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Avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja produzidas em Alegre-ES.

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Academic year: 2017

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA

PRODUZIDAS EM ALEGRE-ES

1

1Aceito para publicação em 24.12.2001.

2Eng° Agr°, Dr.., Prof. do Depto. de Fitotecnia do CCA/UFES, Cx. Postal

16, 29500-000 Alegre-ES; e-mail: jcufes@bol.com.br

3Eng° Agr°, Dr., Prof. do Depto. de Engenharia Rural do CCA/UFES;

e-mail: smartins@npd.ufes.br

4Bolsista de Iniciação Científica CNPq/UFES.

JOSÉ CARLOS LOPES2, SEBASTIÃO MARTINS-FILHO3, CRISTIANO TAGLIAFERRE4 E OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL4

RESUMO - A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Tecnologia e Análise de Sementes/DF/ CCA, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES, com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das sementes de dez genótipos de soja: BRSMG - Garantia, MGBR-46 (Conquista), MGBR 94-7916, FT-104, CAC-1, MGBR 95-19125, BRSMG - 68 (Vencedora), UFV-16, BR 94-12773, Doko, safra 99/2000, submetidas à condição de estresse induzido pelo teste de envelhecimento acelerado, a temperatura de 42ºC e umidade relativa do ar de, aproximadamente, 100%, por períodos de exposição de zero, 24, 48, 72 e 96 horas, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de: germinação e vigor (primeira contagem da germinação e comprimento de radícula). Os resultados mostraram que os genótipos Doko e CAC-1 apresentaram os melhores desempenhos e que o envelhecimento acelerado acima de 48 horas determinou maior deterioração das sementes, culminando com redução total da germinação após 96 horas de tratamento.

Termos para indexação: germinação, vigor, soja, sementes, envelhecimento acelerado.

PHYSIOLOGICAL SEED QUALITY EVALUATION OF SOYBEAN PRODUCED IN ALEGRE, ESPIRITO SANTO STATE

ABSTRACT - This research was carried out in the Laboratory of Seeds Technology and Analysis of the Fitotecnia Department of the Agrarian Science Center of Federal University of Espirito Santo, Alegre, Espirito Santo State, Brazil, out with the objective to evaluated the physiological seed quality to ten soybean genotypes: BRSMG - Garantia, MGBR-46 (Conquista), MGBR 94-7916, FT-104, CAC-1, MGBR 95-19125, BRSMG - 68 (Vencedora), UFV-16, BR 94-12773, Doko, from the 99/2000 crop year, submitted the stress condition through the accelerated aging test, with temperature of 42ºC and relative humidity of, approximately, 100% for periods of 0, 24, 48, 72 and 96 hours, utilized the completely randomized design, with four replications of 25 seeds. The physiological quality of seeds was evaluated through by the germination and vigor test (first germination count and radicule length. The results indicate that the genotypes Doko and CAC-1 showed the best physiological seed quality. In order to the accelerated ageing periods above 48 hours determinate results with higher seed deterioration. The total germination decreased until the period of 96 hours of treatment.

Index terms: germination, vigor, soybean, seed, accelerated aging.

INTRODUÇÃO

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sua produção por meio de incremento da área de plantio e/ou do rendimento por área (Sediyama et al., 1985).

O cultivo da soja no Espírito Santo é de pouca expres-sividade, no entanto, muitos produtores utilizam esta legu-minosa diretamente como grãos na ração animal ou em con-sórcio com o milho para enriquecimento da silagem, utilizan-do porem cultivares não adaptautilizan-dos e obtenutilizan-do assim uma bai-xa produtividade.

O uso de sementes de baixa qualidade, aliado à ocorrên-cia de condições ambientais adversas (baixas temperaturas e períodos de estiagem) por ocasião do plantio, pode resultar em baixa porcentagem de germinação e menor velocidade de emergência das plantas. Por outro lado, as sementes conside-radas de alto vigor, normalmente apresentam germinação mais rápida e uniforme, sendo capaz de suportar melhor as adver-sidades do ambiente.

Atualmente, no mercado há um grande número de culti-vares de soja com características morfológicas semelhantes. O teste de germinação pode avaliar satisfatoriamente lotes com alta homogeneidade, no entanto, o desempenho de lotes em nível de campo, com alto grau de heterogeneidade, so-mente pode ser avaliado pelos testes de vigor (Spina & Car-valho, 1986).

Krzyzanowski & França-Neto (1991) relatam a impor-tância da avaliação do vigor de sementes, à medida que os métodos de avaliação vêm sendo aperfeiçoados, como fun-damental nas decisões a serem tomadas nas fases de produ-ção e comercializaprodu-ção dos lotes.

A máxima qualidade da semente é alcançada quando ela atinge a maturidade fisiológica, que é o ponto em que apre-senta o máximo conteúdo de matéria seca, vigor e germina-ção, embora apresente ainda alto conteúdo de umidade, o qual é variável de acordo com a espécie (Marcos-Filho, 1979; Popinigis, 1985 e Carvalho & Nakagawa, 2000). Na soja, a maturação para a colheita mecânica é atingida com cerca de 19 a 30% de umidade (Jacinto & Carvalho, 1974 e Marcos-Filho, 1979).

Segundo Vieira & Carvalho (1994) o teste de envelheci-mento acelerado é utilizado para avaliação da qualidade e vigor, tendo como base o fato de que a taxa de deterioração das sementes é aumentada consideravelmente pela sua expo-sição a condições muito adversas de temperatura e umidade relativa, tidas como os fatores ambientais mais relacionados à deterioração.

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade fisiológi-ca das sementes de soja produzidas em Alegre-ES.

MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo foi conduzido na área experimental e no Laboratório de Tecnologia e Análise de Sementes do Depar-tamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, em Alegre-ES, situ-ada a 20o45’48’’ de latitude Sul e 41o31’57’’ de longitude Oeste de Greenwich, altitude de aproximadamente 250 metros. O clima predominante é quente e úmido no verão com inver-no seco, com uma precipitação anual média de 1200mm e temperatura média anual de 23oC, com máximas diárias de 29ºC e mínimas de 20ºC (Espírito Santo, 1994).

Foram utilizadas sementes de soja, dos genótipos: BRSMG - Garantia; MGBR - 46 (Conquista); MGBR 94-7916; FT-104; CAC-1; MGBR 95-19125; BRSMG-68 (Ven-cedora); UFV-16; BR 94-12773 e Doko, provenientes da área experimental do CCA/UFES, safra 99/2000. Em campo, o experimento foi conduzido utilizando-se o delineamento ex-perimental de blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi constituída de quatro fileiras de 5m de comprimento e a bordadura foi formada pelas duas fileiras laterais e 0,5m nas extremidades das fileiras centrais. A densidade de semeadura foi de 400.000 plantas por hecta-re. O preparo do solo de aradura e gradagem e o plantio feito manualmente. Os níveis de adubação e calagem foram deter-minados com base nos resultados da análise do solo segundo CFSEMG (1989), uma vez que o Estado do Espírito Santo não possui sugestões de adubação e calagem para a cultura da soja. O controle de plantas invasoras foi feito por meio de capinas manuais, conforme a necessidade, de modo que o experimento permanecesse limpo durante todo o ciclo da cul-tura. Cuidados especiais foram dispensados às pragas, espe-cialmente aos percevejos, a fim de não prejudicar os resulta-dos e a qualidade das sementes.Para o controle do percevejo da soja, foi utilizado o defensivo agrícola DECIS 25CE na dosagem de 300 ml/ha. A colheita foi feita manualmente, debulhadas em máquina trilhadeira estacionária, marca No-gueira, acondicionadas em sacos de algodão e armazenadas no Laboratório de Sementes, em ambiente natural, nas condi-ções de Alegre-ES (Figura 1), com teor de umidade de apro-ximadamente 12% por cinco meses.

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aber-tura de um milímetro, suspensos em câmara de envelheci-mento acelerado da marca “ELOS”, a temperatura de 42ºC e umidade relativa de 100%, com diferentes períodos de expo-sição (zero, 24, 48, 72 e 96 horas). Após cada período, foram retiradas subamostras para as seguintes avaliações: grau de umidade - realizada pelo método da estufa a 105ºC±3ºC du-rante 24 horas (Brasil, 1992), com duas repetições de 10g de sementes/período/genótipo; germinação - foi realizada com quatro repetições 25 sementes/período/genótipo, que foram semeadas em rolo de papel Germitest, previamente umedeci-do com uma quantidade de água destilada equivalente a três vezes o peso do papel seco, em câmara de germinação do tipo BOD, à temperatura constante de 25º e fotoperíodo de 12 horas. As avaliações foram feitas aos cinco e oito dias após a instalação do teste e os resultados expressos em porcentagem média de plântulas normais (Brasil, 1992); primeira contagem da germinação - realizado no quinto dia após a semeadura no teste de germinação (Brasil, 1992); com-primento da radícula - utilizaram-se quatro repetições de dez sementes/período/genótipo, semeadas em rolo de papel Germitest, umedecido com água destilada, equi-valente a três vezes seu peso seco, com o hilo orientado para a extremidade inferior do papel, em uma linha reta longitudinal (Popinigis, 1985 e Vieira & Carvalho, 1994), mantidos em câmara de germinação à temperatura cons-tante de 25ºC e fotoperíodo de 12 horas durante sete dias. Após esse período foi avaliado o comprimento médio das raízes das plântulas, com auxílio de régua milimetrada. O delineamento experimental utilizadofoi o intei-ramente casualizado e os tratamentos distribuídos esque-ma fatorial 10x5 (genótipos x períodos de envelhecimen-to). Os dados em porcentagem foram transformados em

FIG. 1. Temperaturas (Temp.) e umidade relativa (UR) durante o período de armazenamento na região de Alegre-ES, 2001. 0

10 20 30 40 50 60 70 80 90

jun/00 jul/00 ago/00 set/00 out/00 nov/00

Temp. máxima Temp. média Temp. mínima UR (%) média

Meses de armazenamento

T

emp (

oC) e UR (%)

arco-seno √x/100 para análise. Nas tabelas são apresen-tados os dados originais. Na comparação das médias, optou-se pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05). As análises fo-ram realizadas utilizando o software Genes (Cruz, 2001).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Figura 2, estão representados os dados diários de temperaturas máxima, média e mínima, precipitação pluvial e umidade relativa do ar durante o experimento de campo para a produção das sementes. Observa-se que ocorreu alta precipitação pluvial no estádio de emergên-cia, com temperaturas no intervalo de 21 e 32ºC (míni-ma e máxi(míni-ma, respectivamente). No período de floresci-mento ocorreu baixa precipitação, aproximadamente 15mm, com temperatura próxima de 35ºC (fevereiro). No período de enchimento das vagens (março e abril), a tempe-ratura registrou mínima e máxima de 20 e 31ºC, com precipi-tação de 35 a 18mm, respectivamente. Na maturação a preci-pitação foi de 25mm, com temperaturas entre 20 e 30ºC, res-pectivamente. Viera et al. (1982) verificaram que até 40mm de chuvas no período da colheita da soja não provocaram que-das acentuaque-das na porcentagem de germinação que-das sementes.

Observa-se na Tabela 1 os teores de água das sementes. Inicialmente, zero hora, as sementes apresentaram teores de água de 11,82±0,27%. Após 24 horas de exposição, o teor de água elevou-se para 15,67±1,37, com 48 horas esse valor foi de 18,82±1,72, atingindo 24,85 ± 1,82% após 96 horas de tratamento por envelhecimento acelerado. Tomes et al. (1998) obtiveram teores de água para sementes de soja, nas mesmas

FIG. 2. Temperatura (oC), precipitação (mm) e umidade relativa

do ar (UR-%) durante o ciclo da cultura na região de Alegre-ES, 2001.

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 110,00 120,00

dez/99 jan/00 fev/00 m ar/00 abr/00 m ai/00

Umid. Relativa (% ) Precipitação (m m) T em p. M áxima

Temp. Mínim a Temp. M édia

Meses

T

emperatura (

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condições, variando entre 28 e 30%, para o teor inicial de 8,0 a 13,5%, discordando dos resultados obtidos neste experi-mento. De acordo Krzyzanowski et al. (1991), valores osci-lando para mais ou menos sugerem sementes com maior ou menor grau de deterioração.

Os dados relativos à capacidade germinativa das semen-tes dos dez genótipos, avaliada após os períodos de exposi-ção estão agrupados na Tabela 2. Verifica-se que, a zero hora, os genótipos BR 94-12773 e o UFV-16 apresentaram a me-nor germinação (67 e 69%, respectivamente) e vigor (pri-meira contagem da germinação 55 e 56%), em relação aos demais. O maior valor foi verificado no genótipo Doko, que apresentou cerca de 88% tanto para a primeira contagem, como para a germinação total.

Os efeitos do envelhecimento acelerado nas semen-tes de soja foram avaliados pela redução da viabilidade (germinação na segunda contagem) e vigor. Segundo Marcos-Filho et al. (1987), o princípio do método do en-velhecimento acelerado baseia-se no fato de que lotes de sementes com alto vigor manterão sua viabilidade quan-do submetiquan-dos durante certos períoquan-dos a condições seve-ras de temperatura e umidade relativa em uma câmara apropriada, enquanto as de baixo vigor terão sua viabili-dade reduzida nas mesmas condições.

Nas Figuras 3, 4 e 5 encontram-se os resultados refe-rentes às análises de regressão para germinação na pri-meira e segunda contagens e comprimento de radícula, quando as sementes de dez genótipos foram submetidas a diferentes períodos de envelhecimento acelerado.

Verifi-ca-se uma queda no vigor de todos os genótipos avaliados, a partir do momento em que ocorreu um aumento da condi-ção de estresse, sendo que o genótipo FT-104 apresentou uma redução acentuada após 24 horas de envelhecimento em relação ao período inicial (zero hora). No último perí-odo de exposição tperí-odos os genótipos tiveram o índice de vigor tendendo a zero. Destacou-se o genótipo Doko, com um alto índice de vigor, quando não foi submetido ao en-velhecimento e após 24 horas de enen-velhecimento, apresen-TABELA 1. Valores médios dos teores de água (%) de sementes de dez genótipos de

soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhe-cimento acelerado. Alegre-ES, 2001.

Teor de água (%)

Genótipos Período de envelhecimento (horas)

zero 24 48 72 96

BRSMG Garantia 11,65a 16,25a 19,80 a b 22,35a b 24,75a bc

MGBR 46-Conquista 12,05a 15,90a 17,15 b 19,95 b 23,00 c

MGBR 94-7916 11,55a 16,30a 18,75 a b 22,15a b 25,05a bc

FT-104 12,00a 15,35a 19,25 a b 21,10 b 23,80 bc

CAC-1 11,90a 15,95a 20,00 a b 24,85a 27,00a

MGBR 95-19125 12,10a 17,05a 20,50 a 21,55 b 25,85a bc

BRSMG-68 Vencedora 11,75a 14,30a 19,50 a b 22,75a b 25,60a bc

UFV-16 11,95a 15,90a 20,10 a 21,05 b 24,65a bc

BR 94-12773 12,05a 14,90a 18,50 a b 20,85 b 26,65a b

Doko 11,90a 16,45a 18,15 a b 21,85 b 24,65a bc

Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05).

FIG. 3. Teste de primeira contagem da germinação, de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado. Alegre-ES, 2001.

1 - BRSMG - Garantia; 2 - MGBR - 46 (Conquista); 3 - MGBR 94-7916; 4 - FT-104; 5 - CAC-1; 6 - MGBR 95-19125; 7 - BRSMG-68 (Vencedora); 8 - UFV-16, 9 - BR 94-12773; 10 - Doko.

0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0

0 2 4 4 8 7 2 9 6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0

y = 66,80 – 0,7958x R2

= 0,89 y = 65,40 – 0,7667x R2

= 0,95 y = 68,60 – 0,8250x R2

= 0,91 y = 80,11 – 1,9762x + 0,0119x2

R2

= 0,99 y = 66,20 – 0,7833x R2 = 0,94

y = 61,00 – 0,7625x R2 =0,86 y = 54,60 – 0,6250x R2 = 0,87

y = 56,00 – 1,4167x + 0,0087x2 R2 = 0,99

y = 82,80 – 0,9958x R2

= 0,92 y = 60,40 – 0,7125x R2 = 0,92

Período (horas)

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tando maior vigor em relação os demais genótipos, até o perí-odo de 72 horas. Os genótipos FT-104 e BR 94-12773, após 72 horas de envelhecimento acelerado, apresentaram re-sultados nulos na avaliação do vigor. Observou-se uma tendência de redução no vigor das sementes à medida que se aumentou o período de exposição, em relação às se-mentes não envelhecidas, a partir de 24 horas de exposição às condições de envelhecimento. Com base na análise de

re-gressão (Figuras 4 e 5), verifica-se que para as caracte-rísticas analisadas, os genótipos apresentaram curvas descendentes, à medida que aumentou os períodos de exposição das sementes.

Os genótipos mostraram uma resposta diferencia-da aos períodos de envelhecimento, com relação à ger-minação e ao vigor, Tabelas 2 e 3, das sementes, sendo que os genótipos MGBR 95-19125, BRSMG - Garantia e BR 94-12773 apresentaram maior redução nessas ca-racterísticas, com o aumento dos períodos de envelhe-cimento. Santos et al. (1992) verificaram que com estresse hídrico, a germinação da semente de soja é tan-to menor quantan-to menor for o vigor da semente. Ao con-trário, o genótipo Doko revelou os melhores resultados, embora Costa et al. (1995) tenham verificado grandes oscilações nos resultados do teste de envelhecimento acelerado para este cultivar.

Na análise de vigor através do comprimento de radícula (Tabela 3) observa-se também, comportamen-to diferenciado dos genótipos, em função dos períodos de envelhecimento acelerado das sementes. O genótipo UFV-16 apesar de apresentar, inicialmente, menor ca-pacidade germinativa e de vigor (Tabelas 2 e 3), no pe-ríodo de 96 horas, apresentou valor diferente de zero, ao ser comparando com os demais genótipos. Os genótipos BRSMG-68 (Vencedora), UFV-16 e BR 94-12773 apre-sentaram, inicialmente, vigor (comprimento de radícula) menor em relação aos demais. Após 24 horas de expo-sição, o menor vigor foi verificado nos genótipos BRSMG-Garantia, MGBR-46 (Conquista) e BR 94-12773. Após 48 horas de exposição, todos os genótipos apresentaram comportamento semelhante. Possivelmen-te, essa baixa variação tenha sido ocasionada pela eli-minação das plântulas anormais e sementes que não apre-sentaram germinação no final do teste, em decorrência da redução do nível de vigor, tendo sido computadas somente as poucas plântulas que apresentaram germi-nação, corroborando as afirmações de Matthews (1985) apud Vieira & Carvalho (1994), que em uma terceira etapa do processo de envelhecimento, ocorre aumento na porcentagem de plântulas anormais, conforme verificado por Lopes (1990), com elevado número de raízes primárias. Marcos-Filho et al. (1987) consideram de fundamental im-portância que um teste permita discernir lotes de alto vigor de lotes de baixo vigor, com elevado grau de segurança, que possam garantir maior sucesso na propagação ou armazenamento das sementes. E neste caso, os genótipos MGBR 94-7916 e Doko apresentaram maior vigor.

FIG. 4. Teste de germinação, segunda contagem, de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado. Alegre-ES, 2001.

1 - BRSMG - Garantia; 2 - MGBR - 46 (Conquista); 3 - MGBR 94-7916; 4 - FT-104; 5 - CAC-1; 6 - MGBR 95-19125; 7 - BRSMG-68 (Vencedora); 8 - UFV-16; 9 - BR 94-12773; 10 - Doko.

y = 87,40 – 0,9708x R2

= 0,93 y = 90,60 – 0,9625x R2

= 0,97 y = 76,60 – 0,8625x R2

= 0,96 y = 81,40 – 0,9625x R2

= 0,94 y = 89,60 – 0,9417x R2

= 0,96

y = 75,20 – 0,8250x R2 = 0,93

y = 76,40 – 0,9042x R2

= 0,89 y = 76,20 – 0,7958x R2

= 0,89

y = 68,00 – 0,7417x R2 = 0,97

y = 89,40 – 1,0250x R2

= 0,94

0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0

0 2 4 4 8 7 2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0

Período (horas)

Germinação (%)

FIG. 5. Teste de comprimento de radícula de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado. Alegre-ES, 2001.

1 - BRSMG - Garantia; 2 - MGBR - 46 (Conquista); 3 - MGBR 94-7916; 4 - FT-104; 5 - CAC-1; 6 - MGBR 95-19125; 7 - BRSMG-68 (Vencedora); 8 - UFV-16; 9 - BR 94-12773; 10 - Doko.

y = 112,88 – 1,2031x R2

= 0,95 y = 99,77 – 1,0157x R2

= 0,89 y = 137,29 – 1,4995x R2

= 0,91

y = 146,53 – 1,5960x R2

= 0,87 y = 115,28 – 1,2175x R2

= 0,94

y = 116,26 – 1,1522x R2

= 0,91 y = 116,91 – 1,1125x R2

= 0,85

y = 104,18 – 0,9873x R2

= 0,78 y = 99,69 – 0,8689x R2 = 0,63 y = 76,46 – 0,7456x R2

= 0,77

20 40 60 80 100 120 140

160 1

2 3 4 5 6 7 8 9 1 0

Período (horas)

(6)

A maior variação de resultados detectada em alguns genótipos, Tabela 2, atribui-se à redução no nível de vigor das sementes, culminando com a deterioração das mesmas. Vários pesquisadores (Delouche & Baskin, 1973; Tomes et al., 1988; Lopes, 1990 e Rosseto & Marcos-Filho, 1995) têm procurado elucidar os mecanismos que determinam a deteri-oração das sementes e, analogamente, verificar as transfor-mações que ocorrem durante o teste de envelhecimento. En-tre esses mecanismos, a exposição das sementes à temperatu-ra e à umidade elevadas provoca sérias altetemperatu-rações degenerativas no seu metabolismo, desencadeadas pela desestruturação e perda da integridade do sistema de mem-branas celulares, causadas principalmente pela peroxidação de lipídeos (Lopes, 1990). Além da perda da compar-timentalização celular, a desintegração do sistema de mem-branas promove descontrole do metabolismo a das trocas de água e solutos entre as células e o meio exterior, determinan-do a queda na viabilidade das sementes, conforme afirmam Vieira & Carvalho (1994) e demonstram os resultados verifi-cados em sementes de Phaseolus vulgaris L. por Lopes (1990), com redução no conteúdo de proteínas e grãos de amido, maior rompimento de membranas, maior efluxo de eletrólitos e solutos orgânicos, maior compactação dos núcleos e desapa-recimento de nucléolos.

Segundo Mello & Tillmann (1987), os efeitos do enve-lhecimento acelerado são atenuados em sementes com bai-xos teores de água e para Bewley & Black (1994), sementes de leguminosas que possuem a casca dura apresentam maior retenção da longevidade, mesmo em condições de estresse, como as do envelhecimento acelerado. Tratando do assunto sob o aspecto do comportamento fisiológico das sementes, Matthews (1985) apud Vieira & Carvalho (1994) observou que a manifestação mais óbvia do processo de envelhecimento é o declínio da velocidade de germinação das sementes viá-veis, ocorrendo, em seguida, redução do tamanho das plântulas e aumento do número de plântulas anormais.

Analisando-se os genótipos, em cada período de enve-lhecimento acelerado (Tabela 2), verifica-se que o genótipo Doko apresentou o maior vigor inicial, não diferindo do genótipo FT-104. Eles também apresentaram o mesmo de-sempenho na germinação, juntamente com o BRSMG - Ga-rantia. Em relação ao vigor, analisado pelo comprimento de radícula (Tabela 3), o valor foi igual ou próximo a zero, suge-rindo que os genótipos Doko, BRSMG - Garantia e FT-104 apresentaram resultados superiores em relação aos demais genótipos, no mesmo período. Ao contrário, os genótipos BR 94-12773 e UFV-16 apresentaram o menor desempenho, para as mesmas características, durante o mesmo período.

T A B E L A 2 . Va lo re s m é di o s de p rim e ir a ( GE R 1

) e s

(7)

Durante o período de envelhecimento acelerado de 24 horas, os genótipos que se sobressaíram no período anterior mantiveram o mesmo desempenho superior, enquanto o genótipo BR 94-12773, obteve um vigor e desempenho germinativo inferior às demais. Verificou-se que nos perío-dos acima de 48 horas, apenas o genótipo Doko manteve de-sempenho superior, o que foi observado desde o início do processo de envelhecimento acelerado. O genótipo BR 94-12773 apresentou o menor vigor, assim como, a menor ger-minação, seguido pelos genótipos BRSMG-68 (Vencedora), MGBR 95-19125 e FT-104. Não foi observada diferença sig-nificativa de vigor entre os genótipos, no período de 48 horas de exposição, quando avaliados pelo comprimento de radícula. A diferença de comportamento, apresentado pelos genótipos, pode ser explicada em função das oscilações das condições climáticas durante ao período de condução dos experimentos no campo, principalmente no período em que antecedeu à maturação das sementes, além de fatores inerentes à própria linhagem. A perda de qualidade fisiológica e conseqüente deterioração das sementes inicia antes ou mesmo durante o processo de maturação (Delouche, 1973 e Harrington, 1973). Diversos autores como Pereira et al. (1979), Vieira et al. (1992) e Costa et al. (1995) relataram a redução na qualidade fisio-lógica de sementes de soja durante o processo de produção, em função das oscilações das condições climáticas. As al-terações verificadas nas características avaliadas nos lo-tes de semenlo-tes são atribuídas às mudanças fisiológicas determinadas pela redução ou perda do vigor, conforme constatado por Abdul-Baki & Anderson (1973); Lopes

TABELA 3. Valores médios obtidos para comprimento de radícula (mm) de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado. Alegre-ES, 2001.

Comprimento de radícula (mm)

Genótipos Período de envelhecimento (horas)

zero 24 48 72 96

BRSMG Garantia 109,65a bc 97,37 bc 45,47a 18,37a 4,77a

MGBR 46-Conquista 87,45a bc d 94,27 bc 54,42a 12,45a 6,47a

MGBR 94-7916 124,50a b 125,85a b 63,67a 10,12a 2,42a

FT-104 105,62a bc 105,27a bc 51,80a 18,67a 2,82a

CAC-1 95,67a bc d 117,22a bc 68,52a 30,62a 5,47a

MGBR 95-19125 103,25a bc 104,32a bc 70,65a 18,75a 7,77a

BRSMG-68 Vencedora 85,22 bc d 111,50a bc 45,37a 38,70a 3,15a

UFV-16 76,80 c d 116,02a bc 60,40a 12,25a 24,42a

BR 94-12773 60,57 d 80,72 c 46,07a 9,02a 6,95a

Doko 128,47a 141,15a 69,55a 5,80a 4,62a

Médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05).

(1980); Marcos-Filho et al. (1987); Lopes (1990) e Krzyzanowski et al. (1991).

A partir das 72 horas, não houve diferença significativa entre os genótipos, para as características avaliadas, sendo que no período de 96 horas, grande parte dos genótipos teve o vigor e a germinação com valor igual ou próximo a zero, sugerindo que períodos de expopsição superiores a 48 horas são desnecessários para avaliar o vigor de sementes de soja, conforme constatado por Abdul-Baki & Anderson (1973); Lopes (1980); Marcos-Filho et al. (1987); Lopes (1990) e Krzyzanowski et al. (1991). Nas condições de Alegre, os genótipos que se apresentaram mais vigorosos e com maior capacidade germinativa após o envelhecimento foram: Doko, FT-104 e CAC-1.

CONCLUSÕES

O envelhecimento acelerado com temperatura de 42ºC e umidade relativa de 100%, por período de 48 horas, deter-minaram resultados satisfatórios para análise das semen-tes;

período de 48 horas no teste de envelhecimento acelerado mostrou-se eficiente na identificação dos genótipos mais vigorosos;

a porcentagem de germinação e o vigor reduziram com o aumento do período de envelhecimento acelerado, a partir de 24 horas;

(8)

os genótipos Doko e CAC-1 foram os que apresentaram maior capacidade germinativa e vigor, após o envelheci-mento.

REFERÊNCIAS

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FIG. 2. Temperatura ( o C), precipitação (mm) e umidade relativa do ar (UR-%) durante o ciclo da cultura na região de Alegre-ES, 2001.0,0010,0020,0030,0040,0050,0060,0070,0080,0090,00100,00110,00120,00
FIG. 3. Teste de primeira contagem da germinação, de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado
FIG. 4. Teste de germinação, segunda contagem, de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado
TABELA 2.Valores médios de primeira (GER 1) e segunda (GER 2) contagem da germinação (%) de sementes de dez genótipos de soja, submetidas a diferentes períodos de exposição no teste de envelhecimento acelerado
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