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Avaliação dos efeitos do cogumelo do sol (Agaricus blazei) sobre o colesterol plasmático em coelhos com hipercolesterolemia induzida

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Avaliação dos efeitos do cogumelo do sol (Agaricus blazei) sobre o colesterol

plasmático em coelhos com hipercolesterolemia induzida

SANTOS, B.L.*¹; KLASSA, B.¹; GROSSELI, M.M.¹; TARDIVO, A.C.¹; ALVES, M.J.Q.F.¹.

¹ Departamento de Fisiologia - Instituto de Biociências, Unesp, Campus de Botucatu-SP Brasil. CEP: 18618-000. *correspondência: bruna_leal@hotmail.com

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no nível de colesterol nos dois grupos. Durante a última fase do experimento, o cogumelo não promoveu redução no colesterol plasmático dos coelhos tratados, porém, impediu a progressão da doença, mantendo o nível de colesterol estabelecido durante o início do tratamento, enquanto que, no grupo controle, o colesterol total plasmático aumentou significativamente nesta fase.

Palavras-chave: Agaricus blazei, cogumelo-do-sol, hipercolesterolemia, coelho

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mushrooms didn’t cause reduction in plasmatic cholesterol of treated rabbits, however, prevent disease progression, maintaining the cholesterol level established at the beginning of treatment, whereas, in the control group, total serum cholesterol increased significantly at this stage.

Key-words: Agaricus blazei, mushroom-sun, hypercholesterolemia, rabbits

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a hipercolesterolemia vem sendo considerada principal fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares na população, responsáveis pela maior taxa de morbimortalidade em países desenvolvidos e em proporções cada vez maiores, também, nos países em desenvolvimento (Araújo et al., 2005; Faludi et al., 2005; Rehrah et al., 2007).

Segundo dados do Ministério da Saúde (2007), cerca de 30% da população brasileira têm níveis elevados de colesterol e cerca de 300.000 pessoas por ano, são vítimas de aterosclerose. Apesar dos avanços em diagnóstico e tratamento, as doenças cardiovasculares são as que mais matam no nosso país, superando inclusive câncer e AIDS.

A transição nos padrões alimentares e o sedentarismo, que acompanham a rotina de vida atual dos brasileiros são os principais fatores responsáveis pelo aumento da incidência de doenças cardiovasculares no Brasil (Bruckner, 2008).

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inadequada ou ainda, ser um distúrbio de origem genética manifestado pela alta produção de colesterol endógeno (Sposito et al., 2007).

Apesar da idade e genética do indivíduo serem dois fatores importantes na evolução de uma doença cardiovascular, mudanças no estilo de vida do paciente, envolvendo hábito alimentar saudável e prática de atividades física, podem influenciar grande parte dos principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento destas patologias, sendo assim, uma de suas principais formas de prevenção. (O'Keefe et al., 1996).

Segundo estudo feito pelo Conselho Latino-Americano para Cuidado Cardiovascular (2010), entre os pacientes que sabiam estar com as taxas de colesterol plasmático acima do nível saudável, apenas 50% seguiam a terapia recomendada, sendo que os outros 23% tinham começado o tratamento e interrompido e 27% nunca tinham tratado a doença. Diante desses números, nota-se que boa parte da população brasileira tem pouca informação à respeito do assunto, ignorando os prejuízos que este distúrbio pode trazer à saúde.

Atualmente, existe um grande número de medicamentos sintéticos capazes de reduzir os níveis de colesterol plasmático. Os tratamentos, apesar de eficientes, possuem, em sua maioria, efeitos colaterais proporcionais à dose do medicamento, além do custo financeiro elevado. Sendo assim, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos países em desenvolvimento, mais de 80% da população utiliza-se da medicina tradicional (acupuntura, plantas medicinais, produtos naturais e terapias manuais) como cuidado básico da saúde (Di Stasi, 1996), seja por tradição ou pelo baixo custo e falta de acesso à medicina moderna (Akerele, 1993).

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saúde e alívio de seus males é uma prática comum da população, desde o princípio de sua existência na Terra (Devienne et al., 2004). Com o passar dos tempos, foi formado um conjunto de lendas e de conhecimentos populares a respeito das propriedades farmacológicas e medicinais das plantas, (Davim et al., 2003; Pelt, 1981) constituindo seu uso como alternativas em tratamentos únicos ou auxiliares (Alvim et al., 2002).

No Brasil, a utilização de produtos naturais no tratamento de doenças possui influência das culturas indígena, africana, européia e principalmente portuguesa. A base da medicina popular foi fundamentada através destas influências, e há algum tempo, vem sendo retomada pela medicina natural, mas acompanhada de caráter científico e atrelada a um princípio que não visa apenas curar doenças, mas dar oportunidade de uma vida natural à humanidade (Martins et al., 2000).

Plantas medicinais, bem como alguns cogumelos comestíveis, têm despertado o interesse dos pesquisadores, devido à suas inúmeras propriedades terapêuticas, muitas vezes ainda desconhecidas e inexploradas.

O Agaricus blazei, ou cogumelo-do-sol, como é conhecido popularmente, é um cogumelo comestível com importantes propriedades funcionais. Faz parte das terapias tradicionais orientais, porém é um cogumelo nativo do Brasil, originário do interior de São Paulo, sendo também chamado de Agaricus brasiliensis. Pertencente à divisão dos basidiomicetos, ordem Agariales, família Agariaceae e gênero Agaricus sp. (Firenzuoli, 2007)

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saúde humana (Rop et al., 2009). Além das propriedades farmacológicas encontradas nos polissacarídeos de origem vegetal, os beta-glucanos de origem fúngica apresentam várias outras propriedades, tais como ação antitumoral, antiviral, imunomodulatória, antimicrobiana e antiparasitária. (Cheung, 1997; Fujimiya et al., 1998; Mantovani, 2008; Manzi et al, 2000)

Outras inúmeras moléculas presentes neste fungo, como ergosterol, lectinas, ácido ascórbico, a-tocoferol, compostos fenólicos e esteróis, exercem ação fisiológica em conjunto com os polissacarídeos, propiciando uma excelente capacidade antioxidante. (Ker et al., 2005)

Também é conhecido por combater estresse físico e emocional, previnir osteoporose e úlcera péctica, tratar problemas circulatórios e digestivos e melhorar a qualidade de vida dos diabéticos. (Mizuno, 2002).

OBJETIVO

Dessa forma, esse trabalho pretendeu avaliar o efeito do extrato aquoso da espécie A. blazei, sobre o nível sérico de colesterol em coelhos com hipercolesterolemia induzida.

MATERIAIS E MÉTODOS

- Animais

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Biociências-UNESP/Botucatu, recebendo água e ração apropriada a cada fase do experimento.

- Grupos Experimentais

Inicialmente, todos os animais foram mantidos por sete dias no Biotério do Departamento de Fisiologia, onde foi realizada a experimentação, a fim de adaptarem-se ao novo ambiente. Durante este período, os animais receberam água e ração comercial ad libitum. Em seguida, os animais distribuídos aleatoriamente nas gaiolas metabólicas individuais, foram numerados formando-se os grupos experimentais: G1 e G2, conforme a Tabela 1.

TABELA 1 - Delineamento experimental. F1, F2 e F3 correspondem respectivamente às fases experimentais 1, 2 e 3.

Grupos Experimentais F1 F2 F3

(42 dias) (61 dias) (42 dias)

G1 - Controle (n=3) Ração normal Ração suplementada Ração suplementada

G2 - Tratado (n=3) Ração normal Ração suplementada Ração suplementada + Tratamento

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- Espécie testada: Agaricus blazei

Utilizou-se extrato aquoso de cogumelo (espécie Agaricus blazei), obtido pelo método de decocção, numa concentração de 5%. Os extratos foram preparados no Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da UNESP/Botucatu, com o cogumelo seco, o qual foi fornecido por um produtor de Tatuí, SP.

- Formulação da ração

O Laboratório de Cirurgia Experimental da Faculdade de Medicina da UNESP/Botucatu formulou a ração suplementada utilizada no experimento. Essa dieta foi preparada a partir de ração comercial para coelhos na seguinte proporção: 12,5kg de ração triturada, 1.187g de gema de ovos e 1.187ml de óleo de milho. A ração comercial foi moída em triturador e acrescida com as gemas de ovo e o óleo. Adicionou-se água à mistura até adquirir consistência de massa. A partir dessa mistura os péletes foram confeccionados e desidratados em estufa com circulação de ar forçada a 60ºC durante 24h (Fernandes et al., 2002; Mesquita et al., 2007).

- Condução do experimento

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Uma agulha pré - heparinizada foi introduzida na veia marginal de modo que o sangue drenasse livre e diretamente para o tubo de ensaio (próprio de centrifuga), evitando assim hemólise. Passando-se o sangue coletado por centrifugação a 3.000 rpm durante 15 minutos, obteve-se o plasma de cada amostra coletada, o qual foi armazenado para posteriores dosagens das frações lipídicas, ou seja, colesterol total, HDL e LDL colesterol. Essas dosagens foram realizadas através de kits enzimáticos.

- Eutanásia

A eutanásia foi realizada por meio de deslocamento cervical (decapitação) e o protocolo está de acordo com os Princípios Éticos na Experimentação Animal, sendo aprovado em reunião pela Comissão de Ética na Experimentação Animal do Instituto de Biociências de Botucatu (protocolo nº 205-CEEA).

- Análise Estatística

Os resultados aqui apresentados foram analisados pelo teste t onde a significância utilizada foi de 0,05%.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Figura 1.

Como pode-se notar na Figura 1 os coelhos de ambos os grupos ganharam peso na mesma proporção, sugerindo que a suplementação foi eficiente e não interferiu no ganho de peso corporal do animal. Durante a F3, não houve diferença significativa (p>0,05) nos pesos dos animais de G1 e G2, sugerindo que o extrato aquoso do cogumelo não interferiu no ganho de peso dos animais.

Analisando a Tabela 2, observa-se que no decorrer do experimento, houve uma diminuição gradativa e significativa (p<0,05) no consumo médio diário de ração dos coelhos de amos os grupos (G1 e G2), quando comparou os valores de F1 com os de F3. Esta redução no consumo de ração, pode estar relacionado ao stress causado aos animais durante o confinamento, o que pode ter resultado em menor procura por alimento, dados semelhantes aos de Mesquita et al., (2007). Contudo, apesar da redução na ingestão, não houve diminuição do peso corporal dos coelhos (Figura 1). Conforme descrito por Pittas et al. (1999), a ração suplementada é hipercalórica, saciando as necessidades do animal em menores quantidades quando comparada à ração normal, outro fato que pode estar relacionado à diminuição na ingestão.

TABELA 2 - Ingestão média de ração (em gramas) dos grupos G1 e G2 durante as três fases da experimentação. * p <0,05 comparando F3 com F1.

Grupos Experimentais Fases

F1 F2 F3

G1 - Controle 212,58 ± 65,15 173,23 ± 69,44 113,71 ± 57,28*

G2 - Tratado 221,94 ± 85,33 186,49 ± 78,70 113,87 ± 37,59*

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FIGURA 1 - Peso médio dos coelhos dos grupos G1 e G2 durante as três fases do experimento. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre os grupos, porém a diferença entre F1 foi significativa (*p<0,05).

Os valores médios de colesterol total nos dois grupos, durante os três períodos experimentais, podem ser visualizados na Tabela 3 e na Figura 2. Durante a fase controle (F1), os animais apresentaram uma taxa média de colesterol 27 e 35mgdL-1 (G1 e G2, respectivamente), os quais são os valores basais dos coelhos em experimentação, dados próximos dos registrados pelo nosso laboratório (Alves et al., 2008; Fernandes et al., 2002; Mesquita et al., 2007). Com o início da suplementação, houve um aumento significativo (p<0,05) no nível plasmático do colesterol total dos coelhos de ambos os grupos, comprovando que a ração suplementada foi eficiente em induzir hipercolesterolemia nestes animais, o que está de acordo com os resultados da literatura (Alves et al., 2008; Fernandes et al., 2002; Mesquita et al., 2007).

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no grupo tratado (G2), os coelhos apresentaram elevação significativa nos níveis de colesterol com a ingestão da ração rica em colesterol nas fases F2 e F3 (p<0,05). Entretanto, em F3 do G2 nota-se claramente uma tendência em redução do nível plasmático de colesterol, mas sem efeito significativo (p>0,05), os seja F2 não foi diferente de F3 no grupo tratado. Ou seja, o tratamento com o cogumelo não foi eficiente para reduzir significativamente o colesterol, mas impediu a progressão da hipercolesterolemia registrada na F3 do grupo controle.

TABELA 3 - Valores médios obtidos para o nível plasmático de colesterol total (mgdL-1) dos coelhos, avaliados nas três fases: 2ª e 3ª fases são diferentes da 1ª fase. *p <0,05

Grupos Experimentais Fases

F1 F2 F3

G1 - Controle 27,02 ± 6,55 85,39 ± 20,71* 113,76 ± 33,70*

G2 - Tratado 35,58 ± 8,14 93,51 ± 41,31* 92,17 ± 27,09*

FIGURA 2 - Progressão do colesterol total plasmático dos coelhos ao longo do experimento

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As Figuras 3 e 4 mostram os valores médios de HDL e LDL (mgdL-1), respectivamente, para os animais dos grupos G1 e G2.

Pode-se notar que houve um aumento significativo (p<0,05) de HDL plasmático ao longo do experimento nos animais dos dois grupos (Figura 3). Durante F3, a suplementação continuou aumentando significativamente (p<0,05) o nível de HDL dos animais do grupo controle (de 48,09 para 93,49 mgdL-1). No entanto, os coelhos do grupo tratado com extrato de cogumelo-do-sol apresentaram tendência em elevar os níveis de HDL (de 45,76 para 57,86 mgdL-1), embora não significativo (p>0,05). O HDL, lipoproteína responsável pelo transporte reverso de colesterol, captura de 20 a 25% do colesterol do sangue e transporta para tecidos e fígado, diminuindo, assim, riscos de surgimento de doenças provocadas pela condição hipercolesterolêmica. (Millner, 1990; Whitney, 1994), sendo vantajoso um tratamento com elevação de HDL.

Por outro lado, a suplementação com ração rica em gema de ovo elevou significativamente (p<0,05) os níveis de LDL dos coelhos de ambos os grupos (F2 e F3, comparados com F1). Durante F3, os animais do grupo controle mantiveram os níveis de LDL, porém, o coelhos do grupo tratado apresentaram redução significativa (p<0,05) dos níveis médios de LDL plasmáticos (de 47,76 para 35,45 mgdL-1). Segundo Manzi et al. (2000) e Park et al. (2003), a espécie

Agaricus blazei possui, entre seus compostos bioativos, beta-glucanos, polissacarídeos que atuam como antioxidantes podendo explicar a redução dos níveis de LDL plasmático. Klopfenstein, (1988) e Rop, (2009) descrevem a importância metabólica dos beta-gucanos na saúde e nutrição humana.

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deposita-o nas células endoteliais das artérias, promovendo redução do fluxo sanguíneo e conseqüente queda no aporte de oxigênio tecidual (Sposito, 2007). Sendo assim, altos níveis plasmáticos de LDL estão diretamente relacionados com o desenvolvimento da arteriosclerose, que induz a formação da placa ateromatosa elevando o risco de desenvolvimento de doenças cardivasculares (Liu et al., 2009; Fernandes et al. 2002), podendo desencadear doenças como angina, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, hipertensão, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana e outras (Sposito, 2007).

Essa tendência, representada pelo tratamento testado, em aumentar os níveis de HDL e diminuir os níveis de LDL, é de extrema importância pois respalda o uso terapêutico do cogumelo-do-sol, que vem sendo amplamente utilizado pela população.

TABELA 4 - Valores médios obtidos para o nível plasmático de HDL (mgdL-1) dos coelhos,

avaliados nas três fases: 2ª e 3ª fases são diferentes da 1ª fase. *p <0,05

Grupos Experimentais Fases

F1 F2 F3

G1 - Controle 8,16 ± 4,35 48,09 ± 16,84* 93,49 ± 64,24*

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FIGURA 3 -O eixo vertical do gráfico mostra os valores médios de HDL (mgdL-1 ) plasmático,

durante as 3 fases do experimento, nos 2 grupos: G1 e G2. As 2ª e 3ª fases dos dois grupos foram estatisticamente diferentes da 1ª (*p<0,05). Na F3, houve diferença significativa entre os grupos.(p<0,05).

TABELA 5 - Valores médios obtidos para o nível plasmático de LDL (mgdL-1) dos coelhos, avaliados nas três fases: G1 e G2 são diferentes na 2ª fase. *p <0,05

Grupos Experimentais

Fases

F1 F2 F3

G1 - Controle 18,85 ± 4,93 35,95 ± 18,70* 36,20 ± 15,89

G2 - Tratado 21,53 ± 5,90 47,76 ± 27,00* 35,45 ± 9,58

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CONCLUSÃO

Dos resultados obtidos neste presente trabalho, conclui-se que o cogumelo-do-sol não promoveu redução no colesterol total plasmático dos coelhos tratados, porém, impediu a progressão da doença, mantendo o nível de colesterol estabelecido durante o início do tratamento, além de reduzir os níveis plasmáticos de LDL e elevar os níveis de HDL, comprovando, assim, sua eficiência terapêutica como produto natural, relatado pela medicina tradicional.

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FIGURA  1   -  Peso  médio  dos  coelhos  dos  grupos  G1  e  G2  durante  as  três  fases  do  experimento
TABELA 3 -  Valores médios obtidos para o nível plasmático de colesterol total (mgdL -1 ) dos  coelhos, avaliados nas três fases: 2ª e 3ª fases são diferentes da 1ª fase
TABELA 4 -  Valores médios obtidos para o nível plasmático de HDL (mgdL -1 ) dos coelhos,  avaliados nas três fases: 2ª e 3ª fases são diferentes da 1ª fase
FIGURA 3  - O eixo vertical do gráfico mostra os valores médios de HDL (mgdL -1  ) plasmático,  durante as 3 fases do experimento, nos 2 grupos: G1 e G2

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