Universidade
de
Évora
I)epartamento
de
Biologia
Metrado
em Análiscs Aerobiológicas&rrra"
ffirr*
o
ATnos@rn
sob
a
@aüvaab
llovae
ffino@ras
Walison Yinícius
Muúoz
Orientador: Prof.
Ih.
Rui M.A.
Brandito"Estc tobülho nõo
hclul
os obsetações e c.rfricas leilas peloJúrt"
Universidade
de
Évo"a
Departamento
de
Biologia
Mestrado em Análises Aerobiológicas
&frrr,
Hr*u
mo
7\7mvsfia
sob
d
§ürl
À
@jeolfvaab
f\ona,
]íono@rne
',),lúf
/4
r
Walison Vinícius Munhoz
Orientador: Prof. Dr. Rui M.
A.
BrmdãouÁste tabalho ttão brchd os observações e
eídus
feilos pelo
Jrlrí"
Prof.
Dr.
Jorge QuinaRibeiro
deAraújo
Reitor da Universidade de
Évora
Prof.
Dr.
Lufu Manuel Pais Silva DiasPresidente do Conselho de departamento de
Biologia
Prof. Dr.
Luiz
Gavarini
Presidente do Conselho CientíÍico da Área
Ilepartamental
de Ciências da Natureza eAmbiente
Prof. Dr.
Carlos José Manaia SinógasI
minha
familia
qrrc mesmoà
distancia sempÍreFrmaneceu
pressnte e,m cadadia
desüeEabalho.
À
minha as66m61s que não deixou que eu desistisse, mesmo abdicando daminha
presença por dois anos consecúivos.Agradeço a Deus por todos os ensejos, desde a minha
üda
e saúde, até minhasrealizaçõe
como este mestrado.A
todas as p€ssoas que direta ou indiretamente, contribuíram para a realizaçâodeste projecto, agradeço
pla
oportunidade que me proporcionaram.Ao
Professor
Dr.
Rú
Manuel
de
Almeida
Brandão
poÍ
sua
orientação,colaboração,
apoio, incentivo
e
acimade
tudo
queextrai
de nossaconvivência,
suapaciência para com minhas inópias.
Ao Dr.
Carlos
JoséManaia
Sinogas,pelo
convite
a
rertli,zacÃo desta tese eprincipalmente pela indicação do orientador que não poderia ser mais recomendado.
À
Pmf." fh.u Carmen Gàlan Por suaamúilidade
e gentileza em conceder aoessoa infra-estrutura necesúria para aralizaryão de paÍte crucial
dste
projecüo.Às Doutoras Elsa Rtúe
Guera
Caeiro e Marta Gómez Domenech pela "mizade,disponibilidade, insüuçâo, apoio e confiança
À
Dr." MariaLúsa
Lopes pelo coúecime,nto cedido, pela confiança e gentilezaA
empresa Bemin Techologies, pelaoprtunidade
de
rexJiza.go deste trabalhobem como à Engl. Esmeralda Carv"alho apoiando tecnicamente o projecto.
Ntlo poderia deixar de
registar
meus sinceros agradecimentos aos meus colegasde formagão, que fizeram o possível paÍa me integrar em sua cultura e círculos social e pe*soal. Nunca permitindo sentiÍ-me só.
À
Ur."
TerszaNogueiro
e aogúinete
de relações internacionais de Évorapor
todo o apoio prestado mesmo arües da minha chegada à instituição de acolhimento.Especialmente
4
minha família,
meuspais
Silvio
Ap.
Mrmhoz
e
minha
m4leSuely
T.V.
Munhoz que trrdo
frzerampara
que eu
seja
alguém,me
encorajando,apoiando,
me
amandoem
toda cumplicidade para realizar meus projectos.E
a
meusirmãos Hele,n Cristiê e
Silüo
Angusto que nunoa faltaram com sua ajuda e fratemidade, mesmo quando a precisavam e mereciam mais que eu.A
minha narnorada Ana Claudia de Cawalho, que nem por rml dia deixou de me ligar e acariciar com suas palavraso fortalec€ndo meu ego quando tudo panecia perdido.Com
o
apoiodo
ProgramaAlBan,
Programa de bolsas dealto nÍvel
da UniãoíVlva
como se fossemorer
amanhã,aprenda corno se fosse
viver
para
sempre'
Sumário
.l
ii
Lisa
deúreviahras
e siglas - NotaçãoLista de símbolos...
Lista de llustrações
Justificação
AÁraemEstudo
Enquadramento Geográfi co ...
Cuasrsrizaqàa da Área em Esuxlo
Paísagem... Período de estudo Meteorologia Metodologia. Lista de quadros...
vl
Lista de tabelasvll
Lista de gráficos.v
x
2 5 5 7 7 9 9 Introdução.... Objetivos... Método deHirst
Método CycloneObtenção dos inquéritos
l0
t2
l5
l6
22 33 34 37 37 38 40 46 46 48 Análises SintomatológicasTratamenüos estatísticos e incrpretação dos resultados
Análise dos Resultados Polínicos....
Parâmetos estatísticos....
Aerobiologia de Évora...
Tipos polínicos anal isados..
Asteraceae....
Cupressaceae 51 56 62 65 6E
7l
74 778l
84 90 909l
92 93 95 96 97 98 99 Fagaceae Myrtaceae Oleacae... Pinaceae...-... Plmtaginaceae Platanaceae.. Poaceae... Rumex - Polygonaceae Urticaceae.... Diversos... Aceraceae... Apiaceae AÍecaceae. Betulaceae Boraginaceae Cyperaceae...Eriecae...
Euphorbiaceae Fabaceae Moraceae Saticaceae TyphaceaeUlnaceae...
Polens totais. Considerações Finais ... Lista de apêndices... Lista de Anexos ... 100 101tu2
103r04
108llE
153Rquno
Introdução:
Os mélodos volumétricos de recolha de amostras de ar constituemos
mffios
dominantes actuatmente paraa
monitorizaçaode
aeroalergenos, sendo ametodologia
'HiÍsfo
a
dominante
per.aa
monitorização
do
pólen
atuosférico.Rece,nte,me,nte tê,m
surgido
algrms
avançosmetodológicos nesta
fuea
combinando tecnologias bioqulmicase
imunológicaspelo
que se empreendeu esüeestúo
afim
dsoompaÍar uma tecnologia
"Ciclone',
desenvolvida no âmbiüo de um projecto europeu doprograma
LIFE
(LIFEOSENV/F/000068),
com
o
referido método
padrãoquanto
àeficiê,ncia de captaq,áo do pólen atmosférico e à detecaão de aeroalergenos políniçss.
Métodos:
Foram efechradas amostragens do conteúdopolínico
tuosférico
dospnodos
de
polinização
dos
anos2006
e
2007
medianteum
colecúortipo
*Hirst"
(BurkaÍd@ Seven Day RecordingVolumetric
SporeTrap$
e
'm
colecúoÍtipo'Ciclone'
(AeoluS@, Corioliss@ daBeÍtin
Technologies), colocados lado a lado. Foram insialados sobre nma plataforma meteorológica situada nocento
da cidade deEvora,
l7m
wima
do
nlvel
do
solo.
As
amostra"sforam
amalisadasde
acordo
com os
protocolosestúelesidos
para cada método.De forma
complementarfoi
realizada rrmacoffil@
dos
dadosobtidos
eom os
registos
de
inquéritos
sintomarológicos efechradospor
voluntários das oonsultas externas de Imrmoalergologia
do
hospitaldo Esplrito
Santoem
Évora- Todos
aquelesque
aprcsentaram queixas respirarórias duranteo
períotloprimaveril
efecfuaÍam testescúlneos
em'?rick"
modificado
aos aeroalergenos mais frsqitentes na regiâo, afim
de se determinar o respectivoperfil
de sensibilidades.Rsultados:
Esperou-secom
este
esfudo
testar
a
eficácea
de
'ma
novametodologia
para
detecção
e
análise
de
bioaerossóis, comparativamentecom
a metodologia padrão e com a sua relação sintomaÍologia aÍópica respiraÍória"Palavras
chave:
aeroalergenos,
polÍnicos, tecnologia
de
monitorização aerobiológicaAbsfrad
Relationship between
Mot
and Atmosphere under the Perspective of New TechnologiesIntrodudion:
Nowadcys volumetricmetlndsfor
bioaerosols samplingcorstituÍe
the main
rnethadsto
monitor the
aeroallergenswhereas
'Hirst"
methadologt
is
themost dominont method
to
monltor
airborne
pollen
Recentlysome metlndological
advances hsve been introdusedin
thk
area matching biochemical alndimrumological
technologies
aná
so
a
study was
acconplished
in
ordcr
to
conqrtre
a
"Cyclone"teclmalogt,
developedwder
tlre scopeof
an Europeanproject -
theUFE
progrom
-,wíth
the merúiorud standord methodin
termsof eficiency
of airbornepollm
sompltngand det e ction
of
aer o aller gens.Mdhods:
Áir
sanplesfram
the outdoor envirownznt were collectedàring
thepollinaton
periad
along
the
yeor
2006
and
2007
with
a
'Hirst"-type
collector
@urkarP
SevenDay
Recording
Vohmtenic
Spore
Trry@)
ond
a
"Cyclone"-typecollector
(Aeolus@, Coriolka@Bertin
Technotogies),placed side
by
side.
They werelnstalled
on
a
meteorologicatptatform
situotedat
the cenÍer
oÍ
Éwro,
17mabwe
grüm.d
level. Samples wereanafized
to
tlu
establisludprotocols
fu
erch
method
In
a
complemenÍry
way
a
data
correlation
was
done
between
thesymptomatologic
inquiries
from
volunteers
of
tlu
hnnuwallergologt
efiernal
consultations
at
tlu
Hospital Espírito Sawo,
in Évora
Everyorc
declwing
breathingcomplainÍs
during
thespring
season haddoru
modifiedskin
"Prick'
teststo
the most usual aeroallergensofthe region
ResUIís:
It
iswaitedÍrom
this study to test tlreeficiency
ofa
newmetlndologt
for
detectton
and
orulysis
of
bioaerossols,
comprattvely
with the
standwd
nethodologt
and and itsrelationwith
the atopic sirnptomotologicbreahing
Kq-Words:
aeroallergew,
airborne
pollea
sampling
technologies
for
b io aer o s o I s manit oriz
úion
Llsta
de abrevia,uros e siglos - NotaçãoAi
obsorbârcia
(nm)Ae:
volwne da alíquotapwa
ELISA@A
Apuú
(mim)
jmto
q
junro
de,perto
de, diante de, em,por,
ra
tempo de, em casa de,ern
relação
a,
em componhiade;
(cúação)do
obra
de, citadopor,
conforme, segundo-
Paluvra lotina
usadapara
citaçõesindiretqs; @ireito)
para
referir-se onde se originau o dacamento citado
Bur:
Unidade
de
meüdo
de pressão
igual
a
105pascals,
correspondenteo
aproximadomewe 750mmHg ou 0,987
atnosfera
(FERREIRÀ
2004).C:
corrytrimento da lamela (mm)C§:
"Cyclone
Sonpler",
nome
do
método
utilizado
que em sua
versãoqortuguesada
tornou-se (métada Ciclone)cÍ.:
confrre
cotdroüe,
compareD:
diâmetro devisão do microscópio (mm)Í:
fluxo
de ar aspiradoümrn)
Ibídem:
(aim)
aí
mesma;no
me$no
lugar,
ru
mssmqobra,
cqútulo
ou
página-@mprega-se
em
cítoções);
Enndo
a
citação
seguinte
é
do(s)
mesmo(s)autor(es) e
dt
uma rnesmaobra
L:
lwgwadalmtela
(mm),r:
mimero de linhas deleitura
nm;
Nanômctros(lüemetros)
rY.'
mimero de testadosPsí;
unidsde
de
medida
depressão
(Pound-forceper
squere
ínch)
ou libra
por
polegoda quadrada é
a
anidede de pressão no sistems Inglaterra/americano:Psi
x
0.07:
Bm;
Barx
14.5:
Psi (FERREIRA, 2004).f,.'
volume de líquido de re-suspensão (ml)RE/I:
Rede Espanhola dcÁerobiologia
§PÁIC:
Sociedade Portuguesa deAlergologia
e ImunologioClínica
r,.'
volwne deposrtadora
lômina (ml)Vs;
volume analisadopor
lôrnina (ml)VÍ
volumefinal
de ltquido nn cone (ml)@:
tenEo de amostragem(miruÍos)
o
Lísta de
shúolos
#
Octothorpe, ststenido,Cardinol
oa Cardeal, Qepresewodo aqui como oseppedorfes
contendo oprecipitado)
%
Percentagem&
Ámpersandou"e"
comereisl*
Ásterisco,
(representa
neste
trqbqlho
os
eppendorfes
contendo
osobrendante)
t
"Para
cima
oupcra
baixo"
(up/down" dumentarou
reduzir um valor
pogramável)
q
Confirmar
f
Cancelar/
Por,
(dwaçõo limitada
ou
indeterminodade
tempo
ou
unidade
em senÍ'tdodktributivo)
e
Tempo dc omosttagemLbta
dequairx
Çaa&o
I
Unidades dos pofunetos melearclógicos Quadro 2 Notação da eryaçio-
Httst.Quadro 3 Notaçdo da eqaoção - Ciclone
fua&o
4 Rqr*axaçdo dos Footílias anolisadas.Qua&o 5 Notação dos eqoçõa dafolha de calaio eletrôüca.,.
Qua&o 6 Notação de intüpdaçAo
da
tabelas de positividade alétgico.Quadro 7 Tuaacum sp.
-
Desaição do tipo polÍnica e de aleryenicidade .Qaaúo 8 Cherupoditn sp.
-
DesoiçÃo do tipo polhico e de al*genicidade...Quaúo 9 Oqrusus sp.
-
Dessição do tipo polínico e de alugenicidade ..Qttaúo l0 Querau ila-
-
Dexcrição do tipo polÍttico e de olergenicidade...Qua*o I
I
Q. suber-
Descriçdo do tipo polínico e de alergenicidode Quadro t 2 hrca$ptas sp.-
Descriçdo do tipo polínico e de alergenictdade,Qaa&o 13 Olea ewopeae
-
Descriçdo do tipo polinico e de alergenicidade,...Qaa&o 14 Pturus sp.
-
Desctlçdo do tipo polínico e de alergenicidade...-Quadro l5 Plantago sp.-
Descrição do tipo polínico e de alergenicifude...Qaaúo 16 Platarus W.
-
Descriçdo fu tipo polhtico e de alogerricidqde .,'... Quodro 17 Poa sp.-
Descrição do tipo polÍnico e dc alergenicidade ....-....Qaa&o 18
Rwtu
sp.-
Dacrição do @o polínico e de alerganicidade.Qndro 19 Pariúoia sp.
-
Descriçdo do tipo polínico e de alergenicidade'...'Quabo 20 tJrtica menbranacea
L -
Descrkão do tipo polínico e de alergenicidade..Qta&o 2 I Ácer sp.
-
Dac:rtção do tpo polínia e de alergenicidode..---..Quaúo 22 Foeniaium sp.
-
Descrlção do lipo polinico e de alug@ticidade.Quaúo 23 Areca sp.
-
Descrição do tipo pol[nico e de alergenicidadeQuaúo 24 Baula sp.
-
Dacrição do ttpo pol*tico e de alergenicidade.. Quadro 25 Alrus sp.-
Desoição do tipo poltnico e de alergenicidade..Qaa&o 27 Cyptas longus L.
-
DacriçAo do tipo polínico e de aleryenicidodeQtaiiro 28 Erica sp.
-
Descição ilo tipo poltnico e de al*genicidade..Qaodro 29 Mercurialis sp
-
Desoição do tipo polínico e de alergenicidade-... Quadro 30 Acacia sp.-
Dacrição do tipo polinico e de alergentcidade...Qtta&o 3l Mottts sp.
-
Descrtção do tipo polínlco e de alergenicüadeQuafuo 32 Salir sp.
-
Desqição do tipo polbtico e de al.ogenicidade..Quaho 33 Typho sp.
-
Descrição do tipo polÍnico e de alugeaicidade..-...r2 25 26 ...28 ...37 .._...46 ...48 .-62 43
5t
56 65 68 7t 74 77 849I
-.-_...---59 ...81 ....87 .---90 ...92 ...93 94 Qua&o 26 Eclriun lwitanicun L.-
Dqçição do tipo polfuia e de alugeticldade..',....-...--...'...,9J ..96 ..97 ..98 ..99 ra0t0I
...t02 ... r03 Qaa&o 34 Ulmus sp.-
Descrição do tipo pal[nico e de alergenicidadeLísta de labelas
Tabela
I
Folha de colcttlo genbicapua
inserção dos resuludos polÍnicos (represaxaçdo).-..'...--.-...-37Tabe.la 2 bcala mârica tntervalo J8
Tabela 3 Concenlraçdo polínica mewal ...
Tabelo 4 Positividode alérgica às grortíneas...-.-...,.--... .-.42
Tabela 5 Positivldade alérgica aos tbora polínicos... 43
Tabelq 6 Resun o dos dados relatvos a AsÍeraceae...
Tabela 7 Resumo das dsdos reldivos a Chenapodiaceae ...-49 Tabela E Reswno dos dados de correlaçdo simomaológica por qorelho - Chewpodtaceoe.
Tabela 9 reswo dos dados rela'oos a Ctqressaceae
Tabela l0 Reswto dos dodos de canelação sifitomúológica por
qúelho
- Crya§aceae ..,Tabela I I Rwano dos dados relotivas a Querctu
...-....-Tabela 12 Resumo dos dodos de con'elação siiltomatológtca por apoelho
-
Qtercus sp, . 57 Tabela 13 Resno dos dados relativos a Quucas suber ... 60 Tabela 14 Raçmro dos dabs de conelnçdo siwomaol&gica por aparelho - Querats suber '...'...-...60Tabela 15 Resailto dos dados relativos a
lVÍyrtaceae.-....
...'...6J Tabelal6
Re-rwno dos dados de conelação sintomatalógico por apuelho - Myrtoceae... 63Tabela l7 Reswno
dx
dados reldtvos a Oleoceae.... ._...66Tqbela
I8
Resa no dos dados de conelação sixÍomaológica porquelho
- Oleaceae 66Tabela 19 Resuna dos dados relativos a Pinaceae-..- 69
Tabela 20 Revuno dos dados ile conelação sinÍomdológÍca por
qoelho
- Pinaceae'...69Tabela 21 Re.çumo dos dados relalivas a Plawaginaceae 72 Tabela 22 Rquno dos dados de conehçdo sinlotrrdológica por opuelho - Platxoginaceae...-.,...72
Tabela 23 Rquno dos dados relattvos a Plúanscese ._-....75 Tabela 24 Rwano dos dodos de correlação shromatolfulco por
qudho
- Plowwceae...'...'....,.75Tabela 25 Resumo dos dados reldivos a Poaceae... .,'....,.78 Tabela 26 Rqano du dados de correlação sirtomaológica por ryüelho - Poaceae...,...,,...-..79
Tabela 27 Rqitados do
ELISA
Pl
p5 e concenÍração...Tabela 28
R*mo
dos dados relaivos a Rans...-...-.... 82 ?abela 29 Renno dos dados de cotelaçdo sintanúológica por aprelho - Ramü..'...--...,...82Tabela
i0
Resuno dos dodos relativos a Puieluia sp..Tabela 3I Resnno dos dados de conelação sintomstológica por apuelho
- Puiacia
ry. ...8JTabela 32 Resnno dos dados relattvos a Urtica membramacea ...E8
Tabela
3i
Reçumo dos dados de conelaçdo siníomaológica por apoelho-
Urtica membranacea...88Tabela 34 Remtno das dados relativos a somatória dos tipos polínicos.. ...104
Tabela i5 Renno dos dados dc conelaçdo sinlomdológica por apoÍelho
-
íodos os tipos polinicos...I04Tabela i6 Duuição mennal ds recolha polínica no poíodo dde
omos'bagem
...,...105- - -. -- ----..-..-...--.4
I
...47 -..-49 ....52 ....53-"-"-"""""""""""57
.-...85v[
INa
de gnúficosGrffict
3 Velocidadp do Venlo l§n/h...".Grffico 2 Hwtidode Relaiva do Ár ?6 & Precipitaçdo
nm
GrSco 4 Níveis mdeorolfuicos referenes ao Coriolis5o.---Gráfico 5 Distibuição por sso...
Grffia
6 Histagrona de gen*os e idode...Grffico 7 Histogrnra de
s*o
e üagústicoGr$co 8 HMogrono de diagnostico pelo idade...-...."..
...12 -... r3 ...-....34 ...
rJ
.-._-... I 4 34 ..-...35 35Grffico 9 Composiçdo do xpectro políüco no períada e/d ...-... ....-.40
Grfico
I0 Coúribui4do na concqúraçAo do espec*ro polínico poreqúponefia
...,41Grffico I I Histograna de repraenlação da caplaúo polfuica realizada pelos quipaneflos...-....42
G*lftco 12 Distribuição dt reotividade das gramíneas por sao e por idade... 44
Grffico l3 Distribuiçdo suaol da população alergica analisado por tipo polínico
Gráfico 14 Distribuição etbia dos paciefia anallsados...
Gr$co 15 Dtstribuição dos paciení* pelo diagnostico
Grffico 16 Evoluçfu dt concetraçdo polínica (Srdot/n') - Ástqaceae ....-.... --.-....47
Grüco 17 Evolução da corcattração polfuica (grãoilni)
Ohenopodiaceae
...-...-..49Grifico l8 Média de cofiingência de cada sintoma com as concenoações encontradas nos quelhos ..50
Grffico 19 Conelaçdo dos méüas sintamdolfuicc com as concenfrações de Chewpodiun pelos
eEtipnru?úos... -._...50
Grddlco 20 Evoluçâo da concearação potízica lupressooeae.---...---*.-.-- ---.-.52
Grófico 2I Média de conttngência de cado sintoma com as concenbaçõ* encorúrados rus aparelhos ,.53
Gnifrco 22 Conelação dos méüas sintomdológicas con as concerírações de Cupr*sus pelos
----.-...-54
Grtífuo 23 Relaçdo entre a conceütraçdo média de Ctqressus por equipane os e aerualergeno Ctq
al
._-...5J
Grffico 24 Conelaçdo do concentraçdo müia de Cup aI pela média stulomatol@ica dos voluntfuios .55
Grdfiu 25 Evolução do concentraçilo polínica - 8uercus...--.. ...,...,..57
Grfia
26 Méüa de cortingência de cado sitoma cam as concentações enantrqdas nos aparelhos ..58Grffico 27 Correlação das méüos sintomdológicas com as concentraçõa de Qrcrcts sp. pelos
equiponentos 58
Grffco 2E Evolução da concentação polínica
-
Querats suber...-..Grdfico 29 Média de conÍingência de cada sintoma com as concenÍrações encofirada nos apoelhos
Grffico 30 Conelaçdo dns médio.s sintomaÍológicas com as concerúrações de Quoctts xtber pelos
Gr$co
il
Evolu@o da concentraçdo polínica-
lvÍyrtaceae....Grflia
32 Médio de conlingência de cadq sintoma eom as ancenlroções encontadw nos aporclhos ..64 ...44 .-...45 ...45 .60 .61 .61.6i
vur
Grffico 33 Corelação das médias siaomaolhgicas com
6
corrcerúrações de Myrtaceae pelosequipontenlos - .-..-.-...64
Grüco 34 Evoluçdo da concentroção polfuico
-
Oleaceae
...óóGr@co 35 Média de contirgência dc coda siaoma com os cancetúÍq@es encofiradw nos qoelhos .,67 Gr@co 36 Conelação das médias sintomúolfuicas com as concentrações de Oleaceoe pelos
equlpmtentos -...,... 67
Gnifico 37 Evoluçdo da concentraçdo polínico
-
Pinoceae. ,...,69Gráfico 38 Média de contingãcia de cada sintoma com as concaúrações encontradas nos quelhos ..70
Gr$co 39 Conelaçdo das médias sintomdológicas com as concqttrações de Pinoceae pelos
eq.ipanen os. .-....70
Gnifico 40 Evoluçfu da concentraçdo polinica
-
Plauaginaceae...,.
...-...72 Gráfico 4lMüia
de contingência de cada sbtoma com as concefiraçõa encontados nos qoelhos.,7j
Gràfico 42 Conelação du médias simomaológicas com as cancentrações de Plantaginoceae pelos
eqüipúrefios... -.. - -_-.--73
Grófico 43 Evoluçdo da corcentação polínica
-
PldanaceaeGrffico 44 Media de contirryência de cada sbtoma com as concefirações encorffadas nos
Grffrco 45 Co*elação das médias sintonotalôgicos aom
a
concentrações de Plaouceae pelosequipamerrlos 76
Grúfico 46 Evolu4do da concen*ação polhtica
-
Poaceae. ...-...78Grdfico 47 Dilaição do nAc Phl p5 1/1200 ... ...-...79 GrQfuo 48 Diluição do mÁc Phl p5 l/lNM..-. ..-...-...79
Grfico 49 Média de contingência de cada stntoma com as conce? tações encontadas nos apoelhos ..80 Gnifico 50 Correlaçdo das médias sintomatológicas com as coruenlrações de Poaceae pelos
Grúfrco
5l
Evolução da cotrcenlraçdo polínica-
kona-
82Grffico 52 Media de cartbryência de cada sbúoma com as ancentrações encofirada nos apoelhos ..83
Gró1ftco 53 Con'elação das médias simomaolôgicas com as conceflÍa@es de
kolq
pelos eE r?ímtentos83
Gnifico 54 Evolução da concefirqão polínica
-
Poietoia sp. *-...--,-..* ...8JGrffico 55 Média de cowingência de cada sintoma com os concerútaçõB enconlrads flos quelhos ..86
Grdftco 56 Conelação das méüas sifiomatal@icas com as concentratÃes de Püietüia sp. pelos
eqtipamenos - 86
Grfico 57 Evoluçdo da ancenraçdo polínica
-
Urtieametnbronácea
...-...88Grffico 58
Müia
de cofiingência de csda sitttoma cotn as concenfiações eaanlradts nos quelhos .,89Grffico 59 Correlaçõo da médias sintomatoló'gicas con
a
concentrações de Urtica membranacea pelosqttponentos... .,...,.89
...104
Gr$ico 6I Análisefaaorial de conapondênciqs püa determinoçio da relaçio entre Corúagerc
Polínicas e
Sirúomdologia
....,-...JA6.75
.76
Gtüco 60 Valumes polínieos totais colhidos pelos q*elhos....
Lisüa de
llustrações
Ftgura t Área de Portugat----...-.
Figrra Figtro Figwa Figwa Ftgtra Figtra Figwa
SBar|,sê
T4rypottenwf
9 Esquema mecfutico do aledor Burhod 74ay potlen trap@.
I0 Leiatra adqtada da lânina do métoda Hiãí... I I Stqorte
poa
o tombor...,....12 Tonbor -
Bwkrd
13 Pinceis para
qlicr
o Siliconel4
Trwa de segurmça hwkard...Nwa conqão do tubo de sucção..
Leitura de 1 lâmiru obtida pelo sisrema ciclônico
Esquana do processo ELISA aplicado ao alérgeno Crry a|.... Repraenaçdo da placa de 96 poços EUSÀ Cry aI ...
Esqaena do procqso EUSA aplicado ao olérgeno Phl p5...
Repraenação do ploca de 96 poços ELISÁ Phl p5..-Orgotogra ru de abtenção dos lnqaoitos...
7
I
Figrra 2 Área do Alet tejo....-.,...-.Fígwa 3 Área de Évoro.,...
Figura 4 Cidade de Évoro -...
Figwa 5 Torre Maeorológica do
INMG-Évora...-..-.--Figura 6 Locatização dos colectora na plaÍdoÍora meÍeorológica do INMG em Évora .t
I
Ftgura 7 Orgmogrmta geral da maodolo§a uada no âmbito do projecto Mono1isa...--...-15
-...8
I
I
.../6
16 21 22,,
22.2i
Figura 15 Topo do mecoismo de fuaçilo do tanbor ...Figra
I6 Régua de corte da frta de Melinq...,... Figwa 17 Etiquaação da lànina Hirst Figura 18 Gota dligua no cenro da üinina....,.... Figna 19 Fbotdoafia
de Melina Figuta 20 Com as gotqs do coraríefuador...-.... Figwa 2I Ácabado o e.sfregaço com a íaneha... Figura 22 Aeolu§ Figtra 2 3 Coriolis5@ ...,.. -Figwa 24 Processo "Cyclone Sanpler Figtna 25 Patnel do Áeah§... Figura 26 Cwvafina do rubo e cilinfuo de colheita...Figra
27 Visõo do Coriolis5@ iwtalado pta$orma com sua aba de cú*vetuo Figura 28ldentqtor
do qoelho, sewor de lannidade e botão de injeçno Figura 29 Painel CoriotisP... ...17 ...17 ...18 ....19 ....19 ....20 ....20 ....21 ....21 ....21 ....---....23 Figrra Figura FigtraFigra
Figura Figura Figura 303I
323i
34 35 36 )Á ...24 ,.,...24 .24 ....-...26 ...29 ..,...,.29 .,,...,31 ...32 ...33 ...36x
Figwa j7 Imagen do mtebraço de um paciente ao realizar o tesle em Prich...Figura 38 Tocactan sp-.-.
Figra j9
Chempodtwt sp. .-..-...-.-.-.Figra
40 Crqressus qp...,...,.-.Figra
4I Cwva de calibração do método EIJSApua
Ctq al .Figura 42 Çuerczu sp...
Figro
4i
Çuoctts suber...Figura 44 hrcafuna sp. ....-.,.... Figwa 45 Olea sp. -....--.-...-Ftgura 46 Pirus qp.-....-...-...-Figwa 47 Paltago sp... Figura 48 Plaorus qp. ...
Figra
49 Poaceae Cp... Figtra 50 fuuna sp.,...,...-Figura 5 I Püiet@ia sp...-...Figwa 52 Í.hica membranacea
Figura 5j Aca sacchtunt...
...48 ...J.í ..-...54 ...56 ...5e ...62 .-...65 ...ó8 46 7I ..Et ..84 ..87 ..90 ..91 ..92 ..91 ..94 ..95 ..96 ..97 ...74 Figwa Figwa Figrra Figura Figura Flgwa Figwa Figtra Figura Figwa Figara 54 Foenicahon va|gare... 55 Areca sp. -.... 56 Berulasp... 57 Álnus... 58 Echiun sp. 59 CJtperus sp. 60 Erica sp... 6 I Merc:wialis sp. L... 62 Ácacia sp... 6i Monx sp. .... 64 SaIb sp... 9E 99
Figura 65 Tbpha ongstiÍolia
Figura 66 Umu sp. .,..--...-... ...1U) ...101 ...102 ...-..t0i XI
Introdução
De acordo com a Academia Europeia de Arergorogia
e Imunorogia crínica
(EAACI),
a alergia é a doença crônica mais cornum entre crianças em paÍses daunião
Europeia@u)
(WICKMAN et ar.,
2003).Além
disso,o
Estudo Intemacionatde
asma e Alergia
natnfãncia
(ISAAC),
revela quea
prevalência derinites
alergico sazonal
variou
am partesdiferentes do mundo de 0.g%
a
r4.9o/oem crianças no escalâo etário dosÉ7
anos e de 1.4% a39,7Yono de l3-14-anos (STRACHAN. et al_, t99T).
É
no
contexto deste quadro que,"[....1
o
conteúdopolínico
atmosférico
tem
sidoobjeÚo de estudo em vrírios países do mundo,
sendo a Europa e a América os contínentes com
maior quantidade de trabalhos realizados., (RAJO, 2000).
De acordo com Rajo (2000), o termo Aerobiologia
foi
utilizado pela primeira vez porMeier em 1930 e definindo
como'hma
ciência multidisciplinar, que se enca1aega do est.dodos esporos
filngicos,
grãos polínicose
bactérias presentes na aúnosfera.,,Os
capüadoresaerobiológicos são dispositivos
de
colheitado
contcúdobiológico atrrosférico
existindoactualmente diversos sistemas para
a
captura de partículas suspensasna
atmosfera, cujautilização depende do
tipo
de partícula que se quer analisar e/ou da tecnorogia que ss queÍempregar'
No
caso das partículaspolínicas,
a
amostragem assenta basicamente
ern
2 metodologias: o método gravimétrico e o volumétrico.As &íçniças gravimétricas capturam as partícuras de um modo passivo, simplesmente
tirando proveito da graüdade para recolha destas.
As
fracções polínicassão apanhndas em superflcies adesiva ou meios de cultura.
os
metodos volumétricos de recolha de amostrasimplicam a sucçâo de ar de modo ativo, controlando o volume e o
fluxo
aéreo impressos naünosffa
Os
metodosvolumétricos sâo
dominantesatualmefie
para
a
monitorizaçãode
aeloalergenos,
e
a
tecnologiaHirst
foi
escolhidacomo padriio
de
referência nasredç
aembiológicas em úodo o mundo, por permitir uma monitorização contínua da atmosfera comalto grau de resolução' É claramente a dominante para a monito irlzrçãado pólen atnosférico
de
arnbientes extraÍnuros.Nste
método,
as
partículas polínicas
são
idenüficadas equantificadas por microscopia óptica.
Na
actualidade,as
redes
de
monitorização aerobiológica apenasidentificam
equantificam certos tipos de grãos de polens e espoÍos flrngicos fomecendo uma informação
parcial da alergenicidade
do
ar pois tomam em consideração apenas os grâos de pólen decertas plantas e não a alergenicidade direta destes polens e esporos na aünosfem
Contudo,
recentementetêm
surgido alguns
avanços metodológicosnesta
área,combinando tecnologias palinológicas, bioquímicas e imunológicas pelo que se empreendeu este e§tudo a
fim
de comparar uma'hova'
tecnologia Cyclone, desenvolvida no âmbito deum projeto suropeu do programa
LIFE
(LIFEL|
E?,IV/F/00006L) de acrônimoMDNÁLISÁ_
"Monitoring
Network Aliergens
by
rmmtmo-lamptin§',
com
o
referido
método padrãorelativo à eficiência de captação das partículas polínicas.
Este
projúo
que obteve um apoio da Comissão Europeia rerfure 8 equipas de 7 paíseseuropeus diferentes.
A
empresaBertin
Teçhnologies(França)
foi
a
responsavel pelaadminismaçâo global e financeira do projeto e disponibilizou a sua tecnologia de bio-coletor
Ciclone.
o
prrojeto temo
seu término previsfio parao
final
deAbril
de 200g.A
medida dasensibilidade e flexibilidade do sistema senâ efetuada em 7 locais
bio-geofficos
de climas diferentes na Europa(nglaterr4
Finlândia
polônia, portugal, Espanh4 França e suíça) emduas fases, em 2006 e 20O7.
Este projeto vem em busca de satisfazer a questâo em que uÍna nova tecnologia como
a que é proposta no âmbito do projeto
Monallst,
baseado notipo
de amos6a recolhida porCyclone
(íqüida)
podeviúilizar,
complementar ou atualizar o métodol/irsÍ,
mundialmente adotado como modelo. Apenas com aplicações complemenfares de outras tecnologias como ade ELISA
-
"En4tme
Linked
rmmuno
sorbent
Assay",onde
a
suposta vantagem équantificar o potencial alergênico a§nosférico mesmo na ausência dos polens envolvidos nos
processos alérgicos.
O
presentetrúalho
tem
como objetivo
testara
efiqícia do
método Cyclone na detecçao dosníveis de polen aÍnosférico
no
clima
meso-meditenánico, tomando comorefeÉncia o atual método padrão.
JnstificaÉo
o
potencial
da
tecnologia
cytane
sampler
(cs
ou
método
ciclone na
vercâo pormguesa) parecemuito
promissor uma vez que entrega como rezultado do processo derecolha uma amostra líquida ao inves da vulgar
fita
deMelinex
com substancias adesivas para aprisionarem o material colhido tomando assimxta
nova tecnologia compatível com amaioria das tecnologias de pesquisa achrais inclusive oolmmanoassql', PCR, citometria de
fluxq
contagem de partículas e organismos, microscopia eculurr4
podendo sugerir ortras utilidades às amos@s, não apenas no âmbito da Aerobiologia, mas tanbéÍrn daAlergologi4
Biodefesa
Clínica Privada,Epidemiologi4 Imunologia
Mioobiologia
e
nas Engenharias Rural, Agrrâria, Ecológica e Florestal.Objetivos
O
objetivo principal de projectoMONALISA
é demonstraro
uso de um bio-coletorde
r
de nova geraçâo em associação com métodos de anrílise imunológicos para validar umanova
pe§Pectiva
de
monitoramentodo
aÍ
por
medida
directa
de
antigenicidade ealergenicidade total das partículas aero-navegantes. Objetivos çientíficos e téçnicos:
F
Medir
mtigenicidades
alergenicidade de pardculasno
ar em vez de quantificar osgrãos de pólen pela
morfologi4
>
Atuâlizar
a
classificaçãoda
cargade
alergênicapolínica
e
de
outrasprtículas
microbiológicas;
)
Expor
ambos os agentes alergizantes,o
granulo depólur
e
as partículasmenor6
(<lpm)
envolü,las;D
Atualizar a aruilise aerobiológica com um protocolo estandardizado;)
Demonstrar a robustez e efiçiência do classificador de ar em 7 climas de biogeografia diferentes.A
Area
em
Estudo
Enq uadramento GeográJico
Este estudo
foi
realizado na cidade de Évora, situada a sudoeste da península Ibérica,no
sul
de Portugal, na província doAlto
Alentejo distrito e conselho de Évora e sub-regiãodo Alentejo Central, com uma população de cerca de 56 000 habitantes
(WIKIPÉDIA,
2002b)
-
capital dedistrito
que se encontra aproximadamanteno
centro do conselho ea
umalatitude de
38"
54'
e uma longitude de7f
34'
distando do nível de água do mar cerca de 250m@RANDÃO,
1996).'É
sede de um dos maiores municípios de portugal, com 1.30t25krf
de rírea e 56.525habitantct subdividido em 19 Aeguesias. O município é limitado a noÍt€ pelo município dc AÍreiolos,
a nordeste por Estremoz, a lestê p€lo Redondo, a sueste por Reguengos de Moosaraz, a sul p,oÍ Portel, a
súoeste por Viana do Alentcjo € a o€stê por Montemor-o.Novo." (WIKIPÉDIA, 2007 b).
Com
uma
áreade 3l.l52km2
"O
Alentejo
ocupa quaseum
terço
de
portugat,estendendo-se para sul, do rio Tejo ao Algarve. Amplo mar de colinas, douradas pelos trigais
ou
prateadas pelosolivais."
(GRLJPOFOLHA,
2002)é
na verdade constituídopor
uma enorme planície onde aproximadamente 90oá possuem uma altitude inferior a 300 metros emenos de loÁ acima dos 500 metros do nível do mar
@RANDÃO,
1996).7
Figura 2 Árca do Alcntcjo
Figura 3 Arer dc vorr
I
Figur.5 Torll lllct.orológica do II\MG-Évora
Carudertztção da Árca em Estudo
Em relação ao bioclima pode-se classificar como sendo mediterrâneo -pluviestacional
-
eoceânico, mesomediterrâneoinferior
sub-húmidoinferior (RIVAS-MARTINEZ, e/
aL, r9ee).Do ponto de vista biogeográfico, segundo a classificação de
TAKHTAJAN
(19g6)aregião alentejana pertence
ao Reino Holoártico.
De
acordocom COSTA
et
al.
(199gfu
tipologia biogeognífica da zona de estudo é a seguinte: Reino
Holoártico
Região Mediterrânico
S
ubregiõo
Mediteminica OcidentalS upe rpro v i nc ta Me di t e rr â ni c o Ib er o - Át l.in t i c
a
Provín cia Luso- Ex lre modurence Setor M a
i
án ic o - Monc h iq ue nseS u b-setor Árace no- P ace ns e
Superdisüto Aho Álentej ano
Pakagem
É muito impotunte conhecer a vegetação que se encontra próxima dos bio-çoletores
dado que de acordo com CORCHERO, (2001) apud
(CAE!RO,20M
p.
09) esta influênciade
maneira decisiva,a
composiçãodo
registropolínico.
A
maioria
dostipos
polínicosrecolhidos na atmosfera de uma determinada região são
o
reflexo da vegetação circundantedo local onde está situâdo o bio-coletor
(cAEIRo,
20o4) determinando assim a importânciade citar
o
conteúdo arbóreo e arbustivo que circunscreve os captadores, onde se encontramjardins
de cupressus sp, viburnum sp ecitrus
sp (ibidem) utilizados na omamentação dos pátios residenciais e públicos.É encontrado também
o
géneÍoPdietoria
nas ranhuras e frestas dos muros paredes da Torre Meteorológica onde estiio estes captadores. Nas ruas, a câmara municipal parece terpreferido em ceÍta altura fazer uma arborização extensiva das calçadas com o
platanus
sp, eoutras árvores na maioria frutíferas, a critério de cada bairro, como ameixeiras laranjeiras e
alnoÍelras.
Per[odo de estado
O projecto Monalisa teve o seu início
oficial
no final de 2005 pelo que as análises sopuderam ser iniciadas no ano seguinte, quando
o
aparelhoAeoluso
ao qual se destinava os testesfoi
disponibilizado para tal.Apesar
de no
ano
de
2O06ls
se
realizado análises, estas revelaram-se poucoconclusivas no qstudo pelos seguintes motivos:
)
Não adequação dos protocolose
suas especificações (os quais foram sendoaprimorados ao longo dos testes) nomeadamente nos seguintes aspectos;
)
a colheita compreendia o período de 60'r enhe as 13:00 e l4:00h o quese verificou ser claramente insuficiente em teÍmos de duração;
D
o aparelho permanecia voltado parao
lado de onde derivava o ventoprincipal no início da colheita nâo atendendo, portanto, à variabilidade própria deste agente;
!
atrasono
aÍranquedo
processode
amostÍagem,em
referênciaao
períodopolínico principal, o qual apenas teve lugar no dia lgde
Abril
de 2006;)
estaprimeira
fasefora
muito curtq
umavez
quepor
motivos
mais tarde descobertos. Tivemos o infoúúnio de uma avaria elétrica noap
elho.F
encerrando no dia 26 do mesmo mês,I
Minutos
)
reiniciado no dia 16 de Maio do mesmo ano,)
onde sofremos uma segunda fatalidade de avaria do aparelho em 30deMaio de 2006,
No
ano de 2007foi
fomecido uma nova versâo do equipamento muito mais robusta e adaptada à diversidade de condições climatológicas d"s 7 regiões, Coriolis5o.(Figura 23)Em Portugal bem como na Espanha o processo de amostragêm oomeçou antes porque
a estação polínica inicia se precocernente em relação as outras regiões Europeias.
Foram
efectuadas aÍnostragensdo
conteúdopolínico
atmosférico, praticdnentediririos
no
período
de 07 de
Fevereiroe
14 de Julho
de
2Ul? totalizatdo
166
dias compreendidos na estação polínicaprincipal
da região, medianteum
bio-coletortip
Hirst
(Burkerd Tday
pollen
t"apul
"
uÍn bio-coletor tipo ciclone(coriolis6\
dispostos lado a lado e instalados sobre uma plataforma meteorológica situada no centro da cidade deÉvor4
l7m
acima do nível do solo e 320m acima do nível do mar.Figun 6 Locrlizçto dor colcctorrr
lr
plet.Íormt ul.tcorológicr do INMG cm ÉvoreO cronograma desta nova etapa resune se em:
D
dia 06 de Fevereiro de 2007 (tese);)
dia 0?
de Fevereiro de 2C07, iniciadaa
colheita de polengjustificada
pelogénero Cupresrus sp com floração começada em meados de Janeiro;
D
Estejá abrangia o período de 360' de colheita;F
entre as 08:30 e as l4:30h, do dia 07 de Fevereiro e 24 de Março;D
entre as 09:30 e l5:30h, do dia 25 de Março a 09 de Maio;F
por mudança do fuso honírio (verão);>
entre Írs l0:00 e l6:00h, do diaI0
de Maio a 14 de Julho de ZOOT;F
adequação do horririo com o contingente polínico; Meíeorologiausando
os
padrões
meteorológicos
fomecidos
pelo
Instituto Nacional
dcMeteorologia
e
Geofísica Pornrguêse
os dados colhidosno
honírio de funcionamento doequipamento coriolisô@ pode-se observar que o ano de 2007 distinguiu-se dos restantes pelo alto nível de precipitaçâo no inicio do verão.
Qurdro
I
Unidad.i dor Darlmctrm mctcomlósicosParâmetros meteoroló{icos Unidades de medida
Precipitação Temperatura máxima Temperatura média Temperatura mínima Humidade relativa do ar Velocidade do vento mm qc qc "C
v,
Km4ro
gniÍico
I
representa a evolução diária do período de análise quanto as temperaturasmáxímas, médias e mínimas. Indicando uma evolução gradativa do aumento de temperatura característico para o fim do invemo até meados do verão.
40,'c 35,.C 30,"c 25,"C 20,"c l5,"C 10,"c 5,'C ,"C -MaxMed -Min
qE.?+
E E E
Eà+ã-b
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áitx.;§
Gr{íico I Tempcrrtura "C
O
segundo gráfico refereà
humidade relativado
ar(%)
durante este período com picos informando quantos milímetros precipitou durante a temporada mais húmida.Também
é
demonstrado peloGnífico
2
uma redução cada vez mais acentuada deprecipitação indicando o verão seco comum do clima meso-mediúerânico presente no local.
tzú/o 1000/o 80o/o 60% 4ú/o 20o/o 0% l8 l6
l4
- PÍEcipila4ão l21o_M*
I
6
_M"d
42
_
1.1;n 0Gúlico 2 Eumidadc Rçletive do Ar ,!ó & Prccipitiçio mltr
O terceiro alude à velocidade do vento dirírio, indicando as mráximas e médias.
Foram desconsiderados
os
temas isoladosdo
dia
como as calmarias onde não seencontram ventos anâlis{iveis e também as rajadas que elevam imensamente as máximas não representando a realidade.
-Ma
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Gráfiro 3 Vdocidrdc do Vcnto
Kn/t
nl
lt
Ih
o
quarto gnáfico meteorológico representa as variantes climatorógicas que influem o coriolis6@ portanto as analises foram realizadas ao início e termino de cada colheita.I
Umidade rêlâtiva lnício E::= Ümidrdç ÍrlativaFim
-Tafip.,.atura
final
TclÍp€t-at!Íâ inici8lGÉ6co 4 Nívêi! m.tcorológitoc rcfcrcntcr ro Corfuliqa
os
valores disponíveis para os honírios deinicio
e finalização da colheitacoriolisr.
foram obtidos pelo portal
(II-IE
WEATI{ER
UNDERGROIIND,Inc.,
1995) aofim
de cadadia analisado. 36qC 3l"c 269c 21Y ló"c I tqc 6"C tqc t2F/.
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o..otbí r@ str. .ú. r.dr Prd.d.r. .ú.a!ío.m . @r.iã d.ni.rôFiÉt .a toro (ú&l-!r nô tu}. ntiru amrh-E * d'
Lú,n㧠0$'40010228 06!20{,60a1,
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(.-.-B
100d c S.@.m r.np.rruÉ mbi.m. cod . (obí la .om rrdnllec.h.oú Ernr E b6.dú dr thinut.
Roàrhr RFhdo o e.ot .r
r-
^*3
ír. Esitro d.B -Ío!tràr
Dq eolum. pógMiqào codiçõ.s nêteEloocás
Figu.a 7 OrgrDogrrmr gcml d. m.todologi. usrd. rlo âtrlbito do projccto Momlisr
MI.INHOZ,
eta1.,2007 a;2007 b)I
Figurr 8 BürL.rd@ Tdey pollcn trepo
(BLTRKARD MANUTACTURING Co. Ltd
2001)
Método de
Hirct
o
método de amostragem convencional, adotadoatualmente
na
maioria
das
redes aerobiológicasé
ométodo
Hirst,
do
qual
existem algumas
versõestecnológicas,
que
consistem
num
processo
decompactação das partículas sobre uma
fita
de melinex usando-se para o efeito um bio-coletor dotipo
Burkard@@urkard
7-day polten trap@, Burkard@ CO.,UK).
Estes captadores aspiramar a
umataxa
de
l0
likos por
minuto, (aprox.
equivalenteao fluxo
darespiração humana). O ar aspirado incide sobre uma
fita
de
pkástico transparente(Melinex)
cobeÍta
por
umasubstância adesiva
de
grande estabilidade (solução desilicone,
Lanzoni@,
Itália)
a
diferentes
condiçõesambientais
imprimindo assim
uma
amostra
do
aÍreferente aquele exato momento.
Esta
fita
é montada em um tambor que gira comum
movimento
cronometradoà
2mmlh
em
sentido dextrogiro dando uma volta completa em uma semana.Baseia-se numa câmara na qual o ar é retirado por
uma turbina elétrica causando uma pressão negativa no
interior desta que por uma fissura, em forma de bico de pato, permite a entrada de ar sendo injetado contara a
Íita
pegajosa.
O
aparelho apresentaesta
fissura
semprecontra
o
vento por acção de um cata-ventofixo,
possui também uma aba meÍálica sobrea
entrada de ar que oprotege da chuva.
A
fita é substituída semanalmente.Cada
preparaçãocontém partículas
colectâdas dwante um período de 24 horas.No
entanto a leiturafoi
adaptâda,de
forma
a
que
o
períodode
análise fosse idêntico para ambos os equipamentos.Figura 9 Lsqucma mccinico do rol.ctor
Burkffd 7-dry pollcn trâpo
Figun l0
Liturr
rdaptada da lÂminedo método Hirit
hotocolo de prucessatten o dos antostros
flirst
o
protocolo desta técnica encontra-se bem difundido na literatura da especialidade epadmnizado
pelo
queaqui
apenas se descrevetal
como estií apresentadono
manual daBritish
Aerobiology
Federation(1995)
e
do
recente manual "Managementand
euality
Manual" da Rede Espanhola de Aerobiologia - REA
(SOLDEVILLA,
etat.,2B7).
Preparação do
Tambor
A preparação do tambor deve seguir o seguinúe protocolo:
l.
Desinfetar o material com etanol sempre ao iniciar qualquer procedimento,a.
Estes Procedimentos devem ser realizados em uma capela22.
Montar
o
tambor
em
posiçâo
no
suporte enviado pelo fabricante,3.
Entre as marcas azuis de iniciação do processo,a.
semretiraÍ a
pÍoteção superior, colar afita dupla-face longitudinalmente no tambor,
4.
Cortara
fita
dupla-face, como
auxilio
de umFigora
ll
SupoÉe pem o trmbolestilete de modo que Íique no interior do
trilho
dafita
Melinex,
5.
Retirara
proteção superior dafita
dupla-face, com o auxílio do estilete,6.
Fixar a ponta dafita Melinex
no centro dafita
dupla-face,a.
Deixar metade
da
fita
dupla
face exposta7 Estenda a fita sobre o tambor, observando paÍa que não entorte e/ou saia do
trilho
(verFigura
l2),
8.
Ao término da volta, colar a fita sobre a porção ainda exposta da dupla-fac€,2
ComPartimento fechado e envidraçado, nos laboratorios, no qual se realizam as reações qulmicas qrrc dcsprendem gases d€letérios(FERREIR q, 200,1)
Figür. 12 Trmbor - Bürkârd 6
a.
Utilize uma pinça para ajudar a fixar a fita sobre a oulra fita adesiva,9.
cortar o Melinex paralelamente a dupla face com cerca de 0,5cm acima de si mesmo,para além da volta completa (ver marca verde na Figura
l2),
a.
Utilize
uma tesourafina
para este procedimento,a
lim
de
não marcar ou acidentalmente cortar a parte da Íita sobreposta"l0'
Guardar o preparado em seu recipiente especial (caixa de armazenamento) atéa
dataanterior â que sení utilizâdo,
I
l.
No dia anterior a que será armadilhado no equipamento Burkerd@,a.
Esterilizarcom
etânol todosos
materiais que serão utilizados, inclusive asuperÍície da fita Melinex.
b.
Novamente montar o tambor em posição no suporte da Figura II
Suporte parao tambor,
12. Banhar a ponta de um pincel com a largura da
Íita
e
cerdas maciasem acrílico
(Iamanho
16)
emsilicone especial (Ietraclotero de carbono q4,2
<
C<
98,2),
13.
Girar
o
tambor
por
meio
da
manivela
do suporte no sentido dextrogiro, e espalhandoo
acrílicosobre a fita,
a.
Continue girandoo
tâmbor enquanto oacrílico evapora para assegurar uma camada
uniformg
-30"
14. Guardar novamente em seu recipiente devidamente estéril, para a troca de taÍnbores
no bio-co letor.
trigurr l3 Plícdr p.ir rplicrr o Siticotrc
Mudança do
tambor
A
troca dos tambores deve seguir o seguinte protocolo:l.
Desligar o aparelho da corrente elétric42.
Bloquear a "cabeça" giratória do bio-coletorFigur| ld Trryr dc leguretçr Burlcrd
a.
Faça-o colocando o pino no colarinho(trava giratória) pÍesente na junção quê sustenta a
câmara de sucção sobre o motor
3.
Marcar
a
fita
com
um
objeto longo
epontiagudo, indicando o término da amostragem,
4.
Deprimir
a
trava
superiordo
equipamento, liberando o topo,a.
As
seguintes
tarefas
deverão
ser realizadas com agilidade e cuidado, contrariando a direção do vento, afim
dewitar
contaminações,5.
Remover o topo pela alça presente,6.
Desprendere
retirar
o
tambor
dorelógiol fixado na coluna do topo.
7.
Para Íal, soltar a rosca queo
Íixa
aorelógio, com uma das
mãos
segurandotodo
ocomplexo com a outra
8.
Extremo cuidado
deve
ser
tomadoFigutr lsropo do m.c.ris'o dc fireção
do
para
não
danificar
o
mecanismode relógio'
outrnbor
lacerar a fita.ffil*""
M^""FACT['RrNG co'Ltd,
g.
Trocar os tambores (relógio z,S- Recipiente)a.
Segurar o tambor por seu flange,i.
Nunca tocar na fita,10. Com o novo tambor no relógio
a'
Alinhar
o
ponteiro indicadordo
topo como
marçador vermelho rateral dotambor
b.
Pender com a rosca nesla posição'
Mecanismo cronomcü-ador que movimenta a fita MelinexI
l.
Dar corda ao relógio12. Colocar o topo à cabeça do equipamento
a.
Prendê-lo com a trava superior,13. Marcar o início da amostragem com um objeto longo e pontiagudo,
14. Desbloquear a região giratória do aparelho (Figura
l4
Trava de segurança Burkard),a.
Tomar cuidado com a cauda do cata-vento,15. Ligar o Burkard@ à comente elétrica,
16. Certi{icar-se do seu funcionamento, escute o funcionamento do motor.
Preparação das lâminas
A
montagem das lâminas,a
partir
defita
de Melinex,
segueum
protocolo muitosemelhante
ao
utilizado pela
Rede
Espanholade
Aerobiologia
-
REA
descrito
em(SOLDEVILLA,
et al., 2007).L
Desinfetar todo o material a ser utilizado com etanol,2.
A
fita deverá ser retirada do tambor e colocada sobre a régua transparente apropriada,que virá de
fíbricajunto
ao aparelho,3.
Proceder o corte da frta em 7 segmentos de 48mm cada, onde cada um corresponde a24 horas de amostragem (Figura I 7),
336mÍr
Fragmento representando 24h
Figur. 16 Rlglrl dc .ortc dr lits dc Mclitr.r
4.
Fixar uma etiqueta com a data e local de colheita ao lado esquerdo da lâmina, em,.,
7:
cada uma das 7,
5.
Depositar uma gotra de água no centro da lâmina afim
de aumentar a aderência dosegmento de fita à
lâmin4
6
Figurr lE Gotr d'ógur ro c.raro d.lâminr
AssentaÍ
o
segmento previamente
cortado sobre
a
lâmina verificando
acorrespondênci a da data,
Fitür. 19 Firetrdo r
ft,
dÊ Mditcr7
.
Apliar
2 a 3 gotas do corante fixador de fucsina básica e gelatina glicerinada(fucsim
básica) sobre cada um dos segmentos,
Figurr 20 CoE |r gotü do corrltc
fr.dor
Cobrir a preparação com a lamela,:é
E=
IÊ
Figure 2l Acabrdo o erfrêgiço com a lxmcL
Limpar com etanol o tambor e seu recipiente, antes da mont gem da nova Íita,
a'
A
fim
de eliminar eventuais contaminações que possam ter Íicado agarradas àestrutura do tambor e seu invórucro prevenindo uma contaminação à amostra
seguinte
"Os esfregaços podem
persistir
emtemlorahra
ambiente duronte 2 ímos, oumuito mais temqn se
forem
lacradoscom
,'terniz
deunho.
nas extremidades apósseu ertrij ecimento ".
R 9
z:
eê>ô
z)
ÉE(D-..ã
z:
2l
Método Cyclone
como
se referiu anteriormente esta metodologiafoi
desenvolvida no râmbito de um projecto "LlFE-Erwironment demonstration projects" envolvendo 7 universidades daunião
Europeia e uma empresa tecnológica que criou
o
novo aparelho sujeito aos testes(BERTIN
TECHNOLOGIES, 2005).
As
versões tecnológicas dos equipamentos utilizados com base nesta metodologia foram o AeoluSÔ o Coriolis6@, ambos bio-coletores de amostra em solução líquida.Figure 22 Ácolu§o Figun 2:l Coriolirs'
Nos modelos CS convencionais, um vórtice
é projetado em um tubo cônico e onde encontra-se
um volume de
liquido
o
qual captará as partículasque entrem.
,E
tT
O ciclone é conseguido graças a uma bomba de sucção a qual retira
o
ar contido dentro do conecausando pressão negativq a qual força o ar extemo entraÍ por um
orificio
estrategicamente colocado na tangente superiordo
cone, fazendocom
que esteentre
com
pressãocontra
as
paredesdando
ao menos uma volta completa antes de ser sugado pela bomba.O
facto destefluxo
ser em alta pressão fazl
w
com que as partículas mais pesadas, entre elas os
polens, fiquem retidas ao liquido.
O equipamento AeoluS@
Mostrado na Figura 22 o equipamento era constituído por um bloco, onde fica situada
a
bombade
sucçãodo tipo
turbina
elétric4 um
painel de
controledigital e
a
tela
deprogramação constituida por uma faixa se cristal liquido.
Volume de ar aspirado por minüto
olume dc líquido injetado inicialmente
Duraçâo
Timer dc espera para iniçiar
Volume d€ liquido,/minuto
Figura 25 Peircl do Acolusc
O
bloco
contémna paÍte
posteriorum
gabinete onde se encontravaum
pequeÍro tanque utilizado na reposição de liquido evaporado no pro€esso,o
qualpor
uma bomba de injeçõo peristálticaa injeta o volume liquido programado por minuto utilizando de umftbo
que part€ do tanque ao recipiente de colheita (cone).
Figun 26 Cnrvatúr. do tubo
c
ciüldro d.colhcit
Na parte superior do bloco encaixada sobre si um tubo meuilico para a sucção de ar. Este possui
um
encaixe
para
fixação
no
bloco
em
suaextremidade
inferior,
e
na
zuperior contém umacurvafura onde encontta se
um
encaixede
roscapara
o
cilindro
de
colheita,
que
por
sua
vez comporla o cone através de um anel com rosca que o prende.-
n [..'] Bombas peristiíúticas são principalmente usadas em laboratórios químicos, nras eles podem scrusados para mjeção de substâncias químicãs, sistemas biomedicos fechados e
",
iirt".r.
ae iniga6opequenos. sua capacidade é limitada- e.a maioria dsles produz urna pressão de apenas 30 a aopsil seu fimcionamento baseia-se num hrbo flexível aperado por um jogo de rolos e um flu*o
pri*
ep*aúa"'pí
"sa
ação.[...](tIAMAN, ct aI., Original púlication date May l99O_ Rcvierr,ed Junc 2003.)'