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mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAInvestim entos em Infra-Estrutura de
Tecnologia de Inform ação
---Um Estudo de Caso de duas
Em presas Quím icas Cariocas
Autor: Daniel Mattos Tavares Valente dos ReismlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Investim entos em Infra-Estrutura de
Tecnologia de Inform ação
---Um Estudo de Caso de duas
Em presas Quím icas Cariocas
Banca exam inadora
Prof. Orientador: Wagner Bronze Damiani
Prof.: Jaci Correa Leite
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO
Autor: Daniel Mattos Tavares Valente dos Reis
Investimentos em Infra-Estrutura de Tecnologia de Informação
Um Estudo de Caso de duas Empresas Químicas Cariocas
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado
Profissional em Administração da FGV/EAESPlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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Escoa. de Ad ministr a ç ã o ,~ ~ ;
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Área de Concentração: Sistemas de Informação
como requisito para obtenção de título de mestre em
adm in istração.
1200302816 Orientador: Professor Wagner Bronze Damiani
São Paulo
ElkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAta de AdministraçãO de
E resas de São Paulo
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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO
Autor: Daniel Mattos Tavares Valente dos Reis
Investimentos em Infra-Estrutura de Tecnologia de Informação
Um Estudo de Caso de duas Empresas Químicas Cariocas
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado
Profissional em Administração da FGV/EAESPlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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Área de Concentração: Sistemas de Informação
como requisito para obtenção de título de mestre em
administração.
1200302816 Orientador: Professor Wagner Bronze Damiani
São Paulo
Reis, Daniel Mattos Tavares Valente dos. Investimentos em Infra-Estrutura de
Tecnologia de Informação - Um Estudo de Caso de duas Empresas Químicas
Cariocas. EAESP/FGV, 2003. 136 p. Dissertação de Mestrado apresentada ao
Curso de Pós-Graduação da EAESP/FGV, Área de Concentração: Sistemas de
Informação
Resumo: A idéia básica desse trabalho é analisar o campo da infra-estrutura de
tecnologia de informação e suas contribuições para as empresas. Serão também
abordadas possíveis consequências obtidas por investimentos propostos. Este
trabalho proporá uma divisão de áreas de especialização da infra-estrutura de TI, e
abordará os conceitos atuais de cada uma delas. Dentre as alternativas
apresentadas serão ressaltados os fatores de maior importância para a adoção de
uma ou outra alternativa às necessidades identificadas. As áreas escolhidas para
I
análise são: sistemas de processamento, sistemas de armazenamento, meios de
acesso, gerenciamento eletrônico de documentos e impressão, conectividade,
sistemas de energia, sistemas operacionais, outros sistemas de base e outros
serviços de base. Por fim, serão apresentados dois estudos de caso sobre
necessidades distintas de mudança de infra-estrutura de tecnologia de informação
por empresas cariocas do setor químico.
Palavras-Chaves: infra-estrutura; tecnologia de informação; TI; sistemas;
processamento; armazenamento; meio de acesso; conectividade; gerenciamento
eletrônico de documentos; impressão; sistema de energia; sistema operacional;
Agradecim entos
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAAos professores do MPA da Fundação Getúlio Vargas que buscaram o meu
aperfeiçoamento e amadurecimento acadêmico e profissional durante todo o curso.
Aos meus familiares, especialmente meus pais, Antonio e Kátia, que me apoiaram
durante toda a trajetória desses 2 anos de investimento na minha formação.
Ao meu professor orientador, Wagner Damiani, que muito me ajudou mesmo com
fortes restrições minhas de tempo.
Aos meus seguidores que por muitas vezes não puderam contar com a minha
disponibilidade imediata no ambiente de trabalho, mas que mesmo assim fizeram um
excelente trabalho nesses últimos 2 anos.
Aos amigos do MPA por todos os momentos bons, e também aos difíceis, vividos ao
longo desse caminho.
Sum ário
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASumário 1
Lista de Tabelas e Figuras 4
Introdução 5
Contextualização 5
Objetivos Propostos 11
Estrutura do Trabalho 12
Delimitação do Tema 13
Metodologia e Limitações do Estudo 15
Metodologia utilizada 15
Critérios para escolha do método de pesquisa 15
Método de pesquisa utilizado neste trabalho 16
Limitações do trabalho .: 22
Conceituação e Revisão Bibliográfica 23
Importância da Infra-Estrutura de TI 23
Áreas de Infra-Estrutura de TI 31
Sistemas de Processamento 34
Sistemas de Armazenamento 39
Meios de Acesso : 43
Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Impressão 47
Conectividade 53
Sistemas de Energia 60
Sistemas Operacionais 64
Outros Sistemas de Base 73
Outros Serviços de Base 78
Tabela Resumo 84
Implantação de um Sistema de Gestão Integrado 85
Contextualização 85
Sobre a SouthTech 86
Sistema Microsiga ' 87
Infra-Estrutura de TI 90
Sistemas de Processamento 90
Sistemas de Armazenamento 91
Meios de Acesso 92
Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Impressão 93
Conectividade 95
Sistemas de Energia 96
Sistemas Operacionais 97
Outros Sistemas de Base 98
Outros Serviços de Base 99
Conclusão 100
Desdobramentos 101
Análise do Autor 102
Notas de Aula 103
Objetivos de Ensino 103
Assunto Principal 103
Outros Assuntos 104
Questões Sugeridas 104
Readequação por Aquisição 105
Contextualização 105
Sobre a Enge T ech 106
Necessidade de Integração 106
Infra-Estrutura de TI 107
Sistemas de Processamento 107
Sistemas de Armazenamento 110
Meios de Acesso 111
Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Impressão 112
Conectividade 113
Sistemas de Energia 117
Sistemas Operacionais 118
Outros Serviços de Base 119
Conclusão 121
Desdobramentos 122
Análise do Autor 123
Notas de Aula 124
Objetivos de Ensino 124
Assunto Principal 124
Outros Assuntos 125
Questões Sugeridas 125
Análises e Conclusões Finais 126
Direcionamento para Futuras Pesquisas 131
Lista de Tabelas e Figuras
lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASetor de Informática BrasileiroPrincipais Preocupações para 2003
Graus de Dificuldade dos Estudos de Casos
As 5 forças de Porter
Empresa Adaptável
Aplicativos Empresariais
Base dos Sistemas Aplicativos
Participação de Mercado de Servidores
Meios de Acesso
Distribuição de Estações de Trabalho
Rack de Cabeamento Estruturado
Tabela Resumo das Áreas de lnfra-estrutura de TI
Situação Atual da EngeTech em Conectividade
Situação Proposta 1 para a EngeTech em Conectividade
Situação Proposta 2 para a EngeTech em Conectividade
Gastos e Investimentos em Informática
7
9
18
2 4
27
28
29
36
4 4
45
55
84
114
115
116
Introdução
Contextual izaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A medida que entramos no século XXI, a revolução da informação e da comunicação
redesenha o mapa econômico do mundo e traz mudanças profundas na forma de
produção e nas relações sociais. Dias (2003) lembra que o fim da união Soviética, a
queda do muro de Berlim e a abertura da China são fatos marcantes na passagem
de um mundo bipolar para uma economia multipolar globalizada.
A realidade emergente é simultaneamente capitalista e informacional. Surge então
um novo desafio: o de construir, no menor espaço de tempo, as bases para uma
adequada inserção na nova sociedade da informação. Três fenômenos
inter-relacionados estão na origem da transformação em curso.lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
primeiro, a convergência da base de tecnologia, decorre do fato de se poderrepresentar quase tudo de uma única forma, a digital. Com a digitalização, a
computação, as comunicações e os conteúdos se integram em um único meio. O
segundo aspecto é a dinâmica da indústria e do comércio com uma redução
contínua de preços dos equipamentos e serviços. O terceiro é a criação e o
extraordinário crescimento da Internet. Sua disseminação, em comparação com
outros serviços, mostra o surgimento de um novo padrão de produção e de relações
sociais e constitui um fenômeno singular a ser considerado como estratégico para o
desenvolvimento das empresas.
A rápida evolução e a ampliação da capacidade nos sistemas individuais de
comunicação e processamento da informação exigem um contínuo
acompanhamento de tendências e identificação de oportunidades estratégicas para
o desenvolvimento econômico. O grande desafio é a inserção da organização na
Nesse novo contexto, a utilização da tecnologia é o fator que determina a
digitalização e globalização da sociedade. Começamos a experimentar um novo
mundo, que pode ser dividido em dois espaços: o Marketplace, o espaço físico de
objetos concretos; e o Marketspace, o espaço virtual, feito de informações digitais
(Rayport e Sviokla, 1994).
Essas intensas transformações que vêm ocorrendo na economia mundial estão
forçando as corporações a buscarem uma nova estratégia de desenvolvimento
baseada na complexa química entre capital humano, tecnologia e flexibilidade
institucional. Surge a necessidade do aprimoramento de processos pelos quais são
melhor entendidas as forças que determinam o futuro de médio e longo prazo, e que
devem ser levadas em conta na formulação de políticas, no planejamento e na
tomada de decisões (Coates, 1985). A Tecnologia da Informação é reconhecida
como meio capaz de ajudar a realizar essa tarefa.
Além disso, como definido por Albertin (2002), o novo contexto empresarial de
negócios está evoluindo para um ambiente onde as empresas estarão intensamente
interconectadas através do espaço digital. Os investimentos em pesquisa e
desenvolvimento mostram-se significativos e a preocupação com a qualidade dos
produtos e serviços também é constante. A determinação de estratégias de
integração alinhadas a essa nova realidade e o uso adequado da tecnologia
apropriada representam o maior desafio para que as organizações mantenham seus
mercados atuais e encontrem novas formas de diferenciação.
O Brasil vem desenvolvendo uma política estruturante para o desenvolvimento do
setor de tecnologia, apoiada em três pontos fundamentais: desenvolvimento de bens
finais (equipamentos), buscando a inovação tecnológica; desenvolvimento de
programas e reestruturação e desenvolvimento do setor de microeletrônica. Com
isso possibilita também que as empresas tenham acesso a soluções atuais de
o
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAmercado brasileiro de Tecnologia da Informação se destaca na América Latina,com um volume de comercialização bruto realizado de R$25,6 bilhões em 2000 e
com crescimento constante de dois dígitos nos últimos anos, como podemos ver no
gráfico abaixo:
o
mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASetor de
Informática 8rasllelro
Comercialização Bruta
MLKJIHGFEDCBAR $ b ilh õ e sA tiv id a d e
econômiee
p r in c ip a l d a s e m p r e s a s :[ 3Total do Setor
O Indústria de Hardware
[!]Prestação de Serviços Técnicos
D
Indústria de Sof1ware1995
1996
1997
1998
1999
2000*
o
processo de abertura do Brasil ao mercado mundial, na década de 90 exigiu umatotal re-estruturação das empresas nacionais com vistas a criar um novo ambiente
de atração de investimentos externos e conseqüentes parcerias com empresas
internacionais, assim como trouxe a necessidade de se redesenhar o modelo
produtivo local. Além disso, o crescimento do comércio eletrônico no País tem sido
expressivo. Segundo o International Data Corporation (2001), o comércio eletrônico
deve atingir em 2003 vendas no valor de US$1,9 bilhão em operações entre
empresas e US$760 milhões em operações de vendas ao consumidor final no Brasil.
Essa realidade leva empresas de todos os portes a realizarem investimentos em
As ações desenvolvidas pelas corporações brasileiras ao longo das últimas décadas
vêm contribuindo ativamente para a promoção da inserção competitiva da indústria
no novo mercado mundial concorrencial. Estas ações tiveram como conseqüência
um melhor aproveitamento de nichos de atuação e a possibilidade de entrada em
novos mercados.
Ademais a velocidade de mudanças é avassaladora. Explorar adequadamente e
eficientemente as "janelas de oportunidades" em termos de investimentos
constitui-se no desafio prioritário que constitui-se tem pela frente. Segundo o Gartner (2002), em uma
economia global, empresas que não explorarem TI tão agressivamente quanto seus
competidores ficarão atrás deles.
É inegável que as organizações, através de seus gestores, tem buscado um uso
intenso e amplo da tecnologia de informação e que, cada vez mais, esta tem
desempenhado um importante papel estratégico para empresas dos mais variados
setores da economia. As organizações passaram a realizar seu planejamento e a
criar suas estratégias voltadas para o futuro, tendo como uma de suas principais
bases a tecnologia de informação, em virtude de seus impactos sociais e
empresarias (Albertin, 2002).
Nesse sentido, a empresa foca sua atenção em suas competências centrais,
(Prahalad, Fahey & Randall, 1994), enquanto parceiros especialistas em tecnologia
provêem a base tecnológica necessária. Segundo Leite (1994) muitas empresas
estão terceirizando em informática de maneira radical, passando essa função para
as mão de terceiros. Estão fazendo isso não tanto pela economia de custo, mas
principalmente pelo benefício que enxergam em termos de retomar o controle do
processo como um todo.
As prioridades de TI nas empresas apresentam um grande dinamismo, e as
demandas de negócios e de tecnologia têm cada vez mais uma relação estreita.
Segundo pesquisa da IBM Business Consulting Services (2003), as áreas de TI das
• 46% precisam acompanhar as demandas internas das outras áreas da
empresa de maneira eficiente, proporcionando mais rapidez no lançamento e
entrega de novos produtos e serviços;
• 40% buscam reduzir e otimizar custos;
• 29% estão envolvidos na implementação de novos pacotes de programas;
• 24 % precisam comprovar cálculos de retorno sobre investimentos feitos;
• 21 % buscam uma melhor administração e utilização dos recursos
disponibilizados;
• 21 % precisam rever seus planos de contingência devido ao aumento da
vulnerabilidade;
Principais Preocupações para 2003
Padronização de prograrras e equipamentos para arrnientes e clientes
Terceirização
Integração de aplicativos
Consolidação dos serviços de corrunicação de dados, voz e irragem
Contingência
Governança de TI
Comprovação do valor e benefícios gerados pelas iniciativas de TI
Implementação de novos pacotes de prograrras
Redução de custos
Alinhamento das estratégias e planos de TI e do negócio
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
Fonte: IBM Business Consulting Services
Dentre outras preocupações frequentemente citadas pelas empresas, ainda
• Aumentar e reforçar a ligação com parceiros, fornecedores e clientes;
• Promover a integração de diferentes ambientes resultantes de fusões e
aquisições;
• Acompanhar a velocidade de inovação tecnológica e manter atualizados os
recursos de TI (pessoas e tecnologia);
• Automatizar processos.
• Flexibilizar a estrutura utilizada possibilitando rápida expansão ou contração,
dependendo da realidade de mercado vivida.
Para atender a esse último ponto, mais recentemente os conceitos Sob Demanda
(On Demand, IBM 2001) e Empresa Adaptável (Adaptative Enterprise, HP 2002) tem
sido divulgados com intensidade. On Demand (IBM, 2001) e Adaptative Enterprise
(HP, 2002) implicam em pensar em novos modelos de negócios que permitam às
empresas trabalhar com estruturas "mais elásticas", que acompanhem as rápidas
expansões e contrações do mercado.
Modelos de negócios dessa natureza dependem criticamente de tecnologia para
serem implementados. Há mais conexões, integrações e troca de informações em
. tempo real. A questão de segurança é crítica e a performance do processamento é
um quesito fundamental. Além disso, a contínua disponibilidade dos sistemas e da
infra-estrutura é esperada por todos os participantes da cadeia de valor.
Isso significa que a área de TI das empresas precisa elaborar uma estratégia de
tecnologia capaz de suportar essas condições sofisticadas de operação. Os
sistemas de informação são altamente integrados, não somente dentro da empresa,
mas também através de toda a cadeia de valor onde ela está inserida
-fornecedores, clientes e parceiros. Assim, TI precisa selecionar e utilizar sistemas
aplicativos e infra-estrutura, e definir quais padrões tecnológicos têm a melhor
A inserção favorável no novo paradigma econômico requer uma base de tecnologia
de informação adequada.
Objetivos Propostos
A idéia básica desse trabalho é estudar os conceitos atuais de infra-estrutura de
tecnologia de informação utilizados pelas empresas, com as possíveis
consequências obtidas por investimentos propostos.
Segundo o International Data Corporation (2001), não existem fórmulas ou atalhos
na tomada de decisões relativas à integração e implementação da infra-estrutura de
TI. Algumas ferramentas e metodologias disponíveis atualmente baseiam-se na
experiência e conhecimento acumulados durante um período relativamente curto (a
última década), em que novas soluções de infra-estrutura foram desenvolvidas e
implementadas em muitas empresas.
Este trabalho proporá uma divisão de áreas de especialização da infra-estrutura de
TI, e abordará os conceitos atuais de cada uma delas. Dentre as alternativas
apresentadas serão ressaltados os fatores de maior importância para a adoção de
uma ou outra alternativa às necessidades identificadas.
As áreas escolhidas para análise são: sistemas de processamento, sistemas de
armazenamento, meios de acesso, gerenciamento eletrônico de documentos e
impressão, conectividade, sistemas de energia, sistemas operacionais, outros
sistemas de base e outros serviços de base. Cada uma delas será explicada,
delimitada e analisada. Em especial serão destacadas as linhas de tecnologia
empregadas atualmente.
Com a divisão apresentada e seu entendimento, é possível estruturar a análise da
infra-estrutura de TI existente em empresas, e determinar seu posicionamento frente
Por fim busca-se mostrar cenários típicos de grande preocupação com a
infra-estrutura de tecnologia de informação instalada através dos estudos de casos de
duas empresas cariocas. Esse expediente permite a leitores desse trabalho se
aproximarem de situações reais de grande mudança e conseqüente importância
dessa área, independentemente de seu campo de especialização e atuação.
Leenders (2001) diz que o estudo de casos permite aos participantes aprenderem
através de sua execução. Ele provê a oportunidade de envolver-se profundamente
na situação retratada e portanto de captar melhor os conceitos envolvidos.
Busca-se mostrar como é possível aplicar o conteúdo apresentado na parte de
conceituação e revisão bibliográfica desse trabalho na construção de um plano que
contenha o mapeamento da estrutura atualmente utilizada e na indicação da direção
a ser trilhada em decisões de futuros investimentos.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Estrutura do Trabalho
Esse trabalho é composto de cinco partes, dividas da seguinte forma:
A primeira parte é composta pela introdução e inclui a contextualização do assunto
abordado, a delimitação do estudo, a apresentação dos objetivos propostos e a
estrutura do trabalho em si.
Na segunda parte são apresentados alguns conceitos sobre a metodologia utilizada
nesse trabalho e sobre possíveis limitações que ela implica.
A terceira parte explora a importância da infra-estrutura de TI para os negócios.
Apresenta-se também as diversas áreas de especialização abordadas com
Na quarta partelkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé elaborada a análise dos casos de duas empresas químicas
atuantes no mercado do Rio de Janeiro. Explicita-se a: estrutura hoje em uso e o
estudo que foi sugerido para prepará-Ias para as novas exigências de negócio.
Por fim na quinta e última parte o trabalho é concluído explorando-se tendências
futuras e direcionamentos para outras pesquisas.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Delim itação do Tem a
É de grande importância determinar o escopo do trabalho e estabelecer os
contornos do estudo, uma vez que não é possível explorar todos os ângulos de um
assunto. A seleção de aspectos mais relevantes é crucial para atingir os objetivos do
estudo e chegar a uma compreensão mais clara sobre o fenômeno estudado
(Martins e Lintz, 2000, p 37). Serão apresentados nessa seção alguns conceitos,
definições e limitações utilizadas no transcorrer do trabalho.
Para os propósitos deste estudo, definimos Infra-Estrutura de Tecnologia de
Informação como o conjunto das partes (produtos, sistemas e serviços) de cunho
tecnológico e suas formas de agrupamento, que servem como base de sustentação
de sistemas aplicativos empresariais, e que de alguma forma facilitam e contribuem
para que empresas atinjam seus objetivos. Essas sustentação se dá em diversas
dimensões, como sua construção, disponibilidade, utilização e melhoria entre outras.
A infra-estrutura de tecnologia de informação inclui, mas não está limitada a
aspectos relativos a sistemas de processamento, sistemas de armazenamento,
meios de acesso, gerenciamento eletrônico de documentos e impressão,
conectividade, sistemas de energia, sistemas operacionais, outros sistemas de base
e outros serviços de base.
o
termo investimentos realizados incluem valores monetários efetivamente aplicadose passíveis de serem quantificados. Produtos, programas e serviços serão medidos
mercado local ou em moeda internacional (US$ - dólar americano) quando
precificados internacionalmente.
Com respeito aos estudos de caso, foram utilizadas duas empresas do setor químico
carioca, pela disponibilidade de material e dados sobre seu parque tecnológico.
Como exposto por Martins e Lintz (2000, p.24), "a questão de viabilidade do tema
escolhido esta relacionada as evidências empíricas que permitem observações,
testes e validações dos possíveis achados da investigação, bem como as condições
Metodologia e Lim itações do Estudo
Metodologia utilizadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Do ponto de vista metodológico, o trabalho se divide em três momentos:
Primeiramente é apresentada a revisão da literatura e estudos mais recentes sobre
infra-estrutura de TI. É feita uma vasta e detalhada análise das suas diversas áreas,
tecnologias atualmente utilizadas e tendências.
Em seguida são desenvolvidas as pesquisas das situações de duas empresas
químicas seguindo a estrutura teórica sugerida, a fim de contribuir para o
enriquecimento do conhecimento abordado na parte teórica.
Por fim é feita a análise final das situações das empresas estudadas. Os dois
momentos anteriores são relacionados, e o trabalho é concluído com indicações
para futuras pesquisas.
Critérios para escolha do m étodo de pesquisa
Segundo Yin (1994), eis métodos de pesquisa podem ser classificados em
quantitativos e qualitativos. Myers (1999) argumenta que a distinção entre os
métodos pode ser descrita da seguinte forma:
Os métodos quantitativos foram originariamente desenvolvidos para estudar
fenômenos de ciência natural. Eles buscam possibilitar a análise de uma
determinada ocorrência extraindo-se dados passíveis de serem quantificados e
medidos consistentemente. Nas ciências sociais, os tipos mais utilizados são
os experimentos de laboratório, métodos econométricos e numéricos.
Os métodos qualitativos foram desenvolvidos para possibilitar o estudo de
estudo de caso. Os métodos qualitativos utilizam uma ou mais técnicas para
coletar dados empíricos a priori não quantificáveis. Essas técnicas incluem
entrevistas, observação dos participantes, trabalhos de campo e pesquisa em
arquivos, dentre outras.
Yin (1994) coloca que procura-se utilizar esses métodos quando não se tem
controle sobre eventos comportamentais. Ele permite a observação e a análise
com grande detalhamento, sendo o método adequado para estudar mudanças,
seja em formato ou método.
Portanto, quando deseja-se estudar motivações, ações e suas conseqüências,
Yin (1994) e Leenders (2001) apontam a utilização dos métodos de histórico de
caso e de estudo de caso como boas alternativas, pois estes ajudam a
entender questões de "como" e "porque".
O método de histórico de caso e o de estudo de caso utilizam as mesmas
técnicas, sendo que o estudo de caso acrescenta observações diretas e
entrevistas. O histórico de caso é utilizado quando se trata do passado e não
mais temos acesso ao contexto e as pessoas em questão.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Método de pesquisa utilizado neste trabalho
O método de pesquisa utilizado neste trabalho foi o qualitativo, tendo como
técnica básica de estudo a análise de caso. As situações reais estudadas são
contemporâneas.
Segundo a Central Brasileira de Casos, conceitua-se caso como sendo uma
descrição de situação ou problema administrativo, objeto de decisão que foi
determinada. A decisão que foi tomada poderá ou não constar do caso. Ele é
habitualmente descrito do ponto de vista da pessoa envolvida, que toma a
decisão. Assim o caso se torna um forte elo entre a experiência prática e a
Seu conteúdo pode ser curto ou longo, geral ou específico, e tem uma
variedade praticamente sem limites de assuntos. Deve proporcionar
informações suficientes para permitir que o leitor se identifique com a situação
e a organização.
Segundo Leenders (2001), existem cinco principais objetivos que influem sobre
a efetividade de casos:
Qualidade: usabilidade do caso para se demonstrar o que se deseja. Os casos
apresentados nesse trabalho tem como principal decisão a adequação da
infra-estrutura de tecnologia de informação a novas realidades, para assegurar sua
relevância ao assunto estudado. Além disso todos os dados foram coletados de
fontes das empresas e inter-relacionados possibilitando um breve teste de
consistência.
Quantidade: essa dimensão está diretamente relacionada com a produtividade
do escritor de casos. Leenders (2001) sugere que um caso típico de 10 a 15
páginas consome certa de um mês de trabalho. Os dois casos apresentados
são um pouco mais longos e levaram cerca de 3 meses para serem ambos
iniciados, produzidos e finalizados.
Custo: por ausência de fontes de financiamento, os custos incorridos no
trabalho se refletem principalmente no tempo gasto pelo autor para a
confecção dos casos. Houveram ainda algumas despesas relativas a
transporte até as empresas estudadas.
Pontualidade: no escopo desse trabalho, os casos deveriam estar prontos
antes do prazo final de entrega dessa dissertação para avaliação pela banca.
Continuidade: não foi criado durante a confecção do caso nenhum conflito
entre as empresas e a pesquisa e seu autor.lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
nível de complexidade de casos é bem representado, segundo Leenders
(2001),
pelo cubo do caso. Seus três eixos são formados pelas dimensões
analítica, conceitual e de apresentação. De acordo com seu critério de
classificação, os dois casos apresentados nesse trabalho possuem grau um de
dificuldade analítica pois são apresentados problema e solução, cabendo ao
leitor avaliar a adequação de um ao outro. Possui grau dois de dificuldade
conceitual por tratar de conceitos de dificuldade média. Por fim apresenta grau
um na dimensão de apresentação, por mostrar de forma clara e concisa as
informações necessárias para a análise do caso.
Analítica
Problema de decisão; Alternativas consideradas; Decisões tomadas
2 3
Problema de decisão
Situação que contém problema de decisão; Informações básicas fornecidas
Conceitual 2
3
Conceitos diretos e simples
Conceito de dificuldade média; Combinação simples de conceitos Dificuldade conceitual; Situações funcionais opostas ou situações de política; Combinação complexa de Conceitos
Apresentação 2
Pequena quantidade de informações; Claramente apresentado
Quantidade média de informações; claramente apresentado
Grande quantidade de informações e/ou 3 caso apresentando pouca clareza; Falta
Com relação a elaboração do caso em si, Leenders (2001) sugere as seguintes
etapas para confecção:
Preparação: Consiste em escolher o caso, analisar sua adequação aos
objetivos propostos e possibilidade de execução, contato inicial com a empresa
e preparação do plano incluindo a estrutura do trabalho.
Coleta de dados: De diversas forma, o autor busca levantar as informações
relevantes para serem usadas no entendimento da situação. Nesse trabalho o
autor conversou diretamente com os principais executivos e usuários de
tecnologia das empresas em questão, além de observar as reais condições das
empresas estudadas. O estudo foi apoiado ainda por material conceitual
pesquisado e documentos de propriedade das empresas disponibilizados para
estudo.
Processo de escrita: Nessa etapa o autor do caso deve organizar o material
disponível, escrever, avaliar e rever o texto. Segundo Leenders (2001), em
geral o caso final apresenta a seguinte estrutura:MLKJIHGFEDCBA
T ítu lo : Título do trabalho, que deve ser escolhido de forma a motivar a
curiosidade do leitor e incentivar assim a leitura do caso.
P a r á g r a fo In ic ia l: Segundo Leenders (2001), é importante incluir as
seguintes informações: apresentação da empresa, identificação da
pessoa que toma as decisões, local e época em que ocorre o caso e
breve descrição do problema.
D e s c r iç ã o d a s itu a ç ã o : Nessa seção, normalmente formada de vários
sub-tópicos, é apresentada todas as informações relevantes coletadas para
de construção baseada na teoria, que segue um paralelo estrito com as
seções da revisão bibliográfica apresentada (Yin, 1994).MLKJIHGFEDCBA
C o n c lu s ã o o u p a r á g r a fo fin a l: Nessa seção o autor fecha seu trabalho.
Segundo Leenders (2001), é comum a utilização de partes do texto do
parágrafo inicial, com citação de informações importantes dadas ao longo
da descrição da situação, remetendo o leitor ao problema inicial.
N o ta s d e A u la : Em documento separado, o autor do caso pode escrever
mais informações para quem for usar o caso como instrumento didático.
Leenders (2001) sugere, entre outras, as seções de objetivo de ensino,
assunto principal, outros assuntos, questões sugeridas e até uma possível
análise do caso pelo autor, sugerindo possíveis decisões.
Revisão e Publicação: Após a compilação e redação do caso, sugere-se que
ele seja revisto antes da publicação final. Após a publicação, ele pode ainda
passar por outras revisões, normalmente resultado da experiência prática da
utilização do caso como instrumento de aprendizado.
Além disso dois pontos são de interesse específico na compilação dos casos a
serem apresentados nesse trabalho. O primeiro refere-se a opção de revelar
as decisões reais tomadas pela companhia. Segundo a central brasileira de
casos não existe unanimidade quanto ao fato de isto ser uma boa coisa a fazer.
A maioria dos autores no entanto encerra os casos perto da solução e deixa o
aspecto de tomada de decisão para o leitor. No entanto, para os objetivos
desse trabalho optou-se por apresentar as decisões sugeridas, para enriquecer
o debate sobre as situação. Caberá então ao leitor aprender com a analise da
situação e das decisões e até propor caminhos alternativos.
Por fim, o autor não deve incluir opiniões próprias em seus casos. Ele precisa
ser imparcial e retratar a realidade como observada durante a fase de coleta de
optou-se
então
por adicionar
uma seção
em
separado
com
algumas
considerações do autor, que podem ou não fazer parte do caso, dependendo
Lim itações do trabalhozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A metodologia empregada depende de interpretação sobre o material estudado e
portanto trás consigo a possibilidade de tendência para algum aspecto específico do
assunto.
Além disso, por se tratar de um trabalho de cunho tecnológico atual, em várias
partes do texto foram usados alguns termos e siglas em inglês por ausência de
expressão em português comumente utilizada com o mesmo significado. Sempre
que possível buscou-se realizar uma tradução livre para facilitar o entendimento do
assunto aos leitores.lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
tema desse estudo, a infra-estrutura de tecnologia de informação, não aborda ossistemas efetivamente utilizados pelos colaboradores da empresa, mas sim os
sistemas de base, incluindo produtos, programas €i serviços, que apóiam e permitem
a execução dos sistemas de aplicativos.
As empresas utilizadas para a o estudo de caso são empresas com sede e operação
principal no estado do Rio de Janeiro e atuantes no mercado de produtos químicos.
Essas foram as empresas escolhidas pela possibilidade de ilustrar e complementar a
análise teórica desse trabalho e pela disponibilidade de dados. Essa escolha pode
limitar a aplicabilidade do estudo em questão para algum outro mercado que
apresente uma realidade totalmente díspar do aqui analisado.
Por fim, as áreas de infra-estrutura de TI escolhidas para análise cobrem a maior
parte de necessidades hoje identificadas em empresas. No entanto para casos mais
específicos, essa divisão pode deixar de lado alguns aspectos indispensáveis a
Conceituação e Revisão Bibliográfica
Im portância da Infra-Estrutura de TIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Para a construção desse trabalho é indispensável entendermos a importância da
tecnologia de informação e mais especificamente de sua infra-estrutura. Como visto
anteriormente, atualmente as empresas estão buscando formas de:
• Alinhar os recursos tecnológicos às estratégias de negócios.
• Estabelecer processos de decisão baseados em informação estratégica de
qualidade, analisada e tratada de acordo com as necessidades.
• Reduzir as incertezas e riscos associados a crescente competitividade
econômica em âmbito nacional e internacional.
• Adaptar-se às mudanças nos paradigmas tradicionais de produção e de
gestão.
• Lidar com o aumento das restrições impostas aos gastos e conseqüente
necessidade de priorizar investimentos.
Aplicando-se vários modelos de análise de estratégia, que ajudam a traçar planos
para que a empresa alcance seus objetivos fins, podemos perceber como a
tecnologia de informação é um meio fundamental para tal.
Os ensinamentos de Michael Porter (1989), que deram origem a grande parte dos
planos estratégicos das empresas no mundo, baseiam-se na análise de cinco forças
competitivas do mercado: compradores, fornecedores, novos entrantes,
concorrentes nesses cinco aspectos, diferença essa que precisa ser percebida e
valorizada pelos seus clientes, confere a organização vantagem competitiva.
Ameaça, delkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn o v escen eerreates:
(Barreiras
a
é l'iu a d a ),,' Economias de escala .,-' Olferendaçáo do produto
.r
Imagem de marcay ' Necessidade de fundos
y ' CU$tos de mudança
./A!;esso aos canais de dísttibulçàoMLKJIHGFEDCBA
./ ,1 (0 0 1 '1 'H o w
'/Acesso favorávelam~téf'ias-p;imas
,.I Curva deexperiência
./ Política do Governa
.r'
Retaliação esperadaPoder negO C IaI dos
fornecedores
Déterminantes da poder dos fornecedores:
, I Concentração' de iomeCBdoms
.r
Inexistência ·de produtos5ub:s@tutos, I Diferendação das éhlradas
y ' Custos demudança de fornecedores
../ importância no vc:lumé do fornecédor
.•/ Escassez
de
oferta..t Riscos de integração a jusante
Ameaça de novos concorrentes
'Determinantes da rivalidade:
,r' Crescimenroda tndústrla
,/ N iIde concorrentes
,/ CU$Ul$fixos elevados
-,I Reduzida dIferenciação
,/ Custos00 mudança
y ' $obrecapaclàade m!ermitente
"" DivBrsidade de concorrentes / Illlpnrtanda estratégica do negócio / Barreiras àsalda
a) AcfJvos específlcos
bJ CusícsfixúS de saida c) Relaçõesestratégicas
d) Barreiras em ocionais
ti} Resl.ri~'OOssociais/govemamemals
R iv alid ad e n a
Indústria
Poder neg:ocial dosclientes
P ôder negocial d O $ c lie n té s:
./Ctlnosm.mção
,r Volwnedassuas compras
.? Inexistência de dIíere!1ciiação
,r Custos00 mudança:
a) Reduzidos (cliênte} b) Elevados (empresa)
/ Ameaça de integração. amontanw
/ Informações d!sponrveis
/Ameaça (le produtos sub$fJMos
Determinantes do risco de substituição: ./ Relaçã!) :preço/désempenho
./ Custos de mudança
y' Propensão do ccmpreder para aquisição
·deprcdutossubstitutos
Ameaça de novos produtos
o
método de Porter pressupõem que essas forças sejam identificáveis epermaneçam de certa forma estáveis por um determinado período de tempo
Downes e Mui (1999) apresentam três forças adicionais: a digitalização, a
globalização e a desregulamentação. As novas forças demonstram o deslocamento
das atividades de negócios do mundo físico para o mundo da tecnologia de
informação. Para atuarem nesse novo contexto onde as forças são por diversas
vezes ocultas, as empresas precisam desenvolver novas estratégias, utilizando
novas ferramentas de análise e desenho de negócios, a fim de criar valor para seus
clientes.
As empresas precisam portanto encontrar e atuar sob novas oportunidades.
Aprender a competir no novo contexto requer uma mudança radical de pensamento.
O portifolio de serviços e produtos ofertados precisa ser cuidadosamente examinado
e repensado. A infra-estrutura de TI surge como fator de grande importância, pilar
para a construção do negócio no mundo virtual.
Além disso, todos os itens (produtos ou serviços) do portifolio de ofertas de uma
empresa possuem um ciclo de vida próprio (Cobra, 1992). Freqüentemente
buscam-se meios de estender esbuscam-se ciclo, maximizando o retorno sobre o investimento feito.
Em diversas aplicações, a tecnologia de informação executa esse papel. Segundo
Tumang (2001), através de seus sistemas, a empresa pode agregar diversos
serviços adicionais a sua oferta, criando um diferencial competitivo em relação a
seus concorrentes e aumentando o valor percebido pelo cliente.
Já segundo Rayport e Sviokla (1994), no mercado tradicional, valor é estabelecido e
gerenciado pela manipulação do conteúdo, contexto e infra-estrutura, através do
. marketing mix: produto, preço, praça e promoção (Kotler, 1998). O valor percebido é
materializado na marca, bem como através ·dos programas da estratégia de preços e
das atividades desenvolvidas nos canais de venda.
Atualmente, através da tecnologia de informação, conteúdo, contexto e
infra-estrutura podem ser combinados ou desagregados para criarem novas maneiras de
adicionar valor. A tecnologia permite alterar e enriquecer o conteúdo, mudar o
estrutura tecnológica deve ser desenhada e estar pronta para suportar a estratégia
adotada.
A tecnologia da informação também auxilia no desenho da estratégia em si.
Contribui para o desenvolvimento de uma cultura de pensamento estratégico e de
mais longo prazo entre os tomadores de decisão uma vez que facilita o
armazenamento de dados, o processamento e agrupamento desses em informação
e o acesso para que possam virar conhecimento, e por fim decisão e ação.
Cresce a compreensão sobre a central idade da gestão do conhecimento na
promoção do desenvolvimento da empresa. Esse maior controle sobre os aspectos
críticos de negócios contribuem sensivelmente para a redução das incertezas e
riscos associados a crescente competitividade econômica em âmbito nacional e
internacional. Por outro lado, a maior padronização e automatização de tarefas
realizadas por máquinas melhora a estrutura de custos e consequentemente a
competitividade da empresa.
As enormes e constantes mudanças na produção e na gestão industrial que
observamos recentemente também resultam na necessidade de re-adequação
constante da TI. Segundo Bob Napier (2003), toda a mudança de negócio dispara
um evento de TI. A HP, segundo sua estratégia de criar um ambiente de TI
adaptável as demandas de negócios de seus clientes apóia sua estratégia nos
seguintes pilares:
• Medir e manter um link dinâmico entre o negócio e TI.
• Arquitetar e Integrar ambientes heterogêneos de TI
• Gerenciar e Controlar processos de negócios, aplicações e ambiente de
Infra-estrutura de TI.
• Estender e conectar processos de negócios e aplicações, desde fornecedores
Necessidades dos Negócios Dem andam um Novo Modelo de Com putação
Em presa AdaptávelzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Suprimento alinhado com a demanda
Processos através da organização e for a dela
Recursos movem-se para onde são necessários
Operação e configuração automáticas com alto retorno de
investimento
Fonte: Adaptative Management: O Primeiro Passo para Adaptative Enterprise. HP Software
Por fim, o aumento das restrições impostas aos gastos e conseqüente necessidade
de priorizar investimentos obriga ao maior conhecimento e análise de suas
necessidades e de opções viáveis de soluções através do uso da tecnologia.
o
tema desse estudo, como explicitado anteriormente, é a infra-estrutura detecnologia de informação, o conjunto das partes (produtos, sistemas e serviços) de
cunho tecnológico e suas formas de agrupamento, que servem como base de
sustentação de sistemas aplicativos empresariais, e que de alguma forma facilitam e
Segundo Petrini (2003), podem os adotar a seguinte tipologia para os principais
sistem as de aplicativos em presariais:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Apoio ao trabalho em grupo em dimensões: (1) comunicação: envio de informações, solicitações e instruções; (2) colaboração: compartilhamento de informações em projetos ou processos comuns; (3) coordenação:
gerenciamento automatizado de tarefas que apresentam as informações dos sistemas
transacionais Gerencial Gerencial Sistema de
Gerencial
ApoiolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAàDecisão Simulação e cenários a partir de manipulação de variáveis previamente
definidas
das transações operacionais diárias necessárias para conduzir o negócio
Operacional Operacional
Aplicativo de Grupo ca, gerencial e
operacional
Fonte: Petrini, Maria. Labirinto High-Tech. RAE Executivo
Ainda em seu artigo, são descritos alguns desses principais sistem as em uso
atualm ente. Para os sistem as transacionais, ligados as operações diárias/transações
tem os os sistem as de gestão integrados ou ERP (Enterprise Resource Planning) que
visa integrar os vários dados e processos do nível operacional de retaguarda; os
sistem as de relacionam ento com o cliente ou CRM (Custorner Relationship
Managem ent), que busca a integração entre as áreas de vendas, m arketing e
pós-vendas, através de recursos operacionais, colaborativos e analíticos; os sistem as de
integração de aplicativos em presariais ou EAI (Enterprise Application Integration)
que perm ite a integração de diferentes sistem as, internos e externos; e os sistem as
de gerenciam ento de cadeia de suprim entos ou SCM (Supply Chain Managem ent)
com seu foco na integração de toda a cadeia de valor.
Já os sistem as gerenciais e estratégicos m ais utilizados são os de inteligência de
negócios ou BI (Business Inteligence) voltados para o apoio a tom ada de decisão,
conhecimento ou KM (Knowledge Management) que visam a coleta, geração
organização e disseminação de conhecimento (ativos de informação) em uma
empresa; os de Inteligência competitiva ou le com foco na análise de dados e
informações coletados no ambiente externo, normalmente envolvendo concorrentes,
mercado e governo; e os de informações executivas ou EIS (Executive Information
System) que permitem a geração de indicadores de desempenho de diferentes
áreas do negócio.
A crescente complexidade da tecnologia em nosso mundolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé resultado do aumento
de importância e utilização desta em nossas vidas. Essa complexidade inibe estudos
que contemplem todos os âmbitos de TI. Focamos nesse trabalho as principais
áreas de interesse em infra-estrutura de tecnologia de informação.
Sistemas
Aplicativos
(\ N lvel E stratÓ IJlco/ ~ l - ..- - - '
histemasde
MLKJIHGFEDCBAI
Informação
Executiva
Sistemas
de Suporte a
Decisão
\ /
'\
\
Nlvêl Tático
/
/
Sistemas
Transacionais
V
L:c-N_ive_,_o_P6_r_8c_io_na_l-...J\
Infra-Estrutura de Tecnologia de Informação
(Sustentação para os demais sistemas de TI)
Essas sustentação
se
dá
em
diversas
dimensões,
como
sua
construção,
disponibilidade, utilização e melhoria entre outras, exploradas ao longo da próxima
Áreas de Infra-Estrutura de TIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Devido a complexidade e diversidade de assuntos, para estudar as diversas áreas
de infra-estrutura de tecnologia de informação foi preciso encontrar a melhor divisão
possível de seus subsistemas. Existem mundialmente alguns grandes fornecedores
de solução de infra-estrutura. Os maiores em valor de mercado apurado pela Multex
(2003) são:
US$ 307 Bilhões Microsoft
US$ 187 Bilhões Intel
US$ 152 Bilhões IBM
US$ 145 Bilhões Cisco
US$ 88 Bilhões Dell
US$ 80 Bilhões Nokia
US$ 72 Bilhões Oracle
US$ 64 Bilhões HP
Sistemas Operacionais
Componentes para Sistemas de Processamento e Meios de Acesso
Atuante em todas as áreas de lnfra-estrutura de TI
Sistemas de Conectividade
Meios de Acesso, Sistemas de Processamento e Armazenamento
Sistemas de Conectividade
Outros Sistemas (Banco de Dados)
Atuante em todas as áreas de Infra-estrutura de TI
Na lista acima foram citadas as principais áreas de infra-estrutura de tecnologia de
informação trabalhadas por essas empresas, embora todas elas possuam atuação
em diversos outros segmentos de negócios.
Foram estudadas então as necessidades existentes em relaçãolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà infra-estrutura, no
sentido de sustentar e apoiar os sistemas aplicativos empresarias que contribuem
para que a corporação atinja o seu objetivo. Com base nesse estudo e na
consolidação das classificações das áreas de infra-estrutura nas quais as empresas
acima atuam, foi possível encontrar o seguinte agrupamento:
1. Computar informações, processando as entradas e o contexto para obter saídas
consistentes. Para isso conta-se atualmente com sistem as de processam ento.
2. Armazenar temporariamente e permanentemente essas entradas, saídas e
informações intermediárias, de forma a tê-Ias no momento em que forem
necessárias. Foi criado então o conceito de estoque de dados, informações e
3. Consultar essas informações, possibilitando o acesso a elas quando necessário.
OsmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAm eios de acesso existentes ajudam nessa tarefa.
4. Conviver no ambiente de transição do passado para o futuro. A digitalização e
virtualização recentes da realidade não acabaram por completo com as tecnologias
mais antigas utilizadas. Em maior ou menor escala a burocracia e as formas de
controle em uma corporação passam por processos que tem como meio principal
de armazenamento e acesso o papel. Para possibilitar a convivência do novo com
o antigo, conta-se hoje com sistemas de digitalização, tratamento de imagem e
impressão agrupados no gerenciam ento eletrônico de docum entos e
im pressão.
5. Possibilitar a troca de informações entre sistemas diversos, através da conexão
desses ambientes. As soluções de conectividade atendem a essa necessidade.
6. Garantir o acesso a matéria prima energia adequada ao funcionamento dos outros
sistemas, sem a qual não é possível utilizar toda a infra-estrutura de tecnologia de
informação. Esse é o principal objetivo dos sistem as de energia.
7. Possibilitar a execução dos sistemas de aplicativos empresariais nas mais diversas
plataformas de infra-estrutura possíveis, provendo um ambiente simples, seguro e
robusto para sua execução. A essa demanda atendem os diversos sistem as
operacionais existentes.
8. Atender a algumas outras funcionalidades de base dos sistemas citados acima.
Esse é o papel de alguns outros sistem as de base como sistemas de segurança,
de banco de dados, de gestão de tecnologia, entre outros.
9. Por fim existe ainda alguns outros serviços de base que não podem ser
garantir a adequação da infra-estrutura de tecnologia de informação a algumas
situações específicas encontradas no mundo empresarial.
A seguir analisamos cada uma dessa áreas, explicitando as principais soluções
disponíveis hoje para utilização. Buscamos identificar os fatores críticos para a
tomada de decisão pela escolha de adoção de cada uma das soluções estudadas.
Por fim olhamos para o futuro e tendamos identificar tendências de cada uma das
Sistem as de Processam entolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAobjetivo principal dos sistemas de processamento é prover o poder decomputação necessário a execução dos aplicativos empresariais. Desde
tarefas simples como fazer cálculos aritméticos até operações complexas como
gerar conhecimento com base em dados armazenados ao longo do tempo, os
sistemas precisam da capacidade de computar para obterem respostas com
base em suas entradas.
Fatores Críticos
Necessidade de processamento total: Quanto, em termos de capacidade de
processamento a empresa precisa para garantir um tempo de resposta bom
para seus colaboradores. Como essa necessidade tende a evoluir no futuro.
Sazonalidade da necessidade de processamento: Como se distribui essa
necessidade de processamento ao longo do tempo. Em especial, como os
sistemas se comportam durante o pico de processamento, seu tempo de
resposta é adequado? O que é feito com o processamento ocioso da empresa
fora do momento de pico de processamento?
Custo total por unidade de processamento efetivo: O custo total da obtenção de
cada unidade de processamento necessária, incluindo gastos em produtos,
programas e serviços. Existem diversas ferramentas e organizações que
comparam o poder de processamento de diferentes soluções. Um exemplo
pode ser encontrado No site http://www.tpc.org é possível encontrar
comparativos feitos especialmente para a realização de transações em
ambientes empresariais, o que faz dessa metodologia uma das mais,
adequadas para a empresa que busca performance para seus si,stemas
aplicativos. Em sua metodologia, como definido pelo próprio TPC (2003), o
venda por minuto um sistema suporta enquanto executa operações de quatro
outros tipos: pagamento, consulta a ordem, entrega e consulta a estoque.
Aumento da disponibilidade para usuários: Com o aumento da competição,
tornou-se importante permitir aos colaboradores de uma organização acesso
aos seus sistemas 24 horas por dia, 7 dias por semana. O aumento do trabalho
em campo, da freqüência de viagens entre filiais da empresa e até mesmo do
trabalho em casa exigem que as empresas mantenham linhas de acesso a
qualquer período do dia, ou da noite.
Necessidade de alta disponibilidade versus custo da solução: Os fabricantes de
cada solução dispões de inúmeros indicadores estatísticos para comprovar a
resistência a falhas de suas soluções. A principal forma de aumentar a
disponibilidade de um sistema é construir redundância em seus dispositivos, de
forma que a quebra de um ponto específico não pare todo o sistema. Tempo
médio de disponibilidade e tempo médio entre falhas são exemplos desses
indicadores. A necessidade da alta disponibilidade deve ser levantada e os
custos de uma solução desse tipo devem ser levados em conta para escolha
da melhor opção de valor para a empresa.
Centralização versus descentralização: Qual parte do processamento dos
sistemas de aplicação será feito de forma centralizada (facilitando a
administração dos sistemas) e qual será feito de forma descentralizada nos
dispositivos de acesso (aumentando a independência e flexibilidade do
usuário).
Soluções disponíveis
Segundo o IDC (2003), atualmente o mercado mundial de servidores de
Outros Servidores
19,3%
Servidores Dell
7,5%
Servidores IBM
30,4%
15,1%
Servidores HP
27,7%
As principais plataformas hoje existentes e disponibilizadas por essas
empresas são os servidores Intel e compatíveis, as tecnologias proprietárias
Risc de cada fabricante, e a nova promessa da indústria, o Itanium que busca
simplificar e fazer convergir as tecnologias Intel e Risc.
Para a garantia do funcionamento adequado desses sistemas é necessário o
dimensionamento da solução para que esta atenda aos requisitos dos sistemas
aplicativos que suportará. Em seguida o sistema de processamento precisa ser
instalado e configurado de acordo com os requisitos levantados na etapa inicial
do processo. Por fim é importante garantir nível de suporte, manutenção e
gerenciamento adequado ao nível de disponibilidade requerido.
o
parque instalado nas empresas apresenta em geral grande complexidade eambiente mais difícil de se administrar. Através da consolidação de parque de
servidores, é possível racionalizar e diminuir custos. Já as soluções de
conjuntos (clusters) de servidores e de centro de dados (datacenter), com
contingência a falhas e facilidade de gerenciamento, permitem empresas
obterem alta disponibilidade em seu ambiente crítico.
Através de soluções de processamento centralizado (serverfarms), é possível a
implementação de conjuntos de servidores, com a transferência do
processamento dos meios de acesso para servidores, alongando a vida útil
desses meios de acesso, possibilitando o acesso aos seus aplicativos por meio
de diversos tipos de dispositivos, e facilitando o gerenciamento do ambiente de
infra-estrutura como um todo.
Além disso, por meio da otimização (fine-tuning) de servidores, feito através da
coleta e da análise de informações da operação, e da utilização de ferramentas
específicas, e ajustando configurações de sistemas operacionais e aplicativos,
busca-se a melhora de performance e a identificação de componentes gargalo
que devam ser atualizados.
Tendências
Existem duas grandes forças em movimento. A primeira já citada, é a
plataforma Itanium, que busca a convergência entre 32 bits (atualmente Intel) e
64 bits (Mundo Risc). Essa junção de plataformas busca diminuir a
complexidade e heterogeneidade dos ambientes, simplificando o
gerenciamento e reduzindo custos. Essa nova tecnologia pode transformar em
obsoletas outras adquiridas recentemente. No Brasil no entanto, por ausência
de produção local por falta de escala e pelos altos custos de importação, é
possível haver algum tempo sem movimentos significativos nessa direção.
A segunda, a comoditização da unidade de processamento, pode transformar
telefonia. Mais uma vez no Brasil esse movimento pode demorar um pouco
mais a acontecer, uma vez que ainda somos carentes em recursos de rede de
Sistem as de Arm azenam entolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAobjetivo principal dos sistemas de armazenamento, como o próprio nomesugere, é prover capacidade de armazenamento perene. Essa capacidade é
necessária ao armazenamento dos sistemas aplicativos em si, seus dados de
entrada, seus 'produtos' intermediários e as informações finais. Os sistemas de
armazenamento são também muitas vezes comparados a áreas de estoque de
dados e informações.
Fatores Críticos
Necessidade de capacidade de armazenamento total: Quanto, em termos de
capacidade de armazenamento a empresa precisa para garantir espaço
adequado aos seus colaboradores. Como essa necessidade tende a evoluir no
futuro, com a disseminação de informação crescendo exponencialmente.
Sazonal idade da necessidade de armazenamento: Como se distribui essa
necessidade de armazenamento ao longo do tempo. Em especial, como os
sistemas se comportam durante o pico de armazenamento, seu espaço
disponível é adequado? O que é feito com o espaço ocioso da empresa fora do
momento de pico?
Custo total por unidade de armazenamento efetivo: O custo total da obtenção
de cada unidade de armazenamento necessária, incluindo gastos em produtos,
programas e serviços.
Necessidade de Alta disponibilidade versus custo da solução: Os fabricantes
de cada solução dispõem de inúmeros indicadores estatísticos para comprovar
a resistência a falhas de suas soluções. A principal forma de aumentar a
disponibilidade de um sistema é construir redundância em seus dispositivos, de
médio de disponibilidade e tempo médio entre falhas são exemplos desses
indicadores.
Diminuição de espaço físico para arquivamento de documentos: Com
informações podendo ser armazenadas em meio digital, diminui a necessidade
de salas de arquivo morto e da utilização de papel como histórico de atividades
realizadas.
Diminuição da possibilidade de perda de informações: Com as soluções de alta
disponibilidade e prevenção a desastres, torna-se mais difícil a perda de
informações importantes pela empresa.
Aumento da visibilidade de informações: Com diversos tipos de soluções, está
tornado-se mais fácil disponibilizar os dados e as informações necessárias a
qualquer momento para os colaboradores da empresa.
Centralização versus descentralização: Qual parte do armazenamento dos
sistemas de aplicação será feito de forma centralizada (facilitando a
administração dos sistemas) e qual será feito de forma descentralizada nos
dispositivos de acesso (aumentando a independência e flexibilidade do
usuário). De que informações será mantido uma cópia de segurança (backup)?
Soluções disponíveis
Existem diversas soluções de armazenamento disponíveis, que podem ser
identificadas em dois grandes grupo. Os dispositivos online estão disponíveis
para acesso direto em tempo real, enquanto os dispositivos nearline requerem
algum tipo de operação, mesmo que automatizada, antes que o acesso a elas
seja feito.
Para as soluções online, as principais categorias existentes são: o
dispositivo de armazenamento ligado diretamente ao servidor de
processamento ou NAS (network attached storaqe); e a rede de
armazenamento ou SAN (Storage Área Network). Já com relação às soluções
nearline encontramos as mais diversas tecnologias de fitas magnéticas, robôs
de grande capacidade, bibliotecas, e dispositivos óticos.
Para a garantia do funcionamento adequado desses sistemas é necessário o
dimensionamento da solução para que esta atenda aos requisitos dos sistemas
aplicativos que suportarão. Em seguida o sistema de armazenamento precisa
ser instalado e configurado de acordo com os requisitos levantados na etapa
inicial do processo. Por fim é importante garantir nível de suporte, manutenção
e gerenciamento adequado ao nível de disponibilidade requerido.
o
parque instalado nas empresas apresenta em geral grande complexidade egrande variedade de marcas, modelos e até mesmo tecnologias, criando um
ambiente mais difícil de se administrar. Através da consolidação dos sistemas
de armazenamento, é possível racionalizar e diminuir custos.
Através de redes de armazenamento centralizado, é possível a implementação
de conjuntos de servidores de armazenamento, com a transferência do
armazenamento de meios de acesso para servidores, alongando a vida útil
desses meios de acesso, possibilitando o acesso aos seus aplicativos por meio
de diversos tipos de dispositivos, e facilitando o gerenciamento do ambiente de
infra-estrutura como um todo.
Além disso, por meio da otimização (fine-tuning) de sistemas de
armazenamento, feito através da coleta e da análise de informações da
operação, e da utilização de ferramentas específicas, e ajustando
configurações de sistemas operacionais e aplicativos, busca-se a melhora de
performance e a identificação de componentes gargalo que devam ser
TendênciaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A
principal
tendência
observada
é
a
comoditização
da
unidade
de
armazenamento, que pode transformar esse sistema em uma utilidade, como
hoje o é o elétrico e o de telefonia. Mais uma vez no Brasil esse movimento
pode demorar um pouco mais a acontecer, uma vez que ainda somos carentes
de recursos de rede de distribuição de informações (conectividade).
Em segundo lugar podemos observar uma curiosa parceria e ao mesmo tempo
disputa entre os principais fornecedores de sistemas de processamento e de
conectividade por seu nicho na área de armazenamento. Os fabricantes de
servidores
oferecem
'servidores
de
armazenamento',
enquanto
os
de
Meios de AcessozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Os meios de acesso são utilizados pelos colaboradores da empresa que
precisam acessar os diversos sistemas aplicativos. Eles servem de interface de
acesso aos demais sistemas de infra-estrutura de TI. Seu objetivo principal é
prover a melhor forma possível do usuário interagir com os outros sistemas,
tornando-o o mais produtivo possível.
Fatores Críticos
Aumento da produtividade do colaborador: Através de interfaces amigáveis,
fáceis, bem planejadas e projetadas os meios de acesso agilizam a interação
entre o usuário e os sistemas de aplicativo.
Aumento da produtividade do negócio: Com maior produtividade individual e
disponibilidade em tempo real, surgem oportunidades para o aumento de
produtividade de todo o negócio.
Aumento da disponibilidade do negócio: a portabilidade e o aumento de
facilidade do uso dos meios de acesso permitiram que mais colaboradores
utilizem os sistemas da empresa, com menores barreiras geográficas e
horárias.
Disponibilidade de funcionalidades: Funcionalidades que serão utilizadas pelos
colaboradores para melhorarem seu desempenho, ou pela própria empresa
para melhorarem seu nível de controle, previsibilidade, ou portifolio de oferta
para seus clientes são muitas vezes fatores determinantes na escolha dos
meios de acesso.
Custo versus funcionalidades dos dispositivos existentes: Por fim, é importante
notar que todas as funcionalidades disponibilizadas tem seu preço. A tomada