• Nenhum resultado encontrado

Efeitos da suplementação de vitamina D (calecalciferol) na força muscular de idosos institucionalizados da cidade de São Paulo, Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Efeitos da suplementação de vitamina D (calecalciferol) na força muscular de idosos institucionalizados da cidade de São Paulo, Brasil"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

LINDA DENISE FERNANDES MOREIRA PFRIMER

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D (COLECALCIFEROL) NA FORÇA MUSCULAR DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

DA CIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

Tese apresentada à Universidade

Federal de São Paulo – Escola

Paulista de Medicina, para

obtenção do título de Mestre em

Ciências.

(2)

LINDA DENISE FERNANDES MOREIRA PFRIMER

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D (COLECALCIFEROL) NA FORÇA MUSCULAR DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

DA CIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL.

Tese apresentada à Universidade

Federal de São Paulo – Escola

Paulista de Medicina, para

obtenção do título de Mestre em

Ciências.

Área de Concentração: Endocrinologia Clínica

Orientadora: Profa. Dra. Marise Lazaretti Castro

Co-Orientador: Prof. Dr. Luzimar Raimundo Teixeira

(3)

RESUMO

MOREIRA-PFRIMER, LDF. Efeitos da suplementação de vitamina D

(colecalciferol) na força muscular de idosos institucionalizados da cidade de São Paulo, Brasil. 2006. 102 f. Tese (mestrado) – Disciplina de

Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São

Paulo, São Paulo, 2006.

Objetivos: Investigar os efeitos de 6 meses de suplementação com

colecalciferol nos parâmetros bioquímicos e na força muscular de idosos

institucionalizados.

Desenho do Estudo: Ensaio clínico prospectivo, randomizado, duplo-cego,

placebo-controlado.

Local de realização: Duas instituições de longa permanência para idosos, em

São Paulo - SP, Brasil.

Participantes: 57 idosos de ambos os gêneros, com 60 anos de idade ou

mais.

Métodos: Os pacientes foram tratados durante 6 meses com cálcio + placebo

(Grupo 1 – G1) ou cálcio + 3.600 UI/dia de colecalciferol (Grupo 2 – G2). Foram

colhidas amostras de sangue para a dosagem de 25 hidroxivitamina D

(25OHD), paratormônio intacto (iPTH) e cálcio. Os testes físicos de força

muscular foram feitos com a utilização de um dinamômetro portátil para a

mensuração da força dos músculos flexores de quadril (FQUA) e extensores de

joelho (FJOE). Os exames bioquímicos e os testes físicos foram realizados

(4)

Resultados: A 25OHD sérica aumentou significativamente em ambos os

grupos após o tratamento, provavelmente devido à maior exposição à luz solar

durante o verão. Contudo, G2 aumentou mais que G1 (84% e 33%,

respectivamente, p < 0,0001). Nenhum caso de hipercalcemia foi observado.

G2 apresentou 17% de aumento da FQUA ao fim do tratamento (RC=1,17;

95% IC = 1,09 – 1,25; p < 0,0001), enquanto nenhum aumento foi visto em G1

(RC = 0,96, 95% IC = 0,89 – 1,04; p = 0,361). FJOE aumentou

significativamente em ambos os grupos de M1 para M2, mas apenas nas

mulheres (RC = 1,22; 95% IC = 1,13 – 1,31; p < 0,001). Apesar de que

clinicamente o grupo tratado (G2) apresentou níveis mais altos de força

muscular do que o grupo placebo (G1), esta diferença não foi significante

estatisticamente.

Conclusões: A suplementação com colecalciferol proposta neste estudo foi

segura e eficaz no aumento dos níveis séricos de 25OHD no grupo tratado

(G2). Apesar de G1 também ter apresentado uma elevação na 25OHD sérica,

provavelmente por causa da variação sazonal, esta elevação foi bem menor do

que em G2. A FJOE aumentou similarmente em ambos os grupos, mas houve

um aumento em FQUA apenas em G2. Assim, concluímos que a melhora nos

níveis séricos de 25OHD foi eficiente no aumento da força muscular de

membros inferiores de idosos institucionalizados.

(5)

1. CASUÍSTICA E MÉTODOS: 1.1 Casuística:

Participaram deste estudo homens e mulheres com idade acima

de 60 anos (média de 77,6 anos, variando entre 62 e 94 anos), moradores de

duas instituições de longa permanência da cidade de São Paulo-SP, Brasil:

Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II, localizado na Avenida Guapira, 2674, Jaçanã, e Casa dos Velhinhos de Ondinha Lobo, situado na Rua Regina Badra, 471, Alto da Boa Vista.

Foram incluídos pacientes capazes de entender e de responder

aos comandos utilizados durante a avaliação física e os testes de força

muscular, e que conseguissem deambular sem assistência ou supervisão de

outros, mesmo que para isso utilizassem algum tipo de dispositivo auxiliar de

marcha.

Todos os pacientes que apresentaram um ou mais critérios

listados a seguir foram excluídos: hipercalcemia; hiperparatiroidismo primário;

insuficiência renal crônica (creatinina plasmática acima 2 mg/dL); história

recente (nos últimos 2 anos) de fratura do quadril; dependência de álcool e

drogas ilícitas, terapia com bisfosfonato, calcitonina, vitamina D e seus

metabólitos; estrógeno, moduladores seletivos dos receptores de estrógeno

(SERMs) e fluoreto nos últimos 6 meses; osteoartrite, artrite reumatóide com

sinovite ativa, complicações vasculares, edema ou úlceras em membros

inferiores que limitassem a avaliação da força muscular; condições que

afetassem o equilíbrio e a estabilidade postural (hipotensão ortostática; doença

(6)

interferissem na estabilidade postural e no metabolismo da vitamina D; pressão

arterial sistólica ≥ 200 mmHg e/ou diastólica ≥ 100mmHg.

Considerando que todos os pacientes seguiam a mesma dieta

oferecida pelas instituições nas quais residiam, a ingestão diária de cálcio foi

estimada com base na tabela nutricional preparada pelas nutricionistas

encarregadas em cada instituição. As instituições tinham rotinas alimentares

muito similares e nenhuma delas supria mais de 500 mg/dia de cálcio. As

fontes alimentares de vitamina D eram irrelevantes.

Nenhum dos sujeitos estava envolvido em qualquer programa de

atividades físicas regulares e executavam somente as atividades naturais da

vida diária. O uso de filtro solar não fazia parte da rotina dos pacientes e o

tempo de exposição à luz solar era semelhante nas duas instituições, sendo

que, nos dias ensolarados do verão, aumentava notadamente o período em

que passavam se expondo à luz do sol.

1.1.1 Aspectos éticos

Este estudo fez parte de um estudo maior intitulado “Análise das

correlações entre vitamina D e parâmetros da função neuromuscular em idosos

institucionalizados”, da pesquisadora Márcia A.C. Pedrosa, e foi aprovado pelo

Comitê de Ética da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP (Anexo 1), bem

como pelos comitês de ética de cada instituição onde foi realizado. Antes do

início dos testes e da intervenção, todos os sujeitos assinaram um documento

consentindo sua participação no estudo.

1.1.2 Desenho do estudo

Este foi um estudo de caráter prospectivo, randomizado,

(7)

instituições participantes, apenas 67 foram selecionados seguindo os critérios

de inclusão e exclusão, tiveram seu sangue colhido e analisado e fizeram os

testes físicos. Após esses procedimentos, nove pacientes foram excluídos

devido a parâmetros sanguíneos alterados e dois pacientes saíram das

instituições, de maneira que 56 pacientes foram selecionados para a

randomização. O fluxo dos pacientes pode visualizado na Figura 2.

67

Pacientes que preencheram os critérios de inclusão

9

Pacientes excluídos (parâmetros sanguíneos alterados)

2

Pacientes saíram das instituições antes do início da intervenção

676

Total de pacientes em ambas as instituições

56

Pacientes participaram do estudo: 12 homens e 44 mulheres

Grupo 1

Placebo + calcio 28 pacientes

Grupo 2

Colecalciferol + cálcio 28 pacientes

56

2 pacientes se recusaram a fazer os testes de força muscular; 8 pacientes tiveram sua saúde deteriorada e não puderam

fazer os testes de força muscular

46

Pacientes fizeram os testes de força muscular iniciais

Figura 2. Fluxo dos pacientes durante o estudo.

Após o recrutamento dos sujeitos (junho, julho e agosto de 2004),

(8)

colhidas após jejum de oito horas, entre 6 e 8 horas da manhã, para a análise

bioquímica (agosto, setembro e outubro de 2004). O Cálcio Ionizado foi

mensurado imediatamente, enquanto que o restante das amostras de sangue

foi centrifugado para posterior separação do soro e estoque a - 20º C até a

análise das mesmas. Em seguida, (novembro de 2004), os pacientes foram

submetidos a uma avaliação física e aos testes de força muscular, para, então,

serem randomizados em dois grupos: grupo 1 (G1) que recebeu Cálcio +

Placebo e grupo 2 (G2) que recebeu Cálcio + Colecalciferol. A intervenção com

placebo (G1) ou colecalciferol (G2) ocorreu de dezembro de 2004 até maio de

2005. Após o último mês de tratamento (junho de 2005), houve uma segunda

coleta de sangue nas mesmas condições da primeira, para posterior análise

bioquímica e realização dos testes finais de força muscular.

1.2 Métodos

1.2.1 Análise Laboratorial

Antes do início (Momento 1 – M1) e após os seis meses de

intervenção (Momento 2 – M 2), as amostras de sangue seguiram para a

análise bioquímica de 25OHD, Cálcio Ionizável (Ca++), Cálcio Total (Ca),

Albumina, Atividade de Fosfatase Alcalina, Fósforo, Creatinina e Hormônio

Paratireoidiano Intacto (iPTH).

O iPTH foi dosado por quimioluminescência (Elecsys 1010,

Roche Diagnostics, EUA). Os níveis plasmáticos de cálcio ionizado foram

quantificados através do método eletrodo-específico (AVL 9180 Electrolyte

Analizer, AVL Scientific Corporation, EUA) e os de fósforo e creatinina pelos

métodos de detecção por ultravioleta e do picrato alcalino, respectivamente

(9)

1650, Bayer Ltd., Japão) foi utilizado para quantificar os níveis plasmáticos de

cálcio total, albumina e fosfatase alcalina. Os níveis séricos de 25OHD foram

determinados por radioimunoensaio (Diasorin Inc., Minnesota, USA) e

apresentaram os seguintes coeficientes de variação (CV): CV Intraensaio =

5,6% e CV Interensaio = 10,8%. Todos os valores de referência dos métodos

acima descritos são apresentados na Tabela 1. Os testes de Mann-Whitneye t-Student foram usados para testar as diferenças entre os dois grupos. O teste t-Student foi usado somente para variável Idade já que esta foi a única que apresentou distribuição Normal e as demais variáveis não, tendo sido

(10)

Tabela 1 – Características basais de ambos os grupos (G1 e G2) antes do

início da intervenção (M1). Os valores estão expressos em Média (variação).

Os dois grupos eram semelhantes entre si com relação a todos os parâmetros.

Variáveis n G1 G1 (Placebo) n G2 G2 (Vitamin D) p

valor

Idade (anos) 28 78 (63;92) 28 78,5 (62;94) 0,532

H- 6 H- 6

Gênero

28 M- 22 28 M- 22

Caucasianos - 17 Caucasianos - 17

Negros - 7 Negros – 4

Asiáticos - 0 Asiáticos – l

Etnia 28

Miscigenados - 4 28

Miscigenados - 4

0,673

25OHD

*VR: > 100 nmol/L 28 39,5 (20,3;68,8) 28 45,9 (20,3;84,8) 0,298

Cálcio Ionizável

VR: 1,18 –1,42 mmol/L 28 1,3 (1,2;1,4) 28 1,3 (1,2;1,4) 0,237

Cálcio Total

VR: 8, 5–10,5 mg/dL 28 9,0 (7,4-9,4) 28 8,9 (7,9;9,9) 0,300

Albumina VR: 3,2 – 5,6 g/L

28 4,2 (3,2;4,9) 28 4,2 (3,5;5,0) 0,569

Fosfatase Alcalina VR: 50 –250 U/L

28 153 (83;366) 27 191 (87;280) 0,123

Fósforo

RV: 2,5 –4,5 mg/dL 28 3,5 (2,3;4,5) 28 3,5 (2,6;4,7) 0,736

Creatinina

VR: 0,2 –1,4 mg/dL 28 1,1 (0,8;1,8) 28 1,2 (0,7;1,5) 0,708

iPTH

VR: 15 –65 pg/mL 28 45 (20,7;162,7) 28 48,5 (42,3;158,1) 0,857

Força de Flexores do Quadril - kg

(FQUA)

23 11,7 (5,5;16,9) 23 10,2 (5,7;17,3)

0,48 2 Força de Extensores do

Joelho - kg

(FJOE) 23 11,9 (3,7;22,0) 23 11,3 (6,7;21,4)

0,73 3

(11)

1.2.2 Intervenção

Após a randomização e sob a supervisão de um médico

endocrinologista, os pacientes foram tratados com placebo (G1) ou

colecalciferol (G2) de maneira duplo-cega. Todos os participantes de ambos os

grupos também receberam 1.000 mg/dia de cálcio elementar (via oral). Os

pacientes do G2 receberam 150.000 UI/mês de colecalciferol (via oral) por dois

meses, e depois, 90.000 UI/mês nos quatro meses seguintes, perfazendo a

média de 3600 UI/dia.

Foi utilizada a classificação sugerida por Lips e colaboradores

para avaliar o estado nutricional de Vitamina D segundo os valores séricos de

25OHD, assim padronizada: Deficiência – até 25 nmol/L; Insuficiência – de 26 a

50 nmol/L; Suficiência – de 51 a 100 nmol/L; e níveis ideais – acima de 100

nmol/L (40).

1.2.3 Anamnese e Avaliação Física

Os examinadores entrevistaram todos os sujeitos seguindo um

questionário que incluía perguntas a respeito dos seguintes itens: história

clínica, história familiar, hábitos alimentares, consumo de álcool e tabagismo,

hábitos de atividade física, limitações nas atividades de vida diária e

medicações em uso.

Antes do início da avaliação física, parâmetros como pressão

arterial, estatura, massa corporal e condições físicas de membros inferiores

foram verificados. As medidas de peso e altura foram obtidas utilizando escala

em kilogramas (kg) para peso e em centímetros para altura. As avaliações

foram feitas pelo mesmo examinador utilizando uma balança Filizola (resolução

(12)

1.2.4 Testes de Força Muscular

Antes do início da suplementação (M1), 46 pacientes (77,6 ± 8,2

anos) concordaram em fazer os testes de força muscular, que posteriormente

foram repetidos ao final do tempo da intervenção (M2).

A força isométrica máxima dos músculos flexores de quadril

(FQUA) e dos extensores de joelho (FJOE) foi mensurada, uma vez que estes

grupos musculares estão diretamente envolvidos na marcha e quando

debilitados, podem aumentar o risco de quedas no idoso. Através de um

dinamômetro mecânico portátil (Lafayette Manual Muscle Test System - Model

01163, Lafayette Instrument, IN, EUA). Este tipo de equipamento é de fácil

manuseio e fornece medidas bastante confiáveis na avaliação da força

muscular do idoso (45) (Figura 3).

Figura 3. Lafayette Manual Muscle Test System - Model 01163,

Lafayette Instrument, IN, EUA.

Os músculos flexores do quadril e extensores do joelho de ambos

MMII foram avaliados através de um teste em que o examinador segurava o

(13)

segundos, exercia esforço máximo contra a resistência aplicada pelo

examinador. Antes de iniciar o teste, o movimento era demonstrado pelo

examinador e repetido pelo indivíduo a ser avaliado. A força isométrica máxima

foi estimada como a média de 3 mensurações.

Teste dos Músculos Flexores do Quadril: O paciente

permanecia sentado em uma cadeira (quadril e joelhos fletidos a 90º) com

apoio para as costas e com ambas as mãos cruzadas na frente do peito para

evitar que segurasse na parte lateral do assento da cadeira e, assim,

aumentasse a força exercida contra o dinamômetro. O paciente era instruído a

relaxar todas as partes do corpo e a exercer força apenas no membro testado.

O examinador principal posicionava o dinamômetro perpendicularmente na

coxa do paciente, 5 cm acima do bordo superior da patela. O examinador

assistente se posicionava atrás da cadeira, com suas mãos segurando os

ombros do paciente, para estabilizar o movimento. Após o comando do

examinador principal (Atenção... já!), o paciente tinha que elevar o membro

testado de maneira que por 5 segundos a sua força muscular isomérica

máxima fosse exercida contra o dinamômetro. Para evitar movimentos

substitutivos, o indivíduo não podia inclinar o tronco para o lado ou para trás,

(14)

Figura 4. Teste de força dos músculos flexores do quadril

(FQUA).

Teste dos Músculos Extensores do Joelho: O teste dos

músculos extensores de joelho foi muito similar ao descrito para os flexores do

quadril, porém durante sua realização, o joelho estava fletido a 80º. Após o

comando do examinador principal para o início do teste, o paciente tinha que

tentar estender o joelho, indo de encontro à resistência do dinamômetro, que

por sua vez estava posicionado na face anterior da perna, 5 cm acima do ponto

medial entre os maléolos medial e lateral da articulação do tornozelo (Figura 5).

O Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) foi calculado para a

análise da confiabilidade dos testes de força muscular utilizando o

dinamômetro Lafayette. Depois de 15 dias, nove dos 47 sujeitos (75,4 ± 5,3

anos) foram re-testados e o CCI encontrado foi de 0,94 para FQUA e 0,97 para

(15)

Figura 5. Teste de força dos músculos extensores do joelho

(FJOE).

1.2.5 Análise Estatística

Para todos os testes estatísticos, os resultados foram

considerados significantes quando p < 0,05. As diferenças entre os grupos

antes da intervenção (M1) foram testadas através do teste t de Student, para a variável Idade, e o teste de Mann-Whitney, para as outras variáveis com

distribuição não paramétrica. As correlações entre força muscular, 25OHD,

FQUA e FJOE foram determinadas pelo coeficiente de correlação linear de

Pearson. Para a análise da evolução de FQUA, FJOE, 25OHD e outros

parâmetros bioquímicos durante o estudo, em M1, M2, e entre os grupos,

foram utilizadas as Equações Estimadas Generalizadas (EEG). O fato de a

avaliação ter sido feita no mesmo paciente no decorrer do estudo requer que a

dependência (correlação) entre os diferentes momentos (M1 e M2) seja levada

(16)

comparar os diferentes momentos com cada grupo e ambos os grupos com

cada momento, indicando pelos contrastes as diferenças que foram

(17)

Os resultados completos deste estudo serão publicados em

(18)
(19)

3 ARTIGO

O artigo abaixo foi submetido ao Archives of Physical Medicine and

Rehabilitation e encontra-se em fase de revisão.

lindapfrimer@hotmail.com

De: Lissette Calderon <lcalderon@aapmr.org>

Enviado: sexta-feira, 6 de outubro de 2006 14:18:30

Para: <lindapfrimer@hotmail.com>

Assunto: 11315: Manuscript Submitted to the Archives of PMR

| | | EntradaCaixa de

Archives of Physical Medicine and Rehabilitation

Dear Dr. Moreira-Pfrimer:

Thank you very much for submitting your manuscript entitled "Effects of Cholecalciferol Supplementation on the Muscle Strength in a Brazilian Institutionalized Elderly Population" to the Archives of Physical Medicine and Rehabilitation.

We are in the process of reviewing the manuscript file to ensure that all submission requirements have been met. If we have any questions or require additional information from you, we will contact you shortly. However, rest assured that your submission is complete if you do not hear from us prior to the Editorial Board's decision.

The Archives staff strives to evaluate submissions as quickly as possible. Sometimes submission volume protracts the assessment time line. *In any future communication (telephone, email, facsimile, post) with our staff, please refer to the assigned manuscript number 11315. Doing so will facilitate tracking your file. To ensure the confidentiality of the peer review process, the Editorial Board asks that only the designated corresponding author communicate with us.

The Editorial Board reminds authors that it is their responsibility to ensure that their research has received the appropriate institutional review board or ethics approval and that study subjects have provided informed consent to participate. If such approval and/or consent was not obtained, then it is your responsibility to inform the Managing Editor why it was not.

Thank you for giving the Archives of PM&R an opportunity to review your work. Please feel free to contact me if you have any questions.

Kind regards, Lissette Calderón

Archives of Physical Medicine and Rehabilitation

Editorial Office: 330 North Wabash Avenue, Suite 2510, Chicago, IL 60611, tel: 312-464-9700 ext.261, fax: 312-464-9554, email: lcalderon@aapmr.org, website: http://www.archives-pmr.org

(20)
(21)

3 DISCUSSÃO

Sabe-se que entre os idosos institucionalizados é possível

encontrar uma grande incidência de níveis séricos baixos e muito baixos de

vitamina D (46,47). Como a maior parte da Vitamina D é sintetizada na pele

através da exposição à luz solar, seria plausível se imaginar que em paises

tropicais, como o Brasil, com dias quentes e ensolarados durante todo o ano, a

incidência de deficiência e insuficiência desta vitamina é baixa. Contudo, um

estudo recente sobre idosos institucionalizados no Brasil indica o contrário (48).

Amostras de sangue de 177 idosos institucionalizados (125 mulheres e 52

homens; 76,6 ± 9 anos) foram analisadas e revelaram uma alta prevalência de

insuficiência (30,5%) e ainda mais de deficiência (40,7%) de vitamina D

associada ao hiperparatiroidismo secundário (61,7%) em uma população de

idosos relativamente saudáveis. Esses achados indicam uma situação ainda

mais grave quando comparados aos resultados de estudos com populações

semelhantes residentes em países localizados em latitude mais extrema, e por

isso, com menor exposição à radiação solar (49).

A importância da Vitamina D para a saúde do idoso já é um

consenso na comunidade científica. Até agora, no entanto, não está bem

estabelecida qual quantidade deverá ser suplementada no idoso com

deficiência desta vitamina. Alguns estudos clínicos mostram que para a

manutenção de níveis satisfatórios de 25OHD no sangue, é preciso haver a

ingestão de 500 – 1.000 UI de vitamina D por dia (50,51). De acordo com esses

autores, uma suplementação em torno de 1.000 UI por dia seria o necessário

para elevar os níveis séricos de 25OHD para valores ótimos (> 120 nmol/L) em

(22)

estudos recomendam uma dose bem mais alta para tratar pacientes com

deficiência estabelecida de vitamina D. Malabanan e colaboradores (52)

trataram 35 indivíduos entre 49 e 83 anos com concentrações séricas de

25OHD entre 11 e 25 ng/mL, com 50.000 UI/dia de vitamina D durante 8

semanas. Adams e colaboradores (53) administraram 50.000 UI/dia de

calciferol oral para um grupo de 32 mulheres (76 ± 4 anos) com níveis séricos

de 25OHD < 10 µg/l. Já Triveti e colaboradores (54), em um estudo com

homens e mulheres entre 65 e 85 anos, administrou uma suplementação

mensal de 100.000 UI de colecalciferol durante quatro meses.

Em um recente estudo conduzido pelo Departamento de

Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (55), pacientes

geriátricos institucionalizados receberam 1.000 UI/dia durante 12 meses. Os

resultados mostraram que esta dose não foi suficiente para levar nenhum dos

pacientes da faixa de insuficiência (de 26 a 50 nmol/L) para níveis compatíveis

com suficiência (de 51 a 100 nmol/L).

No presente estudo, como os pacientes apresentavam níveis

muito baixos de 25OHD antes da intervenção, uma dose mais elevada de

colecalciferol foi dada inicialmente: 150.000 UI/mês nos dois primeiros meses e

90.000 UI/mês nos quatro meses seguintes. Como nenhum caso de

hipercalcemia foi registrado, esta dose foi considerada segura durante os seis

meses em que foi fornecida. Alguns outros estudos administraram doses de

4.000 UI/dia e concluíram que essa dose é segura por um período de até seis

meses (56-58). A intervenção administrada neste estudo se mostrou bastante

eficaz uma vez que em M1, 64,3% dos pacientes do grupo placebo (G1) tinham

(23)

níveis séricos de 25OHD devido a uma maior exposição dos sujeitos aos raios

solares (verão), 40% dos pacientes continuaram com insuficiência. Por outro

lado, enquanto havia no grupo tratado (G2) no primeiro momento (M1) 71,5%

dos pacientes com insuficiência, ao final do estudo todos os indivíduos tinham

níveis de 25OHD maiores que 50 nmol/L: 80,8% estavam na faixa de

suficiência (51 a 100 nmol/L) e 19,2% atingiram os níveis ideais (acima de 100

nmol/L). Entretanto, nesta pesquisa, mesmo com o aumento dos níveis séricos

da 25OHD, não foi possível verificar um decréscimo significativo do iPTH em

decorrência do tratamento com colecalciferol. Apesar disto, o número de

pacientes com hiperparatiroidismo secundário foi reduzido em 5% no grupo

tratado e aumentou em 10% no grupo placebo, embora esta diferença não

tenha atingido significância estatística.

A vitamina D age diretamente na função muscular esquelética e

parece ser fundamental para manutenção da massa muscular e para a força e

velocidade da contração da fibra muscular (13). Diversos pesquisadores já

demonstraram a correlação existente entre baixos níveis de

1,25-hidroxivitamina D e de 25OHD com uma função neuromuscular prejudicada em

idosos, como o aumento da oscilação postural, a diminuição da força muscular,

o maior risco de quedas e a falta de habilidades gerais para as atividades da

vida diária (31,59-61). Apesar disto, outros estudos não conseguiram encontrar

as mesmas associações (62,63), criando certa controvérsia sobre o assunto.

No presente trabalho, níveis de 25OHD no sangue não se correlacionaram com

FQUA ou FJOE em nenhum dos momentos. Isso talvez tenha ocorrido pelo

fato de que a força muscular é influenciada por muitas variáveis, como o estado

(24)

potencial genético (número e qualidade das fibras musculares), dentre outras,

fatores estes que não puderam ser totalmente controlados neste estudo.

Neste trabalho foi encontrada uma expressiva correlação entre

FQUA e FJOE em M2 em todos os pacientes (r = 0,65), o que indica uma alta

confiabilidade do instrumento (dinamômetro portátil) utilizado para mensurar a

força muscular nos idosos.

A suplementação com colecalciferol aumentou a força dos

músculos flexores de quadril em 17% no grupo tratado (G2), enquanto que os

pacientes do grupo placebo (G1) permaneceram com os mesmos níveis iniciais

de força muscular (M1). A força dos extensores de joelho aumentou em 22%

depois dos 6 meses de tratamento em todos os pacientes (G1 e G2), e esse

aumento de força foi observado especialmente nas mulheres de ambos os

grupos. Apesar de não ter atingido significância estatística, observamos que o

aumento na FJOE ao longo do estudo foi maior no G2 do que no G1. Enquanto

que nas mulheres do grupo placebo (G1) praticamente não houve mudança da

FJOE ao longo do estudo, (M1 = 11,2 kg e M2 = 11,4 kg, em média), nas

mulheres de G2 (tratado) houve um aumento de cerca de 4 kg neste parâmetro

(M1 = 11,9 kg e M2 = 15,5 kg, em média). Assim, as mulheres do grupo tratado

(G2) foram capazes de produzir 4 kg a mais de força muscular do que as

mulheres do grupo placebo (G1). Essa pode ser a diferença que permitirá ao

idoso se levantar de uma cama, abrir uma janela, caminhar ou levar uma vida

com relativa independência.

Sabe-se que pacientes com osteomalacia devido à deficiência

grave de vitamina D (25OHD < 25 nmol/L) apresentam uma fraqueza muscular

(25)

Desta forma, é possível que os valores muito baixos de 25OHD no sangue dos

pacientes no início deste estudo, tenham comprometido mais intensamente os

grupamentos musculares proximais, como os flexores de quadril (FQUA). A

reposição com cálcio e colecalciferol aumentou significativamente a força

destes grupos musculares, o que não aconteceu no grupo que recebeu apenas

cálcio. Desta forma, a elevação sazonal dos valores de vitamina D observada

nesta população não foi suficiente para um aumento da força muscular da

cintura pélvica. Por outro lado, a força de extensores joelhos aumentou

significantemente nos dois grupos, indicando que, talvez, estes músculos

sejam mais responsivos a variações menores de vitamina D. A mediana da

força muscular de extensores de joelhos, embora maior no grupo tratado, não

se mostrou estatisticamente diferente do grupo placebo, mas deixa a dúvida

sobre uma possível diferença significante, caso o n fosse maior. Tivemos

dificuldades em recrutar os indivíduos para nosso trabalho, pois, de um

universo de 676 indivíduos internados nas duas instituições estudadas, apenas

67 preencheram os critérios de inclusão e 56 deles finalizaram o estudo. Estas

dificuldades esbarraram em problemas cognitivos e físicos, que impediriam a

correta compreensão ou execução dos testes motores.

Nossos resultados vêm ao encontro do que foi verificado por

outros autores, que evidenciaram um aumento na força muscular em membros

inferiores de idosos submetidos a tratamento com vitamina D (28,65,66).

Glerup e colaboradores (21), em um tratamento de 3 meses com 0,5 µg/dia de

alfacalcidol combinado com 400 UI de ergocalciferol e 1g de cálcio,

encontraram um aumento de 24,8% na força muscular de membros inferiores

(26)

estudo randomizado controlado, verificaram que a aptidão física de idosos no

grupo placebo piorou em 9%, enquanto que no grupo tratado com

ergocalciferol houve um aumento de 3%.

Há algumas evidências sugerindo que a melhora nas funções

neuromusculares após a suplementação com vitamina D ocorre principalmente

em sujeitos com níveis mais baixos de 25OHD no sangue, ou seja, abaixo de

40 nmol/L (45). Grady e colaboradores (68) não encontraram qualquer aumento

na força muscular de mulheres idosas acima de 69 anos de idade após

tratamento com calcitriol, provavelmente porque o nível inicial de 25OHD

nestas mulheres já estava acima dos 60 nmol/L. Keny e colaboradores (30)

constataram que a suplementação com vitamina D em idosos ambulatoriais,

não aumentou sua capacidade funcional. No presente estudo, a suplementação

com colecalciferol aumentou a FQUA apenas em sujeitos que no M1 tinham

níveis séricos de 25OHD abaixo de 50 nmol/L; para os pacientes do mesmo

grupo com valores de 25OHD acima de 50 nmol/L, nenhum aumento na força

muscular de flexores de quadril foi verificado.

Apesar de ter ocorrido um aumento natural nos valores de

25OHD dos pacientes do grupo placebo devido à variação sazonal (a segunda

coleta de sangue foi feita após o verão, período em que os sujeitos se

expuseram mais à radiação solar), 40% dos pacientes ainda permaneceram

com deficiência/insuficiência (< 50 nmol/L) e apenas um paciente deste grupo

alcançou o nível ideal (acima de 100 nmol/L).

Em nossa pesquisa, durante todo o tempo da intervenção, os

níveis séricos de vitamina D nos homens dos dois grupos se apresentaram em

(27)

significante (p = 0,441). A comparação da força muscular entre os sujeitos

separados por gêneros pode ter sido comprometida, pois enquanto G1

permaneceu com o mesmo número de homens de M1 para M2 (n = 6), em G2

houve uma diminuição de 5 homens no início, para apenas um homem ao final

do estudo. No entanto, se tivesse havido um viés, tal fato teria prejudicado os

resultados do grupo tratado, uma vez que é notório o fato de os homens

apresentarem níveis mais altos de força muscular quando comparados a

mulheres. Todavia, mesmo com menos homens no grupo, G2 apresentou

resultados de FQUA bem superiores a G1.

(28)
(29)

4 CONCLUSÕES

Após o término deste estudo e depois de analisados os

resultados do mesmo, nos foi possível chegar às seguintes conclusões:

1) O estado nutricional de vitamina D na população geriátrica

institucionalizada estudada, baseada nos valores séricos iniciais de 25OHD,

demonstrou elevada prevalência de deficiência/insuficiência (67,8%) deste

nutriente.

2) A intervenção com colecalciferol oral no esquema utilizado

(média de 3.600 UI/dia por 6 meses), mostrou-se eficiente e segura no

tratamento da deficiência/insuficiência de 25OHD sérica de idosos

institucionalizados, comparados com placebo, sendo que todos indivíduos

atingiram valores considerados suficientes.

3) A suplementação de colecalciferol nestas doses induziu um

aumento da força dos músculos flexores de quadril em idosos

institucionalizados.

4) Indivíduos idosos com níveis séricos de 25OHD mais baixos

(<50 nmol/L) foram os que melhor responderam ao tratamento com

colecalciferol no que diz respeito ao aumento de força dos músculos flexores

de quadril;

5) O aumento da exposição dos idosos à luz solar ocorrido no

verão repercutiu com um aumento natural dos níveis de 25OHD no sangue dos

indivíduos que receberam placebo. Este aumento, contudo, não foi suficiente

para levar a maior parte dos pacientes para valores de suficiência, sendo que

40% deles permaneceram com deficiência/insuficiência desta vitamina.

(30)

muscular dos flexores de quadril destes idosos, mas esteve associado a um

aumento da força muscular dos extensores de joelho;

6) Os resultados encontrados nesta pesquisa reforçam a idéia de

que a suplementação com cálcio e vitamina D é uma terapia eficiente, segura,

simples e barata, que pode ser administrada a pacientes geriátricos,

aumentando sua força muscular e, conseqüentemente, reduzindo risco de

(31)

5 REFERÊNCIAS

1. Shepard RJ. Aging, physical activity, and health. Champaign,

Illinois: Human Kinetics, 1997.

2. IBGE - Tábua da Vida, 2004. Disponível em:

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_notic

ia=494&id_pagina=1. Acesso em: 20 jun. 2006.

3. American College of Sports Medicine (ACSM). Position Stand:

exercise and physical activity for older adults. Medicine & Science in Sports &

Exercise 1998; 30(6): 992 -1008.

4. Nóbrega ACL et al. Posicionamento oficial da Sociedade

Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e

Gerontologia: atividade física e saúde no idoso. Revista Brasileira de Medicina

do Esporte 1999 Nov/Dez; 5(6): 207-211.

5. Neto F et al. Atividade física na terceira idade. In: Sousa, AGMR;

MANSUR, AJ (Eds.). SOCESP. Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 1996; 2.

6. Kwon S, Oldaker S, Schrager M et al. Relationship between

muscle strength and the time taken to complete a standardized walk-turnwalk

test. J Gerontol 2001; 56A: B398-B404.

7. Ringsberg KA, Gerdhem P, Johansson J et al. Is there a

relationship between balance, gait performance and muscular strength in

75-year-old women? Age Ageing 1999; 28: 289-293.

8. Brill PA, Macera CA, Davis DR et al. Muscular strength and

(32)

9. Hughes VA, Frontera WR, Wood M et al. Longitudinal muscle

strength changes in older adults: influence of muscle mass, physical activity and

health. J Gerontol 2001; 56A: B206-B217.

10. Brill PA, Macera CA, Davis DR et al. Muscular strength and

physical function. Med Sci Sports Exerc 2000; 32: 412-416.

11. Carter ND, Kannus P, Khan KM (2001). Exercise in prevention of

falls in older people. A systematic literature review examining the rationale and

evidence. Sports Med 31: 427-438.

12. Boland R. Role of vitamin D in skeletal muscle function. Endocrine

Reviews 1986; 7: 433–438.

13.Pfeifer M, Begerow B & Minne HW. Vitamin D and muscle

function. Osteoporosis International 2002; 13: 187–194.

14. Huhtakangas JA, Olivera CJ, Bishop JE et al. The vitamin D

receptor is present in caveolaeenriched plasma membranes and binds

1α,25(OH)2-vitamin D3 in vivo and in vitro. Molecular Endocrinology 2004; 18:

2660–2671.

15.Boland R, de Boland AR, Ritz E et al. Effect of

1,25-dihydroxycholecalciferol on sarcoplasmic reticulum calcium transport in

strontium fed chicken. Calcified Tissue International 1983; 35:190–194.

16. Pedrosa MAC, Lazaretti-Castro M. Role of vitamin D in the

neuromuscular function. Arq Bras Endocrinol Metabol 2005 Aug; 49(4):495–

502. Epub 2005 Oct 19.

17.Rodman JS & Baker T. Changes in the kinetics of muscle

(33)

18. Pointon JJ, Francis MJ & Smith R. Effect of vitamin D deficiency

on sarcoplasmatic reticulum function and troponin C concentrations of rabbit

skeletal muscle. Clinical Science 1979; 57: 257– 263.

19.Bellido T, Boland R, Teresita BB et al. Effects of

1,25-dihydroxyvitamin D3 on phosphate accumulation by myoblasts. Hormone and

Metabolic Research 1991; 23: 113–116.

20. Birge SJ, Haddad JG. 25-Hydroxycholecalciferol stimulation of

muscle metabolism. J Clin Invest 1975;56:1100-7.

21. Glerup H, Mikkelsen K, Poulsen L. Hypovitaminosis D myopathy

without biochemical signs of osteomalacic bone involvement. Calcif Tissue

Intern 2000; 66:419-24.

22. Glerup H, Mikkelsen K, Poulsen L et al. Commonly recommended

daily intake of vitamin D is not sufficient if sunlight exposure is limited. Journal

of Internal Medicine 2000; 247: 260–268.

23. Leif Mosekilde. Vitamin D and the elderly. Clinical Endocrinology

2005; 62: 265–281.

24. Ghose RR. Vitamin D deficiency and muscle weakness in the

elderly. N Z Med J 2005 Jul 29; 118 (1219): U1582.

25. Holick MF. The vitamin D epidemic and its health consequences. J

Nutr 2005 Nov; 135(11): 2739S–48S.

26. Hirani V, Primatesta P. Vitamin D concentrations among people

aged 65 years and over living in private households and institutions in England:

population survey. Age Ageing 2005 Sep; 34(5): 485–91. Epub 2005 Jul 25.

27. Grant WB, Holick MF. Benefits and Requirements of Vitamin D for

(34)

28. Bischoff-Ferrari HA. Higher 25-hydroxyvitamin D concentrations

are associated with better lower-extremity function in both active and inactive

persons aged > or =60 y. Am J Clin Nutr 2004 Sep; 80(3):752–8.

29. Zamboni M, Zoico E, Tosoni P, et al. Relation between vitamin D,

physical performance, and disability in elderly persons. J Gerontol A Biol Sci

Med Sci 2002 Jan;57(1):M7–11.

30. Kenny AM, Biskup B, Robbins B et al. Effects of Vitamin D

Supplementation on Strength, Physical Function, and Health Perception in

Older, Community-Dwelling Men.J Am Geriatr Soc 2003 Dec; 51(12):1762-7.

31. Dawson-Hughes B, Harris SS, Krall EA et al. Effect of calcium and

vitamin D supplementation on bone density in men and women 65 years of age

or older. New Engl. J. Med 1997; 337: 670–676.

32. Chapuy MC, Arlot ME, Duboeuf F et al. Vitamin D3 and calcium to

prevent hip fractures in the elderly women. New Engl J Med 1992; 327: 1637–

1642.

33. Montero-Odasso M, Duque G. Vitamin D in the aging

musculoskeletal system: an authentic strength preserving hormone. Mol

Aspects Med. 2005 Jun; 26(3):203-19. Review.

34. Hoerger TJ, Downs KE, Lakshmanan MC, et al. Healthcare use

among US women aged 45 and older: total costs and costs for selected

postmenopausal health risks. J Womens Health Gender Based Med 1999; 8:

1077–89.

35. Lippuner K, von Overbeck J, Perrelet R et al. Incidence and direct

medical costs of hospitalizations due to osteoporotic fractures in Switzerland.

(35)

36. Royal College of Physicians of UK. Guidelines for the prevention

and treatment of osteoporosis. London: Royal College of Physicians of UK,

1999.

37. Denizar Vianna Araújo, Juliana H. A. de Oliveira, Oswaldo Luís

Bracco. Custo da Fratura Osteoporótica de Fêmur no Sistema Suplementar de

Saúde Brasileiro. Arq Bras Endocrinol Metab 2005 Dez; 49(6).

38. Haentjens P, Autier P, Barette M et al. The Economic Cost of Hip

Fractures among Elderly Women. J Bone Joint Surg Am 2001; 83(4):493-500.

39. Verhaar HJ, Samson MM, Jansen PA et al. Muscle strength,

functional mobility and vitamin D in older women. Aging 2000;12: 455-60.

40. Vissser M, Deeg DJH, Lips P. Low vitamin D and high parathyroid

hormone levels as determinants of loss of muscle strength and muscle mass

sarcopenia: The longitudinal aging study Amsterdam. J Clin Endocrinol Metab

2003; 88: 5766–72.

41. Bischoff HA, Stahelin HB, Niklaus U et al. Muscle strength in the

elderly: its relation to vitamin D metabolites. Arch Phys Med Rehabil 1999;

80:54-8.

42. Boonen S, Lysens R, Verbeke G et al. Relationship between

age-associated endocrine deficiencies and muscle function in elderly women: a

cross-sectional study. Age and Ageing 1998; 27: 449–54.

43. Verreault R, Semba RD, Volpato S et al. Low serum vitamin D

does not predict new disability or loss of muscle strength in older women. J Am

Geriatr Soc 2002; 50: 912–7.

44.Lips P, Duong T, Oleksik A et al. A Global Study of Vitamin D Status

(36)

Baseline Data from the Multiple Outcomes of Raloxifene Evaluation Clinical

Trial. J Clin Endocrinol Metab 2001; 86(3): 1212-1221.

45. Kligyte I, Lundy-Ekman L, Medeiros JM. Relationship between

lower extremity muscle strength and dynamic balance in people post-stroke.

Medicina (Kaunas) 2003; 39(2):122-8.

46. Boonen S, Bischoff-Ferrari HA, Cooper C et al. Addressing the

Musculoskeletal Components of Fracture Risk with Calcium and Vitamin D: A

Review of the Evidence. Calcif Tissue Int 2006 Apr 21; [Epub ahead of print].

47. Egsmose C, Lund B, McNair P et al. Low serum levels of

25-dihydroxyvitamin D in institutionalized old people: influence of solar exposure

and vitamin D supplementation. Age and Ageing 1987: 16: 35–40

48.Saraiva GL, Cendoroglo MS, Ramos LR et al. High prevalence of

vitamin D deficiency and hyperparathyroidism in an elderly population in the city of

São Paulo, Brazil. Osteoporos Int 2000;15(Supl 1):

49. Bischoff-Ferrari HA, Dawson-Hughes B, Willett WC et al. Effect of

Vitamin D on falls: a meta-analysis. JAMA 2004 Apr 28; 291(16):1999-2006.

50.Heaney RP, Davies KM, Chen TC et al. Human serum

25-hydroxycholecalciferol response to extended oral dosing with cholecalciferol.

Am J Clin Nutr 2003; 77: 204–210. Erratum in: Am J Clin Nutr 2003; 78:1047.

51. Meier C, Woitge HW, Witte K et al. Supplementation with oral

vitamin D3 and calcium during winter prevents seasonal bone loss: a

randomized controlled open-label prospective trial. J Bone Miner Res 2004 Aug;

19(8): 1221–1230.

52.Malabanan A, Veronikis IE, Holick MF. Redefining vitamin D

(37)

53. Adams JS, Kantorovich V, Wu C et al. Resolution of vitamin D

insufficiency in osteopenic patients results in rapid recovery of bone mineral

density. J Clin Endocrinol Metab 1999; 84: 2729-30.

54. Trivedi DP, Doll R, Khaw KT. Effect of four monthly oral vitamin D3

(cholecalciferol) supplementation on fractures and mortality in men and women

living in the community: Randomized double-blind controlled trial. BMJ 2003

Mar 1; 326 (7387):469.

55. Canto-Costa MH, Kunii I, Hauache OM. Body fat and

cholecalciferol supplementation in elderly homebound individuals. Braz J Med

Biol Res 2006 Jan; 39(1):91-8. Epub 2005 Dec 15.

56. Vieth R, Chan PC, MacFarlane GD. Efficacy and safety of vitamin

D3 intake exceeding the lowest observed adverse effect level. Am J Clin Nutr

2001; 73: 288–294.

57. Vieth R, Kimball S, Hu A et al. Randomized comparison of the

effects of the vitamin D3 adequate intake versus 100 mcg (4000 IU) per day on

biochemical responses and the wellbeing of patients. Nutr J 2004; 3:8.

58. Vieth R. Why the optimal requirement for vitamin D3 is probably

much higher than what is officially recommended for adults. J Steroid Biochem

Mol Biol 2004 May; 89-90(1-5): 575-9. Review.

59. Hollick M F. Noncalcemic Actions of 1,25-Dihydroxyvitamin D 3

and Clinical Applications. Bone 1995 Aug; 17(2):107S-111S.

60. Pfeifer M, Begerow B, Minne HW et al. Vitamin D status, trunk

muscle strength, body sway, falls, and fractures among 237 postmenopausal

(38)

61. Gerdhem P, Ringsberg KA, Obrant KJ et al. Association between

25-hydroxy vitamin D levels, physical activity, muscle strength and fractures in

the prospective population-based OPRA Study of Elderly Women. Osteoporosis

International 2005 Nov; 16 (11):1425-31.

62.Dhesi JK, Bearne LM, Moniz C et al. Neuromuscular and

psychomotor function in elderly subjects who fall and the relationship with

vitamin D status. J Bone Miner Res 2002; 17: 891–897.

63.Iannuzzi-Sucich M, Prestwood KM, Kenny AM. Prevalence of

sarcopenia and predictors of skeletal muscle mass in healthy, older men and

women. J Gerontol Med Sci 2002; 57A: M772–M777.

64. Prabhala A, Garg R, Dandona P. Severe Myopathy Associated With

Vitamin D Deficiency in Western New York. Arch Intern Med 2000;160

(8):1199-1203.

65. Gloth FM, Smith CE, Hollis BW et al. Functional improvement with

vitamin D replenishment in a cohort of frail, vitamin D-deficient older people. J

Am Geriatr Soc 1995; 43: 1269–1271.

66. Sato Y, Iwamoto J, Kanoko T et al. Low-dose vitamin D prevents

muscular atrophy and reduces falls and hip fractures in women after stroke: a

randomized controlled trial. Cerebrovasc Dis 2005; 20(3):187-92.

67. Dhesi JK, Jackson SH, Bearne LM et al. Vitamin D

supplementation improves neuromuscular function in older people who fall. Age

Ageing 2004 Nov; 33(6):589-95.

68. Grady D, Halloran B, Cummings S et al.1,25-Dihydroxyvitamin D3

and muscle strength in the elderly: a randomized controlled trial. J Clin

(39)

Referências

Documentos relacionados

2) Descreva os pontos que mais chamaram sua atenção. As perguntas não tinham como objetivo avaliar os estudantes, mas auxiliar na análise sobre suas impressões. Com

É interessante notar que a irregularidade dos verbos em inglês manifesta-se apenas nas formas do Past e do Past Participle, e não na conjugação dos mesmos, como em português..

Para a autora, as revistas literárias podem inserir unicamente criação literária, como no caso do Orpheu, ou então criação e colaboração ensaística (artigos críticos,

[r]

Retornando a afirmação de Barthes (1996) de que a narrativa está presente em todas as formas de manifestações humanas, acreditamos que, também nos processos de

Caso o valor informado no parâmetro “FILIACAO” da solicitação deste serviço tenha sido preenchido com o número de um estabelecimento fornecedor, o parâmetro

Este tipo de homem eu chamo de filósofo, pois embora nenhum homem seja completamente sábio, em todos os assuntos, ele pode amar a sabedoria como chave para os segredos

Assim, o objetivo desta pesquisa foi mensurar o acúmulo de forragem e o valor nutritivo de folhas de Brachiaria decumbens crescendo sob a sombra ou sol, utilizando duas