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Formação para a administração pública : seleção de candidatos ao curso superior de graduação da EBAP

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(1)

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -

56

RIVA BAUZER

FORMAÇÃO PARA A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seleção de Candidatos ao Curso Superior de Graduação da EBAP

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

SERViÇO DE PUBLICAÇÕES

(2)

Dirrilo.s reservados da Func1aG:'ío Gelúlio Val'ps

Prala de Botufo~o. 18<3 - Rio de Janeiro - OB - ZC-02 - Brasil 1." ediçüo - janeiro de 1965

<D

Copyright da Fundação Getúlio Vargas

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2-Ij iI'\L 'vTt:\.:J' p~

';;l;i\C;i .. Q et."ú/;.'o VARCA.tI i

. . "10 _ - . 0 ' > . - " : _ '

(3)

Cum esta 1ll01l0gmJill tem illicio 11 jJub/icaçào de lIlIIa selle

de livros de texto, 1II0nogmfias e casos especialmente elaborados i'ara o programa de jJesquisas sôúre a administração pública bra-sileira ma17tido pela Fundação Getúlio T'argas em convêllio com a Fundação Ford. Pelo cOl/vê11io, os recursos concedidos lJela

I' lllldação Ford se destinam ri re1l11l111:ração dos trabalhos de

pes-ljllisa e preparaçüo de origilla is, cabe/ldo ti Fundação Getúlio

l'argas os encargos (0111 a jJllblicação das obras e com a

infraes-trutura téclI ir:o-ad III i 1/ istmt iva j){/ra a (',,\ccllçI70 do acôrdo.

O objetivo dêssc prograllla (! o cllriquecilllento de nossa

bi-liliografia csjJecializada, (()JIl tra[wZhos q uc espelhem a

experiêll-cia brasileira e cllcerrem a reflexl(o dos estudiosos de 1/ossa

jJ1'O-blemática administrativa.

A Escola Brasileira dc Administraçiio Pública, ao acresceI/tal'

esta série ao já volumoso ('((lidaI de PH[Jlicações da Fundação

Ge-túlio Vargas subre o tema, () fllz COIll eSjJrcia[. prazer, 1101" se

tra-tllr de trabalhos illleÍ1'mtlcuic 'uoltadus jJara a nossa realidade c

destinados a contribuir iH/UI a elabomçúo dc uma doutrina e o

desenvolvimento de uma literatura gC711l1Ilamen/e brasileira' no

camiJO da administração jJlf.blicn,

A coordenação geral desta série está a cargo do Centro de

Pesquisas Administrativas da EBAP, cabcndo a coordenação

(4)

A RESPEITO DA AUTORA

Riva Ball.zer (; professôra de FllIldal/Imtos de Psicologia

50-(ial e d(: Psicologia Aplicada à Educação, da Escola Brasileira de Administração Pública, e professôra de Relações Humanas da Escola do Serviço Público do Estado da Guanamba.

Bacharela e LicelZciada em Pedagogia pela Faculdade Na· (ional de Filosofia e Técnica de Educação do l\fEC, por COl1cur· .M). com espccialiZflçZío em Scleçiio e Orientação Profissio/lal, com· f,leloll também vários cursos de espcciali::.ariio e ajJerfciçoa17len-to, CIII nível de pôs-graduação /las Universidades Sorthwestcm

(' do 5,ul da Califórnia e llO Pcabody Collcge fur Tcachers, dos Fslados U/lidos. Reali::,oll, aillda, cstágios de trei/lamento, eln slIa especialidade, em várias universidades norte-americanas e eu-;o!Jéias (I.olldres, Haia) Eruxclas) Paris) Geneb ra e fi! ilílo)_

Além de SUlIS atividades diddticas aluais, tem leciona·do

Psi-wlogia da A prendizagern e suas difere1l tes 1'a1ll ificaç(jes em diver-:,os cursos nu Brasil e no exterior c participado de vários seminú-rios c confcrêllcias sôbre treinamento de jnofessôrcs c funcionários.

(5)

PREFÁCIO

EIII j"CCI'l/tc jJroposta ti Flllldili"o Fnul, li FG I' solicitou fi-llal/cimllcnto para um jJ)'ograma de el/sil/o-j}(~sq/lisa, ([cel/tual/do a imfJOrttillcia crcsccnte do j)(ljJt! dll "lIdmillistmçí'ío cicntífim 1/0 l!rasil, neste I;!(}I//cnlo dl~ dC,\'f!,ISOSSI;!:o descllvo!vimcl/lista",

A C1"escelllo/l, til 111 !H(iI/ , q /lI' li Escula ];msi/e i ra d(: A d /lI ill istmçí'í(l

Pública "está cOl/seiel/te do rll!llllr:lI/cl/to quI' 1111' é feilo j;{/}(I

il/-fluir lia r('[unl/lllação das diu,tri:I's adll/iJlistra/h/as quI') jli'cscn-tCI/ICl/lt:, constituc1Il lI/lia das c!/III/wr!os rc!ormas de b,!sc", ('(/-{!('J/(!o à EBAP a IIlissr/o prilllordi{/I de fOI 11/(11' jllofi,\si(ilWis ('{Ida

1'('': II/ais bem caj){[citados jx:)!/ II'({ li/tIIIO)' ((!lll!nccnsr:o I'

ade-f) /lado ('.\'(')'cício dos el1(({I'i!,lis do (;()(i/UIO,

Xlldfl !II!!is jus/o, pois, 'lllr' imluÍi' 11 ('.lU' j))'{),i;}I!,'/I11 r:sl/ldlJs

('\r1l/rcecdorn srJúrc o c!)([jJi .... llu - iJ.'/!!/ ul/álise quI' se i 111

1)

Ô(:

-(;(o11lpllt/lllllld() IOI/,f2;it 11 dinllllll 1'11 11' o 1I0",\() IIlul/o, dt'sele ({ [I/se de l"ccrlllaIl/CII/O a/é () CI/({{lIlilllwlI/CI/,',) (i!: (',lllIdflll[es ,!!.}oc!u(/dos

iH/Ht di[Clcl/les l/OS[os lia I'dmil/isll'llçiio jníblim) /l1I/{/ ,'c;;: Ijlll:

(;11' - aluno - (,(!/lslitlli objc!o do CI/siuo, Pau'cc ojwrllllllJ

lclll-tirar ({qui ci/(IÇI)I'S freljiicn/r'/IIclI!,' l'II('(!!I!;adlls ('111 !JI'cflÍrios de livros dI' Psilolo/!;ia, rl/{(lIulu, I!() (Ollllll/(!il'lil (1(/;,(')!,:IICitl,i,

jn()-IIIcssa.\' t: }('lIli:(ir,-Dr's di' ri"I/!I.I!iIS (';11 I/(J.I.',:I na cll,tHlni((l,

jJ.(;(,í-1(/,!!..os saliclI/1I1Il /f/ll [({/o lIind'l l/lois !u/!(lrIl1l('1I1i11: (I Iln"s,liJi!d,'

d(/ (()/11IJ1cl'I/siio dll 111011(' 1111111111111, ,11'1Il li qllal II/is (ol/ljuis/{{s

(6)

x

CADERNOS DE ADMINISTRAÇ,\O PÚr;LICA

A jJcsqllisa ('()JII('ç'al'lí) as.\illl) t/i'lI/ro de rasa, illicial/do-se o

('.Illido sul))!' () eúajJia 110 com esla in-urs[ ip,aç'tiIJ jJrcl im lllar) que

el/volveu o gl'llpo de 'oes/iúlllandos de 196/ e que prosseguirá f)or c/ajH/s acomjJiln!Ul11c!o êssc {!,Tllj}(J (/l/; f([.Ir, jJoslrrior('s de

gradua-çíio) (ol{)({/ç'íio (' adaf>IIl(Iío (/Ii,\ fllilJlI'ims (')/("{/lp,IJ.I j))ofi\.Iillais.

Rl\'A ]\c\lZFR

(7)

íNDICE

Frcfdciu ... IX

I - Introdução 3

II - Projeto da Pesquisa: campo, objetiyos, técnicas em-pregadas. . . ... . . .. . ... . .... .. . . .. ... .

5

111 Seleção de abapianos (Curw Superior de Gradua-ção) para o ano letiyo de 196<1) ... 5

IV - As pro\'as eliminatórias do ,estibular de 196,:1: .... 6

V O grupo de vestibulandos de 1961 ... 8

VI Resultados obtidos nas prons eliminatórias ... 8

VfI O ~egund() \'cstiIJllLtr ... , .. ,'... 12

VIII Outra~ ÍI:for~~ções s6bre o comportamento das

pro-,as eIrmmalünas ... ' ... ,... 15

IX - Dados complementares s6bre o grupo de vestibulan-dos de 1961 ... 16

X .\compallh:ll11ento dos alunos ... , .. , :!l

Xl Sugestões e Recomendações ... 28

(8)

FORMAÇÃO PARA

(9)

I - I!\'TRoDuçÃo

Vem de longa data a neces-sidade de um exame conscien-cioso do processo ensino-apren-dizagem, sobretudo 110 nível

superior, onele as reformas vêm sendo pleiteadas por alunos, professôres, autoridades educa-cionais e pelo público em ge-ral.

Sentem os C~ pecialistas elll educação que investigações no complexo terreno da aprendi-zagem, envolvendo motivação da conduta, fatôres de percep-ção, carga emocional presente, são ainda mais necessárias do que o estudo da metodologia do ensino de y;írias matérias, incluídas aqui pesquisas sôbre métodos que melhor nos per-mitam ayaliar a capacidade de memorizarão de nossos estu-dantes ... 'Os próprios profes-sôres reconhecem a inadiabili-dade de uma análise das COll-di~'ões reais lle

desenvolvimen-to de seus alunos, antes que, em trabalho conjunto, possam empreender as tarefas de aprendizagem em nível mais elevado, logrando assim. elll seus alunos, as modificações de comportamento desejadas, no sentido de uma efiraz atuação técnico-profissional num futu-ro próximo.

A aprendizagem que perma-nece apenas 110 plano

cogniti-'o, sem se transformar em par-te inpar-tegranpar-te do sispar-tema inpar-ter- inter-no do estudante,

manifestando-~e assim em seu

comportamen-LO, tenderá à compartimentali-zação, deixando de afet;)r sig-nificativamente a solução de problemas ;lpresentacIo; pela úda.

Como alcançar, porém, êsse outro tipo de aprendizagem?

(10)

capa-2 CADEn:--ros DE ADl\!II:--rISTRAÇÃO PÚDLICA

les de Ic\:lr a bom tlTlllO um:! reforma uni\'ersit:íria autênl i-(:I. lmpl-lcllI-se de,dc logo :!, perguntas:

- Que traz o estlalanle uni-\ersit;írio p:lra a Iransa(::io en-sino-aprendi/agcm. C1ll th'lllOi

de cOll11cl imcnlOs, descollhcci-mentos, (apacida<!cs:

- (~IIC trai o pro!css()r ele cnsino superior para a tralb;t-cJo ensino-aprendizagem, além do conhecimento teórico, mai'i ou menos extenso, de sua ma-téria?

- Qual o cenário que pre-senciar;Í eS5:1 importante t ran-sação ensilHhlprendizagem?

- QU;lis as principais Clrac-terístic:l<; intcratins (LI dasse,

palco 11 orm:l I p:l r;l o d esen ro-lar da tran'i:l(::\O cllsino-:!Jlrell-(liz:Igell1:

L outr"s perguntas Illah es-pecíficas ,ão formuladas IlO

caso especial lh FB,\l':

- Quem se ins(Te\e no \es-tibular da LBAl' sabe realmell-te que é ser técnico de admi-llistLl<,-:tO pública c dispõc de

tall mínimo de qualificaçôes

indispem:t\cis ao c:-;ercício des-sa funç'ão?

- Quais <io ess:ls qu;dific,-(,()c,. 011 melhor. em últinn

;!Il:t1i ;C, qll~' l' um 110m tL'Cllico

de ;:dlllini,tr:HJio?

- QlIe espécie de prO\:!S de sclc(;ão permitem descobrir m cllHlidato'i Ill;li, adcqll;Hlos :1(,

c;.;errÍ( in das fllllc,)cS de técni-(O de ;Hllllini,lr;H,:lo públic:l:

-- (~IW ti!>" de ('studante (\

;!(llll'le <jm' prolllLI c hT(!iiCIl-LI at uallllclltc a EB,\P?

- Por onde andam os diplo-macios pela EBAP e até que ponto lhes tem sido yerdadei-ramente útil a culLura geral c cipecializada recebida TlOs

bal1-(OS escolares?

Lis algllJll;IS (Li, pcrgullJ;l'; <lIIC. de tanto Illartelarem em

I ;ossa men te, \lOS LllIçaLlll1 II

tcntali\a de uma pesquisa ~(,­ hrc () e!J;lpialw, a fim dc

c\i-Llr que as rcspostas dcscj;HIa,

~,C b<lseas;,clIl 1;10 S(')[[lel1! e em obscn;!c,)cS isobd:lS e na

il1ler-prctaçã~ subjet i \:t de cada pro-fessor cm relação a ddicic'nci:ls in\lilllcionais,

(11)

fa-FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 3

yorecem realmente a aprendi-í'agem de nossos alunos e os caminhos que conduzem às de-sejadas modificações de condu-ta. Igualmente poderemos aqui-latar das possibilidades de en-sejar modificações duradouras que permeem a vida do nosso estudante, inclusive e sobretu-do no que diz respeito à sua eficiente atuação profissional. Vale lembrar que já na voz de <:dágio popular encontramos o conceito:

"Ninguém vale pelo que sa-be, mas sim pelo que faz com

ü que sabe."

11 - PROJETO DA PESQtJ.lSA:

cAMPO, OBJETIVOS, TÉCNICAS

EM-PREGADAS.

Em têrmos gerais, o campo

da pesquisa, ou os principais planos sob investigação, podem ser assim discriminados:

a) educação e vida escolar do ebapiano;

b) escolha profisisonal e rea-lização vocacional;

c) aspectos sócio-econômi-cos e ajustamento pes-soal do ebapiano.

Objetivos - visa O presente

projeto ao estudo do aluno

cbapiano, considerado princi-palmente em sua vida escolar, incluindo apreciação do deseR-\olvimento pessoal, rendimento c integração escolar e ajusta-mento profissional.

Técnicas empregadas - Ao

elaborarmos nosso plano de trabalho, optamos pelo acom-panhamento de um grupo de estudantes do Curso Superior (te Graduação da EBAP, desde o vestibular até o término do curso e encaminhamento de diplomados para o serviço pú-blico.

Tendo em vista a escassez de dados sôbre vestibulares reali-zados anteriormente, aceitamos

;i incumbência de participar

da comissão encarregada dos \estibulares de 1964, iniciando llesse momento o acompanha-mento dos alunos que servirão

de base para o presente estudo.

111 - SELEÇÃO DE EBAPIANOS

(CURSO SUPERIOR DE

GRADUA-çÃO) PARA O ANO LETIVO DE

1964.

(12)

4 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

a) em caráter eliminatório: - DNE (forma C) - pro-\'a de aptidão acadêmica;

- Português - prova de co-nhecimentos da língua pátria, inclusive capacidade de reda-ção.

b) em caráter

classificató-j 10:

História Geral e do Bra-',il - prova de conhecimentos;

- Inglês - prova de conhe-• imentos.

c) em caráter especial: a se-rem utilizados os resultados obtidos como elementos infor-mativos no processo de acom-panhamento do grupo, ora ini-ciado:

- Inventário IM - de ajus-tamento pessoal;

- Questionário EBAP - de expectativas em r e I a ç ã o à EBAP.

IV - As PROVAS ELIMINATÓ-RIAS DO VESTIBULAR DE 1964.

1. DNE (forma C, MEC,

Octavio Martins)

Trata-se de prova padroni-zada de aptidão acadêmica ge-ral, construída para classificar

estudantes de nível colegial e vestibular. Foi por isso utili-zada no vestibular como pri-meira prova eliminatória, ado-tando-se para sua realização o tempo total previsto de 60 mi-nutos.

Esta prova, por nós conside-rada uma das mais importantes do vestibular, compõe-se de q natro partes ou subtestes:

Parte I - Vocabulário (V)

Parte H - Séries N uméri-cas (SN)

Parte IH - Informacões

Ge-rais (IG) J

Parte IV - Formas (F)

A primeira parte contém 30 itens de vocabulário, tipo

múl-tipla-escolha com cinco alter-nativas, arrumados por ordem de dificuldade crescente. Na segunda parte aparecem 15

itens de séries numéricas para completar. A terceira parte

(13)

FORMAÇií.o P.'\RA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 5

partes os itens estão arrumados por dificuldade crescente.

Apreciando-se em conjunto cada um dos subtestes, yerifi-ca-se que a primeira parte (V) constitui lI111a avaliação da

di-ciência do uso da linguagem (comunicação), sendo ao mes-mo tempo, e juntamente com a terceira parte (IG ou versa-tilidade e diversificação ele co-nhecimentos), o melhor indí-cio do [ator g (inteligência ou aptidão geral). Os itens de sé-ries numéricas (SN) pesqui-sam o fator N) ou habilidade para lidar com números, for-necendo ainda indicações sô-bre raciocínio abstrato, ali,ís

também envolvido na resolu-ção dos problemas de formas

(F) . Ainda no subteste de for-mas (F) são apreciados os fa-tôres visualização espacial e Ye-locidade de percepção de mi-núcias. Todos os fatôres cita-dos influem certamente no su-cesso acadêmico e futuramente no bom ajustamento técnico profissional. O inconveniente prático de processos de seleção muito laboriosos levou-nos a escolher a prova DNE, proya não muito longa e de

aplica-ção e correaplica-ção fáceis, onde são objetiyamente apreciados fatô-res que parecem bastante im-portantes para o sucesso aca-dêmico ele estudantes de admi· nistração. Acreditamos que provas dêste tipo poderão do-ravante prestar grande auxílio como instrumentos de diagnós-tico e prognósdiagnós-tico, vindo mes-mo a ser utilizadas comes-mo único elemento de seleção prévia na escolha ele candidatos para to-elos os cursos mantidos pela EBAP. Sem dúvida, uma esti-mativa dessa ordem - por mais penetrante que seja a intuição psicológica do examinador e por maior que fôsse sua expe-riência com êsse tipo de prova - não constitui garantia

sufi-cier.~e de que esta prova

aten-da plenamente aos objetivos visados. A validade da prova DNE, já padronizada aliás, es-tá sendo retestada em relação ao grupo específico de candi-datos ao Curso Superior de

Graduação da EBAP. Nãu

(14)

6

~. P())lugw's. A prova de

l'ortuguê';, prova de conheci-mentos da língua pátria, in-clui questões práticas sôbre gramática e um tema para re-dacão. Foi elaborada c corri-gida pelos professôres

J.

Aran-tes e O. Mara, ambos profes-súres da EBAP, especializados na matéria.

v -

O GRUPO DE

VESTIBULAN-DOS DE 1964.

182 estudantes, todos porta-dores de diploma de conclusão de curso do segundo cicIo mé-dio (exigência feita para a ins-crição em concurso), submete-ram-se às provas eliminatórias DNE e Português.

Os candidatos, de ambos os sexos, assim se distribuíram: Sexo masc. 147 (80,71

%)

Sexo fem. 35 (I 9.23~~)

Total 182

VI - RESGLTADOS OBTIDOS NAS PROVAS ELIMINATÓR.IAS

1. As provas DNE foram corrigidas de acônlo com pa· drões fornecidos, llllla vez tI ue, ~clldo objetiva" as <I uestõc,

~almitiam apenas Ullla respos· ta. Túda resposta certa rece

bClI um ponto, sendo calcula

dos para cada aluno 4 escores parciais (V, SN, IG e F) e um escore total (soma dos quatro escores parciais) .

Em cada uma das partes, o escore máximo possível respec-tivo é: 30, 15, 30 e 20.

Damos a seguir a distribui-ção dos· escores brutos nos sub-testes e dos escores totais.

(N* = 182)

2 . As proHS de Portuguê'i [oram corrigidas pelos profes-sôres citados, que compunham a banca da referida matéria.

A idade dos candidatos varIOU entre 17 e ,10 anos:

mais de 30 anos G ( 3,30<;;,)

26 a 30 anos 13 ( 7,15%)

21 a 25 anos 93 (51,15C:~)

20 anos ou menos G7 (36,85%)

sem indicação ele idade 3 ( 1,65%)

Total 182

(15)

RESULTADOS OBTIDOS KA PROVA DKE

Distribuições dos escores brutos nas quatro partes do teste DNE (forma c) e no teste total. 182 candidatos examinados em fevereiro de 1964.

esc.

:>

€se. <'

ampl:--Me

[r (S)

esc. apr.

I - V esc. 29-30 27-28 25-26 23-24 21-22 19-20 17-18 15-16 13-14 11-12 9-10 30 D 21 f 6 18 20 38 34 29 19 11 3 O 4 22,220 4,112 o~>_~8

II - SN esc. 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 O 13 O 13 f 3 6 22 29 27 30 29 16 13 4 O O O 3 8,775 2,368 cu

>

6

, c, ) As abreviações utilizadas cOlTespondem a:

esc.

>

maior escore verificado

III - IG esc. 29-30 27-28 25-26 23-24 21-22 19-12 17-18 15-16 13-14 11-12 9-10 29 9 20 f 1 9 21 45 43 35 18 7 1 O 2 22,110 3,258

=

ou

>

19

esc.

<

menor escore verificsdo

ampl. amplitude total da distribuição (esc.

> -

esc.

<)

IV - F Total esc. 19-20 17-18 15-16 13-14 11-12 9-10 7- 8 5- 6 3- 4 1- 2 20 1 19

f esc. f

4 85-89 1 4 80-84 5 25 75-79 7 29 70-74 28 38 65-69 42 27 60-64 35 26 55-59 27 17 50-54 16 6 45-49 13 6 40-44 5 35-39 1 30-34 2

85 30 55 11,154 62,750

4,084 9,855

:cc ou

>

7 -- ou

>

52

Me média aritmética ou "centro de gravidade da distribuição"

8 ou s desvio padrão que, juntamente com a amplitude total, nos informa sôbre a variabilidade (ou dispersão) dos resultados obtidos nas provas

(16)

8 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

50 Distribuição dos escores obtidos no teste total do teste DNE (forma c). 182 candidatos examinados em fevereiro de 1964.

45

40

35

30

25

20

15

10

6

o

~ ~ q ~ ~ 00 ~ m n M ~ 00 ~

ESCORE TOTAL M

FiG.1

Dis/ribuiç(IO das ]1O/as obtidas lia prova de Por/lIguCs (I)

esc. f

90 99 5 N

=

182

80 8q 9 esc.

>

90

70 7~) 25 esc.

<

]<i

60 (j~)

,lO

ampl. 7G

50 59 30 Me 52,088

40 - 49 1 !) (}" (s) 19,822

30 - 39 33 esc. apr.

=

ou

>

40

20 - 29 29

10 -

P)

<)

-Nota: O escore de aprovação na prova de Português foi fixado fi

(17)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

9

A simples inspeção das dis-tribuições de freqüências apre-sentadas sugere alguns comen-tários:

os sub testes do DNE comportaram-se diferentemente quanto à dificuldade oferecida para o nível médio do grupo estudado, o mesmo podendo ser dito quanto à capacidade discriminadora das várias par-tes da prova;

- na fixação de escores de aprovação os fatos acima teriam que ser levados em conta.

Foram então fixados, para o DNE, cinco escores de aprova-ção, um para cada subteste e um para a nota total, tendo sido inabilitados 33 alunos.

N a prova de Português foram inabilitados 64 alunos, que não lograram alcançar a nota 40 (arbitràriamente fixada como escore de aprovação). Dos 33 inabilitados no DNE, 26 tam-bém o foram na prova de Por-tuguês, o que nos dá um índice de concordância de 78,78% em julgamentos

independentemen-1e conduzidos. Explica-se a

grande diferença entre o n,o

de reprovações nas duas pro vas, pois que os escores de aprovação foram fixados em pontos diferentes das curvas de freqüências obtidas para ambas as provas eliminatórias. N a prova de aptidão acadêmi-ca os escores de aprovação

cor-respondem aproximadamente

ao valor da média subtraído do valor de um desvio padrão «(1 ou s), enquanto que na prova de Português o escore 4,0 (arbitràriamente fixado)

corresponde aproximadamente ao valor da média subtraído do valor de 3/5 do desvio pa-drão. Se tivéssemos utilizado êsse mesmo valor, isto é, Me -3/5 (1, para a fixação de

esco-res de aprovação na prova DNE, o número de inabilita-dos passaria a ser de 45, inabilita-dos quais, 31 também reprovados em português (68,88%).

Por ser a primeira vez que se utiliza no vestibular da EBAP uma prova de aptidão acadêmica geral, com caráter eliminatório, preferimos, pru dentemente, fixar os escore, dessa prova (DNE) de préseleção em tôrno do valor Me

(18)

10

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Resumindo, encontramos o seguinte quadro após as provas eliminatórias:

Provas Aprovados Reprovados Total

1. DNE 1-19 33 (1815°) , ; 0 182

2. Português 118 6·1

C

l5,20%) 182

3. ambas 110 ~()

,~ (39,60%) 182

Os 72 candidatos inabilitados ficaram assim distribuídos:

26 inabilitados em ambas as provas (36,40%) ;

7 inabilitados apenas na prova DNE

39 inabilitados apenas em português

( 9,80%); N = 72

(54,60%) .

VII - O SEGUl':DO VESTIBULAR

Comprovada a denúncia de quebra de sigilo envolvendo as provas de conhecimentos do vestibular (Português, Histó-ria e Inglês), foram as mesmas anuladas, realizando-se, em meados de abril, novas provas das referidas matérias, manti-das aproximadamen te iguais as características de forma, 11.0

e dificuldade das questões.

Foram convocados para estas segundas provas de conheci-mentos, apenas os alunos apro-vados no teste DNE (119). Dêsses, apenas 127

comparece-ram à segunda prova de Portu-guês, dos quais 122 somente chegaram ao fim do segundo vestibular, prestando sucessiva-mente provas de História e de Inglês. Lamentàvelmentc, en-tre os faltosos estavam 7 alu'!. nos que pertenciam ao q uartil

~llperior do grupo, em têrmos de escores obtidos no DNE. Soubemos, depois, que tinham preferido outras faculdades, em cujos vestibulares já haviam logrado a;wovação anterior-men te.

Damos a seguir a

(19)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 11

de Português (11) c dos esco-res finais ele classificação

(so-ma elas notas obtidas nas três prons ele conhecimentos).

Distribuição ele notas Português (11) c escores finais de classificação (Total IJ)

Português II

escores

79 - 8'f

73 - 78

G7 - ""')

,-61 - 66

55 - 60

49 - 5'1

43 - 48

37 - 42

31 - 36

~5

-

30

19 - 21

13 - li)

N

esc.

:.>

esc.

<

ampI.

:\fc

a ( ,)

f

3

2

8

10

6

21

18

16

20

17

5

I'r

-,

89-,)

18

65

'15,580

lJ,S2(i

Tutal II

e~cores f

226 - 2'15 G

20G - 225 6

ISG - 205 12

lG6 - 185 14

H6 - 165 17

126

-

145 30

lOG - 125 20

86 - 105 II

(j(j - 85 5

,1(j - G5

N I ')()

-

...

e,c.

>

2,15

esc.

<

50

ampl. 195

.\Ic 118,1:10

(20)

12

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Gráfico comparativo das distribuições de freqüências encontradas

nas provas Português I e Português II.

35

30

25

20

15

10

6

O

6 15 25 35 45

ESCORES

Nesta segunda prova de Por-tuguês foram inabilitados L[:t

alunos, isto {~, 34,32% do gru-po estudado. Embora a per-centagem de reprovados corres-ponda aproximadamente à per-centagem de reprovação na pri-meira prova de português, a segunda prova revelou-se, em têrmos de dificuldade média do grupo, mais difícil do que :l

primei ra. PrOyflyelmente a a

ll-PORTUGU:f;S I - - - - (N = 182) PORTUGU:f;S II - - - - (N = 127)

55 66 75 65 95 105

FIG.2

sência das provas mais fracas {alunos reprovados no teste DNE fizeram a primeira prova de Português, mas não a segun-da) terá contribuído para o estabelecimento de um critério mais "apertado" (base subjeti-ya). Desta vez o "mesmo" esco-re de aprovação, 4, significou Me - lj3a.

Dos cl1 alullos reprO\ados na segunda prova, l~) tinham sido

(21)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 13

também reprovados na primei-ra prova (43,18%). Os demais reprovados em Português 11, com pouquíssimas exceções, ti-nham alcançado a provação "raspando" na primeira prova. Por outro lado, alguns alunos reprovados na primeira pro-va (7) lograram apropro-vação na segunda, em sua maioria com notas na faixa 40 - 50. Provà-vclmente nestes casos a repro· yação terá funcionado como condição incentivadora, lcvan-do a um melhor preparo para o segundo vestibular.

Assim sendo, temos o nosso segundo grupo de calouros (aprovados no segundo vesti-bular) numericamente reduzi-do - 70 aprovados - mas, co-mo grupo, com uma estrutura

~)astante aproximada elo

pTÍ-(") fórmula de r

meiro grupo aprovado (l.0 ves-tibular), apesar da maior se-veridade de critério de aprova-ção da prova eliminatória Por-tuguês 11, permitindo chegar ;\ conclusão de que, tal como o crime, a cola não compensa. ,\ maior perda sofrida com a realização de um segundo ves-tibular parece ter sido, de fato, a do grupo de alunos, que aprovado no teste DNE (vá-rios com escores muito altos), não compareceu ao segundo vestibular (16 estudantes) .

VIII - OUTRAS INFORMAÇÕES

SÔBRE o COMPORTAMENTO DAS

PROVAS ELIMINATÓRIAS

Valôres dos coeficientcs de correlação (Pearson),

*

calcula-dos com os dacalcula-dos obticalcula-dos em ambos os vestibular0S:

n

-(. (~ X)2 ) (

.Ci

1) 2

~)-"

~

X3 - n

~

y3 - n

(22)

14 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

Provas \'alor de r

Português I x DNE escore total Português I x DNE escore IG Português I x DNE escore V Português I x DT\E escore ST\

Português I x DNE escore F

Português I x Português II

Português lIx DXE - escore total Escore final II x D~E - escore total

0,497 0,457

0,4M

0,280

O,27~)

0,539 0,35t 0,576

Nota: Todos os vaJôres de r são significantes ao nível de 1 % .

IX - DADOS CO~fPLE"IENTA­

RES SÔBRE O GRUPO DE

YESTIIn:-LANDOS DE 196·1

Com o intuito de melhor co-nhecennos os estudantes que procuram a EBAP, desde o momento em que chegam à es-cola, aplicamos duas provas já mencionadas, a saber: o Inven-tário LU e Q Question,írio

EBAP.

A) () Inventário 111[, uma

prova preliminar de ajusta-mento ou de integração pe~­

soaI, é o Maudsley Personali-ty Inventory de H.

J.

Eysenck, do Instituto de Psiquiatria de Londres, por mim traduzido e adaptado, após expresso con-sentimento do autor. Essa

pro-\a, apesar dos conhecidos

in-1OJ1 ycniell tes de i nYCI1 t,írios de

personalidade do tipo lápis e papel, vem sendo utilizada com sucesso na Inglaterra, principal-mente como prova inicial de triagem para lima primeira identificação de casos de dese-quilíbrio emocional e de desa-justamento social mais ou me-nos acentuados.

() IM fornece três escores calculados separadamente:

- l\" e - neurotização ou ten-dência neurótica;

- Ex - extro"crsão ou socia-Lilidade;

(23)

FORMAÇÃO PAI\A A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 15 e que passamo~ a designar

A-D.

Calculamos ainda, a titulo experimental, um quarto

esco-rc (n~o utilizado pelo autor) de Jndcristio (Ind), um escore auxiliar capaz de ajudar na in-terpretação dos demais.

Rcwltados o[,tidos 110 liU jJc!os 1icJli[)I{l!lIIdos de 196/

(N

ralares: Ne

escore> 42

escore

<

O

ampl. 42

Me 20,264

II (s) 10,204

Resultados indicados por Ey-senck para universitários inglê-ses e americanos: (N 1064)

VaZôrcs:

i\Ie

o (e)

Ne

21,57

9,75

Ex

27,77

7,60

Comparando ambos os qua-dros verificamos quão próxi-mos são os nossos resultados dos apresentados por Eysenck, justificando-se, assim, entre nós o uso da proya referida.

Em têrmos de grupo, tanto no nosso caso como no caso dos estudantes estrangeiros, são mais freqüentes os de!ia justa-mentos ligados à estabilidade

18~)

Ex A-D Iml

43 36 32

11 L! O

32 32 32

29,368 18,685

7,4M

6,699 6,564 6,762

emocional. A convivência den-tro do grupo escola, tudo in-dica, não deverá apresentar maiores problemas, levando-se

em conta a média de sociabili-dade alcançada pelo grupo. Fa-lamos em têrmos de grupo.

N a realidade esta prova vem prestando grande auxílio no trabalho ele acompanhamento dos alunos do primeiro ano, já iniciado, sobretudo no que diz respeito a entrevistas informa-tivas e de apoio oferecidas a tô-dos os estudantes da l.a série.

B) O questionário EBAP)

(24)

16

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLI.CA

mim organizado sob inspiração do questionário CE (conceito ele educação) elaborado por Octávio Martins em 1954. Tra-ta-se de uma pesquisa que pro-cura apreciar a valorização rc· lativa atribuída a certos aspec-tos ela atividade escolar de for-mação e aperfeiçoamento (edu-cação concebida como proces-so cumulativo) , através ela qual se possa chegar talvez à ima-gem que alunos recém-inicia-dos na formação ele adminis-trador tenham da profissão es-colhida.

O questiol1<Írio E13AP (aclap-tado) foi pela primeira YCl

aplicado êste ano no vestibu-lar, sendo investigadas as se-guintes áreas de expectativas em relação às atividades esco-lares numa escola de nível su-perior que forma profissionai~

na técnica da administração pública:

(Nota: as áreas abaixo dis-criminadas foram aprioristica. mente fixadas, baseadas num conceito de educação integral para a cidadania) .

A - aprendizagem de conhe-cimentos técnico·científi-cos

13 - educação física e educa-ção da saúde

C - educação cívica

D - eclucação religiosa

1~ - forma~ão e

aperfeiç:oa-mento do caráter

F - ensino formal (preparo para a prestação de exa-mes)

G - educação artística e apri-moramento do gôsto

H - preparo e orientação pr{[. tica para o trabalho pro-fissional de administra-dor

I - cultura humanística em geral

J -

preparo para uma vida melhor no lar e na socie-dade

(25)

compa-FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA '17

rativo das médias dos ] 2 me· lhores colocados na prova DNE (grupo A) e dos 12 pior colo· cados na prova DNE (grupo

TI - na realidade 10, porque

~ não conseguiram responder satisfatoriamente ;IS questões

propostas)

Grupos: E~corcs Médios

A B

c

D E F G II I

J

A 75,8 - 40,1 -67,6 - 32,8 . 69,2 . 10,1 -38,2-75,7 - 67,3 - 44,1

B 71,2 - 43,0 - 72,7 -16,3 - 72,9 -13,9 . 41,9-61,6 - 51,4 - 46,4

A prova em questão parece ser dotada de sensibilidade, mas está a exigir estudos cui-dadosos sôbre sua validade. Contudo, é curioso verificar como variam as expectativas dos alunos com relação às

ati-\idades escolares e seria de todo interêsse confrontar, tam· bém, dados sôbre expectativas de professôres em relação a ati-údades escolares de seus alu-nos, e sôbre o que a escola deve oferecer.

Gráfico colllParativo das médias obtidas pelos grupos A e B 110 questionário EBAP:

GrlljJO A

A H E C I

Hierarquização de expectativas: (da mais para a menos importante)

GrujJo A Grupo B

J

E

B C

F A

C- H

D I

Grupo B

J

D F B G

(26)

18 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

GRUPO A GRUPO 13'\'isim. por ex., no grupo A

---T---"'--,---

;1, principais expectativas

con-centram-se nas seguintes áreas:

60 ,\ - aprendizagem de

conhe-AcH

E

IeC

J

Fe8

G

o

{O

\

5~

50

30 FIG.3

,

Ce E A

H

I

J

O F

B G

Vale notar, tambt'm, que as escolhas no grupo ,\ são hem mais d.dinidas do que as do grupo B.

cimell tos f

t:cnico-cicntífi-lOS

I { - preparo e orientação pd-tica para o trabalho de administrador

E - formação e aperfeiçoa-mento do cadter

C educação cívica

I cultura humanística em geral.

Tôdasas clemais áreas inves-tigadas são muito pouco valo-rizadas para a formação do administrador, sendo educação religiosa (D) a menos valori-zada de tôdas no grupo A.

no grupo B, as coisas se passam diferentemente: com aproximadamente a mesma va-lorização elas ;treas considera-das mais importantes, pelo grupo A, encontramos apenas

as seguintes:

E - formação do caráter

C - educação cívica

l\ - aprendizagem de conhe-rimentos

(27)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

19

H - preparo e orientação prática para o trabalho de administrador e I - cultura humanística, aparecem com va-lôres médios. As demais áreas são menos cotadas, -'lendo a me-nos cotada de tôdas a que diz respeito à educação artística e aprimoramento do gôsto.

X - ACO;\[PANHAl\rENTO DOS

ALUNOS

Convencida que a seleção é um processo continuado, não terminando com a admissão dos candidatos, procurei esta-belecer um rudimentar

progra-Composição das

Turmas Masc.

A 21

B 28

total '19 (72,06%)

ma de acompanhamento dos e b a p i a nos recém-admiti-dos, cuja vida escolar já se ini-ciara, aliás, de forma

sui-gene-ris, pois passavam

sucessiva-mente pelo crivo de dois vesti-bulares, no espaço de pouco mais de um mês.

Assim, os alunos da l.a série, turmas A e B, foram submeti-dos a um questionário de son-dagem inicial. Foram

tabula-(~as as respostas de 68 questio-nários que, em linhas -gerais, nos forneceram as seguintes in-dicações:

lunnas por sexo

Fem. Total

12

33

7

35

19 (27,94%) 68

Composição do grupo quanto ao estado civil

Sexo Solteiros Casados Total

Masc. 46 3 49

Fem. 19 O 19

(28)

20

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Composição do grupo qllanto à procedência dos alunos

(naturalidade)

Os autores dos 68 questioná-rios analisados são, todos, bra-sileiros, mas procedem de di-versos pontos do território na-cional. Classificamos, arbitrà-riamente, em quatro grandes zonas as áreas de procedência (naturalidade) dêsses alunos:

Zona I ou Local - Estados dD. Guanabara e do Rio de Ja-neIro.

Zonas

I - Local II - Centro-Sul lU - Nordeste

Zona II ou Centro-Sul - Mi-nas Gerais, Goiás, Espírito San-to, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Zona IH ou l'\ordeste - Ma-ranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Per-nambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia.

Zona IV ou Oeste e Amazô-nia - Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre e Territórios.

f

IV - Oeste e Amazônia

47 (69,09%) 12 (17,64%) 7 (10,29%) 2 ( 2,94%)

Total 68

Onde residem nossos alunos?

Também neste caso adotamos uma classificação mais ou

me-1105 arbitrária das residências, procurando localizá-las por zonas.

Zonas f

Centro 2 ( 2,94%)

Norte 10 (14,70%)

Sul 50 (73,50%)

Suburbana 3 ( 4,41%)

Rural 1 ( 1,47%)

Estado do Rio 2 ( 2,94%)

(29)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 21

Dentre os moradores da Zona Sul, um grupo razoável (20 alunos ou 29,40% de 68) mora nas imediações da escola, gas-tando, pois, pouco tempo para chegar ~l EBAP.

Alullos q lle ira ballU! 111, a h: 111 de estudar:

Trabalho remunerado Masc. Fem. Total

Sim 27 7 3·1

Não 22 12 3"1

Total

19

19 (jS

Vemos assim que metade dos alunos que chegam a esta esco-la já exerce atividades profissionais remuneradas, os rapazes mais freqüentemente do que as môças.

TiPo da emprêsa empregadora:

Emprêsa privada

S

federal serviço público

1

estadual emprêsa de economia mista autarquia

trabalham por conta própria Total

12 (34,80% dos 34)

4

{) (total 10 ou 29%)

4 4 4

São bastante variadas as atividades jJlofissionais a que se de-dicam os alunos da l.a série:

escriturário

industriário (auxiliar) secretário

vendas e publicidade técnico de contabilidade prático de laboratório

programador de rádio oficial administrativo

13 (37,70% de 34)

1

2 3

1

(30)

22

CADERNOS DE ,\DMINISTRAÇ;io PÚBLICA

auxiliar de seleção professor primário

professor particular (línguas) professor ginasial

técnico de administração consultor de O 8-: 1\1

total

Êsse trabalho remunerado é exercido nas horas da tarde, consumindo, em média, cêrca de cinco horas diárias. Dois alunos trabalham em rodízio de turno. Nestes e em alguns outros casos a compatibilidade de horários entre trabalho e es-tudo, é dificilmente atingida. Vários alunos saem

diretamen-te da escola para o trabalho, ficando sem tempo para almô-ço, e outros são mesmo

obriga-a) atividades recreativas:

pr<iticas de desportos música

leitura

desenho e pintura dança

Total

2

2

dos a sacrificar a última aula do dia letivo. Seria convenien-te fazer um levantamento da assiduidade dos alunos visan-do a uma cuidavisan-dosa identifica-ção das causas que levam a ir-regularidades de freqüência.

Perguntados se se dedicam a

outras atividades) além do estu-do (EBAP) e estu-do trabalho (re-numerado), assim se manifes-taram os alunos eb l.a série de 196"1:

19 11

7

4

1

42

b) outros estudos, simultâneamente com o curso ela EBAP:

Cursos de nível superior:

Fac. Ciências Econômicas 3

Fac. Direito 2

(31)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 23

Esc. Belas Artes 1

Total 8

Curso preparatório vestibular Rio Branco 3 Cursos avulsos:

inglês 10

literatura e arte 1

política 1

crítica cinematográfica teatro clássico

datilografia mecânica

Total

c) nenhuma outra atividade

16

19

Que estudos allteriores realizaram os atuais alunos do Curso Superior de Graduação da EBAP?

Curso colegial clássico 28 (41,46%)

Curso colegial científico 27 (39,69%) Curso técnico de contabilidade 6 ( 8,82%)

Curso técnico normal 4 ( 5,58%)

Curso técnico ele secretariado 2 ( 2,94%)

Total 68

Quatro alunos iniciaram ou- . tros cursos superiores, antes de virem para a EBAP, interrom-pendo-os durante a l.a série. (Direito, Psicologia, Ciências Sociais e

J

omalismo) .

Dois alunos declararam ter feito o pré-vestibular. de

enge-nharia, não logrando porém aprovação no respectivo vesti-bular em 1961.

Alguns alunos já fizeram al-guns cursos de administração com duração diversa; eis alguns elêles:

Curso Intensivo ela EBAP 3

1

(32)

24 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Cursos oferecidos pela ESPEG Curso Gerência Geral IAG (PUC)

1 1

Finalmente, perguntados sôbre seus conhecimentos lingüís-ticos, assim responderam os alunos:

conhecem apenas o português

- conhecem inglês: bem

+

ou pouco

total

- conhecem francês: hem

+

ou pouco

total

- conhecem espanhol: bem

-+

ou total

- conhecem italiano

+

ou -- conhecem alemão

+

ou - conhecem iídiche -I

ou-12 (17,64%)

12 30 10

52

R 18 11

37

21 12

3G

3

3

1

Finalmente,

conhece um pouco de russo I conhece

+

ou - o guarani 1 Numa segunda etapa do acompanhamento, os alunos fo-ram convidados para entreYis-tas individuais. A pro[essúra FeIa ~Iosco"ici ficou

encarre-gada de fazer as entrevistas na turma A, pois ensina Funda-mentos de Psicologia a êsse grupo. Eu fiquei encarregada das entrevistas na tunna B, por ensinar a mesma matéria a êste segundo g.rupo.

(33)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 25

da primeira série do Curso Su-perior de Graduação serve a di-ferentes objetivos:

apoiar alunos ainda em fase de adaptação à Escola;

- informá-los sôbre os esco-res obtidos nas "árias provas do vestibular, inclusive quan-to ao valor diagnóstico e prog-nóstico dos mesmos;

- indagar das dificuldades ligadas às atividades escolares presentes.

Quase todos os alunos já fo-ram entrevistados, pelo menos uma vez, reagindo muito bem a êsse tipo de experiência. No-te-se que essas entrevistas vêm sendo realizadas, quase sempre, fora do horário escolar, obri-gamlo o aluno a demorar-se mais tempo na Escola.

Entre as dificuldades apon-tadas, destacam-se:

- despreparo de um grande grupo para enfrentar as aulas de matemática;

- despreparo de um grupo assaz numeroso para enfrentar bibliografia em língua inglêsa;

- problemas ligados à in-compatibilidade de horário de

estudos (EBAP), com freqüên-cia obrigatória, e horário de trabalho remunerado;

- problemas ligados a ativi-dades de trabalho em equipe, para o qual foi pequena, ou pràticamente inexistente, uma preparação prévia.

Desnecessário seria apontar a vantagem do acompanha-mento dos alunos que vem sen-do feito rudimentarmente, em-bora, uma vez que possibilita a identificação precoce de fa-lhas de entrosamento entre o trabalho docente e discente (sobretudo), prevenindo desa-justamentos maiores, corrigin-do inadequações que haviam passado inobservadas etc.

De maneira geral, os alunos revelaram ainda, nas entrevis-tas, que se sentem contentes com a escolha feita, que se sen-tem bem na Escola e bastante interessados nos cursos que es-tão realizando.

(34)

ensejan-26

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

do novas comparações entre da-dos colhida-dos no vestibular e posterionnente, esclarecendo a yalidade e a precisão das téc-nicas de seleção utilizadas ...

XI - SUGESTÕES E

RECOl\IE;\;-DAÇÕES

Aproveitando alguns dos da-dos coligida-dos surgem, desde já, um,as poucas sugestões com re-lação aos vestibulares de anos vindouros:

- Desde a distribuição topo-gráfica de nossos alunos, até a procedência escolar dos mes-mos, os fatos estão a indicar deficiências no processo de re-crutamento. Atente-se também para as expectativas de vários de nossos vestibulandos em re-lação às atividades escolares da EBAP e verificar-se-á quão va-ga e incompleta é a imagem que vários candidatos têm do Curso Superior de Graduação da EBAP, para a formação de técnicos de administração. Jun-te-se ainda o fato da evasão de candidatos e até de alunos jà matriculados na l.a série e vêm à tona carências de um programa de relações públicas que está deixando de prestar importantes benefícios à

insti-tuição, inclusiye no que diz respeito a um recrutamento po-sitivo.

- É sabido que Q

recruta-mento contribui grandemente para uma seleção bem sucedi-da. Verifique-se a escassez de escores altos nas provas do ves-tibular e estarão explicados al-guns dos problemas de bai-xo rendimento escolar encou.· trados. Compare-se, por exem-plo, a benevolente auto-estima-tiva do grupo quanto ao co-nhecimento da língua inglêsa

(76,44%) e o grande número de queixas sôbre bibliografias em inglês. A solução talvez seja incluir no vestibular um.l prova de tradução do inglês para o português, também em caráter eliminatório, se não es-tivermos em condições de ofe-recer textos de estudo na lín-gua pátria. A mesma provi-dência quanto à prova, poderá ser adotada com matemática, tendo em vista a procedência escolar variada de nossos alu-nos, cujo significado se traduz em uma "montanha russa" de conhecimentos matemáticos

an-terionnente aprendidos. (Al-guns alunos declararam na

(35)

FORMAÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

27

Escola porque o vestibular não induía prova de matemáti-ca ... )

- A prova de aptidão

aca-dêmica (nível mental), incluí-da no vestibular, embora com-provando seu valor seletivo, re-velou certas inadequações que precisam ser corrigidas. Por exemplo as partes de Vocabu-lário e Informações Gerais re-velaram-se relativamente mais fáceis para o grupo do que os demais sub testes . O ideal teria sido a análise individual dos itens que compõem a prova DNE (já padronizada, e, por isso mesmo, um bom ponto de partida), quer do ponto de vis-ta da dificuldade dos mesmos, quer quanto ao poder discrimi-nante de cada um. Assim pro-cedendo poderíamos ir paula-tinamente eliminando os defei-tos dês te valioso instrumento de

seleção prévia. Contudo, a

absoluta falta de recursos ma-teriais e humanos impediu a realização dessa demorada tare-fa. Os dados já recolhidos, po-rém, que apreciam a prova em conjunto, poderão ajudar na reformulação da mesma, embo-ra com sacrifício da precisão. Assim, sugerimos uma proy,1

tipo DNE, mais extensa, sobre-tudo no que diz respeito aos subtestes Vocabulário· e Infor-mações Gerais, que deverão in-cluir também alguns conheci-mentos gerais no campo das téc-nicas administrativas; ex.: al-guns vocábulos e conceitos de uso específico, interpretação de textos de leitura ligados ao se-tor administração pública.

- A flutuação de critério

observada no julgamento das provas de Português I e 11 está a sugerir a utilização de nor· mas de construção e julgamen-to de provas q1Je possam redu-zir o subjetivismo da verifica-ção de níveis de aprendizagem.

Provàvelmente o mesmo se

po-derá dizer das provas de Histó-ria e Inglês. E dentro dêsse

C;J pítulo severas críticas

atin-gem também os escores de aprovação previamente estabe-lecidos.

- Por último, mas não por

(36)

for-28 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ma, não só se garantiria uma seleção mais cuidadosa e ade-quada, mas, ainda, poder-se-ia cuidar da formação prévia do

(37)

AP~NDICE

Ao tomar conhecimento dos resultados dêste estudo a direção da

EBAP, com vistas à melhoria constante do seu rendimento, prontamente apreciou, através de seus órgãos consultivos e deliberativos, a oportu-nidade de rever o programa de seleção de alunos para o Curso Superior de Graduação. Nessa revisão foram adotadas, na sua maioria, as reco-mendações da pesquisa.

Vale acentuar aqui, não apenas o imediato aproveitamento de re-sultados da investigação realizada sôbre o grupo de vestibulandos de 19M, mas também a presteza com que foram vencidas barreiras buro-cráticas, uma vez que o relatório, apresentado em julho, teve sua com-plementação ultimada através da resolução anexa (n.o 93), datada de 19 de agôsto. 1!:stes fatos, sob todos os aspectos auspiciosos, merecem espe-cial registro, pois estão a revelar que na EBAP já começa a surtir efei-tos de ordem prática o programa recém-encetado de pesquisas no âmbito educacional.

Outrossim, pondo em prática outra sugestão da pesquisa, a EBAP assumiu o encargo de organizar e manter um curso de preparação para o vestibular, a ser ministrado nas dependências da própria Escola. O curso terá a duração de quatro meses e meio e consistirá. de tôdas as matérias do exame vestibular, com especial ênfase nas eliminatórias.

(38)

RESOLUÇAO N.o 93

A Congregação da Escola Brasileira de AWl.linistração Pública, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 32 e seus parágrafos do Re-gimento Interno, e considerando proposta elaborada por uma Comissão de Professôres e aprovada pelo Conselho Departamental,

RESOLVE:

Art. 1.0 - O Concurso de Habilitação ao Curso Superior de Gradua-ção obedecerá às normas da presente ResoluGradua-ção.

I - DAS PROVAS

Art. 2.° - O Concurso que trata o artigo anterior constará de provas de seleção, prova de classificação e provas complementares, tôdas obri-gatórias.

Art. 3.0 - As provas de seleção serão eliminatórias e abrangerão:

I - Prova de Aptidão Acadêmica

II - Prova de Conhecimentos Fundamentais

§ 1.0 - A prova de Aptidão Acadêmica destina-se a verificar se o candidato possui aptidões mínimas indispensáveis a um rendimento escol.ar satisfatório.

§ 2.° - A prova de Conhecimentos Fundamentais compreenderá

duas partes:

I - Português (redação e questões objetivas)

II - Noções de Matemática (questões objetivas sôbre assuntos do programa)

Art.. 4.° - A prova de Classificação constará de:

(39)

II - Inglês (tradução, sem auxílio de dicionário, de um texto de 30 a 50 linhas, sôbre assunto têcnico relacionado com a Admi-nistração, e questões objetivas. de gramática)

Art. 5.° - As provas complementares constarão de um inventário de personalidade e de um questionário de interêsses.

Art. 6.° - Será eliminado do Concurso o candidato que deixar de comparecer a qualqúcr das provas.

II - DA HABILITAÇAO

Art. 7.° .- Será considerado habilitado o candidato que fôr aprovado na prova de Aptidão Acadêmica e obtiver:

a) média igualou superior a 5 (cinco) na prova de Conhecimentos Fundamentais, computadas as notas de suas duas partes - Por-tuguês e Noções de Matemática;

b) nota igualou superior a 5 (cinco) em Português e nota igual ou superior a 3 (três) em Noções de Matemática.

III - DA CLASSIFICAÇAO

Art. 8.° - Os candidatos habilitados de acôrdo com o artigo ante-rior serão classificadt>s na ordem decrescente das somas das médias obtidas na prova de Conhecimentos Fundamentais e na de Classificação.

Parágrafo único - Em casos de empate, far-se-á o desempate pelos resultados da prova de Aptidão Acadêmica; persistindo o empate, pelo da

prova de Português. .~-'-'

IV - DISPOSIÇõES GERAIS

Art. 9.° - Não haverá segunda chamada para nenhuma das provas do Concurso, nem serão admitidos recursos de seus resultados.

Art. 10 - A Classificação no Concurso de Habilitação é válida ex-clusivamente para preenchimento das vagas existentes no ano letivo de sua realização.

Art. 11 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção, ouvidas a.~ Comissões Examinadoras.

Sala das Sessões, 19 de agôsto de 1964.

(40)

CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO GERAL

2 - Planejamento do Desenvolvimento Econômico Paises Subdeocnvolvidos

de

8 - Confronto entre a Administração P~blica c a Admi-nistração Particular

9 - Relações Humanas na Indústria

11 - As Corporações Públicas na Grã-Bretanha 15 - A justiça Administrativa na França 16 - O Estudo da Administração

19 - A Era do Administrador Profissional 21 - Assistência Técnica em Administração Pública 23 - Introdução à Teoria Ger~1 de Administração Pública 25 - A justiça Administrativa no Brasil

29 - O Conselho de Estado Francês 30 - A Profissiografia do Administrador 31 - O Ambiente na Administração Pública 33 - Plan.jamento

34 - Ex<cução Planejada 35 - Como Dirigir Reuniões 37 - Contrôle dos Gastos Eleitorals

38 - ProcedImento para "Forçar" Acôrdo 39 - Relações Humanas nas Atividades Modernas 40 - O Govêrno Estadual nos Estados Unidos 43 - O Assessoramento da Presidência da República 44 - Taylor e Fayol

45 - A Administração Civil na Mobilização Bélica 49 - Gênesis do Ensino de Administração Pública no

Brasil

51 - Introdução ao Planejamento Regional

ADJ\\lNISTRAÇil.O DE PESSOAL

- ROBERTO DE OLIVEIRA

CAMPOS

- BENEDICTO SILVA

- E. DAYA

- GUSTAVO LESSA

- FRANÇOIS GAZIER

- WOODROW WILSON

- BENEDICTO SILVA

- BENEDICTO SILVA

- PEDRO MUI'iOZ AMATO

- j. GUILHERME DE ARAGÃO

- FRANÇOIS GAZIER

- EMILlO MIRA Y LOPfZ

- ROSCOE MARTlN

- PEDRO MUI'iOZ AMATO

- HARLOW S. PERSON

- EUGENE RAUDSEPP

- GERALDO WILSON

NUNAN - IRVING j. LEE

- ROBERT WOOD JOHNSO,,"

- GEORGE W. BEMIS

- CLEANTHO P. LEITE

- BENEDICTO SILVA

- BENEDICTO SIL'{ A

- BENEDICTO SILVA

- jOHN R. P. FRIEDMANN

5 - Alguns Aspectos do Treinamento - A. FONSECA PIMENTEL

7 - Pequena Bibliografia sôbre Treinam.nto - A. FONSECA PIMENTEL

12 - As Funções do Administrador de Pessoal

no Serviço Público - HENRY REINING jR.

13 - Dois Programas de Administração de Pessoal

27 - Classificação de Cargos - J. DE NAZARIl T. DIAS

36 - Em Busca de Executivos para Cargos de Direção

Geral - ROBERT N. MACl\IURRAY

56 - Formação para a Administração Pública - RIVA BAUZER

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL

(41)

ADMINISTRAÇ;W lI\UNICIPAL

'-I -

1 coria das Funções Municipais

18 - Curso de Administração Municipal - Programa e Justificação

26 - Panorama da Administração Municipal Brasileira

46 - A Moderna Administração Municipal

ORGANIZAÇÃO E MéTODOS

4 - Teoria dos Departamentos de Clientela 10 - A Departamentalização no Nível Ministerial 20 - O & M na Administração Inglêsa

22 - O & M na Administração Sueca

28 - Principais Processos de Organização e Direção

42 - Uma Análise das Teorias de Oq;anlzação

RELAÇOES PúBLICAS

I - Relações Públicas, Divulgação e Propaganda 3 - Publicidade Administrativa

24 - Relações Públicas no Governo Municipal

ORÇAMENTO E FINANÇAS PúBLICAS

6 - Os Princípios Orçamentários

32 - Instituições Orçamentárias Fundamentais

41 - Orçamentos

- BENEDICTO SILVA

- 01000 LORDELLO DE

MELLO

- DIOOO LORDELLO DE

MELLO

- DIOGO LORDELLO DE

MELLO

- BENEDICTO SILVA

- GUSTAVO LESSA

- JOHN R. SIMPSON

- TARRAS SLALLFORS

- CATHERYN

SECKLER-HUDSON

- BEATRIZ M. DE SOUZA

WARHLICH

- BENEDICTO SILVA

- BENEDICTO SILVA

- L. C. HIL.L

- SEBASTIÃO

SANT'ANNA E SILVA

- NEWTON CORReA

RAMALHO

- PEDRO MUlQOZ AMATO

- J- TEIXEIRA MACHADO

47 - Teoria e Prática de Orçamento Municipal

52 - Estrutura do Orçamento e Classificação dai Públicas

JÚNIOR Contu

55 - Administração Orçamentária Comparada

- NACOES UNIDAS

(42)

F U N D A

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O G E

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ÚL I O V AR G A S

Entidade de caráter técnico-educativo, Instltulda em 20 de dezembro de 1944, como pes-soa jurldlca de direito privado, visando os problemas da organização racional do trabalho, especialmente. nos seus aspectos administrativo e social e a conformidade de seus métodos às condições {jo, melo brasileiro, terá como objetivo: I - prover à formação, à especia-lização e ao aperfeiçoam,mto de pessoal para empreendimentos públicos ou privados; 11 - ' prom'over estudos e pesquisas nos domíníos das atlvídades públícas ou privadas; 111 - constituir-se em centro de documentação para sistematizar e divulgar conheci-mentos técnicos; IV - incumbir-se do planejamento e da organização de serviços ou empreendimentos, tomar o encargo de executá-los, ou prestar-lhes a assistência técnica necessária; V - conCOrrer para melhor compreensão dos problemas de administração,

propiciano o seu estudo e debate.

PRESIDE:--ITE DA FUNDAÇAO

LUIZ SIMõES LOPES

DIRETOR EXECUTIVO

ALIM PElDRO

CO:-lSELHO DIRETOR

Presidente - LUIZ SIMõES LOPES

Vice~Presidente - EUGÊNIO GUDIN

VOGAIS: João Carlos Vital, Jos~ Joaquim de Sá Freire Alvim e Jorge Oscar de 111. Flôres

SUPLE:-ITES: Alberto Sá Souza de Brito Pereira, Rubens D'Almada Horta Pôrto c Carlos Medeiros Silva

CONSELHO CURADOR

Presidente - MAURICIO NABUCO ViceJPresidente - ALBERTO PffiES AMARANTE

ME,\IBROS: Antônio Garcia de Miranda Neto. Antônio Ribeiro França Filho, Apolônio Jorge Faria Salles, Arthur Hehl Neiva, Ary Frederico Tôrres, BraslIio Machado Neto. Carios Alberto Alves de Carvalho Pinto, Cezar Reis de Cantanhede e Almeida, Celso Timponi, Francisco 1I10ntojos, Heitor Campelo Duarte, Alzira Vargas do Amaral Peixoto, Henrique Dominbos Ribeiro Barbosa, Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, José Nazareth Teixeira Dias, Jurandir Lodl, Mário Paulo de Brito, Astério Dardeau Vieira e Paulo

de Tarso Leal

Sede: Praia de Botafogo, 186 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ...:C~a;ix;a~postal: 4081 - Telefone: 46-4010

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IDE JANEIRO, GB. - BRASIL

BIBL10'{1f;CA

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(43)
(44)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

BiBLIOTECA

ESTE VOLUME DEVE SER DEVOLVIDO A BIBLIOTECA NA ÚL liMA

DATA MARCADA

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Gráfico  comparativo  das  distribuições  de  freqüências  encontradas

Referências

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