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Investimentos em infra-estrutura de tecnologia de informação: um estudo de caso de duas empresas químicas cariocas

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(1)

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Autor: Daniel Mattos Tavares Valente dos ReismlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Investim entos em Infra-Estrutura de

Tecnologia de Inform ação

---Um Estudo de Caso de duas

Em presas Quím icas Cariocas

Banca exam inadora

Prof. Orientador: Wagner Bronze Damiani

Prof.: Jaci Correa Leite

(3)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

Autor: Daniel Mattos Tavares Valente dos Reis

Investimentos em Infra-Estrutura de Tecnologia de Informação

Um Estudo de Caso de duas Empresas Químicas Cariocas

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado

Profissional em Administração da FGV/EAESPlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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Área de Concentração: Sistemas de Informação

como requisito para obtenção de título de mestre em

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São Paulo

(4)

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(5)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

Autor: Daniel Mattos Tavares Valente dos Reis

Investimentos em Infra-Estrutura de Tecnologia de Informação

Um Estudo de Caso de duas Empresas Químicas Cariocas

Dissertação apresentada ao curso de Mestrado

Profissional em Administração da FGV/EAESPlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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Área de Concentração: Sistemas de Informação

como requisito para obtenção de título de mestre em

administração.

1200302816 Orientador: Professor Wagner Bronze Damiani

São Paulo

(6)

Reis, Daniel Mattos Tavares Valente dos. Investimentos em Infra-Estrutura de

Tecnologia de Informação - Um Estudo de Caso de duas Empresas Químicas

Cariocas. EAESP/FGV, 2003. 136 p. Dissertação de Mestrado apresentada ao

Curso de Pós-Graduação da EAESP/FGV, Área de Concentração: Sistemas de

Informação

Resumo: A idéia básica desse trabalho é analisar o campo da infra-estrutura de

tecnologia de informação e suas contribuições para as empresas. Serão também

abordadas possíveis consequências obtidas por investimentos propostos. Este

trabalho proporá uma divisão de áreas de especialização da infra-estrutura de TI, e

abordará os conceitos atuais de cada uma delas. Dentre as alternativas

apresentadas serão ressaltados os fatores de maior importância para a adoção de

uma ou outra alternativa às necessidades identificadas. As áreas escolhidas para

I

análise são: sistemas de processamento, sistemas de armazenamento, meios de

acesso, gerenciamento eletrônico de documentos e impressão, conectividade,

sistemas de energia, sistemas operacionais, outros sistemas de base e outros

serviços de base. Por fim, serão apresentados dois estudos de caso sobre

necessidades distintas de mudança de infra-estrutura de tecnologia de informação

por empresas cariocas do setor químico.

Palavras-Chaves: infra-estrutura; tecnologia de informação; TI; sistemas;

processamento; armazenamento; meio de acesso; conectividade; gerenciamento

eletrônico de documentos; impressão; sistema de energia; sistema operacional;

(7)

Agradecim entos

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Aos professores do MPA da Fundação Getúlio Vargas que buscaram o meu

aperfeiçoamento e amadurecimento acadêmico e profissional durante todo o curso.

Aos meus familiares, especialmente meus pais, Antonio e Kátia, que me apoiaram

durante toda a trajetória desses 2 anos de investimento na minha formação.

Ao meu professor orientador, Wagner Damiani, que muito me ajudou mesmo com

fortes restrições minhas de tempo.

Aos meus seguidores que por muitas vezes não puderam contar com a minha

disponibilidade imediata no ambiente de trabalho, mas que mesmo assim fizeram um

excelente trabalho nesses últimos 2 anos.

Aos amigos do MPA por todos os momentos bons, e também aos difíceis, vividos ao

longo desse caminho.

(8)

Sum ário

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Sumário 1

Lista de Tabelas e Figuras 4

Introdução 5

Contextualização 5

Objetivos Propostos 11

Estrutura do Trabalho 12

Delimitação do Tema 13

Metodologia e Limitações do Estudo 15

Metodologia utilizada 15

Critérios para escolha do método de pesquisa 15

Método de pesquisa utilizado neste trabalho 16

Limitações do trabalho .: 22

Conceituação e Revisão Bibliográfica 23

Importância da Infra-Estrutura de TI 23

Áreas de Infra-Estrutura de TI 31

Sistemas de Processamento 34

Sistemas de Armazenamento 39

Meios de Acesso : 43

Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Impressão 47

Conectividade 53

Sistemas de Energia 60

Sistemas Operacionais 64

Outros Sistemas de Base 73

Outros Serviços de Base 78

Tabela Resumo 84

Implantação de um Sistema de Gestão Integrado 85

Contextualização 85

Sobre a SouthTech 86

(9)

Sistema Microsiga ' 87

Infra-Estrutura de TI 90

Sistemas de Processamento 90

Sistemas de Armazenamento 91

Meios de Acesso 92

Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Impressão 93

Conectividade 95

Sistemas de Energia 96

Sistemas Operacionais 97

Outros Sistemas de Base 98

Outros Serviços de Base 99

Conclusão 100

Desdobramentos 101

Análise do Autor 102

Notas de Aula 103

Objetivos de Ensino 103

Assunto Principal 103

Outros Assuntos 104

Questões Sugeridas 104

Readequação por Aquisição 105

Contextualização 105

Sobre a Enge T ech 106

Necessidade de Integração 106

Infra-Estrutura de TI 107

Sistemas de Processamento 107

Sistemas de Armazenamento 110

Meios de Acesso 111

Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Impressão 112

Conectividade 113

Sistemas de Energia 117

Sistemas Operacionais 118

(10)

Outros Serviços de Base 119

Conclusão 121

Desdobramentos 122

Análise do Autor 123

Notas de Aula 124

Objetivos de Ensino 124

Assunto Principal 124

Outros Assuntos 125

Questões Sugeridas 125

Análises e Conclusões Finais 126

Direcionamento para Futuras Pesquisas 131

(11)

Lista de Tabelas e Figuras

lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASetor de Informática Brasileiro

Principais Preocupações para 2003

Graus de Dificuldade dos Estudos de Casos

As 5 forças de Porter

Empresa Adaptável

Aplicativos Empresariais

Base dos Sistemas Aplicativos

Participação de Mercado de Servidores

Meios de Acesso

Distribuição de Estações de Trabalho

Rack de Cabeamento Estruturado

Tabela Resumo das Áreas de lnfra-estrutura de TI

Situação Atual da EngeTech em Conectividade

Situação Proposta 1 para a EngeTech em Conectividade

Situação Proposta 2 para a EngeTech em Conectividade

Gastos e Investimentos em Informática

7

9

18

2 4

27

28

29

36

4 4

45

55

84

114

115

116

(12)

Introdução

Contextual izaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A medida que entramos no século XXI, a revolução da informação e da comunicação

redesenha o mapa econômico do mundo e traz mudanças profundas na forma de

produção e nas relações sociais. Dias (2003) lembra que o fim da união Soviética, a

queda do muro de Berlim e a abertura da China são fatos marcantes na passagem

de um mundo bipolar para uma economia multipolar globalizada.

A realidade emergente é simultaneamente capitalista e informacional. Surge então

um novo desafio: o de construir, no menor espaço de tempo, as bases para uma

adequada inserção na nova sociedade da informação. Três fenômenos

inter-relacionados estão na origem da transformação em curso.lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

primeiro, a convergência da base de tecnologia, decorre do fato de se poder

representar quase tudo de uma única forma, a digital. Com a digitalização, a

computação, as comunicações e os conteúdos se integram em um único meio. O

segundo aspecto é a dinâmica da indústria e do comércio com uma redução

contínua de preços dos equipamentos e serviços. O terceiro é a criação e o

extraordinário crescimento da Internet. Sua disseminação, em comparação com

outros serviços, mostra o surgimento de um novo padrão de produção e de relações

sociais e constitui um fenômeno singular a ser considerado como estratégico para o

desenvolvimento das empresas.

A rápida evolução e a ampliação da capacidade nos sistemas individuais de

comunicação e processamento da informação exigem um contínuo

acompanhamento de tendências e identificação de oportunidades estratégicas para

o desenvolvimento econômico. O grande desafio é a inserção da organização na

(13)

Nesse novo contexto, a utilização da tecnologia é o fator que determina a

digitalização e globalização da sociedade. Começamos a experimentar um novo

mundo, que pode ser dividido em dois espaços: o Marketplace, o espaço físico de

objetos concretos; e o Marketspace, o espaço virtual, feito de informações digitais

(Rayport e Sviokla, 1994).

Essas intensas transformações que vêm ocorrendo na economia mundial estão

forçando as corporações a buscarem uma nova estratégia de desenvolvimento

baseada na complexa química entre capital humano, tecnologia e flexibilidade

institucional. Surge a necessidade do aprimoramento de processos pelos quais são

melhor entendidas as forças que determinam o futuro de médio e longo prazo, e que

devem ser levadas em conta na formulação de políticas, no planejamento e na

tomada de decisões (Coates, 1985). A Tecnologia da Informação é reconhecida

como meio capaz de ajudar a realizar essa tarefa.

Além disso, como definido por Albertin (2002), o novo contexto empresarial de

negócios está evoluindo para um ambiente onde as empresas estarão intensamente

interconectadas através do espaço digital. Os investimentos em pesquisa e

desenvolvimento mostram-se significativos e a preocupação com a qualidade dos

produtos e serviços também é constante. A determinação de estratégias de

integração alinhadas a essa nova realidade e o uso adequado da tecnologia

apropriada representam o maior desafio para que as organizações mantenham seus

mercados atuais e encontrem novas formas de diferenciação.

O Brasil vem desenvolvendo uma política estruturante para o desenvolvimento do

setor de tecnologia, apoiada em três pontos fundamentais: desenvolvimento de bens

finais (equipamentos), buscando a inovação tecnológica; desenvolvimento de

programas e reestruturação e desenvolvimento do setor de microeletrônica. Com

isso possibilita também que as empresas tenham acesso a soluções atuais de

(14)

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAmercado brasileiro de Tecnologia da Informação se destaca na América Latina,

com um volume de comercialização bruto realizado de R$25,6 bilhões em 2000 e

com crescimento constante de dois dígitos nos últimos anos, como podemos ver no

gráfico abaixo:

o

mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Setor de

Informática 8rasllelro

Comercialização Bruta

MLKJIHGFEDCBAR $ b ilh õ e s

A tiv id a d e

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p r in c ip a l d a s e m p r e s a s :

[ 3Total do Setor

O Indústria de Hardware

[!]Prestação de Serviços Técnicos

D

Indústria de Sof1ware

1995

1996

1997

1998

1999

2000*

o

processo de abertura do Brasil ao mercado mundial, na década de 90 exigiu uma

total re-estruturação das empresas nacionais com vistas a criar um novo ambiente

de atração de investimentos externos e conseqüentes parcerias com empresas

internacionais, assim como trouxe a necessidade de se redesenhar o modelo

produtivo local. Além disso, o crescimento do comércio eletrônico no País tem sido

expressivo. Segundo o International Data Corporation (2001), o comércio eletrônico

deve atingir em 2003 vendas no valor de US$1,9 bilhão em operações entre

empresas e US$760 milhões em operações de vendas ao consumidor final no Brasil.

Essa realidade leva empresas de todos os portes a realizarem investimentos em

(15)

As ações desenvolvidas pelas corporações brasileiras ao longo das últimas décadas

vêm contribuindo ativamente para a promoção da inserção competitiva da indústria

no novo mercado mundial concorrencial. Estas ações tiveram como conseqüência

um melhor aproveitamento de nichos de atuação e a possibilidade de entrada em

novos mercados.

Ademais a velocidade de mudanças é avassaladora. Explorar adequadamente e

eficientemente as "janelas de oportunidades" em termos de investimentos

constitui-se no desafio prioritário que constitui-se tem pela frente. Segundo o Gartner (2002), em uma

economia global, empresas que não explorarem TI tão agressivamente quanto seus

competidores ficarão atrás deles.

É inegável que as organizações, através de seus gestores, tem buscado um uso

intenso e amplo da tecnologia de informação e que, cada vez mais, esta tem

desempenhado um importante papel estratégico para empresas dos mais variados

setores da economia. As organizações passaram a realizar seu planejamento e a

criar suas estratégias voltadas para o futuro, tendo como uma de suas principais

bases a tecnologia de informação, em virtude de seus impactos sociais e

empresarias (Albertin, 2002).

Nesse sentido, a empresa foca sua atenção em suas competências centrais,

(Prahalad, Fahey & Randall, 1994), enquanto parceiros especialistas em tecnologia

provêem a base tecnológica necessária. Segundo Leite (1994) muitas empresas

estão terceirizando em informática de maneira radical, passando essa função para

as mão de terceiros. Estão fazendo isso não tanto pela economia de custo, mas

principalmente pelo benefício que enxergam em termos de retomar o controle do

processo como um todo.

As prioridades de TI nas empresas apresentam um grande dinamismo, e as

demandas de negócios e de tecnologia têm cada vez mais uma relação estreita.

Segundo pesquisa da IBM Business Consulting Services (2003), as áreas de TI das

(16)

• 46% precisam acompanhar as demandas internas das outras áreas da

empresa de maneira eficiente, proporcionando mais rapidez no lançamento e

entrega de novos produtos e serviços;

• 40% buscam reduzir e otimizar custos;

• 29% estão envolvidos na implementação de novos pacotes de programas;

• 24 % precisam comprovar cálculos de retorno sobre investimentos feitos;

• 21 % buscam uma melhor administração e utilização dos recursos

disponibilizados;

• 21 % precisam rever seus planos de contingência devido ao aumento da

vulnerabilidade;

Principais Preocupações para 2003

Padronização de prograrras e equipamentos para arrnientes e clientes

Terceirização

Integração de aplicativos

Consolidação dos serviços de corrunicação de dados, voz e irragem

Contingência

Governança de TI

Comprovação do valor e benefícios gerados pelas iniciativas de TI

Implementação de novos pacotes de prograrras

Redução de custos

Alinhamento das estratégias e planos de TI e do negócio

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Fonte: IBM Business Consulting Services

Dentre outras preocupações frequentemente citadas pelas empresas, ainda

(17)

• Aumentar e reforçar a ligação com parceiros, fornecedores e clientes;

• Promover a integração de diferentes ambientes resultantes de fusões e

aquisições;

• Acompanhar a velocidade de inovação tecnológica e manter atualizados os

recursos de TI (pessoas e tecnologia);

• Automatizar processos.

• Flexibilizar a estrutura utilizada possibilitando rápida expansão ou contração,

dependendo da realidade de mercado vivida.

Para atender a esse último ponto, mais recentemente os conceitos Sob Demanda

(On Demand, IBM 2001) e Empresa Adaptável (Adaptative Enterprise, HP 2002) tem

sido divulgados com intensidade. On Demand (IBM, 2001) e Adaptative Enterprise

(HP, 2002) implicam em pensar em novos modelos de negócios que permitam às

empresas trabalhar com estruturas "mais elásticas", que acompanhem as rápidas

expansões e contrações do mercado.

Modelos de negócios dessa natureza dependem criticamente de tecnologia para

serem implementados. Há mais conexões, integrações e troca de informações em

. tempo real. A questão de segurança é crítica e a performance do processamento é

um quesito fundamental. Além disso, a contínua disponibilidade dos sistemas e da

infra-estrutura é esperada por todos os participantes da cadeia de valor.

Isso significa que a área de TI das empresas precisa elaborar uma estratégia de

tecnologia capaz de suportar essas condições sofisticadas de operação. Os

sistemas de informação são altamente integrados, não somente dentro da empresa,

mas também através de toda a cadeia de valor onde ela está inserida

-fornecedores, clientes e parceiros. Assim, TI precisa selecionar e utilizar sistemas

aplicativos e infra-estrutura, e definir quais padrões tecnológicos têm a melhor

(18)

A inserção favorável no novo paradigma econômico requer uma base de tecnologia

de informação adequada.

Objetivos Propostos

A idéia básica desse trabalho é estudar os conceitos atuais de infra-estrutura de

tecnologia de informação utilizados pelas empresas, com as possíveis

consequências obtidas por investimentos propostos.

Segundo o International Data Corporation (2001), não existem fórmulas ou atalhos

na tomada de decisões relativas à integração e implementação da infra-estrutura de

TI. Algumas ferramentas e metodologias disponíveis atualmente baseiam-se na

experiência e conhecimento acumulados durante um período relativamente curto (a

última década), em que novas soluções de infra-estrutura foram desenvolvidas e

implementadas em muitas empresas.

Este trabalho proporá uma divisão de áreas de especialização da infra-estrutura de

TI, e abordará os conceitos atuais de cada uma delas. Dentre as alternativas

apresentadas serão ressaltados os fatores de maior importância para a adoção de

uma ou outra alternativa às necessidades identificadas.

As áreas escolhidas para análise são: sistemas de processamento, sistemas de

armazenamento, meios de acesso, gerenciamento eletrônico de documentos e

impressão, conectividade, sistemas de energia, sistemas operacionais, outros

sistemas de base e outros serviços de base. Cada uma delas será explicada,

delimitada e analisada. Em especial serão destacadas as linhas de tecnologia

empregadas atualmente.

Com a divisão apresentada e seu entendimento, é possível estruturar a análise da

infra-estrutura de TI existente em empresas, e determinar seu posicionamento frente

(19)

Por fim busca-se mostrar cenários típicos de grande preocupação com a

infra-estrutura de tecnologia de informação instalada através dos estudos de casos de

duas empresas cariocas. Esse expediente permite a leitores desse trabalho se

aproximarem de situações reais de grande mudança e conseqüente importância

dessa área, independentemente de seu campo de especialização e atuação.

Leenders (2001) diz que o estudo de casos permite aos participantes aprenderem

através de sua execução. Ele provê a oportunidade de envolver-se profundamente

na situação retratada e portanto de captar melhor os conceitos envolvidos.

Busca-se mostrar como é possível aplicar o conteúdo apresentado na parte de

conceituação e revisão bibliográfica desse trabalho na construção de um plano que

contenha o mapeamento da estrutura atualmente utilizada e na indicação da direção

a ser trilhada em decisões de futuros investimentos.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Estrutura do Trabalho

Esse trabalho é composto de cinco partes, dividas da seguinte forma:

A primeira parte é composta pela introdução e inclui a contextualização do assunto

abordado, a delimitação do estudo, a apresentação dos objetivos propostos e a

estrutura do trabalho em si.

Na segunda parte são apresentados alguns conceitos sobre a metodologia utilizada

nesse trabalho e sobre possíveis limitações que ela implica.

A terceira parte explora a importância da infra-estrutura de TI para os negócios.

Apresenta-se também as diversas áreas de especialização abordadas com

(20)

Na quarta partelkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé elaborada a análise dos casos de duas empresas químicas

atuantes no mercado do Rio de Janeiro. Explicita-se a: estrutura hoje em uso e o

estudo que foi sugerido para prepará-Ias para as novas exigências de negócio.

Por fim na quinta e última parte o trabalho é concluído explorando-se tendências

futuras e direcionamentos para outras pesquisas.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Delim itação do Tem a

É de grande importância determinar o escopo do trabalho e estabelecer os

contornos do estudo, uma vez que não é possível explorar todos os ângulos de um

assunto. A seleção de aspectos mais relevantes é crucial para atingir os objetivos do

estudo e chegar a uma compreensão mais clara sobre o fenômeno estudado

(Martins e Lintz, 2000, p 37). Serão apresentados nessa seção alguns conceitos,

definições e limitações utilizadas no transcorrer do trabalho.

Para os propósitos deste estudo, definimos Infra-Estrutura de Tecnologia de

Informação como o conjunto das partes (produtos, sistemas e serviços) de cunho

tecnológico e suas formas de agrupamento, que servem como base de sustentação

de sistemas aplicativos empresariais, e que de alguma forma facilitam e contribuem

para que empresas atinjam seus objetivos. Essas sustentação se dá em diversas

dimensões, como sua construção, disponibilidade, utilização e melhoria entre outras.

A infra-estrutura de tecnologia de informação inclui, mas não está limitada a

aspectos relativos a sistemas de processamento, sistemas de armazenamento,

meios de acesso, gerenciamento eletrônico de documentos e impressão,

conectividade, sistemas de energia, sistemas operacionais, outros sistemas de base

e outros serviços de base.

o

termo investimentos realizados incluem valores monetários efetivamente aplicados

e passíveis de serem quantificados. Produtos, programas e serviços serão medidos

(21)

mercado local ou em moeda internacional (US$ - dólar americano) quando

precificados internacionalmente.

Com respeito aos estudos de caso, foram utilizadas duas empresas do setor químico

carioca, pela disponibilidade de material e dados sobre seu parque tecnológico.

Como exposto por Martins e Lintz (2000, p.24), "a questão de viabilidade do tema

escolhido esta relacionada as evidências empíricas que permitem observações,

testes e validações dos possíveis achados da investigação, bem como as condições

(22)

Metodologia e Lim itações do Estudo

Metodologia utilizadazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Do ponto de vista metodológico, o trabalho se divide em três momentos:

Primeiramente é apresentada a revisão da literatura e estudos mais recentes sobre

infra-estrutura de TI. É feita uma vasta e detalhada análise das suas diversas áreas,

tecnologias atualmente utilizadas e tendências.

Em seguida são desenvolvidas as pesquisas das situações de duas empresas

químicas seguindo a estrutura teórica sugerida, a fim de contribuir para o

enriquecimento do conhecimento abordado na parte teórica.

Por fim é feita a análise final das situações das empresas estudadas. Os dois

momentos anteriores são relacionados, e o trabalho é concluído com indicações

para futuras pesquisas.

Critérios para escolha do m étodo de pesquisa

Segundo Yin (1994), eis métodos de pesquisa podem ser classificados em

quantitativos e qualitativos. Myers (1999) argumenta que a distinção entre os

métodos pode ser descrita da seguinte forma:

Os métodos quantitativos foram originariamente desenvolvidos para estudar

fenômenos de ciência natural. Eles buscam possibilitar a análise de uma

determinada ocorrência extraindo-se dados passíveis de serem quantificados e

medidos consistentemente. Nas ciências sociais, os tipos mais utilizados são

os experimentos de laboratório, métodos econométricos e numéricos.

Os métodos qualitativos foram desenvolvidos para possibilitar o estudo de

(23)

estudo de caso. Os métodos qualitativos utilizam uma ou mais técnicas para

coletar dados empíricos a priori não quantificáveis. Essas técnicas incluem

entrevistas, observação dos participantes, trabalhos de campo e pesquisa em

arquivos, dentre outras.

Yin (1994) coloca que procura-se utilizar esses métodos quando não se tem

controle sobre eventos comportamentais. Ele permite a observação e a análise

com grande detalhamento, sendo o método adequado para estudar mudanças,

seja em formato ou método.

Portanto, quando deseja-se estudar motivações, ações e suas conseqüências,

Yin (1994) e Leenders (2001) apontam a utilização dos métodos de histórico de

caso e de estudo de caso como boas alternativas, pois estes ajudam a

entender questões de "como" e "porque".

O método de histórico de caso e o de estudo de caso utilizam as mesmas

técnicas, sendo que o estudo de caso acrescenta observações diretas e

entrevistas. O histórico de caso é utilizado quando se trata do passado e não

mais temos acesso ao contexto e as pessoas em questão.mlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Método de pesquisa utilizado neste trabalho

O método de pesquisa utilizado neste trabalho foi o qualitativo, tendo como

técnica básica de estudo a análise de caso. As situações reais estudadas são

contemporâneas.

Segundo a Central Brasileira de Casos, conceitua-se caso como sendo uma

descrição de situação ou problema administrativo, objeto de decisão que foi

determinada. A decisão que foi tomada poderá ou não constar do caso. Ele é

habitualmente descrito do ponto de vista da pessoa envolvida, que toma a

decisão. Assim o caso se torna um forte elo entre a experiência prática e a

(24)

Seu conteúdo pode ser curto ou longo, geral ou específico, e tem uma

variedade praticamente sem limites de assuntos. Deve proporcionar

informações suficientes para permitir que o leitor se identifique com a situação

e a organização.

Segundo Leenders (2001), existem cinco principais objetivos que influem sobre

a efetividade de casos:

Qualidade: usabilidade do caso para se demonstrar o que se deseja. Os casos

apresentados nesse trabalho tem como principal decisão a adequação da

infra-estrutura de tecnologia de informação a novas realidades, para assegurar sua

relevância ao assunto estudado. Além disso todos os dados foram coletados de

fontes das empresas e inter-relacionados possibilitando um breve teste de

consistência.

Quantidade: essa dimensão está diretamente relacionada com a produtividade

do escritor de casos. Leenders (2001) sugere que um caso típico de 10 a 15

páginas consome certa de um mês de trabalho. Os dois casos apresentados

são um pouco mais longos e levaram cerca de 3 meses para serem ambos

iniciados, produzidos e finalizados.

Custo: por ausência de fontes de financiamento, os custos incorridos no

trabalho se refletem principalmente no tempo gasto pelo autor para a

confecção dos casos. Houveram ainda algumas despesas relativas a

transporte até as empresas estudadas.

Pontualidade: no escopo desse trabalho, os casos deveriam estar prontos

antes do prazo final de entrega dessa dissertação para avaliação pela banca.

(25)

Continuidade: não foi criado durante a confecção do caso nenhum conflito

entre as empresas e a pesquisa e seu autor.lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

nível de complexidade de casos é bem representado, segundo Leenders

(2001),

pelo cubo do caso. Seus três eixos são formados pelas dimensões

analítica, conceitual e de apresentação. De acordo com seu critério de

classificação, os dois casos apresentados nesse trabalho possuem grau um de

dificuldade analítica pois são apresentados problema e solução, cabendo ao

leitor avaliar a adequação de um ao outro. Possui grau dois de dificuldade

conceitual por tratar de conceitos de dificuldade média. Por fim apresenta grau

um na dimensão de apresentação, por mostrar de forma clara e concisa as

informações necessárias para a análise do caso.

Analítica

Problema de decisão; Alternativas consideradas; Decisões tomadas

2 3

Problema de decisão

Situação que contém problema de decisão; Informações básicas fornecidas

Conceitual 2

3

Conceitos diretos e simples

Conceito de dificuldade média; Combinação simples de conceitos Dificuldade conceitual; Situações funcionais opostas ou situações de política; Combinação complexa de Conceitos

Apresentação 2

Pequena quantidade de informações; Claramente apresentado

Quantidade média de informações; claramente apresentado

Grande quantidade de informações e/ou 3 caso apresentando pouca clareza; Falta

(26)

Com relação a elaboração do caso em si, Leenders (2001) sugere as seguintes

etapas para confecção:

Preparação: Consiste em escolher o caso, analisar sua adequação aos

objetivos propostos e possibilidade de execução, contato inicial com a empresa

e preparação do plano incluindo a estrutura do trabalho.

Coleta de dados: De diversas forma, o autor busca levantar as informações

relevantes para serem usadas no entendimento da situação. Nesse trabalho o

autor conversou diretamente com os principais executivos e usuários de

tecnologia das empresas em questão, além de observar as reais condições das

empresas estudadas. O estudo foi apoiado ainda por material conceitual

pesquisado e documentos de propriedade das empresas disponibilizados para

estudo.

Processo de escrita: Nessa etapa o autor do caso deve organizar o material

disponível, escrever, avaliar e rever o texto. Segundo Leenders (2001), em

geral o caso final apresenta a seguinte estrutura:MLKJIHGFEDCBA

T ítu lo : Título do trabalho, que deve ser escolhido de forma a motivar a

curiosidade do leitor e incentivar assim a leitura do caso.

P a r á g r a fo In ic ia l: Segundo Leenders (2001), é importante incluir as

seguintes informações: apresentação da empresa, identificação da

pessoa que toma as decisões, local e época em que ocorre o caso e

breve descrição do problema.

D e s c r iç ã o d a s itu a ç ã o : Nessa seção, normalmente formada de vários

sub-tópicos, é apresentada todas as informações relevantes coletadas para

(27)

de construção baseada na teoria, que segue um paralelo estrito com as

seções da revisão bibliográfica apresentada (Yin, 1994).MLKJIHGFEDCBA

C o n c lu s ã o o u p a r á g r a fo fin a l: Nessa seção o autor fecha seu trabalho.

Segundo Leenders (2001), é comum a utilização de partes do texto do

parágrafo inicial, com citação de informações importantes dadas ao longo

da descrição da situação, remetendo o leitor ao problema inicial.

N o ta s d e A u la : Em documento separado, o autor do caso pode escrever

mais informações para quem for usar o caso como instrumento didático.

Leenders (2001) sugere, entre outras, as seções de objetivo de ensino,

assunto principal, outros assuntos, questões sugeridas e até uma possível

análise do caso pelo autor, sugerindo possíveis decisões.

Revisão e Publicação: Após a compilação e redação do caso, sugere-se que

ele seja revisto antes da publicação final. Após a publicação, ele pode ainda

passar por outras revisões, normalmente resultado da experiência prática da

utilização do caso como instrumento de aprendizado.

Além disso dois pontos são de interesse específico na compilação dos casos a

serem apresentados nesse trabalho. O primeiro refere-se a opção de revelar

as decisões reais tomadas pela companhia. Segundo a central brasileira de

casos não existe unanimidade quanto ao fato de isto ser uma boa coisa a fazer.

A maioria dos autores no entanto encerra os casos perto da solução e deixa o

aspecto de tomada de decisão para o leitor. No entanto, para os objetivos

desse trabalho optou-se por apresentar as decisões sugeridas, para enriquecer

o debate sobre as situação. Caberá então ao leitor aprender com a analise da

situação e das decisões e até propor caminhos alternativos.

Por fim, o autor não deve incluir opiniões próprias em seus casos. Ele precisa

ser imparcial e retratar a realidade como observada durante a fase de coleta de

(28)

optou-se

então

por adicionar

uma seção

em

separado

com

algumas

considerações do autor, que podem ou não fazer parte do caso, dependendo

(29)

Lim itações do trabalhozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A metodologia empregada depende de interpretação sobre o material estudado e

portanto trás consigo a possibilidade de tendência para algum aspecto específico do

assunto.

Além disso, por se tratar de um trabalho de cunho tecnológico atual, em várias

partes do texto foram usados alguns termos e siglas em inglês por ausência de

expressão em português comumente utilizada com o mesmo significado. Sempre

que possível buscou-se realizar uma tradução livre para facilitar o entendimento do

assunto aos leitores.lkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

tema desse estudo, a infra-estrutura de tecnologia de informação, não aborda os

sistemas efetivamente utilizados pelos colaboradores da empresa, mas sim os

sistemas de base, incluindo produtos, programas €i serviços, que apóiam e permitem

a execução dos sistemas de aplicativos.

As empresas utilizadas para a o estudo de caso são empresas com sede e operação

principal no estado do Rio de Janeiro e atuantes no mercado de produtos químicos.

Essas foram as empresas escolhidas pela possibilidade de ilustrar e complementar a

análise teórica desse trabalho e pela disponibilidade de dados. Essa escolha pode

limitar a aplicabilidade do estudo em questão para algum outro mercado que

apresente uma realidade totalmente díspar do aqui analisado.

Por fim, as áreas de infra-estrutura de TI escolhidas para análise cobrem a maior

parte de necessidades hoje identificadas em empresas. No entanto para casos mais

específicos, essa divisão pode deixar de lado alguns aspectos indispensáveis a

(30)

Conceituação e Revisão Bibliográfica

Im portância da Infra-Estrutura de TIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Para a construção desse trabalho é indispensável entendermos a importância da

tecnologia de informação e mais especificamente de sua infra-estrutura. Como visto

anteriormente, atualmente as empresas estão buscando formas de:

• Alinhar os recursos tecnológicos às estratégias de negócios.

• Estabelecer processos de decisão baseados em informação estratégica de

qualidade, analisada e tratada de acordo com as necessidades.

• Reduzir as incertezas e riscos associados a crescente competitividade

econômica em âmbito nacional e internacional.

• Adaptar-se às mudanças nos paradigmas tradicionais de produção e de

gestão.

• Lidar com o aumento das restrições impostas aos gastos e conseqüente

necessidade de priorizar investimentos.

Aplicando-se vários modelos de análise de estratégia, que ajudam a traçar planos

para que a empresa alcance seus objetivos fins, podemos perceber como a

tecnologia de informação é um meio fundamental para tal.

Os ensinamentos de Michael Porter (1989), que deram origem a grande parte dos

planos estratégicos das empresas no mundo, baseiam-se na análise de cinco forças

competitivas do mercado: compradores, fornecedores, novos entrantes,

(31)

concorrentes nesses cinco aspectos, diferença essa que precisa ser percebida e

valorizada pelos seus clientes, confere a organização vantagem competitiva.

Ameaça, delkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn o v escen eerreates:

(Barreiras

a

é l'iu a d a )

,,' Economias de escala .,-' Olferendaçáo do produto

.r

Imagem de marca

y ' Necessidade de fundos

y ' CU$tos de mudança

./A!;esso aos canais de dísttibulçàoMLKJIHGFEDCBA

./ ,1 (0 0 1 '1 'H o w

'/Acesso favorávelam~téf'ias-p;imas

,.I Curva deexperiência

./ Política do Governa

.r'

Retaliação esperada

Poder negO C IaI dos

fornecedores

Déterminantes da poder dos fornecedores:

, I Concentração' de iomeCBdoms

.r

Inexistência ·de produtos5ub:s@tutos

, I Diferendação das éhlradas

y ' Custos demudança de fornecedores

../ importância no vc:lumé do fornecédor

.•/ Escassez

de

oferta

..t Riscos de integração a jusante

Ameaça de novos concorrentes

'Determinantes da rivalidade:

,r' Crescimenroda tndústrla

,/ N iIde concorrentes

,/ CU$Ul$fixos elevados

-,I Reduzida dIferenciação

,/ Custos00 mudança

y ' $obrecapaclàade m!ermitente

"" DivBrsidade de concorrentes / Illlpnrtanda estratégica do negócio / Barreiras àsalda

a) AcfJvos específlcos

bJ CusícsfixúS de saida c) Relaçõesestratégicas

d) Barreiras em ocionais

ti} Resl.ri~'OOssociais/govemamemals

R iv alid ad e n a

Indústria

Poder neg:ocial dos

clientes

P ôder negocial d O $ c lie n té s:

./Ctlnosm.mção

,r Volwnedassuas compras

.? Inexistência de dIíere!1ciiação

,r Custos00 mudança:

a) Reduzidos (cliênte} b) Elevados (empresa)

/ Ameaça de integração. amontanw

/ Informações d!sponrveis

/Ameaça (le produtos sub$fJMos

Determinantes do risco de substituição: ./ Relaçã!) :preço/désempenho

./ Custos de mudança

y' Propensão do ccmpreder para aquisição

·deprcdutossubstitutos

Ameaça de novos produtos

o

método de Porter pressupõem que essas forças sejam identificáveis e

permaneçam de certa forma estáveis por um determinado período de tempo

(32)

Downes e Mui (1999) apresentam três forças adicionais: a digitalização, a

globalização e a desregulamentação. As novas forças demonstram o deslocamento

das atividades de negócios do mundo físico para o mundo da tecnologia de

informação. Para atuarem nesse novo contexto onde as forças são por diversas

vezes ocultas, as empresas precisam desenvolver novas estratégias, utilizando

novas ferramentas de análise e desenho de negócios, a fim de criar valor para seus

clientes.

As empresas precisam portanto encontrar e atuar sob novas oportunidades.

Aprender a competir no novo contexto requer uma mudança radical de pensamento.

O portifolio de serviços e produtos ofertados precisa ser cuidadosamente examinado

e repensado. A infra-estrutura de TI surge como fator de grande importância, pilar

para a construção do negócio no mundo virtual.

Além disso, todos os itens (produtos ou serviços) do portifolio de ofertas de uma

empresa possuem um ciclo de vida próprio (Cobra, 1992). Freqüentemente

buscam-se meios de estender esbuscam-se ciclo, maximizando o retorno sobre o investimento feito.

Em diversas aplicações, a tecnologia de informação executa esse papel. Segundo

Tumang (2001), através de seus sistemas, a empresa pode agregar diversos

serviços adicionais a sua oferta, criando um diferencial competitivo em relação a

seus concorrentes e aumentando o valor percebido pelo cliente.

Já segundo Rayport e Sviokla (1994), no mercado tradicional, valor é estabelecido e

gerenciado pela manipulação do conteúdo, contexto e infra-estrutura, através do

. marketing mix: produto, preço, praça e promoção (Kotler, 1998). O valor percebido é

materializado na marca, bem como através ·dos programas da estratégia de preços e

das atividades desenvolvidas nos canais de venda.

Atualmente, através da tecnologia de informação, conteúdo, contexto e

infra-estrutura podem ser combinados ou desagregados para criarem novas maneiras de

adicionar valor. A tecnologia permite alterar e enriquecer o conteúdo, mudar o

(33)

estrutura tecnológica deve ser desenhada e estar pronta para suportar a estratégia

adotada.

A tecnologia da informação também auxilia no desenho da estratégia em si.

Contribui para o desenvolvimento de uma cultura de pensamento estratégico e de

mais longo prazo entre os tomadores de decisão uma vez que facilita o

armazenamento de dados, o processamento e agrupamento desses em informação

e o acesso para que possam virar conhecimento, e por fim decisão e ação.

Cresce a compreensão sobre a central idade da gestão do conhecimento na

promoção do desenvolvimento da empresa. Esse maior controle sobre os aspectos

críticos de negócios contribuem sensivelmente para a redução das incertezas e

riscos associados a crescente competitividade econômica em âmbito nacional e

internacional. Por outro lado, a maior padronização e automatização de tarefas

realizadas por máquinas melhora a estrutura de custos e consequentemente a

competitividade da empresa.

As enormes e constantes mudanças na produção e na gestão industrial que

observamos recentemente também resultam na necessidade de re-adequação

constante da TI. Segundo Bob Napier (2003), toda a mudança de negócio dispara

um evento de TI. A HP, segundo sua estratégia de criar um ambiente de TI

adaptável as demandas de negócios de seus clientes apóia sua estratégia nos

seguintes pilares:

• Medir e manter um link dinâmico entre o negócio e TI.

• Arquitetar e Integrar ambientes heterogêneos de TI

• Gerenciar e Controlar processos de negócios, aplicações e ambiente de

Infra-estrutura de TI.

• Estender e conectar processos de negócios e aplicações, desde fornecedores

(34)

Necessidades dos Negócios Dem andam um Novo Modelo de Com putação

Em presa AdaptávelzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Suprimento alinhado com a demanda

Processos através da organização e for a dela

Recursos movem-se para onde são necessários

Operação e configuração automáticas com alto retorno de

investimento

Fonte: Adaptative Management: O Primeiro Passo para Adaptative Enterprise. HP Software

Por fim, o aumento das restrições impostas aos gastos e conseqüente necessidade

de priorizar investimentos obriga ao maior conhecimento e análise de suas

necessidades e de opções viáveis de soluções através do uso da tecnologia.

o

tema desse estudo, como explicitado anteriormente, é a infra-estrutura de

tecnologia de informação, o conjunto das partes (produtos, sistemas e serviços) de

cunho tecnológico e suas formas de agrupamento, que servem como base de

sustentação de sistemas aplicativos empresariais, e que de alguma forma facilitam e

(35)

Segundo Petrini (2003), podem os adotar a seguinte tipologia para os principais

sistem as de aplicativos em presariais:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Apoio ao trabalho em grupo em dimensões: (1) comunicação: envio de informações, solicitações e instruções; (2) colaboração: compartilhamento de informações em projetos ou processos comuns; (3) coordenação:

gerenciamento automatizado de tarefas que apresentam as informações dos sistemas

transacionais Gerencial Gerencial Sistema de

Gerencial

ApoiolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAàDecisão Simulação e cenários a partir de manipulação de variáveis previamente

definidas

das transações operacionais diárias necessárias para conduzir o negócio

Operacional Operacional

Aplicativo de Grupo ca, gerencial e

operacional

Fonte: Petrini, Maria. Labirinto High-Tech. RAE Executivo

Ainda em seu artigo, são descritos alguns desses principais sistem as em uso

atualm ente. Para os sistem as transacionais, ligados as operações diárias/transações

tem os os sistem as de gestão integrados ou ERP (Enterprise Resource Planning) que

visa integrar os vários dados e processos do nível operacional de retaguarda; os

sistem as de relacionam ento com o cliente ou CRM (Custorner Relationship

Managem ent), que busca a integração entre as áreas de vendas, m arketing e

pós-vendas, através de recursos operacionais, colaborativos e analíticos; os sistem as de

integração de aplicativos em presariais ou EAI (Enterprise Application Integration)

que perm ite a integração de diferentes sistem as, internos e externos; e os sistem as

de gerenciam ento de cadeia de suprim entos ou SCM (Supply Chain Managem ent)

com seu foco na integração de toda a cadeia de valor.

Já os sistem as gerenciais e estratégicos m ais utilizados são os de inteligência de

negócios ou BI (Business Inteligence) voltados para o apoio a tom ada de decisão,

(36)

conhecimento ou KM (Knowledge Management) que visam a coleta, geração

organização e disseminação de conhecimento (ativos de informação) em uma

empresa; os de Inteligência competitiva ou le com foco na análise de dados e

informações coletados no ambiente externo, normalmente envolvendo concorrentes,

mercado e governo; e os de informações executivas ou EIS (Executive Information

System) que permitem a geração de indicadores de desempenho de diferentes

áreas do negócio.

A crescente complexidade da tecnologia em nosso mundolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé resultado do aumento

de importância e utilização desta em nossas vidas. Essa complexidade inibe estudos

que contemplem todos os âmbitos de TI. Focamos nesse trabalho as principais

áreas de interesse em infra-estrutura de tecnologia de informação.

Sistemas

Aplicativos

(\ N lvel E stratÓ IJlco

/ ~ l - ..- - - '

histemasde

MLKJIHGFEDCBA

I

Informação

Executiva

Sistemas

de Suporte a

Decisão

\ /

'\

\

Nlvêl Tático

/

/

Sistemas

Transacionais

V

L:c-N_ive_,_o_P6_r_8c_io_na_l-...J

\

Infra-Estrutura de Tecnologia de Informação

(Sustentação para os demais sistemas de TI)

(37)

Essas sustentação

se

em

diversas

dimensões,

como

sua

construção,

disponibilidade, utilização e melhoria entre outras, exploradas ao longo da próxima

(38)

Áreas de Infra-Estrutura de TIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Devido a complexidade e diversidade de assuntos, para estudar as diversas áreas

de infra-estrutura de tecnologia de informação foi preciso encontrar a melhor divisão

possível de seus subsistemas. Existem mundialmente alguns grandes fornecedores

de solução de infra-estrutura. Os maiores em valor de mercado apurado pela Multex

(2003) são:

US$ 307 Bilhões Microsoft

US$ 187 Bilhões Intel

US$ 152 Bilhões IBM

US$ 145 Bilhões Cisco

US$ 88 Bilhões Dell

US$ 80 Bilhões Nokia

US$ 72 Bilhões Oracle

US$ 64 Bilhões HP

Sistemas Operacionais

Componentes para Sistemas de Processamento e Meios de Acesso

Atuante em todas as áreas de lnfra-estrutura de TI

Sistemas de Conectividade

Meios de Acesso, Sistemas de Processamento e Armazenamento

Sistemas de Conectividade

Outros Sistemas (Banco de Dados)

Atuante em todas as áreas de Infra-estrutura de TI

Na lista acima foram citadas as principais áreas de infra-estrutura de tecnologia de

informação trabalhadas por essas empresas, embora todas elas possuam atuação

em diversos outros segmentos de negócios.

Foram estudadas então as necessidades existentes em relaçãolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà infra-estrutura, no

sentido de sustentar e apoiar os sistemas aplicativos empresarias que contribuem

para que a corporação atinja o seu objetivo. Com base nesse estudo e na

consolidação das classificações das áreas de infra-estrutura nas quais as empresas

acima atuam, foi possível encontrar o seguinte agrupamento:

1. Computar informações, processando as entradas e o contexto para obter saídas

consistentes. Para isso conta-se atualmente com sistem as de processam ento.

2. Armazenar temporariamente e permanentemente essas entradas, saídas e

informações intermediárias, de forma a tê-Ias no momento em que forem

necessárias. Foi criado então o conceito de estoque de dados, informações e

(39)

3. Consultar essas informações, possibilitando o acesso a elas quando necessário.

OsmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAm eios de acesso existentes ajudam nessa tarefa.

4. Conviver no ambiente de transição do passado para o futuro. A digitalização e

virtualização recentes da realidade não acabaram por completo com as tecnologias

mais antigas utilizadas. Em maior ou menor escala a burocracia e as formas de

controle em uma corporação passam por processos que tem como meio principal

de armazenamento e acesso o papel. Para possibilitar a convivência do novo com

o antigo, conta-se hoje com sistemas de digitalização, tratamento de imagem e

impressão agrupados no gerenciam ento eletrônico de docum entos e

im pressão.

5. Possibilitar a troca de informações entre sistemas diversos, através da conexão

desses ambientes. As soluções de conectividade atendem a essa necessidade.

6. Garantir o acesso a matéria prima energia adequada ao funcionamento dos outros

sistemas, sem a qual não é possível utilizar toda a infra-estrutura de tecnologia de

informação. Esse é o principal objetivo dos sistem as de energia.

7. Possibilitar a execução dos sistemas de aplicativos empresariais nas mais diversas

plataformas de infra-estrutura possíveis, provendo um ambiente simples, seguro e

robusto para sua execução. A essa demanda atendem os diversos sistem as

operacionais existentes.

8. Atender a algumas outras funcionalidades de base dos sistemas citados acima.

Esse é o papel de alguns outros sistem as de base como sistemas de segurança,

de banco de dados, de gestão de tecnologia, entre outros.

9. Por fim existe ainda alguns outros serviços de base que não podem ser

(40)

garantir a adequação da infra-estrutura de tecnologia de informação a algumas

situações específicas encontradas no mundo empresarial.

A seguir analisamos cada uma dessa áreas, explicitando as principais soluções

disponíveis hoje para utilização. Buscamos identificar os fatores críticos para a

tomada de decisão pela escolha de adoção de cada uma das soluções estudadas.

Por fim olhamos para o futuro e tendamos identificar tendências de cada uma das

(41)

Sistem as de Processam entolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAobjetivo principal dos sistemas de processamento é prover o poder de

computação necessário a execução dos aplicativos empresariais. Desde

tarefas simples como fazer cálculos aritméticos até operações complexas como

gerar conhecimento com base em dados armazenados ao longo do tempo, os

sistemas precisam da capacidade de computar para obterem respostas com

base em suas entradas.

Fatores Críticos

Necessidade de processamento total: Quanto, em termos de capacidade de

processamento a empresa precisa para garantir um tempo de resposta bom

para seus colaboradores. Como essa necessidade tende a evoluir no futuro.

Sazonalidade da necessidade de processamento: Como se distribui essa

necessidade de processamento ao longo do tempo. Em especial, como os

sistemas se comportam durante o pico de processamento, seu tempo de

resposta é adequado? O que é feito com o processamento ocioso da empresa

fora do momento de pico de processamento?

Custo total por unidade de processamento efetivo: O custo total da obtenção de

cada unidade de processamento necessária, incluindo gastos em produtos,

programas e serviços. Existem diversas ferramentas e organizações que

comparam o poder de processamento de diferentes soluções. Um exemplo

pode ser encontrado No site http://www.tpc.org é possível encontrar

comparativos feitos especialmente para a realização de transações em

ambientes empresariais, o que faz dessa metodologia uma das mais,

adequadas para a empresa que busca performance para seus si,stemas

aplicativos. Em sua metodologia, como definido pelo próprio TPC (2003), o

(42)

venda por minuto um sistema suporta enquanto executa operações de quatro

outros tipos: pagamento, consulta a ordem, entrega e consulta a estoque.

Aumento da disponibilidade para usuários: Com o aumento da competição,

tornou-se importante permitir aos colaboradores de uma organização acesso

aos seus sistemas 24 horas por dia, 7 dias por semana. O aumento do trabalho

em campo, da freqüência de viagens entre filiais da empresa e até mesmo do

trabalho em casa exigem que as empresas mantenham linhas de acesso a

qualquer período do dia, ou da noite.

Necessidade de alta disponibilidade versus custo da solução: Os fabricantes de

cada solução dispões de inúmeros indicadores estatísticos para comprovar a

resistência a falhas de suas soluções. A principal forma de aumentar a

disponibilidade de um sistema é construir redundância em seus dispositivos, de

forma que a quebra de um ponto específico não pare todo o sistema. Tempo

médio de disponibilidade e tempo médio entre falhas são exemplos desses

indicadores. A necessidade da alta disponibilidade deve ser levantada e os

custos de uma solução desse tipo devem ser levados em conta para escolha

da melhor opção de valor para a empresa.

Centralização versus descentralização: Qual parte do processamento dos

sistemas de aplicação será feito de forma centralizada (facilitando a

administração dos sistemas) e qual será feito de forma descentralizada nos

dispositivos de acesso (aumentando a independência e flexibilidade do

usuário).

Soluções disponíveis

Segundo o IDC (2003), atualmente o mercado mundial de servidores de

(43)

Outros Servidores

19,3%

Servidores Dell

7,5%

Servidores IBM

30,4%

15,1%

Servidores HP

27,7%

As principais plataformas hoje existentes e disponibilizadas por essas

empresas são os servidores Intel e compatíveis, as tecnologias proprietárias

Risc de cada fabricante, e a nova promessa da indústria, o Itanium que busca

simplificar e fazer convergir as tecnologias Intel e Risc.

Para a garantia do funcionamento adequado desses sistemas é necessário o

dimensionamento da solução para que esta atenda aos requisitos dos sistemas

aplicativos que suportará. Em seguida o sistema de processamento precisa ser

instalado e configurado de acordo com os requisitos levantados na etapa inicial

do processo. Por fim é importante garantir nível de suporte, manutenção e

gerenciamento adequado ao nível de disponibilidade requerido.

o

parque instalado nas empresas apresenta em geral grande complexidade e

(44)

ambiente mais difícil de se administrar. Através da consolidação de parque de

servidores, é possível racionalizar e diminuir custos. Já as soluções de

conjuntos (clusters) de servidores e de centro de dados (datacenter), com

contingência a falhas e facilidade de gerenciamento, permitem empresas

obterem alta disponibilidade em seu ambiente crítico.

Através de soluções de processamento centralizado (serverfarms), é possível a

implementação de conjuntos de servidores, com a transferência do

processamento dos meios de acesso para servidores, alongando a vida útil

desses meios de acesso, possibilitando o acesso aos seus aplicativos por meio

de diversos tipos de dispositivos, e facilitando o gerenciamento do ambiente de

infra-estrutura como um todo.

Além disso, por meio da otimização (fine-tuning) de servidores, feito através da

coleta e da análise de informações da operação, e da utilização de ferramentas

específicas, e ajustando configurações de sistemas operacionais e aplicativos,

busca-se a melhora de performance e a identificação de componentes gargalo

que devam ser atualizados.

Tendências

Existem duas grandes forças em movimento. A primeira já citada, é a

plataforma Itanium, que busca a convergência entre 32 bits (atualmente Intel) e

64 bits (Mundo Risc). Essa junção de plataformas busca diminuir a

complexidade e heterogeneidade dos ambientes, simplificando o

gerenciamento e reduzindo custos. Essa nova tecnologia pode transformar em

obsoletas outras adquiridas recentemente. No Brasil no entanto, por ausência

de produção local por falta de escala e pelos altos custos de importação, é

possível haver algum tempo sem movimentos significativos nessa direção.

A segunda, a comoditização da unidade de processamento, pode transformar

(45)

telefonia. Mais uma vez no Brasil esse movimento pode demorar um pouco

mais a acontecer, uma vez que ainda somos carentes em recursos de rede de

(46)

Sistem as de Arm azenam entolkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAobjetivo principal dos sistemas de armazenamento, como o próprio nome

sugere, é prover capacidade de armazenamento perene. Essa capacidade é

necessária ao armazenamento dos sistemas aplicativos em si, seus dados de

entrada, seus 'produtos' intermediários e as informações finais. Os sistemas de

armazenamento são também muitas vezes comparados a áreas de estoque de

dados e informações.

Fatores Críticos

Necessidade de capacidade de armazenamento total: Quanto, em termos de

capacidade de armazenamento a empresa precisa para garantir espaço

adequado aos seus colaboradores. Como essa necessidade tende a evoluir no

futuro, com a disseminação de informação crescendo exponencialmente.

Sazonal idade da necessidade de armazenamento: Como se distribui essa

necessidade de armazenamento ao longo do tempo. Em especial, como os

sistemas se comportam durante o pico de armazenamento, seu espaço

disponível é adequado? O que é feito com o espaço ocioso da empresa fora do

momento de pico?

Custo total por unidade de armazenamento efetivo: O custo total da obtenção

de cada unidade de armazenamento necessária, incluindo gastos em produtos,

programas e serviços.

Necessidade de Alta disponibilidade versus custo da solução: Os fabricantes

de cada solução dispõem de inúmeros indicadores estatísticos para comprovar

a resistência a falhas de suas soluções. A principal forma de aumentar a

disponibilidade de um sistema é construir redundância em seus dispositivos, de

(47)

médio de disponibilidade e tempo médio entre falhas são exemplos desses

indicadores.

Diminuição de espaço físico para arquivamento de documentos: Com

informações podendo ser armazenadas em meio digital, diminui a necessidade

de salas de arquivo morto e da utilização de papel como histórico de atividades

realizadas.

Diminuição da possibilidade de perda de informações: Com as soluções de alta

disponibilidade e prevenção a desastres, torna-se mais difícil a perda de

informações importantes pela empresa.

Aumento da visibilidade de informações: Com diversos tipos de soluções, está

tornado-se mais fácil disponibilizar os dados e as informações necessárias a

qualquer momento para os colaboradores da empresa.

Centralização versus descentralização: Qual parte do armazenamento dos

sistemas de aplicação será feito de forma centralizada (facilitando a

administração dos sistemas) e qual será feito de forma descentralizada nos

dispositivos de acesso (aumentando a independência e flexibilidade do

usuário). De que informações será mantido uma cópia de segurança (backup)?

Soluções disponíveis

Existem diversas soluções de armazenamento disponíveis, que podem ser

identificadas em dois grandes grupo. Os dispositivos online estão disponíveis

para acesso direto em tempo real, enquanto os dispositivos nearline requerem

algum tipo de operação, mesmo que automatizada, antes que o acesso a elas

seja feito.

Para as soluções online, as principais categorias existentes são: o

(48)

dispositivo de armazenamento ligado diretamente ao servidor de

processamento ou NAS (network attached storaqe); e a rede de

armazenamento ou SAN (Storage Área Network). Já com relação às soluções

nearline encontramos as mais diversas tecnologias de fitas magnéticas, robôs

de grande capacidade, bibliotecas, e dispositivos óticos.

Para a garantia do funcionamento adequado desses sistemas é necessário o

dimensionamento da solução para que esta atenda aos requisitos dos sistemas

aplicativos que suportarão. Em seguida o sistema de armazenamento precisa

ser instalado e configurado de acordo com os requisitos levantados na etapa

inicial do processo. Por fim é importante garantir nível de suporte, manutenção

e gerenciamento adequado ao nível de disponibilidade requerido.

o

parque instalado nas empresas apresenta em geral grande complexidade e

grande variedade de marcas, modelos e até mesmo tecnologias, criando um

ambiente mais difícil de se administrar. Através da consolidação dos sistemas

de armazenamento, é possível racionalizar e diminuir custos.

Através de redes de armazenamento centralizado, é possível a implementação

de conjuntos de servidores de armazenamento, com a transferência do

armazenamento de meios de acesso para servidores, alongando a vida útil

desses meios de acesso, possibilitando o acesso aos seus aplicativos por meio

de diversos tipos de dispositivos, e facilitando o gerenciamento do ambiente de

infra-estrutura como um todo.

Além disso, por meio da otimização (fine-tuning) de sistemas de

armazenamento, feito através da coleta e da análise de informações da

operação, e da utilização de ferramentas específicas, e ajustando

configurações de sistemas operacionais e aplicativos, busca-se a melhora de

performance e a identificação de componentes gargalo que devam ser

(49)

TendênciaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A

principal

tendência

observada

é

a

comoditização

da

unidade

de

armazenamento, que pode transformar esse sistema em uma utilidade, como

hoje o é o elétrico e o de telefonia. Mais uma vez no Brasil esse movimento

pode demorar um pouco mais a acontecer, uma vez que ainda somos carentes

de recursos de rede de distribuição de informações (conectividade).

Em segundo lugar podemos observar uma curiosa parceria e ao mesmo tempo

disputa entre os principais fornecedores de sistemas de processamento e de

conectividade por seu nicho na área de armazenamento. Os fabricantes de

servidores

oferecem

'servidores

de

armazenamento',

enquanto

os

de

(50)

Meios de AcessozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Os meios de acesso são utilizados pelos colaboradores da empresa que

precisam acessar os diversos sistemas aplicativos. Eles servem de interface de

acesso aos demais sistemas de infra-estrutura de TI. Seu objetivo principal é

prover a melhor forma possível do usuário interagir com os outros sistemas,

tornando-o o mais produtivo possível.

Fatores Críticos

Aumento da produtividade do colaborador: Através de interfaces amigáveis,

fáceis, bem planejadas e projetadas os meios de acesso agilizam a interação

entre o usuário e os sistemas de aplicativo.

Aumento da produtividade do negócio: Com maior produtividade individual e

disponibilidade em tempo real, surgem oportunidades para o aumento de

produtividade de todo o negócio.

Aumento da disponibilidade do negócio: a portabilidade e o aumento de

facilidade do uso dos meios de acesso permitiram que mais colaboradores

utilizem os sistemas da empresa, com menores barreiras geográficas e

horárias.

Disponibilidade de funcionalidades: Funcionalidades que serão utilizadas pelos

colaboradores para melhorarem seu desempenho, ou pela própria empresa

para melhorarem seu nível de controle, previsibilidade, ou portifolio de oferta

para seus clientes são muitas vezes fatores determinantes na escolha dos

meios de acesso.

Custo versus funcionalidades dos dispositivos existentes: Por fim, é importante

notar que todas as funcionalidades disponibilizadas tem seu preço. A tomada

Imagem

Tabela Resumo 84
gráfico abaixo:
Tabela Resum o

Referências

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