N.Cham. TCC UFSC ENF 04
4
1-‹ENFERMAGEM
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
EM
0
A
VÍTIMA
DE ACIDENTE
E
SUA FAMÍLIA
A
ENFERMAGEM
AJUDAND
FUNDAMENT ADA
NA
TEORIA
DA RELAÇÃO
INTERPESSOAL
~-‹ .›-‹ han ~ó_› --‹ Crs D, ó_› Au or eÇa›
A
Wíermagem ajudando a v mad
725 ss .-‹ 4.» ~›-I U0 .__ +4 «-1 CCSM TCC UFSCT
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0414 Ex.MM
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24 Ill!!/I«M
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IIIHIIIMMM
-‹ UFSC BSCCSM CCSM ExTHIANI
GAMA
D”EÇA
CRIS
CRISTIANE
PRAZERES
CANELLA
A
ENFERMAGEM
AJ
UDANDO
A
VÍTIMA
DE
ACIDENTE
E
SUA
FAMÍLIA
FUNDAMENTADA NA
TEORIA
DA RELAÇÃO
INTERPESSOAL
Florianópolis,
2003
Trabalho de Conclusão
do
Curso deGraduação
em
Enfermagem da
Universidade Federal
de
SantaCatarina
Orientadora:
Prof” Dalva Irany Grudtner
Supervisores:
Eni” Éder
F
orestiEni” Graziela Oliveira Velho
A
Deus:Por ter-nos abençoado
com
a vida e estar sempre presenteem
todos os momentos.À
nossa orientadora:Dalva
lrany Grudtner pela dedicação, paciência e preocupaçãocom
nossobem
estar.Obrigada por ter-nos oferecido a oportunidade de aprender.
Sem
você não conseguiríarnos.À
professoraAna
RoseteCamargo
RodriguesMaia:
Obrigada por ter-nos cedido
um
pouco
de seu conhecimento, a fim de tomar nossotraballio mais aperfeiçoado.
Nossos
supervisores:Eder
Foresti eKênia
Cristina Soncini pelo incentivo e interesse dado ao nosso trabalho.À
sempre
companheira
Graziela:Por ter sido mais
do
queuma
supervisora. Obrigada pelosmomentos
de descontração eamizade.
Nmica
te esqueceremos.Aos
funcionáriosda Emergência
cCentro
Cirúrgicodo
HospitalGovernador
CelsoRamos:
Por nos acolherem
como membros
da
equipe e por nos apelidarem carinhosamente de “asmeninas da Ortopedia”.
Às
enfermeirasDilma
e Lourdes:Por
nos “adotarem”como
suas alunas.Aprendemos
muitocom
vocês.Ao
nosso “chefinho” Glauco:Por compreender nossas faltas ao trabalho e por todas as gargalhadas que nos
proporcionou.
Sua
amizade nunca será esquecida.Ao
nosso “chefinho” Richard:Por apesar
do
curtotempo
que tinha, tercom
muita paciência, nos ensinado. Suadedicação a tudo
o que
faz émn
exemplo
a ser seguido.Aos
pacientes:Por serem ftmdamentais
na
realização deste trabalho.Aos
amigos:Pelos
momentos
divertidosem
festas, viagens e reuniões.Vocês fazem
parte da nossavida. .
CRISTHIANI
-AGRADECE
A
minha
querida mãezinha:Por ter sido
exemplo
de luta, sempre aomeu
lado batalhando para a realização demeus
sonhos.
Você
é a pessoa mais importanteda minha
vida.A
minha maninha
Greice:Pelo companheirismo e principalmente por fazer parte
da
minha
vida.Ao meu
amor
Alexsander:Obrigada por existir, acreditar
em
meu
potencial eme
incluirem
seus sonhos.Eu
Te
Amo.
Ao
meu
irmão André:
Pela preocupação comigo, sempre desejando rninha felicidade.
A
Leli:Por
ter setomado
uma
grande amiga e conselheira.Aos
meus
familiares:Por todo
amor
e carinho queme
dedicam.À
tia Sueli eao
tio Everton:Por
me
receberem muitobem
em
sua casa, durante todo esse tempo,me
tratandocomo
um
membro
da
familia.À
minha
grande
amiga
Cris:Pelos
momentos
que passamos, foram nele que descobri que não tinha encontradouma
antiga e sim
uma
innã e por ter compartilhadocomigo
uma
parte muito importante de nossasPor realizarem todos os
meus
sonhos,mesmo
que por muitas vezes abdicassem dosseus.Obrigado por
me
tomarem
uma
pessoa feliz e realizada.Vocês
são tudona
minha vida.Eu
amo
vocês.Ao
meu
maninho
Richa
rd:Obrigado por ter se
tomado
o innão que eu sempre quis.Te
amo
muito.Ao
maninho
Marcelo:
Seu companheirismo é fundamental pra
minha
vida. Obrigado por ser esse maninho queeu
amo
tanto.Aos
familiares:Pelo carinho e incentivo dedicados a
mim.
À
tia Onésia:Por ter
me
acolhidocomo
um
membro
da família durante esses quatro anos. Jamaispoderei agradecer tudo que fez por
mim.
À
minha “maninha”
Cris:Por ter entrado
na minha
vida eme
ensinado a verdadeira amizade.Sem
você essesúltimos quatro anos
não
seriam maravilhososcomo
foram.Cada
diacom
você foi especial ecom
certeza daqui para frente continuarão sendo, pois
com
certeza, a amizade que construímos seráTrata-se
do
relatoda
prática assistencial desenvolvida por acadêmicas, da 8° unidade curriculardo
Cursode
Graduação de Enfermagem. Objetivando vivenciar a pessoa/família vítima deacidente,
com
conseqüente trauma ortopédico , visando a a dor e ansiedade de ambos.A
prática fundamentou-se nas teorias das Relações Interpessoais de Joyce Travelbee (1979).
As
atividades se desenvolveramna
Emergência e Centro cirúrgicodo
Hospital Governador CelsoRamos,
desdeo
momento
da
chegada das vítimas, durante os primeiros atendimentos,momento
cirúrgico, primeiro dia pós-operatório e imediato. Para atingir a proposta da
Enfermagem, a
partirdo
referencial teórico escolhido, articulava-se os conceitos elaborados deste referencialem
todosos
momentos
do
desenvolvimentoda
prática junto aos sereshumanos
envolvidos.A
avaliaçãofeita pelas próprias pessoas (paciente/família) ajudadas demonstrou que nossa presença interativa
permitiu sentirem-se
com
confiançana
equipe e seguras pela presença prontada
família por nóstambém
informada. Concluímos que o referencial teórico escolhido para fundamentar esta nossaprática assistencial mostrou-se .apropriado para
uma
relação de ajuda efetivacomo também
evidenciou a importância de ajuda humanizada,
permeada
poruma
comunicação clara e próximaThis study approaches the attendance training carried out
by
academicians of 8th semester of theundergraduate Nursing course. This training aimed to help the patient/ relatives, victims of
accidents that have caused orthopedic traumas, in order to reduce their pain
and
anxiety.The
training
was
basedon
interpersonal relationsby
Joyce Travelbee.The
activitieswere
developedat
Emergency
and SurgicalArea
in Governador CelsoRamos
Hospital from patienfs entrance,including the first aids, surgeries, first and late post operation. According to the nursing proposal
and following our theoretical background,
we
estimated thathuman
being's needs.The evaluationmade
by
patients/ relativesshowed
that our interactive presencemade
them
more
confident of thestaff
and
of their relatives, kept informedby
us.The
theoretical backgroundwas
not onlysuitable, but also foregrounded the
need
of a hurnanitarian help,made
through a clear and close~
l
INTRODUÇAO
2
OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais
2.2 Objetivos Específicos
3
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLÓGICO
3.1 Pressuposições Básicas 3.2 Conceitos 3.3 Proposições 3.4 Supostos Principais 3.5 Metodologia Assistencial
4
REVISÃO
DE
LITERATURA
4.1A
Dor
4.2 Ansiedade4.3 Avaliação
da Função
Musculoesquelética4.4
Traumas
Ortopédicos4.5
Tmumas
Ortopédicos Vivenciados5.2
Cronograma
de Atividades5.3 Descrição
do
Local de Estágio5.4 População
Alvo
ó
RESULTADOS
E
AVALIAÇÕES
6.1 Introdução
6.2 Apresentação e Discussão dos Resultados
6.3 Dois Relatos de Ajuda
6.4 Objetivos
Não
Planejados,Porém
Realizados7
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
8
BIBLIOGRAFIA
9
ANEXOS
9.1
Anexo
A
9.2Anexo
B
Considerando que situações que ocasionam acidentes são situações imprevisíveis e
inesperadas, as vitimas de acidentes, além
da
dor fisica são acometidas de alto grau de ansiedade.Além
disso dados estatísticosmostram
que é grande quantidade de acidentesque
ocorrem.No
Hospital
Govemador
CelsoRamos
amédia
de atendimentosna
Ortopediaem
regime deemergência é de 4.601 pacientes por mês.
A
partir de experiências que as acadêmicas adquiriramno
Ambulatório de Ortopedia eno
Centro Cirúrgico
do
mesmo
hospital, presenciando desde a chegadado
paciente que sofreutraumatismo sua ida para a cirurgia, vivenciando
com
ele suas dores e angústias, preocupaçõesrelacionadas
com
a família,com
seu próprio corpo ecom
omedo
do
desconhecido, identificamosali
uma
área que aEnfermagem
precisava explorar.Propusemos
um
atendimento humanizado eindividualizado a estes pacientes que se encontram
em uma
situação de completo desamparo ecarência, necessitando
de
uma
maior atençãocom
os seus sentimentos, pois muitas vezes, vimosque a dor que sentiam era muito maior
quando
estavam sozinhos (sem a companhia de algumparente
ou
conhecido)ou quando
nãoeram
informadosdo
que seria feitocomeles
pela equipe desaúde.
Neste projeto foi utilizada,
como
referencial teórico, a teoria de Joyce Travelbee. Estabuscamos
aquela que mais se aproximassecom
o tipo de assistência que propunlramos.Vimos
que Travelbee aborda principalmente os cuidados psicológicos
do
pacientesem
esquecer dosmesmos
cuidadoscom
a enfermeira, já que todosdevem
ser consideradoscomo
sereshumanos
únicos, cada urn
em
seu papel: de cuidador e de receptor dos cuidados. Esta autora declaratambém
que para que aconteçauma
interação entre o paciente eo
enfermeiro deve haveruma
relação pessoa-pessoa (abordado mais adiante nos objetivos específicos).
Nosso
trabalho portanto, consisteem
prestar assistência hospitalar visando a dore ansiedade a pessoa que sofreu qualquer tipo de acidente, tendo
como
conseqüência trauma(s)ortopédico e sua família,
como
partedo
curriculo obrigatório da VIIIUnidade
Curriculardo
curso
de
graduação deEnfermagem
da Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC.
A
prática foi realizadano
período de 17 de outubro a 17 dedezembro
de 2002, na unidadede
Emergência
do
Hospital Governador CelsoRamos.
Por ser referênciaem
Ortopedia eTraumatologia e pela afinidade
com
o
local por ali trabalharmos é que escolhemos este hospital.Desenvolvemos
a proposta sob supervisãoda
Enfermeira Graziela de Oliveira Velho eno
CentroCirúrgico, sob supervisão
do
EnfermeiroEder
Foresti eda
Enfermeira Kênia Cristina Soncinida
Silva e Orientação
da
ProfessoraDalva
Irany Grudtner.Acreditamos que prestando
uma
assistência diferenciada a estes pacientes e sua família,2.1 Objetivos Gerais
0 Ajudar a pessoa vitima de acidente,
com
conseqüente trauma(s) ortopédico, nachegada ao hospital, visando sua dor e ansiedade.
0 Intermediar a relação paciente-família,
quando
omesmo
se encontrar sozinhono
hospital, nos encaminhamentos necessários.
2.2 Objetivos Específicos
Na
Emergência
- Receber
o
pacientena
porta da Emergênciaou quando
possível,na
entrada daambulância, para iniciar a relação pessoa-pessoa (RPP).
- Estabelecer
uma
relação pessoa-pessoa, fundamentadana
teoria de JoyceTravellbee.
- Ouvir cuidadosamente o paciente para formular perguntas diretas a cerca de seu
problema atual.
- Estabelecer contato
com
a família,mantendo
comunicaçãocom
-amesma
ecom
a- Proporcionar conforto para a pessoa,
com
o
propósito dea
dor eansiedade enquanto aguarda
o
encaminhamento para o Centro Cirúrgico.No
Centro
Cirúrgico- Ajudar a a ansiedade que antecede a cirurgia.
-
Acompanhar
o
trans-operatório, (no casodo
paciente permanecer conscientedurante a inteivençao) manter comunicação
com
ele.-
Manter
contatocom
a família,no
hospital e fora dele.Na
Salade Recuperação Pós
Anestésica (SRPA)
- Realizar assistência de
Enfermagem,
implementação dos cuidados e comunicaçãocom
o
paciente.Na
Unidade de
Internação '_
- Avaliar junto ao paciente e família a assistência recebida, buscando aprimorar esta
Um
marco
conceitual éuma
construção mental logicamente organizada, que serve parao processo de investigação (Neves
&
Gonçalvesapud
Lentz, 2000).Para guiar-nos
em
nossa prática assistencial utilizaremosum
referencial teórico de JoyceTravelbee baseado
na
teoriada
relação interpessoal.Joyce Travelbee foi urna enfermeira psiquiátrica assistencial, docente e escritora.
Nasceu
em
1926
e terminou seus estudos básicos deEnfermagem
em
1946em
Charity Hospital Schoolof Nursing de
Nova
Orleans. Obteve o bacharelem
ciênciasda Enfermagem
pela Universidadeestadual de Louisiana
em
1956, e cursou e completouo
mestradona
Universidade de Yaleem
1959.
Travelbee iniciou sua carreira
como
professora deEnfermagem
em
1952 ministrando ocurso de
Enfermagem
Psiquiátricaem
De
Paul Hospital Affiliate School,em Nova
Orleans, aomesmo
tempo
em
que realizava seus estudos.Ensinou
também
Enfermagem
Psiquiátricaem
Charity Hospital School of Nursing,na
Universidade Estadual de Louisiana,
na
Universidade deNova
York
ena
de Mississipi,em
Jackson.
Em
1970 foinomeada
diretora de projetos da Escola deEnfermagem do
Hotel Dieu,em
Travelbee
começou
a publicar artigosem
revistas deEnfermagem
em
1963. Seu primeirolivro, Interpersonal Aspects
of
Nursing, foi publicadoem
1966 eem
1971.O
segundo,Intervenções
na
Enfermagem
Psiquiátrica, foi publicadoem
1969.No
verão de 1973 Travelbee se matriculouem
um
programa de doutoradoda
Universidade da Flórida,
mas
lamentavelmente faleceu de forma prematura e inesperadapouco
depois,
no
mesmo
ano.No
momento
de sua morte, Travelbee era diretora de educação postuniversitáriada
Escola de
Enfermagem da
Universidade Estadual de Louisiana.(MARRINÍERJ989,
p.l71).3.1 Pressuposições Básicas
“São afirmações
filosóficas dadasem
um
contexto teórico, já testado e aceito. Envolve oquadro de referência, a posição ideológica, ética, cultural e social,
enfim,
explica os pontos dosquais
0
autor parte, os seus valores e crenças. São enunciados de exclusiva responsabilidadedo
autor e não significam necessariamente a realidade
em
si,mas
bases de crenças sobre as quais oautor desenvolve seu pensamento e formula a teoria”
(LEOPARDI,
1999, p.50).Considerando sua perspectiva sobre
o
sofrimento e a Enfermagem, Travelbee seampara
em
pressupostos interacionistas,como
os descritos abaixo:A
relação enfermeiro/paciente éa
essênciado
propósitoda
Enfermagem.Seres
humanos
são irreplicáveis e únicos.Os
sereshumanos
são seres racionais, sociaise únicos e são mais diferentes
do
que semelhantes.Seres
humanos
são organismos biológicos epodem
ser afetadospor
hereditariedade,Pessoas experienciam conflitos e
fazem
escolhas.Seres
humanos
são capazes depensamento
racional, lógico eamadurecem.
As
pessoaspossuem
um
sentido de intimidade,porém
são capazes de se fazerementender.
Como
seres sociais,podem
conhecer,amar
e responder aos outroscompreendendo sua
unicidade.
Seres
humanos
têm capacidade de evoluir emudar
todo o tempo.3.2 Conceitos
“Conceito é
uma
abstraçãoou
imagem
menta] deum
fenômeno
ao fatocomo
é percebidopelo sujeito que
o
observa”(LEOPARDI,
1999, p.5l).“São
idéiasdo
autor que dirigem sua proposta e sua definição, se desenvolve acorrespondência entre o constmído e a realidade. Expressa o
modo
como
o
autor percebe arealidade
em
seu contexto, dai parecer algo neutro,como
querem
alguns pensadores.O
conceito éamplo
(quando possibilita generalização)ou
restrito (quando se restringe a algo específico),expressando categorias de análise”
(LEOPARDI,
1999, p.5l).Conceitos e
Defmições
PrincipaisTravelbee conceitua:
SER
HUMANO:
“indivíduo único irreplicável,um
ser unitemporal nestemundo,
distintoPACIENTE:
“o
termo paciente éum
estereótipo útil para a economiada
comunicação.Na
realidade os pacientesnão
existem: sóhá
sereshumanos
que necessitam de cuidados, serviçose assistência de outros seres
humanos
que se supõepoderem
dar” (Travelbeeapud
Mam'ner,l989, p.172).
ENFERMEIRA:
“também
a enfermeira éum
ser humano.A
enfermeira possuium
corpode conhecimentos especializados e a capacidade de utiliza-los
com
ofim
de ajudar os outros sereshumanos
a evitar a enfermidade, recuperar a saúde, encontrar sentido na enfermidadeou
manteromáximo
grau de saúde possível” (Travelbeeapud
Marriner,l989, p.l72).DOENÇA:
“a doença é“uma
categoria euma
classificação”. Travelbeenão
utilizouo
termo doença
como
definição de estado de falta de saúde: isso fez, por outro lado, ela exploraradoença
como
experiência humana.Define
a doença pôr critérios objetivos e subjetivos.Os
critérios objetivos se determinam pelos efeitos exteriores da doença sobre
o
indivíduo.Os
critérios subjetivos se referem ao
modo
em
que o serhumano
se percebecomo
indivíduoenfermo” (Travelbee
apud
Marriner,l989, p.l72).SOFRIMENTO:
para Travelbee “o sofrimento éuma
sensação demal
estar quecomeça
desde a sensibilidade e passageira incomodação mental, fisica e espiritual, até
uma
angustiaextrema e fases
além
da
angustia, principalmente a fase malignada
desesperança “negligência desi
mesmo”
e a fase terminal de indiferença e apatia” (Travelbeeapud
Ma1riner,l989, p.17 2).DOR:
“em
si a dor não é observável: só senotam
seus efeitos.A
dor éuma
experiênciasolitária dificil de comunicar por completo a outra pessoa.
A
experiênciada
dor é distinta paracada individuo” (Travelbee
apud
Marriner,l989, p.172).ESPERANÇA:
“a esperança éum
estado mental que se caracteriza pelo desejo deconseguir
um
fim
ou
alcançaruma
meta,acompanhado
de certo grau de expectativa positivasegundo o qual desejando e buscando
o
acessível.A
esperançapode
vincular-se auma
dependência dos demais, as opções, aos desejos, a confiança, a perseverança e ao valor; e esta
orientada para 0 futuro” (Travelbee
apud
Marn`ner,1989, p.172).DESESPERANÇA:
a desesperança éum
estado de falta de esperança (Txavelbeeapud
Mairiner,l989, p.l72).
COMUNICAÇÃO:
“a comunicação éum
processo quepode
permitir a enfermeiraestabelecer
uma
relação pessoa-pessoa e, portanto, cumprircom
o propósito daEnfermagem,
issoé, ajudar os indivíduos e suas farinhas a evitar, a se defrontar,
com
a experiênciada
doença edo
sofrimento e,
de
ser necessário, ajudando-os a encontrarum
significado para a experiência queesta passando” (Travelbee
apud
Marriner,1989, p.l72). -INTERAÇÃO:
“o termo interação se refere a todo contato durante 0 qual dois indivíduosexerçam
uma
inflnênciamútua
atravésda
comunicação verbal e não verbal” (Travelbeeapud
INTERAÇÃO
ENFERMEIRO-PACIENTE:
“a expressão “interação enfermeiro-paciente” significa todo o contato entre
uma
enfermeira eum
enfermo, e se caracteriza pelo fatode que os dois indivíduos
percebam
a sua locução deuma
maneira estereotipada” (Travelbeeapud
Marriner,l989,p.l73).NECESSIDADE
DE
ENFERMAGEM:
“uma
necessidade deEnfermagem
é qualquerrequerimento
da
pessoa doenteou da
farinha que a enfermeira profissionalpode
satisfazer e quecorresponde ao
campo
que legalmente édo
exercicio daEnfermagem”
(Travelbeeapud
Marriner,l989, p.l7 3).
USO TERAPÊUTICO
DA
PRÓPRIA
IDENTIDADE:
“significaum
uso lúcido econsciente
da
personalidade deum
intento para estabelecer associações e estruturar asintervenções de
Enfermagem”. Requer
capacidade de introspecção, conhecimento e compreensãoda
dinâmica eda
conduta humana, capacidade para interpretar sua própria condutacomo
a dasoutras pessoas, e capacidade para intervir
com
eficácia nas situações deEnfermagem”
(Travelbeeapud
Marriner,l989, p.l73).EMPATIA:
“a empatia éum
processo mediante o qualum
indivíduo é capaz deinterpretar corretamente o estado psicológico
do
outro” (Travelbeeapud
Marriner,l989, p.l73).SOLIDARIEDADE:
“a solidariedade implicano
desejo de ajudar aum
indivíduo queRELAÇAO
DE
AFINIDADE
(RAPPORT):
“éum
processo,um
estado de coisas,uma
experiência
ou
série de experiências vividas simultaneamente pela enfermeira eo
receptor doscuidados. Consiste
em uma
quantidade deemoções
e pensamentos correlacionados queum
indivíduo transmite
ou
comunica a outro” (Travelbeeapud
Marn'ner,l989, p.17 3).RELAÇÃO
PESSOA-PESSOA:
“é antes de tudouma
experiência,ou
uma
série deexperiências, que se
produzem
entreuma
enfermeira e o beneficiário de seus cuidados.A
caracteristica principal destas experiências é a satisfação das necessidades de
Enfermagem do
indivíduo
ou
da família.Em
situações deEnfermagem,
a relação pessoa-pessoa constitui omeio
através
do
qual secompletam
os propósitos de Enfermagem”. Esta relação se estabelecequando
aenfermeira e o receptor dos cuidados
buscam
aum
rapporí (concordância) depois de ter passadoas etapas
do
primeiro encontro, manifestação de identidade, empatia e solidariedade” (Travelbeeapud
Marriner,l989,p.173).Para isto descreve 5 fases:
Fase
do
encontro original,como
o
primeiro contato entre as pessoas,de
modo
casualou
deliberado, voluntário
ou
detenninado por circunstâncias queimpedem
a expressão da vontade,como
em
casos de dificuldade de comunicação. Neste caso, 0 enfermeiro deve buscar a ajuda defamiliares
ou
pessoas significativasda
pessoa enferma.Fase
das identidades emergentes, que ocorrequando
os envolvidos expressam suaidentidade pessoal, seus valores e significados
um
ao outro, demodo
a estabeleceremuma
interação pessoa-pessoa.
Fase da
empatia, ocorrequando
o profissional e o enfermo expressamo
desejo deFase de
simpatia, é omomento
em
que sedá
o estabelecimentomútuo
dos objetivos,quando o
enfermeiropode
colocar-secomo
apoiador para ajudar a pessoa a enfrentar sua situaçãode
doença
e tratamento.Fase do
“rapport” ocorrequando
ambos
avaliam a relação e os resultados terapêuticos(LEOPARDI,
1999, p.87).3.3 Proposições
“Afirmações
que expressam as propriedades inter-relacionaisdo
conceito,como
propostas
do
autor.São
deduções e induções, a partir das pressuposições e conceitos e fornecem adireção evolução
da
teoriano
sentido de descrever, explicar e predizer os fenômenosestudados,
bem
como
a instrumentação para sua aplicabilidade. Elas sópodem
ser compreendidasse pressuposições e conceitos forem apreendidos.
É
exatamente o conteúdo conceitual, expressode forrna integrada e coerente, determinando
numa
direção à sua aplicação”(LEOPARDI,
1999,p.5 1 ).
3.4 Supostos Principais
Enfermagem
Travelbee
define
aEnfemiagem
como
“processo interpessoalem
que a enfermeira profissionalajuda a
um
indivíduo,uma
famíliaou
uma
comunidade a evitar,ou
a enfrentar, a experiência daenfermidade e o sofrimento e, se necessário, a encontrar sentido para esta experiência”.
A
Enfermagem
éum
processo interpessoal porque se trata deuma
experiência que ocorre entre aPessoa
O
termo pessoa sedefine
como
ser humano. Tanto o enfermeirocomo
o paciente, são sereshumanos.
O
serhumano
éum
indivíduo único e irreplicáveis que estáem
continuo processo deconversão, evolução e mudança.
Ambiente
A
autoranão
ofereceem
sua teoriauma
definição explícita de ambiente,mas
sedefine
acondição
humana
e as experiências que todohumano
vive,como
o sofrimento, a esperança, a dore a doença. Estas condições
humanas
podem
interpretaro
ambiente.A
Porém
em
nossa definição ambiente eo
espaço hospitalar onde aEnfermagem
interagecom
o
paciente e família afim
de diminuir seu sofrimento e dor dando~lhe esperança e conforto.3.5
Metodologia
AssistencialO
processo deEnfermagem
éum
conjrmto de ações para averiguar necessidades, validarinferências, decidir
quem
poderia satisfazer as necessidades, planejaro
curso da ação e validá-las.É
um
enfoque intelectual disciplinado,um
método
de resolver problemas deEnfermagem
usandoseus conhecimentos e gerais.
Pode-se pensar que suas cinco fases para a interação
podem
ser consideradassimultaneamente rnna metodologia para a assistência,
quando
associados aos cinco passosdo
processo de
Enfermagem:
(1) acesso aos dados-
através de observações e inferências sobre anatureza das necessidades, compreensão
do
individuo sobre o que está acontecendo, nível deansiedade, e assim por diante; (2) diagnóstico
-
orientado para as necessidades; (3) plano-
para satisfação de necessidades; (4) implementação
-
satisfação de necessidade através deprocesso inter-pessoa] e (5) avaliação
-
identificação demudança no
comportamentodo
4.1
A
Dor
A
dor
através dostempos
“Nasce-se
com
dor morre-se penando, e entre a vida e a mortehá
mais dordo
quedesejaríamos”. Esse conceito pessimista
da
existência,embora
muito real, confronta-secom
o
pensamento
dos epicuristas e hedonistas, segundo os quais se deve buscar omáximo
de
prazer eomaior
gozo
corporalou
espiritual ante as penas queem
algummomento
da
vida se vãoapresentar.
A
dor, parao
homem,
éuma
inimiga que deve ser desterrada, e para isso buscaram-semuitos caminhos
com
ofim
de faze-la desaparecer, desde as invocações e sacrifícios aos deuses,às conjuras contra as forças
do
mal,mas também
empregando
remédios naturais e empíricosreferendados pela experiência, usando técnicas de hipnose e sugestão, preparando-se
com
atitudesfilosóficas, morais e outras, sempre tentando combater a dor e elimina-la, ainda que ela,
ontogenicamente, seja
um
sinal de alarme e preservaçãodo
indivíduo. Entretanto a dorpersistente toma-se
um
hóspede incômodo.Por
isso,em
todas as civilizações,em
todos os países eem
todos osmomentos
históricos,tentou-se explicar
o
que é e por que sentimos dor e a forma de combate-la, daí por que ela foi oOs
povos
primitivos distinguiam perfeitamente entre a dor ocasionada por causas externas-
uma
queimadura, urna ferida,uma
fratura,um
abscesso purulento que para combaterusavam
remédios às vezes muito eficazes
-
e outros procedimentos de caráter intemo~
as doresabdominais, torácicas
ou
de cabeça cuja causa lhes era impossível conhecer.Nesses
casos apelava-se para as forças divinas mediante sacrificiosou
tratava-se deexpulsar os
maus
espíritoscom
rituais que noscausam
desdém ou
sorriso cético.Mas
não
é issomesmo
o
que faz hojeem
dia os doentes desenganadosou
de cujomal
não encontramos a causa?O
curandeiro, a cartomante, as terapias absurdas, os remédios semimágicos, os amuletos, asinvocações, etc., tudo é igual, porque ante a dor
reagem
igualmente oshomens do
séculoXX
eo
das cavernas.
Buscam
algo sobrenatural e,no fimdo,
semprecom
alguma esperança.Mas
se falamos de dor é preciso fazer algumas distinções, pois ashá
de diferentes tipos.Não
são amesma
coisa a dor aguda abdominal, por exemplo, e a originada poruma
ferida aberta;e não são iguais a dor
aguda
mais breveda
picada deuma
abelha e a lombalgia crônica.Todas
essas dores, de origem exógena, algimias de duração curta e outras persistentes, sãochamadas
dores nociceptivas, porquetem
uma
causa estimulante das terminações nervosas quelevam
aos centros cerebrais conscientes as sensações cuja percepção constituio
'
que
denominamos
dor.Existem outro tipo de dor
com
outras origens: é a dor introspectiva, dor íntimaou
dormoral, se
pudéssemos
chamá-la assim.O
que é a sensação ante a perda deum
ente querido?Que
fatores complexos
influem
paraum
pesar desse tipo possa provocar alterações diencefálicas eendócrinas que
chegam
a desencadear estados hipertireóideos, fazer desaparecer a menstruaçãonas mulheres
ou tomar
alguém grisalho subitamente?Ademais, a dor moral leva facilmente a estados depressivos e a cronicidade dos
uma
resposta afetiva negativa, originada pela dor e por outros estados emotivos, taiscomo
depressão,
medo,
ansiedade e isolamento”.Ambos
os conceitos sãopouco
diferenciadosna
linguagem corrente, mas, se os analisamos, “dor” é
uma
sensação primitiva e “sofrimento”uma
sensação racionalizada.
Por
último,devemos
consideraro
“comportamento”ou
a “resposta” individual e coletivadiante
da
dor.Por
run lado,podem
existirmecanismos
inconscientesou
reflexos ante qualqueralgia; por exemplo, contratura
da
musculatura lombar peranteuma
hémia
discalou
limitaçãoda
mobilidade devida a luna artrite aguda. Por outro lado, há
mecanismos
conscientes,como
repousar ante a fadiga.
Existem outros componentes que
Córneo
engloba sob onome
de
“sistemaantinociceptivo”, que através das endorfinas que intervém
na
regulação subjetivada
dor.É um
assunto atual, cujo perfeito conhecimento nos explicaria a resistências de algumas pessoas antea
dor, enquanto outras são extremamente sensíveis a ela.
No
aparelho locomotor, achamada
fibromialgia, fibrosite
ou
síndrome psicógeno-vertebral sópodem
ser explicadasum
déficitendomorfinico.
O
“comportamento” dianteda
dortambém
pode
sermodificado
por outra série de fatoresambientais, culturais ou pessoais, entre os quais destacamos:
- educação: diferenças entre
um
enterro depovo
primitivo e outro de cidadãos de sociedadeavançada;
- religião: cilícios, mortificações, saciificios;
- convicções pessoais: iogues, mártires, iluminados;
- treinamento: cãibras
no
início de qualquer esporte de final de semana, que logodesaparecem;
Por último,
o
“comportamento” ante a dor inclui a busca de remédios para elimina-la,tanto de caráter natural,
como
sobrenatural, e,como
últimas conquistas, os aspectos sócio-econômicos
do
individuo eda
sociedade mediante dispensas trabalhistas, compensaçõeseconômicas, etc.
Mas
ospovos
primitivosnão
consideravam essas sutilezas. Para eles, a dor,principalmente
o
padecimento quenão
tinha procedência “extema”, que não se devia auma
queda, a
uma
queimadura, auma
flechada, essa dor “interna” atribuíam-na a maldições divinasou
amaus
espiritos.A
Por isso os egípcios
tamponavam
os orifíciosdo
nariz e dos ouvidos de seus mortos paraevitar que espíritos
do mal
penetrassemem
seu interior, preservando-os assim para areencarnação.
Cuidavam
especialmentedo
ouvido esquerdo, e sobre aboca
colocavamuma
placalitúrgica
com
o
mesmo
fim.
'
Pois
bem,
independente desse desagrado aos deusesou da
invasão demaus
espiritos~
queaté
mesmo
Cristo expulsa repetidas vezes nas narrações evangélicas-
emesmo
do
exorcismo,que é admitido pela igreja Cat.ólica contra as possessões diabólicas, tentaremos fazer
uma
síntesedos conceitos de dor nas diversas culturas
Os
egípcios acreditavam que0
coração era o centro das sensações, não considerando océrebro para nada, apesar dos importantes conhecimentos que tinham de suas funções, pois
sabiam, por exemplo, que a lesão traumática de
um
lado originava paralisiado
lado contrário.Também
os babilônios outorgavam ao coraçãoo
lugarem
que se encontravam ainteligência e as sensações;
ao
figado, a emoção; ao útero, a compaixão; e ao estômago, a astúcia.Para eles a dor era provocada por
maus
espíritos que ateavam fogono
interiordo
organismo,combatida por eles
com
esconjuros, averiguações astrológicas e sacrificios aos deuses. Sererravam
eram
muito cruéis. Diz oCódigo
deHammurabi:
“Seum
cirurgião abriu inna infecçãode olho
com
instnunento de cobre e por isso destroçouo
olho daquelehomem,
ser-lhe-á cortadaamão”.
Já
na
Grécia,com
relação à dor, destacamos a escola pitagórica, florescentenaMagna
Grécia, a atual Sicília,
no
sulda
Itália, que teveem
Alchaleón seu maior representantemédico
(por volta de
500
a.C.), que demonstrou pormeio
de dissecações anatômicas ser o cérebro ocentro das sensações; mais tarde, Demócrito (460-326 a.C.) aplicava sua teoria atômica a dor; ela
se produzia pela invasão de partículas
em
estado normal de agitação, causando distúrbiosna
harmonia
doa
átomos.Hipócrates (460-360 a.C.), cuja obra foi reunida por seus discípulos
no
grande “CorpusI-lippocratius”, considera que a dor é manifestação
da
desarmonia dos quatro elementosfundamentais (calor, fi-io, umidade e secura) e dos quatro
humores
presentesno
corpo (muco, bilenegra, bile amarela e sangue).
O
cérebro era consideradouma
glândula capazde
segregarmuco
que contribuía
na
regulaçãodo
calor humano.É
curioso queno
“Corpus” sejam muito escassos os conhecimentos anatômicos efisiológicos da dor e, ao contrário, abundantes as indicações para combate-la: terapia fisica,
exercícios especiais, drogas (ópio, mandrágora), hipnose e até compressão da carótida
(kamm,
em
grego, significa “sono”).Mais o
maior aporte que recebeu a posteridade foi através de Platão (427? -347? a.C)
e deAristóteles (384-322 a. C), que relacionaram seus conhecimentos anatômicos
com
seus achadosracionalistas. Para eles,
o
coração voltou a sero
centro das sensações, enquantoo
cérebro era ocentro das lembranças e
do
raciocínio. Este provérbio“O
que os olhos nãovêem
o
coração nãosente” calou
na
consciência popular até nossos dias, e as doutrinas aristotélicas, difimdidas edefinitivamente e
sem
discussão, demonstra que a dor é transmitida através dos nervos periféricos até amedula
e, finalrnente, por ela conduzida aum
centro especialno
cérebro.Entretanto esses conceitos já tinham sido contatados e brilhantemente
comprovados
em
dissecações anatômicas pelos médicos
da
escola de Alexandria, encabeçados por Herófilo (315-280
a.C.) e Erasástrato (350-310 a.C.) quechegam
a descrever os nervos motores e os nervossensitivos, localizando alma
no
cerebelo.Mais
tarde,um
grego dePérgamo
estabelecidoem
Roma,
Galeno (131-200d.C.), atualizaesses conhecimentos
com
novos achados anatôrnicos,mas
segue ainda as teorias aristotélicas, demaneira que para ele a dor podia ser de dois tipos: a originada por destruição
ou
descontinuidadedos tecidos (feridas, queimaduras, etc.) e a devida a distúrbios violentos dos humores,
como
aoriginada pela pressão e pela tensão.
Ainda
que a dor sejaum
fato real e incluauma
série de complexas interações físicas,mentais, filosóficas e religiosos.
O
cristianismo,o
budismo, o confucionismomarcam
profundamente a história
do
pensamento sobre a dor.Dor
aguda
'
A
dor aguda é causada por doençaou
trauma e éum
mecanismo de
alarme quedesempenha
importante papel biológico, avisando o indivíduo de anormalidade e,a
partir dosreceptores sensitivos, transmitindo sinal através das fibras nervosas
do
tipoA
delta, mielinicas,com
elevada velocidade de condução, e amielínicasdo
tipo C, de condução mais lenta, até oscentros medulares e dai ao cérebro.
A
dor,também
diferente segundo sua origem, circunstânciaeindividualidades,
têm
um
componente
sensorial-
que permite reconhecero
lugar, a duração e aintensidade
do
estnnulo nociceptivo -,um
afetivo- que lhe confere sua tonalidade desagradável eAnte a dor
aguda há
um
comportamento reativo que origina atos muito primitivos,como
osão a retirada
ou
estado defensivo, os gritos, gemidos e soluços, e fenômenos vegetaüvos,como
midríase, taquicardia, opressão calor
ou
frio.Por outro lado existem
mecanismos
inibitóriosou
moduladores,como
os descritos porMelzanck
e Wall,em
1965, das fibrasA
alfa e beta doscomos
posteriores da medula,o
sistemaendorfinico e determinadas zonas mesencefálicas.
Também
influenciam, a educação, asconvicções morais e religiosas, os estados excepcionais.
“A dor
enervaa
alma,toma-a
mais temerosa, degenera-a [...] é0
venenoda
beleza disse
um
dia Shakespeare.Definição
da dor
A
dor éuma
desagradável experiência sensorial e emocional resultante deum
dano
realou
em
potencialao
tecido.A
dor incapacita e causa ansiedadeem
muitas pessoas maisdo
queuma
simples doença.A
enfermeira passa maistempo
com
o pacientecom
dordo
que qualquer outroprofissional da saúde e
tem
a oportunidade de ajudar a aliviá-la, assimcomo
seus efeitos nocivos.O
papel principaldo
provedordo
cuidado é identificar e tratar as causas da dor e prescrevermedicamentos para alivia-la.
A
enfermeira não somente colaboracom
outros profissionaisda
saúde,
como também
administra muitas das intervenções que aliviam a dor, avalia a eficácia dasintervenções e atua
como
defensorado
paciente quando a intervençãonão
é eficaz.A
definiçãoda
dor proposta pelaEnfermagem
é qualquer dorno
corpoque
o pacientediga
que
tem, existindoquando
ele dizque
dói.A
regra a ser seguidano
cuidado dos pacientesexistência
da
dor é baseada simplesmentena
queixado
paciente. Esta definição é baseadaem
dois pontos importantes.
Primeiro, a enfermeira acredita nos pacientes
quando
eles informam quetem
dor.A
doréconsiderada real
mesmo
senenhuma
causa fisicaou
sua origem são identificadas. Apesar de.algmuas sensações dolorosas estarem associadas
com
o estado mentalou
psicológico, o pacienterealmente sente a sensação
de
dor naquele instante, enão meramente
a imagina. Muitassensações dolorosas são o resultado de
um
estímulo físico e deum
estímulo mental e emocional.Desta forma, avaliar a dor
da
pessoa implica obter informações sobre as causas fisicasda
dor,assim
como
dos fatores emocionais e mentais que influenciam a percepçãodo
indivíduocom
relação à dor.
A
intervenção deenfermagem
atende a esses dois fatores.O
segundo ponto a considerar é que: o que o paciente “diz” sobre a dornão
está limitadoas suas declarações verbais. Alguns pacientes não
podem
e não irão verbalizarque
tem
dor. Destaforma, a enferrneira é responsável
também
por observar os comportamentos não-verbais quepodem
ocorrercom
a dor.Apesar de ser importante acreditar
no
paciente que se queixa de dor, é igualmenteimportante ficar atento para os pacientes que negarn a dor
quando
a têm.A
enfermeira quesuspeita de dor
em
um
paciente que a nega, deveria explorarcom
o paciente sobre as razões que afizeram
suspeitar,como
o
fato de a doençaou 0
procedimento ser geralmente doloroso,ou
opaciente fazer careta
quando
semovimenta ou
evita qualquer movimento. Explorar as possiveisrazões pelas quais
o
paciente nega a dortambém
ajuda.Algumas
pessoasnegam
a dor portemerem o
tratamentoque
poderá sobrevir se elas se queixarem,ou
porquetem
medo
de sePercepção da dor
Muitas teorias tentaram explicar as bases neurológicas da dor. Entretanto,
nenhuma
explicou totalmente
como
a dor é transmitidaou
percebida,nem
explicou a complexidade dasvias que afetam a transmissão dos impulsos dolorosos, a sensação dolorosa e as diferenças
individuais desta sensação.
Mecanismos
neurofisiológicosda dor
Estruturas específicas
do
sistema nervoso estão envolvidasna
transformação deum
estímulo
em
uma
sensação de dor.O
sistema envolvidona
transmissão e percepçãoda
dor éconhecido
como
sistema nociceptivo.A
sensibilidade dos componentesdo
sistema nociceptivopode
ser afetada por inúmeros fatores epode
variar entre as pessoas.Nem
todas as pessoasexpostas ao
mesmo
estímulo experimentam amesma
intensidade de dor.Uma
sensação muitodolorosa para
uma
pessoapode
ser percebida fracamente por outra.Além
disto,um
estímulopode
resultarem
dorem
um
momento
enão
em
outro.Transmissão da dor
Receptores
da dor
(Nociceptores).Os
receptores da dor (nociceptores) são terminaçõesnervosas livres
na
pele querespondem
apenas aum
estímulo intenso, potencialmente danoso.Este estímulo
pode
ser de natureza mecânica, termicaou
química.As
articulações, a musculaturaesquelética, a fáscia, os tendões e a córnea
também
têm
seus receptores de dorcom
apotencialidade de transmitir estímulos que
produzem
dor.Os
receptoresda
dor são vias multidirecionais complexas. Essas fibras nervosas semastócitos, folículos
do
cabelo e glândulas sudoríparas.A
estimulação dessas fibras resultana
liberação
de
histamina dos mastócitos eem
vasodilatação.As
fibras cutâneas localizadas maiscentralruente mais adiante se ramificam, comtmicando-se
com
a cadeia simpática paravertebraldo
sistema nervoso ecom
os grandes órgãos internos.Como
resultado da conexão entre essaslibras nervosas,
a
dor é freqüentementeacompanhada
por efeitos vasomotores, autônomos eviscerais.
Apesar
de a intensa ativação das fibras receptoras da dor na pele causaruma
respostana
conexão visceral
da
mesma
fibra,o
inversotambém
é verdadeiro. Estimulação intensado
ramo
visceral
da
fibrapode
resultarem
vasodilatação e dorna
áreado
corpo associadacom
a fibra.O
resultado é dor referida.
O
exemplo tipico de dor referida é a dorno
braço esquerdoou
mandíbulaassociada
com
isquemias cardíacaou
ataque cardíaco (infartodo
miocárdio).Mediadores
químicosda
dor. Inúmeras substâncias químicas que afetam a sensibilidadedas terminações nervosas
ou
receptores da dor são liberadasno
tecido extravascularcomo
resultado
de dano no
tecido. Substâncias químicas queaumentam
a transmissãoou
percepçãoda
dor incluem: histamina, bradquinina, acetilcolina e substâncias P. Prostaglândinas são substâncias
químicas que, conforme se sabe,
aumentam
a sensibilidade dos receptoresda
dor pelo aumentodo
efeito provocadorda
dor da bradiquinina.Endorfinas
e Encefalinas. Outras substânciasdo
corpo servemcomo
inibidoresda
transmissão
da
dor.Endorfinas
e Encefalinas, substâncias derivadas damorfina
produzidas pelocorpo, são exemplos de substâncias que inibem a transmissão de impulsos dolorosos.
Quando
0corpo libera essas substâncias,
mn
dos efeitos causados éo
alívioda
dor.Endorfinas
e Encefalinas são encontradasem
grande concentraçãono
sistema nervosocentral. Elas são substâncias químicas endógenas (produzidas pelo corpo),
com
estrutura similarFibras interneuronais inibitórias que contém encefalina são primariamente ativadas pela
atividade das (1) fibras periféricas
não
nociceptoras (fibras que normalmentenão
transmitem dorou
estímulos nocivos),no
mesmo
campo
receptor da dorou
nociceptor, e (2) das fibrasdescendentes, agrupadas
em
um
sistemachamado
“controle descendente”. Acredita-se que asencefalinas e as endorfinas inibem os impulsos da dor bloqueando a transmissão desses impulsos
no
cérebro ena medula
espinhal.A
existência de encefalinas e endorfinas ajuda a explicar porque pessoas diferentessentem diferentes quantidades de dor de
um
estímulo similar.Os
níveis de endorñnas variamentre os indivíduos,
do
mesmo modo
que os fatorescomo
a ansiedade, que influencia os níveis deendorfma.
As
pessoas quetem
mais endorfinas sentemmenos
dor, e aquelascom
menos
endorfina sentem mais dor.
Muitas técnicas
podem
ser eficazesno
alivioda
dor, pelomenos
em
parte, porque elascausam
a liberação de endorfinas.A
estimulação elétrica transcutâneado
nervopode
estimularaliberação de endorñnas, assim
como
o
uso de placeboscom
as quais 0 paciente pensa queo
tratamento está
dando
resultado,mesmo
não
tendo valor.Como
dorsal e vias ascendentesO
como
dorsalda medula
espinha] é conhecidocomo
a áreado
processamento sensorial.As
fibras periféricas terminam ai aomesmo
tempo
que as fibrasdo
trato sensorial ascendentecomeçam.
Existetambém
interconexões entre os sistemas neuronal descendente e o tratosensorial ascendente.
O
trato ascendente terminana
porção inferior emédia
do
cérebro, e seusimpulsos são substituídos pelo córtex
do
cérebro.Para que a dor seja percebida conscientemente, os neurônios
do
sistema ascendentelocalizados
na
pele e nos órgãos internos. Existem neurônios interconectadosno
como
dorsalque,
quando
ativados, inibemou
desligam a transmissão de informação de estímulos dolorososou
nocivos
da
via ascendente. Freqüentemente, essa área échamada
de “o portão”.A
tendêncianatural
do
portão é permitir que todas as entradas nocivasda
periferia ativem a via ascendenteresultando
na
dor. Entretanto, se essa tendência prosseguirsem
resistência muitas atividades davida diária tornam-se dolorosas. Conseqüentemente,
o
sistema existe para fecharo
portão.A
estimulação dos interneurônios inibitórios
do
sistema ascendente fecha o portão para a entrada dador e evita a transmissão
da
sensação dolorosa.A
teoriada
dordo
controledo
portão(WALL,
1978) propõe que existeuma
interaçãoentre estímulo
da
dor e outras sensações e que a estimulação das fibras que transmitem sensaçõesnão
dolorosas bloqueiaou
diminui a transmissão de impulsos da dor através deum
círculoimbitório
do
portão. Células inibidorasdo
como
dorsal damedula
espinha]contêm
encefalina,que inibe
a
transmissãoda
dor.Sistema
de
controle descendenteO
sistema de controle descendente éum
sistema de libras que se originana
porçãoinferior e
média do
cérebro (especificamente,na massa
cinzenta periaquedutal) e termina nasfibras interneuroniais inibitóiias
do
corno dorsal damedula
espinhal. Este sistema provavelmenteestá
sempre
ativo; ele evita a transmissão contínua de estímulos,como
dor, parcialmente atravésda
ação das endorfinas.O
processo cognitivopode
estimular a produção de endorfmasno
sistema de controledescendente.
A
eficácia desse sistema é ilustrada pelo efeitoda
distração. Por exemplo:até estarem a salvo. Para a pessoa se salvar, o cérebro fecha a percepção
da
dormenos
importantepela estimulação
do
sistema de controle descendente.4.2
Ansiedade
A
ansiedade éuma
reação normal ao estresse e àameaça
deum
dano. Trata-se deuma
reação emocional à percepção de
um
perigo, realou
imaginário.A
ansiedade eo
medo
muitasvezes são usados sinonimamente;
no
entanto,o
medo
em
geral se refere auma
ameaça
específica;a ansiedade, a
uma
ameaça
inespecifica.Uma
pessoa passando porum
momento
de ansiedadepode
se sentir desconfortável e apreensiva epode
teruma
sensação vagade
temor.Os
sentimentos de desesperança e inadequação
podem
estar presentes, juntamentecom
uma
sensação de alienação e insegurança.
A
intensidade desses sentimentospode
ser discretaou
suficientemente grande para causar pânico, e a intensidade
pode
aumentarou
diminuirdependendo da
capacidade da pessoa de lidarcom
o problema e de seus recursosem
qualquerponto determinado
no
tempo.A
ansiedade éuma
reaçãocomum
à doença porque está é percebidacomo
determinantedas seguintes ameaças:
uma
ameaça
gerala
vida, à saúde e à integridadedo
corpo; exposição eembaraço; desconforto decorrente da dor e da fadiga; alteração
na
dieta; perdada
satisfaçãosexual; restrições aos movimentos; isolamento; interrupção
ou
perda dos meiosde
sobrevivência;precipitação de crise financeira; rejeição
ou
ridicularização por parte de outras pessoasem
decorrência
do
distúrbio; comportamento inconsistente e imprevisível das figuras de autoridadedas quais se depende para
o
bem-estar; frustração dos objetivos e expectativas; confusão eincerteza acerca
do
presente edo
futuro; e separação dos familiares e amigos, caso sejaAs
reações fisiológicas à ansiedade são primeiramente as reaçõesdo
sistema nervosoautônomo. Elas incluem aumento das pulsações e
da
fieqüência respiratória;mudanças da
pressão sanguínea e
na
temperatura; relaxamento dos músculos lisosda
bexiga edo
intestino;pele fria e pegajosa;
aumento
da sudorese; pupilas dilatadas; eboca
seca.As
respostasdo
corpoauma
ansiedade leve inicialmentepromovem
0 aprendizado e capacidade de funcionar, mas, àmedida
que aumenta a intensidadeda
reação, diminui o aprendizado, a percepçãofica
reduzida edistorcida e a concentração
fica
grandemente diminuída.As
enfermeiras obrigatoriamentetêm
de estar habilitadas a avaliar o nível de ansiedadenum
paciente demodo
a reduzi-la eficazmente.Uma
pessoa extremamente ansiosa se senti muitodesconfortável; de dificuldade de dar
ou
receber informações de qualquer tipo e aprende muitopouco
acercado
assuntode
saúde; e aumentaou
distorceo
que ouve.As
manifestações característicasda
ansiedadedependem do
indivíduo epodem
incluirreclusão, silêncio, hiperatividade, sudorese, falar
ou
brincarem
demasia, agressividade verbalou
fisica, fantasias, lamúrias e choro.
As
estratégias específicas para enfrentar a ansiedade, sejamcom
êxitoou
não, variam entre as pessoas e as situações.4.3 Avaliação
da
Função
MusculoesqueléticaFunção
musculoesqueléticaAs
estruturas ósseas e o tecido conjuntivo representam aproximadamente25%
do
pesocorporal, e o os músculos cerca de
50%.
A
saúde eum
funcionamento apropriadodo
sistemamusculoesquelético são interdependentes
com
os outros sistemasdo
corpo.A
estrutura óssea oferece proteção aos órgãos vitais, incluindoo
cérebro, coração emúsculos presos ao esqueleto permitem que o corpo se movimente.
A
matriz óssea armazenacálcio, fósforo, magnésio e fluoreto.
Mais
de90%
do
cálcio totaldo
corpo estão presentesno
osso.
A
medula
óssea verrnelha localizada dentro das cavidades ósseas produz células vermelhase brancas' através de
um
processochamado
hematopoese.A
contração muscular resultaem
açãomecânica de movimento,
bem
como
em
produção de calor para manter a temperatura corporal(Brimner
&
Suddarth 1999).O
sistema esqueléficoA
anatomia do
sistema musculoesquelético.Há
206
ossosno
corpohumano,
divididoem
quatro categorias: ossos longos (por exemplo, fêmur), ossos curtos (por exemplo, tarso), ossoschatos (por exemplo, esterno) e ossos irregulares (por exemplo, as vértebras).
A
forma e aconstrução de
um
osso específico são determinadas por suafimção
e força exercida sobre ele.Os
ossos são construídos de tecido ósseo esponjoso (trabecularou
esponjoso)ou
cortical(compacto).
Os
ossos longos (por exemplo, fêmur)têm
forma de bastãoou
hastecom
extremidades arredondadas.
A
haste,ou
diáfise é principalmenteum
osso cortical.As
extremidades dos ossos longos são
chamadas
de epífises e são principahnente ossos esponjosos.A
lâmina epifisal separa as epífises das diáfises e éo
centro de crescimento longitudinal nascrianças.
No
adulto, ela está calcificada.As
extremidades dos ossos longos são revestidas porcartilagem articular nas articulações.
Os
ossos longos são construídos para suportar o pesocorporal e o movimento.
Os
ossos curtos (por exemplo, metacarpos) consistemem
ossoesponjoso coberto por
uma
camada
de tecido compacto.Os
ossos chatos (por exemplo, esterno)são locais importantes para a hematopoese e,
em
geral, oferecem proteção aos órgãos vitais. Elesas vértebras)
têm
uma
forma única relacionadacom
sua função. Geralmente, a estrutura Ósseairregular é similar àquelas dos ossos chatos.
O
osso écomposto
de células, matriz protéica e depósitos minerais.As
células são de trêstipos básicos
-
osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.A
função dos osteoblastos é formar ossoatravés
da
secreçãode
matriz óssea.A
matriz é formada de98%
de colágeno e2%
de substânciasde fundação (glucosamina glicano [ácido polissacarrídeo] e proteoglicanos).
A
matriz éuma
estrutura
em
que sais minerais inorgânicos são depositados.Os
osteócitos são células ósseasmaduras
envolvidascom
a função de manutençãodo
osso e estão localizadosem
ósteons(unidade de matriz óssea).
Os
osteoclastos são células rnultinucleares envolvidascom
adestruição, reabsorção e remodelação óssea.
O
ósteon é unidade de funcionamento microscópicodo
osso maduro.O
centrodo
ósteoncontém
capilares.Os
capilares são circundados poruma
matriz ósseachamada
lamela. Dentroda
lamela estão os osteócitos, que são nutiidos por
meio
de processos que se estendem para dentrode canalículos (canais que se
comunicam
com
vasos sanguíneos de diâmetro inferiora
0,1mm).
O
osso é recoberto poruma
membrana
fibrosa densa, conhecidacomo
periósteo.O
periósteo nutre o osso e permite
o
seu crescimento,bem
como
proporciona a junção de tendões eligamentos.
O
periósteocontém
nervos e vasos sanguíneos e linfáticos.A
camada
mais internado
osso
contém
osteoblastos, que são formados de células ósseas.O
endósteo éuma
fina
membrana
vascular que recobre a cavidade medular dos ossoslongos e os espaços
no
osso esponjoso. Osteoclastos, que dissolvemo
osso para manter acavidade medular, estão localizados próximo ao endósteo e nas lacunas de I-Iowship (endentações
sobre as superñcies ósseas).