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Mecânica Relacional: A Propósito de uma Resenha.

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Me^ania Relaional:

A Proposito de uma Resenha

RelationalMehanis: Conerningabookreview

O.Esobar

InstitutodeFsiaGlebWataghin

UniversidadeEstadualde Campinas,UNICAMP

13084-971{Campinas,SP,Brazil

V. Pleitez

InstitutodeFsiaTeoria

UniversidadeEstadual Paulista

RuaPamplona,145, 011405-900,S~aoPaulo,SP,Brasil

Reebidoem19deMaro2001. Aeitoem25deJunho2001

Neste artigofazemosumaanalisertiaapropostadaMe^ania Relaionaltalomoapresentada

nolivrodemesmonome,objetodeumaresenhareentenestarevista.

Wepresentaritialanalysisofwhatisalled RelationalMehanis, asithasbeenpresentedina

bookthusentitled,whihhasbeenreentlyreviewedinthisjournal.

I Introdu~ao

Aindaquen~aosejapartedodia-a-diadeum

pesquisa-dor,de vez em quandoaquest~aodometodo iento

aparee para seronsiderada, mesmo que sejade

ma-neira breve, instant^anea. No entanto, seja motivado

pela leitura de um trabalho exotio oloado na rede

eletr^oniadepreprints,sejapeloartigoonfusodeuma

revistaespeializada,vezououtrasomoslevadosanos

perguntar: O que distingue a i^enia de outras

ati-vidades? Como fazem os ientistas para eliminar ou

onrmaras teorias?

E possvel distinguir i^enia da

pseudoi^enia? Existe i^enia patologia? Por

exem-plo, este tipode preoupa~ao teriaalgumaimplia~ao

nanossavidadepesquisador?

E(oudeveser)ai^enia

onservadora?

Efrequentelembrardosasosde

perse-gui~aoienta: GiordanoBruno, Galileuou, depelo

menosegueiraoletivadaomunidadeienta:

Bolt-zmannporexemploou,maisreentemente,Alfred

We-gener [AL88℄. Deveria isso imobilizar a omunidade

ienta? Anal quemeessaomunidade? 1

A maioria das atividades que podemos lassiar

omosadjetivosadiionaisaosubstantivoi^enia,

men-ionadosnoparagrafoanterior,s~aorealizadasforadas

universidades. Assim, om exe~ao de alguns

ientis-tas omo C. Sagan [SA96℄, os pesquisadores n~ao se

d~ao o trabalho de disutir e ritiar essas atividades

damesmamaneiraomoritiamospropriostrabalhos

ientos. Anal, uma das araterstias do

dia-a-dia da i^enia e essa tens~ao entre propostas

alterna-tivas omo explia~ao dos fen^omenos naturais. Mas,

e quando isso aontee numa universidade? S~ao as

rtiasneessarias? Violariamaliberdadeaad^emia?

A liberdadeaad^emia deveseramplaeirrestrita? Se

sim, e isso ompatvel om um bom riterio de

uti-liza~aodosfundospublios?

Reentemente foipubliado olivroMe^ania

Rela-ional (MR) [AK99℄. Nesse livro pretende-se oloar

uma nova vis~ao dame^ania. Seria mais um livrode

ensino dessa disiplina ou um livro de divulga~ao

i-enta? Nenhum desses asos, sen~ao vejamos. Um

livroquearmenoprefaio:

Este livro tem omo objetivo

apresen-tar as propriedades e araterstias desta

nova vis~aodame^ania[℄afail

fa-zer uma ompara~ao omas vis~oes

ante-riores 2

do mundo (newtoniana e

eins-teiniana), 3

1

Estesasosn~aos~aoexatamenteomoosmanuaisdesrevemmasn~aoenossoobjetivoaquidardetalhesdeles.

2

Osnegritoss~aonossos.

(2)

e que, alem disso, e editado pelo Centro de Logia,

EpistemologiaeHistoriadaCi^eniadaUNICAMPn~ao

pode passar desaperebido pela omunidade ienta

do pas. Ele deve seranalisado, omentado, ritiado

pelos ientistas da mesma forma que o s~ao asteorias

e resultados experimentais da i^enia normal. N~ao e

possvel que alguem hegue dizendo que as vis~oes de

NewtoneEinsteinest~aoerradaseninguemda

omuni-dadedosfsiosdiganada. Conrme-seeaeite-seseu

impatonafsiaei^eniasansouoloque-seestaobra

emmereidoostraismo. Esperamosdeixarlaroneste

artigoque,orretamenteanalisado,oassuntolevantado

pelolivroemquest~aosequerpol^emioe. Porem,depois

das araterstiasaima menionadas, o livrotem de

seranalisadoritiamente. Tambem,aresente-se, de

maneiradenitiva.

E neessariosabersede fatorepresenta uma vis~ao

novadafsiaporque,seforverdadeteramosquerever

tudo quefoi feitonas ultimas deadas,varios pr^emios

Nobeldeviamserdevolvidos. Mas,esen~aofosse? Seria

um exemplo dei^enia patologia? Enm ...

deniti-vamenten~aopodepassarsemserperebido,aindaque

n~aosejapol^emio.

Jafoifeita uma resenhasobre oreferidolivro,

pu-bliadanestarevista[SO99℄,daa\resenha"dottulo.

Nessa resenha n~ao sepoupam elogiosanovavis~ao da

fsia pretendida no livro MR. No entanto, e

interes-sante notar quena vers~ao publiadadessa resenha foi

aresentada uma nota de rodapeonde se agradee a

umarbitroan^onimo,oqualpediaparaoautorda

rese-nhalerolivrodeA.Pais[PA95℄. Nesselivro

enontra-se uma historia mais detalhada sobre a inu^enia do

prinpiodeMahnopensamentodeEinstein. No

en-tanto, a leitura do livro de Pais deveria ter induzido

oautor daresenhaarev^e-latodaemesmo mudarsua

opini~aosobreolivro. Mas,nopropriolivroMR,apenas

s~ao itadas as palavras de Einstein sobre ainu^enia

queMahtevesobreelenumertoperododesuavida.

Omitem-seoutras,equenosinluimosaqui,nasquais

Einsteinrev^easuaposi~aoomrela~aoaoprinpiode

Mah. 4

Assim,enossoobjetivofazerumartiaaproposta

daMRbaseadanasteoriasientasdesenvolvidasnos

ultimos 100 anos, mais ou menos. Tentamos deixar

laroparaoleitorque: 1) n~aoeverdadequeasteorias

darelatividadeespeialegeral(TREeTRG,

respeti-vamente) estejamerradas,elas s~ao defato muito bem

veriadasexperimentalmente;alemdo que,

oneitu-almente elast^empermitidoavanostenioseteorios

em diversas areas omo a astronomia, a astrofsia e,

prinipalmente,naareadafsiadasintera~oes

funda-mentais. 2)

EsimaMRquen~aodesreveosfen^omenos

naturais observados.

Nossoobjetivon~aoeonveneroautordolivroque

asuapropostan~aoonordaomos dados

experimen-tais, mas prourar onvener o leitor, que por poua

familiaridadeomasteoriasdafsiadoSe.XXpode

pensarestardiantedeumapropostaquenasuaopini~ao

e, napior das hipoteses, pelo menos\ienta",

per-eberpor sisoqueoquenosoloamosaquieorreto:

n~aosoasrtiasas TREeTRGest~aoerradas,masa

propria MR esta hamuito tempodesartada pela

ex-peri^enia.

Claro,n~aoesperamosqueapenasaleituradesta

re-senhasejasuienteparatalefeito. Seraneessarioque

oleitorqueaindativerduvidasproureonsultar

algu-mas das refer^enias aqui itadas que poder~ao ser-lhe

deutilidade,aindaquen~aopretendamosserexaustivos

nesseaspeto.

NaSe.IIrevisamosoprinpiodeMahvisando

es-lareerqualfoiasuainu^eniasobreEinstein. Fiara

laroqueapartirde ertomomento Einstein

afastou-sedele. Veria-setambemqueesseprinpion~aoseria

neessario para aelabora~ao daquelas teorias(TRE e

TRG).NaSe.IIIenfatizamosqueasteoriasda

relati-vidade,espeial egeral, s~ao teoriasbem estabeleidas

experimentalmente e que n~ao proedem as rtias a

ambasfeitasnolivroMR[AK99℄. Peloontrario,

mos-tramosnaSe.IVqueaMReateoriaqueestaerrada.

Algunsomentariosnaisest~aonaSe.V.

II O prinpio de Mah

Ernst Mah (1838-1916) foi um ientista polivalente,

masasuamaiorinu^eniafoiname^aniadeuidose

nalosoa. Foiumrtiodooneitodeespao

abso-lutodame^anianewtoniana. Noprefaiodaprimeira

edi~ao(alem~a)doseulivrodisse[MA83℄

Opresentevolumen~aoeumtratado

so-breaaplia~aodosprinipiosdame^ania.

Seu proposito e eslareer ideias, expor o

signiadorealdessamateria,elibera-lado

obsurantismometafsio.

Essas palavras devem ser entendidas no ontexto

doempirismo radial que muitosientistas defendiam

nasultimasdeadasdoSe.XIX.Atermodin^amiaera

ent~aorainhaabsolutaomoparadigmadei^enia.

Es-tava baseada apenas em quantidades que podiam ser

medidas no laboratorio, outro tipo de abordagem era

onsideradometafsio. Issoinueniariamuitoo

pen-samento de Einstein,mas depois ele aeitou que \ea

teoriaquedizoqueeobservaveleoquen~aoe"[HE78℄.

A. Pais, referindo-se a ritia que Mah zera em

seu livro de 1883 [MA83℄ a me^ania de Newton,

disse[PA95a℄

As menionadas refer^enias mostram

que Mah reonheia laramente os

aspe-toslassiosdame^anialassiaequen~ao

(3)

estevelongede exigiruma teoriada

relati-vidade geral, isto ha era de meio seulo

antes!

PoremMahdisseem1913 5

Devo[℄omigualintensidadereusar

ser preursordos relativistas,omo me

re-tireidarenaatomistadaatualidade.

A vis~ao de Mah da me^ania esta bem resumida na

arma~aodeque

quando [℄ armamos que um orpo

onservasemaltera~aosuadire~aoe

veloi-dadenoespao,nossaarma~aon~aoenem

maisnemmenosdoqueumarefer^enia

ab-reviada ao universo inteiro (os italios s~ao

deMah)[℄

Comentando as palavras de Mah aima Pais

disse[PA95b℄:

N~aoenontramosnolivrodeMahomo

se manifesta esta import^ania de todos os

orpos,pois ele nunaprop^osum esquema

din^amio explito para esta nova

inter-preta~aodaleideineria.

Issoainda e verdade: oprinpio de Mah n~ao foi

implementadodemaneiraonsistentepornenhuma

te-oria. Oonheido astron^omoH. Bondi ebem laro a

respeito[BO68℄

AindaqueoPrinipiodeMahestivesse

orreto, eneessarioonsideraroutras

teo-rias para levarem onta as evid^enias

ex-perimentais e observaionais [℄ o

postu-lado da relatividade da ineria (Prinipio

de Mah) e inteletualmente agradavel de

muitasmaneiras,epareeaalgunsautores

que deve ser inesapavelmente verdadeiro.

Outrosov^eemomsuspeita,dadoquen~ao

tem sido possvelateagora expressa-lo em

forma matematia (nem mesmo na

relati-vidade geral),e umavez que n~aotem sido

possvelveria-loexperimentalmente.

Como dissemos antes, a onstru~ao da TRE foi

muito inueniada pela losoa pragmatia de Mah:

foram usadas apenas quantidades passveis de serem

medidas. Einstein posteriormente tambem se afastou

dessa losoa, mas n~aoonsideraremosissoaqui. Por

outrolado,omesmoaonteeuomaTRG.Em1912,

usandoumavers~aorudimentardateoriadagravita~ao,

Einstein mostrouqueseumaesferaoamassivae

ae-lerada em torno de um eixo que passa pelo entro no

qual se enontra uma massa inerial pontual, ent~ao a

massainerialdestaultima eaumentada. Nasproprias

palavrasdeEinstein [PA95℄

Esta [onlus~ao℄ fornee plausabilidade

a onjetura de que a ineria total de um

pontoommassaeumefeitoquedeorreda

presena detodasasoutras massas,graas

a um tipo de intera~ao om estas ultimas

[℄.

E este justamente o ponto de vista

sustentadoporMahnassuasinvestiga~oes

profundassobreestetema.

VemosqueEinsteintinhaoprinpiodeMahomo

guiaparaaonstru~aodasteoriasdarelatividade. 6

Em1917Einstein,noqueseriaoprimeirotrabalho

da historia sobre osmologia relativista [EI17℄, ainda

pensavadeaordoomaita~aoaima arespeito das

ideiasde Mah [PA95℄. Eleainda tentava

implemen-tarumaorigeminteiramentematerialdaineria,istoe,

que ametriag

do espao-temposeria determinada

apenas pela materia[PA95℄. De fato, nesse trabalho

Einsteinintroduzo\termoosmologio"paraestarem

aordo om o prinpio de Mah, isto e, para ter um

universofehado,etambemparaonseguirumuniverso

homog^eneo, isotropio eestatio etal que g

=0 na

aus^eniademateria.

Provavelmenteademonstra~aodedeSitterem1917

sobreaexist^eniadesolu~oesdasequa~oesdaTRGno

vauo: g

6= 0 e T

= 0, isto e, solu~oes para as

equa~oesdaTRGsemmateria(queEinsteinareditava

n~aoexistirem)equeomeouaminarsuaredibilidade

nesse prinpio. A outra motiva~ao, de um universo

homog^eneo,isotropioeestatio,foi eliminadaquando

em1922A. Friedmanndemonstraqueerapossvelum

universo homog^eneo e istropio se ele estivesse se

ex-pandindo(en~aoestatioomosupunhaEinstein). Mas

o aonteimento ruial foi ent~ao a desoberta de de

Sitter que as equa~oes de Einstein om o termo

os-mologio tinham solu~ao mesmono vazio: aineriae

diferente de zero mesmo sem a presena da materia.

Iniialmente Einstein, que antes tinha dito que \um

orponumuniversovazion~aopoderiaterineria",

ob-jetouasolu~aode deSittermaslogo eleseonveneu

queaqueletinha raz~ao. N~aoera maispossvelqueg

pudesse serdeterminadoompletamente pela materia.

Vemosent~aoquen~aosepodefazerumaita~aode

Eins-teinde1917semlevaremontaquealgunsanosdepois

ele seonveneriadeseuproprioerro!

SegundoPais[PA95f℄

Anosmaistarde, oentusiasmode

Eins-teinpeloprinpiodeMahesmoreeue,

-nalmentem,desapareeu.

Porexemplo,em1954emumaartaaFelixPirani

ele disse[HO82, PA95d℄

5

Estafraseestatraduzidademaneiradiferentepordiferentesautores. Aquiqueremossomentelembraraintransig^eniadeMah,

sendoqueelemesmoareditavaser\n~aodogmatio".

(4)

Na minha opini~ao nuna mais

de-veramosfalardoprinpiodeMah. Houve

umaepoa naqualpensava-se queos

`or-pos ponderaveis' eram a unia realidade

fsia e que, numa teoriatodos os

elemen-tos que n~ao estiverem totalmente

determi-nados por eles, deveriam ser

esrupulosa-menteevitados. Souonsientequedurante

um longo tempo tambem fui inueniado

poressaideiaxa.

Pouotempodepoisele disse[SC49℄

...Assim,seonsideramosomopossvel,

ampos gravitaionais de extens~ao

ar-bitrariaosquais n~ao est~ao iniialmente

es-paialmenterestringidos,ooneitode

`ae-lera~aorelativaaoespao'perdeseu

signi-adoeomele oprinpiodaineriajunto

omtodooproblemadeMah.

Em geral os osmologos aeitam o ponto de

vista posterior de Einstein, por exemplo, segundo

Bondi[BO68℄

porestaraz~aoeleintroduziuahamada

onstante osmologia na esperana de

re-oniliar arelatividade geralomo

prini-pio de Mah [℄ Esta esperana n~ao foi,

ontudo,realizada.

Aorigemdaineria(dasmassas)ontinuaaserum

ponto em aberto em qualquer teoriafundamental das

partulaselementares. AssimsegundoPais[PA95d℄:

Do meu ponto de vista, ate agora o

prinpio de Mah n~ao fez avanar

deisi-vamente afsia,eaorigemdaineriae, e

ontinuaaser,oassuntomaisobsurona

te-oriadepartulaseampos. Oprinpiode

Mah pode, onsequentemente ter futuro,

masn~aosemateoriaqu^antia.

Podemosonluir queo prinpio de Mah n~ao foi

ate agora onrmado nem teoria nem

experimental-mente. Que todas as teorias atuais n~ao tenham sido

apazesdeimplementa-lopesamaisontraeleque

on-traaspropriasteorias. Oestudodainu^eniadeMah

sobre Einstein pertenemais aoque Holton hama de

\aperegrina~aolosoadeAlbertEinstein" [HO82b℄

umaperegrina~aoapartirdeuma

loso-adai^enianaqualosensaionalismoeo

empirismooupavam uma posi~ao entral,

ateoutrafundadanorealismoraional.

Denitivamente ent~ao, a partir de um erto

mo-mento, Einstein e outros fsios bem onheidos n~ao

levaram maisem ontaoprinpiodeMahomoguia

III As Teorias da Relatividade

est~ao erradas?

N~ao. Muitopeloontrario. Vide,porexemplo,oamplo

artigode Will[WI79℄ e seumais reente livro[WI96℄,

ondeseresumeostestesexperimentaisdeambasteorias

darelatividade, aespeial eageral. No asoda

rela-tividadeespeial, queesem duvida amelhor testada,

Willdiz[WI79b℄:

Umagrandequantidadedeexperi^enias

em laboratoriosde altasenergiast^em

veri-ado a validade da teoria de relatividade

espeial no limite quando os efeitos

gravi-taionaispodemserignorados. Estes

expe-rimentosv~aode testesdiretosdadilata~ao

dotempoatesteesoteriodaspredi~oesda

teoriaqu^antiadeamposrelativista.

Noentanto oautordeMRinsiste[AK99b℄:

Defendemosaquiqueasteoriasde

Eins-teinn~aoimplementaramasideiasdeMahe

queaMe^aniaRelaionaleumateoria

me-lhor do que as de Einstein para desrever

os fen^omenos observados na natureza [℄

Einstein e seus seguidores riaram muitos

problemasomestateoria.

A TRE tornou a hipotese do eter superua, n~ao

mostrou que este n~ao existia. Issoe tpiodo

onhe-imento iento. OautordotextoMRn~aoentendeu

omo funiona a i^enia. A i^enia n~ao mostra que

osdeusesdahuvaeanjosarregandoosplanetasn~ao

existem. Ela apenas n~ao usa essas hipoteses. Claro,

seareditamosque existeuma realidadeindependente

denosmesmosequee,pelo menosparialmente,

des-vendada pela i^enia, ent~ao o fato de o eter n~ao ser

neessarioparaasteoriasfsias pode serinterpretado

omoindiativodesuainexist^enia.

AsrtiasdoautoraTREn~aos~aoorretase

mos-tramapouafamiliaridadedeleomotema. Por

exem-plo[AK99d℄

...hamuitosproblemasomasteoriasda

relatividade espeial e geral. Enfatizamos

algunsaqui.

1) elas s~ao baseadas na formula~ao de

Lorentz daeletrodin^amiadeMaxwell,

for-mula~aoqueapresentadiversasassimetrias

omo as apontadas por Einstein e muitos

outros[℄Hauma teoriado

eletromagne-tismo que evita todos estas assimetrias de

(5)

Esabido,fazmaisde100anos,queaeletrodin^amia

de Weber n~ao e uma desri~ao dos fen^omenos

eletro-magnetios: na sua vers~ao original n~ao prev^e a

exis-t^enia de ondas eletromagnetias! Da maneira omo

e omparada om \a formula~ao de Lorentz da

ele-trodin^amia de Maxwell" paree que a de Weber e

uma outra formula~ao da mesma. A formula~ao de

Lorentz a que se refere o autor e a das equa~oes de

Maxwell mirosopias. Nela todos os fen^omenos

ele-tromagnetiospodemservistosomosendoproduzidos

porportadoresdeargaselementaresomooseletrons

e os nuleos at^omios. As equa~oes de Maxwell

ma-rosopiaspodem, em asossimples, ser deduzidas a

partir das equa~oes de Maxwell-Lorentz. Na verdade

e a formula~ao de Lorentz que e generalizavel para a

me^aniaqu^antiarelativista.

Aassimetria aque serefere oautoreaquela

men-ionadanoprimeiroartigodeEinsteinde1905sobrea

TRE[EI05,EI05b℄:

Como e sabido, a Eletrodin^amia de

Maxwell{tal omo atualmente se onebe{

onduz,nasuaaplia~aoaorposem

movi-mento, aassimetrias que n~ao pareem

ser inerentes aos fen^omenos. 7

Con-sideremos, por exemplo, as a~oes

eletro-din^amiasentreumm~aeumondutor. O

fen^omeno observavel depende

unia-mentedo movimento relativodo

on-dutor e dom~a, aopasso que, segundoa

onep~aohabitual,s~aonitidamente

distin-tososasosemqueomoveleum,ououtro,

desses orpos. Assim, seformovelom~ae

oondutorestiveremrepouso,

estabeleer-se-aemvoltadom~aumampoeletrioom

determinadoonteudoenergetio,quedara

origem a uma orrente eletria nas regi~oes

onde estiverem oloadas por~oes do

on-dutor. Mas, se e o m~a que esta em

re-pousoeoondutorqueestaemmovimento,

ent~ao, embora n~ao se estabelea em volta

dom~a nenhum ampo eletrio, ha no

en-tanto uma fora eletromotriz que n~ao

or-respondeanenhumaenergia,masqueda

lu-garaorrenteseletriasdegrandezae

om-portamentoiguaisasdoprimeiroaso,

pro-duzidas porforaseletrias{desdeque, nos

doisasosonsiderados,hajaidentidadeno

movimentorelativo.

Mais adiante, depois de apresentar a sua teoria,

Einsteindiz[EI05℄

Como se v^e, nateoria que se

desenvol-veu, a fora eletromotriz apenas

desempe-nhaopapeldeoneitoauxiliar,quedevea

suaintrodu~aoaofatodeasforaseletrias

emagnetiasn~aoteremexist^enia

indepen-dente do estado de movimento do sistema

deoordenadas.

Etambemlaroqueaassimetria

meni-onada naintrodu~ao, quesurge quandose

onsideram as orrentes eletrias

provoa-daspelo movimentorelativodeummane

deumondutor,desapareeagora.

Vemos ent~ao que o autor da MR n~ao entendeu o

argumento de Einstein no seu artigo de 1905. Hoje

diramosqueasequa~oesdeMaxwell,usandoanota~ao

de 3-vetores, introduzida por Heaviside, n~ao s~ao

ma-nifestamente invariantessob astransforma~oes de

Lo-rentz. Mas essa assimetria n~ao oorre, omo

obser-vado pelo proprioEinstein,nosfen^omenos observados,

omo sabemos desde Faraday. A assimetria

desapa-reeporquenosistemaderefer^eniaqueaompanhao

ondutor, do ponto de vista da TRE, temos tambem

um ampo eletrio: ~

E 0

/v ~

B 0

. A inter-rela~ao

en-treamposeletriosemagnetiosnaeletrodin^amiade

Maxwell sofoi desoberta por Einstein. Ainda que a

teoria mirosopia (que e de Lorentz mas ontinua

sendo aeletrodin^amia de Maxwell) seja

relativistia-menteinvariante,ofen^omenomenionadofoiperebido

porEinstein mesmo. Assim, e apenas quando se

des-obreainvari^aniadasequa~oesdeMaxwellsob

trans-forma~oesdeLorentzqueaassimetriadesaparee. Isso

estabem expliado em livros basios omo o de

Pur-ell[PU78℄apenas paradarumexemplo.

Outropontoquedeveserenfatizadoequeoautorda

MRn~aoompreendeuaovari^aniageral,

onfundindo-aomaovari^aniaintroduzida porMinkowskiquese

refereapenasastransforma~oesdeLorentz[AK99j℄. Na

TRGsim,temosuma ovari^aniageral,nosentidoque

asequa~oess~aoasmesmasemqualquersistemade

re-fer^enia, inerialoun~ao.

Como ja foi dito aima, a TRE n~ao e veriada

somente pelas experi^enias diretas. Todo o edifio

oneitual da fsia de partulas elementares e as

suas tenias teorias e experimentais est~ao baseados

nela. Mesmoquealguemmostrassequeasexperi^enias

lassiasn~aos~aosuientesparatestaromapreis~ao

neessariaateoria,estan~aoseriafailmente

abandona-daporquejafoionrmadanapratiaemoutrasareas.

O mesmo oorre om a TRG: nos anos de

1939-40 Einstein, om Leopold Infeld e Banesh Homann,

tratou o problema do movimento de N orposom a

relatividadegeral. SegundoMisneretal.[MI73℄

Asequa~oes[℄sehamamequa~oesde

Einstein-Infeld-Homan (EIH) para a

geo-metria e evolu~ao de um sistema de

mui-tosorpos. Elass~ao usadasna analise das

orbitas planetarias no sistema solar. Por

exemplo,oCaltehJetPropulsion

Labora-tory as usa, numa forma modiada, para

(6)

alularasefemeridesparaobservaros

pla-netaseasnavesespaiais.

Vemos ent~ao que ja existem aplia~oes da TRG (ver

maissobre issomaisadiante).

Alem disso novostestesmais aad^emios s~ao

obti-dos. Porexemplo,em1993R.A. HulseeJ.H. Taylor

ganharam opr^emioNobel deFsia: \pela desoberta

de um novo tipo de pulsar, uma desoberta que

ab-riu novaspossibilidadespara oestudo da gravita~ao."

[NO93℄.

Mas oqueisso signia? Bem, Hulse eTaylor

ob-servaram durante quase 20 anos, de 1975 a 1993, um

pulsarbinarioomoexotionomedePSR1913+16 8

{

eque onsistedeumparde estrelasde n^eutrons,om

umraiodealgumasdezenasdequil^ometros,ommassa

da ordem da massa do Sol e om uma dist^ania

rela-tivadaordemdaalgumas vezesadist^aniaTerra-Lua

girandoaoredordeseuentrodemassa. Eles

determi-naramqueaperdadeenergiadosistemaeraonsistente

omos alulos baseadosnateoriadarelatividade

ge-ral [PE98℄. Este foi umteste de TRG mais denitivo

que ostr^estesteslassios: operiheliode Merurio, o

desviodaluzpeloSoleoatrasoderelogiosemampos

gravitaionais. Estestestesestavamrestritosao nosso

sistemasolarondeoampogravitaionalefrao. Os

re-sultadosdeHulseeTaylorforamosprimeirostestesde

grande preis~aodaTGR.SegundoaTRG,objetosem

orbita,omonoasodopulsaraimamenionado,

irra-diam energiasobaformadeondasgravitaionais

(on-dula~oes no espao-tempo). Isto implia numa perda

de energia do sistema que pode ser alulada usando

a TRG. Osresultadosde Hulse eTayloronordaram

muitobem(eumnumerodaordemde10 14

emedido

omumapreis~aode0.5%!) omasprevis~oesteorias

daTGR.

Em100anosdepr^emiosNobelapenasem6oasi~oes

n~aofoientregue. Deste total,27est~ao relaionadosde

algumamaneiraomarelatividadeespeialepelo

me-nos 1 om a TGR. Estes s~ao: P. A. M. Dira (1933,

teoria relativistado eletron), J. Chadwik (1935,

des-obertadon^eutron),C.D.Anderson(1936,desoberta

da anti-materia); E. O. Lawrene (1939, inven~ao do

ilotron); W. Pauli (1945, prinpio de exlus~ao); H.

Yukawa (1949, pelo mesons ); J. D. Cokroft e E.

T. S. Walton (1951, aeleradores de partulas); W.

E. Lamb e P. Kush (1955, efeitos relativstios nos

atomos); C. N. Yang e T. D. Lee (1957, viola~ao da

paridade); E. G. Segre e O. Chamberlein (1959,

des-obertade anti-materiahadr^onia: anti-proton); E. P.

Wigner (1963,prinpiosde simetria); S-I. Tomonaga,

J.ShwingereR.Feymann (1965,pela eletrodin^amia

relativista); H. A. Bethe (1967, pelos meanismos

re-lativistas da ria~ao da energia nas estrelas); L. W.

Alvarez(1968, desobertas experimentais em fsia de

partulas elementares); M. Gell-Mann (1969,

ontri-bui~oes teoriasafsia departulaselementares);B.

Rihter e S. C. C. Ting (1976, desoberta do quark

b); S. Glashow, A. Salam e S. Weinberg (1979,

mo-delode intera~oes eletrofraas); J. W. Cronin e V. L.

Fith(1980,desobertadaviola~aodasimetriadisreta

CP);S.Chandrasekhar(1983,evolu~aoeestruturadas

estrelas) C. Rubbia e S. van der Meer (1984,

deso-berta dos bosons intermediarios W

;Z 0

); L. M.

Le-derman,M. ShwartzeJ.Steinberg (1988,desoberta

dosegundoneutrino,

);G.Charpa(1992,detetores

de partulas relativistas); M. Perle F. Reines (1995,

desobertas dolepton e dete~aodo neutrino do

ele-tron,

e

, respetivamente);G.'t HoofteM.J.G.

Vel-tman(1999,orre~oesqu^antias aomodeloeletrofrao

deGlashow-Salam-Weinberg). Todasestasdesobertas

teoriasouexperimentaissomentet^emsentidono

on-texto de teorias qu^antio-relativistas. Com rela~ao a

TGRpodemosoloarosjaaimamenionados R.A.

Hulse eJ. H. Taylor(1993, dete~ao indireta deondas

gravitaionais). N~aomenionamosaquialguns

resulta-dostambem premiadosque de maneiraindireta usam

aeletrodin^amiadeMaxwell,quesendorelativista

po-deriaseronsiderada omo testeindireto da TRE. Se

asteoriasdarelatividade estivessemerradastodos

es-sespr^emiosNobelteriam que serdevolvidos. O leitor

interessadopodevisitarapaginaWWWdaFunda~ao

Nobel[NO00℄.

Comrela~aoadilata~aodotemponasTREeTRG,

o astr^onomo real Martin Rees diz que mesmo n~ao

sendopereptvel nos movimentos e temposdo

dia-a-dia[RE00℄

Essepequenoefeito[dilata~aodotempo

daTRE℄foiagora,ontudo,medidopor

ex-perimentos omrelogiosat^omiosom

pre-is~aodeum bilionesimode segundo,eesta

de aordo om as previs~oes de Einstein...

uma\dilata~aodotempo"semelhantee

a-usadapela gravidade: nasproximidadesde

umagrandemassa,osrelogiostendema

an-darmaisdevagar.... essadilata~aodeveser

levadaemonta,juntamenteomosefeitos

do movimento orbital, na programa~ao do

notavelmente preiso sistema GPS (Global

PositioningSatellite)...

Defato, atualmente osistema GPS temuma preis~ao

demilimetros, uma disord^aniade uma milhonesima

de segundo implia num erro da ordem de 300

me-tros![HE96℄.

Alem disso as ada vez mais preisas medidas do

fator (g 2)

s~ao ompatveisom dilata~oesda vida

mediadomuondeate=29:3[BR01℄Issomostraque

oefeitonosmuonsn~aoapenasosobservadosna

atmos-feraeoargumentodoautordaMRn~aosesustenta(ver

aproximase~ao).

(7)

Poderamos menionar outras situa~oes onde a

laroopouoonheimentoqueoautordeMRtemdas

teoriasdarelatividade. Bastam maisunsexemplos: o

autor da MR n~ao sabeque n~ao existe \paradoxo dos

g^emeos", e n~ao entendeu oatraso do relogio [AK99l℄.

N~ao omentamos mais sobreeste ponto porque e

bas-tante bemonsideradoemlivroselementaresde

relati-vidade[GE78℄.

IV Esta a Me^ania Relaional

errada?

Sim. AposritiaraTRGde Einsteinporn~aoter

im-plementadoarotadeonstruirateoriaapenasem

ter-mosdedist^aniasrelativas,diz [AK99℄

... omo veremos neste livro,epossvel

seguirestarotaomsuessoutilizandouma

leideWeberparaagravita~ao.

Porque usar uma lei da gravita~aobaseada numa lei

daeletrostatiaquen~aodeuerto? Mesmoquealguem

aredite na MR, dever-se-ia perguntar: por que essa

foraen~aooutra? Assim,existiriamtantasMRquanto

possveisautores. Opapel desempenhado pelas

sime-triasnasleisdaFsian~aofoiomprendidopeloautor

da MR: ele ignora os trabalhos de ientistas omo E.

Wigner, H. Weyl, C. N. Yang et! As simetrias t^em

desempenhadoumpapelimportante nadesobertade

novasleisdanatureza,masnaMRlemosquetudoisso

n~aoeneessario nanova fsia aliproposta! No

mo-mentoqueseabrem~aodosprinpiosdesimetriatudo

evalido!

A MR esta baseada em tr^es postulados. Os dois

primeiross~aoompatveisomasleisdeNewton. Jao

tereiropostulado,diz[AK99e℄

A soma de todas as foras de

qual-quer natureza (gravitaional, eletria,

magnetia, elastia, nulear,...) agindo

so-brequalquerorpoesemprenulaemtodos

ossistemasderefer^enia.

Bom,sabemosqueadaumadasforasmenionadasno

postuladoIII temuma intensidadearaterstiabem

diferente. Por exemplo, a fora gravitaionale 10 40

vezesmaisfraaqueaforaeletromagnetia.Assim,se

asuasomaseanula,ent~aodevem existiroutrasforas

taisquefaamasomaserzero. Ondeest~aoessasforas?

Compare om o postulado de Einstein \a luz, no

espao vazio, se propaga sempre om uma veloidade

determinada,independentedoestadodemovimentoda

fonteluminosa".

Namelhordashipoteses,em1905estesdois

postu-ladospoderiamtersidoonsideradosomoalternativas

possveis. Hoje, depois de tantos testesexperimentais

eteorios,n~aomais.

Mas,naMRseinsistenaeletrodin^amiadeWeber,

porexemplo[AK99f℄

As propriedades e vantagens da teoria

eletromagnetiadeWeberforam

onsidera-dasemoutrolivro.

Essateorian~aotem nenhuma vantagem, ela jafoi

desartadaomo propostaienta. Enfatizamos,um

seulodeexperimentoseaplia~oestenologiase,n~ao

menosimportante,osesquemasoneituaisonstrudos

a partir da eletrodin^amia de Maxwell n~ao deixam

espao para ela. Lembre-sedisso, aro leitor, quando

assistirtelevis~aoououvirasuamusiafavoritanoseu

CD player.

Da eletrodin^amia se passa a gravita~ao, o autor

ontinua

... emanalogiaaeletrodin^amiade

We-ber,propomosomoabaseparaame^ania

relaionalquealeideNewtondagravita~ao

universalsejamodiadaparaarnos

mol-desdaleideWeber.

O leitor deve se onvener por ele mesmo que

te-orias de ampo n~ao relativstiasn~ao est~ao de aordo

omaexperi^enia. OdesloamentoLambeomomento

magnetio do eletron e do muon s~ao exemplos, entre

outros,davalidadedessas teorias. 9

Maisainda,ostestesmaisfortes,repetimos,deuma

teoria s~ao osindiretos. Porexemplo, toda afsia de

aeleradores n~ao seria possvel sem a TRE. Como foi

menionado na se~ao anterior, mesmo o sistema GPS

esta usando ambas TRE e TRG. Como expliar esse

suessonoontextodaMR?

Ofatoqueostestesindiretospassamasermais

im-portantesque osdiretos (ques~ao importantes quando

seestapropondoumateoria)fazomqueasoalguem

hoje repetisse asexperi^enias deMihelson-Morley ou

Fizeau e armasse ter ahado resultados opostos aos

dasexperi^eniasoriginais,oexperimentoseraenarado

omoerrado! [Defatoissoaonteeuomaexperi^enia

deMihelson-Morley: em1926umfsiohegoua

on-lus~oesopostas. Nunaseonrmouondeestavaoerro

mas ja n~ao era mais neessario aha-lo!℄.

E isso que

querdizeroonheidofsio,premioNobelde1977,P.

W. Andersonquandoarmaque[AN90℄

E da naturezada fsia que suas

gene-raliza~oes s~ao ontinuamente testadas n~ao

apenasporuidadososexperimentosdiretos

mas usualmente mais severamente 10

pela onsist^enia totalde toda aestrutura

dafsia. Amoralnalmenteequeafsia{

defatoai^eniaomo umtodo{ eumna

redesemremendos.

9

Estess~aoosalulosesoteriosdeteoriaqu^antiadeamposmenionadaporWillaima.

(8)

AMReuma teoriadetempoabsolutoen~ao passa

portestes que evideniama\dilata~ao dotempo". E

mais,osargumentos(fraos)ontraaTREeTGR

pa-reem ser motivados pelo fato do autor pereber que

quem asaeitan~aopodeaeitaraMR.

A dilata~ao do tempo em ampos gravitatorios e

partiularmenteimportanteparademonstrarqueos

re-sultados daMRs~aoinonsistentesomasobserva~oes.

Sejaporexemplooasodeumorpopresoaumamola

osilando horizontalmente. Esteasoeonsideradono

MR[AK99m℄eoresultadoequeafrequeniade

osi-la~aoedadapor

!= s

k

m

g

(1)

onde k e aonstante elastiada mola. Se observano

MRqueadiferenaomoresultadoname^ania

new-tonianaequenaMRapareem

g

(massagravitaional)

en~aom

i

(massainerial). Oproblemaequandoseusa

oresultadodaEq.(1)paraarmar[AK99m℄:

Dobrando a quantidade de galaxias do

universo, mantendo inalteradas a mola, a

Terra e o orpo de prova, diminuiria a

frequ^eniadeosila~aoem p

2. Istoe

equi-valente adobraramassa inerial

newtoni-anadoorpodeprova.

Isto e, se extrapola um resultado que na pratia

oinide omodame^aniadeNewton(eporisson~ao

eimportante)paraoUniversotodo! Qualquersistema

periodio e um relogio. Aontee que se usamos isso

para alular a diferena de tempos de 2 sistemas de

molas,um nabaseeoutro noaltodeuma torre,a

di-ferena detempos segundoaMR e: zero! Segundo a

MRteriamos

2

1

1 =

N=!

2 N=!

1

N=!

1

0 (2)

ondeNeonumerodeosila~oese!

1;2

s~aoafrequenias

na base e no alto da torre. A identidade deorre da

igualdade entre !

1 e !

2

uma vez que pela Eq. (1)

asfrequ^eniassodependem damassa gravitaionaldo

orpo aqual einalteravel. 11

No entanto omo

men-ionado aima essa diferena dos relogios em ampos

gravitatoriosjafoi bem testadaeesta emaordoom

as teoriasda relatividade. De fato, experimentos que

medem odesvioparaovermelhogravitaionalusando

relogios em torres e o sistema GPS, omo omentado

aima, onrmamaTRG[MI73b℄.

E interessante aarma~aoomrela~ao adilata~ao

dotemponeessariaparaexpliarahegadadeponse

muonsproduzidosnaatmosferaateaTerra[AK99g℄:

o mesmo pode ser apliado na

ex-peri^enia dos mesons. Ao invesde armar

que otempoanda mais lentamente para o

orpoemmovimento, nospareemais

sim-plesede aordoomaexperi^eniaarmar

que ameia-vidado meson depende ou dos

amposeletromagnetiosaque foi exposto

nesta situa~ao ou aoseu movimento

(velo-idade ou aelera~ao) em rela~ao ao

labo-ratorioeaosorposdistantes.

Aontee que a dilata~ao do tempo foi medida em

irunst^anias diversas: em aeleradores, em

experi-mentosem avi~oes esatelites, em experi^eniasque

me-dem o fator g 2 do muon, et. Quais ampos

ele-tromagnetiosse apliariam nestes asos? Mesmo na

atmosfera, se existissem ampos eletromagnetios

te-riamoutros efeitos porexemplonas omunia~oesvia

satelite.

Vemos ent~ao, resumindo, que e a MR que n~ao da

onta dos fatos observados omo demostrado aima,

um relogio na base de uma torre atrasa om rela~ao

aumrelogionotopodamesmadevidoainu^eniado

ampogravitaionaldaTerra. AEq.(2)mostraent~ao

quesegundoaMR,molasosilandohorizontalmentena

Terra n~ao t^em sua frequ^enia, dadaspela Eq. (1),

al-teradaestejam elasna base ounotopoda torre. Tais

osiladoresseriamapenas um exemploderelogiosque

n~ao atrasariamdevido ao ampo gravitaional! A

ex-press~ao dadanaMR para aosila~aodependeapenas

damassagravitaionaledaonstantedamola,ques~ao

oneitos primitivos em sua teoriae portanto n~ao

so-fremaltera~aodasestrelasxas.

Finalmente, a MR n~ao e uma teoria de ampos e

portanto n~ao prev^e aemiss~aode ondas gravitaionais

demaneiranatural. Apesardosgrandesdetetores

ter-restresde ondasgravitaionaisainda n~ao estarem em

funionamento, ondas gravitaionais ja foram

indire-tamente observadas em sistemas astrofsios binarios,

omomenionadoantes.

V Comentarios nais

Ofato de uma teoriasatisfazer oun~aoo Prinpio de

Mah(emqualquerumadesuasformula~oes)n~aopesa

afavorouontraateoria,vistoquen~aohaqualquer

ex-perimentoomprovandoavalidadedele,mesmoporque

seriabastante difil movertodas asestrelasdo

rma-mento! A experi^enia do balde n~ao pode ser

onside-radaumaveria~aoexperimentaldoprinpioomoe

armadonaMR.

SabemosquealeideCoulombtemorre~oesde

ori-gemqu^antia,masnemporissodizemosquealeideve

sermudada,apenasreonhee-sequenumdeterminado

ontexto(oatomo dehidrog^enio,por exemplo) outros

fatoress~ao importantes. No asoda lei da gravita~ao

11

(9)

deNewton,quetinhasidotestadaparadist^anias

mai-oresque1m,pensava-sequepoderiamoorrerdesvios

paradist^aniasdaordemdem. Espeula-sepor

exem-plo, que, seexistissemdas dimens~oes espaiaisextras,

o potenial gravitaional de Newton seria substitudo

poruma express~ao mais geral. Trata-se de uma

pro-postateoria,poremmedidasreentesnaesalade200

m n~aomostramdesviosdalei degravita~aode

New-ton[HO01℄. Mesmoqueessetipodeteoriasvenhaaser

onrmadanofuturoaindaassimontinuaremosausar

o potenial de Newton em muitas das aplia~oes em

dist^aniasde mirometrosatemilharesdequil^ometros

ou, dependendo dapreis~ao, aTRG. Mesmo que

des-viosdaleidagravita~aofossemumdiaobservados,abe

ressaltarqueseriamoriundosdeteoriasonsistentesna

maioriadosaspetosomaTRG.Estasteoriast^emde

aresentaroutrosingredientesteorios,omosimetrias

extrasoumaisdimens~oesespaiais. Poroutrolado,na

eletrodin^amia qu^antia temos odesloamento Lamb,

efeito bem medido no atomo de hidrog^enio, que

im-plianuma orre~ao aopotenialdeCoulomb[HA84℄.

Oque aprendemosom estesexemplos? A respostae

que temos de ter sempre em mente em que ontexto

umamodia~aoefeitanumaleibasia.

Umaspetoque devesernotadoeque noprefaio

daMR[AK99h℄apareeoseguinte

Este livro e direionado a fsios,

ma-tematios, engenheiros, losofos e

historia-dores da i^enia [℄ Aima detudo, e

es-ritoparaaspessoasjovensesem

preonei-tosquet^eminteressenasquest~oesdafsia.

Deveriaseraresentadoeompouosensortio,

por-que para aeitar a MR, depois das observa~oes aima

disutidas, epreiso, isto sim, ter preoneito a favor

da me^ania relaional. Ainda no prefaio podemos

ler[AK99i℄

Aposompreenderame^aniarelaional

entraremos num novo mundo, enxergando

osmesmos fen^omenos om olhosdiferentes

e sob uma nova perspetiva.

E uma

mu-danadeparadigma.

O autor se refere ao oneito de paradigma iento

introduzidopoT.Kuhn. Sineramente,leitor, sevo^e

tem interessenas quest~oes dafsia,poraaso leu em

algum lugar que Einstein, Heisenberg, Bohr, Dira,

Fermi,Pauli,etantosoutrosonheidosientistas

ze-ramlogodeinioessetipodearma~ao? Vamosalem:

essesautoresesreveramlivrossobreassuasteorias

so-mente depois de alguns anos e quando a omunidade

defsioseramajoritariamenteafavordelas. Enm, a

verdadeira fsia nova soseperebedepoisdeerto

tempo, mesmo para aqueles que a propuseram. Para

Pais[PA95e℄

A nova din^amia ontida nas equa~oes

relativistasgeneralizadasn~ao foi

ompleta-mente dominada, nem durante a vida de

Einstein,nemnoquartodeseuloquese

se-guiuasuamorte[℄nemmesmonumnvel

puramentelassio,ninguempode hojeem

dia gabar-se de ter um domnio ompleto

dorioonteudodin^amiodadin^amian~ao

lineardesignadaporrelatividadegeral.

Apenas na i^enia patologia as oisas s~ao

enga-nosamente larasde uma vez portodas. Aliasessae,

defato,umamaneiradeidentia-la. Osientistast^em

preoneitos,masmesmoestesest~ao,namaioriados

a-sos,bemfundamentados. Agorasabemos,porexemplo,

que o esquema de Copernio-Kepler-Galileu preisava

deumafsianova,analformuladaporNewton;queo

queBoltzmannquerian~aoerapossvelsemame^ania

qu^antia,queaindan~aotinhasidodesoberta. 12

Assim,n~aoeapenaspelostestesdiretos, desde

Mi-helsoneMorley,quearelatividadeeaeita omo

or-retaemertodomniodefen^omenos. Maisimportante

ainda e a onsist^enia que ela trouxe para diversos

domnios: astronomia,osistemaGPS, aeleradoresde

partulas,fsiasub-at^omia,et.

Comoexemplodei^enia patologiapodemos

lem-brardoasoVelikovsky[LA99,EB00℄. Immanuel

Veli-kovsky(1895-1879)prop^osumateoriaastron^omiaem

seulivro\WorldsinCollision". Ali ele dava

argumen-tos sobre uma seriede atastrofes oorridasna Terra,

uma delas teria provoado aabertura do Mar

Verme-lhoparaqueosjudeusvindosdeEgitopudessem

atra-vessaromar. Aoserquestionadosobre ainexist^enia

de outros registros alem da Bblia sobre esse tipo de

atastrofe ele argumentava: \amnesia oletiva

provo-adapelasmesmasatastrofes"! S~aoessesargumentos

denaturezaadhoquearaterizamai^eniapatologia.

Em partiular, segundo o qumio e pr^emio Nobel I.

Langmuir [ST00℄, ai^enia patologia tem a seguinte

araterstia(existemoutrasmasestass~aomais

relai-onadasomai^eniaexperimental):

Teorias fantastias ontrarias as

ex-peri^eniaseas rtiass~aoenfrentadasom

argumentos ad ho improvisados noaf~ado

momento.

AsrtiasnolivroMRas TREeTRGs~aodessetipo,

o argumento de \amposmagnetios" para expliar a

dilata~aodotemponoasodosraiososmiose

ara-terstiodessetipodeargumenta~aoadho. Jafoi

dis-utidonase~aoanteriorqueisson~aoproede,porquea

dilata~aodotempojafoimedidaemdiversassitua~oes

e onorda bem oma TRE e aTRG. Ao

obstinada-mente negarestas teoriasetudo queelas impliam, o

(10)

autordaMReobrigadoareorreraproessos

misterio-soseinvoarfontesaindan~aoinvestigadas,masque

te-nham,paraoinautoleitor,umaauradeplausibilidade

(efeitosnovos,amposmagnetiosdesonheidos,et.).

Porexemplo,noproblemadapreess~aodasorbitasdos

planetas para xarovalorobservadoeintroduzido de

formaad houmpar^ametroextra, [AK99k℄quedeve

valer =6paraonordaromasmedi~oes.

Porultimoen~aomenosimportante,oquedizerom

rela~aoaoensinodefsianotereirograu? Como

apre-sentarparaosestudantes,sobopontodevistadaMR,

arma~oesomoasqueseguem(tomadasdorespeitado

emuitousadolivrotextodePurell[PU78b℄)

Vemos agora nos postulados da

relati-vidade e suasimplia~oes um sistema

am-plo,queenvolvetodasasleisdafsiaen~ao

apenasasdoeletromagnetismo. Esperamos

quequalquerteoriafsia ompletaseja

re-lativistiamenteinvariante.

Ensinar-se-ia aum grupode estudantes \sem

preon-eitos"queestasfrasesest~aoerradas?Quetodaafsia

do Se.XX tambem esta? N~ao seriaum rimedeixar

os estudantesnessa ignor^ania?

Mas n~ao apenas no ensino no nveis de segundo e

tereiro grau. Por exemplo, n~ao e onebvel que um

biologo, qumio ou fsio de outra espeialidade,

di-gamos de estado solido ou i^enia dos materiais, use

ferramentasomoluzsnrotoneareditequea

eletro-din^amiadeWeberaindapoderiaseronsideradauma

teoriarivalaquelaquepermitiuaonstru~aodo

apare-lhoqueusanassuaspesquisas.

Finalmente, gostaramos de observar o seguinte.

Mesmo se nos restringirmos a i^enia normal 13

po-demos distinguir, numa mesmaarea, diferentes

omu-nidades. A primeiradivis~aoepela espeializa~ao. Em

geralumaomunidadetemumaouvariasrevistasnas

quais publia assuntosde um interessequeserve para

deniressaomunidade. Amaioriadasrefer^enias

usa-das no livro MR est~ao em revistas onde n~ao s~ao

usu-almente enontrados trabalhosda i^enia normal. Se

alguemtemargumentosvalidosdequeas TREeTRG

est~aoerradas (essealiasja seriaum resultado

impres-sionante) deveria publiar em revistas omo Physial

ReviewLetters. Denadaadiantaargumentarqueessas

revistasn~aopubliariam,quet^empreoneitoet. Isso

mostra queas pessoas que apoiam os pontos de vista

daMRpertenem aumaomunidademarginal.

Para terminar, esperamos ter deixado laro duas

oisas: 1)n~aoeapenaspelos testesdiretos, desde

Mi-helson e Morley, que as teorias da relatividade s~ao

aeitas omoorretasemertodomnio defen^omenos.

Mais importante aindaeaonsist^enia queela trouxe

para diversos domnios: astronomia, aeleradores de

partulas, fsia sub-at^omia, o sistema GPS et; 2)

queapropostadame^aniarelaional[AK99℄eerrada

earesenhaanterior[SO99℄e,por isso,inonsequente.

Agradeimentos

Agradeemos aoCNPq pelo auxilionaneiro

par-ial;aL.F.dosSantospela leitura domanusritoea

G. E. A. Matsas por uteis disuss~oes sobre as teorias

darelatividade.

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