fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário, ○ p<0,05 vs.

30 dias e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram

submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar

grupos independentes.

34

FIGURA 23 – Influência do exercício físico na atividade da SOD em

cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os

resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de

Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

35

FIGURA 24 – Influência do exercício físico na atividade da Catalase no

hemolisado nos grupos controle (GC) e ooforectomizados (GO).

Diferenças significativas: * p<0,05 vs. Basal, # p<0,05 vs. Sedentário e a

p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à

ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos

independentes.

36

FIGURA 25 – Influência do exercício físico na atividade da CAT em

fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: # p<0,05 vs. Sedentário e a p<0,05 vs. o respectivo do GC.

Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de

Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

37

FIGURA 26 – Influência do exercício físico na atividade da CAT em

cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças

significativas: * p<0,05 vs. Basal e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os

resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de

Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

(19)

TABELA

TABELA 1 – Protocolo de atividades atribuídas a cada Subgrupo

Sedentário Controle (S-C) e Sedentário Ooforectomizado (S-O);

Sedentário Exercício Agudo Controle (SEA-C) e Sedentário Exercício

Agudo Ooforectomizado (SEA-O); Exercitado 30 dias (E30-C) e

Exercitado 30 dias Ooforectomizado (E30-O); Exercitado 60 dias

Controle (E60-C) e Exercitado 60 dias Ooforectomizado (E60-O);

Exercitado 90 dias Controle (E90-C) e Exercitado 90 dias

Ooforectomizado (E90-O).

(20)

1 INTRODUÇÃO

1.1 Climatério e pós-menopausa

O climatério é a fase de evolução biológica da mulher que representa a

transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, ou seja, da menacme à

senilidade (ALMEIDA, 2004). No período do climatério, ocorre a perimenopausa em

que um conjunto de sinais e sintomas prenuncia a chegada da menopausa, definida

pela parada da menstruação por período consecutivo igual ou maior que 01 ano

(LORENZI, 2005). Nesta fase da vida, ocorre diminuição da população ovariana

associadas a alterações do ciclo menstrual com anovulação e concomitante redução

gradual na produção dos hormônios sexuais femininos, sobretudo o estrógeno

(SPEROFF; CLARKSON, 2003; ALMEIDA, 2004).

O climatério é caracterizado por sinais e sintomas como: alterações

neurovegetativas como fogachos, sudorese, distúrbios do sono, depressão,

palpitação, vertigem, diminuição da memória, atrofia urogenital, dispareunia,

vaginites e incontinência urinária de esforço. Esse conjunto de sinais e sintomas

pode ser denominado de síndrome do climatério, síndrome menopausal ou moléstia

menopausal (SPEROFF; CLARKSON, 2003). As alterações ocorrem de forma

sistêmica e profunda, em vista da ampla distribuição dos receptores estrogênicos no

organismo (IMAMOV, 2005).

Somando-se à síndrome do climatério, o hipoestrogenismo promove o

aumento da incidência de doenças crônico degenerativas como diabetes melittus

(PEN-HUI, 2007), hipertensão arterial sistêmica (FULEIHAN; GHADA, 2008,

SCHWARZ, 2007; PEN-HUI, 2007), doenças cardiovasculares (PEN-HUI, 2007),

doença de Alzheimer, osteoporose (GARCIA-SEGURA; AZCOITIA; DONCARLOS,

2001, LORENZI, 2006;), comprometendo a qualidade de vida das mulheres (VAN

DER SCHOUW; GROBBEE, 2005; ZOLI, 2006). Dentre os mecanismos

desencadeados pelo hipoestrogenismo, na instalação dos sinais, sintomas e

complicações do climatério, está a geração de Espécies Reativas de Oxigênio

(ERO) e consequente Estresse Oxidativo (EO) (NILSEN, 2008).

(21)

Os estrogênios são sintetizados principalmente nos ovários e

secundariamente no fígado e no tecido adiposo a partir de modificações enzimáticas

do colesterol, podendo se apresentar na forma de estrona, estriol e estradiol, sendo

este último o de maior potencial de ação. São produzidos a partir da oxidação do

colesterol a pregnenolona, posteriormente progesterona e os hormônios

anabolizantes (deidroepiandrostenediona, androstenediona e testosterona). Dentre

as enzimas envolvidas no processo, destaca-se a aromatase, responsável pela

formação do Estradiol (Figura 1) (ÖSTERLUND; HURD, 2001).

Figura 1 – Mecanismo da biossíntese do estradiol nos diferentes tecidos, em destaque a aromatase citocromo P450 19 (adaptado de ÖSTERLUND; HURD, 2001).

Os estrogênios, amplamente distribuídos e com inúmeros receptores em todo

organismo, influenciam vários processos fisiológicos nos mamíferos. Possuem

funções neuroendócrinas envolvidas no controle da ovulação, no desenvolvimento e

preparo cíclico do sistema reprodutor para a fertilização, implantação do óvulo, além

de várias características sexuais secundárias femininas (BRUCE et al., 2009). As

ações neuroendócrinas são dependentes das concentrações dos estrogênios no

sistema nervoso. Esses hormônios podem estar presentes no sistema nervoso

proveniente de três origens: transporte dos estrogênios, produzidos nos ovários,

(22)

pelo sangue, conversão da testosterona em estradiol nas células gliais e síntese

direta de estrogênios (GARCIA-SEGURA; AZCOITIA; DONCARLOS, 2001).

Nas mulheres em idade fértil, o transporte dos estrogênios pelo sangue até o

sistema nervoso merece destaque, sendo os outros dois mecanismos secundários a

essa via. Na pós-menopausa, ocorre uma deficiência desse hormônio em todo

organismo, visto que a via sanguínea participa de forma menos significativa,

sobretudo devido à falência ovariana (GARCIA-SEGURA; AZCOITIA; DONCARLOS,

2001). Assim, na senilidade, com a falência ovariana, resta à ação de células gliais

na síntese via conversão da testosterona em estradiol, a partir da reação catalisada

pela aromatase (ÖSTERLUND; HURD, 2001) e a síntese direta dos estrogênios.

(MELCANGI et al., 1999).

Em decorrência do hipoestrogenismo, as complicações da síndrome

climatérica associado ao aumento da expectativa de vida da mulher para 80 anos

nesse último século, fez com que o interesse científico pelo estrógeno e suas

funções no organismo aumentasse (NASSIF et al., 2004). O manejo da paciente

menopáusica representa tema de grande interesse na área clínica, epidemiológica e

de saúde pública (SPRITZER; WENDER, 2007). Estudos demográficos indicam que

em 1990 havia cerca de 467 milhões de mulheres com idade igual ou superior a 50

anos. Para o ano de 2030, a estimativa é que este grupo ultrapasse 1,2 bilhões de

mulheres (HUNTER, 1990).

A Terapia Hormonal (TH) representa o tratamento mais efetivo para o controle

dos sintomas decorrentes do climatério (SPRITZER; WENDER, 2007). Existem dois

tipos de TH: o tratamento exclusivo com estrógeno (TE) e combinado à

progesterona (P/ET) com finalidade de diminuir alguns dos efeitos colaterais do

estrógeno, como aumento das chances de câncer de endométrio (WASSMANN;

WASSMANN; NICKENIG, 2005). Comprovadamente a TH é eficiente contra

sintomas neurovegetativos, neuroendócrinos e urogenitais, além de diminuir a

incidência das doenças coronária isquêmica, osteoporose, doença de Alzheimer e

câncer colorretal (MARINHO, 2001).

Apesar dos benefícios da TH, foi descoberto que seu uso tem correlação

positiva com aumento da incidência de câncer de mama, útero e outros tipos de

câncer hormônio-dependente (SCAMBIA et al., 2000). Questionamentos acerca da

(23)

relação custo/benefício da TH levaram os pesquisadores a indicar maior cautela no

tratamento e a busca de alternativas ao seu uso (PALACIOS et al., 2003).

1.2 Exercício físico no combate aos sintomas do hipoestrogenismo

Uma alternativa coadjuvante no tratamento das complicações decorrentes do

hipoestrogenismo é a prática do exercício físico regular, conferindo à mulher

climatérica melhor qualidade de vida. Exercícios físicos regulares promovem maior

densidade mineral óssea, menores chances de doenças cardiovasculares, câncer de

colo do útero e eleva o potencial antioxidante do organismo (UEDA; TOKUNAGA,

2000; GALI, 2001; LAVOIRE, 2001; LANZILLOTTI, 2003; LATOUR; SHINODA;

WILDMAN et al., 2004).

O exercício físico regular proporciona múltiplos efeitos benéficos como:

antropométricos, neuromuscular, metabólico e psicológico, o que além de servir na

prevenção e tratamento de diversas situações clínicas, melhora significativamente a

qualidade de vida do indivíduo e sua independência (MATSUDO, 1992). Na

síndrome climatérica, o exercício físico regular é bastante indicado no combate às

consequências da pós-menopausa, principalmente a osteoporose e dislipidemias

(GREENDALE et al., 1998).

Um programa ideal de atividade física deve conter exercícios aeróbios de

baixo impacto, fortalecimento muscular e equilíbrio visando melhorar o padrão de

marcha e reflexos. Os exercícios aeróbios são aqueles que envolvem um grande

grupo muscular com movimentos repetitivos (caminhadas, natação, ciclismo,

hidroginástica), sem exigir o máximo do corpo e, por isso, os praticantes conseguem

mantê-los por longo período de tempo (SHEPHARD, 2003). O metabolismo do

oxigênio é estimulado proporcionalmente à intensidade do exercício físico,

demandando maior cuidado na prescrição dessa atividade em situações específicas

como o hipoestrogenismo. Um dos danos mais comuns provenientes da fosforilação

oxidativa é a geração de espécies reativas do oxigênio (HALLIWELL,

GUTTERIDGE, 2007).

O hipoestrogenismo favorece a produção de ERO que contribuem para a

condição de estresse oxidativo que vem sendo relacionado, a partir da década de

(24)

80, ao mecanismo de várias doenças como enfisema pulmonar, doenças

inflamatórias (THOMMASEN, 1985), aterosclerose (SPOSITO et al. 2007), câncer

(MARRET; THEIS; ASHBURY, 2000) e ao processo de envelhecimento

(SOUTHORN; POWIS, 1988).

1.3. Exercício físico, estresse oxidativo (EO) e defesa antioxidante.

As Espécies Reativas de Oxigênio, quando produzidas em grande

quantidade, podem acarretar uma condição de Estresse Oxidativo. Este termo

caracteriza a perda da capacidade de sinalização antioxidante e do controle do

equilíbrio redox gerando diversos danos a biomoléculas importantes (JONES, 2006).

A maioria das ERO apresenta elétrons desemparelhado em sua última camada, o

que confere a essas substâncias químicas um grande poder reativo. Os processos

oxidativos provenientes estão envolvidos em alterações orgânicas de relevância

clínica, danos moleculares como a peroxidação lipídica, oxidação de DNA e

proteínas (Figura 2)(BOKOV; CHAUDHURI; RICHARDSON, 2004, HALLIWELL;

GUTTERIDGE, 2007).

Figura 2 – Representação esquemática de principais danos promovidos pelas EROs e os mecanismos de reparo existentes (adaptado de BOKOV, A., CHAUDHURI, A.; RICHARDSON, A, 2004).

(25)

Os efeitos biológicos das ERO são normalmente controladas in vivo por um

sistema de defesa antioxidante não enzimático composto por vitamina como A, C e

E que reagem de forma direta com as ERO, doando hidrogênio do componente

fenólico, e diminuindo o dano oxidativo. Além das vitaminas, há também a Glutationa

Reduzida (GSH) que funciona como co-fator para a Glutationa Peroxidase (GPx)

catalisar a eliminação o Peróxido de Hidrogênio (H2O2). Existe também o sistema de

defesa antioxidante enzimático composto pela Superóxido Dismutase (SOD),

Glutationa Redutase (GR), Catalase (CAT) e GPx, eliminando H2O2 (HALLIWELL,

GUTTERIDGE, 2007).

A GSH é um tripeptídeo (γ-L-glutamil-L-cisteinil-glicina) que está presente no

organismo sob duas formas, reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou

indiretamente em muitos processos biológicos importantes e proteção antioxidante e

funcionando como co-fator para a GPx (HALLIWELL, GUTTERIDGE, 2007). Assim,

um importante sistema de defesa enzimático contra o aumento de radicais livres,

envolve a enzima GPx, encontrada em muitos tecidos de origem animal.A atividade

da GPx é uma das formas do organismo controlar as concentrações de peróxido de

hidrogênio e hidroperóxidos lipídicos, oriundos do ataque de ERO (ROVER JUNIOR

et al., 2001).

A Glutationa Redutase (GR) atua no mesmo sistema antioxidante que a GPx.

Essa enzima não age diretamente na remoção de ERO, porém é responsável pela

regeneração da Glutationa à sua forma reduzida (GSH) na presença de

Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo Fosfato (NADPH), tendo como objetivo impedir

a paralisação do ciclo metabólico da Glutationa (Figura 3). Assim, alguns trabalhos

tem sido desenvolvidos para determinação destas enzimas tanto em tecidos

celulares como no plasma sanguíneo (SOFFLER, 2007).

(26)

Figura 3 - Interconversão de Glutationa nas suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG) pela ação das enzimas Glutationa Peroxidase (GPx) e Glutationa Redutase (GR) ROVER JUNIOR et al., 2001).

A origem do H2O2 formado é decorrente da ação da Superóxido Dismutase

(SOD), dependente de Cu2+ e Zn2+ como co-fatores, a qual promove a reação de

dismutação do radical superóxido (O2-●) em peróxido de hidrogênio e oxigênio,

(ROVER JUNIOR et al., 2001). A catalase atua de forma semelhante à GPx, sendo

responsável pela eliminação do peróxido de hidrogênio do meio (H2O2). A molécula

de H2O2 não é um radical livre, entretanto quando não sofre ação da Catalase e

GPx, essa ERO pode ser catalisada pelo Fe+2, na reação de Fenton, formando o

radical hidroxil altamente reativo (Figura 4)(GAETANI et al., 2008).

Figura 4 – Formação do O2●-, H2O2 e OH● e ação das enzimas antioxidantes SOD, Catalase e GPx no metabolismo do oxigênio na mitocôndria.

(27)

Além desses antioxidantes clássicos, estudos recentes demonstram um poder

antioxidante dos estrogênios, os quais não estão apenas relacionados à ligação a

receptores celulares e sim decorrentes de sua organização molecular. Esse grupo

de hormônios possui um componente fenólico capaz de doar hidrogênio, assim,

detoxificar radicais hidroxil altamente reativos, suprimindo o estresse oxidativo

gerado pelo ânion superóxido e peróxido de hidrogênio (BEHL, 2003). Os

estrogênios tem o potencial de promover elevação na expressão gênica de enzimas

antioxidantes, como a SOD (GOMES-CABRERA, DOMENECH, VIÑA, 2007).

A produção de ERO apresenta-se aumentada durante o exercício físico que

ocorre por diversos mecanismos como: ativação da via Xantina Oxidase (XO);

processos de isquemia e reperfusão; ativação de leucócitos, em particular os

neutrófilos; ativação da ciclooxigenase; ativação da enzima óxido nítrico sintase

(SACHDEV; DAVIS, 2008).

As Espécies Reativas do Oxigênio produzidas pela via da Xantina Oxidase

decorrem do consumo excessivo de Adenosina Trifosfato (ATP) na prática do

exercício intenso. Essa situação promove o bloqueio das bombas de ATP

dependentes de cálcio (Ca++), levando o aumento das concentrações intracelulares

desse metal. Essa elevação ativa a via da Xantina Oxidase (XO) através das

proteases dependentes de cálcio, que transformam a Xantina Desidrogenase (XD)

em Xantina Oxidase. A XO usa o oxigênio molecular (O2) como receptor de elétrons

ao invés do NAD+, promovendo, assim, a formação do ânion Superóxido (O2●-)

(Figura 5) (RADAK; CHUNG; GOTO, 2007).

(28)

Figura 5 – Geração do ânion superóxido via Xantina Oxidase (adaptado de SACHDEV; DAVIES, 2007).

A geração de ERO via isquemia e reperfusão ocorre em algumas situações,

patológica ou fisiológica como o exercício físico. A contração e relaxamento

muscular e a vasoconstricção nas vísceras, durante o exercício, promovem

situações de isquemia e reperfusão dos vasos. Assim, na isquemia se instala um

estresse redutivo e no retorno do aporte sanguíneo ocorre uma série de reduções

monoeletrônicas, as quais convertem o oxigênio molecular em ânion superóxido

(O2●-) (SACHDEV; DAVIS, 2008).

Os danos oxidativos resultantes do exercício físico irregular promovem a

ativação de leucócitos que podem estimular a produção de ERO para melhorar a

resposta ao dano induzido pelo exercício. Os neutrófilos podem reduzir o oxigênio

molecular, promovendo a geração O2●- via Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo

Oxidase (NADPH Oxidase), a qual está inativa nas células em repouso (WARD;

TILL; JOHNSON, 1990).

Pode haver também a produção de ERO via ativação da fosfolipase A2 que

depende da elevação citoplasmática de cálcio. A fosfolipase A2 depois de ativada

promove a liberação do ácido araquidônico a partir dos fosfolipídios de membrana. O

ácido araquidônico sob ação da ciclooxigenase forma o radical hidroxil (OH●). Outro

(29)

mecanismo já esclarecido é decorrente da condição de hipóxia, a qual promove o

aumento da atividade da enzima óxido nítrico sintases (NOS), levando a formação

de radical óxido nítrico. Esse radical tem um pequeno poder oxidante, entretanto

combinado com o ânion superóxido pode formar um oxidante mais potente, o

peroxinitrito, e, posteriormente, o radical hidroxil.

O exercício físico regular tem a capacidade de fortalecer o sistema de defesa

antioxidante. Ji, Gomez-Cabrera e Vina (2004) propõem que a adaptação ao

exercício físico ocorre devido à produção de ERO que ativa a via do fator nuclear κB

(NF-κB), o qual promove uma cascata de eventos fisiológicos que aumenta a

expressão de enzimas antioxidantes, caracterizando a adaptação antioxidante.

Devido esses benefícios, o exercício físico regular vem sendo indicado para a

prevenção e tratamento de situações patológicas comuns no processo de

envelhecimento, fase da vida em que o organismo apresenta uma perda de sua

capacidade de combater Espécies Reativas do Oxigênio (BARNET; SPINKS, 2007;

FENSTER et al., 2002; GAGO-DOMINGUEZ; JIANG; CASTELAO, 2007; RADAK;

CHUNG; GOTO, 2007).

O exercício físico intenso tem um papel importante na elevação da produção

de ERO, podendo gerar em determinadas circunstâncias estresse oxidativo. Esse

fator associado ao hipoestrogenismo poderia gerar um efeito somatório, favorecendo

a instalação do estresse oxidativo e, assim, comprometendo a saúde da mulher,

sobretudo na pós-menopausa, fase que normalmente se prescreve a atividade física

como tratamento coadjuvante. Sendo assim, estudos que relacionem situações de

hipoestrogenismo, exercício físico e potencial antioxidante são de grande

importância para nortear os tratamentos referentes à pós-menopausa.

(30)

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência do

hipoestrogenismo decorrente de ooforectomia na adaptação antioxidante em ratas

Wistar exercitadas regularmente.

2.2. Objetivos Específicos

• Avaliação da peroxidação lipídica através das concentrações das

Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (SRAT) em plasma e homogenato de

fígado e cérebro.

• Determinação do conteúdo de GSH em sangue total e homogenato de

fígado e cérebro.

• Avaliação da atividade enzimática da SOD, Catalase e GPx em

hemolisado e homogenato de fígado e cérebro.

(31)

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Animais

Foram utilizadas ratas da linhagem Wistar pesando entre 180 e 250g, as

quais foram mantidas no Biotério do Centro de Ciências da Saúde da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, recebendo ração (Labina-Purina, São

Paulo, Brasil) e água ad libitum, com ciclo de claro/escuro de 12/12h e temperatura

de 22 ± 2 ºC. Os animais (n=50) foram divididos em dois Grupos: Controle – GC

(n=25), Grupo Ooforectomizado – GO (n=25). Cada Grupo foi subdividido em cinco

Sub-Grupos: Sedentário – S (n=5), Sedentário Exercício Agudo – SEA (n=5),

Exercitado 30 dias – E30 (n=5), Exercitado 60 dias – E60 (n=5) e Exercitado 90 dias

– E90 (n=5). Esse trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do

Hospital Universitário Onofre Lopes (CEP-HUOL) com protocolo 016/07 (Anexo I).

FIGURA 6 – Organograma da distribuição dos Grupos (Controle e Ooforectomizado) e Subgrupos (Sedentário, Sedentário Exercício Agudo, Exercitados 30 dias, Exercitados 60 dias e Exercitados 90 dias).

RATAS WISTAR, n=50

GRUPO

OOFORECTOMIZADO (GO), n=25

Subgrupo Sedentário Exercício Agudo (SEA-C), n=5

Subgrupo Sedentário (NT-C), n=5

Subgrupo Exercitado Regular por 30 dias (E30-C), n=5

Subgrupo Exercitado Regular por 60 dias (E60-C), n=5

Subgrupo Exercitado Regular por 90 dias (E90-C), n=5

Subgrupo Sedentário Exercício

Agudo (SEA-O), n=5

Subgrupo Sedentário (S-O), n=5

Subgrupo Exercitado Regular por 30 dia (E30-O), n=5

Subgrupo Exercitado Regular por 60 dias (E60-O), n=5

Subgrupo Exercitado Regular por 90 dias (E90-O), n=5 GRUPO CONTROLE

(GC), n=25

(32)

3.2 Protocolos de Exercícios

O modelo de exercício de escolha foi a natação forçada (GOBATTO et al.

2001; GÜNDÜZ et al 2004), baseado na colocação dos animais em recipiente com

água (100 x 200 de largura e comprimento e 50 cm de profundidade) e com

temperatura e tempo controlados. Inicialmente os animais foram submetidos a 10

minutos de exercício, sendo este tempo acrescido em 10 minutos diariamente até o

total de 60 minutos. Nos dias subsequentes, até antevéspera do sacrifício a natação

foi mantida por 60 minutos. Em dois momentos antes do sacrifício, na véspera e

duas horas antes, os animais dos subgrupos NTEA, E30, E60 e E90 foram

submetidos à carga de 90 minutos de exercício (Tabela 1).

Subgrupos Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 a 2 dias antes do sacrifício 01 dia antes do sacrifício 02 horas antes do sacrifício S-C/ S-O Sem

Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício

SEA-C/SEA-O Sem

Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem Exercício Sem

Exercício 90 min. 90 min.

E30-C/ E30-O 10 min. 20 min. 30 min. 40 min. 50 min. 60 min. 90 min. 90 min.

E60-C/ E60-O 10 min. 20 min. 30 min. 40 min. 50 min. 60 min. 90 min. 90 min.

E90-C/ E90-O 10 min. 20 min. 30 min. 40 min. 50 min. 60 min. 90 min. 90 min.

Tabela 1 – Protocolo de exercício atribuído a cada Subgrupo Sedentário Controle (S-C) e Sedentário Ooforectomizado (S-O); Sedentário Exercício Agudo Controle (SEA-C) e Sedentário Exercício Agudo Ooforectomizado (SEA-O); Exercitado 30 dias C) e Exercitado 30 dias Ooforectomizado (E30-O); Exercitado 60 dias Controle (E60-C) e Exercitado 60 dias Ooforectomizado (E60-(E30-O); Exercitado 90 dias Controle (E90-C) e Exercitado 90 dias Ooforectomizado (E90-O).

3.3 Modelo de Hipoestrogenismo

O modelo de escolha para a instalação do quadro de hipoestrogenismo foi a

ooforectomia. Todos os animais ficaram alocados em gaiolas próprias para ratos

(cinco ratas/gaiola) e receberam água e ração à vontade. Anestesiados com

Tiopental (45 mg/kg; i.p.), realizou-se laparotomia mediana de três centímetros de

extensão para a retirada dos ovários bilateralmente. O fechamento da parede

abdominal foi em dois planos, com pontos simples, utilizando fio de polipropileno

(33)

monofilamentar 5-0 para a aponeurose e mononáilon 4-0 para a pele. Esse

procedimento cirúrgico foi feito no Departamento de Cirurgia Experimental no Centro

de Ciências da Saúde da Universidade federal do Rio Grande do Norte

(CCS-UFRN).

3.4 Sacrifício dos Animais

Os animais foram anestesiados com tiopental sódico (Cristália, Brasil) (40

mg/kg de peso via i.p.), sendo em seguida submetidos à laparotomia para coleta de

cerca de 5 mL de sangue por punção cardíaca e posteriormente foram retirados o

fígado e cérebro para análise.

3.5 Preparo das Amostras

3.5.1 Sangue

Foram coletados 5 mL de sangue em tubo com anticoagulante (Ácido

Etilenodiamino Tetra-acético – EDTA 5%, Sigma E5134, PM = 372,24). 1mL da

amostra destinou-se a determinação do conteúdo de GSH. O restante (4 mL) foi

processado em centrifuga (Sigma Laborzentrifugen 2K15, Alemanha) a 604 x g

durante 10 minutos a 4ºC). O plasma obtido foi utilizado para a determinação das

Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (SRAT) e os eritrócitos foram

destinados ao preparo do hemolisado para determinação da atividade enzimática

antioxidante.

3.5.2 Preparo do Hemolisado

As hemácias obtidas anteriormente foram lavadas com solução refrigerada

de tampão fosfato (Tampão: KH2PO4 Sigma P0662, PM = 136,09 / K2HPO4 Sigma

P0620, PM = 174,2) 0,05 M pH 7,0 e centrifugadas a 604 x g, durante 10 minutos, a

4ºC (Sigma Laborzentrifugen 2K15, Alemanha), desprezando-se, em seguida, o

sobrenadante. Esse procedimento foi repetido três vezes. Alíquotas de 0,1 mL foram

(34)

retiradas e hemolisadas com solução de β-mercaptoetanol 0,4 % (v/v) (sigma M6250, PM 78,13) por três ciclos de congelamento e descongelamento com

posterior armazenamento a -20 ºC para determinação da GPx, SOD. Sendo a

atividade da catalase determinada de imediato.

3.5.3 Homogenato de tecidos

Para o preparo do homogenato, após a remoção cirúrgica, os órgãos foram

pesados e, em seguida, homogeneizados (Homogeneizador tipo Potter-Elvehjem)

em solução tampão Fosfato (Tampão: KH2PO4 Sigma P0662, PM = 136,09 /

K2HPO4 Sigma P0620, PM = 174,2) 0,05M pH 7,0, na proporção de 1g do tecido

para 9mL do tampão em temperatura de 4 ºC durante 30 segundos. Os

homogenatos foram submetidos à centrifugação de 10.000 x g, 4ºC, por 4 minutos,

(IEC Multi RF – Thermo Electron Corporation®,USA) e as amostras obtidas utilizadas

para determinação dos biomarcadores de estresse oxidativo.

3.6. Determinação das Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (SRAT)

A técnica fundamenta-se na determinação colorimétrica de produtos que

reagem com o Ácido Tiobarbitúrico (TBA), dentre elas o Malonildialdeido (MDA)

produzidos durante a peroxidação lipídica, conforme Figura 7 (YAGI, 1984):

Figura 7. Reação do TBA entre o ácido 2-tiobarbitúrico e o malonildialdeído, formando o composto colorido, medido espectrofotometricamente a 532 nm (OSAWA; FELICIO; GONÇALVES, 2005).

(35)

3.6.1 Plasma

A análise foi realizada em duplicata com cada microtubo contendo 300µL

plasma e 1,2 mL de solução com Ácido Tricloroacético (TCA, Sigma 116114, PM =

163,39) a 15% e TBA a 0,73%. Cada microtubo foi homogeneizado em vortex

durante 30 segundos, em seguida submetido a um banho de água fervente (100 ͦ C)

por uma hora e posterior banho de gelo por 20 minutos. Em seguida, os microtubos

foram centrifugados (Sigma Laborzentrifugen 2K15, Alemanha) a 16667 x g, a 4 ͦ C,

durante 10 minutos. Posteriormente, foi separado 1 mL do sobrenadante para leitura

espectrofotométrica, realizada a 535nm (Shimadzu UV-VISIBLE modelo 1650-PC,

Tokyo, Japão).

Para a preparação do branco, foi realizado o mesmo procedimento utilizado

para cada amostra, sendo adicionada água no lugar da amostra. A concentração de

SRAT foi expressa em µmol/L e calculada a partir da absorbância mensurada em

535 nm, utilizando-se coeficiente de extinção 0,156 µM-1.cm-1.

3.6.2 Tecidos (cérebro e fígado)

A técnica para a determinação das concentrações de SRAT, em tecidos

(cérebro e fígado), fundamenta-se na metodologia descrita por Yagi (1984) citada

anteriormente. Foram utilizados tubos contendo 1 mL do sobrenadante do

homogenato e 1 mL de Ácido Tricloroacético (TCA, Sigma 116114, PM = 163,39) a

15%. Cada tubo foi centrifugado (Sigma Laborzentrifugen 2K15, Alemanha) a 4.167

x g, a 4 °C, durante 4 min., homogeneizado em agitador tipo vortex durante 30

segundos, e, posteriormente, adicionou-se 1 mL de solução com Ácido

Tricloroacético (TCA, Sigma 116114, PM = 163,39) a 15% e TBA a 0,73%. Em

seguida, cada tubo foi submetido a um banho de água a 100°C durante uma hora,

banho de gelo por 20 minutos e centrifugação (Sigma Laborzentrifugen 2K15,

Alemanha) a 4.167 x g a 4°C durante 10 min. Logo após, 1 mL do sobrenadante foi

separado para a leitura (Shimadzu UV-VISIBLE modelo 1650-PC, Tokyo, Japão).

Para a preparação do branco, foi realizado o mesmo procedimento utilizado

para cada amostra, sendo substituída a amostra por água destilada. A concentração

(36)

de SRAT foi expressa em µmol/L e calculada a partir da absorbância mensurada em

535 nm, utilizando-se coeficiente de extinção 0,156 µM-1.cm-1.

3.7. Determinação do conteúdo de Glutationa Reduzida (GSH)

A Glutationa foi determinada em sangue total e homogenatos dos tecidos,

conforme metodologia descrita por BEUTLER et al. (1963) nos animais do grupo

controle e ooforectomizados. O método baseia-se na reação (figura 8) de redução

do ácido 5,5'-ditiobis-[2-nitrobenzoico] (DTNB) com a Glutationa (GSH), gerando o

ácido tio-2-nitrobenzoico (TNB) de cor amarela e estável sob refrigeração. As

leituras foram feitas a 412 nm (Shimadzu UV-VISIBLE modelo 1650-PC, Tokyo,

Japão).

Figura 8 - Reação entre GSH e DTNB formando o TNB de coloração amarela.

3.7.1 Sangue Total

Para a determinação da GSH, utilizou-se tubo contendo 0,2 mL de sangue

total e 800 µL de Ácido Tricloroacético (TCA, Sigma 116114, PM = 163,39) a 15%.

Cada tubo foi centrifugado (Sigma Laborzentrifugen 2K15, Alemanha) a 4.167 x g a

4°C durante 4 minutos, retirando-se, em seguida, 0,2 mL do sobrenadante que foi

adicionado em 2 mL de solução Tampão Fosfato (Tampão: KH2PO4 Sigma P0662,

PM = 136,09 / K2HPO4 Sigma P0620, PM = 174,2) 0,2M pH 8,0. Dessa mistura

transferiu-se 2 mL para cubeta e adicionou-se 0,2 mL de DTNB (ácido

(37)

ditiobisnitorbenzóico, sigma D8130, PM = 396,3) para posterior leitura. O branco foi

preparado sem o sangue ou homogenato, centrifugado (Shimadzu UV-VISIBLE

modelo 1650-PC, Tokyo, Japão) e submetido às mesmas condições da amostra

para posterior leitura (Shimadzu UV-VISIBLE modelo 1650-PC, Tokyo, Japão). A

concentração de GSH foi expressa em mmol/L e calculada a partir da absorbância

mensurada em 412 nm, utilizando-se coeficiente de extinção 14,1 µM-1.cm-1.

3.7.2 Tecidos (cérebro e fígado)

Para a determinação da GSH em tecidos (cérebro e fígado), utilizou-se tubo

contendo 1 mL do sobrenadante de homogenato e 1 mL de Ácido Tricloroacético

(TCA, Sigma 116114, PM = 163,39) a 15%. Cada tubo foi centrifugado a 4167 x g a

4°C durante 4 minutos, retirando-se, em seguida, 0,2 mL do sobrenadante que foi

adicionado em 2 mL de solução Tampão Fosfato (Tampão: KH2PO4 Sigma P0662,

PM = 136,09 / K2HPO4 Sigma P0620, PM = 174,2) 0,2M pH 8,0. Dessa mistura,

transferiu-se 2 mL para cubeta e adicionou-se 0,2 mL de DTNB para posterior

leitura. O branco foi preparado sem o sangue ou homogenato, centrifugado (Sigma

Laborzentrifugen 2K15, Alemanha) e submetido às mesmas condições da amostra

para posterior leitura (Shimadzu UV-VISIBLE modelo 1650-PC, Tokyo, Japão). A

concentração de GSH foi expressa em mmol/L e calculada a partir da absorbância

mensurada em 412 nm, utilizando-se coeficiente de extinção 14,1 µM-1.cm-1.

3.8 Determinação da atividade da Glutationa Peroxidase (E.C. 1.6.4.2)

A atividade da Glutationa Peroxidase (GPx) foi determinada pela técnica

descrita por SIES em 1979. O método baseia-se na medida do decréscimo de

absorbância promovido durante a oxidação do NADPH (Nicotinamida Adenina

Dinucleotídeo Fosfato reduzida, Sigma N1630, pureza 97%, PM = 833,4), medido a

340 nm, conforme mostrado na Figura 9 (ε = 6,22 mM-1. cm-1) (Shimadzu

UV-VISIBLE modelo 1650-PC, Tokyo, Japão).

(38)

Figura 9 – Reação utilizada para determinação da atividade da GPx que tem por base a medida do decréscimo de absorbância por oxidação do NADPH.

3.8.1 Intra-eritrocitária

Para a avaliação da atividade da enzima GPx, foi adicionado a cubeta 1 mL

do meio de reação, pipetado 10 μL do hemolisado (diluído 1/10 em solução do β

-mercaptoetanol) e 10 μL de solução de peróxido de t-butila (Sigma B2633, t-BuOOH,

PM = 90,12), posteriormente a leitura que foi feita por 5 minutos a 340nm e

temperatura de 30 °C. O branco foi obtido de forma semelhante, porém sem a

adição de 10 μL da amostra.

3.8.2 Tecido (cérebro e fígado)

Para a avaliação da atividade da enzima GPx nos tecidos, foi adicionado à

cubeta 1 mL do meio de reação, pipetado 10 μL do homogenato diluído 1/50 em

tampão (Tampão: KH2PO4 Sigma P0662, PM = 136,09 / K2HPO4 Sigma P0620, PM

= 174,2) 0,05M pH 7,0 e 10 μL de solução de peróxido de t-butila (Sigma B2633,

t-BuOOH, PM = 90,12), posteriormente a leitura que foi feita por 5 minutos a 340nm e

temperatura de 30 °C. O branco foi obtido de forma semelhante, porém sem a

adição de 10 μL da amostra.

(39)

3.9 Determinação da atividade da Superóxido Dismutase (SOD) (E.C. 1.15.1.1)

A enzima superóxido dismutase (SOD) promove a captura do íon superóxido

e inibe a formação do Fe2+ pelo citocromo C (Sigma C7752, PM 12.384); o pico de

absorbância do complexo citocromo C – Fe2+ pode ser determinado a 550 nm, (ε =

21,0 x 103 M-1 cm-1), conforme Figura 10 (Shimadzu UV-VISIBLE modelo 1650-PC,

Tokyo, Japão) (McCORD, J.M.; FRIDOVICH, I., 1969).

Figura 10 – Reação utilizada para determinação da atividade da SOD que compete com o Citocromo C+++ pelo Ânion Superóxido (McCORD; FRIDOVICH, 1969).

3.9.1 Intra-eritrocitária e tecidos (cérebro e fígado)

Para a determinação da atividade da SOD intra-eritrocitária, foi centrifugado

(Sigma Laborzentrifugen 2K15, Alemanha) o hemolisado e homogenato a 4167 x g a

4°C durante 5 minutos, para posterior leitura. Inicialmente o zero de absorbância foi

ajustado com água destilada e, em seguida, feita a leitura do meio de reação

Xantina (Sigma X2502, PM 174,1)/Citocromo C (Sigma C7752, PM 12.384). O

branco desta reação tem que ser determinado antes da corrida da amostra através

de ensaios em que 1 ml do meio de reação adicionou-se quantidades crescentes de

xantina oxidase diluída, entre 20 a 40µL. O branco adotado foi aquele cujo delta de

absorbância apresentou-se entre 0,015 e 0,020. Após essa determinação foi feita a

leitura da amostra, adicionando na cubeta 1 ml de meio de reação, 20 a 40µL

xantina oxidase (Sigma X1875, EC 232.657.6) e 20µL da amostra (tabela 3).

(40)

3.10 Determinação da atividade da Catalase (CAT) (E.C. 1.11.1.6)

A catalase promove a decomposição de peróxido de hidrogênio a oxigênio e

água (Figura 11). A técnica empregada foi descrita por BEUTLER, em 1984, que

quantifica a velocidade de decomposição do peróxido pela enzima, através do

decréscimo da absorbância a 230 nm (ε = 0,071 mM-1.cm-1) (Shimadzu UV-VISIBLE

modelo 1650-PC, Tokyo, Japão).

Figura 11 – Ação da Catalase na eliminação do Peróxido de Hidrogênio (H2O2)

3.10.1 Intra-eritrocitária

Para avaliar a atividade da catalase foi utilizado 20 µL do hemolisado, o qual

foi acrescentado na cubeta de leitura, junto a 980 µL de um meio de reação

contendo Tris 1M (Tris Hidroxi-metil Aminometano, PM = 121,14) / EDTA

(Etilenodiamino Tetracético, Sigma E5134, PM = 372,24) (5 mM, pH 8,0), e peróxido

de hidrogênio a 50% (H2O2 10 mM), conforme tabela 4. Para a preparação do

branco, foi feito um pool do sobrenadante das amostras, do qual se retirou 20 µL que

foi colocado na cubeta de leitura, em um meio de reação contendo apenas Tris 1M

(Tris Hidroxi-metil Aminometano, PM = 121,14)/ EDTA (Etilenodiamino Tetracético,

Sigma E5134, PM = 372,24) (5 mM, pH 8,0). A atividade da catalase eritrocitária foi

expressa, respectivamente em U/mg de Hb.

(41)

3.10.2 Tecidos (cérebro e fígado)

Para avaliar a atividade da catalase no fígado, inicialmente homogenato foi diluído

em solução Tampão Fosfato (Tampão: KH2PO4 Sigma P0662, PM = 136,09 / K2HPO4

Sigma P0620, PM = 174,2) 0,05 M pH 7,0 (1/100). Quanto ao homogenato de cérebro,

não houve diluição. Em seguida, 20 µL dessas amostras foram acrescentado na cubeta de

leitura, junto a 980 µL de um meio de reação, contendo Tris 1M (Tris Hidroxi-metil

Aminometano, PM = 121,14)/ EDTA (Etilenodiamino Tetracético, Sigma E5134, PM

= 372,24) (5 mM, pH 8,0), e peróxido de hidrogênio a 50% (H2O2 10 mM). Para a

preparação do branco foi feito um pool do sobrenadante das amostras, do qual se retirou 20

µL que foi colocado na cubeta de leitura, em um meio de reação contendo apenas Tris 1M

(Tris Hidroxi-metil Aminometano, PM = 121,14)/ EDTA (Etilenodiamino Tetracético,

Sigma E5134, PM = 372,24) (5 mM, pH 8,0). A atividade da catalase nos tecidos foram

expressas em U/mg de proteína.

3.11 Análise Estatística

O tratamento estatístico foi feito através da Análise de Variância (ANOVA)

para amostras paramétricas e independentes, seguidas do teste de Tukey para

comparação de grupos independentes. Estes testes foram realizados através do

programa GraphPad InStat (Versão 3.05, 2000).

(42)

4 RESULTADOS

4.1 Avaliação da Peroxidação Lipídica

A peroxidação lipídica representa um importante mecanismo de dano celular

via ataque de ERO e os subprodutos formados são Substâncias Reativas ao Ácido

Tiobarbitúrico (SRAT). Analiticamente a quantificação das concentrações de SRAT

representa um importante marcador de dano oxidativo (THEROND, 2000).

A figura 12 mostra as concentrações de SRAT em plasma nos grupos

controle e ooforectomizados. Os animais submetidos ao exercício físico sem prévia

adaptação (SEA-C e SEA-O) apresentaram dano oxidativo superior aos seus

respectivos subgrupos, sedentários e exercitados; sendo este dano mais intenso nos

animais ooforectomizados (SEA-O). Os animais do grupo controle exercitados

regularmente, frente aos animais sedentários (E30-C, E60-C e E90-C vs. S),

apresentaram concentrações de SRAT inferiores nos primeiros dois meses, em

seguida alcançaram valores compatíveis no período de 90 dias. Já nos animais

ooforectomizados, dos subgrupos E30-O e E60-O ainda se mostravam com valores

superiores ao subgrupo sedentário, este compatível somente com E90-O.

Figura 12 – Efeito do exercício físico na concentração de SRAT no plasma dos grupos Controle (GC) e ooforectomizados (GO). Diferenças significativas: * p<0,05 vs. S, # p<0,05 vs. SEA, ○ p<0,05 vs.

E30, ● p<0,05 vs. E60 e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA

seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

GC

GO

0 25 50 75 100

*

*

*

*

# # # ° • a a a a #

# # Legenda

Sedentário - S

Sedentário exercício agudo - SEA Exercitados 30 dias - E30 Exercitados 60 dias - E60 Exercitados 90 dias - E90

S R AT ( µ m o l/ L)

(43)

Assim como no plasma, o fígado apresentou elevação significativa da

peroxidação lipídica nos subgrupos SEA-C e SEA-O representados na figura 13. Os

animais controle exercitados regularmente (E30-C, E60-C e E90-C) apresentaram

diminuição da peroxidação lipídica quando comparados ao subgrupo SEA-C e

semelhantes ao subgrupo S-C. Contudo, nos animais ooforectomizados a

diminuição ocorreu de forma significativa apenas no E90-0 quando comparado a

S-O. Além disso, todos os animais ooforectomizados exercitados regularmente (E30-0,

E60-O e E90-O) apresentaram peroxidação lipídica significativamente maior que os

respectivos do grupo controle.

Figura 13 – Efeito do exercício físico na concentração de SRAT em fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças significativas: * p<0,05 vs. S, # p<0,05 vs. SEA, ○ p<0,05 vs. E30 e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

GC GO

0 20 40 60 80 100

*

# # #

*

*

# # #°

a a a

a

*

Legenda

Sedentário - S

Sedentário exercício agudo - SEA Exercitados 30 dias - E30 Exercitados 60 dias - E60 Exercitados 90 dias - E90

S

R

AT

(µ

m

o

l/

L)

(44)

Quanto ao perfil de lipoperoxidação no cérebro (figura 14), o grupo controle

não apresentou variação entre seus subgrupos. Porém, os animais

ooforectomizados e exercitados sem prévia adaptação (SEA-O) apresentaram

concentração de SRAT superiores a todos os demais grupos, ooforectomizados ou

controle.

Figura 14 – Efeito do exercício físico na concentração de SRAT em cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças significativas: * p<0,05 vs. S, # p<0,05 vs. SEA e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

GC GO

0 20 40 60 80 100

*

# #

# a

Legenda

Sedentário - S

Sedentário exercício agudo - SEA Exercitados 30 dias - E30 Exercitados 60 dias - E60 Exercitados 90 dias - E90

S

R

AT

(µ

m

o

l/

L)

(45)

4.2 Biomarcadores antioxidantes

4.2.1. Glutationa Reduzida (GSH)

A Glutationa Reduzida (GSH) é um tripeptídeo (L-γ-glutamil-L-cisteinil-glicina)

implicado em inúmeras funções biológicas, destacando-se sua ação antioxidante. O

GSH é co-fator da Glutationa Peroxidase (GPx), funcionando como doador de H+

para estabilização de ERO e sendo oxidada no processo (GSSG). Sua depleção em

sistemas biológicos associa-se à elevação de agentes oxidantes no meio

(THEROND, 2000).

O conteúdo sérico de GSH nos subgrupos SEA-C e SEA-O se apresentaram

diminuídos quando comparados aos subgrupos S-C e S-O (figura 15),

respectivamente. No grupo controle, a atividade física regular (E30-C, E60-C e

E90-C) provocou inicialmente queda no conteúdo de GSH, só retornando aos valores

semelhantes ao subgrupo S-C com 90 dias de exercício regular. Os animais

ooforectomizados e exercitados regularmente (E30-O, E60-O e E90-O) em

comparação ao subgrupo SEA-O, não apresentaram decréscimo no conteúdo

sanguíneo de GSH no decorrer do protocolo experimental.

Figura 15 – Efeito do exercício físico no conteúdo de GSH no sangue total nos grupos controle (GC) e ooforectomizados (GO). Diferenças significativas: * p<0,05 vs. S, # p<0,05 vs. SEA, ○ p<0,05 vs. E30,

● p<0,05 vs. E60 e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA

seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

GC GO 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 # a a

* * *

° •

*

#

# # Legenda

Sedentário - S

Sedentário exercício agudo - SEA Exercitados 30 dias - E30 Exercitados 60 dias - E60 Exercitados 90 dias - E90

G S H ( m m o l/L )

(46)

Assim como o resultado observado no conteúdo plasmático de GSH (figura

15), o exercício físico intenso sem prévia adaptação provocou em diminuição no

conteúdo de GSH hepático em ambos os subgrupos (SEA-C e SEA-O) (figura 16).

No entanto, o grupo controle apresentou melhora significativa com treinamento

regular (E30-C, E60-C e E90-C), mas não chegando a superar os valores do

subgrupo sedentário. Os valores de GSH nos subgrupos ooforectomizados foram

menores do que seus respectivos do grupo controle, exceto o subgrupo SEA-O.

Como também, a manutenção do conteúdo hepático de GSH pelo exercício físico,

este benefício só se mostrou evidente a partir de 60 dias de protocolo (E60-O e

E90-O).

Figura 16 – Efeito do exercício físico no conteúdo de GSH em fígado nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças significativas: * p<0,05 vs. S, # p<0,05 vs. SEA, e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

GC GO

0 2 4 6 8 10

*

*

# #

#

# #

a a

a a

Legenda

Sedentário - S

Sedentário exercício agudo - SEA Exercitados 30 dias - E30

Exercitados 60 dias - E60 Exercitados 90 dias - E90

G

S

H

(

mmo

l/

L

)

(47)

Quanto ao conteúdo de GSH no cérebro (figura 17) dos animais controle, a

atividade física provocou sua elevação tanto nos animais sedentários exercitados

agudamente (SEA-C) quanto nos exercitados regularmente por pelo menos 60 dias

(E30-C e E60-C). Somente após 90 dias de atividade física (E90-C) houve regressão

do conteúdo de GSH, ficando semelhantes ao subgrupo S-C. Os animais

ooforectomizados não apresentaram diferenças significativas entre seus subgrupos,

entretanto os animais dos subgrupos SEA-O, E30-O e E60-O apresentaram

diminuição significativa quando comparados aos respectivos grupos controle.

Figura 17 – Efeito do exercício físico no conteúdo de GSH em cérebro nos Grupos Controle (GC) e Ooforectomizados (GO). Diferenças significativas: * p<0,05 vs. S, # p<0,05 vs. SEA, ○ p<0,05 vs. E30 e a p<0,05 vs. o respectivo do GC. Os resultados foram submetidos à ANOVA seguido do Teste de Tukey-Kramer para comparar grupos independentes.

GC GO

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0

#° #°

*

*

*

a a

a Legenda

Sedentário - S

Sedentário exercicio agudo - SEA Exercitados 30 dias - E30 Exercitados 60 dias - E60 Exercitados 90 dias - E90

G

S

H

(

mmo

l/

L

)

Imagem

Figura 1 – Mecanismo da biossíntese do estradiol nos diferentes tecidos, em destaque a aromatase  citocromo P450 19 (adaptado de ÖSTERLUND; HURD, 2001)
Figura 2 –  Representação esquemática de principais danos promovidos pelas EROs e os  mecanismos de reparo existentes (adaptado de BOKOV, A., CHAUDHURI, A.; RICHARDSON, A,  2004)
Figura 4 – Formação do O 2 ● - , H 2 O 2  e OH ●  e ação das enzimas antioxidantes SOD, Catalase e GPx
Figura 5 –  Geração do ânion superóxido via Xantina Oxidase (adaptado de SACHDEV; DAVIES,  2007)
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Referências

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