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Vigilância Epidemiológica da Infecção. Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico

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Academic year: 2021

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Vigilância Epidemiol

Vigilância Epidemiol

ó

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gica da Infec

gica da Infec

ç

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ão

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Resultados de Inqu

Resultados de Inqu

é

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ritos de Prevalência

ritos de Prevalência

num Hospital Pedi

num Hospital Pedi

á

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trico

trico

Maria Teresa Neto, Olinda Pereira

Maria Teresa Neto, Olinda Pereira

Comissão de Controlo de Infec

Comissão de Controlo de Infec

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ão e

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Antibi

Antibi

ó

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ticos

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HOSPITAL DONA ESTEFÂNIA

(2)

Inqu

Inqu

é

é

ritos de Prevalência

ritos de Prevalência

• Estudos transversais

• Medem o número de doentes com infecção num determinado dia

• Abrangem toda a população internada no hospital no dia do inquérito

(3)

Inqu

Inqu

é

é

ritos de Prevalência

ritos de Prevalência

Objectivos

Objectivos

• Número de infecções adquiridas no hospital • Frequência das infecções por sistemas

• Serviços de maior risco

• Antibióticos mais utilizados

• Padrão de resistência antimicrobiana

(4)

Enquadramentro

Enquadramentro

• Em 2009 foi planeado pela DGS um Inquérito Nacional de Prevalência da Infecção hospitalar • Condicionado pelo “Programa de Lavagem das Mãos” teve que ser realizado novo inquérito um ano depois

• O Hospital de Dona Estefânia participou em ambos – Março de 2009 e Março de 2010

(5)

Objectivos da apresenta

Objectivos da apresenta

ç

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ão

ão

• Mostrar os resultados comparados dos dois inquéritos de prevalência realizados no Hospital de Dona Estefânia

• Comparar estes com alguns resultados nacionais e com os resultados do CHLC excluindo o Hospital de Dona Estefânia

(6)

Crit

Crit

é

é

rios de inclusão

rios de inclusão

• Os doentes internados incluindo os admitidos no próprio dia e os que iam ter alta nesse dia

• Os doentes internados em SO com episódio de internamento

• Os recém-nascidos internados junto da mãe no Serviço de Obstetrícia

(7)

Crit

Crit

é

é

rios de exclusão

rios de exclusão

• Para efeito deste estudo foram excluídos todos os doentes não pediátricos internados no Hospital (Serviços de Obstetrícia e de Ginecologia)

(8)

Resultados

Resultados

2009

2009 20102010 Servi

Serviçços/Unidades envolvidosos/Unidades envolvidos 1212 16*16* Doentes inclu

Doentes incluíídos no IPdos no IP 121121 161161 Doentes inclu

Doentes incluíídos no estudodos no estudo 121121 126**126**

* Incluídos de novo: UCERN, S2S2, Obstetrícia e Ginecologia ** Excluídas as 35 doentes internadas no Serviço de Obstetrícia e de Ginecologia

(9)

Caracter

Caracter

í

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sticas da popula

sticas da popula

ç

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ão

ão

2009 2010 G Géénero (M/F) nero (M/F) (%)(%) 50/50 47/53 Idade Idade (mediana e limites)

(mediana e limites) (dias)(dias)

462 (0-7414)

400 (0-6725)

Rec

Recéémm--nascidos nascidos (<30dias)(<30dias) 19% 20,6%

Lactentes (1

(10)

Doentes com Infec

Doentes com Infec

ç

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ão Hospitalar

ão Hospitalar

Total de 2 anos=23/247 (9,3%)# Total de 2 anos=23/247 (9,3%)# 2009 2009 20102010 Prevalência da IH (%) Prevalência da IH (%) (14) 11,6(14) 11,6 (9) 7,1*(9) 7,1* IH com origem no HDE

IH com origem no HDE (14) 11,6(14) 11,6 (6) 4,8(6) 4,8

# Valor bruto. Valor corrigido 8,1%

* 3 crianças vieram transferidas de outras unidades hospitalares com infecção hospitalar para tratamento

(11)

Risco intr

Risco intr

í

í

nseco

nseco

Toda a popula

Toda a populaçção pedião pediáátrica no dia do inqutrica no dia do inquééritorito

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tum or s ólid o Neu trop énia Grd pre mat ur MB P Out ros 2009 2010 %

(12)

Risco extr

Risco extr

í

í

nseco

nseco

Toda a popula

Toda a populaçção pedião pediáátrica no dia do inqutrica no dia do inquééritorito

0 10 20 30 40 50 60 PVP Ciru rgia CVC Algá lia NPT VM I Imun ossu p 2009 2010 %

(13)

30 15,4 12,514,2 21,1 5,6 1,8 4,6 0 0 0 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 NPT VM I CVC PVP Alg ália Imun ossu pres são

Prevalência da IN em fun

Prevalência da IN em fun

ç

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ão da exposi

ão da exposi

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ão a

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procedimentos ou dispositivos invasivos

procedimentos ou dispositivos invasivos

N

(14)

Tipo/localiza

Tipo/localiza

ç

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ão da infec

ão da infec

ç

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ão

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0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Inf. hem atog énea s Pneu mon ia GI Pele , t mol es,o lhos ,ouv i... Apa relh o ur inár io Óss ea/a rtic ular 2009 2010 %

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Infec

Infec

ç

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ão do local cir

ão do local cir

ú

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rgico

rgico

14,3 7,1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Inf. Órg ão/e spaç o Inci sion al s uper ficia l Inf Prof unda 2009 2010 %

(16)

Á

Á

rea de internamento

rea de internamento

Prevalência da infec

Prevalência da infecçção (%)ão (%) 2009 2009 20102010 UCIN UCIN (4/14) 28,6 (4/14) 28,6 (5*/16) 31,2(5*/16) 31,2 U.D. Infect U.D. Infect -- (2**/9) 22,2(2**/9) 22,2 UCIP UCIP (3/7) 42,9(3/7) 42,9 (1/8) 12,5(1/8) 12,5 Pediatria Pediatria (4/37) 10,8(4/37) 10,8 (1/44) 2,2(1/44) 2,2 Cirurgia Cirurgia (1/10) 10(1/10) 10 - -Queimados Queimados (1/6) 16,7(1/6) 16,7 - -Urologia Urologia (1/5) 20(1/5) 20

(17)

Microrganismos

Microrganismos

2009

2009

Estudos microbiológicos solicitados em 12/14 doentes (86%)

Resultado positivo em 6/12 (50%)

2010

2010

Estudos microbiológicos solicitados em 9/9 doentes (100%)

Resultado positivo em 7/9 (77,8%)

Candida parapsilosis

Candida parapsilosis (2)(2) Candida albicans Candida albicans (1)(1)

Klebsiella ocytoca

Klebsiella ocytoca (1)(1) E. Coli E. Coli (2)*(2)*

Staphylococcus aureus

Staphylococcus aureus (2)(2) Staphylococcus aureusStaphylococcus aureus (3)*(3)* Rotavirus (1)

Rotavirus (1) EnterobacterEnterobacter (1) *(1) *

(18)

Antimicrobianos em Pediatria

Antimicrobianos em Pediatria

2009 e 2010

2009 e 2010

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20% Ce fota xim a Gen tam icin a Am pi/ Am oxa cili na Me tro nid azo l Van com icin a An fote rici na B Am oxa cilin a/Á c. C lav ulâ nico Van co mic ina /Te ico pla nin a Flu clo xa cilin a Ce furo xim e 2010 2009

(19)

Compara

Compara

ç

ç

ão com dados nacionais

ão com dados nacionais

% de doentes com IH

% de doentes com IH

2009 2010 Hospital de Dona Estefânia 11,6 4,8 População pediátrica

nacional excluindo HDE 6 5,2

CHLC adultos 15,8 17,3

(20)

Compara

Compara

ç

ç

ão com dados nacionais

ão com dados nacionais

% de doentes com IH

% de doentes com IH

2009 2010 Hospital de Dona Estefânia 11,6* 4,8 População pediátrica

nacional excluindo HDE 6 5,2

CHLC adultos 15,8 17,3

Nacional adultos 10,4 10,2

(21)

Risco intr

Risco intr

í

í

nseco para IH

nseco para IH

Compara

Comparaçção populaão populaçção pedião pediáátrica / adultos trica / adultos -- 20102010

0 5 10 15 20 25

Neoplasia Neutropénia Grande prematuridade

MBP

CHLC HDE

(22)

Risco extr

Risco extr

í

í

nseco

nseco

Compara

Comparaçção populaão populaçção pedião pediáátrica / adultos trica / adultos -- 20102010

0 10 20 30 40 50 60 70 80 Veia Per if Ciru rgia CVC Algá lia NPT VM I Imun ossu p CHLC HDE %

(23)

Tipo/localiza

Tipo/localiza

ç

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ão da infec

ão da infec

ç

ç

ão

ão

Compara

Comparaçção populaão populaçção pedião pediáátrica / adultos trica / adultos -- 20102010

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Inf. hem atog énea s Pneu mon ia GI Pele , t mol es,o lhos ,ouv i... Apa relh o ur inár io OR L CHLC HDE %

(24)

Agentes infecciosos

Agentes infecciosos

Pediatria vs Adultos (2010)

Pediatria vs Adultos (2010)

As bact

As bactéérias mais isoladas em hemocultura (IH)rias mais isoladas em hemocultura (IH)

CHLC Hospital Dona Estefânia

Pseudomonas aerupinosa

Pseudomonas aerupinosa Staphylococcus aureusStaphylococcus aureus E. coli

E. coli E. ColiE. Coli

Staphylococcus aureus

Staphylococcus aureus Candida albicansCandida albicans Proteus mirabilis Proteus mirabilis Klebsiella spp Klebsiella spp Enterococcus faecalis Enterococcus faecalis

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Antibi

Antibi

ó

ó

ticos mais prescritos em IH

ticos mais prescritos em IH

Pediatria vs Adultos (2010)

Pediatria vs Adultos (2010)

CHLC - Adultos Hospital de Dona Estefânia População Pediátrica Amoxicilina/clavulânico (2º 2009) Gentamicina (2º 2009) Piperacilina/Tazobactam (1º 2009) Amoxicilina/clavulânico (3º 2009) Cefazolina Metronidazol (4º 2009) Ciprofloxacina Cefotaxime (1º 2009) Azitromicina Ampicilina/amoxicilina Imipenem Flucloxacilina Meropenem Cefuroxime Metronidazol Vancomicina

(26)

Conclusão

Conclusão



 Um Hospital PediUm Hospital Pediáátrico trico éé diferente de um diferente de um

Hospital de Adultos

Hospital de Adultos……....



 Não valorizando a maior frequência da infecNão valorizando a maior frequência da infecçção ão

nos hospitais de adultos atendendo a que se

nos hospitais de adultos atendendo a que se

trata de um IP, verifica

trata de um IP, verifica--se que os riscos se que os riscos intr

intríínsecos e extrnsecos e extríínsecos são muito diferentes, a nsecos são muito diferentes, a localiza

localizaçção da infecão da infecçção, os agentes infecciosos e ão, os agentes infecciosos e os antibi

(27)

Sensibilidade bacteriana

Sensibilidade bacteriana

2009

2009

-

-

2010

2010

Klebsiella ocytoca Klebsiella ocytoca (1)(1) E. Coli E. Coli (2)(2) 1 1 Staphylococcus aureus

Staphylococcus aureus (5) (5) 3 estirpes meticilino resistentes 3 estirpes meticilino resistentes (60%)

(60%)

Enterobacter

Referências

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