DEDALUS-Acervo-lGC
1|ililililililililtililil1rililililililril1ililililtililil
30900004601
MIGUEL ANGELO STIPP BASEI
DISSERTAçÃo DE MESTRADo
apRESENTADA Ao
tNsnruro
DE oeocrÊltclasDA UNIVERSIDADE DE sÄo PAULo
ORIENTADOR:
PROF. DR. UMBERTO G, CORDANI
-fNDIcE
RTSUMO
INTRODUÇÃO
CAPfTULO I
1.
METODOLOGIA1.1
0
Mã.tldo PotA.^^io-Angîtnio 1.2
0
M6.f.0do Rubi.dío-E¿tnîtncittCAPITULO I I
2.
EV0LUÇÃ0 D0s C0NHEC TMENT0SCAPfTULO I I I
PROVfNC IAS RADIOMETRICAS DA
3,1
Pnovi.ncia Radiomô.t.nica 3,2
Pno vÍ.ncia Rttdiom6.t,níca3,3
Pnovíncía Radíomõ.tnica3,4
Pnovincía Radiom6.t,níca1
3
3. AMAZONIA
T nan¿ ama"zô nica J unuen.a-RLo Negno
Ro ndã nía ß¡ta¿ iL,iana
12 12 l6
17
18
18 ?0
20
21
24
2B
3t
33 33 35
CAPfTULO IV
4.
CONJUNTOS VULCANO-SEDIMENTARES4
.1
Cttn junto
Sunumu-Rttnaima4.2
Con junt.c: l nini-G o nrt i.íne4.3
Co n j unt.ct T¿L¿t P ine..t - B ønø(ioenÍø
4,4
Coniunio Sito Loun¿nço-Pa-l-nøina.L4.5
0adot
G øo L6gíco.t
C on¡tLe,m øntane.,tCAPITULO V
5,
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS GEOCRONOLOGICOS5.1
Re¿uLfado,s Rubí.dio -EtÍ.nô ncio5.1
.1
Vulcanísmo Suyunu-Ini
couná5.1
.2
Vulcan¿smo uatumã- Iy,¿y¿5.1
,3
VuLcanísno TeLes pit,tzs-Traíz,a5.1.4
VuT.canisno São Lounenço5,1
.5
VuLcanisno noepaíses
Limí.tz,ofes5.2
R¿,tuL.tado¿ potã.¿¿io AngõníoCAPfTULO VI
6.
CONCLUSOES6.^l
Con¿idenaçõø.tgeni.ticaa
¿obneo
vulcanítmo6.2
EvotuçãoAGRAD EC IM E NTO S
B I BL I OGRAF IA
APÊND ICE I
APENDICE 2
na Am azô nLa
T¿otônica R egí o naL
38
38
38 38 47 56 63 67 72 79 79
79
85
90 92
FIGURA
1
-FIGURA
2
-FIGURA
3 .
FIGURA
4
-FIGURA
5
-FIGURA
6
-FIGURA
7
-FIGURA
8
-FIGURA
9
-FIGURA I
O-FIGURA
I]-FIGURA 12-FIGURAI3-l-11
INDICE DAS ILUSTRAÇõES
F IGURAS
Isõcrona
de
referência
do
vulcanismoSurumu
40 Isõcronade
referência
do
vul can.i smoIricoume-
43I s õcro na
de
referô nc ia
do
vul cani smo Surumu-Iri-coumõ
46Isõcrona de
referôncia
do
vulcanismoIriri
4gIsócrona
de
referôncia
do vuìcanismoUatumã
SzI sdc rona
de
referênc ia
do vul ca ni smo Uatumã-Iriri
5S Isõcronade
referência
do vulcanismoTeles
pires
57Is6crona
de
referência
clo vulcanismoTraíra
6iIsõcrona
de referênci
a
do vul cani smo SãoLourenço
6SIsõcrona
de
referênc ia
dos Rìolitos
Dalbana (Su-riname)
ogHistograma
das idades
potássio-Argônio
7EDiagrama da evolução Sror
/Srtc
BlDiagrama de
Condie
83MAPAS
FIcURA
l4-
Mapade
localização
das amostras datadasFIGURA
l5-
Ma pa dedistribuição
das provínc ias
Radiom6tricas eTABELA
I
-TABELA
2
-TABELA
3
-TABELA
4
-TABELA
5
-TABELA
6
-TABILA
7
-TABELA
8
-TABELA
9
-QUADRo
I
-QUADRO
2
-TABELAS
Anãl i ses Rb-Sr
disponíveis
pa raVul
cânicas
SurumuAnãl i ses Rb-
Sr disponíveis
pa ravul
cânicas
IricoumõAnãl i ses Rb-
Sr
disponíveis
pa ravul
cânicas
Irìrì
Anál i ses Rb-
Sr disponiveis
paravul
cânicas
lJatumãAnã1i ses Rb-Sr
djsponÍveis
paravul câni cas Tel es-Pires
Anã1ì ses Rb-
Sr
disponÍveis
pa ravul cânícas Tra
íra
Anãl i ses Rb-Sn
disponiveis
para
asvulcânicas
São LourençoDados Anal
iti
cos
Rb-Sr
emrocha
to-tal
dos Ri ol itos
DalbanaResul
tados
K-Ardo
vul cani smo ãc ido-intermediãrìo
da
região
Amazônj caQUADROS
Razões
iniciais
Sr87/Sr86do
vu'l canismoãcido-intermediãrio da
reg i ão AmazônicaConjuntos vul ca no- s ed i me nta
res
e
provÍn-cias
radiomõtri casR ESUMO
No
presente
trabalho,
com base
pri
nc i paì nente
na
interpretação de
maisde
uma centenade
resu'ltados
ra-diomõtricos do
vul canismoãcido-intermediãrio,
foi
possível
acaracteri
zaçãode
quatro
unidadesvulcânicas
regionais
com
i
dadesentre
I900
e
ll00
mi I hõesde anos,
Essas vul cânicas
sãoassoci adas
a
unidades sedimentares, defi ni ndo osvulcano-sedimentares
aquì
apresentados.conjuntos
As
idades sãocaracteri
zadaspor
i sõcronasRb-Sr em
rocha
total
,
apresentando sempre valores
mais
novosã
medjda quese
avançapara
St^I. Destaforma, o conjunto
SURU-MU-R0RAIMA
ã o
mais
antigo
coûìcerca de
1 860m.a.,
seguido doIRIRI-G0R0TIRE
de
1715m.a.,
do TTLES pIRtS-BENEFICENTE com1560
m.a.
e
por último
do SÃ0 L0URENç0-pALMEIRAL comlI40
mi-I hões
de
anos.São tamb6m
cara,lterizadas
e
del imitadas
oque
se
julga
seremas
princìpais
províncias
radiom6tricas
da Amazônia, denomi nadas de Transamazônìca,
Juruena- R.io
Negro ,Rondôn i
a
e
Brasiliana.
Isõcronas Rb-Sr emrocha
total
def i nernas
principais fases
de
cristaìização
metam6rfica,
respectiva-lnente
ao
redor
de 2100-l800,
1650e
I400 milhões
deanos.
Aprovincia Brasiliana
conta
somente com determinações K-Ar,senpre
prõxirnasde
500 milhões
de anosNa evolução
tectônica aqui proposta,
a
crg
toni zação
da
regi ã0, fornrandoa
Plataforna
Amazôni ca, ter.ia
-não
ao t6rmino
doCiclo
Transamazônico. Nesse esquemaos
conjuntos
vul cano-sedimentares são consideradoscomo
molassõi-des,
representando eventosfi
nais
dos processostectono-nôg-mãti
cos envolvidos na
i nstaì ação dasrespectivas
provínciasradiom6tricas. 0 conjunto
IRIRI-G0R0TIRE nãose
encaixa
nomodel o
,
sendo interpretado
como reat ivaçãode
plataforma
dotipo
refl
exo,0
vul cani smo ãc i do- i nte rmed iãri
o
ter-se-ia
f orrnado sobre uma
crosta
continental
espessae
ãs
custas
dafusão
dematerial
crustal.
0
mecanismo formadorpodeser
ex-plicado
por fal
hamentos profundos associadosa
zonasde
al togradìente
t6rmico.
Asfalhas
por
ondeo
magmaascendeu
cria
ram emsuperfície
fei
çõestìpo ',rift,,,
nasquajs tanto
o
material
vulcãnico
comoas coberturas sedinentares
associadasvl t
INTRODUÇÃO
Im
fins
de
1972o
PROJETO RADAR NA AMAZONIA-RADAMefetuou
um convônio
como
Centrode
Pesqui sasGeocrono-lõgicas
da
Unjversidadede
SãoPaulo,
visandoa
real i zação dedetermi nações radiomõtri cas
,
as
qua is,
somad as aosdados
decampo,
permitiriam
esboçara
evoluçãogeolõgìca
dasãreas
mapeadas
por
esse proj e to.
0 autor,
como geõt o godo
RADAM,
vinculou-se
des deo
início
a
esse convênio,
d.i vi di ndo suasativi
dadesentre os
trabal hosde
campoe
os laboratõrios
do
Centrode
Pesquì sas Geocronol õg icas,Do
contato
coma
geol og ia
da
reg ião
ama zôn ica
e
do
interesse
despertadopelos
probl emasrelacìonados
aomagmati smo
ãcjdo-intermediãrio surgìu a
id6ia
desse
presentetrabal
ho,
que tempor objeti
vo apresentar
uma
i nterpretaçãopara
tal
fenômeno, fundamentada em grandeparte
nos dados geocronol õg
icos
obt j dos.Desta
forma,
este
trabal ho6
umasíntese
dasinformações presentemente
disponiveís
sobreo
vulcanjsmo na Amazônia.
0s
dados radjom6tricos
jã
foram em quasesua totali
dade apresentados
e djscutidos
separadamente em d i fe rentes
regiões,
sendoaqui
apresentada uma ìnterpretação
pafa
toda
aMETODOLOGIA
0
cri
tõri o
utilizado
na escol hadas
amos-tras
obedeceu aos processos comuns emtais
casos, onde,
a p6sa
fotointerpretação
preliminar,
iniciou-se
umafase
de
campo naqual
as
estruturas
e
litologías
detimitadas
foram
confir
mada
s
e
caracteri
zadas. Do material
col etado em c ampofoi
seI eci onado, em função
do
interesse
geol6gico,
um conjunto
deamos t ra
s
desti nadasãs
determi nações g e o c r o n o I õ g i c a s .'I
.i.
0
Mî.todo Potã.t,sio-
Angônírt0s
resultados K/Ar
aqui
apresentados foramcompÍlados da
biblìografia
e
reallzados
em õpoca emque
o Centrode
Pesqui sas Geocronoi6gìcasaÍnda
não d.l spunhade
g parei hagem para anãl i ses Rb,,/Sr etn rot.ina.
tsse
procedimentofoi
utilizado
dev i doã maioria
das arnostrasserem ri
cas
emfeldspato potãssico,
os
quais,
como6
sabido,
perdem argôniomesmo a- temperatura amb i ente
,
fornecendodessa
maneira
idades aparentes mais
jovens
quea
real.
Em funçãodo
acima
expos
to
d'lscutiremosa
metodologiaK/Ar
empregada no Centro dePesqu i sa
s
Geocronotógicas de maneìra
sucinta,
Ta'l
procedinento
acha-se descrito
em detalhe
em AMARAL ET AL(.l966),
com mod ifi
cações
sotnenteno
sistemade
i ntroduçãodo
"spike",sen
do
atual menteuti
I i zadaa
pi petagem d ireta
do reservatõrio
38As determi nações foram todas
em rocha
total,
sendoas
anãlises
químicasde potãssio reaiiza
das
atravõs
do m6todode
Brannocke
Berthold
( 1949),
Þarcial-mente mod i
fi
cado. As dosagens depotássio
foram
executadaspor fotonetri a
de chama em a parel hoBaird
atomjc con
padrãoi
nterno de
Iitio.
2
executadas
0
argônio
foi
extraído
da
rochaatrav6s
delinha
de
ul'lra
vãcuo,
sendopurificado
emfornos
detitãnio,
A
esse gãsfoi
adicionada umaquantidade
co30
do
i sõtopo Arfusão em
cobre e
nheci da
Essa mi s
tura
gasosafoi
anal ì sada em umpectô'metro de massa
tÍ
po Reynoì ds,As
constantes
uti
Iizadas
foram:Àß=
0,530
x
Iotn
uno,
-'
_t0
Àc=
0,585
x
'l0
unor=t% atômÍca
de
K"0 em Ktotal= l,l9 x
l0-20
erro
ana IÍti
co
situa-se
emtorno
de
3%pa-ra
as
determi naçõesroti
neiras
podendo, .m al guns casosde
a-mostras com
baixo
teor
de
potássio
ou
com problemas naleitu-ra
espectrográficauatingir
valores
acìma deste
nivel.
0s
dados analíti
cos compl etos,
aparecem no pêndicefinaì,
numa sequônciacrescente do
número de ordem.es
As rochas
vulcãnicas dentro
do
convên io
RADAM- IGUSP foram datadas somente
atravõs
do mótodoRb/Sr,
sendo esses dados
tratados
em diagramasjsocrônicos
de
alto
va1or
ìnterpretati
vo.Apõs uma
seleção
prelirninan,
essas
rochas,no l
aboratõrio,
sofreram novaescolha,
baseadanas
anãlisespetrogrãfi cas
e
nasrel
açõesRbtot/Srtot
obtidas
prev i amentepor
anãl ises
semi-quantitativas por
fl
uorescênciade
raio
X. As anãlises
quantitativas
de
Rbe
Sr
foram ef etuadas p0rfl
uorescênci¿
de RaioX,
es ta ndoas
tõcnicas
utì
Iizadas
no Centrode
Pesquisas
Geocronol6gi cas descritas
em
KAl,lASHITA(1972).
0s
valores
de
Rb8 7 /Sr85
apresentados,
foram cal cula-dos
a parti
r
das quantidadestotais
de
Rbe
Sr,
conforme procedimento
discutido
por
FAIRBAIRNe
HURLEy(.l970).
Ainda
segundo KATJASHITA
(op.
cit)
os erros
nareiação
RbB'/Srt'
de-pendem dos val
ores
relati vos
do Rbe
do
Sr,
e
são
estimadosentre
I,B
e
5,0%.0
tratamento
quîmi co o bed ec euao
pro ced i me nto rotineiro
descrìto por
DEUTSCH ET AL(i96b) modÍficado
, constando de ataque de0,3
gr
da
amos tra
pu'l veri zada com 0,5ml
de
HPOOe
20a
30ml
de
HF, Esse ataqueé
executado
a quentedurante
cerca
de
l2
horas
atã
a
ellmi na ção.total
do
ãcido
perclõrico.
A
seguir
o
resíduo
é
¿i1uído
com HCI2,62
N4
nibem
a
emissão de Rbe
do
Sr,permite
a
separaçãoentre
am*bos,
evi tandodesta
forma probl emas como
i sõtopode
mas sa87,
comuma
ambosos
elementos. Aomaterial resultante
da
coI una
de
troca
i ônica
õ
adicionada umagota
de
HCI04. Seca-senovamen
te
até
a
ei i mi naçãototal
do ãcido percl6ri
co,
qua ndo entãoo material estã
pronto
para
ser
analisado
espectrogra-ficamente,
As anãl i
ses
i sotõpicas
foram real izadas
em espectrômetro de massa Varian-MATtipo
TH5 cujas
caracterís
ticas
prìncipais
se
acham descrjtas
em T0RqUAT0 (1974).Todasas
análises
de
Sr
foram normalizadaspara
Sr86/Sree= O,l194.0s
valores
analÍti
cos
Rb-Sr
completos são apres entados
nasvãri
as
tabelas
que acompanhama
dìscussão dos resu Itados
geocronol69icos.
Em duas das amostrasanalisadas
o
Sr
total
foi
obti
do
por
diluìção
ì sotõpica.
0s
valores obtidos
para
o
pa-drão
EIMER €, AMEND, no mesmoperíodo
em quea majoria
dasa-nã1ises
foj
real i zada, podemser
observados no qu adro
aba i xo.NÚMERO D T
DETERMINAÇTES
87
Sr
/Sr
06C
ANO
197 3
197 4
1975
36 29 22
0,7083
0 ,7 082
0 ,7084
0,0013 0,0013 0,0006
0s
cãl culos
matetîáticosforam
,êxecutadoscom
o
auxílio
de
um computador Burroughs/3500do
Centro
deconvencionais Rb-Sr foram
calculadas
usando-seo
programa.DRBSR desenvol vi
do
no Centrode
pesquisas
Geocrono'l õgi caspor
AMARALe
KAt^JASHITA. Na construção dos diagramasisocrôni
dos
foì
uti
I i zadoo
programaPisody,
s egundo y0RK (1966),
e adaptado por^ KAI^IASHIIA (1972).
Esse m6todopermite
o
traçadoda mel
hor
reta
i socrônica
I eva ndo em cons Í deraçãoos
mínimosquadrados cubi cos.
Para cada i sócrona apresentada
foi
cal cu'l ada
a variância
m6diaquadrãtica
ponderada ou MSl^lD (mean square
we i ghted
desvì ates),
fator
e statís
ti
co
jndjcativo
da
confiabiiidade
da
isõcrona.0s erros
apresentados em cada isõcrona
referem-se
a
umnível
deconfiança de Zq
pS%).
Tal
valor
temum
significado
matemätico, ì ndi candoo
desvio
em relação
a-me
lhor reta
calcu'l ada como
conjunto de
pontos
analíti
cosd i s p o n ív e ì s .
ram:
As
constantes
cons i deradas noscíl
culos
fo_t I _1 À Rb=
I
,47 10
anoss 5 Ê7
Rb /Rb
=
2,5986 08
/Sr
=
0,.l 194CAPfTULO I I
2.
rv0LUÇ40 D0s c0NHrC TMENTOSRemontam
ao
século
passadoas primeìras
refe
rências
sobreas
vurcânicas
da Anrazôn i a.
provavelmente
deve-se
atribuir taì
priv.ilégio
a
J.
B.
R0DR IGU ESque,
emI875
a-pres entou
o
relatório
de
sua viagem exploratõri
a
aosri
os
urubu
e
Jatapu.
Al gumas ou tras
referôncias
são encontradas em 0,A.
DERBY em i877,
q ua ndoeste
descreveua
geologia
dobaixo
Amazonas. Ambos trabal hos
se
enc o ntram nos Arqu ivos
do
MuseuNacional.
tntretanto
em 19ZZ que0.
R.
ALBUQUTRQUE, aoìongo
do
rio
Uatumãnse
refere
a
nochas
cristali_
nas com aspectos
de
põrf .i ros naflorantes
a
parti
r.
da cachoei _ra
da
Bal bina.
tste foi
o
primeiro
trabal hoa referi r_se
a
rochas
extrusivas
naregião
dosrios
Uatumã,trepecuru
e
Trombe ta s ,Inúmeros
outros
trabalhos
segui ram-sea
esteno
períodode
t920
a I940.
Entre
os
djferentes
au tores,
notadamente
A,
I.
de 0L I VE IRA muito
contribuiu
parao
conhecimen_to
das rochas vul cânicas
real j zando explorações
em ambos
oslados do
rio
Amazonas. Esse mesmoautor
em 1940, j untamentecom
0.
H.
LE0NARD0S,introduziu a
denonrinaçãoS6rie
Uatumã, agrupando
ãs
vul cãnicas
um conjunto de
rochas sedimentares nãoperturbadas juntamente com demais sedimentos dobrados
e
meta-morfi zados pel
os
fal
hamentosou
por contato
comos p6rfi
rosEssa S6ni
e
foi
coiocada pelos
autores
como emba s amento
da parDurante
o
período
de
t950
a
1974a
maiorparte
das ãreasvulcânicas
foi
reconhecida
atrav6s
de
inú meros traba I hosao
l ongo dospri
ncì paìs rios. As
pr.i ncipaisdenomi nações
atri
buídasãs
vulcânicas
ãcídas da
reg i ão Amazônica
são tamb6m desseperíodo.
Dentreas
pesquisasdestacam-se
os trabalhos
de AL|tlEIDAe
N0GUtIRA FILHO (1959)que,
r.toreconhecimento geol õgi
co do
rio
Ar'i puanã,
d es crev eramquart-zo
põrfi
ros
sotopostos aos a ren jtos
do Grupo Beneficente.BAR B0SA,0.
em 1966,no
rio
Tapajós,
empregoupela primeira
veza
denomi nação de Grupo tlatumãcitando arcõsios
jntercaladoscom
andesitos
e
incluindo
tambõmvulcânicas
ácidas
represen_tadas
por
riodacitos,
ri
ol jtos
e
ignimbritos,
Esse mesmoau-tor,
comcolaboradores, ainda
em 1966,criou
a
Formação RioFresco de consti
tui
ção vul cano-sedimentar, ocorrendono
rio
homônimo,afluente
do X,i ngu.CAPUT0
tT
AL
eml97l
,
emre]atõrÍo
tãcnl_co da
Petrobrãs,
redefi
niu
o
Grupo Uatumã, Iimitando
a
tal
denomi nação somenteãs
rochasvulcãnicas
da a ntiga
unidade,reti
randodo
referj
do grupoo
con.junto
sedimentar.A Superintendencia do Desenvolvimento da A-mazõni
a
-
SUDAM,
atrav6s
das companhias
Geomitec
S/Ae
Geomi neração
Ltda,
promoveu, comfjns
de
pesquisa
rrti nerál,
o
ma-peamento
da
região
T a p a j õ s - J a m a n x i me
Iri ri
-Curuá,
Eml97l
aGeomitec,no
rjo
J a m a n x i m, c o r r e I a c i o n ou
o
conjunto
d"e
rochasv u I c â n i c a s - ã c i d a S
ali
observadas a*S6rie
Uatumã. Norio Iri
ri ,
a
Geomi neraçã0,en
1972,cri ou
a
Formaçãolrj ri
atri
bui ndoI
ri
odac i tos,
ignimbritos,
piroclastos
e
intrusivas
associadasA Companhia
de
pesquisas deRecursos
Mine_rais-
CPRM, a.i nda noperíodo
anterior
a ì974, realìzou
inúmeros projetos,
a
naioria
deles
para
o
Departamento
Nac i onalda
Produção Mi neral -DNpM, que muito
contri
buTram parao
conh ec i men
to
da Geologia da Amazônia. Dentreeles,
os de
maiorinteresse
parao
estudodo vulcanismo,
sãoos de
LIBERAT0RIIET
AL
(197?),
RAMGRAB, B0NFINe
MANDETTA (1972)e
BRAWN eRAMGRAB
(1972). 0s primeiros,
noprojeto
Aripuanã_Sucundur.i,defi nì ram duas sequônci
as
vurcânicas
i ntercar adas pe'ros
are-nj
tos
do Grupo Beneficente.
0s
dois
traba ì hos seguintes
ref erem-se ao mapeamento geoìógìco
do
Terrjt6rio
Federal
de
Ro_raima,
ondeas
vulcânicas da
Formação Surumuaparecem
com destaqueA
parti
r
de
1974o
vo I umede
i nformações aumentou consideravelmente, tendo
sido
apresentadodurante
os
ânos de 1974
a
1976 um númeroconsiderãvel de
trabalhos.
Muito
contribui u
para
ìsso o
projeto
RADAM, quea
parti
r
desse an0 c0meçoua
publ icar
os
resultados
dos trabal hosde
reco-nhecimentoregional
da Anazônia.SiLVA,
G.G.,
ETAL ,
apresentarama
geolo-gia
daFolha
SB-22 Araguaiae parte
da
SC_22Tocant,ins.
Es_ses au tores ,
referj
ndo-se ao Grupo Uatumã,propuseran uma sub_divisão
emtres
unidades.A
FormaçãoRio
Fresco
(BARBosA ETtermediãrias
denominada FormaçãoSobreiro
(lnstituto
de
Desenvolvimento
EconômicoSocial
do
parã- IDESp,lgTZ), e
como unidade
superior a
FormaçãoIriri
(Geomineração,lgTZ)
constituí
da
por vulcânicas
ã'cidas,
ignimbritos, piroclastos e
granitos
associados.AITARAL
(lr974),
em seutrabalho
sobre
o
pr6-cambriano da Amazônia, mantõm
a
corre'r açãoentre
todas as
vur cãnicas
atribuindo-rhes
umúnico
i ntervaio
de idade
prõximo a 'I 600m.a,,
baseado em determinaçõesK/Ar,
e
umaúnica
isõ.cro_na
de
referênc ia
comcerca de
20 pontos.Durante
o XXVIII
Congres so
Brasileiro
de Geologia
(1974), o
RADAMforneceu
suainterpretação
para
a
tota-I idade
da ãrea
abrangida pelo
projeto,
através de
esboços geolõgicos
das Folhas ao lvlilion6simoainda
emprocessamento,
eda geologia
das ãreascujos
vo1 umesjã
havi amsido
di vul gados.Nesse mesmo Congresso, ISSLER
e
M0NTALVA0 g presentaram res pec t i vamente
o
es boçogeoiõgico-tectônlco
docratoh
do Gua porã
e do
craton
Guianês,sintetizando os
conhe-cimentos
at6
entãodisponíveis
sobre ambasas
ãTea.FRANKLIN e DRTHER,uti
I i zandoa
amos tragem do projeto
RADAM,
apresenta ram paraa parte
sul
da Amazônía
um estudopetrogrãfì
co,
a_ brangendo rochas vulcãnicas
extrusivas
e
pírocl
ásticas de composiçãoãcida
a
ìntermediãria,
RAMGRABe
SANT0Sapresen-taram uma s
Íntese
sobreo
Gru po Uatumã enfo candoaspectos
est0
o
magmati smo ãci dona
parte
sul
dorio
Amazonas, apresenta uma cronol ogì
a
paraos
d iferentes
eventosvulcãnicos
associ-ando essesepìsõdios
v u I c a n o - p 1 u tõ n i c os a
fenomenosde reati
vações
do
Craton
do Guapor6,cujos
focos
magmãticos
mi graram de NEpara
Sl^l .Em 1975, no tad ame n
te
na X Conferônc ia
Geo-ìógica Interguiana
muito
foi
discutido
sobreo
vulcanismo ãci
do.
Destaca-sedentre os
trabalhos, os
apresentados
porMcCANDLESS ET
AL,
MONTALVÃ0, AMARAL €, HALPERNe
BASEI¿
TEIXEIRA. McCANDLESS ET
AL,
real i zaram um estudo comparativo
entre
o
vuicanismopresente
naparte
central
do
Estadodo
pa rãcom
os
observados nospaises
vi zì nhos, notadamente na Repúbl ica
da Gui anae
Venezuela.
M0NTALVÃ0 abordouas
rochas
vul cãni
cas
e
graníticas
(Grupo Uatumã)
apres entandouma
síntese dos conhecimentosdo
Projeto
RADAMBRASIL, di s ponÍveis at6
então;
nesse trabalho associa
fisica e
cronologicamenteas
vul câni cas doTerritõr'i
o
Federal de
Roraimae
da
partenorte
do
Estadodo
Parã
comas
rochasvulcânicas
que ocorremmai
s
a
sul,
notadamente norio
Uatumã, col ocandotodo
esseconjunto
como resultante
de um processo dereati
vação com duração
superior
a
300m.a.
AMARAL Ê HALpERN, associaram todosos
conjuntos
vulcânjcos localizados
no
Estadodo
parã,
Amazo nase
noTerritõrio
Federal de
Roraimaa
umúnico
epì sõdi ocom
clÍmax
por
volta
de.l.600
n.a,,
na mesmalinha
das
j-dõi
as
jã
expressaspeìo
prì meíro
autor,
'sendo novamente M0NTALVÃ0
e
cot aboradores,os
autores
de doistrabal hos rel aci onados ao maqmati smo
ãcido-intermediãrì0.
Emambos
os trabalhos os
autores
relacionamas nanifestações
magmãti cas
,
notadamenteos
corposgranitõides,
aosepisód.ios
dereati
vaçãodo
Craton Guianôs. Ainda no mesmo Congresso, C0RDANI
¿ MANT0VANI
apresentarôm umconjunto
de determinações
ra-diomãtrícas
para
as
rochas vu lcânicas
observadas nocurso
m6-dio
do
rlo
Teles
Pires,
com valores
prõximosa
l5S0 m,a.0
histórico
aqui
apresentadose
I imita
so-mente aos trabal hos
relacionados
as
vu'lcânicas
presentes
emterritõr'lo brasileiro,
Dessa formaos
estudosexecutados
nospa Ís
es vizínhos,
serãodiscutidos
e
ref er.i dos quandose
1?
CAPITULO I I I
3,
PROVfNCIAS RADIOMÉTRTCAS DA AMAZONIAComo
o
i nteressemaior deste
trabalho
estãvol
tado
paraas
associações vul cânicas,
todo
o
c onj unto
quelhe
serve
desubstrato
serã
considerado como embasamento. Desta
fo rma estão
engl obadas sob esta
denomi naçãoas
rochas Íg_ nease
metam6rfi cas,
pertencentes ao c omp l exocrist,al
i no in_diferenciado.
També'mestão
agrupadas,todas
as
faixas
metas_ sedimentaresti
povila
Nova e
Grãoparã,
assim comoos
granitos
anterj
ores
aos epi sõd jos
vulcânicos.ISSLER ET
AL
( l974)
denomÍ naram de Compl exoGui anense
as
rochas pol i metamõrf i cas
que ocorremao
norte
dorio
Amazonas. As rochas mais
comuns,
segundoo
mesmoautor
, são granul i
tos,
gna i sses,
anfi bol ìtos,
migmatitos, granitos,
granodioritos,
gabrose
rochas u ltrabãs icas,
defi ni ndo dessamanei
ra
uma associaçãode
fãcies
anfiboritos
tal
como ocorre nasãreas
de escudos emtodo
o
glo.bo.No Amapã essas rochas compõem
a
maior
partedas expos i ções pró-cambri
anas, principalmente
nas regi ões daSerra
de Tumucumaquee
da
parte
áoTerri
tõri
o.
Sobre
esseconjunto
são observados os metassedimentos do GrupoVila
No-va,
comnitida
orìentação
Nl^l/SE, concordante coma
ori
ent,¿r-preferencìa
l
dos gnaissese
mìgmatitos Tumucumaque."Conforme avançamos para
oeste
as
expos i çõesmi
tada
pelos
rios
Ua tumã- Ja ta pue
parudr0este extensas
co-bertûras vulcanoclãsticas,
que vão decrescendoenl
expressãosuperficial
atõ
atingirem
o terri
tõrio
de
Roraima,on.de
vof
ta
a,ocorrer
nitido
predomîn.io
do embasamento, como
vulcà...
njsmo
e
as coberturas
sedimentaresrestritos
ã
parte norte
-nordeste do
Terrìtõrio.
Para
a
AmazôniaMerjdional,
SILVAET
AL(1974) denomi naram de comprexo Xi ngu ao embasamento
cristar
i
no
indiferenciado,
observado nabacìa do
rìo
Xingu,
sendotal
denomi nação atualmenteuti
I i zada pelos
ge6l ogosdo
proje
to
RADAMBRASILpara todo
o
emba samento
observado na Amazôni aMeridi onal
.
Esse compl exo6
formadopor
rochas pol ìmetamõrfidas em
geral
do fãc ies anfibol
ito.
Tais
rochas têmsuas
me_I hores expos i ções na regi ões
central
do pará,
Fol has SB- Araguaia/
SC-22-Tocantins,
notadamenteentre os
rios
X,ingu,
Bacajãs,
Anapue Turuê.
Sobre essas rochas são e ncontra dos
osmetassedimentos do Gru po Grão
pará, cuja
or i en ta ção pref erencial
ã
Nl.l/SE, concordante comas
estruturas
regionais.
0
emba s amento cri
stal
i nona
reg i ãoa
sudoeste
dos metassedimentos do Gru po Grão parã encontra_se capea_do
por
extensascoberturas
vul cano-sedimentares, que ocorremat6 as
proximi dadesda
enorme regi ão abrangida pelos
sedìmentos
do Grupo Beneficente,
Nessaúltima
região
hí
claro
pred omíni
o
dos c orposgraníti cos,
enquantoque, ao
Iongo dosrios
Fresco,
Xingu,
Iriri
e
Jamanxim,a associação vul cano-sedinentar
6
mais conspícua.14
ficente,
podeser
observada umafaixa
com aproximadamente .l50
km
de
largura
formadapor
rochas metamõrfi casdo
fác ies
anfi-boìito.
Essafaixa
ã orientada
segundo Nl^l/SE, sendoesta
tambõm
a
ori entaçãogeraì
dos elementosdirecjonais,
tais
comoos
fal
hamentostranscorrentes,
os
eixos
de
dobras
reì aciona-dos ao Grupo Benefi
cente, e
a
maior
o¡i
entação
dosgranitos
sintectônicos
ti
poJuruena.
SILVA
ET AL (:r974).
Em Rondônia,
folha
SÇ 20Madeira,
o
embasa_ nento
cri
stal
ino
estã
i ntensamente erod i do,
o c upando grandesãreas,
sendoconstituîdo
preferenci al mente
por
gnai ssese
migmati
tos
rel acionadospor
L EAL ET AL(l974)
ao Compl exo Xingu Tanto na Amazônia Setentrional
como na Meridional
,
as
assocì ações vul cano-pl utônicas
cobrem rochas do embasamento em que
granitos
predominam. Nesteestãgìo
dor.onnl
cÍmentos
6
impossive l, rnu.itas
vezes
n
disti
nguir os
$rani tosmai
s
jovens
daqueìes
pertencentes aos compl exos basais.
Nosmapas exi s
tentes,
de modogeral,
as
reg.i ões cons i deradas como "embasamento" devem i ncl ujr
j números batõl itos
e stocks
graníticos
mais
jovens.Conta-
se
atualmente comcerca
dequatrocen-tas
determi naçõesde
idades em amostrasde
embasamentocri
stalino
para
a
reg ìão
amazônica. Grandeparte
des sas
anã'l i sesfoi
real i zada pelo
método Rb/ Sr,
as
quais tratadas
atravõs dos d i ag ranasisocrônjcos
for nec eramas
bases
pri nci pais
paraa divjsão
da
região
amazônjcaem
provÍncias
radiométricas.
.r1ado padrão
estrutural
ondeos
resultados
geocronol õgicos
sedistribuem
numintervalo
de
i dade bem definido.
A
sign.ifica-ção
geotectõnica
dessas unidadesmaiores da
crosta
continental
ai nda não estã
bem escl arecida.
Sãoaqui
cons i deradas co mo infraestruturas,
agora expostas,de
antigos
"Mobi le
Belts,',
termo esse
usado,
segundoa
defì nì ção de ANHAEUSSTRET
AL(l969),
paracinturões
mõveiscaracteri
zadospor
metamorfi smode mõdio
a
alto
grau,
deformação po1ìcícl
ican
graniti
zação,al6m
de
possíveì
retrabalhamentoda
crosta
continental
maisantìga.
Essas
províncias
radiomõtr.icas
devem
sercons i deradas como uma tentat.i
va de
subdivisão
do
pré-
öambriano na reg i
ão
amazônica.A
seguir
procurar-se.ã
caracteri
zar e
del imitar
o
que sejulga
seremas
tres
princ.ipais
provínc ias
radio-mãtri cas da Amazônia, que a pre se n tam i dades
decrescentes
deNE
para
S l^l,
e
que são denominadas, respect.i vamente, de província
Transamazônica,
Juruena-Rìo Negro
e
Rondôni a.Isõcronas de referênc ì
a
em gnai ssese
nigma-titos
em cadaprovínci.a
indjcamas
6pocaspri
nci pais
dos
e-ventos
si ntectõni cosde
cri
stal i zação metamõrfica:Pnov
i.ncia
Tnan,samazônica 2100-1.800n.a.
Pnovi.ncía Junuena-Rio Nøgno l (rg0 n.0..
Pnovi.ncia
Rondõnía
1.400 m.a.A
quarta
província aqui
apresentadaõ
constil6
prõximas
a
500 mi I hões de anoscaracterizam
a
a tua çãodo
ci;
c
lo
Bras i I i ano.3 . 1
.
PnovÏncia
R ad.L rtn6,f.1Líc-a. T,Lan^ a"mazõ nicaAbra ng
e os
resultados
prõximosa
2000r
200m.a.,
eng lobandopor
conseguinte
todas
as
ã'reasafetadas
pe_ 'Io
Ciclo
Transamazônico,.
Essa
provínc ìa
ocupaa
quasetotal
idade
do Craton Gu i anês,
indo
do Amapãatã
Roraima, envo.lvendo
toda sas áreas
entre
essesdois
territõrios.
Ao su.l afeta
a
regi ãoI imi
tada
a
Ee
SE peìa
faixa
de dobramentos paraguaì-
Ara_guai
a
e a
oeste
pelo
Grupo Benefi cente.Isõcronas
de
referência
efetuadasem
rochatotal
co n cen tram- se
no
i ntervalo entre
1 g00e
2100m.a.,
sendo datados
conjuntos
i sol ados em Roraima, Tumucumaque,Amapã,Santarõm
e
Xingu. 0s resultados K/Ar,
quandoefetuados
embiotitas
e
anfibõlios,
são em suamaioria
prõximosde
t gOOm.a.,
evidenciandoo
resfri
amento reg.i onaI
do
Ciclo
Transamazõnico.
Essa
província é
bastante
complexa, pois
os
Mobi I eBelts,
comopor
exemploos
metassedimentos dosGrupos
Vita
Nova
e
GrãoParã,
sãofaixas
d entro
de uma ãrea maiore
for-mada
por
reg i õescratônicas
provavel mentemais.antigas,
As impì i
fi
cação em umaúnica
provínc ia
se
faz
por
fal
ta
de
dgdos que permì tam
at6
o
momentoa
separação dessas"ãreas.
Dentro dessa províncì
a,
a região
centro-oesva-lores
maisantìgos
do
Compìexo Guianense. Resultadosconfiã-veis
indicaramcifras
ao
redor
de
2500m.a.
naregião
da
Serra
do
Iraiapuru.
Epossível
que estudos
futuros
possibilÍtem
separar
núcl eos anti gos nessa regìã0,
i sol ando-a em umasub-provÍnc i
a
de
i dades maisantigas,
3,2.
Pnovi.ncia Rttdiom6.Í.,LicL JulLu¿na-Río NøgnctInclui-se
aqui toda
a
extremi dadeoeste
doC ra
ton
Guianõs,folhas
Pico da
Nebl i nae Içã.
0s
resultadosgeocronol õg
icos
Rb/Sr distribuÍram-se
entre
I 500a
l6b0
m.a,em ì dades
convencionais. 0s
dadosK/Ar
mostraram-se,em
suamaiorìa,
entre
I 200- I 500m.a,
As
isõcronas,
tanto
na
reg i ãon0rte
como nasul
se
sìtuaramao
redor
de
l6S0 m..a.Tais
idades
repetem-se naparte
sul,
na
re-gião
dos mëd ios ri
os Juruena,
Teles
pires
e
Aripua¡ã.
tssa provinc ia
sul
seria
I i mitada
a
norte e
no rde ste
pe'lo
Grupo Beneficente,
a
sul
pela
faixa
de
dobramentos paraguai -
Ara-guaia
e a
oeste
faz
contato
pouco preciso
coma
pfovÍncia
Rondôni a .
A
c onco rdânc ja
do
pad rão Geocronolõglco dessas duasãreas
perm'itiu
a
associação numaúnica
provín-cia
com idades Rbr'Srentre
1500e
l700
m,a.
Esses resultados definem uma ã'reade
embasamento comidades
sistenaticamenteIB
3 . 3
.
Pnovincíct
Rctdictní.tnica Ro ndôniaA
província
Rondônia
restri
nge-se noterri-tdrio
Brasileiro
somenteã
Amazônia Meridional,
Sua pri ncì
pal
manifestaçãodã-se
na extremi dade sudoeste da Amazônia
engl obandoo terri
t6ri
o
deRond6-nia
e
a
região
do Alto
Guaporé em Mato Gros so.
Temcomo
Iimi
tes,
a oeste
a
Dala
C i zandina;
a norte os
s ed i mentos
terci
ã
-rios
dabacia
Amazônica;a
este
e
sudestefaz
contato,
aindapouco
preciso,
coma provÍncia
Juruena-Rio
Negro,e
a
sul
6I imj
tada
peìa
faixa
de
dobramentos paragua.i -Araguai a.3.
4,
Pnovi.øcíaRadionî.lnica
Bna¿ íX.iana"Essa pr"ovinc j
a
é
observadana
reg.i ãoem
estudo,
prÍncipalmente ao longo
dorio
Araguaja.
Trata-se de
umsistema de dobramentos com
orientação Norte-Sul,
representadopelos
metassedimentos dos GruposTocantins e
Araxãde
BARB0SAET AL
,
I966.As determi nações geocro nol6g i
cas
dìsponí-veis
at6
o
momento,todas
pelo
m6todo KlAr,
indicam
va loresBrasilianos
prõx i mos
a
500 mi I hõesde
anos.ro-chas,
havendoautores
como SILVA(l974),
AMARAL (1914)
e
MOSTALVA0 (em preparação) que
atribuem
umaidade
de
formaçãomai
s
antiga
para essasrochas,
associandoos
resultados
K/Armais novos,
a
uma superimposiçãodo
Ciclo
Brasiliano.De
qualquer
forma, o
último
aquecimentodurante
o
Ciclo
Brasiìiano
õ
inquestionãvel,
o
quejustìfìca
a
caracteri
zaçãode
uma20
CAPITULO IV
4,
CONJUNTOS VULCANO-STDIMENTARESLogo apo-s
os
epi s6d.ios
tectono-
magmãti cosdo
Cìclo
Transamazôn ico,teve
inîcio
i ntensaatividade
ígnearepresentada
por
diversos conjuntos
de vul cânicas ãcidas
ai ntermedi ãri
as
em grandes ãreasda
reg i ão Amazônica,
notada-mente no Estado
do
Parã,
parte
norte
de
Mato Grosso, bem comoos
territõrios
de Rondõnia e
Rorai ma.Torna-se
bastante
difíci ì
a
correlação
en-tre
diferentes
unjdades vut cânjcas
quandoestas
ocorrem emá-reas
distintas.
A
litologja
6
semelhante, como tamb6ma situa
ção
estratigrãfica, visto
queas
sequôncias
repousam discor-dantemente sobreas
rochas do embasamentocri
stal
i noe
são capeadas com i ntens i dades di
ferentes pqr
rochas
sedimentaresprã-caiÍbri anas. A
diferenciação entre
elas
sõ
podeser
possÍ-vel
atrav6s
de resultados
geocronol õgi cos.São
aqui
caracteri
zadosquatro
conjuntos vulcano-sedimentares disti
ntos.
As denomi naçõesaqui
apresen-tadas para as
vul cãnicas
referem- se ãs
de
usocorrente
nasã'-rea
s
ondese
observam as me t hores
expos i ções des sas
rochas,0s
proces sos
tectônicos
responsãveis
pelomagmatismo são tamb6m
os
provãveìs
criadores
das
'
condiçõespropíci
as
a* depos i ção dascoberturas
sed i me nt ares pr6-
catnbriSe
õ
reforçada
quando seticas
nas porções basaisveri f icant
as intercalações
piroclãs-desses conj
untos
sedimentares.4. ì.
Conjunto SutLunu-RolLaíma0
Grupo Roraima forma extensos chapadões naparte
oeste
de Roraima, na Venezuelae
na República da Guiana,I númera
s
ocorrências
i sol adasde coberturas
s ed j nentares
pré-cambrianas
litologicamente
semelhantes sãotambõm incluidas
nesse
grup0.Trat a- s
e
essencialmente dearenitos,
que seassentam sobre
as
vulcânjcas
da Forma ção Surumu,
sendoobser-vadas na ex trem i dade
norte
do
terri
tõri
o
de Rora i ma asmelho-nes expos i çõe
s
de ambasas
1i tol ogias.
Na fazendaLiìãs
podemser
vistas
as
escarpasareniti cas,
sobrepondo-sea-s
vulcâni-cas
ri
olíti
cas
e
riodacítjcas.
Nafol
ha Tumu c umaq ueos
sedi-mentosestão
praticamenteausentes,
e as vulcânicas
são
denominadas Formação
Iricoum6.
Somente naparte
noroesteda
ãreaã
observada pequenacobertura
sedimentar.0s
arenitos
Roraima, elevadosã
categori ade Grupo
por
REID (1972 ),
são representados emterrjtõrio
brasileiro
por
cìãsticos
de granul ação vari ada comcanradas
decherts,
o
conjunto
apresentaalto
grau de
diagêneie e
foi
o-rì
g i nado em ambiente
de
sedimentaçãofluvial ,
dettãi co
e
22
McD0UGALL ET AL
('l963),
SNELLINGe
McC0NNEL.(1969)
e
MANDETTA(1970),
apresentaram inúmeras idades radio m6tricas
rel acionadas ao magmati smo bãs ico
(d i quese
siìls
)que afetam
o
Grupo Roraima com resultados no
i ntervalo
de1900
t
200 mi I hõesde
anos.0s
a ren itos
Tafelberg,
corre laci onados lito
1og i c amente aos areni
tos
Roraima,devemser
na real idade maisnovos,
pois
PRIEM ETAL
(1973), atravõs de
is6crona
Rb/Srdos
piroclastos
intercalados,gfrosicionaram
ao
redor
de'I 600 m.
a.
Essa de term i nação 1 evou AMARAL
(.l975)
a
s ituar
oGrupo Rora ima nesse mesmo i nterval o.
Nota-se,
pela
Ii teratura disponivel,
a
grande di scordância de op'i nì ões
a
respeito
da
idade dessessedi-mentos,bem como das magmãticas
básicas
queos intrudem.
Esseproblema,na
opinião
do
autor,
deveser
encarado conoreflexo
da
insuficiência
de
dados geoìõgìcos que permitam uma melhorcaracteri
zação do conjunto
s ed j mentar,
Segu ndo BELLIZZIA(l9i
5)
a
extensão desses sedi mentos6 hoje
de
cerca de400.000 Km2, mas
a
unidade podeter
atingjdo
anteriormente
ãrea superior a
1.000,000 Km2. Este elementoadjcional
leva
a-supos i ção de que
as
ocorrênci asdiversas
corre lacionadas como
Grupo Roraima poderi amser
formad as
emvãrios
episõdios
de s ed i men ta çãorelacionados
a
causasdiversas,dì
sti ntas
no tempo
e
noespaç'.
Ido
Para-, abrangendo desdeas
cabeceiras
do
rio
Parud'0este
até o
alto
curso do
ri o
Jatapu
(FormaçãoIli
coum6)e
norte-nor
deste
doTerri
t6rjo
Fede raI
de
Roraima (Formação Su rumu ).
0s trabal hosregionais
mais
recentes
a
tratar
dessas
vul cânjcasSãO OS dC IVIONTALVÃO TT AL
(I975)
C OLIVEIRA ETAL
(1975).0s autores
acjma citados
i ndi campara
a
Formação Surumu uma predomi nânc i
a
de
tufos
e
I avas de composìçãoriodacítica
a andesítica
e
mais
subordi nadamenteri
o1Íti
ca,
o correndo, segundo extensafaixa
comdireção
Et,^J, desdea
regi ãodo
rio
Mauatõ
as
cabeceiras
dori o
Amaj ari
e
alto
Uraricaas,ambos
afl
uentesdo
rio
Uraricoera,
que podeser
considerado
,gros so modo
,
o
I imite sul
des sasvulcânicas,
As rochas da Formação Iricoumõ apresentam
preferencialmente
riodacitos
e
dacitos,
e
subsidi ari amente andes i tos nri
ol itos
e
tufos,
ocupando pr,i ncipalmenteo
curso
dosri
os Jatapu,
rvlapuera,Trombetas
, Parud'0este
e
Marapi,Esse magnat ismo não
estã
restri
to
ao
terri
-t6ri
o
nacional,
sendo observadas extrus ivas
áci dasa
interme-diãrias
da mesmanatureza
nos países vi zi nhos (Venezuela,
Re-públìca
Guiana, Suri name), onde fornam complexosvulcano-
plutõn i
cos
com eipres sãoregional,
Eo
casopor
exemplo
dos
Grupos
Burro-Burro
e
Kuyuwi ni
na Guiana, e
das vul cãnicas
Dalba-nae
Cuchivero, respectivamente no Surj namee
Venezuela.As vul câni
cas
Surumu-Iri
coum6 apr,esentam, demaneira general izada,
perturbações
impostaspoLi
ntensa
cata24
do
Mele
Mapuera. A Formação Suruntu6 a
majsperturbada,
sendo
visiveis
as
transformações impostasa
essa unidade
porgrandes
fal
hamentos com di reção Nt/Sl^lque,
I ocalmente
gera-ram
milonitos
e
muscovita fi
I onitos.
Efeitos
cataclásticos
tamb6m foram observados, de maneira mais
tênue
na
Formaçãolri
coumõ.M0NTALVÃ0
,
R. M.G.
(l 975)
admite
apenaso
metamorfismo
localizado,
relacionado ãs
falhas
e
ãs
intrusõesgran i
t6i
des,
para as
vulcãnicas
Surumu- Iri
coum6em
terri
tó-rio
brasileiro.
2.
Conjunt.o
-l ÌLirLi-
Gonotin¿Alõm do
conjunto
formadopelas
vulcânicasda Formação
Iriri
e
pelos
sedimentosda
FormaçãoGorotire,es
tã
i nctuído
nessa assocìaçãoo
conjunto
vulcano-
sedimentar queocorre entre o
curso
m6djo dosrios
Uatumãe
Parud'0es-te
na
parte norte
da Amazônia,Tal
corre I ação estã s e nd oaqu
i
efetuada
com base nos dados rad i om6tr i cos
disponíveis que i ndi cam seremos
dois
conjuntos
assocj adosa
umünico
e-pisõdio
v u I c a n o - s e d i m e n t a r,
c omo poderáser
verifi
cado
noscapitul
os
seguì ntes.A
Formação Gorotire,
descrita
por
BARB0SAET