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Avaliacao do sistema de irrigacao por aspersao no perimetro irrigado Senador Nilo Coelho.

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(1)

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AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

DO. PERÍMETRO IRRIGADO SENADOR NILO COELHO

José Monteiro Soares1

José Maria Pint02

Arn6bio Anselmo de Magalhães1

RESUMO - Este estudo descreve a avaliação do manejo de

~gua ao nlvel de parcela no perlmetro Irrigado Senador N~ 10 Coelho, Petrolina, PE, que compreendeu a realização de

testes em sete lotes escolhidos em funçã, da disponibil~

dade de pressão na entrada destes, compreendendo lotes de

colonos e de pequenas empresas. Foi determinada a unifo~

midade de distribuição, o coeficiente de uniformidade e a

efici~ncia de irrigação. A avaliação da uniformidade doas

persor envolveu também a construção de isoietas. Determl

nou-se a rotação do aspersor e a velocidade e direção do

vento predominante. Verificou-se que a eficiência de irri

gação ao nlveJ de parcela no setor de colonização foi d~

54,27% sob uma pressão de serviço que variou de 1,80 a

4,07atm. No setor de empresas a eficiência de irrigação

foi de 50,76% para uma pressão média de 2,08atm.

Termos de indexação: irrigação, aspersão, efici~nciadai~

rigação, coeficiente de uniformida

de, avaliação, perlmetro irrigado.

1

Eng.Agr., M.Sc., Irrigação e Drenagem, EMPRAPA-Centro de Pesquisa Agro

pecuária do Trópico Semi-Árido (CPATSA), Caixa Postal 23, 56300 Petr~

2lina-PE.

(2)

EVALUATION OF THE SPRINKLER IRRIGATION AT SENADOR NILO COELHO IRRIGATION PROJECT

ABSTRACT - This study on water management was carried out

at Senador Nilo Coelho Irrigation perimeter, located at

Petrolina, Pernambuco State, Brazil. The study was carried

out at seven different irrigation farms, selected among

settlers and small entrepeneurs according to water pressure availability. The following observations were recorded: uniformity of distribution, coefficient of

uniformity and irrigation efficiency. The evaluation of

the sprinkler uniformity involved the drawing of isoiets.

It was also recorded the rotation of the sprinkler

and wind speed and direction. It was found that

the irrigation efficiency in the settJer farms was

54,27% with a working pressure rangind form 1,80 t04JOatm,

wereas in the small entrepreneur farms it was 50,76%

with an average pressure of 2,08atm.

Index terms: irrigation, sprinkJer, irrigation efficiency, coeficient of uniformity, evaluation.

Irrigation Project.

INTRODUÇÃO

A irrigação ~ basicamente uma operação agricola e tem

por fina1idade suprir necessidade de ~gua da planta. Para

o agricultor, ~ um componente de sucesso do cultivo, da

mesma forma que a aplicação de fertilizantes, o controle

das ervas daninhas ou pragas, os tratos culturais e a dre

, 7

nagem. Para um bom desenvolvimento vegetal, e indispens~

vel a presença de quantidade suficiente de ~gua no solo.

Os experimentos têm demonstrado o aumento marcante da pro

dução agricola graças, simplesmente,

à

irrigação de solo~

com deficiência de ~gua (Daker 1970).

6

A aplicação de agua no solo, com a finalidade de forn~

er às esp~cies vegetais a umidade ideal ao seu desenvo~

c "

vimento, pode ser feita atraves de diversos metodos de i~ rigação. A irrigação por aspersão ~ das mais difundidas

nos ~Jtimos tempos. Concorrem para isso a elevaçãoda unifor

midade de aplicação de agua, a boa eficiência do sistema~

a facilidade para eliminar os perigos de erosão, a poss~

biJidade de seu emprego nas mais diversas topografias eti pos de solos (Gomide 1978).

A uniformidade de distribuição da agua no sistema de ir rigação por aspersão, ~ um importante parâmetro a ser d~

terminado para se obter melhor eficiência. H~ diversas ex

pressões num~ricas que servem para determinar a uniformi

dade de distribuição da ~gua pelos aspersores (Branscheid

&

Hart 1968; Pair et aI. 1975). Tais expressões permitem

uma an~lise dos modelos de distribuição de ~gua origina

das pelos aspersores e, tamb~m verificar os espaçamento~ entre os aspersores e uma s~rie de outros fatores que i~

fluem na uniformidade de aplicação, podendo provocar uma redução na eficiência do sistema.

Segundo Fry

&

Gray (1969), a uniformidade obtida depe~ de do tipo demodelo de distribuição produzido edo espaçame~

to dos aspersores, sendo influenciada porfatores como: vel~ cidade de rotação do aspersor; pressão de serviço; altura do tubo de elevação e diâmetro do bocal. Acrescenta Lopez (1975), que o fenômeno clim~tico de consideração mais im

portante naaspersão ~ o vento, devendo-se ter por um l~ do, uma id~ia aproximada de sua velocidade, que desemp~ nha um papel significativo na eficiência de aplicação e, por outro lado, sua direção, que deve ser levada em conta nas disposições das tubulações. Esclarece ainda, que as altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar podem

(3)

diminuir a eficiência do sistema, devido ao aumento das perdas por evaporação.

A determinação do coeficiente de uniformidade e o pro cesso estatístico mais comum para avaliação do sistemapo;

aspersão, sendo que por convenção 80% ~ o valor mínimo

aceitável para um bom desempenho normal do aspersor (Mer

riam et aI. 1973).

Este trabalho teve por objetivo a avaliação do sistema de irrigação por aspersão, no Perímetro Irrigado

Nilo Coelho, N~cleo 2, unidade de bombeamento atrav~s de testes de campo.

Senador EB-20/2,

MATERIAL E MÉTODOS

Este trabalho foi realizado no Perímetro Irrigado Sena dor Nilo Coelho, N~cleo 2 Estação de Bombeamento EB-20/2~ Petrolina-PE.

A avaliação do manejo de agua ao nivel de parcela co~ preendeu a realização de testes de campo, em sete lotese~ colhidos em função da disponibilidade de pressão nos seus respectivos hidrantes. Estes lotes situaram-se ao longo da tubulação adutora, de modo a obter-se lotes com press~es máxima, m~dia e mínima.

Os testes foram realizados entre dois aspersores cons~

cutivos, (AspersoresDANTAS modelo MD20A bocais 3.1mm x

2.5mm e 5,6mm x 2.5mm) situados a 1/3 do início da tub~ lação lateral, quando esta encontrava-se instalada nameta

de da tubulação secundár1a,conforme metodologia recome~

dada por Merriam (1968).

Para a avaliação do manejo de agua e do sistemadeirri

gação foram determinados os seguintes parimetros: coefi

ciente de uniformidade de Christiansen, uniformidade de

d'stribuição1 ; eficiência de irrigação; pressão de serviço__ ;

intensidade de aplicaçao e rotaçao do aspersor.

A determinação dos parimetros anteriormente menciona dos obedece aos seguintes procedimentos:

para coleta da precipitação do aspersor, utilizou--se recipientes plásticos com um litro de capacid~ de, dispostos verticalmente sobre o solo, numa ma lha quadrada com três metros de lado (Fig. 1). A~ medições foram feitas em provetas com graduação de

5

em

5

ml;

determinou-se a vazao do aspersor pelo processodir~ to, utilizando-se recipiente de volume conhecido e ~ron~metro. Estas medições foram feitas no inicio,

metade e f inal do teste, cuja duração foi de duas ho ras;

a pressão de serviço foi determinada pela média das pressões tomadas no inicio, metade e no final dote~

te , usando-se um man~metro de Bourdon aclopado a

um tubo Pitot;

determinou-se também a rotação dos aspersores aolon go da tubulação lateral;

observou-se também a velocidade do vento através de anem~metro totalizador, assim como a sua direção; determinou-se ainda, a limina de agua evaporada du

rante cada teste.

Para avaliação do desempenho do sistema de bem como do manejo de água, foram utilizadas as

f~rmulas: .

irrigaçao seguintes

(4)

_ Uniformidade de distribuição. L min x 100 UD L onde: UD L min

Uniformidade de distribuição (%);

M~dia dos menores valores obtidos em 25% do

n~mero de recipientes (mm);

M~dia dos valores coletados em todos os reci

pientes (mm).

_ Coeficiente de uniformidade de Christiansen.

L

CU (1

-L:d ) x 100

nL

onde:

CU = Coeficiente de uniformidade (%)

L:d= Somat~rio dos desvios da taxa m~dia coIetada (mm)

n = N~mero de co]etores.

_ Eficiência de irrigação Ei Lm'inx 100 La onde: Ei

=

Eficiência de irrigação La = Lâmina m~dia aplicada (mm) La 1000 x Q x T E1 x E2 onde:

Q

=

Vazão dos aspersores (m3/h) E1 = Espaçamento entre aspersores (m) E2 = Espaçamento entre laterais (m)

T = Tempo de irrigação (horas)

10 Aspersor

"

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Ii Coletar O O O O O O

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O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O Asperso; II Linho lateral b!®.a secundaria Aspersor f<'IG. 1. ~

Distribuição dos recipientes em relação aos aspers~

res e a linha lateral para testes de distribuição de água.

(5)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Procedeu-se também uma avaliação da uniformidade do as

persor atraves da construção de isoietas, pelo método d~

DAM, recomendado por Olitta

(1

9

7

7)

,

que compreendeu as li

nhas de igual valor de volumes coletados nos recipientes:

Considerou-se uma variação de

1

0

%

acima da limina média

coletada, para delimitar a zona média da área com exce

dente de água e

1

0

%

abaixo para delimitar a zona média d~

área com deficiência de água. As áreas correspondentes a

cada zona foram determinadas através de planimetro.

I'

A Tabela 1 apresenta os valores de pressao de serviço, uniformidade de distribuição, coeficiente deuniformidade, eficiência de irrigação e intensidade de aplicação, refe rentes aos testes realizados no perimetro Irrigado Senador -Nilo Coelho, N~c1eo 2 nos setores de colonização e de p~ quena empresa.

Nas areas do setor de colonização, a pressão média v~ riou entre

1.

8

0

e

4.07

atm. Deve-se salientar, que os sis

temas de irrigação para as áreas em referência, foram di

mensionados a uma pressão de serviço de

3

.0

atm. Nas áreas

irrigadas no setor empresarial, a pressão média dos aspe!

sores variou entre

1.

8

7

a

2

.

3

0

atm.

Esta grande variaçao de pressao entre lotes distintos,

provoca desuniformidade nos parimetros de irrigação, ous~

ja, pressões muito superiores ou muito inferiores às pre~

sões necessárias na estação de bombeamento, concorrem p~

ra a obtenção das condições supracitadas.

pressão de serviço acima dos valores recomend~dos para d tipo de aspersor, condiciona uma pulverizaçao exces

ca a ,

-sivado jato d'agua no ar, formando gota~ de pequeno tam~ nho.Estas gotas sofrem uma menor resistencia do ar, e a~ Ciadas a uma maior força de lançamento, tendem a alcan

~

.

-r maiores distancias, o que contribui para uma distribui

ça ., _

ão desuniforme da lamina de agua entre os aspersores. ~ressão muito ~aixa resultará ~uma inadequada pulveriz~ ção do jat~ d'agua, o que ~ambem pode ca~sar um perfil ~e distribuiçao irregular. Ev~dentemente ex~ste uma pressao adequada, que depende do tipo de aspersor e dos bocais, que de;e ser ob:decida na operação de um sistema de irrig~ ção por aspersao (Bernardo

1982

;

Pair et aI.

1975).

Esta condição marcante de variação de pressao comprome te bastante os parimetros técnicos Ge irrigação por aspe~ são. Isto pode ser verificado pela Tabela 1, onde a unifo! midade de distribuição variou de

69,73

a

74

,

23

%

,

o coefi ciente de uniformidade de

81,95

a

86

,

0

8%

e a eficiênci~ de irrigação de

43,48

a

64,27%,

no 5etor de colonização. Para o setor de pequenas empresas, a uniformidade de dis tribuição variou de

44,52

a

76,45

%,

o coeficiente de uni formidade variou de

63,75

a

81,81

%

e a eficiência de irri gação variou de

37,12

a

64,40%.

No setor de colonização, a pressão média de serviço foi de

2,81

atm, condí.cí.onou a obtenção de valores relativos aos parimetros de irrigação prox imos do valor acei tável.Enquan to isto, no setor de pequenas empresas, uma menor pressã~ de serviço proporcionou a obtenção de valores bem abai xo do valor aceitável. Para as culturas com sistemas radi cular rasos, tais como: tomate, feijão, melão, melancia~ que são as culturas mais exploradas neste perimetro irri gado, é recomendável que o valor da uniformidade de distri buição seja superior a

8

0

%

e que o coeficiente de unifo~ midade seja superior a

88

%

(Merriam et aI.

1973).

(6)

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portanto, verifica-se que o manejo de agua nos setores

olonização e de pequenas empresas necessitam ser me

de c _,

-lhOrados, visando a eJevaçao do nivel de produtividade das

lturas com sistemas radicular raso. Como no setor de p~

eu A_

enas empresas os valores dos parametros de irrigaçao en

qu "

-contravam-se em nivel critico, recomendou-se a mudança do

espaçamento :ntre aspersores de 12m x 18m para 12m x 12m.

Esta alteraça0 proporcionou incrementos na uniformidade de

distribuição, no coeficiente de uniformidade e na efici~~

cia de irrigação (Tabela. 1). AI~m disso, h~ necessidade

tamb~m da reguJarização da pressão para um valor aceit~vel

(3,

°

atm) .

Os valores obtidos referentes à efici~ncia de irrigação

(54,27%) no setor de colonização e (50,76%) no setor de pe

quenas empresas (Tabela 1) apresentam-se muito baixos. O

método de irrigação por aspersão foi selecionado para o

perimetro Irrigado Senador Nil0 Coelho, por ser um m~todo

mais eficiente do que o m~todo de irrigação por sulco. Po

, , ,..., 7

rem, os resultados obtidos mostram que na pratica, nao ha

diferença entre os m~todos de irrigaçãosupracitados, quan

to ao manejo de ~gua.

-Como os soJos deste perimetro, de um modo geral sao ra

50S, o excesso de ~gua perdido por percolação, poder~ tr~

zer problemas s~rios de drenagem, nas ~reas mais baixas

.-A tabela 2 apresenta os valores m~dios das zonas seca,

media e com excedente de ~gua, referentes aos testes re~

Jizados no Perímetro Irrigado Senador Nil0 Coelho.

Pode-se verificar pela Tabela 2, que a soma dos valores

das,zonas seca e excedente, representam 56,68% e 71,17%

da areamolhada pelo aspersor nos lotes de colonização ede

pequenas empresas, respectivamente. A variação marcanteda

p:essão de serviço destaca-se como um dos fatores respon

sav . -

-elS peJa obtençao destes resultados.

(7)

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Tanto a deficiência como o excesso de água, podem co~

orrer para a redução da produtividade das culturas. Na

c 'meira condição, devido à deficiência de água e na se

;:~da, decorrente da lixiviação de nutrientes e ocorrênci-;:

de doenças. Portanto, a mudança de espaçamento entre a~

ersores no setor de pequenas empresas, de 12m x 18m para

i2mx 12m, condiciona uma redução de 71,87 para 59,62% na

soma das zonas com excedp.nte e deficiência de água (Tab~

Ia 2). Além disso, há necessidade da regularização da pre~

são de serviço, pois uma pressão de 1,08 atm é um valor

relativamente baixo para o tipo de aspersor considerado.

As figuras 2 a 10 mostram a distribuição das zonas se

ca, m~dia e com excedente de ~gua para testes realizado;

no perimetro Irrigado Senador Nilo Coelho, N~cleo 2.

A distribuição das zonas seca, média e com excedentede

agua variou de lote para lote, dependendo da pressão de

serviço e da direção do vento em relação ~ linha lateral

(Figuras 2 a 10). Nas figuras

4

e 5 (setor de coloniza

ção), a distribuição de ~gua precipitada pelo aspersor,

apresentou-se em forma de faixas continuas. No setor de p~

quenas empresas, este problema acentuou-se ainda mais em

decorrência do uso do espaçamento retangular (12m x 18m).

Isto se deve ao uso de aspersores com bocais de maior diâ

metro (5,6mm x 2,5mm), ~ baixa pressão de serviço reina~

te e ~ direção do vento em relação ~ linha lateral. Pode:

-se verificar pelas figuras 7 e 8, que as zonas secas 10

calizavam_se na parte central entre duas posições consec~

tivas das linhas laterais. Portanto, isto reforça amuda~

ça de espaçamento entreasper-s or-esde 12m x 18m para 12m x 12m-:

Apesar disto, verifica-se pela Figura 10 que além da mu

d ' .

-ança de espaçamento entreaspersores, ha necessIdade da

regularização da pressão de serviço (pressão da estaçãode

(8)

m2 25.00 50.69 24.31 % ~

I: ·:·1

EXCEDENTE {::::1 MÉDIA DSECA 36.00 73.00 35.00 0- COLETOR

1

6.49 o ,: ,'''.08o'' 8.61 o LL ~

FIG. 2. Distribuição das zonas seca, média e com excedente de ~guaem

aspersores DANTAS modelo MD-20A com bocais de 3,1 mm x 2,5 mm, lote nQ 553 do Perimetro Irrigado Senador Nilo Coelho.

LL ..•Xl>',";'\I I 'é,te,'" "',O

1

m2 40.56 33.54 25.90 % ~

I: .

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·1

EXCEDENTE

1

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:;

1

MÉDIA DSECA 58.40 48.30 37.30 17.69• o 18.51 o •

;

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l~

2

..·.

".',' 1U3 o • ',' .: ' :.' ::,:',,', 6.84 o 8o.38

FIG. 3. Distribuição das zonas seca, média e com excedente de agua em aspersores DANTAS modelo MD-20A com bocais de 3,1 mm x 2,5 mm, lote NQ 554 do Perimetro Irrigado Senador Nilo Coe lho.

UD = 73,87% , Cu = 86,08%, Ei = 61,24% UD = 68,83%, CU = 81,95%, Ei = 64,27%

* Esp. 12 m x 12 m

*Esp. 12 m x 12 m.

(9)

er

~ '"' LL ~ FIG. 4. m2 29.93 39.86 30.21 O/o ASPERSOR

I:· :·1

EXCEDENTE

L

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I

~DIA DSECA 43.10 57,40 43.50 COLETaR 6,48 o 6.84o ,:;',0 15.81 o

Distribuição das zonas seca, m~dia e com excedente

em aspersores DANTAS modelo MD-20A com bocais de

2,5 mm, lote nº 555 Perimetro Irrigado Senador Nilo

de agua 3,1 mm x Coelho. CU = 82,56%, UD = 70,86%, Ei = 55,33% -:~Es p , = 12 m x 12 m ~ FIG. 5. ASPERSO R

I: . :

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1

EXCEDENTE

r

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1

MÉDIA

D

SECA m2 37.10 59.50 47.40 % 25.76 41.32 32.92 0- COLETaR 6.25 o ',' . .... .',I . ,'; : I.:, »Ó::» 12.38 o ':·.991ó:'.·- ".. ... " .'. '.'. 9.90. o " ,':.. ,..:.... ',. 'I' :•.' .... 7.33 o " '. ,','

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14.27 o ':.09.67'" ': ,': " 7.79 o 6.72 o

Distribuição das zonas seca, m~dia e com excedente de

em aspersores DANTAS modelo MD-20A com bocais de 3,1

2,5 mm, lote Nº 597 do Perimetro Irrigado Senador Nilo

lho. CU = 83,76%, UD = 74,23%, *Esp = 12 m x 12 m. Ei agua mm x Coe 47,04%

(10)

~ FIG. 6. ASPERSOR

1:·:-1

EXCEDENTE

1

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1

MÉDIA

o

SECA 24.31 51.18 24.51 m2 I .,. 35.00 73.70 35.30 O-COLETaR ····::.'.l::··:···· ..::<'" '..

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- 15.09-o

Distribuição das zonas seca, m~dia e com excedente de agua

em aspersores DANTAS modelo MD-20A com bocais de 3,1 mm x

2,5 mm, lote Nº 617 do perimetro Irrigado Senador Nilo Coe

lho. CU

=

82,56%, UD = 69,73%, *Esp = 12 m x 12 m. Ei 43,48% 22 ki:-- LI I ." ~_··--,'L..LI----,,/L· ~~ . .. A~ m' o/o I:· :·1EXCEDENTE 52.70 24.40 1:<:·,1MÉDIA 73.70 34.12

o

SECA 89.60 41.48 ASPERSOR 21.23 o ..' .1'- . 16.27 ·.0::" 13.50 o 11.85o 11.79o 14.80 o 14.45 o 14.15 o 25.94' o 23.29o 27.41 o 24.47 o

'

~ ''' o

FIG. 7. Distribuição das zonas s~ca, média e com excedente de agua

em aspersores DANTAS modelo MD-20A com bocais de 5,6mm x

2,5mm, lote nQ 603 do Perim~tro Irrigado Senador NiloCoelho. Cu ~ 86,81%, UD = 76,40%, Ei = 64,40%

*Esp. = 12m x 18m.

(11)

ASPERSOR I:· :·1EXCEDENTE [:.:(.:] MÉDIA

o

SECA m2 I % 67'20131'11 51,71 23,94 97,09 44,95 0- COLETOR 4,60 o 11.49 o 5,60 o 5,o54 5,36o ~ 10,90 o 11,79 o 26,24 • o 26,24' o 24,17 o '25,65 • o ti I ,.... ····1·· .. ::) I

n.

,--

~

FIG, 8. Distribuição das zonas seca, m~dia e com excedente de ~gua em a~

persores DANTAS modelo MD-20A com bocais de S,6mm x 2,Smm, lote nº

605 do Per{metro Irrigado Senador Nilo Coelho.

Cu = 63,75%, UD = 44.52%, Ei = 37,12% *Esp. ~ 12m x 18m. FIG. 9, m2 O/o Li.:.) EXECEDENTE (:::::] MÉDIA

o

SECA 36.85 25.59 68.10 47.29 39.05 27.12 Ml'ERSOR 0- COLETOR ... . .... . . ·24,43 . '..0::.: • 34.79' O 250.33 :. .' ..'.' ... ' ... ..' .... ., 28.85 .'t; .:•. 0::. -' ;':: ... 25.03 . O' ." ':'. .' ,. '..:.:,.:'::.l· ... .... ":.?~3,3,:::'::·

I

17.57 18,58 O

I

O

,

%

19.76 O

J

~

Distribuição das zonas seca, média e com excedente de em aspersores DANTAS modelo MD 20A com bocais de 5,6 2,5 mm, lote nº 603 do perimetro Irrigado Senador Nilo

lho.

eu

=

79,93%, UD = 75,44%, Ei

.

33.14 o 62,83% l~Esp = 12m x 12m agua mm x Coe

(12)

m2 22.92 33.47 43.61 0/0

I:.:.,

EXCEDENTE (.::::!~:dMÉDIA DSECA 33.00 48.20 62.80 ASPERSOR ~ 035•25 • 20.64 O 17.39 o .

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~'ti -20.40 O .·025·'·:..7'/::'

Distribuição das zonas seca, m~dia e com excedente de~gua

em aspersores DANTAS modelo MD 20A com bocais de 5,6 mm x

2,5 mm, lote nº 605 do perimetro Irrigado Senador Nilo Co~

lho.

eu

= 83,31%, UD = 77,18%, Ei = 66,18% FIG. 10. ~<Esp, = 12 m x 12 m ", :. .'... .", '." .:~.::',: . .. 22.40 O »Ó, ',. " : .": . ...,

.

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19.68 o .: :2, .. ·8.00·.·:0 ,', '...., 18.28 ':)

26

Esta mudança de espaçamento implica e~ custo ~dici~

] de investimento e de manejo, devido a aquisiçao de

~.

-

,

'1 u1as de deri vaçao, e um maior numer-o de mudarças das

'Ia v.has lateraI.s. Uma a ternatIva1 . va I a para'I' d melhorar a

11n _ _ ,

'formidade de distribuiçao, no setor de colonizaçao, e

unI _

uso de posiçoes alternadas das linhas laterais, entre

o _

duas irrigaçoes consuntivas.

A Tabela 3 mostra os valores de velocidade do vento,

pressio m~dia de se~viço e rotaçio dos as~ersorespara te!

tes realizados ao nivel de parcela no Perimetro Irrigado

Senador Nilo Coelho, N~cleo 2.

Verifica-se pela Tabela 3, que a velocidade m~dia do

ventodurante os testes oscilou em torno de 3,27m/s, mas

em alguns casos, superou a marca dos 4,33m/s. Segundo Be!

nardo (1982), ventos com velocidade superior a4,Om/s te~

dem a limitar o uso do sistema de irrigaçio por aspersio .

Isto proporcionou um arrastamento marcante das gotas para

fora da ~rea de responsabilidade do aspersor. Isto tende

a agravar-se ainda mais no per{odo de julho a outubro, de

vidoao aumento da velocidade do vento.

Os ventos alteram o coeficiente de uniformidade, provo

cando distorção da distribuição da ~gua pelos aspersores~

9

ue dependem da sua velocidade e do tamanho das gotas de

agua. Normalmente, ocorre um alongamento do modelo de dis

tribuição da ~gua no sentido da direção do vento. Mas ~

e:eito do vento pode ser consideravelmente diminuido atra

Ves da redução de espaçamento entre aspersores tanto a;

lon~o das linhas laterais como entre elas (Gomide 1978).

Pore ' -, ,

m, esta pratica nao e recomendavel para o setor de co

10n' - 7

Izaçao, uma vez que o espaçamento entre aspersores ja

enContra-se no seu l"ImIte mInImo~. .

(13)

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Além da necessidade de regularização da ~ressao da E~ ~o Bombeamento EB-20/2 e do uso de posiçoes alternadas taçalinhas lateraI.S," serla I eadI' Imp antar1 barreIras. VI. daS (BarreI.ras com fru ICUt . ltura,) dentro d'a area" irriga a,

d-\'aS

-. ando a reduçao da velocidade do vento.

\,lS

Verifica-se tamb~m, pela Tabela 3, que a rotação dos

aspersores var~ou de 0,92 a 5,00rpm. No setor de ,coloniz~

çãoessa rotaçao variou de 0,92 aI, 97rpm que esta na faixa proposta por _Bernardo (1982). Entretanto no setor empr! sarial,a rotaçao dos aspersores variou de 3,00 a 5,00rpm,

estando aLem do limite proposto por Bernardo (1982) ePair

(1969).Contudo, Raposo (1980) recomenda a menor velocida

de possivel, uma vez que altas velocidades de rotação dos

aspersores concorrem para redução da ~rea coberta pelos

mesmos o que aumenta o desgaste dos componentes do asper

soroAl~m disso, quando rotacionados rapidamente, exige~

menores espaçamentos para assegurar boa uniformidade de

distribuição (Chu

&

Al1red 1968).

CONCLUSÕES

Constatou-se no se tor de colonização, que a pressão med ía

de serviçovariou entre 1,80 e 4, 07a tm, enquanto no setor de pequena empresa esta variação foi de 1,87 a 2,30atm. Nas ~reas do setor de colonização foram obtidos os S! guintes resultados: UD

=

71,50%: CU =83,38%; Ei=57,8%

e ZM

=

43.32% para uma pressão m~dia de 2,81 atm. Nas ~reas do setor de pequenas empresas foram obt idos os seguintes resultados UD

=

60,46%, CU

=

59,76 e ZM

=

29,03~.

A velocidade m~dia do vento oscilou em tornode 3,27m/s . Mas em alguns casos, superou a marca dos 4,33m/s.

(14)

A rotaçao dos aspersores variou de 0.92 a 5.00rpm, te~

do-se encontrado as maiores rotações no setor empres~

rial.

RECOMENDAÇÕES

à

regularização da

n

º

EB

-Solucionar os problemas referentes

pressão de serviço da unidade de bombearnento

20/2, N~cleo 2.

No setor de colonização recomenda-se a instalação de

barreiras vivas, uti1izando fruticuItura ou esp~cies f]~

restais; bem como o uso de posições alternadas das

1

!

nhas laterais entre duas irrigações consecutivas.

No setor de pequenas empresas recomenda-se a mudança

do espaçamento de 12m x 18m para 12m x 12m: assim como

a implantação de barreiras vivas.

Ajustar o calend~rio de irrigaçao

beamento em função dos resultados

desta Estaçao de Bom

obtidos.

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Federal de Viçosa. 1982. 463p,

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Referências

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