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O estilo político da bica d'água: o chaguismo na Guanabara 1969-1974

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(1)

CPDOC

T XTOS CPD C

o

ESTILO POLÍTICO DA BICA

D'ÁGUA:

O

Chaismo na Guanabara

1969-1974

Adina de Albuquerque Tide

Teto Cdc

n° 37

(2000)

. Centro de Pesquisa e Documenta 10 de Ha Cra do l Fundaçã Geio s

Praia de BOlafogo

\90 -

\4° andar - Rio de Janeiro -Ce

22253-900 -

Telefone (55-21) 559-5677 Fx ( 5-2\) 559-5679

E-mai\ gv_br

981.53 T83e

, I

(2)

I

o

ESTILO POLÍTICO DA BICA

D'ÁGUA: o Chaismo na Guanabara

1969-1974

Aina

e

Albuqueque Tde

Teto Cdc

n° 37

(2000)

Conselho Eitorial os Txtos CPDC

Maia Celina D Araujo; Helena Maria B.Bomeny e Carlos Euao Samento

! l. I ' •

(3)
(4)

NDICE

Apresenação

Introdução

Capítulol: Movimento Democrático Brasileiro - a criação do partido

1.1. A er

ação patidria do

DB

1.2.

Período de

196

a

1970:

do surimento

à

crie

1.3. 1970:

cise no plano nacional e ascenão na Gunabra

2. eo

de ruão do DB

da Guanabara: início a

censão do

chaguismo

2.1.

A

inluência do campo político e do chaguismo na espciicidade do

DB a Guanabara

Capítulo

2:

Cbaguismo e a sua prática olítica clientelísta

2.1. O capital político de Chagas Freitas

2.2.

O Dia:

inmento eleitoral do chaguismo

Capítulo

3:

Políticos cbaguistas:

o

Teixeira, Marcelo Medeiros e

Sanda Salim

3.1. Colunas de Miro Teixeira

Campanha eleitorl de

1970

Período entre s eleições

(5)

Campanha eleitoral de

1970

Período entre s

eleiões

Campanha eleitorl de

1974

3.3 Colunas de Sandra Salim

Período prHleitoral

Campanha eleitoral de

1974

Conclusão

(6)

APRESENTAÇÃO

o

estilo político

a

bia da: o

cauimo a ara

(1969-74), de

Aia

de Albuquerque Trindade, foi

orimente

a

monoia de

m

de

curso, apresentada

m

1999

como

rquisito para obtenção do rau de

bacharel

m

História pela Universidade

Fderal do Rio de Jneiro ), sob a

orientaão de ia de Moraes Ferreira.

O interesse de

Aa

pela

história políia do Rio de Janeiro

comçou em

1996,

qundo, raças a

a

bola do pmIC-CNPq, omçou a

trabalhar, sob minha orião, no

projeto

Eites olítics o Rio e neiro

1930-75). Obsevadora privileiada, pude

acompanhar de perto o pro

so

de

elboração desse trabalho, e posso, agora,

atr o feliz rultado do invimento

feito pelo CPDOC

a

fomação de jovens

pequiadores da

ra

de istóia e

Ciências Sociais.

Mry S. Mota

Núcleo e s e Pesuis o Rio e

Jneiro/CPOC

(7)

Introduão

o

objetivo deste rabalho

é

estudar

o chaguismo,

m

poderoo fenômeno

político que dominou o io olíico

crica

a

dcada de

1970. Pa

tnto,

iremos acompanhar s rajetóis políias

de iro Teixeira, Marcelo Mdiros e

Sndra Sim,

1

políios que, lançados por

Chagas

Freitas,

conolidaram

s

crreiras praindo o eilo políio

chamado de chaguista, e nd-se do

jol

O Dia

omo pincipal mento

de comunicação com o eleitorado.

O

comportamento políio de

o,

Sndra

e Marcelo erá analiado com vistas a

deinir

m

padrão de idiação com a

população da

ba

Ecolbemos o

periodo de

1969

a

1974

em vitude de

abranger quro momentos que dem

a força política

a

corrente ca: a

conquist, em

1969,

do conrole dos

diretórios zonais

a ba

por

Chags Freitas, qundo elegu o diretório

I elo s a a a eleio,

m

1970 foi lo o o

l s

o a B

�m

112.283 vs, rele,

m

1974,

om

a

vo

s

sa Nsa

eleião o e e foi

a

o T, eleito

m

1970,

om

s 2LOO vots,

m

1974 foi eelito oo o o

l

S o,

om

265.54 s. a m eleia ela meia vz a

l m

1970

reional; a eleição indireta de Chagas

Fs em

3

de ouubro de

1970,

s

fo

n

do-o no únio govdor do

DB no país; e os eprssivos ultados

eleitorís de

1970

e de

1974.

s,

demos te pendo como a

e

de

co

u

ão e conoidação do csmo

enquanto força políia.

Aompnhando o o olíico

veiculado aravs do jol

O Dia,

bmos entendr as fos elas

quís ess políicos chaguistas

om

s

s

eleitorais, e omo s colunas

do jol osibm a criação de laços

políios de idião om o eleitorado

que, nos momntos de eleião, e

reprodm em votos. Intersou-me a

álie

a

rajetóia dss

polios por

considerr que uram no io

olio caia omo

m

uo que

cenava

u o

nos ts

ociaís de itese

lcal, impulionndo

a

práia políia voltada pra s

nsidads lís.

No primeiro capítulo, "Movimento

Demio Brasileiro - a criação do

pido",

tentaremos

mosar

a

esicidade do DB carioc, ou eja,

como a pir do conrole de Chagas

(8)

Freitas o partido deiu e construiu uma

paricularidade que o distinguia da

estuturação e atuação do DB nacional.

Enquanto na bra o DB e

tora

o

patido

majoritário

na

ssembléia Leislativa, nacionalmente os

emdebistas

percomam

o

ho

inverso, ao sorerem

a

cie eleitoral

em

1970.

Para tanto, aremos

m

histórico da trajetória do patido, desde a

a

undação em

196,

até a cnse

nacional e a

o

da corrente

chaguista na são carioa do patido

ocorrida em

1970.

Pro

n

do defr as

eicidades do DB da bara,

rabalharemos tamém a idéia de que

ssD como o espaço político caioca

atuou na paticulão do patido, o

urimento

do

chaguismo

também

conibuiu pra tor o DB/GB

m

paido forte eleitoralmente. Ainda neste

capítulo, defiremos o DB como

m

paido de quadros e de formação eleitoral

confome tipoloia de Mauice Duverger,

e como o DB da Guanabara e

enquadra na conceituação de

áuia

polítia

formulada por Robet Meton.

No segundo apítulo, ''Chaguismo

e a ua prátia políia clíentelista",

DBB.

3

tratremos da influência de Chagas Freitas

pra a consução do sistema polítia que

e convencionou chamr de "csmo".

Nosso foco erá o de defr a prátia

política clíentelísta exercida pelos políticos

chaguistas,

entendendo-a

como

m

desdobramento do estilo político do

próprio Chagas Freitas. Trabalharemos a

força eleitoral de Chagas Freitas e a

uão do jol

O Dia

como

insumento de conquista de votos e como

be

de

sutão do

fenômeno

chaguita. Uremos o conceito de

pial político

de Bourdieu

para

classiar a bagagem eleitoral de Chagas e

do jol

O Dia.

No terceiro e úlimo apítulo,

'Políicos chaguistas: Miro Teixeir,

Marelo Mdeiros e Sndra Salim",

trabalharemos com as colunas por els

escritas no jol

O Dia.

Prioramos

ss

colunas por itar erem elas o

(9)
(10)

Capítulo 1- Movimento Democrático

Brasileiro

- a criaio do parido

Em 27 de outubro de 1965, o

o

Supremo

a

Revoluão

dcretou o Ato Insitucional nO 2 que, entre outras mdidas, estabelceu a einção dos patidos políticos. A isso, seguiu-se a montagem de um novo

sistema políico, iniciado pelo Ato Complementr nO 4, editado em novembro dsse mesmo ano, que, ao ciar o bipatidarismo, marcava o m do sistema pluripartidário vigente no país desde 1945.

Com a einção dos partidos políticos, o govno militar visava a impedir que as forças políicas e a estuturação patidária dos antigos partidos, pinciplmente PTB e PSD, pressionassem o novo govno. A dcisão por um sistema bipaidário, no qual um prtido seria do govno e o outro arupaia os elementos de oposição, pode

r entendida como

a

estratéia dos

militares no senido de leir o

reime, cractndo a naturea

autoritária do movimento que depôs um

presidente leitimamente eleito pelo voto

direto. Desse modo, a eistência de um

5

ptido de oposição, ciado por iniciativa do próprio goveno fderal, somada à preservação das eleições diretas pra as assembléis lislaivas e para a

a

dos Deputados, constituírm o novo quadro no qul as forças polítis tiveram que se reorgr, garantindo a "fachada democràtia" criada elo reime militar.

O

primeiro paso para a formação de novos paridos foi a Lei Orgânia dos Ptidos Políticos de 1965. Como essa lei não havia sido homologad, os paridos puderam se apresentar em terem cumprido todas as eigências legais. Em

rão m da aluão do Ato

Complemer nO 4 à formação de orgões provisórias pra concorer

s

eleições de leisltivas de 1966, mesmo sem terem coneguido crir diretórios reionaís em pelo menos metade dos estados, no dia 24 de março de 1966 a Alinça Renovadora Nacional (Arena) e o DB form legalmente rconhcidos pelo Tribunl Superior Eleitoral como organiações patidáris.

A pincipal iculdade enrentada

pelo DB eia o ato de ele r um

pido criado foa do goveno e

dedo a ncer fora dele. A

(11)

oposição dentro de m reune político autoitário, que diicilmente coia

chegar ao poder, não a nada convidaiva. Ainda lS diante s constantes casações dos mndatos de

políticos opositores ao reime.

O

primeiro Ato Institucional, editado em 9 de abril de

194 pelo govno ir, usendu os direitos políticos de 50 deputados fderais

e nove uplentes, deixando o Conso

Nacional com poucos membros realmente

atuntes na oposição. Notamos assim o

quão ici1 foi a montagem do núclo

orgacional do parido.

Ua

outra iculdade, tmbém compda pela Arena, foi a

(12)

7

Tabela 1.1: Fiaão

à

Arena e ao

DB

dos membros dos anigos paidos na Câmara

Fderal, em 166.

Paids lls Ns Paids

na DB Tl

Coe'aos

DN

(

Uo tia Nil) 6 9 5

SD

(io

l

tio)

8 43 121

SP

(

o l

18 2 20

P

R

(

io

bio)

4 -

-L

(

io

)

3 - 3

P

(

io e

)

5 5

Tnbss I efoss

B

Pio T sa

io

) 38 8 116

C

io aa

o)

13 6 19

N

io

ia Nil ) 8 4 12

S

T

io l

Ts)

2 - 2

R

(Monto eRoo Tsa)

- 3 3

S� (Pio

ia lo) - 2 2

NoFs - - 3

l

257 149 9

(13)

1.1 A

struturação partidária do DB

Pra ir a esruão inicil do DB uremos a tipoloia proposta

por ie Duverger no liro

Os

s policos,

segundo a qual os

partidos políticos ão divididos em dois

ipos: os que têm a origem no mpo

eleitoral e prlmentr e os de origem

t. 2 Diate desses dois modelos de

parido, o DB se aproia do

primeiro, em tude de ter sido

orgdo por parlamentares com

mandato. No ennto, o DB

ata­

se como m pido que, embora de

origem int, não reultou da vontade

própria e espontânea de seus membros e ,

Sm por detação arbirria e

autoitáia do goveno fderl. lm do mais, foi formado por m cojunto de

parlamentares que estava longe de r m

rupo de origem, idenidades e idéias

comuns, em o da diversidade

2 no Maurie verer, 5e omo rtio olio e orim a ele ue e rou a r e "ua inituião ­

ee, uJa a avie e ia foa

s

eleis e o mento" omo or lo

is e orçs reliis. r,

aunce. Os idos poticos. Rio e Janeiro

har ditors, 1970. '

idolóica e partidária que os teava. Como não foi uto de m

movimento democáio, e m produto de a imposição do govno fderl, o

DB uriu com o ctr de rente

parlmentar, formada por olíicos de

origem e idolois diferentes, que se

, por m lado, pelo ato de não

conordarem com a ão do pis, e,

por ouro, em unção de r o DB,

naquele momento, o únio I

disponível de opoição.

Desa foa, emora

considerando o DB m pido de

origem eleitoral e parlmntar, o

poderemos a ele aplir a ão de

Duverger de que ua ciaão eleitoral e

parlmentr dos pidos coresponde a

a a fae da evoluão demica, a do elcimeto prossivo do

io uníverI"

3

Pasávmos, sim,

por a situação mente oos, já

que havia o elcimeto proressivo

de m sistema políico-eleitoral fchado e

repressivo, no qual, mesmo om s

eleiçes pra os leisivos eis e

nacional prvadas, a picipaão

(14)

"

,

cereada e controlada pelo govno,

através da cenura á imprena e da

repressão aos criticos e opositores do

goveno. Seguindo a deição de

Duverger, podemos classicá-lo, pois,

como a partido de quadros e não de

massas.

o

partido u formalmente em

24

de ro de

1966,

tendo sido longo e diicil o seu proceso de uão. Quando falo m diculdades de esuão, quero dzer com iso que o

OB

erentou inúmeros obstáulos até

conseguir se zer presente m m

número considerável de municipios do

país. Segundo dados de ia D'A!va

o, até

1974

a orgão do

OB

atinia omente 1.10 municipios, cera

de

28%

do total, ó condo mplir

a utura oracional após o ucesso eleitoral de

1974,

quando chegou a consituir diretóios em

aproximadamente

8"0

dos municipios brasileiros. •

O processo de estuturação

paidia do

OB

foi diici1, o paido

enrentava resistências de natureas

3 verger, ie. Op. Cit, p. 33.

4 zo, a O'a Gl. OoiçJo e

autoitimo; gênee e trajetóia o DB 1966/1979. ão alo, Véie, 1988, p. 41.

9

distints: de m lado, rupos ligados ao goveno fderal o vim como a maça á "egurança nacional", por outro lado, a

equerda o criicava por considerá-lo m

produto do reime militar. lm disso, as

res para fomação dos partidos

políicos eram muito riidas. A Lei

Ornia dos Partidos Políicos de

1965

diia que, pra ser legalmente

rconhcido, m partido deveria crir diretórios reionaís m no inimo metade dos estados do país, e que m diretório reional somente poderia ser undado se o

partido tivese criado orações locaís

m pelo mnos

1/4

dos municipios do estado.

1.2 Do sumento

à ce:

166 a 1970

Leglmente rconhcidos m

1966,

Arena e

OB m

dois nos pra se esruturarem, przo que foi

estendido devido á repressão política

ocorrida no l de

1968.

Com a dição do Ato itucional nO

5,

form sados

45%

dos parlamentares do

OB

no Conresso Nacional, e dcretado o

rceso do Conrso e de vis

asembléias estaduaís. Os únios estados

(15)

proporionalmente maior que a ra foi

(16)

.

,

11

Tabela 1.2: Composião ds Assembléias gislativas eleitas em 166.

Deoao

aiáa

Vias a Feno a DB

e 9 6

24 11

s 20 lO

a 48 12

á 49 16

io

o 0 \3

s 25 14

GDab .. 15 0

o 31 9

o so 23 7

s s 63 19

Pá 33 8

Pa 25 15

Pá 37 8

Pmo 51 14

Pí 4 8

io e Jo 8 4

io e o Ne 37 3

io Gle do l 27 8

a a 4 1\

o Plo 62 53

e

26 6

Fne: Til Sir lil - os tis ( " olme): elis fs e is .as 0 Bl m 165 e 166. mno e a Ni, 1971.

De 1966 a 1970, o OB atuou

fonalmete no cenáio político nacional,

erentando s ints protagos pelos diveros upos que ompunham o

partido. O caráter de rente prlamentr,

que acabou por der

sa

pimeira

e

do OB, se jia pela

itna

de

divs ideoloias. Conviviam na legenda oposicionista co

v

adores,

is,

sociais-dems, reformistas,

esquerdistas, m

a

rente que somente se unia no objeivo comum de

lutar elo restabelcimento da

democracia. Fo

m

-e assim dois

rndes upos dentro do partido: os

mderados e os radicais.' Sgundo ia

D'A1va o , s sementos se

complementavam, poiS enquanto os

S s os

llm

m

J

olíio s lo, o o ooto om o no f, oiam a ioa o

io; já s i,

m

o

s

i, fm e

nm

m

ael iioa

s

So, iio

foe O

e

r e s olíis ms. Vr o, a D' . Op.

(17)

.

moderados nm a imagem do

DB

cono oposição coniável, o outro upo

dava crdibilidade ao

DB

cono partido

de oposição. 6

s

eleições de 1966 siicrm

m fracasso eleitorl pra o

DB

nacional. (ver tabela 1.3) lm so, o

partido não conseguia se expressar no

Conrsso Nacional, a vez que os

entendimentos na bancada oposicionistas

não converim rumo a a posição

comum, em raão dos muitos embates

e os próprios emdbistas.

s

diiculdades eram ns que o senador

Or

Passos, presidente nacional do

DB,

sugeriu, emjunbo de 1966, a auto­ disolução do patido, por considerr que

o mesmo não a condições de concorer s eleições leislaivs daquele ano. Esa proposta foi aventada em

diveras ouras asies, sempre que os

políticos e viam cerceados s suas tentativas de orgão partidri, como

ocoru durante o peíodo em que o

Conresso estve fchado, de dmbro

de 1968 a outubro de 1969, ou mesmo

após a derota s eleições de 1970.

l novcentos e setenta foi o mrco da rnde derota nacional do

• zo.

a O' a.

p. t p. 58.

DB.

Com a intensiação do autoritaismo e do cermento político,

subsequente à dição do I-S, o compomento do

DB,

que té 168

a tendendo à radição, inclinou­

e à moderação, em rão da diminuição

do espaço políico disponível para ão

partidáia, e também cono relexo dos

expurgos que reirm da ida políia

brasileira os mais preminentes líders da

oposição. Esa moderção velO a

cor a vião de m paido oposicionista de achada. A o

conrontação do partido com o govno,

justamente no período s autoritário,

fez com que muitos e sem da

legenda por não a verem mais como o

veiculo possível de critias o goveno.

Dse

modo onordamos om o: "a s cuas da derrota ragoroa do

DB s

eleições leislaivs de 1970 foi sua inapacidade de expresr os

mentos oposicios daqueles que

não apoiavm a ra".'

(18)

• • . • . 13

Tabela 1.3: Reprsentaão partidária da Câmara dos Deputados eleita em 166.

Uias a Feaão na

e 4

s

6

s 5

a 25

á 16

o

o 6

s 8

Gaan 6

o \3

o so 6

s s 37

á 8

a 8

á 20

Pmo 19

í 7

ioeJo 10

io e o Ne 7

o G ... e o l 14

a a 11

o lo 32

e

6

Triio

o á 1

Triio

e a 1

Trióio

e a 1

Tl

27

Como parido oposicionis, o

DB não dispunha de rcursos para a

prátia clientelista de conquista de votos.

Sa únia altativa eleitoral era a

coução de a nagem de crdibilidade que o diferenciase da

Arena, de modo a air os votos daquels

que se opunham ao govno. No entanto,

ao sr a postura políia moderada, após o I-S, o DB fz

DB 3 3 2 6 5 2 5 IS 3 2 11 2 5 5 5 1 11 -IS 3 27 1 -132

justamente o coio, maculndo a ráil imagem de partido oposicionista.

Pa entendemos o raaso eleitoral do DB nacional s eleições de

1970 devemos onsiderar ouros ators· O conrole que o govno fdl posuía

sobre o proceso eleitoral era algo

• s s is a o o a a e

(19)

'.

.

incontestável, pOiS alcançava desde as

reras da disputa eleitoral té a

manipulação da máquina burocrática

como meio de rreimentar apoio eleitoral

pra os ndidatos do partido oicial. Isso

m mencionar o poder de intimidação do

govno, estado através das ações

policiais: dias antes do pleito de novembro

de 1970, foi rada a "Operação

Gaiola", que prendu apromente

5.00

suspeitos de planjrem atentados a bomba e sqüestros. Outro fator relevante

form os altos indices de abstenções e de

votos nulos, em resposta à campanha da esquerda pelo voto em branco como

protesto ao sistema manipulado pelo

govno: registraram-e

22%

de votos em brnco pra o Senado e

21%

para a Ca. (ver tabela 1.4)

Fe, ea e 4"0 ona 21% o OR

(20)

..

IS

Tabela 1.4: Comparação percentual entre s eleiçs de 196 e 1970.

166 1970 f .... a .iaa ue s s es

eDa 50,51 48,4 -207

DB 28,43 21,29 -7 14

Vos m Bno 14,24 20,91 +6,67

Vos Ns 6,81 9,35 +2 4

Vs Vis 93,19 0,65 -2,4

Fne: JEE -s ais (" volme): elis s e ds ds DO Bl m 1970. mnto e a Nio, 1973.

1.3 1970: crise no plano nacional e

ascensão na Guanabara

Nacionlmente o OB raa

a enone crise, a ponto de alguns

membros luentes se manifesrem, após

a derota s eleições de 1970, m favor

da dissolução do pido. Argumentavam

que, diante do abuso de poder do

Excuivo, não ia snido a

picipação do prtido no jogo político,

pois ssm im leiimando a aitude

do govno fderal. No entanto, mais a

vez, sa tese não lorou êito, pOIS

er de o sistea políico r

controlado e manipulado pelo govno,

ele ainda se onsituía no único espaço

legal pra ao e sobrevivênia da

oposição.

ante da derota de 1970,

moderados e radicais9 psm a e

chocar m matéria de esratia e tática.

Os dois upos sempre divm m a ação oposicio, tendo havido, desde a

riação do OB, a espcie de

rvmento na orientação seguida pelo pido. Os moderados pregavam uma linha de cutela, bndo sempre evitar

conrontos diretos com o goveno fderal, enquanto os radicais defendiam a

• os e is a

a ia s

si,

e a s

ste

úaao s ois es o

e

ir.

se o e oiios e a

(21)

postura aressiva de proteto contra as

ilegalidades e arbitraridads do goveno

militar.

Como mos anteriomente,

até

1968

o partido na bara atuava

mais incisivamente conra o goveno,

sendo as principais lideranças do partido

ligadas a esta ala mais radical. No entnto

o

I

-5 afastou esses oposicionistas

radicais,

abindo

espaço

pra

os

moderados asumirem o controle do

patido. Porém com o reultado das

eleições de

1970,

os radicais pasaram a

fzer pressão sobre a cúpula do partido

para que adotsse

a

postura mais

aressiva. Tentaram

sr

a lidernça

do patido,

s

perderam, em

bl

de

1972,

a eleição pra o diretório nacional.

Nese momento em que o partido

erentava iculdads no nível nacionl,

na Guanabara a situação eleitoral do

patido

oposicionísta

manteve-se

majoritária. Desde a instauração do

bipaidarismo, o

DB

eleia a mioria

tanto da Assembléia Leislaiva quanto da

bnada carioa na a Fderal.

O

nde diferencial da eleição de

1970

foi

ter consinado a conolidação do

DB

caioa como um partido fote e unído.

167, o atênis, em 1971, o

n-Enqunto

o

DB

eraqucia-se

nacionalmente, a sção caria do partido

e fotalcia ao estruturar-se sob a

orientação de Cas Freitas.

2- Procsso de rsuuração do

DR!

GR:

início da ascensão do chauismo

Em

JO

de

1969,

o então

presidente da República, general Costa e

Silva, ditou o Ato Complementar nO 54

onvocando os paidos políicos a

orgrem

s

convenções partidárias.

Inici

m

-se então s articulaçõs pra

restuuração dos patidos. Emdebistas

pm em busa de iaçes pra

formação de s locais que pudesem

eleger sus dirtórios reionais. Este ato

fxava ainda as datas das convenções

municipais, rionais e nacionais dos

partidos, bem omo lterava as reras de

iação patidáia.

O

reistro paridário,

que antes era feito em ichas individuais,

pasou a

r

feito em livros própios com

folhas numeradas e rubriadas pelo juiz

eleitora\, tomndo

ssm

o procso

s

onrolado pelos diretórios

os.

Esa foi a primeira indicação

nunciando o retomo das atividades

(22)

parlmentares, que veio a se concretizar

em outubro dese mesmo no com a

reabertura do Conresso. Na bra

quem tomou a rente dese proceso foi o

político e joista Chags Freitas. 'o Deputado fderal em seu quato mandato,

dono de um importante capital políico na

cidade do Rio de Jneiro, consuído e

reforçado pela a atuação joistica nos

jois

A

Notcia

e

O Dia,

assim como

pela a trjetória como polítio

pssepista e pessedista.

Segundo relato do ex-deputado

etadual Erasmo Martins Pdro, Chagas

Freits teria perguntado a ele e a Reinaldo

Sntana e

eles querim rticir

a

reestuo a DB, ra toá-lo o

nosso rtia "

. JJ Temos aí a pimeira

10 ônio e a

s Fritas, io a ie o Rio e Jo em 4 e o e 1914, joa, iiu a ra olíia O P . 1950 o oneo e eleer a n Feral. Nse smo o omprou o jol A Noiia em ie om r e r, e

no o euinte nu O Dia. Em 1954 e1eu­ e o , eelKe em 1958, 162 lo D, e m 166, a la o DB. Foi elito nee gor a B em 190, e em 1978, o o o io e Jno. u­ e a olíia m 1982,

s

a ea e o Tx, u o olíio, s eleis a o

xo ia Vr rmento, rls

o. (org.) hags Fes: eil oíio.

Rio e Jo, ioa Funão io V,

199. 11

rmo Mis Peo, oo. Por

ry

Sa

a Mota, J, ioa Fo io V,

17

indicação da iniciativa de Chagas de

orqur a estuturação do patido da oposição na bra. Ainda confome

anlise de Erasmo Ms Pdro, que

veio a r ie de Chags Freitas em u

primeiro goveno na bra

(1971-75), Chagas

"era o único que teria

codiçes e rever o io, orque

ninguém mais tina recuros

u

meios e

comuniação.

.2 Ersmo aa se

referindo à iência de Chags Freitas no exercício da política local e ao supote

mental que o deputado a em s

mãos, o controle dos jois

O Dia

e

A

Notcia.

Erasmo nos conta aínda que na

bra a ruão do pido foi

a zona a zon, ndo detão da lei eleitoral que iia que s iações

fosem ssinadas em liros das zonas

eleitoraís: o políio que ivse JS

pretiio na zona eleitoral se responsbia pelo líro de iações .

Das zonas eleitoraís paia-e para o

conrole do diretóio reiol: a orente

chaguíta venu ns 25 zos e1itoraís

que elgm sus diretórios muícipaís. Ao conquistar a dirção das zons

1998. p. 118, ( ol. m a ie Conveo

e Políia). 12

(23)

.

-•

eleitorais, Chagas Freitas assegurou o

conrole de todo o pr

so

de ação na

GB, e iniciou o proesso de consolidação

do

u

domínio dentro do partido.

Esa

o

da corente

chaguista deve ser entendida também

como relexo da ausência de opositores

fotes, pOiS com o reforço do

autoitarismo do govno

ir

e os

crescentes expurgos que baniram da cena

olítia os criicos mais fevoroos do

rene, ela se viu livre para crescer,

fotalcer-e e conrolar o partido. Com

os diretórios zonais do estado sob seu

omando, a corente ca venceu

tranqüilmente a eleição pra o diretório

reional. O DB apreentou chapa

ÚÚ,

sendo presidente Erasmo Matins Pdro e

Reldo Sntana, Ice. Os ouros

membros

foram

Frderico

Trota,

BenjaÚn Farah, Ansio Frota

r,

Roberto Gonlves

La

e Paschoal

Citadino .

Nas eleições de

1970,

enqunto o

DB via todas as s

banadas fderais

endo nuídas, na bara o partido

eguía a trajetória o, folcend­

se com a eleição indireta de Chagas

Freits pra o Execuivo estadual e com o

aumento iicativo da proporção de

chaguistas eleitos tnto para Asembléia

isliva quanto pra Câmara Fderal 13

lm

de a Guanabra ter sido o

ÚO

estado a eleger indiretamente

m

govdor ado ao DB, foi m o

ÚO

a eleger a

Assembléia islativa

com maioria emdbista, tendo a corente

chaguísta

oido

tor-se

mjoritri, upndo cera de

85%

da

bncada. Na Câmra Federal não foi

diferente:

50"0

da banada eleita pela

Guanabara foi composta por deputados

que seguím orintação de Chagas Freitas.

2-1 A inluência do camo olítico

aia

e

do

chaguismo

a

speciicidade do

DB/GB.

Em

m

momento de

lo

eleitoral pra o DB e de crescimento

dos votos brancos e nulos, o ato do

paido ter coido e manter

majoritário na Asembléia islativa e na

Câmara dos Deputados e de

m

membro

da oposição

r

eleito govdor do

\3 o i ,

s lis e 166 s

as ome m 25% a a

l o OB e "0 a a a a

s os. Vr s oíis e

oião: O OB o io e Jo in s:

Ria e Ciênis iis, J, voI. 23, .. 3,

(24)

estado, drca a paticularidade do

campo políico caioa. "

O ato do Rio de Janeiro ter sido o

único estado, no qual o DB coiu,

desde ua criação, mnter-se majoitio,

pesou siicativamente na sua

constituição como m espaço político

peculiar. Nesse campo político marcado

pelo esvaiamento do discuro patidrio,

onde não havia espaço pra os debates

idolóicos, e onde a sua principal

liderança estava ocupando o Excutivo

estadual - tendo a u dispor m mental jomalistico poderoso, vimos

urir o fenômeno políio do chaguismo,

que somente coneguiu se consolidar em

razão da formação de a complexa

esutura organacional que fez do DB

m parido fote, vivo e atunte no

cenio da política carioca.

O DB foi muitas vezs visto

como m partido icial, a oposição

de fachada, inapz de xercer o papel

principal de m partido que seria o de

mdiador político, devido à a

" amo oíio onito, foo or ire i, io i 000 "lr m e e g, a ooa e s s e nele

e m voi, s i,

bl, o, is, omnis,

onits, ont, ___ " in "A no

oíia: elents

a

a oa o mo

19

composição mentada entre moderados

e radicais, que acabava por quê-lo

com deentendimentos intnos, não

coneguindo emprender a oposição

deida e objeiva. No stado da

Guanabara, o roteiro e desenrolou de

modo um pouco diferete. Não stamos

querendo dizer que nesse esdo o partido

tenha podido zer criis efivs conra

as arbitraidades do goveno ir ou

que se tenha insurido conra a polítia

fderal. Nem que naquele estado o partido

esivesse imune ao oito enre os

moderados e os radicis. Trata-e de

r o DB e a bra omo lugres onde as divergências entre

correntes radicais e mods se

chocavam em segundo plano; m local

onde se fia e penava polítia de

maneira praática, penando e

disuindo os probls do coidino da população. O debate idolóico não

constituia o foco da

o

da corrente chaguista, que pasou a dominar o patido

a pair de 1969.

Com os chaguis dominando o

parido, obmos o invesimento que pasa a r ito s elições. , a r desse momento, a valoação da relação

(25)

..

político-eleitor, a crença de que o maior

patrimônio de m políico é o voto. Esa

atitude corresponde ao estilo de polítia

de Chagas Freitas, cenrado nos intereses

locais. Com a a posse no govemo

estadual, a corente chaguista, que já

dominava o parido, passou a controlr a

máquina burocráica tadual. Com o

govemo estadul s mãos, foi possivel

estabelcer a pria políica ba

em relaçes clíentelístas, s quais e

manipulavam avors e rgos em roa de

apoio e votos.

Acrditamos ter havido um duplo

movimento, pois, se por m lado, a

ica do ampo políico carioa

possibilitou o surimento do fenômeno

político do chaguismo, ese, por a vez,

drou a esicidade do DB da Guanabra. A força e obrevivência dse

fenômeno político estão associadas ao

controle que o paido pasou a exercer

no Excutivo estadual. O partido da

oposição omente coiu e ur

e atur como máquina polític, porque

conrolava s ncis de poder do

estado. u sja, sendo o partido situacionista no estado da Guanabara, o

DB estava mado para

1989.

barganhar e intercder junto ao govemo

estadual em nome dos inter

ss

dos

eleitores.

Teorimente, segundo a

conceituação de Robert Menon

"a

máquia política ena o eleitor ão

como

a

abstraão, orém como um ser

real com probles e piraes esais

cores (..r

15 endo possível á máquina adquirir stabilidade a mdida que fose apz de atender os intereses

espcíicos de disintos sementos da

população. Reforçando esa dição,

James Wtlson conceitua as máquinas

polítias

"como uma epécie e rtio

oítico cujo ciomento beia-e

princialmente

a

utiliaão

e

incentios ateriais a conquisa o

oio os eleitores.

,,/6

sm notamos que s

carateristias que atestam r m partido

polítio corespondente a a máquina

política o a oço cenda

e hierrquiada. Desta forma, membros do

paido coiam elcer vinculos

enre os eleitors e s autoridads

responsáveis pelos órgãos públicos, om a

lS , i. VOIO e Muina olíica:

Paongem e clientelimo no Rio ! Jneiro. io e Jo, z e Tea, 1982, p. 26.

(26)

idade de cumpnr

u

papel de

intermdiários enre a população e o

govno

estadual,

pota-vozes

das

demandas

dos

rupos

locais.

A

predominância de

a

ação política

pramáic, em derimento do dbate

sobre questões de principio, e a prática de

a

polítia clíentelísta seiam outras

características da máquina política.

O

DB

da

uba

se

enquadra

pereitamente nesas conceituações de

máquina políica, se destaando, potanto,

do pl do partido nos outros estados

brasileiros, já que a atuação de sua sção

b

a

não

acompanhava

as

orientações

a

cúpula nacional.

Maia D'Alva zo escrevendo

sobre a relação do

DB

com o reime

militar destacou que

"por ter to em

um sistema olítico feco, que negaa

qualquer poibiie e aceso ao

per, o esemeho o DB via

muito mais questior a própria

existência o regime miir, o que

represenr

u ar

interesses e

csse.

'7

Na

r,

o paido se

comportava

de

mnrra

diferente.

Políticos

chaguistas

se

envolviam

diretamente com os probl

s

locais

a

11

zo, M. D'a Gl. p. it p.lO.

2 1

população,

ás

vezes

estaelcendo

vinculos com rupos espcíficos de

moradores. Não questionndo o reime

militar e sem pregar a volta da

democracia, mnm-se distante dos

asuntos

da

polítia

nacional,

dircionando

s rrrs

políticas no

sentido de repreentarem

m

veículo de

.ação dos intereses, d

n

das e

rcls

a

população. Mesmo tendo

estado toda sua eistência fora do

govno, sem poder de dcião

s

instãncias leislativas a nível nacional,

m

cor alcnçar

a

principal aspiração

que era o retomo

a

demo, o

paido oposicionísta não

ó

obreviveu

como se desenvolveu, transfo

n

do-se

em

m

parido com quadros e bases

eleitorais, mesmo estando controlado e

cercado denro de

m

sistema políico

repressIvo e autoritário.

O DB

no

estado da

ba

coiu, assim,

xercer a unção de mediador político

(27)

a.

Capítulo 2: O chaguismo e sua prática

política clientelista.

Neste apítulo pretendemos

drcar a naturea clientelista da prática

poliica chaguista, buscndo suas origens

no estilo político de u principal chefe políico, Chags Freitas, m "líder político de estilo ural vivendo numa socidade

urbana", segundo descrição de Pdro do

CouttO.18

Pra entendemos melhor a

amplitude e penetração desse fenômeno

polítio também analiaremos aquelas que

acrditamos r s bes de ustentação:

a bagagem político-eleitoraI de Chagas

Freitas, mulada o longo de vários mndatos prlmentares, e o jol

O

Dia.

Acrditamos que o urimento e a posterior consolidação do chaguismo

eiverm siados ao ilo políico de

Chagas Freitas, bem como sua principal

caracterísica, o clientelismo, foi

luenciada pelo modo como Chagas

concebia e praiava a olíica, a qual pra

Chagas Freitas siicava negociação,

aticulação de inter

ss

locais. Seu

18 o o to, m Cônico Poíio o Rio de Janeio, Cord or MieJ de Moraes Feeira. io e Jo, itoa Fno

io Vrs, 1998. p. 14.

feeing

político sempre foi local e não nacional. Desde o início da ua crreira,

u discurso olíico esteve voltado para os asuntos locais. Sua inserção na

polítia se fez através do Partido Social

Proressista, tendo e ddicado ao

fotalcimento desse patido de origem

paulista no Rio de Jneiro. s nds

questões nacionais não mobiliavm seus

dios. Em melO à polariação

idolóia dos anos

50

e 0, enre UDN e PB, Chaas mninha-se distante dos

dbates, tratndo s ncessidades locais

da população arioca. Intersnte

perceber como Chagas o se rendeu à

tradição da políia e do políio ioca,

que empre se notabram por a

naturea esencialmete nacional.

19

o

Rio de Jneiro, em raão da a

longa vivência como capital do país,

sempre foi m espaço políio no qual o

nacional se sobrepunha ao loal. Sus

políticos se detaavam na rena olíia

por serem pota-vozs s rands

questões de interse nacional.

Veradores, deputados fderaís, prefeitos

atuavam poliicamente com o olho em

questes geraís da Nação, qundo não e

(28)

" .

.

projetos, aos interesses do país, t,

portanto, a perspiva mais ampla de ação, almjando ocupar uma posição no

plno da políica nacional. Chagas, no

entnto, durante toda a trajetória política, manteve-se ao lrgo das

aspirações nacionaís, construindo um

esilo político bem diferenciado do pel

do políico carioc, 0 que lava e olhava

pra todo o país e não omente para o

eleitorado carioca.

Uma outra marca do seu esilo que

o afasta do tradicional pl do político

carioca foi a valoo das ncias de

poder local. Chagas Freitas dispunha-se a

conhcer e dialogr com os diversos

núclos de poder eistentes dentro da

cidade. Esse conhcimento de quem

detinha o poder políico-eleitoral nos

baírros lhe permiiu or alinças,

que o ajudaram na fomação da a

estutura político-partidária. Para

demor esa mra locl do estilo

político de Chagas Freitas, citaremos a

comparação feita pelo joa Rogério

Coelho Neto entre este e onel Bzola,

19 e a oo oíia e CaS Fis,

vr ls o o (og.), p. Cil

0 e o I o oíio i, r ry Sla a Moa, "O co e a oo o

o a Ja", o

to

no

23

um político que se ena no l do

político "carica" de atuação nacional:

"Brizoa foi goeor urnte

qaro nos, e

o

que não chegu a

visir mee eses municpios. Foi um

govedor e periferia,

J

Gre Rio.

Bla no gva

o

rjo. hags

gl..

A

ifna

á i

g

s

sba

quem

a

qum m QulinO,

quem

a

quem em ng..

Ea

iente

a lT

o o, ga

e _ir.

sse goveno e bica d'água que ele

fzia, como Miro einiu, era feito junto

com o político que o poia em

a

reião

J

Rio, em

a

municpio. As

obrs erm libers aravés ee

político, as omeçes erm feis

aravés ele. Acho que a imorncia

J

Chagas e

a

aí, ee regioaizou...).

, 21

Foi ese eilo de zer política

procupado sobretudo com a comosião

dos interesses locaís e com o atendimento

das demndas da população, siado ao

investimento feito nas eleições,

vs

da

valoo do voto, que teria

lunciado a ição da pria

V Eoro Nciol e tóa l m

veo e 197.

(29)

,

. .

política do clíentelismo dentro da

chamada corrente chaguista.

o

clientelismo praticado pelos políticos

chaguistas presumia m compromiso

entre político e eleitor, no qual se

negociava a roca de votos por beneicios

materiais ou serviços públicos (como

emprego, vaga em escolas, inteação em

hospitais, calçamento de ruas), a

relação que se dava enre o govno­

políticos e setores pobres da população.2

2.1 O capital político de Chagas Feitas

" ... 0

caguimo foi a bia d'águ.

Agora, foi a bia d'ága cola

com muia inteigência. Cagas

abia a hora e isar a bia, e

zer o almento

a

rea

x

e

e escolher os homens ra

pir auea obra(..)

n 23

Esa definição do chaguismo feita

pelo joista Rogéio Coelho Neto, além

de atestar a naturea clientelista da

políica chaguista, denota a ingerência que

Chagas Freitas exerceu no fotalcimento

e consolidação dese fenômeno políico

2 TJS om a oeio e

clieotelismo e Jé Muilo e ho 00 aigo Mnonimo, Coone/imo, Cliente/imo: U1

disIo concei tua/, s -a e Ciêocias

is, J, oI. 40, 02, 1997, p. 229-250. 3 Cr6nica Política do Rio e Jneio. p. 227.

que marcou o campo politico caioa na

dda de 1970.

Como dissemos inicialmente,

considermos que ste fenômeno foi

impulsionado e alimentado por duas

randes bas de sutentação: o acife

eleitoral de Chagas e o jol

O

Dia.

Esas duas forças lhe permiirm a

possibilidade de controlar o OS,

tondoo, como ele mesmo dise em

1969, "o nosso paido".

Acrditamos que s vos

obtidas por Chagas nos quatro pleitos em

que se elegu deputado fdl, 4 omadas

à propriade do jol

O

Dia,

oím o u apital políico. Capital

que permiiu a Chagas, e destacr enre

os membros do OS, no momento da

ruão do parido,S ,Iindo-o

como o único capz de revir o

partido. Ese apital olíico, além de ter

inçado o conrole de Chagas Frs

sobre o Movimento Demico

Brsileiro da bara, m fo� a

24 Em 1954 Cas Fis foi o 5° o feal s vo om 11.20 , m 1958 o 2° om 4.99, m 162 o 3° m 56.657 e m 166 om 157.774 v, foi o is o. Ver nno, Carls o. p. Cil

S Em 20 e maio e 169, foi o o o ComplenJar 0°54, eno o al o ite

a e Sa oa s is oliis e a s onves muniiais, ioais e

(30)

> .

nosso ver, responsável pelo surimento do

fenômeno políico do chaguismo. Sem a

força eleitoral e, sobretudo, m dispor de

m poderoo veículo de comunicação

como

a

Dia,

não teria sido possível a

consolidação e mpliação dese movimento dentro do campo político

canoca.

Segundo Pierre Bourdieu '�. .

o

homem olítico eve a ua autorie

epecica

o

mpo político - àquilo a

que a linguagem ativa cma o seu

"peso epecico"

à força e

mobiliação que ele etém quer a título

pessal, quer por elegaão, como

mario e uma orgniaão io,

sinicato) etentora e um pial

político a

u

o no ecurso

s

lus

sas

..'M

Para nós, Chagas possuía

esa "força de mobilação" as a sua

trajetória como deputado federal dos mais

votados da Guanabar, ao conrole de

a

Dia,

m jol popular de enorme

circulação, e ao domínio que pasou a

exercer dentro do DB ia.

25

2.2 O Dia:

instumento eleitoral do

chauismo

'4

fora, ão olítica, mas

eleitoral,

d'a

Dia era muito aior

o

que a fora eleitoral

d'a

Globo u

o Joal o

Brsil.

a

Globo e o Joal

o

Bril ão

elegerim ninguém. Ninuém é

fora e epresão, elegerim um.

Ms Cags Freitas elegia seis,

sete, com

a

Dia. Por quê? Porque

o eleitor

d'a

Dia era

m

eleitor

muito mais proeso a eguir o

oo

quela corrente que o

joal repreena, sintetia,

o

que o leitor

d'a

Globo ou

o

Joal

o

Brasil.

E

assim ele

utilzou o jol.

27

a

Dia

foi undado por Antônio de Pádua Chagas Freitas m

5

de julho de

195 1,

tendo desde a undação a

unção políica

m

deida. Chaas

Freitas, então um dos principais

aticuladores do Paido Social Proressista no Rio de Janeiro, pretendia

com a undação d'

a

Dia

mpliar e

6 oi, ire. "O Poder ibóio". L,

f,I990. p. 10

(31)

"

solidir u prestiio político na cidade. Diferentemente de a

Globo

e do

Joal

o Bil,

que veiculavm renadas

is políis, explorando as questões

da polítia nacional, a

Dia

apresentava-e

com m pel marcadamente popular, escrito numa linguagem acessível,

dircionndo-e principalmente à

população de baixa renda. Sendo u principal raço o noiciio policial, com

manchetes acionalistas, explorava todo ipo de cne e violência,

chegando ínclusive a e ur dessa a característia como esratéia de

propaganda. Em julho de 1971, o próprio

jol publia o nte n: "Quando

você espreme este jol i ngue",

ndo ser isto m eloio, pois o jol se orglhava de ter o noticiàrio policial

mais completo do país, conrgando,

somente neste setor,

50

repórteres

especializados. A tiragm divulgada por

eles era de m milhão de leitores todo dia. Além dos cruns, mercim

destaque no jol as reivindiações

baírrístas, como pdidos de calamento,

ilão de s e aneamento básico, que m exploradas em diveras matérias do jol. a

Dia

tmbém obria muito

bem o noticirio síndic!, veiulando com

regulaidade as pautas e resoluções das

assembléias e encontros clssists.

Ese l das principaís matérias

joisis publicadas pelo jol

demonstra quem a o público preferencial d'a

Dia.

Podemos dizer, de m modo geral, que o leitor dirio do jol era o

trabalhador siado que morava s os note e oeste da Guanabara. Um outro elemento que também nos rmete a

esa cracteriação do leitor d'a

Dia

ão

as colus regulares, publicadas

geralmente aos domíngos, como: "Coluna

do Motorista·, "Tudo que ínteresa o uncionrio·, "Coluna do empregado do

icio", "Coluna do NPS", "O que i pelos síndicatos" e "Conultório

Trabalhista" .

a

Dia

a uma das principaís fonts do capital político de Chas

Freitas, aravés da possibilidade de

manipular m veículo de comunicação popular de ampla penetração no

eleitorado. Capital se que e materilizava enquato a eleitoral pois, aravs dele, Chagas criava e

projetava rrs polítias. Em époas de eleição, o uo eleitoral do jol a larnte, sendo diarimente publicadas

(32)

.

.

Dia

dava visibilidade

s

candidaturas dos

políticos ligados a Chagas, que controlava

tanto o partido quanto o jo,

potencindo os nomes que lhe

interesavam politicamente.

Viabndo uma comuniaão

direta com a populaão, o jol

uncionava como viine pra os políticos

do

DB

ligados a Chagas, veiculndo a

agenda de compromissos dos candidatos

em campanha eleitoral, os encontros dos

cndidatos com os moradores e a

inauguraão de escritórios eleitorais em

diversos bairos,8 empre publiando

fotos e reistrndo o apoio da populaão

aos cndidatos do paido. O jol

também ampicava, por melO de

randioas manchets ecitas com clima

de "já ganhou", as

rrs

e pas

s

da

"Chapa Quente" do

DB

que percorim

os bairros da cidade.

Outra estratéia do jonal

O Dia

m

a

ampanha de promoão dos

cndidatos do

DB

era a publicaão de

ll "óio litol e Mro Texa e Fa r no e Noa Hoa" n: O Di,

07.6. 1974, p.07.

"Mo Texea aua is m oiê o

DB o Moo e o rls" n: O Di,

04. 10.1974, p. OI.

"DB aua itóio a a a

na" n: O Di, 09.10.1974, p. 05.

"s m oitê do

-

oa a

ola" n: O Di, 13114.10.1974, p. 4.

27

pesqUias eleitorais, tanto as radas

por agências pivadas, como a GPM e o

mOPE, qunto as feitas pelo próprio

jol. Os resultados

m

publicados

geralmente aos domingos, dia de maior

tiragem do jonal. Seus resultados sempre

apontavam os andidatos do

DB

como

líderes na preferência do eleitorado.

Sempre numa escalada crescente, a cada

domingo a porcentagem de eleitores que

avm que votariam no

DB

aumentava.

Tabela 2: lvantamento

a

evolução do

DB

nas squisas leitorais feitas

pelo jonal O , para as eleiçõs de

1974. A pergunta era nte: Se a

leição fosse hoje em qual parido

votaria?9

i. a DB NA Ds BDS

I

a

% % I. %

6I10n4 62 20,1 7,0 6,7

13/lOn4 67 1 1 9 7 6,8 6 4 20/lOm 69 6 1 9

5

5,9 5,0 27/lon4 76 19 3,0

,

0 30/lOm 78,5 17 2 7 1,8

(33)

. .

"O Dia se tomu o órgão oicial o

DB.

To muo ia O Di.

Cagas fzia euis eleitoris, e

sempre col

a

os Jmes os mais

oos.

e

bem que

s

ezes

col

a m

ou ois que ão

tinm realmente reco muito,

es

ra o nome não ir

esquecio.

té um episio

engrao. Um iato, ujo

nome eu

o u

ier, foi e

quer: Dr. Cagas, eu estou

a

situação icil rente a ess

equis.

Meu

Jme

na

receu'. O Cags ise: 'Ola

realmente

vcê

ão tem recio,

s

u

r

or

mbém'. No ia seguinte, o

io

prurou

Cags,

pleiteo ser o seretrio

a

zo/o o Cags alegou ue

tina uro nome e mais epresão

ra o rgo, o rz pxu

a

fola

'0

Da e mosrou

e

e

a

entre os mis voos! "

0

Como imos, a ação direta do

jol

O Dia

na gerência dos interss

do Movimento Democráico Brsileiro e

dava de l forma que podemos onsiderr

o jol como

m

dos elementos

conivos do paido. Quer dizer, o

jol não e ria, pura e

simplesmente, a

m

mento de

propagnda do govno, s e

aprava como

m

porta-voz,

m

"repreentnte" do parido que

9 O Dia, 6.010n4 p. 08.

0 Eo s o. p. il. p. 126.

diarimente exerla unçes de

"correliionário", o deender s posiçs do prtido, rreimentando eleitores e

promovendo o nome do parido. Nos

periodos pré-eleitorais,

O Dia

uncionava como

a

alavna elitoral, com a qual o

paido mobiava us leitores,

convertendoos m eleitores, ando

assim de

na

dva

s eleiçs na

bra.

Pra exempimos se reito

relacionmento

d'

O Dia com o

DB is novmete o doimeto de Esmo

s

Pdro:

" ... 0

qurtelgeeral o

DB

era

J jol O Dia, e não

a e

real, e ireito,

a

Almirnte

Bro,

que ertencera ao ntigo

PD

e eois ssou ra o

DB.

Ninuém ia

.

A rtir

a

reabetura

s

rtidos, em

1969,

s reunies erm feis no

joal.

,31

Foi se apital politico, muito

bem tdo, que miiu a Chagas

Freitas corolr o mento de forças

poliias dero do DR. Amprado por

a

própia ora elitoral, Chagas

co, aravés e

O Dia,

ampliar eu

poder oliio e e r omo o poliico

li

(34)

..

.

que mellior trnsitou e dialogou com as

s de poder local da

ba. E

pôde, sobretudo, criar e projetar crreiras

polítias.

O

surimento e crscimento de

muitos políticos somente foi possível pelo

investimento e a visibilidade

proporcionados pelo jol.

É

possível nalimos, a partir do jonal, a trajetória

polítia de detas figuras e, a pair

desta anlise, entendemos a prática

políica ca e s formas de

relacíonmento e di

o

que

caracteavm esta corrente.

Pa

isso,

selecionamos como objetos de estudo,

iro Teixeir, rcelo Mdeiros e

Sandra SaIím enqunto representantes da

corrente chaguista. A r, foremos o

peiodo de inserção desses políticos na

políia carioc, busndo veir os

laços de idenicação estabelcidos com o

eleitorado.

Capítulo 3: Políticos chaguistas: Miro

Teixei, Marcdo Medeiros e Sanda

Salim

Resolvemos

rblr

nesta

peqwa com políicos que esivesem

inicindo suas carreiras eleitorais no

peiodo comprendido e I

%9

e

1974,

29

e que, portanto, não tivesm ainda

m

eleitorado deinido: Miro Teixeira e

Marcelo Mdeiros, concorrendo a

m

rgo leislaivo pela primeira vez em

1970,

e Sandra Salim, estrndo na

políica em

1974.

Outro elemento que nos fez

centrr nosa nálise a trajetória desss

poliicos foi o ato de os rês erem

jonalistas e colunistas do jol

O Dia,

justmente a principal alavna elitoral

dsa corente. Ao manterem

m

l de comunicaão direto e regulr com a

população, eles nos proporcIOnam a

posibilidade de en

m

os em ontato

com

u

di

o

e prática política. Houve

ainda

m

ouro diferencial que nos fez

dcidir anliá-los como representantes do

chaguismo: o to de eles, em

a

primeira

eleição, terem coido votações muito

epressivs: Marelo Mdeiros foi o

deputado fderal da

GB

mais votado em

1970

e Sandra SaIím a deputada estadual

is votada em

1974.

No o de iro

Teixeir, o que o tomou relevante foi

u

rápido crecimento: em

1970,

a

a

primeira eleição, obteve o modesto nono

lugar denre os deputados fderais eleitos

(35)

· .

foi eleito o deputado fderal mais votado

do Bsl.

Para o estudo da trajetória desses

políticos, rabalharemos com as colunas

por eles escrits entre

1970

e

1974.

Nos

períodos pr-eleitorais nos concenramos

nos meses de junho a novembro, e nos

nos de

197 1 , 1972

e

1973, analiamos de

dois a cinco meses de ada no. Não foi

possível rabmos com os mesmos

meses em todos os anos elcionados,

pois houve períodos em que determínadas

colunas não form publiadas 32

Estivemos, aínda, atentos para o espaço

que o jol destinava a

a

polítio, e a rqüência de enrevistas e reportagens

que citavam seus nomes.

Parimos da hipótee de que o

jol O

Dia

atuou durante os anos

70

como

m

representante do prtido

oposicio, sempre divulgando e

deixando em evidência o nome e as

32 Form ds a a a s ols e o Tn blis s es s: jbo a novemro e 1970, juno a o e 1972,

o

a julho e 1973 e e jubo a novemro e 1974;

a

e o o e

elo Ms

as m s

olus e

ronns lis

m

oubro e

o e 1970, o e o e 1972, e junho a agto e 1973 e ne e junho a novbro e 1974; o s oluas e Sana Salim ms s blis em no e o e 1970, e junho a o

atividades do OR Neste capítulo

comprovaremos o quanto ete jol foi

importante para o lnçamento e

crecimento político de iro Teixeir,

Marcelo Mdeiros e Sandra Salim.

Diriido como

m

mento de campanha eleitoral,

se

veiculo de comunicação populr possibilitou s

votaçes expressivas alnçadas por estes

políicos.

O

jol O

Di,

com ua tiragem

superior a

1

milhão de exemplres por

di, 33 nos autoria a lhe

br

a fora

eleitoral d

ss

políticos. Ao analimos

o l do jo,

a

linguagem populr,

seu enfoque em t

s

rabalhistas e

urbano� comprendemos que seus

di

o

s políicos form coídos om

base no l do leitor d'O

Dia.

Suas

colunas, como mosrmos mais adiante,

ao explorarm t

s

er

m

ente

populares, esavm e diriindo e

respondendo

s

d

n

das dos leitores d'O

Dia.

e 1972, e

o

a julho e 1973 e e junho a o e 1974.

3 Jol O Dia lia, m 3 e il e 169,

a ia

o OE

io

s o

Imagem

Tabela  1.1:  Fiaão  à  Arena e ao  DB  dos membros dos anigos paidos na Câmara
Tabela 1.2: Composião ds Assembléias gislativas eleitas em 166.
Tabela 1.3: Reprsentaão partidária da Câmara dos Deputados eleita em  166.
Tabela  1.4:  Comparação percentual  entre s eleiçs de 196 e 1970.
+7

Referências

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