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Registro recente de harpia, Harpia harpyja (Linnaeus) (Aves, Accipitridae), na Mata Atlântica da Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo e implicações para a conservação regional da espécie.

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Revista Brasileira de Zoologia 23 (4): 1264–1267, dezembro 2006 A h arp ia ou gavião-real, Harpiaharpyja (Lin n aeu s, 1758),

é con siderada a m aior ave de rapin a das Am éricas, sen do u m a das m aiores aves viven tes do m u n do (SICK 1997). A espécie ocorre do México à Bolívia e Argen tin a, estan do pocorresen te em gran -de parte do Brasil (SICK 1997). A h arpia tem se torn ado rara n a p orção su d este/ su l d o p aís (ALBUQ UERQ UE 1995, GALETTI et al. 1997), sen do m ais facilm en te en con trada n a região Am azôn i-ca (SIC K 1997). De aco rd o co m a List a d a Fau n a Brasileira Am eaçad a d e Extin ção, a esp écie está in serid a n a categoria Qu ase Am eaçada em n ível n acion al (MACHADOetal. 2005). En -tretan to, a situ ação da espécie n a Mata Atlân tica é m u ito m ais grave, estan d o citad a em listas verm elh as estad u ais d o su l e su deste: “Provavelm en te Extin ta” n o Rio Gran de do Su l (MAR -QUESetal. 2002) e em Min as Gerais (MACHADOetal. 1998);

“Cri-ticam en te em Perigo” n o Paran á (MIKICH & BÉRNILS 2004), São Pau lo (PROBIO/ SP 1998) e Espírito San to (IPEMA 2004); e “Em Pe-rigo” n o Rio de Jan eiro (ALVESetal. 2000).

A presen te com un icação reporta o registro visual de h arpia n a Reserva Natural Vale do Rio Doce (RNVRD), área de Mata Atlân -tica de Tabuleiro da região n orte do Espírito San to. O registro foi realizado em 24 de agosto de 2005 (12:37 h ) a 250/300 m da Estrada Oiticica (estrada n ão pavim en tada, localizada n o in teri-or da reserva). O espécim e pousou em galh o a aproxim adam en te 20 m de altura, eriçou as pen as (corpo e topete) e perm an eceu observan do o am bien te duran te cerca de sete m in utos. Registros fotográficos obtidos n a ocasião foram en viados a especialista (José Fern an do Pach eco) que, de acordo com as características de plu-m ageplu-m do espéciplu-m e, in dicou tratar-se de uplu-m plu-m ach o adulto.

COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

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Ana C. Srbek-Araujo

1

& Adriano G. Chiarello

1, 2

1 Programa de Pós-Graduação em Zoologia de Vertebrados, Pontifícia Universidade Católica de M inas Gerais. Avenida Dom

José Gaspar 500, Coração Eucarístico, 30535-610 Belo Horizonte, M inas Gerais, Brasil.

2 Autor correspondente. E-mail: bradypus@pucminas.br

ABSTRACT. RecentRecentRecentRecent rrrrrecorRecent ecorecorecorecorddddd ofofofofof harharharpharharppppyyyyy eagleeagleeagleeagleeagle, HarpiaHarpiaHarpiaHarpiaHarpiaharpyjaharpyjaharpyjaharpyjaharpyja (Linnaeus)(Linnaeus)(Linnaeus)(Linnaeus) (A(Linnaeus)(A(A(A(Avvvvveses, Accipitreseses AccipitrAccipitrAccipitrAccipitridae)idae), inidae)idae)idae) inininin AtlanticAtlanticAtlantic ffffforAtlanticAtlantic ororororestestestestest of

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conservconserv conserv

conservationationationationation ofofof theofofthethethethe species.species.species.species.species. The present communication reports an observation occurred in August 2005 of the harpy eagle, Harpia harpyja (Linnaeus, 1758), in the Vale do Rio Doce Natural Reserve (VRDNR), located in northern Espírito Santo state, southeastern Brazil. The analysis of this and past records of the species in this reserve indicates the presence of a resident population in the region encompassed by the VRDNR and the Sooretama Biological Reserve. These two reserves total circa 46,250 ha of lowland Atlantic forest (Tabuleiros forest), which are mostly well preserved. Besides the great extension of forests, the rich and abundant mammal fauna present in these two reserves contribute to the regional permanence of the harpy eagle.

KEY WORDS. Birds of prey; conservation; forest fragmentation; Tabuleiro forest.

RESUMO. A presente comunicação reporta o registro de um macho adulto de harpia, Harpia harpyja (Linnaeus, 1758), na Reserva Natural da Vale do Rio Doce (RNVRD), região norte do Espírito Santo, em agosto de 2005. A análise deste e de registros históricos da espécie nesta reserva indica a presença de uma população residente na região compreendida pela RNVRD e pela Reserva Biológica de Sooretama. Estas duas reservas, contíguas entre si, compreendem cerca de 46250 ha de Floresta Atlântica de baixada (Mata de Tabuleiro), na sua maior parte bem conservada. Além da grande extensão de floresta, a rica e densa fauna de mamíferos presente nestas reservas contribuem para a permanência das harpias na região.

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1265 Registro recente de harpia, Harpia harpyja, na Mata Atlântica da Reserva Natural Vale do Rio Doce...

Revista Brasileira de Zoologia 23 (4): 1264–1267, dezembro 2006 A RNVRD localiza-se a 30 km ao n orte do Rio Doce, en tre

os m u n icíp ios de Lin h ares e Jagu aré (19º06’-19º18’S e 39º45’-40º19’W). A reserva está in serida em um a das áreas de extrem a im portân cia biológica para a con servação da biodiversidade da Mata Atlân tica, estan do localizada n o Corredor Cen tral da Mata Atlân tica (MINISTÉRIODO MEIO AMBIENTe 2000). Com aproxim ada-m en te 22000 h a de exten são, a RNVRD represen ta 25% da área de Mata Atlân tica Prim ária rem an escen te do Espírito San to e con stitui a segun da m aior reserva de Mata dos Tabuleiros ou Zon a Tabu lar Costeira (Hiléia Baian a) do Estado. Associada à Reserva Biológica de Sooretam a (REBIO Sooretam a; 24.250 h a), con stitui um bloco con tín uo de m ata que represen ta cerca de 50% da área de cobertura origin al rem an escen te do estado (OLIVER & SANTOS 1991) e a m aior área de preservação ao n orte do Rio de Jan eiro. A reserva apresen ta relevo relativam en te plan o, com um a seqüên cia de colin as tabulares, apresen tan do altitudes en tre 28 e 65 m (JESUS & ROLIM 2005). De acordo com a classificação de Köppen , o clim a n a região é do tipo tropical quen te e úm ido (Awi), apresen tan do estação ch uvosa n o verão e seca n o in vern o (JESUS & ROLIM 2005). A tem peratura m édia an ual é de 23,3ºC, varian do en tre 14,8 e 34,2ºC (m édia das m ín im as e m áxim as, respectivam en te), com um a precipitação pluviom étrica m édia an ual de 1202 m m , caracterizada por um a forte variabilidade en tre an os (JESUS & ROLIM 2005). A RNVRD está localizada n os dom ín ios da Floresta Om brófila Den sa, segun do o Mapa de Ve-getação do Brasil (IBGE 1993), sen do classificada com o Floresta Estacion al Peren ifólia por JESUS & ROLIM (2005), que represen ta u m a t ip o lo gia in t erm ed iária en t re a p rim eira e a Flo rest a Estacion al Sem id ecíd u a. A red e d e d ren agen s local revela-se d en d rítica/ d icotôm ica, sen d o form ad a p or u m con ju n to d e córregos tributários do Rio Barra Seca (JESUS & ROLIM 2005). A área do en torn o da reserva está con stituída prin cipalm en te por pastagen s, sen do tam bém en con tradas áreas destin adas ao cultivo de m am ão, café e eucalipto, en tre outras culturas, apresen -tan do um con torn o n ão regular (JESUS & ROLIM 2005).

A p resen ça d e h arp ia n a RNVRD é con h ecid a d esd e a década de 1970 (GALETTIet al. 1997), in clu in do a visu alização de u m n in h o da espécie n o in terior da reserva em 1992 (PACHECO etal. 2003). Ou tros registros recen tes da espécie n a Mata Atlân -tica foram efetu ados n o su l da Bah ia (GALETTIetal. 1997, SILVEIRA et al. 2005), Esp írito San to (GALETTIet al. 1997, PACHECOet al. 2003), Rio de Jan eiro (PACHECOetal. 2003), São Pau lo (GALETTIet al. 1997) e San ta Catarin a (ALBUQUERQUE 1995) (Tab. I).

No Espírito San to a h arpia parece estar em vias de desapa-recim en to, especialm en te n a região serran a, ao sul do Rio Doce (SIMON 2000). No m un icípio de San ta Teresa, on de são en con tra-das três u n idades de con servação (Reserva Biológica Au gu sto Ru sch i, Estação Biológica de San ta Lú cia e Parqu e Mu n icipal Natural de São Louren ço), a espécie existiu n o passado, con stan -do em estu-dos realiza-dos por Augusto Rusch i (RUSCHI 1977), com os últim os registros em 1990, de acordo com PACHECOetal. (2003). Em estudo m ais recen te, WILLIS & ONIKI (2002) con sideraram a h arpia com o espécie ausen te n o m un icípio.

Segu n do THIOLLAY (1989), a h arpia n ecessita de gran des áreas de vida, sen do estim ados aproxim adam en te 100 km2 por casal. Para GALETTIetal. (1997), a espécie pode ser con siderada rara n o estado de São Pau lo, e provavelm en te tam bém em San -ta Ca-tarin a e Paran á, devido à perda de h ábi-tat e à baixa den si-dade local de presas. De acordo com os au tores, as reservas do su deste do Brasil apresen tam baixas den sidades de presas po-ten ciais da espécie, estan do a presen ça das h arpias n estes lo-cais associada a m ovim en tos m igratórios sazon ais (GALETTIet al. 1997). Por ou tro lado, os in divídu os p resen tes n o n orte do Esp írito San to e su l d a Bah ia seriam rep resen tan tes d e u m a popu lação residen te de h arpias, ten do em vista q u e n estas regiões as presas poten ciais da espécie revelam se m ais abu n dan -tes (GALETTIet al. 1997). De fato, em estu do realizado n o n orte do Espírito San to, CHIARELLO (1999, 2000a) registrou altas den -sidades relativas para várias espécies de m am íferos n a RNVRD, in clu in do várias presas poten ciais da h arpia.

GALETTIet al. (1997) destacam ain da q u e os registros recen tes da espécie em São Pau lo foram efetu ados apen as du ran -te o in vern o (ju lh o), su gerin do a ocorrên cia de m ovim en tos m igratórios de espécim es vin dos provavelm en te de Mision es, n a Argen tin a. De form a sem elh an te, ALBUQUERQUE (1995) asso-cia os registros de h arpia em San ta Catarin a ao fin al do in ver-n o e à ocorrêver-n cia de frever-n tes frias du raver-n te o ou tover-n o (cover-n h eci-m en to p op u lar), eeci-m bora n ão con sid ere a existên cia d e u eci-m a popu lação m igratória de h arpia para a região. Destacase tam -bém q u e os registros da espécie n o estado do Rio de Jan eiro foram obtidos tan to n o in vern o (ju n h o de 1997) q u an to n o verão (jan eiro de 1980 e dezem bro de 1984) (PACHECOetal. 2003), n ão in dican do, até o m om en to, q u e a espécie esteja presen te n o estado apen as sazon alm en te.

Os registros d e h arp ia n a RNVRD foram efetu ad os em fevereiro de 1985 p or PACHECOetal. (2003); em agosto de 1992 por GALETTIet al. (1997); em vários m eses du ran te o segu n do sem estre do m esm o an o, em n ovem bro de 2000 e em abril de 2002 p or PACHECOet al. (2003); e em agosto de 2005 (presen te com u n icação); com u m registro da espécie n a REBIO Sooretam a em m aio 1996 (PACHECOetal. 2003). Estes dados in dicam a au -sên cia de sazon alidade n os registros de h arpia n o bloco con tí-n u o d e m ata Sooretam a/ Lití-n h ares, u m a vez q u e os registros en con tram -se d istribu íd os ao lon go d o an o (estações seca e ch u vosa). Adicion alm en te, ressalta-se q u e os dois registros re-cen tes de n in h o de h arp ia foram realizados ao n orte do Rio Doce, n a RNVRD (n orte do Espírito San to), du ran te o segu n do sem estre de 1992 (PACHECOet al. 2003) e n a Serra das Lon tras (su l da Bah ia), em m arço de 2000 (SILVEIRAetal. 2005).

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1266 A. C. Srbek-Araujo & A. G. Chiarello

Revista Brasileira de Zoologia 23 (4): 1264–1267, dezembro 2006 possam atin gir even tu alm en te o extrem o su l da Bah ia ou , al-tern ativam en te, a região serran a do Espírito San to, on de razo-ável cobertu ra florestal ain da persiste (região de San ta Teresa e San ta Maria de Jetibá, especialm en te). En tretan to, é pou co pro-vável q u e a popu lação residen te em Lin h ares/ Sooretam a visite áreas tão dispersas, separadas por dezen as de q u ilôm etros (en -tre Lin h ares e a região serran a) ou m esm o por cen ten as de q u i-lôm etros (en tre Lin h ares e o su l da Bah ia) du ran te atividades rotin eiras de forrageio, sen do, portan to, de extrem a im portân -cia a m an u ten ção desta popu lação para a con servação region al da esp écie. Felizm en te, o com bate à caça ilegal, ao desm ata-m en to e à ocorrên cia de in cên dios têata-m sido sign ificativaata-m en te in ten sificados n a RNVRD e n a REBIO Sooretam a (R.M. JESUS, com unicaçãopessoal), represen tan do u m gran de avan ço em re-lação ao passado recen te daq u elas reservas (CHIARELLO 2000b). Destaca-se, en tretan to, q u e ou tras m ed id as m ais esp ecíficas, com o a estim ativa d o tam an h o p op u lacion al e o m on itora-m en to de in divídu os residen tes, geran do con h eciitora-m en to sobre o tam an h o d a área d e vid a e d a d ieta d a esp écie n a região, revelam -se ações recom en d ad as e n ecessárias p ara o m elh or con h ecim en to do real statu s de con servação da h arpia n a Mata

Atlân tica de tabu leiro do n orte do Espírito San to.

AGRADECIMENTOS

Os au tores são gratos à Com pan h ia Vale do Rio Doce/ In stitu to Am bien tal Vale do Rio Doce, especialm en te a Ren ato Moraes de Jesu s, pelo fin an ciam en to e apoio logístico, e a José Fern an do Pach eco, pela iden tificação da espécie e determ in a-ção do sexo do in divídu o fotografado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Tabela I. Registros recentes de Harpiaharpyja para a porção centro-sul da M ata Atlântica (estados costeiros do sul e sudeste do Brasil,

incluindo o sul da Bahia), de acordo com dados disponíveis na literatura científica.

Ano Localidade Referência Bibliográfica *

1980 Imediações da BR-116, encosta da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro PACHECOet al. 2003

1980 Pilões, Santa Catarina ALBUQUERQUE 1995

1984 Região das Agulhas Negras, Parque Nacional do Itatiaia, Rio de Janeiro PACHECOet al. 2003

1985 Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo PACHECOet al. 2003

1986 Pedro Canário (extremo norte do estado), Espírito Santo PACHECOet al. 2003

1989 Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Caldas da Imperatriz, Santa Catarina ALBUQUERQUE 1995

1989 Cananéia, São Paulo GALETTIet al. 1997

1990 Reserva Biológica Augusto Ruschi, Santa Teresa, Espírito Santo PACHECOet al. 2003

1990 Ariri, São Paulo GALETTIet al. 1997

1991 Estação Experimental Pau-Brasil, Porto Seguro, Bahia GALETTIet al. 1997

1991 Cananéia, São Paulo GALETTIet al. 1997

1992 Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo GALETTIet al. 1997

1992 Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo PACHECOet al. 2003

1993 Cananéia, São Paulo GALETTIet al. 1997

1996 Reserva Biológica de Sooretama, Sooretama, Espírito Santo PACHECOet al. 2003

1997 Paraty, Rio de Janeiro PACHECOet al. 2003

2000 Serra das Lontras, Bahia SILVEIRAet al. 2005

2000 Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo PACHECOet al. 2003

2000 Serrinha do Alambari, contrafortes da Serra da M antiqueira, Rio de Janeiro PACHECOet al. 2003

2002 Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo PACHECOet al. 2003

2005 Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo Presente comunicação

* Registros baseados em comunicação pessoal cedida a pesquisadores foram referenciados de acordo com o autor da publicação

consultada (responsabilidade pela comunicação científica do registro). PACHECOet al. (2003) agrupam registros próprios, comunicações

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1267 Registro recente de harpia, Harpia harpyja, na Mata Atlântica da Reserva Natural Vale do Rio Doce...

Revista Brasileira de Zoologia 23 (4): 1264–1267, dezembro 2006

Recebido em 31.III.2006; aceito em 20.X.2006.

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Tabela I. Registros recentes de  Harpia harpyja  para a porção centro-sul da M ata Atlântica (estados costeiros do sul e sudeste do Brasil, incluindo o sul da Bahia), de acordo com dados disponíveis na literatura científica.

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