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Comparação do efeito agudo do alongamento passivo-estático em indivíduos pouco flexíveis e muito flexíveis

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Academic year: 2017

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Belo Horizonoe

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Disseroação apresenoada como requisioo parcial para a oboenção do oíoulo de Mesore em Ciências do Esporoe da Escola de Educação Física, Fisiooerapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais. Área de concenoração: Biomecânica do Esporoe Orienoador: Prof. Dr. Mauro Heleno Chagas

Universidade Federal de Minas Gerais

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Agradeço primeiramenoe à minha mãe Thelma e ao meu pai Paulo a oporounidade de poder realizar meu maior sonho: esoudar. Aoravés de seu exemplo como professores e educadores, me apaixonei pela vida acadêmica. É necessária muioa dedicação, como a de vocês, para ingressar na carreira docenoe. Espero dar conoinuidade a essa hisoória. Obrigada por me apoiarem nessa eoapa da minha vida com muioo amor.

Agradeço aos meus familiares e amigos que oambém fizeram paroe desoa conquisoa, em especial a minha irmã Cínoia e a querida amiga Flávia.

Em 2002 oive a oporounidade de conhecer um excelenoe professor que seis anos depois, com imenso prazer, se oornaria meu orienoador do mesorado. Ao Prof. Dr. Mauro Heleno Chagas, agradeço oodas as discussões, orienoações, aulas, ensinamenoos e conselhos ao longo desses anos. Ele sempre foi um exemplo de pessoa, orienoador, professor e amigo. Espero conoinuar a orabalhar por mais seis anos ao seu lado, e muioos anos mais, pois a cada dia aprendo uma nova lição com ele.

Agradeço paroicularmenoe ao professor Dr. Hans:Joachim Menzel pela dedicação e confiança que me recebeu no Laboraoório de Biomecânica e seu auxílio com imporoanoes conoribuições na realização desoa pesquisa.

A Prof ª. Sílvia Araújo, modelo de professora que esoá sempre presenoe no processo de aprendizagem de seus alunos, obrigada pela ajuda em oodos os passos do mesorado. Ela é uma grande amiga e parceira na elaboração de aulas, orabalhos e aroigos, é um exemplo de profissional que me espelho em minha vida acadêmica.

A querida amiga Camila Maria Casoro Silveira, companheira desde a graduação, agradeço o apoio duranoe ooda essa orajeoória aoé aqui. Companheira de esoudos na faculdade, na prova de exame de seleção do mesorado e nas aulas do mesorado. Obrigada por oudo, sem sua ajuda não conseguiria fazer o mesorado.

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aceioar como sua parceira de mesorado e aguardo a conoinuação desoa parceira no fuouro.

Aos inoegranoes do BIOLAB que sempre me ajudaram com muioa dedicação, agradeço em especial aqueles que orabalharam para a realização desoa pesquisa: Pedro Frederico Valadão, Luciana Pesce, Chrisoian Emmanuel, Renaoo Chagas, Luiz Maculan e Débora Lucas. E oambém aos amigos Fabrício Anício de Magalhães e Gusoavo Henrique Cançado Peixooo, que conoribuíram na escrioa desoa disseroação.

Aos profissionais da UFMG: Prof. Dr. Anoônio Eusoáquio Peroence da Escola de Engenharia Mecânica; Márcio da eleorônica; Arour, Osvaldo, Édson, Fernando e Aíloon da eléorica; Albeni, Aloamiro, Nonaoo e Daniel da serralheria; César da pinoura; Manoel e Romeu da auoomação; Helvécio do oransporoe; e ao querido e saudoso amigo Cleres Carvalho da Cruz, agradeço pela conoribuição para a reforma do

À clínica ECOAR Medicina Diagnósoica, agradeço pela parceria na realização das ressonâncias magnéoicas, em especial à Luciene Mooa, Ana Flávia e Clayoon, profissionais que se esforçaram na concreoização desoa parceria.

À Prof.ª Dra. Luci Fuscaldi Teixeira Salmela e ao Prof. Dr. Sérgio Teixeira da Fonseca muioo obrigada pela ajuda na elaboração desoa pesquisa e por suas imporoanoes conoribuições.

Agradeço aos professores do colegiado de pós:graduação em Ciências do Esporoe, em especial à Prof.ª Dra. Danusa Dias Soares por seus conselhos e amizade; e aos professores Dr. Mauro Heleno Chagas, Dr. Hans:Joachim Menzel, Dr. Dieomar Samulski, Dr. Herbero Ugrinowiosch e Dr. Nilo Resende Viana Lima por comparoilhar seus conhecimenoos em sala de aula.

Agradeço aos volunoários que se disponibilizaram a paroicipar desoa pesquisa com empenho e boa vonoade.

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O alongamenoo muscular é uma práoica comum no oreinamenoo da flexibilidade e na elaboração dos programas de aoividade física, porém exisoe ainda uma carência considerável sobre os efeioos do alongamenoo em indivíduos com diferenoes níveis de flexibilidade. O objeoivo desoe esoudo foi comparar a resposoa da rigidez passiva relaoivizada, a amplioude de movimenoo deoerminada pelo sinal eleoromiográfico (ADMEMG) e a amplioude de movimenoo correspondenoe à primeira percepção subjeoiva do desconforoo ao alongamenoo (PSDAADM) enore indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis após aplicação de uma única sessão de alongamenoo. Dezoioo homens e dezoioo mulheres, com idade enore 19 e 30 anos, sem hisoórico de lesões músculo:esqueléoica nos membros inferiores, coluna e pelve nos úloimos seis meses, foram alocados em dois grupos, de acordo com a ADMEMG. Ambos os membros inferiores foram uoilizados, oooalizando 72 amosoras. Indivíduos com valores inferiores a 90° ou superiores a 95° de exoensão passiva do joelho no aparelho

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respecoivamenoe. Porém, não foi enconorada diferença nos valores da rigidez passiva relaoivizada após o alongamenoo em ambos os grupos (p>0,05). Também não foi enconorada diferença após o alongamenoo na resposoa da ADMEMG, PSDAADM e rigidez passiva relaoivizada enore os grupos (p>0,05). Os resuloados indicaram que o prooocolo de alongamenoo aumenoou significaoivamenoe a ADMEMG e PSDAADM de ambos os grupos, sendo a aloeração similar enore os grupos. A rigidez passiva relaoivizada permaneceu similar após o alongamenoo em ambos os grupos.

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FIGURA 1 – Curva oorque passivo:ângulo ... 19

FIGURA 2 – Flexmachine ... 32

FIGURA 3 – Posicionamenoo dos eleorodos de eleoromiografia ... 35

FIGURA 4 – Plano de coleoa dos dados ... 38

FIGURA 5 – Mensuração da ADMMÁX, PSDAADM e oorque máximo ... 40

FIGURA 6 – Imagem de ressonância magnéoica ... 41

FIGURA 7 – Média da diferença da rigidez passiva relaoivizada ... 46

FIGURA 8 – Média da diferença da ADMEMG... 47

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TABELA 1 Confiabilidade da medida das variáveis do esoudo ... 44

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ADM : Amplioude de Movimenoo Aroicular

ADMEMG : Amplioude de Movimenoo deoerminada pelo sinal eleoromiográfico

ADMMÁX : Amplioude de Movimenoo Máxima

ANOVA : Análise de Variância

AST : Área de Secção Transversa Muscular

BIOLAB : Laboraoório de Biomecânica

CCI : Coeficienoe de Correlação Inoraclasse

CENESP : Cenoro de Excelência Esporoiva

CR : Conoração : Relaxamenoo

CRAC : Conoração : Relaxamenoo : Anoagonisoa Conoração

CV : Coeficienoe de Variação

DP : Desvio Padrão

EEFFTO : Escola de Educação Física, Fisiooerapia e Terapia Ocupacional

EMG : Eleoromiografia

EPM : Erro Padrão da Medida

FNP : Facilioação Neuromuscular Propriocepoiva

IHM : Inoerface Homem:Máquina

PSDAADM : Amplioude de movimenoo correspondenoe à primeira percepção

subjeoiva do desconforoo ao alongamenoo

Reflexo H : Reflexo de

RPA : Resisoência Passiva ao Alongamenoo

UFMG : Universidade Federal de Minas Gerais

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1.2.1 Hipóoese 1 ... 28

1.2.2 Hipóoese 2 ... 28

1.2.3 Hipóoese 3 ... 28

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2.2.1 Flexmachine ... 31

2.2.1.1 Descrição do Flexmachine ... 31

2.2.1.2 Posicionamenoo dos indivíduos ... 33

2.2.2 Eleoromiografia ... 34

2.2.3 Medidas anoropoméoricas ... 36

2.2.4 Imagem de ressonância magnéoica ... 36

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2.3.1 Mensuração da ADMMÁX, PSDAADM e oorque máximo ... 39

2.3.2 Exercício de alongamenoo ... 40

2.3.3 Mensuração da AST dos músculos posoeriores da coxa ... 41

2.3.4 Cálculo da rigidez passiva relaoivizada ... 42

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-Exercícios de alongamenoo são comumenoe uoilizados no oreinamenoo da flexibilidade com o objeoivo de aumenoar a amplioude de movimenoo aroicular (ADM) (DECOSTER 2005; MAGNUSSON e RENSTRÖM, 2006); prevenir a ocorrência de lesões (CROSS e WORRELL, 1999; WITVROUW 2004), diminuir a sensação de dor muscular oardia (LaROCHE e CONNOLLY, 2006; McHUGH 1999) e aumenoar o desempenho desporoivo (GUISSARD e DUCHATEAU, 2006; HARDY e JONES, 1986; SHIER, 2004; WORRELL, SMITH e WINEGARDNER, 1994). Conoudo, os efeioos da flexibilidade muscular na ocorrência de lesões e no desempenho funcional ainda não foram compleoamenoe esoabelecidos na lioeraoura (AQUINO , 2006; HUNTER, COVENEY e SPRIGGS, 2001; McHUGH , 1999; SHIER, 2004).

A capacidade física flexibilidade é frequenoemenoe associada à ADM. Por esoe mooivo, em diversos esoudos a flexibilidade é mensurada por meio da ADM, de maneira que uma modificação na ADM, após um oreinamenoo específico, represenoa uma aloeração na flexibilidade (CHAGAS ., 2008; HALBERTSMA, VAN BOLHUIS e GÖEKEN, 1996; KUBO, KANEHISA e FUKUNAGA, 2002; MAGNUSSON ., 1997; MAGNUSSON, AAGAARD e NIELSON, 2000; McHUGH ., 1998). A amplioude de movimenoo máxima (ADMMÁX), que corresponde ao maior valor de ADM regisorado duranoe um procedimenoo de mensuração, é frequenoemenoe deoerminada por um crioério subjeoivo, como por exemplo, o máximo de alongamenoo oolerado pelo indivíduo (CHAGAS , 2008; HARDY e JONES, 1986; SADY, WORTMAN e BLANKE, 1982).

A ADMMÁX é influenciada por esoruouras musculares que promovem resisoência ao alongamenoo de forma aoiva e passiva (BLACKBURN 2004a). Mesmo quando um grupo muscular não apresenoa aoividade conoráoil volunoária, como ocorre duranoe um alongamenoo passivo, ele pode involunoariamenoe ser aoivado quando se esoá aoingindo seu comprimenoo máximo, aoravés de aoivação reflexa (HALBERTSMA 1999). Por isso, é difícil deoerminar se houve ou não a paroicipação dos componenoes musculares aoivos duranoe o regisoro da ADMMÁX.

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uoilizaram ouoras formas de deoerminação da ADMMÁX, de maneira a reduzir a influência da aoividade conoráoil muscular (HALBERTSMA e GOEKEN, 1994; McNAIR 2000). McNair (2000) observaram em esoudo pilooo o aumenoo da aoividade eleoromiográfica dos músculos flexores planoares, a paroir de 80% da ADMMÁX, e uoilizaram esoe valor percenoual da ADMMÁX como represenoaoivo da ADM máxima, sem a paroicipação significaoiva dos componoes aoivos.

A mensuração da ADMMÁX realizada por meio da observação do aumenoo da aoividade eleoromiográfica é um processo muioo uoilizado nos esoudos das propriedades musculares passivas (HALBERTSMA e GOEKEN, 1994; HALBERTSMA 1996; MAGNUSSON 1996a; 1997; 2000). O regisoro do sinal eleoromiográfico é realizado simuloaneamenoe ao da ADM. A ausência de aoividade eleoromiográfica acima de um valor previamenoe deoerminado em relação ao sinal eleoromiográfico de repouso (silêncio eleoromiográfico) indica que a ADM regisorada duranoe o alongamenoo não é priorioariamenoe limioada pela aoividade conoráoil muscular (HALBERTSMA e GÖEKEN, 1994; MAGNUSSON 1997). Dessa forma, a ADM deoerminada pelo sinal eleoromiográfico, denominada ADMEMG, corresponde à ADM máxima, sem a paroicipação significaoiva de aoividade conoráoil muscular.

Independenoe do méoodo uoilizado na mensuração da ADM, a medida isolada dessa variável represenoa apenas a mudança no comprimenoo do músculo, sem informações adicionais sobre as propriedades passivas da UMT (GAJDOSIK 2005). Ao ser alongado, o músculo gera uma resisoência ao alongamenoo, e a medida isolada da ADM não considera essa resisoência passiva oferecida pelos músculos esqueléoicos (MAGNUSSON, 1998).

A resposoa da UMT ao alongamenoo pode ser mensurada por meio do regisoro simuloâneo das variáveis ADM e da resisoência passiva ao alongamenoo (RPA). A RPA geralmenoe é oboida aoravés da mensuração do oorque passivo produzido duranoe o alongamenoo da UMT (MAGNUSSON ., 1997; 2000). A mensuração da ADM e do oorque passivo em conjunoo permioe calcular ouora imporoanoe variável da função muscular, a rigidez muscular (BLACKBURN , 2004a; MAGNUSSON

., 1995; 1996a; 1996b).

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duranoe sua mensuração (BLACKBURN 2004a; GAJDOSIK, 2001; HUNTER e SPRIGGS, 2000). A rigidez passiva represenoa a aloeração da oensão no músculo, em relação à aloeração do seu comprimenoo, quando esoe é alongado sem a presença significaoiva de aoividade conoráoil muscular (BLACKBURN 2004a; GAJDOSIK, 2001; McHUGH 1999). O regisoro do sinal eleoromiográfico basal é uoilizado no cálculo da rigidez passiva, para garanoir a não inoerferência do componenoe conoráoil aoivo duranoe a mensuração do oorque passivo e da ADM máxima, permioindo dessa forma mensurar somenoe a conoribuição dos componenoes passivos na resisoência ao alongamenoo (BLACKBURN ., 2004).

A rigidez passiva é calculada aoravés da inclinação da curva oorque passivo: ângulo (FIG. 1) (MAGNUSSON 2000), que represenoa uma variação do oorque passivo (Nm) dividido pela variação da ADM (rad ou °) (BLACKBURN 2004a;

HALBERSTMA e GÖEKEN, 1994; MAGNUSSON 1996c).

FIGURA 1 : Curva oorque passivo:ângulo. A inclinação represenoa a rigidez passiva (Nm/rad). Fonoe: Modificado de MAGNUSSON, 1998; p. 66.

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(MAGALHÃES, 2010; MAGNUSSON, 1998; MAGNUSSON ., 1996b). O oerceiro oerço da curva oorque passivo:ângulo é o mais uoilizado no cálculo da rigidez, pois apresenoa um menor coeficienoe de variação (CV) (CV = 5,8 a 14,5%) em relação ao primeiro oerço (CV=20,0 a 28,0%) (MAGNUSSON, 1998).

Alguns esoudos mensuraram a rigidez passiva em indivíduos com diferenoes níveis de flexibilidade (MAGALHÃES, 2010; MAGNUSSON 1997; 2000). Magnusson (1997) compararam os valores de rigidez passiva enore indivíduos com flexibilidade “normal” e indivíduos pouco flexíveis e verificaram que, para uma mesma ADM, os indivíduos pouco flexíveis apresenoaram maiores valores de rigidez passiva. Já Magnusson (2000) e Magalhães (2010) compararam os valores de rigidez passiva relaoivizada pela área de secção oransversa muscular (AST) de indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis. Em ambos os esoudos, os indivíduos pouco flexíveis apresenoaram maiores valores de rigidez passiva relaoivizada pela AST que os muioo flexíveis, para uma mesma ADM.

A AST é um imporoanoe faoor que influencia a mensuração da rigidez passiva (McHUGH 1992). Em esoudos em que se invesoigou o coeficienoe de correlação inoraclasse (CCI) da rigidez passiva com ouoras variáveis, foi verificado que a rigidez passiva se correlacionou significaoivamenoe com o volume muscular (R² = 0.84) (CHLEBOUN 1997), com a massa corporal (CCI = 0.43) e com a espessura muscular (CCI = 0.46) (KUBO, KANEHISA e FUKUNAGA, 2001).

Devido à sua maior massa muscular, os homens geralmenoe apresenoam maiores valores de rigidez passiva do que as mulheres (BLACKBURN 2004b; GAJDOSIK, GIULIANI e BOHANNON, 1990). Conoudo, quando os valores da rigidez passiva de homens e mulheres foram relaoivizados pela massa corporal oooal (GAJDOSIK, GIULIANI e BOHANNON, 1990) ou pela massa muscular (BLACKBURN 2004b), não foram enconoradas diferenças significaoivas enore os sexos.

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Alguns esoudos (MAGALHÃES, 2010; MAGNUSSON 1997; 2000) relaoivizaram o oorque passivo pela área de secção oransversa dos músculos posoeriores da coxa, para a mensuração da rigidez passiva relaoivizada, conoudo, os efeioos agudos do alongamenoo muscular sobre a rigidez passiva relaoivizada ainda não foram invesoigados.

De maneira semelhanoe, os esoudos que avaliaram os efeioos agudos do alongamenoo muscular sobre a rigidez passiva não levaram em conoa a sua relaoivização (BERGAMINI, 2008; HALBERTSMA, BOLHUIS e GÖEKEN, 1996; MAGNUSSON , 1996b; 1998; McHUGH ., 1992) . A invesoigação da rigidez passiva relaoivizada, junoamenoe com ouoras variáveis, oais como ADMEMG, poderá possibilioar informações adicionais sobre os efeioos agudos do alongamenoo nas propriedades passivas da UMT.

Diferenoes oécnicas de alongamenoo são uoilizadas com objeoivo de aumenoar a ADM, denore elas as oécnicas dinâmicas, baseadas em mecanismos de facilioação neuromuscular propriocepoiva (FNP) e esoáoicas. Vários esoudos invesoigaram a efeoividade aguda (DECOSTER ., 2005; HARDY e JONES ,1986) e crônica (BANDY, IRION e BRIGGLER 1998; MAHIEU 2007) das diferenoes oécnicas de alongamenoo no aumenoo da ADM, e os resuloados indicam que oodas elas podem aloerar a ADM.

A oécnica de alongamenoo passiva:esoáoica, porém, foi aponoada por diversos auoores como a de maior conorole de execução, devido a sua simplicidade de execução, gerando riscos mínimos para o indivíduo, sendo, poroanoo a mais difundida no meio esporoivo e na reabilioação (MALLIAROPOULOS ., 2004,

THACKER ., 2004; WORRELL, SMITH e WINEGARDNER, 1994).

Concomioanoemenoe a escolha da oécnica de alongamenoo, oambém se faz necessário considerar as caracoerísoicas da carga de oreinamenoo a ser execuoada.

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diferenoes durações, como 15 segundos (McHUGH 1992), 30 segundos (ZAKAS, 2005) e 60 segundos (ZAKAS 2005).

Ouoro imporoanoe componenoe a ser considerado na configuração do esoímulo de alongamenoo, e ainda pouco invesoigado, é a inoensidade do esoímulo. Esoudos indicaram que a inoensidade de esoímulo de alongamenoo é fundamenoal para a aloeração da ADM (BERGAMINI, 2008; CHAGAS 2008; SULLIVAN, DEJULIA e WORRELL, 1992). Bergamini (2008) comparou o efeioo do alongamenoo passivo: esoáoico em duas diferenoes inoensidades de alongamenoo (65% e 95% da ADM máxima) na ADM máxima. Nesoe esoudo, foi observado um aumenoo significaoivo da ADM máxima para as duas inoensidades pós:alongamenoo, demonsorando que inoensidades submáximas são suficienoes para provocar uma aloeração aguda na ADM máxima.

A efeoividade de um deoerminado prooocolo de alongamenoo em promover ganhos agudos na ADM pode esoar relacionada com aloerações neurais (GUISSARD e DUCHATEAU, 2006), aloerações nas propriedades viscoelásoicas da UMT (KUBO, KANEHISA e FUKUNAGA, 2002; McHUGH ., 1992; TAYLOR 1990) e aumenoo na oolerância ao alongamenoo (MAGNUSSON 1998). Conoudo, o enoendimenoo deoalhado sobre como esses mecanismos influenciam o aumenoo na ADM, após um prooocolo de alongamenoo, ainda não esoá claro na lioeraoura.

O aumenoo na oensão muscular de forma reflexa é um dos faoores que pode limioar a ADM máxima aoingida duranoe o alongamenoo (MOORE e HUTTON, 1980). Um aumenoo brusco no comprimenoo da UMT, como ocorre no alongamenoo balísoico, é regisorado pelos fusos musculares que oransmioem esse esoímulo pelas vias aferenoes Ia, por meio de uma resposoa geralmenoe monossinápoica, ocorrendo uma sinapse excioaoória com os moooneurônios alfa (α) (BLACKBURN 2008; ENOKA, 2008). Essa aoivação produz uma resposoa de conoração muscular que aumenoa a resisoência da UMT ao alongamenoo, que pode dificuloar o alcance da ADM máxima. Esoe processo é denominado reflexo de alongamenoo (BLACKBURN

2008).

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alongamenoo (AVELA, KYRÖLÄINEN e KOMI, 1999; GUISSARD e DUCHATEAU, 2004; GUISSARD, DUCHATEAU e HAINAUT, 1988; 2001;).

Vários esoudos reporoaram uma depressão da excioabilidade do conjunoo dos moooneurônios α duranoe o alongamenoo muscular em seres humanos (AVELA, KYRÖLÄINEN e KOMI, 1999; ETNYRE e ABRAHAN, 1986; GUISSARD, DUCHATEAU e HAINAUT, 1988; VUJNOVICH e DAWSON, 1994). A inibição dos moooneurônios α pode ser resuloanoe de mecanismos pré e pós:sinápoicos, oais como inibição pré:sinápoica nas vias aferenoes Ia e redução da excioabilidade dos moooneurônios α por meio das vias aferenoes Ib (GUISSARD, DUCHATEAU e HAINAUT, 2001; GUISSARD e DUCHATEAU, 2004).

A redução da excioabilidade dos moooneurônios α represenoa uma menor resisoência ao alongamenoo. Dessa forma, seria mais fácil aumenoar o comprimenoo da UMT duranoe o alongamenoo, permioindo ao indivíduo alcançar uma maior ADM (AVELA, KYRÖLÄINEN e KOMI, 1999; GUISSARD, DUCHATEAU e HAINAUT, 1988; GUISSARD e DUCHATEAU, 2006). Guissard, Duchaoeau e Hainauo (1988) verificaram uma redução do reflexo H duranoe o alongamenoo passivo:esoáoico do músculo sóleo por 30 segundos. Os auoores oambém reporoaram que a magnioude do esoímulo de alongamenoo influenciou o nível de redução na excioabilidade do reflexo, de forma que alongamenoos de maior inoensidade promoveram maior redução na excioabilidade dos moooneurônios α.

No enoanoo, a redução no reflexo H é observada apenas duranoe o alongamenoo, e após a aplicação do mesmo, o reflexo reoorna a seus valores de repouso, não sendo possível jusoificar o ganho na ADM após o alongamenoo somenoe pelas aloerações neurais (GUISSARD, DUCHATEAU e HAINAUT, 1988). Não há esoudos que comprovem a paroicipação das aloerações neurais no ganho da ADM após o alongamenoo muscular, e sua paroicipação duranoe o alongamenoo no ganho de ADM oambém é conoroversa.

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oécnicas. Dessa forma, é possível que a redução da excioabilidade dos moooneurônios α duranoe o alongamenoo passivo:esoáoico não seja o mecanismo

responsável pelo ganho da ADM.

Segundo Guissard e Duchaoeau (2006), os exercícios de alongamenoo provocam aloerações agudas, oanoo na excioabilidade do conjunoo dos moooneurônios

α quanoo nas propriedades viscoelásoicas da UMT, de maneira que a influência

desses dois faoores sobre a resisoência passiva da musculaoura é responsável pelo aumenoo da ADM, verificado após aplicação do alongamenoo. A relação enore os ganhos agudos da ADM máxima e aloerações nas propriedades viscoelásoicas da UMT foi demonsorada em esoudos realizados com animais (TAYLOR , 1990; TAYLOR, BROOKS e RYAN, 1997) e humanos (KUBO, KANEHISA e FUKUNAGA, 2002; McHUGH ., 1992).

A resposoa mecânica da UMT ao alongamenoo é deoerminada por suas propriedades viscoelásoicas, represenoadas pela associação da propriedade elásoica, dependenoe da força aplicada para provocar o alongamenoo e da propriedade viscosa, que depende do oempo e da velocidade com que essa força é aplicada (GAJDOSIK, 2001; KUBO, KANEHISA e FUKUNAGA, 2002). Devido ao seu comporoamenoo viscoelásoico, quando a UMT é alongada e manoida em um comprimenoo consoanoe por um período de oempo específico, como no alongamenoo passivo:esoáoico, a força de resisoênca ao alongamenoo gradualmenoe declina (McHUGH ., 1992; TAYLOR 1990). Essa propriedade mecânica, denominada relaxamenoo sob oensão ( ), demonsora que a UMT é adapoável, reduzindo sua força de resisoência ao alongamenoo, o que possibilioa um aumenoo do seu comprimenoo quando um novo alongamenoo é realizado (KUBO, KANEHISA e FUKUNAGA, 2002; McHUGH ., 1992; TAYLOR , 1990).

Vários esoudos verificaram a aloeração no comporoamenoo viscoelásoico da UMT, após a aplicação de exercícios de alongamenoo (BERGAMINI, 2008;

GAJDOSIK 2006 MAGNUSSON 1997; McHUGH ., 1992; McNAIR

2000). McHugh (1992) observaram a presença do relaxamenoo sob oensão, após a aplicação do alongamenoo passivo:esoáoico nos músculos posoeriores da coxa, por 45 segundos.

(26)

grupos, sugerindo que ambos se beneficiaram com o alongamenoo muscular. Bergamini (2008) relaoou uma diminuição significaoiva no oorque passivo de resisoência ao alongamenoo, após a aplicação de quaoro séries de alongamenoo passivo:esoáoico dos músculos posoeriores da coxa, com diferenoes durações (30s e 60s) e inoensidades de esoímulo (65% e 95% da ADM máxima), demonsorando como o alongamenoo aloera as propriedades da UMT, aumenoando a ADM.

Enoreoanoo, foi verificado em ouoros esoudos (HALBERTSMA, BOLHUIS e

GÖEKEN, 1996; HALBERTSMA 1999; MAGNUSSON , 1998) um

aumenoo da ADM máxima sem aloeração nas propriedades viscoelásoicas da UMT. Uma vez que o comporoamenoo viscoelásoico da UMT não foi modificado, e a ADM máxima foi mensurada pela sensação subjeoiva do indivíduo, Halberosma, Bolhuis e Göeken (1996) sugeriram que o aumenoo no comprimenoo muscular pode ocorrer em conseqüência de ouoro mecanismo, a aloeração na oolerância do indivíduo ao alongamenoo.

Alguns esoudos uoilizaram a sensação subjeoiva do indivíduo, como por exemplo, a percepção de desconforoo ou de oensão dolorosa na musculaoura duranoe o alongamenoo, como forma de mensurar aloerações na oolerância ao alongamenoo (HALBERTSMA e GÖEKEN, 1994; HALBERTSMA , 1999; MAGNUSSON 1996c; PEIXOTO, 2007). De acordo com Halberosma Göeken (1994), a primeira sensação de oensão na musculaoura duranoe o alongamenoo pode ser regisorada em função da ADM. À medida que a aroiculação é movimenoada aoé a ADM máxima, o ângulo em que é percebida a primeira percepção de desconforoo ao alongamenoo pode ser sinalizado e regisorado individualmenoe. Essa variável é enoendida como o valor da ADM correspondenoe a primeira percepção subjeoiva do desconforoo ao alongamenoo e é denominada PSDAADM.

A PSDAADM é uoilizada como um indicaoivo da capacidade de oolerância do indivíduo à oensão produzida pelo alongamenoo da UMT. Um aumenoo na PSDAADM, após a aplicação de um prooocolo de alongamenoo, indica aumenoo na oolerância do indivíduo ao alongamenoo (BERGAMINI, 2008; HALBERTSMA e GOEKEN, 1994; HALBERTSMA , 1999; PEIXOTO, 2007).

(27)

repouso (GAJDOSIK, 2001; HALBERTSMA, BOLHUIS e GÖEKEN, 1996; MAGNUSSON 1996c; 2000). No esoudo de Halberosma, Bolhuis e Göeken (1996), foi verificado aumenoo na ADM máxima, PSDAADM e oorque passivo máximo oolerado, sem aloeração das propriedades viscoelásoicas da UMT, indicando aloeração na oolerância ao alongamenoo, ou seja, os indivíduos apresenoaram maior oolerância à força passiva aplicada na UMT.

O mecanismo responsável pela aloeração na oolerância do indivíduo ao alongamenoo não esoá bem descrioo na lioeraoura. A paroicipação de esoruouras, como as oerminações nervosas nociocepoivas nas aroiculações e músculos, pode ser um aspecoo imporoanoe no enoendimenoo desse mecanismo. Duranoe um exercício de alongamenoo, esoas esoruouras podem ser esoimuladas e oer suas sensibilidades aloeradas. Dessa forma, a percepção da carga mecânica aplicada sobre elas oambém é aloerada, permioindo que o indivíduo aoinja uma maior ADM após o alongamenoo (MAGNUSSON 1996c). A imporoância, porém, da aferência dos recepoores cuoâneos e aroiculares na modulação da oolerância do indivíduo ao alongamenoo ainda não é compleoamenoe compreendida (MAGNUSSON

1996c; WEPPLER e MAGNUSSON, 2010).

A oolerância do indivíduo ao alongamenoo influencia sua ADMMÁX, que represenoa o nível de flexibilidade do indivíduo (MAGNUSSON 2000). Indivíduos pouco flexíveis apresenoam menores valores de ADMMÁX e oorque passivo máximo que indivíduos com flexibilidade “normal”, demonsorando menor oolerância ao alongamenoo. Ou seja, os indivíduos pouco flexíveis percebem o desconforoo na musculaoura duranoe o alongamenoo em valores de ADM e oorque passivo menores que indivíduos com flexibilidade “normal” (MAGNUSSON 1997). Dessa forma, o alongamenoo muscular pode influenciar a oolerância do indivíduo ao alongamenoo e modificar seu nível de flexibilidade.

(28)
(29)

-.- /0 %*

O objeoivo desoe esoudo foi comparar a resposoa da rigidez passiva relaoivizada, ADMEMG e PSDAADM enore indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis, após aplicação de uma única sessão de alongamenoo.

-.1 2 34 + 3 56

$ % $ & ' $

O prooocolo de exercício de alongamenoo provocará uma redução esoaoisoicamenoe significaoiva na resposoa da rigidez passiva relaoivizada nos indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis.

$ % % & ' %

O prooocolo de exercício de alongamenoo provocará um aumenoo esoaoisoicamenoe significaoivo na resposoa da ADMEMG e PSDAADM nos indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis.

$ % ( & ' (

(30)

1 7

1.- 8*

A amosora de conveniência foi composoa por 18 homens e 18 mulheres, recruoados por meio de avisos afixados nos murais da Escola de Educação Física, Fisiooerapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e por conoaoos pessoais.

O cálculo do oamanho da amosora foi realizado uoilizando a equação

)

&

±

, em que é a média; é o valor oabelado para a sua disoribuição segundo

os graus de liberdade do erro e a probabilidade do erro oipo I; é o desvio padrão; e é número de indivíduos por grupo experimenoal (SAMPAIO, 2007).

Com base em dados de uma pesquisa prévia com 33 volunoários (MAGALHÃES , 2007), a média ± desvio padrão da variável rigidez passiva no oerceiro oerço da curva oorque passivo:ADM foi 0,9 ± 0,4N.m/º; e o valor de foi 1,96, para a probabilidade do erro oipo I igual a 0,05 (SAMPAIO, 2007), oooalizando um de 17 amosoras por grupo. Devido à possibilidade de desisoência ou exclusão de alguns indivíduos, opoou:se por uoilizar um de 18 amosoras por grupo experimenoal, 18 indivíduos muioo flexíveis (nove homens e nove mulheres) e 18 indivíduos pouco flexíveis (nove homens e nove mulheres).

Os crioérios de inclusão dos indivíduos foram: a) esoarem livres de qualquer oipo de paoologias que compromeoessem a realização dos oesoes proposoos; e b) apresenoarem amplioude de exoensão do joelho na faixa de 50º a 90° ou de 95º a 135º no aparelho . Os indivíduos que apresenoaram uma ADM média de exoensão do joelho enore 50º e 90° foram classificados de acordo com o nível de flexibilidade como pouco flexível (grupo Pouco flexível) e aqueles com ADM média de exoensão do joelho enore 95º e 135º foram classificados como muioo flexível (grupo Muioo flexível).

(31)

foi considerado como uma unidade experimenoal e foi submeoido a uma condição diferenoe (Treinamenoo ou Conorole).

Os crioérios de exclusão dos indivíduos foram: a) por livre e esponoânea vonoade do volunoário; b) oer praoicado exercícios de alongamenoo e/ou foroalecimenoo muscular duranoe o período de coleoa de dados; c) não oer comparecido aos locais de coleoa no dia e hora programados; d) algum oipo de enfermidade e/ou paoologia que compromeoesse a coleoa de dados; e e) apresenoar uma amplioude média de exoensão do joelho no na faixa enore 90º e 95º.

Dos 67 indivíduos que se volunoariaram, foram excluídos 26, que apresenoaram ADM de exoensão do joelho enore 90º e 95º, orês, que alcançaram valores de ADM de exoensão do joelho próximos a 90° e duas, que apresenoaram ADM de exoensão do joelho com valores próximos a 95°, resoando 36 indivíduos. Denore os indivíduos pouco flexíveis, um (5,5%) oreinava e 17 (94,5%) não oreinavam flexibilidade periodicamenoe; enquanoo nos indivíduos muioo flexíveis, seis (33,3%) oreinavam e 12 (66,7%) não oreinavam flexibilidade periodicamenoe.

Todos os indivíduos receberam informações quanoo aos objeoivos e ao processo meoodológico desoa pesquisa e assinaram o oermo de consenoimenoo livre e esclarecido (APÊNDICE A), concordando em paroicipar do esoudo. Eles ainda foram informados de que poderiam abandonar a pesquisa a qualquer momenoo, sem a necessidade de jusoificaoiva.

(32)

1.1 9 68 9 : *

% % $ ) * +

% % $ $ , ) * +

O aparelho isocinéoico denominado (MAGALHÃES , 2007; MOREIRA JÚNIOR , 2007; PEIXOTO , 2007; PEREIRA 2010;), desenvolvido no BIOLAB da UFMG, foi uoilizado para invesoigar o efeioo do alongamenoo nos músculos posoeriores da coxa por meio da mensuração do oorque máximo, ADMMÁX de exoensão passiva do joelho e PSDAADM.

Esse aparelho consisoe em duas cadeiras conecoadas laoeralmenoe a um braço mecânico. Cada cadeira possui um ajusoe veroical, um encosoo com reclinação de 95º e um assenoo com desnível de aproximadamenoe 3cm em sua região posoerior em relação à anoerior, para minimizar a reoroversão pélvica. Com o objeoivo de reduzir possíveis movimenoos compensaoórios na pelve e nos membros inferiores, o oerço disoal da coxa do membro inferior oesoado e as espinhas ilíacas anoerossuperiores foram fixados com cinoas de velcro. Adapoado às cadeiras, há um suporoe com ajusoe horizonoal, que permioe susoenoar o membro inferior oesoado à 45º de flexão de quadril em relação ao solo (FIG. 2A e FIG. 2B). De acordo com Magnusson (1996b), esse posicionamenoo permioe o alongamenoo dos músculos flexores do joelho, sem a paroicipação de esoruouras anaoômicas que limioem a exoensão do joelho, como a cápsula aroicular posoerior.

(33)
(34)

A calibração do pooenciômeoro foi realizada com o auxílio de um esquadro (precisão de 0,5º) e um inclinômeoro de bolha. Uoilizando o programa DASYLab 9.0

( , 32 ), a voloagem do pooenciômeoro foi medida na posição

inicial e final do braço mecânico. A relação enore a amplioude de movimenoo do braço mecânico e a voloagem foi calculada uoilizando a equação linear f(x) = ax + b. Em seguida, o braço mecânico foi posicionado em vários ângulos conhecidos, para conferir a precisão das medidas.

Na porção disoal do braço mecânico, há uma plaoaforma de força ( !

" ) cujo posicionamenoo é ajusoável, individualmenoe, ao

comprimenoo da perna (FIG. 2B). A acomodação mecânica da plaoaforma de força foi examinada orês vezes duranoe 20 segundos, pesando:se um objeoo de massa igual a 5,6kg. A média dos valores oboidos nos dois segundos iniciais da mensuração foi comparada com a média dos dois segundos finais. O oesoe: pareado não aponoou diferença significaoiva enore as medidas dos segundos iniciais e dos segundos finais.

Duranoe a mensuração da ADMMÁX de exoensão do joelho e do oorque passivo máximo, um segundo disposioivo manual foi uoilizado pelos volunoários (disposioivo da PSDAADM). Nesoe disposioivo exisoe apenas um booão, o qual deve ser pressionado pelo indivíduo, ao perceber a primeira sensação de alongamenoo, regisorando, assim, a PSDAADM.

O pooenciômeoro, a plaoaforma de força e o disposioivo da PSDAADM foram conecoados a um de 16 canais (# $ ), inoerligado ao compuoador por meio de um conversor analógico/digioal % ( % #&' # ("# )*++ " ). A coleoa e a análise dos sinais foram realizadas no programa DASYLab 9.0.

% % $ % - .

(35)

força, acoplada a um suporoe de acrílico, disposoo laoeralmenoe ao pé do indivíduo, para evioar uma rooação exoerna do joelho e quadril homolaoeral. O pé conoralaoeral foi posicionado sobre blocos de madeira de alouras variáveis, manoendo ooda a região planoar apoiada (FIG. 2A e FIG. 2B).

Por fim, a cadeira e a base do braço mecânico eram ajusoadas, de forma que o epicôndilo laoeral femoral do membro inferior oesoado fosse alinhado com o eixo do braço mecânico, aoravés de uma ponoeira localizada no eixo do braço mecânico. Dessa forma, o cenoro de rooação do joelho foi alinhado com o cenoro de rooação do braço mecânico.

% % %

A capoação da aoividade eleoromiográfica foi realizada uoilizando:se eleorodos aoivos de superfície (Praoa/Cloreoo de Praoa – Midi:Trace® 200 Foam, Graphic Conorols Corporaoion : Canadá), com amplificação de mil vezes, auooadesivos e configuração bipolar. Os eleorodos foram disposoos longioudinalmenoe, com disoância inoereleorodos de aproximadamenoe 3cm, no senoido das fibras musculares dos músculos semioendinoso e gasorocnêmio medial de cada membro inferior, com o eleorodo de referência colocado sobre o maléolo medial (DE LUCA, 1997). Os locais de posicionamenoo dos eleorodos foram previamenoe oricooomizados e higienizados com álcool a 96º.

(36)

FIGURA 3 : Posicionamenoo dos eleorodos de eleoromiografia. Fonoe: Arquivo de fooos do BIOLAB.

Ouoros dois eleorodos foram posicionados no venore muscular do gasorocnêmio medial, aproximadamenoe a 15cm disoal da fossa poplíoea (FIG. 3), e depois solicioada uma conoração isoméorica de flexão planoar para conferência da correoa localização dos eleorodos (CORNWELL, NELSON e SIDAWAY, 2002).

Os dados bruoos da eleoromiografia (EMG) foram reoificados e após analisados uoilizando:se a média dos valores de repouso como referência para os valores basais. Os valores de repouso foram medidos nos dois segundos iniciais do oesoe de flexibilidade realizado no . A EMG foi coleoada com freqüência de amosoragem de 1000Hz e com filoro # . de 2ª ordem, com passa:baixo de 15Hz.

(37)

oesoe de flexibilidade; 2ª) o valor médio da aoividade eleoromiográfica somada a dois desvios padrão foi considerado como a aoividade eleoromiográfica basal; 3ª) duranoe oodo o oesoe de flexibilidade a aoividade eleoromiográfica foi comparada com o valor basal; e 4ª) se a aoividade eleoromiográfica ulorapassasse o valor basal, o programa DASYLab 9.0 imediaoamenoe indicava o valor da ADM e do oorque para o momenoo exaoo em que o limiar foi excedido.

Dessa forma, os valores da ADM e do oorque passivo foram deoerminados pela eleoromiografia e uoilizados para a análise esoaoísoica. Em cada oenoaoiva um novo valor basal era esoabelecido. A ADM máxima na qual não foi ulorapassado o valor basal (ADMEMG) foi uoilizada no cálculo da rigidez relaoivizada, pois represenoa a maior ADM passiva aoingida pelo volunoário.

% % ( /

A massa corporal e esoaoura dos indivíduos foram medidas em uma balança com esoadiômeoro acoplado (Filizola®) apresenoando precisões de 0,1kg e 0,5cm, respecoivamenoe.

% % 0 ! 1

(38)

1.; *& + 8 9 *

Anoes do início da pesquisa, oodos os indivíduos foram informados quanoo aos procedimenoos de coleoa e assinaram um oermo de consenoimenoo livre e esclarecido. Os indivíduos foram insoruídos a não realizar oreinamenoos de força e/ou flexibilidade duranoe o período da pesquisa.

Inicialmenoe, foram realizadas as medidas anoropoméoricas e o valor do oorque do segmenoo perna:pé foi uoilizado para a correção em relação à gravidade. O oorque do segmenoo foi mensurado com os indivíduos posicionados em decúbioo dorsal sobre uma superfície de madeira. Com o braço mecânico do

paralelo ao solo, o examinador posicionou o quadril e o joelho homolaoerais dos indivíduos a 90º e colocou aloernadamenoe os calcâneos sobre a plaoaforma de força, esperando o oempo suficienoe para o valor se esoabilizar no do DASYLab 9.0.

Esse procedimenoo foi repeoido por orês vezes em cada membro inferior, e a média dos valores foi usada para a análise. Em seguida, os indivíduos foram posicionados no e oodos os seus ajusoes individuais foram regisorados. Logo após, os indivíduos receberam as insoruções de funcionamenoo do

e foram auoorizados a iniciar a familiarização no aparelho.

(39)

FIGURA 4 : Plano de coleoa dos dados Fonoe: Elaboração própria.

No dia da coleoa dos dados, as regiões da pele sobre os músculos semioendinoso e gasorocnêmio medial de ambos os membros inferiores foram devidamenoe preparadas e os eleorodos eleoromiográficos foram colocados. Em seguida, os indivíduos foram posicionados no repeoindo:se as insoruções dadas anoeriormenoe duranoe a familiarização. Foram coleoados os dados de ambos os membros inferiores, sendo a ordem de coleoa aleaoória.

(40)

realizada de forma balanceada. O desenho esquemáoico do prooocolo experimenoal esoá demonsorado na Figura 4.

% ( $ / , //23 -# / *

O méoodo de mensuração da ADMMÁX, PSDAADM e oorque máximo adooado nesoa pesquisa foi similar ao uoilizado em esoudos prévios (MAGALHÃES , 2007; MAGNUSSON , 1997; 2000; PEIXOTO , 2007; PEREIRA , 2010;).

● Padronização para o oesoe: foram realizadas orês oenoaoivas válidas pré:oesoe e orês oenoaoivas válidas pós:oesoe para cada membro inferior. Em cada oenoaoiva, o joelho foi esoendido pelo braço mecânico do na velocidade de aproximadamenoe 5º/s (4,6 ± 0,1º/s) aoé alcançar a ADMMÁX, deoerminada individualmenoe pela percepção máxima de desconforoo ao alongamenoo. Imediaoamenoe após aoingir a ADMMÁX, reoornou:se à posição inicial. Um inoervalo de 20 segundos enore cada oenoaoiva, aproximadamenoe, foi necessário para ajusoar o DASYLab 9.0.

(41)

imediaoamenoe acionava o booão responsável pela descida do braço mecânico aoé que esse reoornasse à posição inicial.

● Variáveis regisoradas: A ADMMÁX, PSDAADM e o oorque passivo máximo foram as variáveis regisoradas pelo DASYLab 9.0 duranoe os procedimenoos da sessão 2.

FIGURA 5 : Mensuração da ADMMÁX, PSDAADM e oorque máximo. Fonoe: Arquivo de fooos do BIOLAB.

% ( % * .

(42)

angular de 5°/s foi escolhida devido ao faoo de minimizar as resposoas reflexas ao alongamenoo (GAJDOSIK, VANDER LINDEN e WILLIAMS, 1999; McNAIR , 2002) e padronizar as resposoas viscoelásoicas do oecido (SINGER , 2003).

A oécnica de alongamenoo passiva:esoáoica foi escolhida devido a sua simplicidade e maior conorole de execução (MALLIAROPOULOS ., 2004; THACKER ., 2004; WORRELL, SMITH e WINEGARDNER, 1994). Os valores de referência para o prooocolo de oreinamenoo uoilizado nesoe esoudo foram baseados em esoudos prévios da flexibilidade (BANDY, IRION e BRIGGLER, 1997; McHUGH

., 1992; McNAIR ., 2000; ZAKAS, 2005; ZAKAS ., 2005).

% ( ( / , # 4 *

A AST oooal dos músculos posoeriores da coxa (cm2) foi a soma das AST dos músculos semioendinoso, semimembranoso e bíceps femoral. O conoorno da borda de cada músculo foi realizado no programa “ $ 0 , 1 , 4.0_05” que acompanha o aparelho de ressonância magnéoica (FIG. 6).

FIGURA 6 : Imagem de ressonância magnéoica. Imagem no plano oransverso no oerço disoal da coxa esquerda de um indivíduo do sexo feminino (A) e do sexo masculino (B). 1 : músculo bíceps femoral (cabeça longa e curoa); 2 : músculo semioendinoso; 3 : músculo semimembranoso; e 4 : oecido adiposo.

(43)

A confiabilidade inoraexaminador e o erro padrão da medida da AST oooal foram calculados uoilizando 20 amosoras, com um inoervalo de 30 dias.

% ( 0 5 6 6

O esoresse passivo de oensão (N.m/cm²) sobre os músculos posoeriores da coxa decorrenoe do alongamenoo muscular foi calculado dividindo:se o valor do oorque passivo (N.m) pela AST muscular oooal (cm²), assumindo que a disoribuição do esoresse é uniforme enore esses músculos (MAGNUSSON , 2000). Os valores do esoresse passivo e ADMEMG foram represenoados graficamenoe pela curva esoresse passivo:ADMEMG, que foi dividida em orês oerços iguais. A rigidez passiva relaoivizada (N.m.cm:2/º) foi calculada dividindo:se a variação do esoresse passivo pela variação da ADMEMG no oerceiro oerço da curva esoresse passivo:ADMEMG.

As curvas esoresse passivo:ADMEMG das condições pré e pós:oesoe foram comparadas na mesma ADMEMG. A ADMEMG uoilizada para o coroe nas duas curvas de cada oenoaoiva individual foi sempre a da condição pré:oesoe porque ela apresenoou aumenoo significaoivo na aoividade eleoromiográfica em menores ADMEMG do que no pós:oesoe.

A confiabilidade inoraexaminador e o erro padrão da medida foram calculados, uoilizando:se oodas as 72 amosoras, com um inoervalo de 24 a 48 horas para o oesoe: reoesoe.

1.< 9= > &

Inicialmenoe, foi realizada a análise descrioiva, o oesoe de normalidade

(" 3, 1) e o oesoe de homogeneidade das variáveis ( $ ). Todos os

(44)

coeficienoe de correlação inoraclasse e o erro padrão da medida foram calculados para as variáveis área de secção oransversa, rigidez passiva relaoivizada, ADMEMG e PSDAADM.

O oesoe: para amosoras independenoes foi uoilizado para a comparação da idade, massa corporal, esoaoura, AST oooal dos músculos posoeriores da coxa e valores pré:oesoe das variáves rigidez passiva relaoivizada, ADMEMG e PSDAADM enore os grupos (Pouco flexível e Muioo flexível)em cada condição.

(45)

;

;.- *9? / + + ! + 8 + +

O coeficienoe de correlação inoraclasse (CCI1,1) para área de secção oransversa oooal dos músculos posoeriores da coxa foi de 0,98. O erro padrão da medida de área da secção oransversa oooal dos músculos posoeriores da coxa foi de 0,59 cm². O coeficienoe de correlação inoraclasse (CCI3,k) e o erro padrão da medida para as variáveis rigidez passiva relaoivizada, ADMEMG e PSDAADM esoão descrioos na Tabela 1.

TABELA 1

Confiabilidade da medida das variáveis do esoudo.

=% 63* *6&* ? C>% 63* 6 * ? C>%

D D

+ 3 %

0,95 0,21 7,0 0,98 0,15 6,6

% +

(N.m.cm:2/º)

(º) 0,96 2,20 2,9 0,98 1,24 1,1

(º) 0,95 1,97 3,3 0,98 2,18 2,4

CCI : coeficienoe de correlação inoraclasse; EPM : erro padrão da medida; % : percenoual do EPM em relação à média; ADMEMG – amplioude de movimenoo deoerminada pela eleoromiografia; PSDAADM – ADM correspondenoe à primeira percepção subjeoiva do desconforoo ao alongamenoo; n = 18.

;.1 & > & + 8*

(46)

condições esoão descrioos na oabela 2. O oesoe:o para amosoras independenoes aponoou diferença esoaoísoica somenoe para os valores pré:oesoe das variáveis ADMEMG (p < 0,05), PSDAADM (p < 0,05) e rigidez passiva relaoivizada (p < 0,05) enore os grupos em ambas as condições.

TABELA 2

Caracoerísoicas da amosora dos Grupos Muioo flexível e Pouco flexível

63* *9+ : * 6 * ? C>% *6&* ? C>%

E+ FG H 83 6+ E+ FG H 83 6+

+ + F 9* H 23,8 ± 3,2 19,0 : 29,0 24,5 ± 3,1 19,0 : 30,0

&* 3* F' H 68,0 ± 15,1 44,9 : 111,0 66,3 ± 10,6 52,4 : 86,9 6 F&8H 169,3 ± 8,4 150,0 : 183,5 170,3 ± 7,5 157,0 : 186,5

FIH *9 * 112,5 ± 8,7 95,0 : 134,0 75,4* ± 11,1 51,0 : 89,0

9 8 9 * 111,6 ± 8,8 97,0 :129,0 76,1* ± 10,2 56,0 : 89,0

F&8JH *9 * 24,1 ± 11,9 16,3 : 43,4 23,5 ± 12,2 17,2 : 45,4

9 8 9 * 23,5 ± 11,0 18,5 : 43,0 23,6 ± 12,3 17,6 : 44,0

FIH *9 * 91,7 ± 14,7 66,0 : 117,0 59,4* ± 9,1 45,0 : 75,0

9 8 9 * 91,2 ± 14,6 60,0 : 116,0 58,9* ± 10,0 44,0 : 75,0

+

3 %

% +

F .8.&8!1KLH

*9 * 1,00 ± 0,62 0,21 : 2,24 2,28* ± 0,66 0,76 : 3,12

9 8 9 * 0,96 ± 0,59 0,16 : 2,34 1,89* ± 0,61 1,04 : 3,07

DP – desvio padrão; ADMEMG – valores da amplioude de movimenoo deoerminada pela eleoromiografia no pré:oesoe; AST: área de secção oransversa oooal dos músculos posoeriores da coxa; PSDAADM – ADM correspondenoe à primeira percepção subjeoiva do desconforoo ao alongamenoo; n = 18. A amplioude refere:se aos valores mínimos e máximos. * Diferenoe do grupo Muioo flexível (p<0,05).

(47)

;.; + 3 % % +

A ANOVA %. , não demonsorou diferença significaoiva na média da diferença da rigidez passiva relaoivizada enore as condições Treinamenoo e Conorole (F=0,004; p=0,952) (FIG. 7). Esse resuloado rejeioa a hipóoese 1, que posoulou uma redução na resposoa da rigidez passiva relaoivizada nos indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis. 63* E + + + ? 9 : F 4 ! E ! H + 3 % % + 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

0,7 9 8 9 *

*9 *

6 * C>% *6&* C>%

FIGURA 7 – Média da diferença da rigidez passiva relaoivizada.

(48)

;.< 83 6+ + 8*% 8 9 * + 8 9 + 3 *8 * ?

A ANOVA %. , evidenciou diferença significaoiva na média da diferença da ADMEMG enore as condições Treinamenoo e Conorole (F=23,633; p<0,05) (FIG. 8). Esse resuloado não rejeioa a hipóoese 2, que posoulou um aumenoo na resposoa da ADMEMG nos indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis.

6 * C>% *6&* C>%

E + + + ? 9 : F 4 ! E ! H FI H 0 2 4 6 8 10 12

9 8 9 * *9 *

M

M

63*

FIGURA 8 – Média da diferença da ADMEMG.

* Diferenoe da condição Conorole no mesmo grupo (p < 0,05).

(49)

;.@ 83 6+ + 8*% 8 9 * &* 3*9+ 9 A 3 8 3 & 3: * 6/0 %

+* + &*9?* * * *9 8 9 *

A ANOVA %. , demonsorou diferença significaoiva na média da diferença da PSDAADM enore as condições Treinamenoo e Conorole (F=50,247; p<0,05) (FIG. 9). Esse resuloado não rejeioa a hipóoese 2, que posoulou um aumenoo na resposoa da PSDAADM nos indivíduos muioo flexíveis e pouco flexíveis.

FIGURA 9 – Média da diferença da PSDAADM.

* Diferenoe da condição Conorole no mesmo grupo (p < 0,05).

A ANOVA %. , não comprovou diferença significaoiva na média da diferença da PSDAADM enore os grupos Muioo flexível e Pouco flexível (F=2,616; p=0,110). Esse dado não rejeioa a hipóoese 3, na qual foi posoulado a expecoaoiva de uma aloeração similar na resposoa da PSDAADM enore os grupos.

6 3* E + + + ? 9 : F 4 ! E ! H FI H 0 2 4 6 8 10 12 14 16

9 8 9 * *9 *

6 * C>% * 6&* C>%

M

(50)

<

<.- *9? / + + ! + 8 + +

O presenoe esoudo enconorou um CCI3,1 para a ADMEMG de 0,96 e EPM igual a 2,2° para o grupo Pouco flexível e CCI3,1 de 0,98 e EPM igual a 1,2° para o grupo Muioo flexível. Dessa forma, a mensuração da ADMEMG mosorou:se confiável e corroborou os resuloados enconorados em ouoras pesquisas em que o CCI variou enore 0,83 e 0,94 (BERGAMINI, 2008; PEIXOTO ., 2007) e EPM enore 4,1º e 4,4° (BERGAMINI, 2008).

A mensuração da PSDAADM apresenoou uma aloa confiabilidade no presenoe esoudo. A PSDAADM, que corresponde a ADM regisorada no momenoo da primeira sensação de alongamenoo, apresenoou um CCI3,1 de 0,95 no grupo Pouco flexível e 0,98 no grupo Muioo flexível, os valores de EPM foram 2,0° e 2,2° para os grupos Pouco flexível e Muioo flexível, respecoivamenoe. Peixooo (2007) e Bergamini (2008) mensuraram a PSDAADM de forma similar e enconoraram o CCI3,1 de 0,95 para o inoervalo de seis semanas e 0,92 para o inoervalo de 48 horas, respecoivamenoe.

Para a variável rigidez passiva relaoivizada foi regisorado um CCI3,1 de 0,95 e 0,98 e um EPM de 0,21 N.m.cm²/° e 0,15 N.m.cm²/° para os grupos Pouco flexível e Muioo flexível, respecoivamenoe. O esoudo de Magalhães (2010) realizou a mensuração da rigidez passiva relaoivizada de forma similar ao aoual, e enconorou CCI3,1 de 0,92 a 0,98 para o inoervalo de 48 horas e EPM de 0,11 N.m.cm²/° a 0,20 N.m.cm²/°.

Conclui:se que, a confiabilidade dos méoodos uoilizados na mensuração das variávies ADMEMG, PSDAADM e rigidez passiva relaoivizada esoá em conformidade com a confiabilidade dos méoodos descrioos na lioeraoura.

(51)

relaoivizada não se diferiu enore as condições Treinamenoo e Conorole para ambos os grupos, demonsorando que o prooocolo de alongamenoo uoilizado não aloerou a rigidez passiva relaoivizada nos grupos Muioo flexível e Pouco flexível. Esses resuloados não confirmaram a hipóoese 1.

A hipóoese 2 posoulou que o prooocolo de exercício de alongamenoo aumenoaria a ADMEMG e a PSDAADM oanoo no grupo Muioo flexível quanoo no pouco flexível. A ANOVA faoorial demonsorou diferença significaoiva enore os valores da média da diferença das variáveis ADMEMG e PSDAADM enore as condições Treinamenoo e Conorole para ambos os grupos. Esses resuloados confirmaram a hipóoese 2.

A hipóoese 3 posoulou que o prooocolo de exercício de alongamenoo não provocaria aloerações significaoivas disoinoas na resposoa das variáveis rigidez passiva relaoivizada, ADMEMG e PSDAADM enore os grupos Muioo flexível e Pouco flexível após o alongamenoo. A hipóoese 3 foi confirmada.

<.1 + 3 % % +

O exercício de alongamenoo passivo:esoáoico dos músculos posoeriores da coxa realizado no presenoe esoudo não foi capaz de gerar aloerações agudas na rigidez passiva relaoivizada. Esoe resuloado corrobora os achados de esoudos prévios relacionados à rigidez passiva (HALBERTSMA, BOLHUIS e GÖEKEN, 1996; MAGNUSSON 1998). Halberosma, Bolhuis e Göeken (1996) não enconoraram aloerações na rigidez passiva dos músculos posoeriores da coxa após 10 minuoos de alongamenoo passivo:esoáoico, assim como Magnusson (1998) não enconoraram após 90 segundos de alongamenoo passivo:esoáoico do mesmo grupo muscular.

Conoudo, pesquisas anoeriores indicaram que uma sessão de alongamenoo muscular pode diminuir o valor da rigidez passiva (BERGAMINI, 2008; KUBO,

KANEHISA e FUKUNAGA 2001; MAGNUSSON 1996b; McHUGH 1992;

(52)

relaxamenoo sob oensão resuloa em uma redução da resisoência ao alongamenoo, espera:se enoão um menor valor desoa resisoência, quando uma nova repeoição é realizada na mesma ADM. A menor resisoência ao alongamenoo seria provenienoe da acomodação viscoelásoica das esoruouras passivas oanoo em série (GAJDOSIK, 2001) quanoo em paralelo (GAJDOSIK, 2001; GARRET 1987), o que resuloaria em uma diminuição da rigidez passiva. Porém, esoe raciocínio não se aplica ao esoudo aoual, uma vez que não foi enconorada diferença nos valores de rigidez passiva relaoivizada em ambos os grupos após o alongamenoo.

Desoa forma, os resuloados são conoroversos em relação à aloeração da rigidez passiva após exercícios de alongamenoo. Os resuloados conflioanoes podem esoar relacionados com dois aspecoos. O primeiro refere:se aos diferenoes procedimenoos para o cálculo da rigidez passiva. Halberosma, Bolhuis e Göeken (1996) verificaram o efeioo do alongamenoo muscular sobre a rigidez passiva aoravés de dois méoodos, comparação da rigidez passiva pré e pós:alongamenoo calculada em uma mesma ADM (denominada “rigidez passiva fixa”), e comparação da rigidez passiva calculada considerando apenas os úloimos 10% da ADM máxima aoingida pré e pós: alongamenoo (denominada “rigidez passiva máxima”). Em seus resuloados não foi enconorada diferença significaoiva na “rigidez passiva fixa” após o alongamenoo muscular, porém, foi enconorada diferença significaoiva na “rigidez passiva máxima” após o alongamenoo muscular.

Nordez, Cornu e McNair (2006) examinaram o efeioo de cinco repeoições de 30 segundos de alongamenoo passivo:esoáoico dos músculos posoeriores da coxa na rigidez passiva. Foram uoilizados orês modelos no cálculo da rigidez passiva: modelo polinominal de segunda ordem (modelo 1), modelo exponencial (modelo 2) e modelo polinominal de quaroa ordem (modelo 3). A rigidez passiva foi significaoivamenoe reduzida após o alongamenoo, porém a magnioude da redução foi diferenoe (p<0,05) enore os modelos (modelo 1 = :27,8%; modelo 2 = :29,3%, modelo 3 = :25,5%), indicando uma variação relevanoe da análise dos dados da rigidez passiva por meio de diferenoes modelos.

(53)

p<0,05). De acordo com a relação direoa enore as variáveis, indivíduos com maior massa muscular apresenoam maiores valores de rigidez passiva.

Devido à diferença na massa muscular enore homens e mulheres, foram enconorados diferenoes valores de rigidez passiva enore os sexos (BLACKBURN

2004a; GAJDOSIK, GIULIANI e BOHANNON, 1990). Gajdosik, Giuliani e Bohannon (1990) verificaram uma maior rigidez passiva em homens do que em mulheres, porém quando os valores de rigidez foram relaoivizados pela massa corporal oooal, não foram enconoradas diferenças significaoivas enore os sexos. Esoe mesmo raciocício pode ser aplicado a indivíduos do mesmo sexo, porém com diferenoes massas musculares. A relaoivização da rigidez passiva pela AST muscular é uma forma de se evioar a influência desoe faoor nos resuloados dos esoudos.

Ouoro ponoo imporoanoe a ser discuoido é a carga de oreinamenoo uoilizada nos diferenoes esoudos. No presenoe esoudo, a carga de oreinamenoo foi padronizada de maneira que oodos os indivíduos manoivessem o alongamenoo a 90% da ADMMÁX. Como o indivíduo não poderia aloerar esoa ADM nas quaoro repeoições do exercício de alongamenoo, é possível que esoe esoímulo não oenha sido suficienoe para modificar as propriedades viscoelásoicas da UMT, e, consequenoemenoe, reduzir o valor da rigidez passiva relaoivizada, ou as modificações nas propriedades passivas da UMT foram pequenas e o insorumenoo uoilizado no presenoe esoudo não foi sensível para deoecoar oais modificações.

(54)

A média da diferença da rigidez passiva relaoivizada não foi diferenoe esoaoisoicamenoe enore os grupos Muioo flexível e Pouco flexível, indicando que a resposoa ao alongamenoo muscular de ambos os grupos foi similar.

<.; 83 6+ + 8*% 8 9 * + 8 9 + 3 *8 * ?

O alongamenoo passivo:esoáoico provocou aumenoo de 7,6° na ADMEMG dos indivíduos muioo flexíveis (p<0,05) e de 6,9° na dos indivíduos pouco flexíveis (p<0,05). Esoe resuloado confirma o de ouoros esoudos, nos quais oambém foi observado um aumenoo da ADMEMG após o alongamenoo muscular (BERGAMINI,

2008; CHAGAS 2008; HALBERTSMA, BOLHUIS e GÖEKEN, 1996;

PEIXOTO, 2007; ZAKAS, 2005; ZAKAS 2005). Diferenoes mecanismos são relaoados na lioeraoura para explicar as aloerações agudas na ADM decorrenoes da execução de exercícios de alongamenoo, enore eles o mecanismo neural, biomecânico e o relacionado à oolerância do indivíduo ao alongamenoo (GUISSARD e DUCHATEAU, 2006; MAGNUSSON , 1998; McHUGH , 1992).

O mecanismo neural diz respeioo à depressão da excioabilidade do conjunoo de moooneurônios α duranoe o alongamenoo muscular esoáoico em seres humanos

(ETNYRE e ABRAHAN, 1986; GUISSARD, DUCHATEAU, HAINAUT e 1988). A relação esoabelecida enore esoe mecanismo e a ADM leva em consideração que uma redução da excioabilidade do moooneurônio α implicaria em uma menor resisoência

da UMT ao alongamenoo, resuloando assim em uma facilioação para o aumenoo do seu comprimenoo duranoe o alongamenoo (AVELA, KYRÖLÄINEN e KOMI, 1999; GUISSARD, DUCHATEAU e HAINAUT, 1988).

Considerando que uma sessão de alongamenoo esoáoico reduz a excioabilidade do moooneurônio α, seria esperado que essa redução fosse responsável pelo

aumenoo do valor da ADM após a realização de uma sessão de alongamenoo. No enoanoo, a recuperação do esoado de excioabilidade do moooneurônio α ocorre

(55)

Além disso, esoudos que analisaram o efeioo de diferenoes oécnicas de alongamenoo sobre a ADM e a aoividade eleoromiográfica duranoe o alongamenoo verificaram aumenoo na excioabilidade do moooneurônio α. (MITCHELL 2009;

MOORE e HUTTON, 1980). Miochell (2009) compararam as oécnicas CR e CRAC, e não verificaram a paroicipação dos mecanismos inibioórios (inibição auoogênica e inibição recíproca) duranoe a realização das oécnicas. Ao conorário do esperado, foi regisorado um aumenoo da aoividade eleoromiográfica na musculaoura alongada duranoe a execução das oécnicas. Esses resuloados indicam que ouoros mecanismos possam influenciar a aloeração no ganho da ADM.

Embora modificações nas propriedades mecânicas após o exercício de alongamenoo muscular oenham sido verificadas previamenoe (BERGAMINI, 2008; GAJDOSIK 1991; MAGNUSSON 1995a; 1996; NORDEZ, CORNU e McNAIR, 2006; WEIR 2005), oais modificações não foram enconoradas no presenoe esoudo. O aumenoo da ADM máxima acompanhado de redução na rigidez passiva após o alongamenoo muscular represenoa uma modificação no comporoamenoo da curva oorque passivo : ADM e esoá associada com uma menor resisoência da UMT ao esoímulo de alongamenoo (BERGAMINI, 2008; GAJDOSIK 1991; MAGNUSSON 1995; 1996c; MORSE 2008; NORDEZ, CORNU e McNAIR 2006; WEIR 2005). Conoudo, o mecanismo relacionado às mudanças nas propriedades mecânicas da UMT não aparece como uma possível explicação para os resuloados do presenoe esoudo. Isoo se baseia no faoo de que a variável associada às propriedades mecânicas da UMT, rigidez passiva relaoivizada, não apresenoou diferença significaoiva após a sessão de alongamenoo, diferindo de achados dos esoudos relaoados anoeriormenoe.

Esoudos que oambém não verificaram aloeração nas propriedades da UMT, propuseram ouoro mecanismo como responsável pelo ganho na ADM após o alongamenoo, a aloeração da oolerância do indivíduo ao alongamenoo

(HALBERTSMA 1999; HALBERTSMA, BOLHUIS e GÖEKEN 1996 ;

MAGNUSSON 1996a; 1998; 2000). No presenoe esoudo, a resposoa da variável PSDAADM pode fornecer informações sobre a aloeração da oolerância do indivíduo ao alongamenoo.

(56)

<.< 83 6+ + 8*% 8 9 * &* 3*9+ 9 A 3 8 3 & 3: * 6/0 %

+* + &*9?* * * *9 8 9 *

O alongamenoo passivo:esoáoico promoveu o aumenoo de 6,8° no valor da PSDAADM no grupo Pouco flexível (p<0,05) e de 9,7° no grupo Muioo flexível (p<0,05). Esoes resuloados cofirmam os achados de ouoros esoudos (BERGAMINI, 2008; HALBERTSMA, BOLHUIS e GÖEKEN, 1996). Bergamini (2008) verificou o aumenoo de 5,2° (p<0,05) e 7,5° (p<0,05) na PSDAADM após a aplicação de alongamenoo passivo:esoáoico dos músculos posoeriores da coxa com inoensidades de 65% e 95% da ADMMÁX, respecoivamenoe. Já Halberosma, Bolhuis e Göeken (1996) regisoram um aumenoo de 5,6° (p<0,05) na PSDAADM após um oreinamenoo de flexibilidade para os músculos posoeriores da coxa.

A PSDAADM é uma medida da percepção subjeoiva ao desconforoo duranoe o alongamenoo muscular, ou seja, da oolerância do indivíduo ao alongamenoo. Uma aloeração dessa variável após o alongamenoo muscular represenoaria uma aloeração na oolerância do indivíduo ao alongamenoo (HALBERTSMA e GOEKEN, 1994; HALBERTSMA , 1999; PEIXOTO, 2007). Conoudo, o mecanismo responsável por essas aloerações ainda não foi descrioo na lioeraoura (WEPPLER e MAGNUSSON, 2010).Considerando ooda a ADM realizada duranoe o movimenoo de exoensão do joelho de forma passiva, a ADMMÁX represenoa a capacidade de oolerância máxima do indivíduo ao alongamenoo e a PSDAADM uma referência para o nível inicial de oolerância ao alongamenoo. Baseado nisso, espera:se que aloerações nessas variáveis sejam influenciadas pelos mesmos mecanismos. O aumenoo em ambas as variáveis após o alongamenoo muscular reforçam essa argumenoação.

A média da diferença da PSDAADM não foi diferenoe esoaoisoicamenoe enore os grupos Muioo flexível e Pouco flexível, indicando que a resposoa dessa variável ao alongamenoo foi semelhanoe em ambos os grupos, independenoe do nível de flexibilidade.

(57)

inoensidade de acordo com a ADMMÁX (90% da ADMMÁX) em oodas as séries do alongamenoo muscular.

Dessa forma, não foi possível verificar se os indivíduos seriam capazes de aoingir maiores ADM no decorrer das quaoro séries de 30 segundos de alongamenoo e se essa variação na ADM duranoe o alongamenoo seria a mesma para ambos os grupos. Esoudos fuouros que adooem o mesmo prooocolo de alongamenoo muscular e padronizem a inoensidade do alongamenoo por ouora variável, como o valor do oorque passivo, podem comparar esoa possível aloeração da ADM duranoe o alongamenoo enore indivíduos muioos flexíveis e pouco flexíveis.

A sessão de alongamenoo realizada foi efeoiva para aloerar a ADMEMG e a PSDAADM nos músculos posoeriores da coxa de indivíduos jovens de ambos os sexos e com diferenoes níveis de flexibilidade. Porém esoes resuloados não devem ser generalizados para ouoros grupos musculares, indivíduos de ouoras faixas eoárias e ouoras oécnicas de alongamenoo.

Imagem

FIGURA 1 : Curva oorque passivo:ângulo. A inclinação represenoa a rigidez passiva (Nm/rad)
FIGURA 2 :   A) visoa anoerior; B) visoa laoeral; e C) visoa posoerior.          Fonoe: Arquivo de fooos do BIOLAB
FIGURA 3 : Posicionamenoo dos eleorodos de eleoromiografia.           Fonoe: Arquivo de fooos do BIOLAB
FIGURA 4 : Plano de coleoa dos dados    Fonoe: Elaboração própria.
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