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Pesquisa etnográfica em enfermagem: uma aproximação.

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PESQUISA ETNOGRÁFICA EM ENFERMAGEM: UMA.APROXIMAÇÃO*

Vera Lúcia Pamplona**

Cristina Maria Garcia de Lima Parada***

RESUMO: Ete estudo exploatóio teve como ojeto o referencial teórico-metdológico da Etnografia e sua utilização nas pesquisas em Enfermagem. Para tanto, apresentamos revisão bibliográfica sobe a Etnogafia em geral e, paticularmente, a Etnoenfermagem. A seguir, realizamos uma investigação empírica da produção científica de enfermagem, analisando os resumos de teses e dissetações contidas nos catálogos publicados pelo Centro de Etudos e Pequisas em Enfermagem, visando identificar aquelas que utilizaram tal referencial , bem como: ano, local e g rau obtido com a apresentação do trabalho, tipo e técnicas de pesquisa utilizadas e área de predomínio do estudo.

ABSTRACT: This exploratory study aimed.atthe Ethnog raphytheorethic-methodological reference and its use on nusing researches. Forthat, we show a bibliographic review about general.;thngraphy, andabove all, Ethno-nursing. Then, we peformed an empirical search on nursing scientific production, analyzing summaries from thesis and essays enclosed in the catalogues published by the Nursing Research and Study Center, aiming to identify those which used such a reference as well as year, place and degree obtained with the presentation of the work, kind and research technics used, and study prevalence area.

UNITERMOS: Pesquisa - Etnografia - Etnoenfermagem

1 . INTRODUÇÃO

A realização deste trabalho deivou da intenão das a utoras e m ve rifi car a uti l ização dos referenciais das Ciências Sociais e, em específico, da Etnografia nas produções científicas d a enfemagem.

Essa intenção surgiu, por sua vez, da pre­ ocupação em aprofundar o conhecimento sobre esse refe re n ci a l , v isto q u e t e m o s co m o pressuposto básico q u e a enfermagem, enquanto prática social, tem como um de seus objetos o cuidado do ser humano no que se refere ao seu

. processo saúde-doença, o qual potencialmente poderá n ecessita r desse cuidado , ou está provisória ou temoaiamente impeddo de realizá­ lo. Nesse sentido, torna-se necessário, para a realização desse cuidado, como também, para a promoão da independência do ser assistido dessa atenção, a aproximação cada vez maior da

realidade dos indivíduos, ou grupo de indivíduos, para os quais a enfermagem se volta em seus diferentes campos de atuação.

Potanto, investigações científicas que se propõe m a fornecer elementos para essa aproximação da realidade dos sujeitos sociais e n v o l v i d o s no t ra ba l h o da e nfe rm a g e m , indentificando inclusive o s aspectos culturais inerentes a esses sujeitos, são procedentes e devem ser consideradas, em sua especificidade, para ontibuircom a construção do conhecimento na enfermagem e mais amplamente, na área da saúde.

E m seu atigo "Fundamentos Metodológicos da Pesquisa em Enfermagem'; KOIZUM I 6 aonta a pesquisa etnográfica como um dos métodos qualitativos mais freqüentemente adotados na enfermagem mundial, no qual se busca investigar a cultura através de um estudo aprofundado dos membros dessa cultura, sendo que esse tipo de

* Trabalho apresentado no 7° Seminário Nacional de Pesquisa em E nfermagem. Fotaleza, C E, 5 a 9 de junho de 1994. ** Professora Auxiliar de Ensino do Curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu - U N ES P .

*** Professora Assistente d o Curso d e Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu - U N ES P .

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pesquisa atenta para contar a história de vida diária da população, descrevendo a cultura da qual ela faz pate.

Buscando clarear o objeto desse estudo, a saber, a pesquisa etnográfica na enfermagem, colocaremos no tópico a seguir as concepçõesde alguns autores sobre a pesquisa etnográfica, sal ientando, principal mente , seus aspectos metodológicos.

2. A PESQUISA ETNOGÁFICA

Ao realizarmos nossa revisão bibliográfica sobre o objeto desse estudo, encontramos citações de alguns termos, que ora se apresentavam como sinônimos, ora com conceitos próprios, tais como: Etnogra fia, Etnologia, Antropologia, Etnometodologia, Interacionismo Simbóico e Etnoenfenaem. Procuraemos, a seguir, ontuá­ los conforme a colocação dos autores levantados, inclusive, dando d estaque às considerações metodológicas encontradas.

LAPLANTIN E 7 , utilizando a definição de Lêvi­ Strauss, especifica que a Etnograia, a Etnologia e a Antropologia onstituem os três momentos de uma mesma abordagem, sendo a Etnografia a coleta direta e a mais minuciosa possível dos fenô m e n os q u e o bs e rv a m o s , p o r u m a "imrenação durdoua e ontínua" e u m poceso que se realiza por aproximações sucessivas, colhidos através de notas, gravação sonora, fotográfica ou cinematográfica; a Etnologia um "primeiro nível de abstração", analisando os materiais colhidos, fazendo aparecer a lógica específica da sociedade que se estuda; e a Antoologia um "segundo níel de inteligibiidade'; quando se constroem modelos que permitam comparar as sociedades entre si.

Em bora o autor acima citado faça essa distinção entre os termos, salienta, contudo, que a própia disciplina não optou defintivamente pela sua designação, sendo denom inada de Etnologia (pelos franceses) dizendo respeito à "pluraridade iredutível das etnias, isto é, das culturas", e Antropologia (pelos britânicos) dizendo respeito à "unidade do gêneo humano".

Especifica m e nte s o b re a Etnogra fia , TRIVINOS12 apontando para a dificuldade de sua definição, a faz de modo amplo, dizendo que ela é "um estudo da cultura " conforme colocado por Spadley, salientando que exite um mundo cultural que precisa ser conhecido, que se tem interesse

em conhecer, havendo potanto duas realidades culturais: a que se deseja conhecer e a que é própria do investigador. Para esse autor, a

Etno-aia baseia suas conclusões nas descrições

do real cultural, que lhe interessa, para tirardelas os signicados que têm para as pessoas que

petencem a essa realidade, obrigando a uma paticipação ativa entre os sujeitos e o invetigador, o nd e se c o m p a rti l h a m m o d o s c u l t u ra i s , envolvendo esse último, a vida própria d a comunidade com tdas "as suas coisas essenciais e acidentais". Porém, sua ação é disciplinada,

orientada or princípios e estatégias gerais. Esse autor aponta, também, para o uso dos seguintes termos: Etnometodologia, Etnografia, Estudo de Campo, Estudo Qualitativo, Internacionismo Simbólio, Osevação Paticipante, dentre outos, que designam as diferentes denominações de pesquisa qualitativa, ressaltando a impotância de sua diferenciação e conceituação.

Outros autores têm se preocupado com o coneito de Etnaia. AMADOR 1 cita a definição de três' autores: Spradley, anteriormente citado 12, coloa a Etnograia como o trabalho de descrever uma cultura cujo núcleo essencial é compreender a forma de vida do ponto de vista do informante, sendo que o trabalho de campo visa o estudo do mundo omo é. Já que Engaia signiia "arener com as pessoas"; Wolcott a conceitua como "o retrato feito pelo antropólogo das formas de vida de determinado grupo humano, e vista como um pocesso, é a ciéncia da descrição cultura/"; para Germain, "pode ser um poduto e um pocesso, sendo um retrato de um povo. Como poduto, ela é a desição de uma cutua ou sugupo patcular; seu objetivo é descobrir o conhecimento cultural que as pessoas usam para organizar o seu compotamento e interpretar a sua experién cia".

Ainda com a preocu pação em definir a Etnograia, LÜDKE & ANDRÉ 9 apresentam um métdo simples, proosto or wOlot, para veiiar se um estudo pode ser chamado de etnográfico: "basta vericar se a pessoa que lé esse estudo consegue interpretar aqulo que ocorre no grupo estudado tão apopriadamente como se fosse memro desse gupo". Eses autores apresentam, ainda, os critérios para utilização da abordagem etnográfica proposto porWolcott e resumidos por Firestone e Dowsow:

O problema é redescobeto no campo e assim , o etnógrafo deve evitar definições rígidas e apriorísticas de hipóteses, pois, ao mergulhar

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na situação, o problema inicial da pesquisa - deverá ser revisto e aprimorado.

O pesquisador deve realizar a maior pate do trabalho de campo pessoalmente, pois a experiência direta com a situação em estudo permite um contato íntimo e pessoál com a - realidade etudada.

O trabalho de campo deve permitir uma longa imersão na realidade para entender as regras, costumes e convenções que governam a vida - do grupo estudado.

O pesquisador deve ter tido uma experiência com outros povos de outras culturas, pois o contraste com outras culturas ajuda a entender melhor o sentido que o grupo etudado atribui às

- suas experiências. .

A abordagem etnográfica combina vários métodos de coleta, sendo que os principais são: observação paticipante e entrevista com informantes. Entretanto, além desses, outros métodos podem ser usados, como os levanta­ mentos, as histórias de vida, a análise de documentos, testes psicológicos, videoteipes,

� fotografias e outros.

O relatório etnográfico apresenta uma grande quantidade de dados primários, que permitem, além de descrições precisas da situação estudada, ilustrar a perspectiva dos paticipantes, isto é, a sua maneira de ver o mundo e as suas próprias ações.

KOIZUMI6 descreve o processo metodológico da pesquisa etnográficâ como envolvendo uma coleta sistemática, análise e descrição dos dados para desenvolver uma teoia de compotamento cultural". Para essa autora, o pesquisador vive ou torna-se pate do local daquela cultura para obter dados, descrevendo essas culturas específicas e também, comparando as culturas para determinar as semelhanças e diferenças existentes.

GUA L DA\ citando Aamodt, coloca que os dados culturais de uma pesquisa etnográfica derivam de abstrações daquilo que as pessoas fazem (compotamento), ou dizem que fazem (cognitivo), ou ainda, a forma como interpretam aquilo que fazem. Assim sendo, se o pesquisador optar pela primeira conceituação, terá como foco de investigação os objetos, eventos e cenas culturais. Optando pela segunda conceituação, concenta a investigação nas informações dadas pelas pessoas que possuem, ou fazem uso do onhecimento.

Outro termo encontrado em nosa revisão foi a

Etnometodo/ogia, que segundo HAGUETE 5, foi

criado por Harold Gafinkel na década de 40, na Univesidade de Chicago, e que constitui "um estudo sobre a organizaçao do conhecimento de um membro sobre. suas atividades ordináias, sobre seu próio empreendimento oganizado, onde o conheciento é tratado porn6s omo pate do mesmo ambiente que ele também organiza".

Destaca que essa corrente foi influenciada pela fenomenologia de Schultz e Husserl, ente outros, posicionando-se contra Durkhein, que se apoiava na realidade objetiva dos fatos como princípio fundamental da Sociologia. A autora esclarece que a Etnometodologia procura descobrir os

"métodos" que as pessoas usam na sua vida diáia, em ociedade, a fimde ontruira realidade social; procura, também,descobrir a natureza da realidade que elas constroem e aleta: a correção e a modificação do ambiente, entretanto, não é preocupação desses estudos, assim como não o é a busca da teorização. Lembra ainda, a impotância da linguagem ou da fala nessa metodologia, pois a mesma baseia-se nos "fatos relatados" da vida cotidiana através da

"interpretaçao" dos atores sociais, que alocam sentido aos "objetos" cicundantes, elo proesso de interação uns om os outros e consigo próprio, buscando o que é a realidade para eles.

A autora conclui que não está claro se a Etnometodo/ogia representa uma área especial dentro da sociologia, uma metodologia ou escola.

"�

ceto, porém, que ela se insere denro da. tradiçao do Interacionismo Simbóico, ao tentar ver o mundo através dos olhos dos atores sociais e dos sentidos que eles atibuem aos objetos e às ações sociais que desenvolvem". 5

Para BRAGA2, dentro das abordagens metodológicas na pesquisa qualitativa, a

Etnometodo/ogia tem suas raízes plantadas na fenomenologia, com marcas do Intemacionismo Simbóico e da sociologia weberiana. O "senso comum" é valorizado para a compreensão do social e para as construções do cientista. Pare essa autora, a Etnometodo/ogia sugere que S;; tente explicar as atividades sociais considerando sempre tudo o que a contece como problemático. O obsevador procura interpretar aquilo que o sujeito já havia interpetado dentro do seu univeo simbólico. É um estudo do significado da "vida diáia". É uma postura/posição metodológia que se opõe aos modos tradicionais de manipular os problemas de odem social (essência vista "de

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fora'). Conclui que a Etnometodologia é a metodologia capaz. de apreender o social pocurando captar as "quebas"das regularidades das estruturas sociais. A interação, no processo etnometdolgico, é entendida omo uma atividade que completa o sentido e o significado de um mundo externo, complementação essa que é feita de modo contínuo.

O Interacionismo Simbólico constitui-se para

MINAYO 10, enquanto teoria e método, como uma

vetente da Etnometodologia, tendo como alguns

de seus representantes Cooley, Thomas, Mead e Blumer. A concepção interacionista das relações sociais, explica-nos essa autora, fundamenta-se no princípio de que o compotamento humano é auto dirigido e obsevável em dois sentidos: o simbólico e o interacional, isto é, os indivíduos conferem significado aos objetos, e o sentido a­ tribuído às ações se faz através de um processo interpretativo consensual ao grupo na sua inter­ relação. Metodologicamente, os símbolos e interações devem ser os principais elementos a

serem apreendidos na investigação, e o

investigador deve tentar substituir sua própria perspectiva pela dos grupos que está estudando.

Após essas considerações teóricas acerca de nosso objetivo de estudo, sentimos a neessidade de ampliar a pate empírica desta investigação, que tinha a proposta inicial de estudar apenas os· trabalhos com referencial etnográfico. Assim, incluimos também o estudo >s trabalhos que trazem como referencial o Interacionismo Simbóico e a Etnometodologia na produção científica da enfermagem.

3 . A ENFERMAGEM E A PESQUISA ETNOGRÁFICA

Transpoando os pincípios geais da Etraia

para a enfermagem, Leiningerutilizou, pera pimeia

vez, os termos Enfemagem Transcutural e

Etnoenfemagem na década de 60 e, ainda que confira pequenasdiferenças àsdefinições detes termos, ela comumente os utiliza de modo intercambiável. Desde então, esta autora vem ontuindo sua Teoia de Enfemagem Tansultual,

atualmente chamada de Teoia da Diversidade e

Univesaidade do Cuidado CuturaP.

LEININGER8pateda remia que o uddo é a essência e o foo entral dominante e uniiador da enfemagem edáquato jtiiativas:

1) O

onstruto do cuidado é esencial paa o

crescimento, desenvolvimento e a sobrevivência huana.

2)Afinaldadeéexpliareompeederoapel daquelequecuidaedaquelequerecebeouidado.

3)

A pesevação e a manutenção do cuidado como um atributo humano são essenciais para sobrevivência de seres humanos e das culturas

através dos temp>s.

4) A enfermagem é uma profissão que

nunca estudou sitematicamente o cuidar, e a sua relação com o cuidado de enfermagem precisa ser documentada, compreendida e utilizada de forma terapêutica.

Essa autoa utilizou contutosda antropologia e do cuidado próprio da enfermagem, que representam uma oientação humanista da vida e do viver. Asim sendo, o cuidado é culturalmente constituído; cada cultura tem maneiras próprias de definir, compreender, expressar e explicar a saúde e a doença, e em conseqüência, o cuidado é um fenômeno abstrato de conotação ampla. Cultura e cuidado são constructos fotemente embricados para explicar, interpretar e produzir fenômenos relevantes para a e.. ermagem.

Para definir a sua teoria, LEININGER8 utiliza a conceituação de teoria como um conjunto interrelacionado de conceitos, significados e exeriências, que expliam, prdizem edesc evem o fenômeno ou domínio da investigação, através de um processo de pesquisa abeta. Isto posto, para Leiningér a Teoria do Cuidado Cutural de Enfermagem é o conjunto interrelacionado de conceitos e hipóteses de enfermagem, fundamentados nas necessidades culturais de indivíduos e grupos, incluindo manifestações de compotamento relativos ao cuidado, crenças e valores, com a finalidade de realizar cuidado de enfermagem efetivo e satisfatório. Nessa perspectiva, o foco é o estudo e a análise

comparativa de diferentes culturas ou sub-cultuas, comrelaçãoaocompotamentodesaúdéedoena; o objetivo é tornar o conhecimento e a prática culturalmente embasadas, conceituadas, plane­ jadas e operacionalizadas, para desenvolver um corpo de conhecimentos científico e humanítio, apazes de viabilizara pática do cuidado univesal, e que seja culturalmente específico.

LEININGER 8 preconiza sua utilização numa abordagem qualitativa na busca dos aspectos epistemológicos e ontológicos do cuidado e do cuidar, e a utilização de etnométodos par. que o onhecimento seja fundamentado na própia ultua.

(5)

sguedeini

o

naia, no u etdo maisampo, omo um pso sitemtico de oevar, dtalhar, descever, documentare analisaro etilo de vida ou pdesescífiosde uma cultua ou suutua, aa apenderoeu mdo de vivenoeu amiente ntual.

Confome já dimsateiomente , a oevaão patiipanteeaentrevitasãoaspinipaistécniasou métodos de olta dedados na equisa etngáfia. LEININGER 8, no entanto, questiona o enfoque tradicional do métdo de obsevação paticipante e poõe uma aodagem tica e lgia paa quia etnográfica, que caminha da obsevação para a paticipação e conduz à reflexão, e compreende: a

oaão (oa e eta); oevaão om oa

patiipaãoOteagee sera ests); atiipaão om alguma vão (mais artiipado que va) e obsevação reflexiva (determina o impacto dos aconteimentos na vida das soas).

Aanálisededadosetngráicos ode erfeitade váias fomas e exite a pssibilidade de utilização de mtosmvis. E IN INGES

e

um to deanáliseompotopor 4fases:

-Coleta e dumentaão de dados btos: eta fae indui egitodedadosde informantes obtdos a patir de obsevações, entrevistas e experiências de patiipaão.

- Identificação de descrições e componentes: os dados são classificados de forma a permitir a compeensão da situação ou quetões em estudo. - Análise contextual e de padrões: busca-se a satuação, onsistência e crdibilidade dos dados. - Temas, achados relevantes e formulações teóricas: é a fase mais refinada de análise e sfntese dos dados. Requer síntese de reflexões, elaboração de modelo e análise criativa de dados. O pesquisador abstrai os temas, e pode elaborar . formulações teóricas e recomendações.

Apesar das considerações realizadas acerca da Teoria da. Diversidade e Universaidade do Cuidado Cutural, esta é abeta e inacabada, demandando pesquisas nas divesas culturas para o seu constante desenvolvimento. A própria autora vem, em publicações recentes, questionando algumas de suas definições, bem como reformulando conceitos, a fim de obter definições mais abetas que permitam descobrir a esência e os atribtos do uidado numa espetiva cultual 4.

Especificamente na enfermagem brasileira, estudos etnogáfiosainda são incipientes, aesar de recentemente alguns enfermeiros estarem enveedando aa ete aminho, uado uma nova

forma de cuidar, considerando as necessidades do paciente/dientesob o prisma de seu guo cultural.

Com o intuito de levantarmos os trabalhos publicados na área, realizamos uma consulta a todos os Catálogos do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem (CEPEn) publicados até hoje, perfazendo um total de 11 volumes, tendo o primeiro sido lançado em 1979 e o último em 1993. A opção pela consulta ao Catálogo sobre Pesquisas e Pesquisadores em Enfermagem, e não a outras fontes, deveu-se: à

facilidade que representava, para as autoras, ter à mão os trabalhos já �grupados; à possibilidade de realizarmos um levantamento de estudos publicados desde a década de 60, época em que os estudos etnográficos ligados à enfermagem começaam a ser publicados nos Estados Unidos. Antes de apresentarmos os resultados do nosso estudo, gostaríamos de ressaltar que os resumos consultados em grande pate não trazem com dareza, a definição de seu referencial teóric­ metodológico. Desta forma, para uma triagem inicial, consideramos os seguintes trabalhos:

Aqueles que claramente diziam tratar-se de pesquisa etnográfica, etnometodológica ou transcultural.

Aqueles que tratavam do interacionismo simbólico.

Aqueles que traziam, como técnica de coleta de dados, a história oral, a história de vida, a obsevação paticipante, a entrevista com informantes, ou eferiam tatar-se de equisa­ ação, de campo, ou pesquisa paticipante. Os trabalhos petencentes ao último grupo, entretanto, foram reavaliados, já que tratam de técnicas que podem ser utilizadas em outros tipos de pesquisa. Assim, quando nos foi possível a identifiação clara detes outros tipos de pequisa, excluimos os trabalhos desta nossa apresentação e mantivemos, entretanto, aqueles que nos cau­ saram dúvidas, o que pode ser obsevado nos quadros a seguir.

Analisando o quadro 1 , (ANEXO) obsevamos que 7 trabalhos traziam claramente em seu referencial teórico a etnografia, sendo que deles,

5 baseavam-se na Teoria do Cuidado Culturalde Leininger.

Obsevamos também que no ano de 1988 suge o primeiro dos 7trabalhos, na Universidade Fedeal de Santa Catarina (UFSC) - Depatamento de Enfermagem, apresentado para obtenção do gau de mee.

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Quanto ao local de defesa, 5 trabalhos foram apresentados na Univesidade Federal de Santa Catarina, para obtenção do grau de mestre e 2 na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-USP), para otenção do grau de doutor.

A observação paticipante foi citada como técnia de esquisa em 5 destes trabalhos. Outas t�cn icas citadas fo ra m : entrevistas, visita domiciliar, pesquisa de documentos, grupos de estudo e questionários.

Apenas dois trabalhos explicitaram o tipo de pesquisa e em ambos verificou-se tratarem de I pesquisa exploratória.

Quanto a área de predomínio de estudo, a Assistência esteve presente em 6 traba lhos (Saúde Coletiva = 3; Saúdedo Adulto = 2 e Saúde da Mulher = 1 ) . O Ensino foi área de estudo de apenas 1 trabalho.

O quadro 2 ( anexo) apresenta os dois trabalhos q u e trazem co m o refe r e n ci a l t e ó r i co o interacionismo simbólico.

Analisando o quadro 2, ressaltamos que os trabalhos encontrados foram apresentados nos anos de 1989 e 1 991 , na Univesidade Federal de Santa Catarina - Depatamento de Enfermagem, para obtenção do g rau de mestre e o outro na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) , para obtenção do grau de doutor. Quanto à área de predomínio do estudo, um tratou da Assistência (Saúde da Criança) e o outro da Profissão.

Como já apresentamos anteriormente, em relação aostrabalhos que nostrouxeram dúvidas quanto ao referencial teórico (ser ou não ser etnográfico, etnometodológico, transcultural ou interacionista simbólico) , e cujas dúvidas não puderam ser sanadas com a leitura dos resumos contidos nos Catálogos de Teses do CEPEn , optamos por m antê-los neste estudo e os apresentamos no Quadro 3. (anexo)

Gostaríamos de ressaltar que nossas dúvidas ocorreram porque esses trabalhos apresentavam técnicas e/ou tipo de pesquisa compatíveis com os trabalhos objeto de nossa investigação, mas, não explicitavam claamente seu eferencial teóio­ metdolgico.

Oquado3mota-nosque 1 9 equisastoxeam-nos dúvda, rnãoaenaem daaeteeu efendal teóri-metdolgio.

Quanto ao ano de apresentação detes trabalhos, verificamos que o primeiro ocorreu na década de 70, 9 na década de 80 e 9 na década de 90, nos

sguintes loais: 8 no estado de São Paulo,5 noRiode Janeio,3na Paaíbae3em SantaCataina.

Com elação aoga u otido oma apeentação dses estdos, 1 7 foam de mestre e 1 de dout0re 1 de live­ dcente.

A observação paticipante foi citada como técnica de coleta de dados de 7 pesquisas e, além dela, foram citadas as entrevistas, os formulários, as gravações, os questionários e as histórias orais. Os tipos de pesquisa apontados pelos autores fora m : Pesquisa Partici pante (4 trabal hos) ; Pesquisa - ação / ação paticipativa (2 trabalhos) ; Históriade Vida (2 trabalhos); Pesquisa de Campo

(1 trabalho) ; Pesquisa Paticipante e Estudo de Caso (1 trabalho) ; Pesquisa Exploratória (1 trabalho) e Pesquisa Experimental Vivencial (1 trabalho) . Sete trabalhos não apresentam o seu tipo de pesquisa.

Quanto à áera de estudo, verificamos que: 1 2 trabalhos tratavam d a Assistência (Saúde Coletiva = 2; Saúde da Mulher = 2; Saúde Mental = 2; SaúdedoAdulto= 1 ; Sexualidade= 1 ; Enfemagem Cirúrgica = 1; Saúde da Criança = 1; Doenças Transmissíveis = 1 e Assistência de enfermagem como um todo = 1 ) ; 5 trabalhos estudavam a P rofissão (Profissão com o u m tod o = 2 ; Enfermagem Obstétrica = 1 ; Saúde Mental = 1 e Saúde Coletiva = 1 ) e 2 trabalhos tratavam da Administração (Saúde Pública = 1 e Saúde Mental = 1 ) .

F ace as consi d e rações aq u i re a l izad as, verificamos a necessidade dos autores das pesquisas preocuparem-se em apresentar, de forma clara em seus resumos, as técnicas e tipos de pesquisas realizadas, bem como o seu referencial teórico-metodológico, visto que litamos 1 9 trabalhos que nos deixaram em dúvida quanto à sua classificação.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como ete trabalho propôs-se a uma aproximação

à temática, consideramos que a escolha da fonte de dados propiciou-nos uma triagem da produção científia da Enfermagem Brasileira com relação ao Refere ncial Etnográfico, Etnometodo/ógico, Transcutura/ e /ntemacionismo Simbóico. Porém, achamos válido destacarque algumas limitações foram encontradas quando da nossa avaliação dos resumos dos trabalhos �talogados, o que nos impediu uma análise mais completa do nosso objeto. Em diversos resumos não foi explicitado

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o(s) eferencial Os) teório-metodológico (s) utilizado (s), ou se esses não foram utilizados, como também, não foram citadas as técnicas para a coleta de dados empíricos e o método de análise dos mesmos. Obsevamos, concomitantemente, que a maioria dos resumos não trazia claramente, o tipo de pesquisa realizada.

Entretanto, apesar das dificuldades apontadas, este estudo permitiu-nos verificar que alguns estados têm se d estacado na produção de trabalhos ligados à temática em estudo: Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraíba . Com relação à época de produção dos trabalhos, ressaltamos que embora a produção americana ligando a enfermagem e a Etnografia date da década de 60, os primeiros trabalhos brasileiros que utilizam claramente esse referencial são do

final da década de 80 e utilizam com freqüência o modelo de Leininger.

No conjunto de trabalhos analisados a Assitência foi a área de predomínio em diversas sub-áreas temáticas, o que sugere a apropriação desses referenciais no etudo do cuidado de enfemagem. Acreditamos que, por ser relativamente recente a produção científica da enfermagem que se embasa nos princípios da etnografia , tenhamos tido dificuldades na elaboração desse trabalho e em nossas reflexões, já que em última instância visávamos elacionar enfemagem ea Etnografia. Entretanto, acreditamos também, que a medida em que tal produção aumente, tornar-se-á mais fácil esse relacionamento, clareando pontos como sua exeqüibilidade e aplicabilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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abordagens qualitativas. SaoPaulo: EPU, 1 986. 10- MI NAYO, M. C. S. O desaio do conhecimento: pesquisa

qualitativa em saúde. sao Paulo/Rio de Janeiro: H UCITEC e HABRASCO, 1 992. 269 p.

1 1 - S EGOVIA H E R R E I RA, M. Risco e segurança do trabalho desde o ponto de vista de um g r u po de traba­ lhadores de uma agência de distribuiçao de energia elétrica. I N : ENCONTRO I NTERAMERICANO DE P E S Q U I SA QUA L I T A T I VA E M ENF E R ­ MAGEM. 1 988, sao Paulo. Anais ... , Sao Paulo, 1 988. 1 2- TRIVINOS, A. N. S. A pesquisa qualitativa. I N : Introdução à Pesquisa em Cién cia s Sociais: a pesquisa quaitaüva em Educação. sao Paulo: Atlas, 1 992. p.1 1 6 - 1 73.

Recebido para publicaçao em 28/6/94.

(8)

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ANEXO

Quaro 1 -Pesqisas que apresnm a enoria. enometodoloia e pesquisa sclral como refrenciis teóico-metodolóicos e 1963 à 1993. Brsil. - 1994 .

1O DA SE ATOR ANO CL

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PESEN-çÃO TAÇO

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to epa eliciia : a Efeagem eia ltl .

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"fonaões sobre Pesqisas e Pesqisadores

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Referências

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