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Interações medicamentosas potenciais em pacientes de unidade de terapia intensiva de um hospital universitário.

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Academic year: 2017

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I NTERAÇÕES MEDI CAMENTOSAS POTENCI AI S EM PACI ENTES DE UNI DADE DE TERAPI A

I NTENSI VA DE UM HOSPI TAL UNI VERSI TÁRI O

Rhanna Em anuela Font enele Lim a1 Silv ia Helena De Bor t oli Cassiani2

Est e est u d o in v est ig ou in t er ações m ed icam en t osas ( I M) p ot en ciais em u m a Un id ad e d e Ter ap ia I n t en siv a ( UTI ) de um hospit al universit ário do Ceará. Dos 102 pacient es do est udo, 72,5% apresent aram 311 pot enciais I Ms. Desses, 64% eram do sexo fem inino, com idade m aior ou igual a 60 anos e t em po de int ernação m aior ou ig u al a n ov e d ias. Hou v e associação est at ist icam en t e sig n if icat iv a en t r e o n ú m er o d e m ed icam en t os e a ocor r ên cia de I M, e 1 1 4 0 m edicam en t os f or am apr azados n o m esm o h or ár io. Desses, 7 4 % apr esen t ar am pot encial par a I M. Quant o à classificação das I Ms, 48, 2% apr esent ar am per fil far m acocinét ico, 55, 4% início d em or ad o, 5 4 , 7 % m od er ad a g r av id ad e e 6 0 , 6 % b em d ocu m en t ad as n a lit er at u r a. O m an ej o clín ico m ais freqüent e foi “ observar sinais e sint om as” . Oit ent a por cent o das int ervenções para evit ar os efeit os indesej áveis das I Ms podem ser realizadas pelo enferm eiro. No ent ant o, para que essas ocorram , de fat o, é im port ant e que o enfer m eir o conheça os m ecanism os far m acológicos das I Ms, bem com o seus fat or es pr ecipit ant es.

DESCRI TORES: unidades de t er apia int ensiv a; int er ações de m edicam ent os

POTENTI AL DRUG I NTERACTI ONS I N I NTENSI VE CARE PATI ENTS AT

A TEACHI NG HOSPI TAL

This st udy assessed pot ent ial dr ugs int er act ions in int ensiv e car e pat ient s at a univ er sit y hospit al in Cear á, nort heast Brazil. Of 102 pat ient s st udied, 72.5% were exposed t o 311 pot ent ial drug- drug int eract ions; 64% of t hem w er e fem ales aged 6 0 y ear s or m or e and hospit al st ay w as at least 9 day s. A st at ist ically significant associat ion was found bet ween num ber of drugs used and t he occurrence of drug int eract ions. A t ot al of 1,140 drugs w ere scheduled t o be adm inist ered concom it ant ly; of t hese, 74% had pot ent ial for drug int eract ions. As for t he classificat ion of t hese event s, 48.2% had a pharm acokinet ic profile; 55.4% were of slow onset ; 54.7% had m oder at e sev er it y ; and 60.6% w er e w ell- docum ent ed in t he lit er at ur e. The m ost com m on clinical act ion t ak en w as “ t o m onit or signs and sy m pt om s” . Nur sing st aff can per for m 80% of pr ev ent iv e act ions t o av oid undesirable effect s of drug int eract ions. How ever, nurses need t o have adequat e know ledge about drug act ion m echanism s and t r igger ing fact or s associat ed t o dr ug int er act ions.

DESCRI PTORS: int ensiv e car e unit s; dr ug int er act ions

I NTERACCI ONES MEDI CAMENTOSAS POTENCI ALES EN PACI ENTES DE UNA UNI DAD DE

TERAPI A I NTENSI VA DE UN HOSPI TAL UNI VERSI TARI O

Est e est u dio in v est igó in t er accion es m edicam en t osas ( I M) pot en ciales en u n a Un idad de Ter apia I n t en siv a ( UTI ) en un hospit al universit ario del Ceará. De los 102 pacient es del est udio, 72,5% present aron 311 pot enciales I Ms. De est os, 64% eran del sexo fem enino, con edad m ayor o igual a 60 años y t iem po de int ernación m ayor o igual a nuev e días. Hubo una asociación est adíst icam ent e significat iv a ent r e el núm er o de m edicam ent os y la ocur r encia de I M; 1. 140 m edicam ent os fuer on adm inist r ados dur ant e el m ism o hor ar io, ent r e est os, 74% pr esent ar on pot encial par a I M. En lo que se r efier e a la clasificación de las I Ms, 48,2% pr esent ar on un per fil f ár m aco cin ét ico, 5 5 , 4 % in icio d em or ad o, 5 4 , 7 % m od er ad a g r av ed ad y 6 0 , 6 % b ien d ocu m en t ad as en la lit er at u r a. El m an ej o clín ico m ás f r ecu en t e f u e “ ob ser v ar señ ales y sín t om as” . Och en t a p or cien t o d e las in t er v en cion es par a ev it ar los ef ect os in deseables de las I Ms pu eden ser r ealizadas por el en f er m er o. Sin em b ar g o , p ar a q u e est as o cu r r an , d e h ech o , es i m p o r t an t e q u e el en f er m er o co n o zca l o s m ecan i sm o s far m acológicos de las I Ms, así com o sus fact or es pr ecipit ant es.

DESCRI PTORES: unidades de t er apia int ensiv a; int er acciones de dr ogas

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I NTRODUÇÃO

I

n t er ação m ed i cam en t o sa é co n si d er ad a

f e n ô m e n o q u e o co r r e q u a n d o o s e f e i t o s d e u m f ár m aco são m od if icad os d ev id o à ad m in ist r ação si m u l t â n ea d e o u t r o f á r m a co o u a l i m en t o . Essa int er ação pode r esult ar na dim inuição, anulação ou a u m e n t o d o e f e i t o d e u m d o s f á r m a co s( 1 ). As

i n t er a çõ es p o d em ser cl a ssi f i ca d a s co m o f ísi co -q u ím i ca , f a r m a co ci n é t i ca e i n t e r a çã o f a r m a co d i n â m i ca . Co n si d er a se i n t er a çã o f ísi co -quím ica ou int er ação far m acêut ica quando duas ou m ais m edicações interagem entre si, por m ecanism os p u r a m e n t e f ísi co - q u ím i co s. A i n t e r a çã o f ar m acod in âm ica ocor r e q u an d o ex ist e ad ição d o ef ei t o o u a n t a g o n i sm o d o s f á r m a co s. I n t er a çã o far m acocinét ica ocor r e quando um dos fár m acos é ca p a z d e m o d i f i ca r a a b so r çã o , d i st r i b u i çã o , biot ransform ação e elim inação do out ro fárm aco( 2).

Pa r a a o co r r ê n ci a d a s i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s co n t a - se co m f a t o r e s d e r i sco r e l a ci o n a d o s a o p a ci e n t e , a o m e d i ca m e n t o e à pr escr ição m édica. Quant o aos fat or es r elacionados a o p a ci e n t e , a l g u m a s p o p u l a çõ e s sã o m a i s v u l n e r á v e i s à s I Ms t a i s co m o i d o so s, p a ci e n t e s subm et idos a procedim ent os cirúrgicos, em unidades d e t e r a p i a i n t e n si v a e i m u n o d e p r i m i d o s. Co m o p r i n ci p a i s f a t o r e s d e r i sco r e l a ci o n a d o s a o m edicam ent o dest acam - se a pot ência com o indut or e in ib id or en zim át ico e a m ar g em t er ap êu t ica d o f ár m aco , o u sej a, r el ação en t r e a d o se m áx i m a t olerada, e a dose t erapêut ica, equivalent e ao índice t e r a p ê u t i co . Os f a t o r e s d e r i sco s a sso ci a d o s à prescrição m édica referem - se ao núm ero elevado de m edicam ent os pr escr it os associado à com plex idade do quadro clínico nos pacient es hospit alizados( 3- 4).

A incidência de int er ações m edicam ent osas a u m e n t a e x p o n e n ci a l m e n t e co m o n ú m e r o d e fárm acos prescrit os( 5). Est im a- se que a freqüência de

int erações m edicam ent osas varie ent re 3 e 5% dos p a ci e n t e s e m u so d e n ú m e r o m e n o r d e m edicam ent os, e aum ent a para 10 a 20% naqueles pacient es em uso de 10 a 20 fárm acos( 6). Com o os

pacient es hospit alizados r ecebem , em m édia, set e fár m acos por dia, a im por t ância desse pr oblem a é, sem dúvida, significativa, aspecto que assum e posição ainda m ais especial nas unidades de terapia intensiva onde se encont r am pessoas em sit uações cr ít icas, recebendo diariam ent e vast o e diversificado núm ero de m edicam ent os.

Em bor a o t em a int er ações m edicam ent osas sej a am plam en t e abor dado em liv r os e per iódicos m édicos e farm acêuticos, pouco se tem produzido na ár ea d e en f er m ag em , u m a v ez q u e a eq u ip e d e enfer m agem é r esponsáv el por t odo o pr ocesso de adm inist ração dos m edicam ent os. Dessa form a, com o int uit o de cont ribuir para o conhecim ent o sobre o a ssu n t o , f o i co n d u zi d a est a i n v est i g a çã o co m o o b j e t i v o d e a n a l i sa r p o t e n ci a i s i n t e r a çõ e s m edicam ent osas em pacient es de um a Unidade de Terapia I nt ensiva de um hospit al do Ceará. Ressalt a-se a i m p o r t â n ci a d e t r a b a l h o s so b r e i n t er a çõ es m e d i ca m e n t o sa s v o l t a d o s à p r á t i ca cl ín i ca d o enfer m eir o, com o fer r am ent a de aux ílio na t om ada de decisão desses profissionais, durant e o processo de adm inist ração dos m edicam ent os.

METODOLOGI A

Tr at a- se de est udo descr it iv o, ex plorat ór io com delineam ent o t ransversal, desenvolvido em um a Un i d a d e d e Ter a p i a I n t en si v a ( UTI ) n o Ho sp i t a l Universit ário do Ceará. Foram invest igados t odos os pr ont uár ios de pacient es que est iv er am int er nados nessa unidade de t er apia int ensiv a, no per íodo de j unho de 2006 a j unho de 2007, e que atenderam os critérios de inclusão: m aiores de 18 anos e tem po de perm anência na unidade por período m aior ou igual a seis dias. Adotou- se esse últim o critério de inclusão, pois f or am t r an scr it os t odos os m edicam en t os do pr im eir o e sex t o dia de int er nação do pacient e na u n i d a d e . Esse s d i a s f o r a m e sco l h i d o s d e v i d o à quant idade de m edicam ent os prescrit os no prim eiro dia de hospitalização do paciente na UTI , e por ser a prim eira sem ana de hospitalização o período de m aior aj ust e t er apêut ico.

Dos 3 6 2 p acien t es in t er n ad os n a UTI n o per íodo de um ano, 1 0 2 pacient es at ender am aos cr it ér ios d e in clu são. O est u d o f oi ap r ov ad o p elo Com it ê de Ét ica em Pesquisa da pr ópr ia inst it uição ( Processo nº 050.06.02) .

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os m edicam ent os prescrit os, bem com o os horários de adm inist ração dos m edicam ent os.

Par a a an álise est at íst ica, f oi u t ilizad o o soft ware SPSS® 15.0. A associação entre as variáveis

i d a d e , se x o , t e m p o d e i n t e r n a çã o , n ú m e r o d e m edicam entos e diagnóstico m édico aplicou- se o teste assin t ót ico q u i- q u ad r ad o d e in d ep en d ên cia, e f oi considerado nível de significância de 5% . Para análise das int erações m edicam ent osas, foram ut ilizadas as m o n o g r a f i a s d o s f á r m a co s d a b a se d e d a d o s DrugReax® Syst em do Microm edex® ( 7). As pot enciais

int er ações m edicam ent osas ident ificadas no est udo f or am classif icad as seg u n d o a g r av id ad e ( m en or, m oder ada e m aior ) , v elocidade de ação ( r ápida ou lenta) , docum entação ( boa, pobre e excelente) , perfil far m acocinét ico e far m acodinâm ico.

Qu an t o à g r av id ad e, as in t er ações f or am classificadas em : m aior, quando apresent am am eaça à v id a e r eq u er em in t er v en ção m éd ica im ed iat a, m oderada, quando piora o quadro clínico do paciente e h á n e ce ssi d a d e d e a l t e r a çã o n a t e r a p i a m edicam ent osa, m enor, quando o pacient e apresent a a l t e r a çã o n o q u a d r o cl ín i co , p o r é m , n ã o e x i g e a l t e r a çõ es n a t er a p i a m ed i ca m e n t o sa e co n t r a -in dicada, qu an do a adm -in ist r ação sim u lt ân ea dos fárm acos não é recom endada( 7).

Quanto à velocidade de ação, ou sej a, tem po pr ev ist o do início da t er apia at é o sur gim ent o dos ev en t os ad v er sos, as in t er ações m ed icam en t osas for am classificadas em : r ápida, quando os ev ent os adv er sos da in t er ação ocor r em com m en os de 2 4 horas, lent a, quando os seus event os adversos não sur gem com m enos de 24 hor as, não especificada, não está docum entada na literatura o tem po de início d o su r g i m e n t o d o s e v e n t o s a d v e r so s a p ó s a adm inist ração sim ult ânea dos fárm acos( 7).

Qu a n t o à d o cu m e n t a çã o , a s i n t e r a çõ e s m edicam ent osas for am classificadas em ex celent e, q u a n d o e x i st e m e st u d o s cl ín i co s co n t r o l a d o s co m p r o v a n d o a e x i st ê n ci a d a i n t e r a çã o m edicam ent osa, boa, quando ex ist e docum ent ação d a i n t er a çã o , p o r ém ca r ece d e est u d o s cl ín i co s co n t r o l a d o s, m o d er a d a , q u a n d o ex i st em p o u co s estudos que com provam a interação, todavia existem con sid er ações f ar m acológ icas p ar a ocor r ên cia d a i n t e r a çã o , p o b r e , q u a n d o a d o cu m e n t a çã o e st á lim it ada a est udos de casos e desconhecida quando não exist e docum ent ação na lit erat ura que com prove a int eração m edicam ent osa( 7).

As int er ações m edicam ent osas ainda for am cl a ssi f i ca d a s q u a n t o a o p er f i l f a r m a co ci n ét i co e far m acodinâm ico. Quando houv e a possibilidade de int erferência de um dos fárm acos nos processos de absorção, dist ribuição, m et abolização e excreção de o u t r o co n si d e r o u - se i n t e r a çã o f a r m a co ci n é t i ca . Qu a n d o o s f á r m a co s a p r e se n t a v a m e f e i t o s sem elhantes, ou antagônicos, considerou- se interação far m acodinâm ica( 7).

RESULTADOS

Dos 102 pacientes, 66 ( 64,7% ) eram do sexo m asculino. A faix a et ár ia v ar iou de 18 a 96 anos, com m ediana de 60 anos ( intervalo interquartil: 41 a 70 anos) . Os pacientes ficaram no m ínim o cinco dias e m áxim o de 163 dias int er nados na unidade, com m ediana de nove dias ( int ervalo int erquart il: 6 a 16 dias) .

Qu a n t o a o n ú m e r o d e m e d i ca m e n t o s prescrit os por dia, os pacient es receberam de um a dezenove m edicam entos, no segundo dia, e no sexto dia v ar iou de um a dezesset e m edicam ent os, com m ediana, nos dois dias, de nov e m edicam ent os. O n ú m er o d e d iag n óst icos v ar iou d e u m a seis n o seg u n d o d ia, e d e u m a set e n o sex t o d ia, com m ediana de três diagnósticos nos dois dias. As classes diagnóst icas m ais fr eqüent es for am as doenças do do apar elho cir culat ór io ( 152- 24,9% ) , r epr esent ada pela h iper t en são ar t er ial sist êm ica ( 3 7 - 6 % ) , e as doenças do aparelho respirat ório, represent ada pela insuficiência respirat ória aguda ( 74- 12,1% ) .

Fo r a m o b t i d o s 1 8 4 5 m ed i ca m en t o s d o s p r o n t u ár i o s m éd i co s an al i sad o s, d esses, 9 2 4 n o segundo dia de internação do paciente e 921 no sexto dia de int ernação. No t ot al, havia 137 variedades de m edicam en t os.

Para a classificação dos fárm acos do est udo foi ut ilizada a Classificação Ter apêut ica Anat ôm ica Quím ica ( ATC)( 8). Os fárm acos do aparelho digest ivo

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Qu a n t o à v i a d e a d m i n i st r a çã o d e m edicam ent os, a m ais fr eqüent e no segundo e no sex t o d ia f oi a in t r av en osa, com 1 . 1 5 1 ( 6 2 , 3 % ) m edicam ent os adm inist rados; em seguida, a via oral com 3 6 6 ( 1 9 , 8 % ) m edicam ent os adm inist r ados; a in alat ór ia, com 2 0 4 ( 1 1 % ) m edicam en t os e a v ia subcut ânea com 121 ( 6,5% ) m edicam ent os. As vias d e a d m i n i st r a çã o su b l i n g u a l e i n t r a m u scu l a r apresent aram , respect ivam ent e, um e dois casos.

Quanto ao perfil de horários de adm inistração d o s m e d i ca m e n t o s, d o s 1 8 4 5 m e d i ca m e n t o s analisados, 1 140 ( 61,8% ) foram aprazados para o m esm o h or ár io, desses, 8 4 4 ( 7 4 % ) apr esen t ar am pot encial para int erações m edicam ent osas. O horário com m aior freqüência de m edicam entos adm inistrados foi às 6 horas da m anhã, com até nove m edicam entos adm inist rados no m esm o horário.

D o s 1 0 2 p a ci e n t e s d o e st u d o , 7 4 a p r e se n t a r a m 3 1 1 p o t e n ci a i s i n t e r a çõ e s m edicam ent osas, com m édia de t rês int erações por p a ci e n t e ( d e sv i o p a d r ã o 3 , 7 ) . As i n t e r a çõ e s m edicam entosas foram m ais freqüentes nos pacientes do sexo fem inino ( 47- 64% ) , com idade m aior ou igual a 6 0 a n o s ( 3 8 - 5 1 , 3 % ) , e e m p a ci e n t e s q u e per m anecer am na UTI por t em po m aior ou igual a nove dias ( 42- 56,7% ) ( Tabela 1) .

Ob se r v o u - se a sso ci a çã o e n t r e o se x o fem inino e a presença de int eração m edicam ent osa ( p= 0,004/ I C: 0,095- 0,74) . Quant o às variáveis faixa et ár ia e t em p o d e in t er n ação, n ão f oi ob ser v ad o a sso ci a çã o co m a p r e se n ça d e i n t e r a çõ e s m edicam en t osas.

Tab ela 1 – Associação d as v ar iáv eis id ad e, sex o, tem po de internação com interações m edicam entosas. Fort aleza, CE, 2007

* I C- intervalo de confiança

s i e v á i r a V s e t n e i c a p e d o r e m ú N o it a r s d d O ) * I C % 5 9

( p-valor

m o C o ã ç a r e t n i m e S o ã ç a r e t n i ) 4 7 = n

( (n=28)

o x e S o n il u c s a

M 27 19 0.27(0.095-0.74) 0.004

o n i n i m e

F 47 9

a ir á t e a x i a F 0 6

< 36 14 0.94(0.36-2.47) 0.90

≥60 38 14

o ã ç a n r e t n i o p m e T 9

< 32 15 0.66(0.25-1.7) 0.35

≥9 42 13

Par a a an ál i se d as v ar i áv ei s d i ag n ó st i co m édico e núm ero de m edicam ent os, considerou- se o segundo e o sexto dia separadam ente, tendo em vista que essas duas var iáveis apr esent ar am fr eqüências difer ent es nesses dois dias. Obser vou- se, por t ant o, que 71 ( 69,6% ) dos pacient es apresent aram núm ero m en or d o q u e t r ês d iag n óst icos n o seg u n d o d ia, d e sse s, 3 9 ( 5 5 % ) a p r e se n t a r a m i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s. No se x t o d i a , a m a i o r i a d o s pacient es apresent ou núm ero m aior ou igual a t rês diagnósticos m édicos ( 77- 75,5% ) e, desses, 40 ( 52% ) apr esent ar am int er ações m edicam ent osas. A m édia de diagnóst icos m édicos por pacient e com int eração m edicam ent osa foi 2,8 diagnóst icos por pacient e no segundo dia e 3,3 diagnósticos por paciente no sexto dia de int ernação, com m ediana de t rês diagnóst icos n os d ois d ias d e in t er n ação. No en t an t o, n ão se obser v ou associação ent r e o núm er o de int er ações m edicam entosas e o núm ero de diagnósticos ( p= 0,99) ( Tabela 2) . As classes diagnóst icas m ais freqüent es n o se g u n d o e n o se x t o d i a f o r a m : d o e n ça s d o ap ar el h o ci r cu l at ó r i o : 1 2 2 ( 2 6 , 6 % ) , d o en ças d o apar elh o r espir at ór io: 1 1 5 ( 2 5 , 1 % ) e doen ças do aparelho digest ório: 45 ( 9,8% ) .

Tabela 2 – Associação ent re as variáveis núm ero de m edicam ent os e núm ero de diagnóst icos no segundo e sext o dia de int ernação do pacient e na unidade e int erações m edicam ent osas. Fort aleza, CE, 2007

Qu a n t o a o n ú m e r o d e m e d i ca m e n t o s prescrit os, os pacient es que apresent aram pot enciais i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s r e ce b e r a m 1 1 3 7

s i e v á i r a V s e t n e i c a p e d o r e m ú N o i t a r s d d O ) I C % 5 9

( p-value

m o C o ã ç a r e t n i n m e S o ã ç a r e t n i n ) a i d º 2 ( s o c it s ó n g a i d e d o r e m ú N 3

< 39

9

5 32 43 0.67(0.25-1.73) 0.36

≥3 20 11

) a i d º 2 ( s o t n e m a c i d e m e d o r e m ú N 9

< 21

9

5 22 43 0.52(0.21-0.26) 0.11

≥9 38 21

) a i d º 6 ( s o c it s ó n g a i d e d o r e m ú N 3

< 13

3

5 12 49 1.0(0.36-2.74) 0.99

≥3 40 37

) a i d º 6 ( s o t n e m a c i d e m e d o r e m ú N 9

< 14

3

5 30 49 0.22(0.08-0.56) 0

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n ú m e r o d e i n t e r a çã o m e d i ca m e n t o sa e o se x o fem inino.

Quanto à faixa etária, as potenciais interações m edicam entosas foram m ais freqüentes nos pacientes com idade super ior ou igual a 60 anos ( 38- 51% ) . Assim com o o sexo, a idade t am bém é considerada fat or de r isco par a as int er ações m edicam ent osas. As int er ações m edicam ent osas são m ais fr eqüent es nos indivíduos com idade acim a de 60 anos, por serem indivíduos, na grande m aioria, portadores de doenças cr ôn icas e, con seq ü en t em en t e, u t ilizar em g r an d e v ar iedade de m edicam en t os. At r ibu i- se t am bém a m aior v u ln er abilidade dos idosos par a apr esen t ar i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s à d e t e r i o r a çã o d a s funções hepát ica e r enal, assim com o à dim inuição do m et abolism o e elim inação dos m edicam ent os( 9).

Com r elação ao t em p o d e in t er n ação, os pacient es que perm aneceram na unidade por t em po m ai o r o u i g u al a n o v e d i as ap r esen t ar am m ai o r n ú m er o d e in t er ações m ed icam en t osas ( 5 6 , 7 % ) , com p ar ad o aos p acien t es q u e n ão ap r esen t ar am int er ação m edicam ent osa.

As classes diagnóst icas m ais freqüent es nos p a ci e n t e s q u e a p r e se n t a r a m p o t e n ci a i s p a r a in t er ações m ed icam en t osas f or am as d oen ças d o a p a r e l h o ci r cu l a t ó r i o ( 1 2 2 - 2 6 , 6 % ) , se n d o a h i p e r t e n sã o a r t e r i a l ( 5 , 1 % ) o d i a g n ó st i co m a i s p r e se n t e n e sse s p a ci e n t e s. As p a t o l o g i a s car diov ascular es, r enais e endócr inas podem est ar diret am ent e relacionadas à ocorrência de int erações m edicam ent osas, dev ido a fat or es r elacionados aos pacientes e aos fárm acos utilizados para o tratam ento dessas pat ologias( 10).

Qu a n t o a o n ú m e r o d e m e d i ca m e n t o s p r escr i t o s n o seg u n d o e sex t o d i a, o b ser v o u - se associação positiva entre o núm ero de m edicam entos pr escr it os e pot enciais int er ações m edicam ent osas no sex t o dia de int er nação do pacient e na unidade ( p < 0 , 0 0 1 ) . A a sso ci a çã o e n t r e o n ú m e r o d e m e d i ca m e n t o s p r e scr i t o s e i n t e r a çõ e s m edicam ent osas é com pr ov ada em m uit os est udos sobre o t em a( 3,11- 12). No entanto, além do núm ero de

m edicam ent os pr escr it os, obser v ou- se t am bém que m uit os desses m edicam ent os foram adm inist rados no m esm o horário, pela m esm a via, o que cert am ent e p o d e t er p r eci p i t ad o a o co r r ên ci a d e i n t er açõ es m edicam en t osas.

Quanto aos horários de adm inistração, dos 1 845 m edicam ent os analisados, 1 140 ( 61,8% ) foram m edicam entos, e os que não apresentaram potenciais

para I Ms receberam 437 m edicam entos. Os pacientes que receberam nove ou m ais m edicam entos nos dois dias de int er nação apr esent ar am m aior núm er o de i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s n o s d o i s d i a s d e int er nação na unidade. Ent r et ant o, consider ando- se o nível de significância de 5% , observa- se que existe a sso ci a çã o e n t r e o n ú m e r o d e m e d i ca m e n t o s prescritos no sexto dia com a ocorrência de interações m edicam ent osas ( p< 0,001) .

D a s 3 1 1 p o t e n ci a i s i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s, o s m e d i ca m e n t o s d o si st e m a n er v oso r epr esen t ar am 1 2 5 ( 4 0 % ) das pot en ciais int erações m edicam ent osas ident ificadas no est udo. Dent r e esses, o m idazolam foi o m edicam ent o que apresent ou m aior freqüência ( 65- 28% ) de pot enciais int erações m edicam ent osas. Dent re os m edicam ent os m a i s i n t e r a g e n t e s, o m i d a zo l a m e o f e n t a n i l a p r e se n t a r a m 4 5 ( 1 4 , 5 % ) d a s i n t e r a çõ e s m edicam ent osas ident ificadas.

Qu a n t o à cl a ssi f i ca çã o d a s p o t e n ci a i s int erações m edicam ent osas ident ificadas no est udo, 1 8 9 ( 6 0 , 6 % ) apr esen t ar am docu m en t ação de boa q u a l i d a d e , 1 7 0 ( 5 4 , 7 % ) d a s i n t e r a çõ e s f o r a m consideradas de m oderada gravidade e 173 ( 55,4% ) de início dem orado. Quant o ao perfil farm acocinét ico e far m acodinâm ico, as pot enciais int er ações for am cl a ssi f i ca d a s, e m su a m a i o r i a , e m i n t e r a çõ e s far m acocinét icas ( 150- 48,2% ) .

Dent r e as ações que podem ser r ealizadas para m inim izar ou at é m esm o evit ar os efeit os das i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s, 8 0 % p o d e m se r realizadas pelo enferm eiro t ais com o: observar sinais e si n t o m a s ( 2 2 1 - 4 7 , 9 % ) , m o n i t o r a r a r e sp o st a t e r a p ê u t i ca ( 9 5 - 2 0 , 6 % ) , a j u st a r o h o r á r i o d e adm inist r ação do m edicam ent o ( 38- 8,2% ) , evit ar a com binação ( 15- 3,3% ) .

DI SCUSSÃO

(6)

aprazados em um m esm o horário. Dentre esses, 844 m e d i ca m e n t o s a p r e se n t a r a m p o t e n ci a l p a r a in t er ações m ed icam en t osas. O p er íod o d e m aior freqüência de adm inist ração dos fárm acos foi das 12 à s 1 6 h o r a s, e n t r e t a n t o , o h o r á r i o co m m a i o r fr eqüência foi às 6 hor as da m anhã, com at é nove m e d i ca m e n t o s a d m i n i st r a d o s si m u l t a n e a m e n t e . Cor r obor ando o assunt o, invest igação de pot enciais i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s co m p a ci e n t e s o n co l ó g i co s, a p a r t i r d o a p r a za m e n t o d e m edicam ent os pela enfer m agem , ident ificou m aior f r eqü ên cia de adm in ist r ação de m edicam en t os n o per íodo da noit e ( 58,8% ) e m aior concent r ação de doses no horário das 22h ( 39,6% )( 13).

Po u co s e st u d o s so b r e i n t e r a çõ e s m edicam ent osas abordam a quest ão da dist ribuição dos h or ár ios de adm in ist r ação dos m edicam en t os com o fat or de risco para I M. I nfelizm ent e, observa-se q u e a d i st r i b u i ção d o s h o r ár i o s observa-seg u e r o t i n a padronizada pela inst it uição, sem que se observe a possibilidade de int er ações ent r e os m edicam ent os. Va l e sa l i e n t a r q u e , n a i n st i t u i çã o e st u d a d a , o en f er m eir o é o r esp on sáv el p ela d ist r ib u ição d os hor ár ios de adm inist r ação dos m edicam ent os; essa p r át ica n ão é r ealid ad e em t od as as in st it u ições hospitalares, j á que, em m uitos hospitais, é atividade desenvolvida pelo auxiliar de enferm agem e/ ou pela secret ária da unidade.

Com r elação às v ias de adm inist r ação dos m e d i ca m e n t o s e st u d a d o s, o b se r v o u - se m a i o r fr eqüência de adm inist r ação de m edicam ent os pela via intravenosa ( 1 151- 62,3% ) , dado esse j á esperado, por ser a via m ais ut ilizada em unidades de t erapia int ensiva, devido à gravidade do quadro clínico dos pacient es que necessit am de via rápida, para que os efeit os far m acológicos sej am im ediat os. A segunda m aior fr eqüência foi a v ia or al ( 19,8% ) . Em bor a a via oral não represent e m aioria, esse dado cham a a at en ção e lev a a se qu est ion ar a for m a pela qu al esses m edicam ent os são preparados e adm inist rados aos pacient es, considerando que a m aioria recebe os m e d i ca m e n t o s d e a p r e se n t a çã o o r a l v i a so n d a nasogást r ica.

Quant o às caract eríst icas dos m edicam ent os do estudo, verificou- se que 125 ( 40% ) das potenciais int erações m edicam ent osas est iveram associadas aos m edicam entos que agem no sistem a nervoso central. D e n t r e e l e s d e st a ca - se o m i d a zo l a m , q u e f o i

id en t if icad o em 2 0 , 8 % d as p ot en ciais in t er ações m edicam ent osas, e fent anil ( 6,7% ) .

Quant o às int erações m edicam ent osas m ais freqüent es, 14,5% foram at ribuídas à associação do m idazolam com o fentanil. Essa interação é de m aior gravidade e est á bem docum ent ada na lit erat ura. A associação desses dois fárm acos t em efeit os adit ivos sob r e o sist em a n er v oso cen t r al ( SNC) , p od en d o r e su l t a r e m d e p r e ssã o r e sp i r a t ó r i a( 7 ). Nã o f o i

especificado, na literatura, o tem po previsto de início dos event os adversos relacionados a essa int eração; e n t r e t a n t o , q u a n d o e sse s d o i s f á r m a co s sã o adm inist r ados sim ult aneam ent e, r ecom enda- se que o p acien t e est ej a d ev id am en t e m on it or izad o, d e pr efer ência em unidade de t er apia int ensiv a. Além da m onit oração cont ínua dos pacient es, recom enda-se a r edução da doenda-se de um dos fár m acos, ou de am bos, para m inim izar os efeitos dessa associação( 7).

Consider ando esses fat or es, a m aior ia das pot enciais int er ações m edicam ent osas ident ificadas neste estudo apresentou início dem orado ( 173- 55,4% ) de m oderada gravidade ( 170- 54,7% ) e est avam bem docum ent adas na lit erat ura ( 189- 60,6% ) . Quant o ao p e r f i l f a r m a co l ó g i co , a m a i o r i a d a s i n t e r a çõ e s a p r esen t o u p er f i l f a r m a co ci n ét i co ( 1 5 0 - 4 8 , 2 % ) , seguindo- se aquelas de perfil farm acodinâm ico ( 138-44,4 % ) e 23 ( 7,4% ) foram classificadas com o perfil desconhecido, ou sej a, o m ecanism o pelo qual ocorre a int eração não foi esclarecido.

I d e n t i f i ca r e cl a ssi f i ca r a s i n t e r a çõ e s m edicam ent osas, conhecer o m anej o clínico, ou sej a, sa b e r co m o f a ze r p a r a m i n i m i za r o u a t é e v i t a r i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s, é d e f u n d a m e n t a l im p or t ân cia p ar a o p r of ission al d e saú d e. Dessa f o r m a , e m 3 1 1 d a s i n t e r a çõ e s m e d i ca m e n t o sa s i d en t i f i ca d a s f o r a m r eco m en d a d o s 4 6 1 m a n ej o s clínicos, com at é t rês m anej os clínicos por int eração. Os principais m anej os clínicos identificados no estudo f or am : ob ser v ar sin ais e sin t om as ( 2 1 1 - 4 7 , 9 % ) , m onit orar a respost a t erapêut ica ( 95- 20,6% ) , aj ust e de dose dos m edicam ent os ( 8 5 - 1 8 , 4 % ) , aj ust ar o horário de adm inistração do m edicam ento ( 38- 8,2% ) , e v i t a r co m b i n a çã o ( 1 5 - 3 , 3 % ) , su b st i t u i r o m e d i ca m e n t o ( 4 - 0 , 9 % ) e su b st i t u i r a v i a d e adm inist ração do m edicam ent o ( 3- 0,7% ) .

(7)

m edicam ent osas, assim com o o m ecanism o de ação das interações, associados à divulgação das interações m edicam en t osas m ais f r eqü en t es e r elev an t es n a prática clínica, constitui um dos principais instrum entos de prevenção das int erações m edicam ent osas. Esse

conhecim ent o per m it ir á aos pr ofissionais de saúde op t ar em p or r eg im es t er ap êu t icos e h or ár ios d e a d m i n i st r a çã o d e m e d i ca m e n t o s m a i s se g u r o s conduzindo assim à assist ência de qualidade e livre de danos para o pacient e.

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