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Prevalência de lesões bucais em pacientes pediátricos: revisão sistemática.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA

LUNARY RAFAELA DE SOUZA FERNANDES

PREVALÊNCIA DE LESÕES BUCAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

NATAL 2019

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LUNARY RAFAELA DE SOUZA FERNANDES

PREVALÊNCIA DE LESÕES BUCAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em Odontologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Odontologia.

Orientador: Prof. Dr. Antônio de Lisboa Lopes Costa.

NATAL 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Alberto Moreira Campos - -Departamento de Odontologia

Fernandes, Lunary Rafaela de Souza.

Prevalência de lesões bucais em pacientes pediátricos: revisão sistemática / Lunary Rafaela de Souza Fernandes. - Natal, 2019. 26 f.: il.

Orientador: Prof. Dr. Antônio de Lisboa Lopes Costa. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Natal, 2019.

1. Patologia bucal - Trabalho de Conclusão de Curso. 2. Crianças - Trabalho de Conclusão de Curso. 3. Doenças da boca - Trabalho de Conclusão de Curso. 4. Epidemiologia - Trabalho de Conclusão de Curso. I. Costa, Antônio de Lisboa Lopes. II. Título.

RN/UF/BSO BLACK D65

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LUNARY RAFAELA DE SOUZA FERNANDES

PREVALÊNCIA DE LESÕES BUCAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em Odontologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Odontologia.

Aprovada em: ______/______/______

BANCA EXAMINADORA

______________________________________ Prof. Dr. Antônio de Lisboa Lopes Costa

Orientador

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

______________________________________ Profa. Dra. Lêda Bezerra Quinderé Cardoso

Membro interno

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

______________________________________ Profa. Dra. Hébel Cavalcanti Galvão

Membro interno

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Arlindo e Marlene, por tudo o que fizeram e fazem; difícil colocar em palavras tamanha gratidão. Obrigada por acreditarem em mim, pelo incentivo, compreensão (principalmente nos momentos de estresse, que foram muitos, diga-se de passagem) e ajuda. A minha irmã, Gabriela, pelo companheirismo e incentivo de sempre.

A Bárbara e a família que ganhei em Natal, por todo o suporte, paciência, por serem extremamente compreensivos com minhas ansiedades, e estarem sempre dispostos a me ajudar, seja no que for.

Ao meu orientador, Prof. Dr. Antônio de Lisboa Lopes Costa que tenho como maior exemplo de professor, orientador e pesquisador. Obrigada por aceitar me orientar, desde o terceiro período como aluna de iniciação cientifica; por estar sempre à disposição quando preciso, por todo o aprendizado, apoio, paciência, incentivo, conselhos e confiança durante esse tempo.

Aos professores da banca, pelo aceite do convite, pelo tempo dedicado a este momento e pelas contribuições científicas valiosas.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, que tem sido uma segunda casa desde 2015, e que me acolheu tão bem durante o curso.

Aos amigos da graduação, especialmente Luana, Sarah, Raphael e Davi, pelo companheirismo, pelos inúmeros cafés e momentos de descontração, que com certeza tornaram esta jornada mais leve.

Aos amigos da vida, Gabriel, Bruna, Miguel, Vitória, Fernanda e Marcus Vinicius, pelas várias conversas animadoras, por compreenderem e perdoarem minhas faltas, me apoiarem e incentivarem.

A tantas outras pessoas, que auxiliaram direta ou indiretamente na confecção deste trabalho.

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RESUMO

Introdução: A saúde bucal de crianças tem um papel importante dentro da saúde geral, pois

diversos problemas como: problemas nutricionais, fonéticos, de comunicação interpessoal e estética podem ser decorrentes de alterações, limitações e doenças bucais. Crianças sistematicamente saudáveis podem apresentar diversas lesões bucais, configurando um perfil epidemiológico divergente do que encontramos em adultos. No entanto, poucos estudos relacionam a prevalência de lesões bucais nessa população, a grande maioria tem sido de natureza epidemiológica, como a presença de cárie, doença periodontal, maloclusões e trauma dentário. Objetivo: Avaliar a frequência, tipo de lesão, características clínicas e epidemiológicas encontradas na população pediátrica brasileira sistemicamente saudável.

Metodologia: Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizado uma revisão sistemática

utilizando as bases de dados MEDLINE, LILACS, BBO, utilizando os termos "children and oral injuries”; “children and epidemiology and oral injuries”; Pathology oral and children and Brazil”. Foram selecionados artigos científicos de estudos realizados no território brasileiro, publicados em periódicos na língua inglesa, portuguesa ou espanhola, no período de 1998 a 2018, com textos disponíveis na íntegra. Posteriormente, a análise dos dados encontrados foi feita através da elaboração de uma planilha em Excel contendo os seguintes dados: autores, ano de publicação, local de publicação, tipo de estudo, tamanho da amostra, faixa etária, forma de avaliação e patologias encontradas. Resultados: Com as estratégias de busca utilizadas foram encontrados 8 artigos que respondiam nossa pergunta de pesquisa.

Discussão: As lesões bucais foram mais prevalentes no sexo feminino e são respectivamente:

mucocele, cisto dentígero, odontomas, granuloma piogênico, hiperplasia fibrosa inflamatória.

Conclusão: É necessário que o cirurgião-dentista e o odontopediatra, tenham o conhecimento

da prevalência das principais lesões bucais em crianças para que estejam preparados para diagnosticá-las e tratá-las.

PALAVRAS-CHAVES: Patologia bucal; crianças; Doença da boca. Epidemiologia.

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ABSTRACT

Introduction: The oral health of children has an important role within the general health,

because several problems such as: nutritional, phonetic, interpersonal communication and aesthetic problems may be due to alterations, limitations and oral diseases. Systematically healthy children may present several oral lesions, configuring a divergent epidemiological profile from what we find in adults. However, few studies relate the prevalence of oral lesions in this population, the vast majority has been epidemiological in nature, such as the presence of caries, periodontal disease, malocclusions and dental trauma. Objective: To evaluate the frequency, type of injury, clinical and epidemiological characteristics found in the systemically healthy Brazilian pediatric population. Methodology: For the development of this work a systematic review was performed using the databases MEDLINE, LILACS, BBO, using the terms "children and oral injuries"; "children and epidemiology and oral injuries"; Oral pathology and children and Brazil ". Scientific articles from studies carried out in the Brazilian territory, published in periodicals in English, Portuguese or Spanish, from 1998 to 2018, were selected, with texts available fully. Afterward, the analysis of the data found was made through the elaboration of an Excel spreadsheet containing the following data: authors, year of publication, place of publication, type of study, sample size, age group, form of evaluation and pathologies found Results: With the search strategies used, we found 8 articles that answered our research question Discussion: Oral lesions were more prevalent in females and are respectively: mucocele, dentigerous cyst, odontomas, pyogenic granuloma, inflammatory fibrous hyperplasia. Conclusion: It is necessary that the dentist and the pediatric dentist have knowledge of the prevalence of the main oral lesions in children so that they are prepared to diagnose and treat them.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática... 11 Tabela 2 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

sistemática... 11 Tabela 3 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

sistemática... 12 Tabela 4 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

sistemática... 12 Tabela 5 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

sistemática... 13 Tabela 6 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

sistemática... 13

Tabela 7 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática... 14 Tabela 8 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

sistemática... 15 Tabela 9 – Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 9 2 MATERIAL E METODOS... 10 3 RESULTADOS ... 11 4 DISCUSSÃO... 16 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 18 REFERÊNCIAS... 19 ANEXO A... 21

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1 INTRODUÇÃO

As crianças do Brasil na faixa etária de 0 a 12 anos constituem aproximadamente 20,5% da população total do país (IBGE, 2010)¹, representando uma parcela expressiva dentro das políticas públicas do governo, principalmente na área da saúde.

A saúde bucal de crianças tem um papel importante dentro da saúde geral, pois problemas nutricionais, fonéticos, de comunicação interpessoal e estéticos podem ser decorrentes de alterações, limitações e doenças bucais. Por esses motivos, ações de promoção de saúde, prevenção e diagnóstico de doenças bucais devem ser realizadas desde o nascimento, para garantir a manutenção da saúde bucal durante toda a vida2

Há relativamente poucos relatos na literatura sobre as condições da mucosa oral nessa faixa etária. A prevalência de lesões da mucosa oral em pacientes saudáveis é controversa devido à falta de métodos padronizados, diferentes critérios diagnósticos e a descrição de pouquíssimas lesões em cada inquérito. A falta de dados epidemiológicos nesta questão pode levar a doenças apesar das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a literatura epidemiológica sobre crianças e adolescentes neste campo é bastante limitada3.

Existem inúmeros estudos publicados nos últimos anos sobre a prevalência geral de lesões bucais e maxilofaciais em adultos. Além disso, muitas pesquisas epidemiológicas que foram realizadas em crianças e adolescentes, porém estas foram focadas em lesões específicas, como malignidades maxilofaciais, tumores de glândulas salivares e lesões odontogênicas4.

A prevalência histopatológica das doenças encontradas nesse perfil é importante na educação de profissionais de saúde, particularmente aqueles envolvidos em patologia oral e odontopediatria5. No entanto, não há estudos suficientes sobre as lesões orais em pacientes pediátricos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a frequência, tipo de lesão, características clínicas e epidemiológicas encontradas nas crianças brasileiras na faixa etária.

(11)

2 MATERIAL E MÉTODOS

Considerações éticas

Segundo o Parágrafo Único do art. 1º da Resolução nº 510/2016 - CNS (Conselho Nacional de Saúde) o tipo de estudo desenvolvido na presente pesquisa não necessita de registro no sistema CEP/CONEP.

Coleta e análise de dados

Foram utilizados artigos científicos dos últimos 20 anos encontrados nas bases de

dados: Medline, Lilacs e BBO-Odontologia. Para selecioná-los as estratégias de busca foram: I estratégia: “children and oral injuries”; II estratégia: “children and epidemiology and oral injuries”; III estratégia: “Pathology oral and children and Brazil”. Os artigos selecionados foram aqueles realizados em cenários do território brasileiro, publicados em periódicos na língua inglesa, portuguesa ou espanhola, no período de 1998 a 2018, com textos disponíveis na íntegra.

A análise dos estudos encontrados foi realizada através da elaboração de uma planilha em Excel contendo os seguintes dados: autores, ano de publicação, local de publicação, tipo de estudo, tamanho da amostra, faixa etária, forma de avaliação e patologias encontradas.

Critérios da seleção da amostra

● Critérios de inclusão

Artigos que relatam a prevalência de lesões bucais em pacientes pediátricos sistemicamente saudáveis.

Artigos que englobam pacientes pediátricos brasileiros. ● Critérios de exclusão

Artigos que relatam a prevalência de lesões bucais em pacientes pediátricos sistemicamente comprometidos.

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3 RESULTADOS

Na base de dados eletrônicos MEDLINE, lançando-se mão da I estratégia de busca referida anteriormente, foram encontrados 459 artigos, dos quais apenas 12 foram pré-selecionados, por se enquadrarem nos critérios de inclusão. Utilizando-se a II estratégia descrita, obteve-se um resultado de 19 artigos, dos quais 5 foram pré-selecionados. Utilizando-se a III estratégia, obteve-se um resultado de 11 artigos, dos quais 2 foram pré-selecionados.

Na base de dados eletrônicos LILACS, lançando-se mão da I estratégia de busca, foram encontrados 50 artigos, dos quais apenas 8 foram pré-selecionados. Utilizando-se a II estratégia, nenhum artigo foi encontrado e realizando a busca com a III estratégia, obteve-se um resultado de 3 artigos, dos quais 2 foram pré-selecionados.

Na BBO foram encontrados 156 trabalhos quando se utilizou a I estratégia de busca e foram pré-selecionados 15 trabalhos. Para a II estratégia foram encontrados 37 trabalhos e foram pré-selecionados 6. Na III estratégia foram encontrados 21 artigos e 4 trabalhos foram pré-selecionados.

Juntas, as três bases usadas totalizaram 54 artigos; no entanto, alguns artigos das bases mencionadas foram repetidos nos resultados de busca; portanto, nesta revisão foram pré-selecionados 36 trabalhos; e destes apenas 9 respondiam adequadamente todos os requisitos propostos, a qual se encontram nas tabelas abaixo.

Tabela 01 - Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estud o Tamanho da amostra Faixa etária Forma de avaliação Patologias encontradas Aline Erthal,6 Silvia V. Lourenço, Marcello M. S. Nico 2016 Departamento de Dermatologia-USP Brasil Série de casos 106 crianças (53,7 %do sexo feminino e 46,3/5 do sexo masculino) 0 a 15 anos Consulta aos prontuários médicos registrados de 2003 a 2015 Doenças inflamatórias (32%), Lesões císticas (mucocele) (19,8%), Manifestações orais de genodermatoses (14,1%), Tumores benignos não vasculares (7,5%), Lesões vasculares (granuloma piogênico) (7,5%), Doenças infecciosas (6,6%), Casos referidos à odontologia (4,7% casos), Trauma (3,7%) e lesões pigmentares (3,7%). Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 02- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária

Forma de avaliação Patologias

encontradas Giana S. Lima7; Silvia T. Fontes; Lenita M. A. de Araújo; 2008 Pelotas, RS- Brasil Estudo retrospec tivo 625 biópsias (53% sexo feminino e 47% sexo masculino) 1 a 14 anos Foram analisados as biópsias e prontuários arquivados, datados de janeiro 1983 e dezembro de 2002, e as informações contidas nos mesmos foram

classificadas em 13

As condições mais comuns diagnosticadas individualmente foram mucocele (17,2%), folículo pericoronario (9,1%) e cisto dentígero (8,6%). Quanto às categorias de

(13)

Adriana Etges; Sandra B. C. Tarquinio , Ana P. N. Gomes. categorias: 1)Lesões hiperplásicas/ reacionárias 2)Neoplasias benignas 3) Lesões na mucosa oral 4) Doenças infecciosas 5) Lesões císticas

6) Inflamações periapicais 7)Tumores odontogênicos 8) Patologias ósseas

9) Lesões das glândulas salivares 10) Neoplasias malignas 11) Tecidos e dentes saudáveis 12) Alterações dentárias 13)Diagnósticos inconclusivos. Em seguida os dados foram registrados e analisados por estatística no programa SPSS.

diagnóstico, os maiores números de casos registrados foram respectivamente: lesões da glândula salivar, lesões císticas, e grupos tecidos / dentes saudáveis, nessa ordem.

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 03- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicaçã o Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra

Faixa etária Forma de avaliação Patologias encontradas Paulo G. B. Silva8, Galyléia M. Cavalcante , Clarissa P Fernandes, Fabrício B. Sousa, Mário R. L. Mota, Ana Paula N. N. Alves.

2014 Ceará, Brasil Caráter

binário: revisão de literatur a e levanta mento epidemi ológico 20 artigos/ 499 biópsias (60,22% sexo feminino e 39,78% sexo masculino) . 0-16 anos divididos em 3 grupos: 0-4 anos, 5-10 anos e 11-16 anos.

Foi realizada uma revisão de

literatura onde, foram

selecionados 20 artigos em inglês e português.

Em seguida, foram

analisados os arquivos de biópsia do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina e do Laboratório de Patologia Oral da Faculdade de Odontologia da UFC. De um total de 4.775 resultados histológicos, 499 foram selecionados e distribuídos nos seguintes grupos: lesões benignas, lesões malignas e lesões histopatológicas com diagnóstico inconclusivo. Mucocele, Hiperplasia fibroepitelial, Granuloma piogênico, Papiloma, Cisto dentígero, Cisto radicular e Lesões de células gigantes.

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 04- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária Forma de avaliação Patologias encontradas

Leni V.O. Silva9,

José A. A. Arruda, Stephanie J. Martelli, Camila N.A.O. Kato, Laiz F. M. Nunes, Ana C. U. Vasconcelos, Sandra B. C. Tarquinio, Ana P. N. Gomes, Ricardo S. Gomez, Ricardo A. Mesquita, Marcia M. F. Silveira, Ana P. V. Sobral. 2018 Belo Horizonte, MG - Brasil Descritivo-retrospectivo 1.706 biópsias (48% do sexo masculino e 52% do sexo feminino) 0-12 anos Analise de 1.706 registros de biópsia, arquivados de três centros de pesquisa brasileiros, datados do período de 2000–2015. Os grupos mais

prevalentes foram: lesões reativas/ inflamatórias

(51,8%) e cistos

odontogênicos e não

odontogênicos (21,3%). As lesões orais mais comuns dentro de cada grupo foram: doenças

infecciosas: verruga vulgar (89,2%); neoplasias benignas: odontoma (26,6%); neoplasias malignas: carcinoma de células escamosas (17,4%); doenças imunológicas:

(14)

hospedeiro (66,7%); patologias inflamatórias / lesões reativas: mucocele

(64%); cistos odontogênico e não odontogênicos: cisto dentígero (40,8%); lesões pigmentares e calcificadas: nevos melanocíticos (55,5%); distúrbios orais potencialmente malignos: queilite actínica (50%); e lesões ósseas não neoplásicas: benignas lesões fibro-ósseas (31,5%).

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 5 - Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária

Forma de avaliação Patologias encontradas Monique M.M. Mouchrek1 0 , Letícia M. Gonçalves, José R. S. Bezerra-Júnior, Enara C. S. Maia, Rubenice A. Silva, Maria C. F. N. Cruz. 2011 Maranhão-Brasil Estudo retrospe ctivo 88 biópsias, sendo 54,5% sexo feminino e 45,5% do sexo masculino. 0-16 anos subdivididos em 3 grupos de acordo com o período em que se encontrava a dentição: 0-6 anos, 0-6-12 anos e 12-16 anos.

As biópsias foram analisadas e classificadas em 10 categorias:

1. Lesões hiperplásicas /

reacionárias

2. Neoplasia benigna,

3. Lesões da mucosa oral,

4. Lesões císticas,

5. Inflamações periapicais,

6. Patologias ósseas,

7. Lesões das glândulas

salivares, 8. Neoplasia maligna 9. Tecidos saudáveis 10. Dentes saudáveis. Diagnósticos histopatológicos inconclusivos ou aqueles em

que biópsias não foram

realizadas em boca foram

excluídos deste estudo. Os dados foram analisados por estatística descritiva usando o pacote estatístico SPSS. As condições mais comuns diagnosticadas individualmen te: hiperplasia fibrosa inflamatória (10,1%), mucocele (10,1%), odontoma (8,9%) e cisto dentígero (7,6%).

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 06- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária

(15)

Renata L. X.Santos1 1 ,, Edmilson Z. da Silva Júnior, Maria C. A. Lyra,, Richard A. R. Andrade, Mônica V. Heimer e Emanuel S. S. Andrade. 2018 Recife, PE Brasil. Estudo descritivo observacional 862 biopsias 0-19 anos Foram realizadas avaliações dos prontuários de crianças e adolescentes e foram coletados dados epidemiológicos, características clínicas das lesões e relatórios patológicos em mídia impressa e

eletrônica para

acesso ao

diagnóstico, os quais foram agrupados nas categorias:

neoplasias; lesões

hiperplásicas/ reacionárias; lesões da glândula salivar; lesões ósseas; tecidos e dentes saudáveis;

lesões da mucosa

oral; lesões císticas; tumores odontogênicos; inflamação periapical, alteração dentária e diagnóstico inconclusivo. Os dados foram tabulados e analisados pelo programa SPSS. Quando os diagnósticos foram agrupados em categorias, os mais

prevalentes foram: lesões das glândulas salivares (n = 182; 21,1%) e os tecidos e dentes saudáveis (n = 176; 20%). As frequências de

outras categorias foram:

lesões císticas (n = 117; 13,57%), tumores odontogênicos (n = 83; 9,63%), lesões hiperplásicas / reacionárias (n = 79; 9,17%), neoplasias (n = 74; 8,4%), lesões ósseas (n = 67; 8%), lesões da mucosa oral (n = 57; 6,7%), diagnóstico inconclusivo (n = 14; 2%), inflamação periapical (n = 9; 1,6%) e alteração dentária ( n = 4; 0,4%). As lesões mais comuns analisadas

relacionadas a cada categoria foram fibroma, hiperplasia

fibrosa, mucocele, lesão

fibro-óssea benigna, folículo

pericoronário, processo

inflamatório crônico

inespecífico, cisto

odontogênico e odontoma.

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 07- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária

Forma de avaliação Patologias

encontradas Josi K. Amadeu12 ; Juliana L. Schussel; Cleto M. Piazzetta; Cassius C. Torres-Pereira José M. Amenába r 2015 Paraná, RS- Brasil. Estudo transversal retrospectivo 376 prontuários , sendo 195 (51,90%) do sexo feminino e 181 (48,10%) do sexo masculino 2-18 Anos.

Foram avaliados os prontuários clínicos da Clínica de Diagnóstico Oral da Universidade Federal do Paraná (UFPR), datados de janeiro de 1994 a dezembro de 2013. As lesões foram separadas com base na classificação proposta por Jones & Franklin, excluindo o grupo de tecidos normais:

1) Glândulas salivares, 2) Patologia das mucosas, 3) Patologia dentária, 4) Patologia gengival e periodontal,

5)Origem odontogênica, 6) Tumores odontogênicos; 7) Cistos não odontogênicos; 8) Patologia óssea,

9) Patologia do tecido conjuntivo,

As lesões mais prevalentes foram: Mucocele (27,6%) Hiperplasia fibroepitelial (8,2%) Granuloma piogênico (5,3%) Rânula e cistos dentígeros (4,5%)

(16)

10) Outras patologias.

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 08- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária

Forma de avaliação Patologias encontradas

Luciana M. L . Rivera13, Mariana Dabus, Daniela D. Pompeo, Solange O.B. Franzolin, Pâmela L. dos Santos, Luiz R.Paranh os. 2016 Bauru, SP-Brasil. Estudo observaci onal 129 crianças, 54% do gênero masculino e 46% do gênero feminino. 6-12 anos.

Foi realizado por uma

única pesquisadora o

levantamento das

ocorrências de alterações

bucais da população

pediátrica, registrando em ficha clínica elaborada: gênero, idade, cor da pele, estado de saúde, alterações bucais segundo o CID-10

(WORLD HEALTH

ORGANIZATION, 2008),

localização, número de

lesões, cor, aspecto,

tamanho, sintomas, tempo de instalação), método de diagnóstico (clinico, radiográfico, histopatológico), tratamento realizado; e tempo de recuperação. Os dados foram arquivados em formulários próprios, desenvolvidos para a pesquisa. As alterações bucais registradas foram: Fístula/abscesso no rebordo alveolar (46,1%),

Estomatite herpética primária

(15,4%), Úlcera aftosa

(15,4%), Herpes simples

recorrente (7,7%),

Língua fissurada (7,7%) e alveólise (7,7%).

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Tabela 09- Apresentação da síntese de artigos incluídos na revisão sistemática.

Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Autores Ano de publicação Local do estudo Tipo de estudo Tamanho da amostra Faixa etária Forma de avaliação Patologias encontradas Maria L. Prosdóci mo14, Michelle Agostini, Mário J. Romañac h, Bruno A. B. de Andrade. 2018 Rio de Janeiro - Brasil Estudo transversal retrospectivo 2408 biópsias, 54% sexo feminino e 46% do sexo masculino. 0-19 anos Os dados clínicos e os diagnósticos de cada caso foram incluídos em um banco de dados Microsoft Excel®, sendo classificados em 13 categorias de acordo com a etiologia. Foi realizada uma análise descritiva das variáveis: idade, sexo e diagnóstico final.

Mucocele / rânula foi a lesão bucal mais comum (523 casos, 21,72%), seguida por cisto dentígero (156 casos, 6,48%), hiperplasia fibrosa

(155 casos, 6,44%) e granuloma piogênico (118 casos, 4,90%).

(17)

4 DISCUSSÃO

Apesar do grande número de casos publicados sobre lesões pediátricas bucais a literatura é escassa sobre a epidemiologia a respeito da prevalência dessas entidades. Outro ponto a ser relatado no decorrer do estudo foi a ausência de um padrão de faixa etária, os estudos anteriores não contemplavam um padrão etário específico o que pode induzir ao erro na criação de um perfil epidemiológico. O mesmo problema foi relatado nos estudos de Silva9, Mouchrek10, Amadeu 12e Prosdócimo14.

Muitos obstáculos dificultam a comparação desses estudos, como diferenças nos critérios de inclusão e exclusão e diferenças na metodologia utilizada para a análise dos dados. Essas diferenças não são apenas refletidas na divergência de opinião entre autores; eles também estão relacionados à própria definição de infância e adolescência, o que é discordante, mesmo nos textos das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde. Assim, cada autor define diferentes critérios de relevância para cada estudo, interfere na interpretação dos resultados e na prevalência geral relatada de lesões orais em crianças e adolescentes.

As faixas etárias dos estudos disponíveis (0 até 19 anos) variam de interesse dos autores e às vezes são sugeridos empiricamente. No presente estudo, considerou-se que a faixa etária de 0 a 12 anos, pois o intuito da pesquisa era relatar a prevalência de lesões orais em pacientes pediátricos, determinando um perfil epidemiológico. Entretanto, devido à variabilidade das faixas etárias encontradas nos artigos discutiremos as principais lesões citadas na literatura pesquisada.

O sexo feminino apresentou maior prevalência de lesões bucais e a mucocele foi a lesão mais comum nos estudos pesquisados. Trata-se de uma lesão comum da mucosa oral resultante da ruptura de um ducto de glândula salivar e o extravasamento de mucina para dentro dos tecidos moles adjacentes. Possui etiologia incerta, mas pode ser induzida por trauma local15, que é frequente em nessa faixa etária. Portanto, os resultados estão de acordo com as características epidemiológicas da lesão. Sua variante, a rânula, também obteve uma alta prevalência nos estudos analisados.

O cisto dentígero foi a segunda lesão mais prevalente nos trabalhos pesquisados. Segundo Neville15 (2009), ele é definido como um cisto que se origina pela separação do folículo que fica ao redor da coroa de um dente incluso. Possui etiologia incerta, e é considerado o cisto odontogênico de desenvolvimento mais, sendo responsável por cerca de 20% de todos os cistos revestidos por epitélio nos ossos gnáticos. 12,15

(18)

Os odontomas ocupam a posição de terceiro lugar entre as lesões bucais mais prevalentes. São os tipos mais comuns de tumores odontogênicos. Sua prevalência excede a de todos os outros tumores odontogênicos combinados. Os odontomas são considerados como anomalias do desenvolvimento (hamartomas), em vez de neoplasias verdadeiras. 12,15.

Em quarto lugar temos o granuloma piogênico é uma lesão inflamatória, de natureza reacional, muito comum em pele, e frequentemente encontrada na cavidade oral. Tem sido etiologicamente associado a traumas crônicos de baixa intensidade, higiene oral deficiente e fatores hormonais. Em crianças e adolescentes pode ser causado porhábitos parafuncionais e / ou dispositivos ortodônticos associados à falta de higiene bucal, que pode ser prevenido através de orientação e hábitos orais de saúde. 12, 15,17.

Por último, temos a hiperplasia fibrosa inflamatória, uma reação inflamatória do tecido conjuntivo, considerada um tumor benigno dos tecidos moles, comumente encontrado na cavidade oral devido a irritação ou trauma local crônico. Essa condição está frequentemente relacionada ao uso de próteses mal adaptadas ou outros fatores etiológicos, como irritação crônica causada por diastema, bordas afiadas dos dentes, procedimentos de tratamento (etiologia iatrogênica), fragmentos de raízes ou outros traumas. 15,18

(19)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As lesões bucais que apresentaram maior prevalência, respectivamente, foram: mucocele/rânula, cisto dentígero, odontoma, granuloma piogênico e hiperplasia fibrosa inflamatória e sexo feminino foi o mais acometido por estas lesões, confirmando os achados na literatura.

É importante que os profissionais da área da saúde, especialmente o cirurgião-dentista e o odontopediatra, tenham o conhecimento da prevalência das principais lesões bucais em crianças e adolescentes para que estejam preparados para diagnosticá-las e tratá-las.

(20)

REFERÊNCIAS

1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. População. Crianças e Adolescentes. Disponível em: www.ibge.gov.br.(acessado em 11 dez. 2018)

2. Piazzetta CM. Lesões bucais e do complexo maxilomandibular em crianças e adolescentes. [dissertação] Paraná: Universidade Federal do Parana, 2010.

3. Majorana A, Bardellini E, Flocchini P, Amadori F, Conti G, Campus G. Oral mucosa l lesions in children from 0 to 12 years old: Ten years’ experience. Oral Surgery, Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endodontology 2010;(110):e13–8. https://doi.org/10.1016/j.tripleo.2010.02.025.

4. Servato JPS, De Souza PEA, Horta MCR, Ribeiro DC, De Aguiar MCF, De Faria PR, et al.. Odontogenic tumours in children and adolescents: A collaborative study of 431 cases (2012) Int J Oral Maxillofac Surg. 2012 Jun;41(6):768-73.

5. Ha WN, Kelloway E, Dost F, Farah CS. A retrospective analysis of oral and maxillofacial pathology in an Australian paediatric population. Aust Dent J. 2014 Jun;59(2):221-5

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7. Da Silveira Lima G, Fontes ST, De Araújo LMA, Etges A, Tarquinio SBC, Gomes APN. A survey of oraland maxillofacial biopsies in children. A single-center retrospective study of 20 years in Pelotas-Brazil. Appl Oral Sci. 2008 Nov-Dec;16(6):397-402. https://doi.org/10.1590/s1678-77572008000600008.

8. de Barros Silva PG, Cavalcante GM, Fernandes CP, Sousa FB, Mota MRL, Alves APNN. Clinic-pathological study and comparative analysis of orofacial lesions in a Brazilian population of children and adolescents. Pesqui Bras Odontopediatria

Clin Integr 2014;14(2):161–73. https://doi.org/10.4034/PBOCI.2014.142.10.

9. Silva LV de O, Arruda JAA, Martelli SJ, Kato C de NA de O, Nunes LFM, Vasconcelos ACU, et al. A multicenter study of biopsied oral and maxillofacial lesions in a Brazilian pediatric population. Braz Oral Res 2018; (15):32:e20. https://doi.org/10.1590/1807-3107bor-2018.vol32.0020.

10. Mouchrek MMM, Gonçalves LMH, Bezerra-Júnior JRS, De Cássia Silva Maia E, Da Silva RA, Da Cruz MCFN. Oral and maxillofacial biopsied lesions in Brazilian

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pediatric patients: A 16-year retrospective study. Rev Odonto Cienc 2011; (26):222–6. https://doi.org/10.1590/S1980-65232011000300005.

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lesões bucais em crianças de 6 a 12 anos Rev. Salusvita (Online) 2016; 35(3): 411-422.

14. Prosdócimo ML, Agostini M, Romañach MJ, de Andrade BAB. A retrospective analysis of oral and maxillofacial pathology in a pediatric population from Rio de Janeiro–Brazil over a 75-year period. Med Oral Patol Oral y Cir Bucal 2018; 23:e511– 7. https://doi.org/10.4317/medoral.22428.

15. Neville BW; Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia oral e maxilofacial. 3ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

16. Xavier Santos RL, Da Silva Júnior EZ, Lyra MCA, Ribeiro de Andrade RA, Vilela Heimer M, De Souza Andrade ES. Oral and maxillofacial lesions in children and 17. Ribeiro JL. Granulomas piogênicos orais : prevalência , classificação e estudo

imuno-histoquímico[dissertação]. São Jose dos Campos: ,Universidade Estadual Paulista, 2019. 18. Fiqueiredo.CVO, CalvoaFB, melo AR, Imparato JCP. Hiperplasia fibrosa inflamatória:

(22)

ANEXO A – INSTRUÇÃO PARA OS AUTORES

Cadernos de Saúde Pública (CSP) publica artigos originais com elevado mérito científico, que contribuem com o estudo da Saúde Coletiva/Saúde Pública em geral e disciplinas afins. Desde janeiro de 2016, a revista é publicada por meio eletrônico. CSP utiliza o modelo de publicação continuada, publicando fascículos mensais. Recomendamos aos autores a leitura atenta das instruções antes de submeterem seus artigos a CSP.

1. CSP ACEITA TRABALHOS PARA AS SEGUINTES SEÇÕES:

1.1 – Perspectivas: análises de temas conjunturais, de interesse imediato, de importância para

a Saúde Coletiva (máximo de 2.200 palavras).

1.2 – Debate: análise de temas relevantes do campo da Saúde Coletiva. Sua publicação é acompanhada por comentários críticos assinados por renomados pesquisadores, convidados a critérios das Editoras, seguida de resposta do autor do artigo principal (máximo de 6.000

palavras e 5 ilustrações).

1.3 – Espaço Temático: seção destinada à publicação de 3 a 4 artigos versando sobre tema comum, relevante para a Saúde Coletiva. Os interessados em submeter trabalhos para essa

Seção devem consultar as Editoras.

1.4 – Revisão: revisão crítica da literatura sobre temas pertinentes à Saúde Coletiva (máximo de 8.000 palavras e 5 ilustrações). São priorizadas as revisões sistemáticas, que devem ser submetidas em inglês. São aceitos, entretanto, outros tipos de revisões, como narrativas e integrativas. Toda revisão sistemática deverá ter seu protocolo publicado ou registrado em uma base de registro de revisões sistemáticas como, por exemplo, o PROSPERO. O Editorial

32(9) discute sobre as revisões sistemáticas.

1.5 – Ensaio: texto original que desenvolve um argumento sobre temática bem delimitada (máximo 8.000 palavras e 5 ilustrações). O Editorial 29(6) aborda a qualidade das

informações dos ensaios clínicos.

1.6 – Questões Metodológicas: artigos cujo foco é a discussão, comparação ou avaliação de aspectos metodológicos importantes para o campo, seja na área de desenho de estudos, análise de dados, métodos qualitativos ou instrumentos de aferição epidemiológicos (máximo de

6.000 palavras e 5 ilustrações).

1.7 – Artigo: resultado de pesquisa de natureza empírica com abordagens e enfoques diversos (máximo de 6.000 palavras e 5 ilustrações). Dentro dos diversos tipos de estudos empíricos, apresentamos dois exemplos: artigo de pesquisa etiológica na epidemiologia e artigo utilizando metodologia qualitativa. Para informações adicionais sobre diagramas causais, ler

(23)

o Editorial 32(8). 1.8 – Comunicação Breve: relato de resultados de pesquisa que possam ser apresentados de forma sucinta (máximo de 1.700 palavras e 3 ilustrações). 1.9 – Cartas: crítica a artigo publicado em fascículo anterior de CSP (máximo de 700 palavras).

1.10 – Resenhas: crítica de livro relacionado ao campo temático de CSP, publicado nos últimos dois anos (máximo de 1.400 palavras). As Resenhas devem conter título e referências bibliográficas. As informações sobre o livro resenhado devem ser apresentadas no arquivo de texto.

2.NORMAS PARA ENVIO DE ARTIGOS

2.1 – CSP publica somente artigos inéditos e originais, e que não estejam em avaliação em nenhum outro periódico simultaneamente. Os autores devem declarar essas condições no processo de submissão. Caso seja identificada a publicação ou submissão simultânea em outro periódico o artigo será desconsiderado. A submissão simultânea de um artigo científico a mais de um periódico constitui grave falta de ética do autor. 2.2 – Não há taxas para submissão e avaliação de artigos. 2.3 – Serão aceitas contribuições em Português, Inglês ou Espanhol. 2.4 – Notas de rodapé, de fim de página e anexos não serão aceitos. 2.5 – A contagem de palavras inclui somente o corpo do texto e as referências bibliográficas,

conforme item 6 (Passo a passo).

2.6 – Todos os autores dos artigos aceitos para publicação serão automaticamente inseridos no banco de consultores de CSP, se comprometendo, portanto, a ficar à disposição para avaliarem artigos submetidos nos temas referentes ao artigo publicado.

3.PUBLICAÇÃO DE ENSAIOS CLÍNICOS.

3.1 – Artigos que apresentem resultados parciais ou integrais de ensaios clínicos devem obrigatoriamente ser acompanhados do número e entidade de registro do ensaio clínico. 3.2 – Essa exigência está de acordo com a recomendação do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME)/Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o Registro de Ensaios Clínicos a serem publicados com base em orientações da OMS, do International Committee of Medical

(24)

Journal Editors (ICMJE) e do Workshop ICTPR. 3.3 – As entidades que registram ensaios clínicos segundo os critérios do ICMJE são: • Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR)

• Clinical Trials

• International Standard Randomised Controlled Trial Number (ISRCTN)

• Nederlands Trial Register (NTR)

• UMIN Clinical Trials Registry (UMIN-CTR)

• WHO International Clinical Trials Registry Platform (ICTRP)

4.FONTES DE FINANCIAMENTO.

4.1 – Os autores devem declarar todas as fontes de financiamento ou suporte, institucional ou

privado, para a realização do estudo.

4.2 – Fornecedores de materiais ou equipamentos, gratuitos ou com descontos, também devem ser descritos como fontes de financiamento, incluindo a origem (cidade, estado e país). 4.3 – No caso de estudos realizados sem recursos financeiros institucionais e/ou privados, os autores devem declarar que a pesquisa não recebeu financiamento para a sua realização.

5.CONFLITO DE INTERESSES

5.1 – Os autores devem informar qualquer potencial conflito de interesse, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade, provisão de materiais e/ou insumos e equipamentos utilizados no estudo pelos fabricantes.

6.COLABORADORES E ORCID.

6.1 – Devem ser especificadas quais foram as contribuições individuais de cada autor na

elaboração do artigo.

6.2 – Lembramos que os critérios de autoria devem basear-se nas deliberações do ICMJE, que determina o seguinte: o reconhecimento da autoria deve estar baseado em contribuição substancial relacionada aos seguintes aspectos: 1. Concepção e projeto ou análise e interpretação dos dados; 2. Redação do artigo ou revisão crítica relevante do conteúdo intelectual; 3. Aprovação final da versão a ser publicada; 4. Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra. Essas

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quatro condições devem ser integralmente atendidas. 6.3 – Todos os autores deverão informar o número de registro do ORCID no cadastro de autoria do artigo. Não serão aceitos autores sem registro. 6.4 – Os autores mantêm o direito autoral da obra, concedendo à publicação Cadernos de

Saúde Pública o direito de primeira publicação.

7.AGRADECIMENTOS

7.1 – Possíveis menções em agradecimentos incluem instituições que de alguma forma possibilitaram a realização da pesquisa e/ou pessoas que colaboraram com o estudo, mas que

não preencheram os critérios para serem coautores.

8.REFERÊNCIAS

8.1 – As referências devem ser numeradas de forma consecutiva de acordo com a ordem em que forem sendo citadas no texto. Devem ser identificadas por números arábicos sobrescritos (por exemplo: Silva 1). As referências citadas somente em tabelas, quadros e figuras devem ser numeradas a partir do número da última referência citada no texto. As referências citadas deverão ser listadas ao final do artigo, em ordem numérica, seguindo as normas gerais dos Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados a Periódicos Biomédicos. Não serão aceitas as referências em nota de rodapé ou fim de página. 8.2 – Todas as referências devem ser apresentadas de modo correto e completo. A veracidade das informações contidas na lista de referências é de responsabilidade do(s) autor(es). 8.3 – No caso de usar algum software de gerenciamento de referências bibliográficas (por exemplo: EndNote), o(s) autor(es) deverá(ão) converter as referências para texto.

9.NOMENCLATURA

9.1 – Devem ser observadas as regras de nomenclatura zoológica e botânica, assim como abreviaturas e convenções adotadas em disciplinas especializadas.

10.ÉTICA E INTEGRIDADE EM PESQUISA

(26)

está condicionada ao cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996, 2000, 2008 e 2013), da Associação

Médica Mundial.

10.2 – Além disso, deve ser observado o atendimento a legislações específicas (quando houver) do país no qual a pesquisa foi realizada, informando protocolo de aprovação em Comitê de Ética quando pertinente. Essa informação deverá constituir o último parágrafo da

seção Métodos do artigo.

10.3 – O Conselho Editorial de CSP se reserva o direito de solicitar informações adicionais

sobre os procedimentos éticos executados na pesquisa.

10.4 – CSP é filiado ao COPE (Committee on Publication Ethics) e adota os preceitos de integridade em pesquisa recomendados por esta organização. Informações adicionais sobre integridade em pesquisa leia o Editorial 34(1).

Referências

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