• Nenhum resultado encontrado

Influência de níveis de tensões nos impactos esclerométricos aplicados a peças de madeira fletidas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Influência de níveis de tensões nos impactos esclerométricos aplicados a peças de madeira fletidas"

Copied!
122
0
0

Texto

(1)

NÁDIA SCHIAVON DA VEIGA

INFLUÊNCIA DE NÍVEIS DE TENSÕES NOS IMPACTOS

ESCLEROMÉTRICOS APLICADOS A PEÇAS DE MADEIRA

FLETIDAS

CAMPINAS 2018

(2)

INFLUÊNCIA DE NÍVEIS DE TENSÕES NOS IMPACTOS

ESCLEROMÉTRICOS APLICADOS A PEÇAS DE MADEIRA

FLETIDAS

Tese apresentada à Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutora em Engenharia Agrícola, na Área de Construções Rurais e Ambiência.

Orientador: Prof. Dr. Julio Soriano

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELA ALUNA NÁDIA SCHIAVON DA VEIGA, E ORIENTADA PELO PROF. DR. JULIO SORIANO.

CAMPINAS 2018

(3)
(4)

________________________________________________________________ Prof. Dr

_________________________________________________________________ Profa. Dra. Cinthya Bertoldo Pedroso

____________________________________________________________ Prof. Dr. Pedro Gutemberg de Alcântara Segundinho

_________________________________________________________________ Prof. Dr. Nilson Tadeu Mascia

_________________________________________________________________ Prof. Dr. Antonio Alves Dias

A Ata da defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra de vida acadêmica do discente.

________________________________________________________________ Prof. Dr. Julio Soriano– Presidente e Orientador

FEAGRI/UNICAMP

_________________________________________________________________ Profa. Dra. Cinthya Bertoldo Pedroso – Membro Titular

FEAGRI/UNICAMP

____________________________________________________________ Prof. Dr. Pedro Gutemberg de Alcântara Segundinho– Membro Titular

UFES/Espírito Santo

_________________________________________________________________ Prof. Dr. Nilson Tadeu Mascia– Membro Titular

FEC/UNICAMP

_________________________________________________________________ Prof. Dr. Antonio Alves Dias– Membro Titular

USP/São Carlos

A Ata da defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra de vida acadêmica do discente.

________________________________________________________________ Presidente e Orientador _________________________________________________________________ Membro Titular _________________________________________________________________ Membro Titular _________________________________________________________________ Membro Titular _________________________________________________________________

(5)

A Deus,

À minha família, especialmente aos meus pais, Rosa Maria e Pedro, e ao meu irmão, Yuri, pelo apoio desde quando decidi cursar Engenharia Agrícola, e seguir carreira acadêmica,

Ao Prof. Dr. Julio Soriano, por me orientar sempre com paciência e dedicação, e pelo incentivo e apoio na participação em eventos científicos,

À Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI/UNICAMP), e aos funcionários da Pós-Graduação, por sempre atenderem nossas necessidades prontamente,

Aos meus amigos, por estarem sempre presentes, pelas conversas e conselhos, sempre interessados em ajudar da melhor forma possível,

Aos colegas da FEAGRI, especialmente àqueles do Laboratório de Ensaios Não Destrutivos (LabEND) pelo auxilio na realização dos ensaios, pelo companheirismo em cursos e congressos e por compartilharem desafios e soluções em nossas rotinas,

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela bolsa de estudos.

(6)

Não reclame, deu certo Douglas Adams

(7)

construções civis. Nas construções rurais, a exemplo das pontes e dos telhados, as peças de madeira são amplamente utilizadas e submetidas às diversas intensidades de tensões. A necessidade de inspeção das peças de madeira em serviço demanda por métodos de ensaios não destrutivos (END). Para isto, a esclerometria vem sendo pesquisada para aplicações em peças serradas de madeira, de forma que os impactos esclerométricos possam ser correlacionados às propriedades físicas e mecânicas desse material. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a influência da intensidade das cargas de flexão nos resultados de impactos esclerométricos aplicados em vigas de madeira. Portanto, cinco vigas de cumaru (Dipteryx odorata) e sete vigas de garapa (Apuleia leiocarpa) foram submetidas ao carregamento incremental de flexão a quatro pontos. A cada incremento de carga, impactos esclerométricos com energia de 2,207 J foram aplicados nas faces laterais das vigas e, como método comparativo, também foi aplicada a ultrassonografia na direção normal às fibras da madeira. A análise estatística dos resultados mostrou que as tensões oriundas de cada intensidade de carga incremental afetaram os valores de índices esclerométricos para três vigas da espécie de menor densidade (garapa), e apenas para uma das vigas da espécie cumaru, entretanto, ocorrendo de forma não linear. Para as demais vigas, a esclerometria não apresentou diferenciação em razão da intensidade da carga de flexão. Os resultados das velocidades de propagação de ondas ultrassônicas não foram afetados pelos incrementos de carga. Conclui-se com base na avaliação desses dois métodos END que a intensidade da carga de flexão pode produzir diferenças significativas nos resultados da esclerometria aplicada a vigas de madeira em serviço.

Palavras-chave: Ensaio não destrutivo; flexão estática; tensões normais; esclerometria; ultrassonografia.

(8)

structures. In rural constructions, such as bridges and roofs, timber pieces are widely used and subjected to different stress intensities. There is a demand by methods of nondestructive testing (NDT), due to the necessity of evaluation of timber pieces in service. For this purpose, the sclerometry has been researched for applications in sawn timber pieces, so that the sclerometric impacts can be correlated to the physical and mechanical properties of this material. In this context, this research aimed to evaluate the influence of the intensity of bending loads on the results of sclerometric impacts applied on timber beams. Therefore, five beams of cumaru (Dipteryx odorata) and seven beams of garapa (Apuleia leiocarpa) were submitted to the incremental loading by four-point bending. For each increment of load, sclerometric impacts with energy of 2.207 J were applied to the lateral faces of the beams and, as a comparative method, ultrasonography was also applied in the direction perpendicular to the fibers. The statistical of the results showed that the increment on load intensity affected the values of sclerometric indexes for three beams of the lower density species (garapa), and only for one of the cumaru beams, however, occurring in a nonlinear manner. For the other beams, the sclerometry showed no differentiation due to the bending load intensity. The ultrasonic pulse velocities were not affected by the load increments. It is possible to conclude based on the evaluation of these two NDT methods that the bending load intensity can produce significant differences in the results of the sclerometry applied to timber beams in service.

Keywords: Nondestructive testing; bending testing; normal stress; sclerometry; ultrasonography.

(9)

aplicação da esclerometria. ... 22 Figura 2.2 – Esquema estático de flexão a quatro pontos, momento fletor e força cortante. 23 Figura 2.3 – Pontos para aplicação da esclerometria e linha neutra teórica (LN). ... 23 Figura 2.4 – Impacto esclerométrico. ... 25 Figura 2.5 – Colunas de pontos de aplicação da esclerometria para os três incrementos de carga: (a) 10%, (b) 30%, (c) 60% da carga de ruptura. ... 25 Figura 2.6 – Pontos de aplicação dos impactos esclerométricos em uma face das vigas e regiões para análise estatística: (a) primeiro cenário, (b) segundo cenário, (c) terceiro cenário. ... 27 Figura 2.7 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de cumaru agrupados conforme o primeiro cenário. ... 29 Figura 2.8 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de cumaru agrupados conforme o segundo cenário. ... 31 Figura 2.9 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de cumaru agrupados conforme o terceiro cenário. ... 33 Figura 2.10 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de garapa agrupados conforme o primeiro cenário. ... 35 Figura 2.11 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de garapa agrupados conforme o segundo cenário. ... 37 Figura 2.12 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de garapa agrupados conforme o terceiro cenário. ... 39 Figura 3.1 –Esquema estático para flexão a quatro pontos – diagramas de momento fletor (M) e de força cortante (V). ... 48 Figura 3.2 – Ensaio de flexão a quatro pontos. ... 49 Figura 3.3 – Esquema de flexão estática e posicionamento dos pontos para os ensaios não destrutivos. ... 50 Figura 3.4 – Detalhe do terço central da viga com destaque dos quatro pontos de aplicação dos impactos esclerométricos (Nível P0%) e das leituras dos tempos de propagação de ondas ultrassônicas. ... 50 Figura 3.5 – Índices esclerométricos em função do nível de carga e agrupamentos para as vigas de garapa. ... 53 Figura 3.6 – Índices esclerométricos em função do nível de carga e agrupamentos para as vigas de cumaru. ... 55 Figura 3.7 – Velocidade de onda ultrassônica em função do nível de carga e agrupamentos para as vigas de garapa. ... 58 Figura 3.8 – Velocidade de onda ultrassônica em função do nível de carga e agrupamentos para as vigas de cumaru. ... 60 Figura 4.1 – Correlações e linear e polinomial de segundo grau entre densidade aparente de cada peça de cumaru e seus respectivos índices esclerométricos na região da linha neutra. 65 Figura 4.2 – Correlações e linear e polinomial de segundo grau entre densidade aparente de cada peça de garapa e seus respectivos índices esclerométricos na região da linha neutra. . 66

(10)

cortante (V). ... 71

Figura A1.2 – Esquema de flexão estática e região para demarcação dos pontos para os ensaios não destrutivos. ... 72

Figura A1.3 – Ensaio de flexão em quatro pontos. ... 72

Figura A1.4 – Demarcação da malha de pontos para aplicação dos ensaios não destrutivos e numeração das colunas de pontos. ... 73

Figura A1.5 – Aplicação do impacto esclerométrico. ... 74

Figura A1.6 – Ultrassom: (a) EPOCH 1000 e calibração com transdutores de faces planas de 1 MHz; (b) aplicação da ultrassonografia em uma das colunas de pontos. ... 75

Figura A9.1 – Viga G1. ... 113

Figura A9.2 – Viga G2. ... 113

Figura A9.3 – Viga G3. ... 114

Figura A9.4 – Viga G4. ... 114

Figura A9.5 – Viga G5. ... 115

Figura A9.6 – Viga G6. ... 115

Figura A9.7 – Viga G7. ... 116

Figura A10.1 – Viga C1. ... 117

Figura A10.2 – Viga C2. ... 117

Figura A10.3 – Viga C3. ... 118

Figura A10.4 – Viga C4. ... 118

Figura A10.5 – Viga C5. ... 119

Figura A11.1 – Seção transversal das vigas de garapa (Apuleia leiocarpa): Viga G1 (a), G2 (b), G3 (c), G4 (d), G5 (e), G6 (f) e G7 (g). ... 120

Figura A12.2 – Seção transversal das vigas de cumaru (Dipteryx odorata): Viga C1 (a), C2 (b), C3 (c), C4 (d) e C5 (e). ... 121

Figura AN1.1 – Seção transversal garapa (Apuleia leiocarpa) ... 122

(11)

Tabela 2.2 – Cargas de ruptura e intensidade de cargas aplicadas na flexão às peças de

garapa (kN). ... 24

Tabela 2.3 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de cumaru pelo primeiro cenário. ... 30

Tabela 2.4 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de cumaru pelo segundo cenário. ... 32

Tabela 2.5 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de garapa pelo primeiro cenário. ... 36

Tabela 2.6 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de garapa pelo segundo cenário. ... 38

Tabela 3.1 – Intensidades das cargas incrementais de flexão aplicadas às vigas (kN). ... 49

Tabela 3.2 – Carga última de flexão (kN) para as vigas de garapa e cumaru. ... 51

Tabela 3.3 – Análise estatística dos índices esclerométricos aplicados às vigas da espécie garapa... 54

Tabela 3.4 – Análise estatística dos índices esclerométricos aplicados às vigas de cumaru. 56 Tabela 3.5 – Análise estatística das velocidades de onda ultrassônicas aplicadas às vigas da espécie garapa. ... 59

Tabela 3.6 – Análise estatística das velocidades de onda ultrassônicas aplicadas às vigas da espécie cumaru. ... 61

Tabela 4.1 - Coeficientes de determinação (R²) das correlações entre densidade e índices esclerométricos obtidos pela média dos 40 impactos realizados a 10%. 30% e 60% do limite de ruptura para o lote de cumaru, o lote de garapa e considerando-se as duas espécies. ... 66

Tabela 4.2 – Coeficientes de determinação obtidos pela correlação entre densidade das peças e índices esclerométricos obtidos sobre a linha neutra teórica (N) nos diversos níveis de carregamento incremental... 67

Tabela A1.1 - Intensidades das cargas de flexão aplicadas às peças (kN). ... 72

Tabela A2.1 – Propriedades físicas das vigas da espécie garapa (Apuleia leiocarpa) ... 76

Tabela A2.2 – Propriedades físicas das vigas da espécie cumaru (Dipteryx odorata) ... 76

Tabela A3.1 – Impactos esclerométricos – viga G1. ... 77

Tabela A3.2 – Impactos esclerométricos – viga G2. ... 78

Tabela A3.3 – Impactos esclerométricos – viga G3. ... 79

Tabela A3.4 – Impactos esclerométricos – viga G4. ... 80

Tabela A3.5 – Impactos esclerométricos – viga G5. ... 81

Tabela A3.6 – Impactos esclerométricos – viga G6. ... 82

Tabela A3.7 – Impactos esclerométricos – viga G7. ... 83

Tabela A4.1 – Impactos esclerométricos – viga C1. ... 84

Tabela A4.2 – Impactos esclerométricos – viga C2. ... 85

Tabela A4.3 – Impactos esclerométricos – viga C3. ... 86

Tabela A4.4 – Impactos esclerométricos – viga C4. ... 87

(12)

viga G2. ... 90

TabelaA5.3 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga G3. ... 91

Tabela A5.4 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga G4. ... 92

Tabela A5.5 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga G5. ... 93

Tabela A5.6 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga G6. ... 94

Tabela A5.7 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga G7. ... 95

Tabela A6.1 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga C1. ... 96

Tabela A6.2 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga C2. ... 97

Tabela A6.3 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga C3. ... 98

Tabela A6.4 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga C4. ... 99

Tabela A6.5 – Tempos, amplitudes e ganhos das leituras realizadas por ultrassonografia na viga C5. ... 100

Tabela A7.1 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G1. ... 101

Tabela A7.2 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G2. ... 102

Tabela A7.3 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G3. ... 103

Tabela A7.4 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G4. ... 104

Tabela A7.5 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G5. ... 105

Tabela A7.6 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G6. ... 106

Tabela A7.7 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga G7. ... 107

Tabela A8.1 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga C1. ... 108

Tabela A8.2 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga C2. ... 109

Tabela A8.3 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga C3. ... 110

Tabela A8.4 – Velocidades de propagação de ondas (m s-1) - viga C4. ... 111

(13)

1.2 Hipótese 16

1.3 Objetivos Gerais 16

1.4 Objetivos Específicos 16

2 Artigo: Índices esclerométricos avaliados ao longo da altura da seção transversal de vigas

de madeira 17 2.1 Introdução 20 2.2 Materiais e Métodos 21 2.3 Resultados e Discussão 28 2.4 Conclusão 41 2.5 Referências Bibliográficas 42

3 Artigo: Esclerometria e ultrassonografia aplicadas a vigas de madeira sob carregamento

de flexão incremental 43 3.1 Introdução 46 3.2 Materiais e Métodos 47 3.3 Resultados e Discussão 51 3.4 Conclusão 62 3.5 Referências Bibliográficas 63 4 Discussão Geral 64 5 Conclusão 68 6 Referências bibliográficas 69

Apêndice 1 – Metodologia completa 71

Apêndice 2 – Densidade e Teor de umidade das peças 76

Apêndice 3 – Valores de impactos esclerométricos (Q) obtidos para as vigas de garapa

(Apuleia leiocarpa). 77

Apêndice 4 – Valores de impactos esclerométricos (Q) obtidos para as vigas de cumaru

(Dipteryx odorata). 84

Apêndice 5 – Resultados da ultrassonografia realizada nas vigas de garapa (Apuleia

leiocarpa). 89

Apêndice 6 – Resultados da ultrassonografia realizada nas vigas de cumaru (Dipteryx

odorata). 96

Apêndice 7 – Velocidade ultrassônica das peças de Garapa (Apuleia leiocarpa) 101 Apêndice 8 – Velocidade ultrassônica das peças de cumaru (Dipteryx odorata) 108 Apêndice 9 – Seção transversal das vigas de garapa (Apuleia leiocarpa). 113 Apêndice 10 – Seção transversal das vigas de cumaru (Dipteryx odorata). 117 Apêndice 11 – Macroscopia da seção transversal das peças de garapa. 120 Apêndice 12 – Macroscopia da seção transversal das peças de cumaru. 121

(14)

INTRODUÇÃO

A avaliação de peças estruturais em serviço demanda por métodos de ensaio não destrutivos (END), evitando, assim, a necessidade de que sejam extraídos corpos de prova de parte das estruturas para determinação de propriedades físicas e/ou mecânicas, por procedimento de laboratório. Os procedimentos da norma brasileira para caracterização de peças de madeira são descritos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 7190 (1997), com métodos de ensaio convencionais para determinação de propriedades físicas e mecânicas da madeira, como exemplo, densidade, resistências à compressão paralela e normal às fibras, dureza, dentre outras.

Para determinação do módulo de elasticidade estático é realizado o ensaio de compressão paralela às fibras de corpos de prova com dimensões de 5 cm x 5 cm x 15 cm, ou ainda, pelo ensaio à flexão por três pontos de corpos de prova medindo 5 cm x 5 cm x 115 cm (ABNT 7190, 1997). Pesquisas demonstram que o módulo de elasticidade estático apresenta boa correlação com o módulo de elasticidade dinâmico, que é obtido por meio de ensaio não destrutivo. Um dos métodos já consolidados para estimativa do módulo de elasticidade dinâmico de peças de madeira é o ensaio por ultrassonografia (ABNT 15521, 2007), com o qual se obtém a velocidade de propagação de ondas ultrassônicas, que associada à densidade do material resulta na constante elástica, e através da inversão dessa constante (1/x) é possível a estimativa do módulo de elasticidade dinâmico.

A determinação da densidade da madeira conforme a ABNT 7190 (1997) requer a confecção de corpos de prova (20 mm x 30 mm x 50 mm) e procedimentos laboratoriais. É desejável também que a densidade da madeira possa ser determinada de forma não destrutiva. Com essa finalidade, alguns métodos de END como o do Resistógrafo e do Pilodyn foram pesquisados por diversos autores, que descrevem bons resultados dos coeficientes de correlação entre os resultados obtidos por esses métodos e a densidade da madeira. Ainda que considerados END, ambos os métodos produzem pequenas perfurações nas peças avaliadas.

Buscando-se contribuir com as técnicas de END, o grupo de pesquisa do Laboratório de Ensaios Não Destrutivos da Faculdade de Engenharia Agrícola vem estudando a possibilidade de estimativa da densidade da madeira pelo método da esclerometria. Trata-se de um END com equipamento portátil, de simples e rápida aplicação, que foi proposto em 1948 por Ernst Schmidt, para a determinação da dureza superficial do concreto. Os resultados precursores desenvolvidos em peças prismáticas de madeira sob compressão mostram que os índices esclerométricos são correlacionáveis à densidade da madeira.

(15)

Uma propriedade inerente à madeira é a acustoelasticidade, que faz que com os resultados de ensaios não destrutivos sejam afetados por carregamentos externos. Como exemplo, pesquisas mostram que a velocidade de onda obtida pela ultrassonografia se reduz quando há incremento no carregamento aplicado, tanto em peças ensaiadas sob flexão quanto em peças comprimidas. Nas aplicações da madeira in situ, nem sempre é possível estimar as ações e esforços aos quais as peças são solicitadas. Buscando uma utilização da esclerometria mais próxima a situações encontradas em campo, vigas de madeira de duas espécies com densidades distintas (garapa e cumaru) foram submetidas ao carregamento incremental por flexão a quatro pontos. A cada incremento de carga de flexão, impactos esclerométricos foram aplicados na direção normal às fibras, nas faces laterais das vigas cujas seções são, geralmente, acessíveis para inspeções.

1.1 Justificativa

O método esclerométrico é descrito como sendo de baixo custo e de rápida execução, aliado à facilidade de aplicação do impacto, e com aspecto favorável de possibilidade de as inspeções serem realizadas externamente às condições de laboratório.

A aplicação do método é uma das linhas de pesquisa em desenvolvimento no Laboratório de Ensaios Não Destrutivos da Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP. Entretanto, os resultados de pesquisas anteriores foram obtidos com peças prismáticas, submetidas a cargas de compressão relativamente baixas, necessárias para fixação das peças, viabilizando a aplicação do impacto esclerométrico.

No entanto, necessita-se compreender se os resultados da esclerometria são afetados pela intensidade de tensão no corpo, devido à carga aplicada a peças de madeira, como por exemplo, em vigas, às quais possam estar submetidas nas condições de serviço. Com isso, esta pesquisa foi fundamentada para avaliar a influência de diferentes estados de tensões (devidos a incrementos de carga de flexão) nos resultados dos impactos esclerométricos. A expansão das aplicações dos métodos de ensaios não destrutivos contribuirá para o desenvolvimento do setor tecnológico da madeira.

Esta tese foi elaborada em formato alternativo apresentado pela UNICAMP, assim, no segundo e no terceiro capítulo são apresentados os artigos submetidos à revistas científicas. A metodologia completa seguida na presente pesquisa encontra-se no Apêndice 1, e é apresentada uma conclusão geral do trabalho no capítulo final.

(16)

1.2 Hipótese

No contexto da introdução e justificativa, esta pesquisa foi desenvolvida com a hipótese de que a intensidade das cargas aplicadas às peças fletidas de madeira não influenciam os resultados do método de ensaio esclerométrico.

1.3 Objetivos Gerais

A presente pesquisa teve por objetivo avaliar se os resultados dos ensaios esclerométricos aplicados a vigas de madeira são influenciados pela intensidade de tensão normal de flexão.

1.4 Objetivos Específicos

 Avaliar a influência nos resultados da esclerometria em razão da posição de aplicação dos impactos ao longo da altura da viga (levando-se em conta as regiões de compressão, de tração e da linha neutra);

 Analisar a homogeneidade dos resultados da esclerometria mediante carregamentos incrementais de flexão a quatro pontos em vigas de madeira;  Aplicar ultrassonografia como método comparativo à esclerometria, e avaliar o

(17)

2 ARTIGO: ÍNDICES ESCLEROMÉTRICOS AVALIADOS AO LONGO DA ALTURA DA SEÇÃO TRANSVERSAL DE VIGAS DE MADEIRA

“Sclerometric index evaluated along the height of cross-section of timber beams” Autores: Nádia Schiavon da Veiga e Julio Soriano.

Submetido ao periódico: Scientia Forestalis (IPEF) (Qualis: B1) Data de submissão: 20/04/2018.

(18)

Índices esclerométricos avaliados ao longo da altura da seção transversal de vigas de madeira

Nádia Schiavon da Veiga e Julio Soriano

RESUMO

As vigas de madeira apresentam a inerente variação das tensões normais decorrente da intensidade do carregamento, bem como da posição na altura da seção transversal. Nas inspeções de peças fletidas em serviço, o estado de tensões pode afetar os resultados obtidos pelos ensaios não destrutivos. Nesta pesquisa, foi avaliada a influência nos resultados de ensaios esclerométricos relativa à posição na altura de vigas de madeira. Para tal, foram empregadas cinco vigas de cumaru (Dipteryx odorata) e sete vigas de garapa (Apuleia leiocarpa), com seção transversal 60 mm x 160 mm e comprimento 3500 mm. Os impactos esclerométricos foram aplicados nas faces laterais das vigas submetidas a carregamento de flexão incremental, em pontos da linha neutra teórica, bem como nas regiões de compressão e tração. Os resultados mostraram que para a maioria das peças houve diferenciação da linha neutra, posição em que os índices esclerométricos resultaram superiores àqueles obtidos nas zonas de compressão ou de tração. Concluiu-se que a posição da linha neutra teórica é mais apropriada para aplicação dos impactos esclerométricos em peças de madeira fletidas.

(19)

ABSTRACT

The timber beams present the inherent variation of the normal stresses due to the load intensity, as well as the position at the cross-section height. In evaluation of bending beams in service, the stress state may affect the results obtained by nondestructive tests. In this research, the influence on the results of sclerometric tests relative to the position at the height of timber beams was evaluated. For this purpose, five cumaru (Dipteryx odorata) beams and seven garapa (Apuleia leiocarpa) beams were used, with a cross-section of 60 mm x 160 mm and 3500 mm length. The sclerometric impacts were applied to the lateral faces of the beams subject to incremental bending loads, on points of the theoretical neutral axis, as well as at the compression and tension regions. For most of the pieces, the results showed that there was differentiation of the neutral line, position in which the sclerometric indexes were superior to those obtained in compression or tension zones. It was concluded that the position of the theoretical neutral axis is more appropriate for sclerometric impacts application in timber.

(20)

2.1 Introdução

As cargas externas aplicadas às peças estruturais podem influenciar os resultados de alguns ensaios não destrutivos (END), que são importantes ferramentas para inspeções e estimativa de propriedades físicas e mecânicas dos materiais. Baseando-se nisso, pesquisas aplicadas a diversos tipos de materiais de construção civil buscam avaliar o quanto as intensidades dos carregamentos podem afetar os resultados dos métodos END aplicados às peças estruturais em serviço.

Como exemplo de pesquisa direcionada ao estudo de correlações dos resultados de um método END em função da intensidade de carga, a ultrassonografia foi aplicada a peças de concreto antes e após de serem submetidas a diferentes níveis de carregamento (Mahmoudabadi et al., 2012). Os autores concluíram que há uma forte correlação (R > 0,96) entre a intensidade de carga aplicada às peças e as variações na velocidade de propagação de onda ultrassônica (VPU), comprovando que o estado de tensões influencia os resultados desse método END.

O método infravermelho próximo (Near InfraRed – NIR) foi aplicado para estimativa do carregamento em peças de madeira solicitadas a flexão por quatro pontos (André et al., 2006). Os autores obtiveram coeficientes de correlação (R) superiores a 0,96 entre os resultados de NIR e os diferentes níveis de carga aplicados às peças, tanto para a região de compressão quanto de tração.

Hasegawa et al. (2012), Gonçalves e Ormonde (2005) avaliaram a acustoelasticidade da madeira, e concluíram que as cargas de maior intensidade levam à redução na VPU, mesmo para diferentes espécies. Hasegawa et al. (2012) utilizaram corpos de prova prismáticos (60 mm x 30 mm x 20 mm) sob compressão paralela às fibras. Gonçalves e Ormonde (2005) utilizaram vigas com seções transversais de 50 mm x 150 mm e comprimento igual a 1300 mm, com carga aplicada na direção tangencial às fibras, e as leituras de tempo de propagação das ondas foram realizadas na mesma direção de aplicação da carga.

Faggiano et al. (2009) aplicaram os métodos END de ultrassonografia, resistográfico e esclerométrico com pino de penetração, em peças de madeira afim de se obter correlações dos resultados desses métodos com as propriedades da madeira como densidade, resistência à compressão e módulo de elasticidade, obtidas através de métodos de ensaio destrutivos. Como resultado, os autores observaram que a esclerometria apresentou

(21)

maior coeficiente de correlação entre profundidade de penetração do pino e densidade da madeira para impactos aplicados na direção normal às fibras (R = 0,55), enquanto que o resistógrafo se mostrou mais eficiente quando aplicado na direção longitudinal (R = 0,82). Pela ultrassonografia a correlação entre velocidade de onda obtida na direção tangencial e densidade resultou R = 0,14.

A esclerometria foi sugerida como método END para estimativa da densidade da madeira (Soriano et al., 2015). Para obtenção dos índices esclerométricos os autores empregaram prismas das espécies cumaru (Dipteryx odorata), garapa (Apuleia leiocarpa) e cedro (Cedrela spp), sob carga de compressão constante. Os autores concluíram que os índices esclerométricos para as três direções anatômicas da madeira se correlacionam à densidade da madeira com coeficientes de correlação superiores a 0,84.

A análise de diferenciação nos resultados de ensaios não destrutivos quando estes são aplicados sobre a linha neutra ou nas zonas de tração e compressão se faz necessária quando há necessidade de uma padronização para execução do método in situ. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a influência nos resultados da esclerometria em função da posição dos impactos aplicados ao longo da altura de vigas de madeiras folhosas submetidas à carga incremental de flexão.

2.2 Materiais e Métodos

Foram empregadas cinco vigas da espécie cumaru (Dipteryx odorata) e outras sete vigas da espécie garapa (Apuleia leiocarpa), todas com seção transversal medindo 60 mm x 160 mm e comprimento de 3500 mm. Com base nos procedimentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 7190 (1997) foram determinados as densidades aparentes e os teores de umidade de cada peça ensaiada. Os valores médios de densidade aparente resultaram para as espécies cumaru e garapa iguais a 1035 kg.m-3 e 834 kg.m-3, respectivamente. Os teores de umidade médios resultaram iguais a 9,5% para as peças de cumaru e, 9,8% para as peças de garapa.

(22)

Aplicação da esclerometria nas vigas sob carga incremental de flexão

As vigas foram submetidas a incrementos de carga de flexão a quatro pontos (Fig. 2.1), conforme especificações da American Society for Testing and Materials (ASTM) D198 (2014). A distância entre apoios foi adotada igual a 20 vezes a altura das peças, ou seja, 3200 mm. Essa dimensão foi calculada baseando-se nos princípios da norma ASTM D4761 (2013), que especifica a largura do vão entre apoios de 17 a 21 vezes a altura da seção transversal da peça. Por meio de um perfil metálico, a carga aplicada pelo pórtico (Fig. 2.1) foi transmitida simetricamente em dois pontos que define o terço central do vão da viga de madeira.

Figura 2.1 – Viga sob flexão a quatro pontos - vista lateral durante o carregamento para a aplicação da esclerometria.

Os impactos esclerométricos foram aplicados com equipamento (Digital Silver Schmidt BN, PROCEQ, Switzerland) na direção normal às fibras (ou seja, na direção da largura das vigas), em posições da região do terço central (entre os pontos de aplicação das cargas). Esta região central da viga (Fig. 2.2) apresenta como particularidades momento fletor constante para um certo carregamento e força cortante nula. Assim, para cada incremento de carga, esses esforços não influenciam os resultados do método END ali aplicado. Para garantir que as cargas não afetassem os resultados da esclerometria, foram desconsideradas as regiões de proximidade de 160 mm dos pontos de aplicações das mesmas, restando na região central da viga o comprimento de 750 mm onde foram demarcados os pontos para aplicação da esclerometria.

(23)

Figura 2.2 – Esquema estático de flexão a quatro pontos, momento fletor e força cortante.

Os pontos para aplicaç

entre si de no mínimo 25 mm, conforme estabelecem as normas ASTM C805 (2012) e British Standards (BS) EN 12504

concreto. A localização dos pontos de impactos se deu à meia altura das vigas (i.e., na posição da linha neutra teórica), bem como em duas linhas posicionadas na regiã

também, sobre duas outras linhas na região tracionada (Fig.

Figura 2.3 – Pontos para aplicação da esclerometria e linha neutra teórica (LN).

Carga incremental de flexão

Para estimar os intervalos de variação do carregamento,

limite de ruptura (Plim) para cada espécie. Para tal, duas vigas de cada espécie foram submetidas à ruptura por flexão a quatro pontos, sendo o menor valor da carga de ruptura adotado como Plim, resultando igual a

base nesses resultados, para cada espécie foram calculados sete níveis de carga para o carregamento incremental das vigas, variando entre 1,5

impactos aplicados sob níveis de carga próximo

tico de flexão a quatro pontos, momento fletor e força cortante.

Os pontos para aplicação dos impactos esclerométricos foram distanciados de no mínimo 25 mm, conforme estabelecem as normas ASTM C805 (2012) e British Standards (BS) EN 12504-2 (2012) elaboradas para aplicação do método em peças de concreto. A localização dos pontos de impactos se deu à meia altura das vigas (i.e., na posição da linha neutra teórica), bem como em duas linhas posicionadas na regiã

, sobre duas outras linhas na região tracionada (Fig. 2.3).

Pontos para aplicação da esclerometria e linha neutra teórica (LN).

Carga incremental de flexão

Para estimar os intervalos de variação do carregamento, inicialmente foi obtido o ) para cada espécie. Para tal, duas vigas de cada espécie foram submetidas à ruptura por flexão a quatro pontos, sendo o menor valor da carga de ruptura , resultando igual a 30,36 kN para o cumaru e 45,20 kN para a garapa. Com base nesses resultados, para cada espécie foram calculados sete níveis de carga para o carregamento incremental das vigas, variando entre 1,5 kN (P0%) e 0,6 P

impactos aplicados sob níveis de carga próximos a 10% (designado como P

tico de flexão a quatro pontos, momento fletor e força cortante.

ão dos impactos esclerométricos foram distanciados de no mínimo 25 mm, conforme estabelecem as normas ASTM C805 (2012) e 2 (2012) elaboradas para aplicação do método em peças de concreto. A localização dos pontos de impactos se deu à meia altura das vigas (i.e., na posição da linha neutra teórica), bem como em duas linhas posicionadas na região comprimida e,

Pontos para aplicação da esclerometria e linha neutra teórica (LN).

inicialmente foi obtido o ) para cada espécie. Para tal, duas vigas de cada espécie foram submetidas à ruptura por flexão a quatro pontos, sendo o menor valor da carga de ruptura cumaru e 45,20 kN para a garapa. Com base nesses resultados, para cada espécie foram calculados sete níveis de carga para o ) e 0,6 Plim (P60%). Os s a 10% (designado como P10%), 30% (P30%) e

(24)

60% (P60%) da carga de flexão última de cada viga (Ruptura - Tab. 2.1 e 2.2) foram utilizados para o cálculo dos índices esclerométricos.

Nota-se que as vigas C2 e C3 de cumaru (Tab. 2.1) romperam com cargas 101% e 57% superiores ao valor de 30,36 kN estimado para a espécie. Como exemplo, para a viga C2, ao se aplicar 18,00 kN, referente a 60% da carga limite de ruptura estimada para a espécie cumaru (P60%), apenas 30% da carga limite de ruptura real foi aplicada a essa viga, que rompeu com a carga de 61,22 kN. Com isso, para as vigas C2 e C3 não foram realizados os ensaios de esclerometria nas intensidades de 60% do limite de ruptura real dessas vigas.

Tabela 2.1 – Cargas de ruptura e intensidade de cargas aplicadas na flexão das peças de cumaru (kN). Intensidade de Carga Viga C1 C2* C3* C4 C5 Ruptura 33,64 61,22 47,80 27,59 37,23 P10% 3,00 6,00 6,00 3,00 3,00 P30% 12,00 18,00 15,00 9,00 12,00 P60% 18,00 - - 18,00 18,00

*vigas com cargas de ruptura superiores à carga estimada para o grupo dessa espécie, com esclerometria não aplicada na intensidade de carga de 60%.

No caso da espécie garapa, algumas vigas romperam com cargas inferiores àquela estimada para a espécie (Plim = 45,20 kN), como é o caso da viga G7 que rompeu sob a carga de 22,57 kN, o que representa 49,9% de Plim. Com isso, ao se aplicar os níveis de carregamento calculados com a carga estimada, as cargas aplicadas à viga G7 ficaram superestimadas, assim, o nível P60% foi alcançado com apenas 13,5 kN (30% do valor Plim para a espécie). O mesmo ocorreu para as vigas G3 e G5, que romperam a 62,3% e 64,1% da carga de ruptura estimada para a espécie, respectivamente.

Tabela 2.2 – Cargas de ruptura e intensidade de cargas aplicadas na flexão às peças de garapa (kN). Intensidade de carga Viga G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 Ruptura 43,63 40,71 28,14 47,98 28,98 49,75 22,57 P10% 4,50 4,50 1,50 4,50 1,50 4,50 1,50 P30% 13,50 13,50 9,00 13,50 9,00 13,50 9,00 P60% 27,00 27,00 18,00 27,00 18,00 27,00 13,50

(25)

Para cada intensidade de carga foi aplicado um impacto esclerométrico (Fig. a cada ponto de cada coluna (Fig.

coluna da face oposta. Esse procedimento foi repetido em quatro seções ‘sistematicamente alternadas e espaçadas’ no trecho central da viga (Fig.

impactos por linha horizontal, totalizando 40 impactos para cada estágio do carregamento. Figura 2.4 – Impacto esclerométrico.

Figura 2.5 – Colunas de pontos de aplicação da esclerometria para os três incrementos de carga: (a) 10%, (b) 30%, (c) 60% da carga de ruptura.

Para cada intensidade de carga foi aplicado um impacto esclerométrico (Fig. a cada ponto de cada coluna (Fig. 2.5), com repetição para os pontos da correspondente coluna da face oposta. Esse procedimento foi repetido em quatro seções ‘sistematicamente alternadas e espaçadas’ no trecho central da viga (Fig. 2.5). Assim, foram aplicados oito

tal, totalizando 40 impactos para cada estágio do carregamento. Impacto esclerométrico.

Colunas de pontos de aplicação da esclerometria para os três incrementos de carga: (a) 10%, (b) 30%, (c) 60% da carga de ruptura.

(a)

(b)

(c)

Para cada intensidade de carga foi aplicado um impacto esclerométrico (Fig. 2.4) 5), com repetição para os pontos da correspondente coluna da face oposta. Esse procedimento foi repetido em quatro seções ‘sistematicamente 5). Assim, foram aplicados oito tal, totalizando 40 impactos para cada estágio do carregamento.

(26)

Cenários para análise dos impactos esclerométricos

Para avaliação dos impactos esclerométricos foram considerados três cenários, que levam em conta o posicionamento dos pontos de impactos na altura da viga. No primeiro cenário, considerou-se o agrupamento dos pontos aplicados sobre a linha neutra teórica (LN) e mais os pontos da linha acima e da linha abaixo de LN. Esses pontos foram agrupados em uma região próxima à LN e denominada de região N (Fig. 2.6a). Com a análise estatística, os dados dos impactos dessa região N foram avaliados em relação aos grupos de impactos obtidos sobre as linhas mais afastadas da linha LN, ou seja, na região de compressão (C) e na região de tração (T). Para cada nível de carga foram aplicados os impactos esclerométricos em quatro seções (quatro colunas com três pontos por face), totalizando-se em cada viga 24 impactos na região (N) e, oito impactos em cada uma das regiões (C) e (T).

No segundo cenário (Fig. 2.6b) foi isolada a linha neutra teórica (LN). As duas linhas da parte superior foram agrupadas para geração dos índices esclerométricos da zona de compressão (C) e, as duas linhas da região inferior agrupadas para o cálculo dos índices esclerométricos da zona de tração (T). Com isso, no total, a cada nível de carga foram aplicados oito impactos esclerométricos sobre a linha (N) e 16 impactos em cada uma das regiões de tração e compressão.

No terceiro cenário foram considerados os pontos sobre a linha neutra teórica (LN) e os pontos das linhas mais externas e posicionadas nas regiões (C) e (T). Neste cenário buscou-se avaliar a relação dos resultados da esclerometria com a forma conhecida do diagrama teórico de tensões e, também, avaliar a influência da proximidade às bordas nos resultados da esclerometria. Cada índice esclerométrico foi então calculado com a média dos valores dos impactos registrados sobre cada uma das três linhas (Fig. 2.6c). Com isso, a cada nível de carga foram aplicados oito impactos esclerométricos sobre cada uma das linhas (N, C e T).

(27)

Figura 2.6 – Pontos de aplicação dos impactos esclerométricos em uma face das vigas e regiões para análise estatística: (a) primeiro cenário, (b) segundo cenário, (c) terceiro cenário.

Análise Estatística

Os índices esclerométricos (IE) foram obtidos do cálculo das médias dos impactos esclerométricos (Q), cuja normalidade de dados foi avaliada por assimetria e curtose.

Os agrupamentos foram elaborados por ANOVA a 95% de confiabilidade, pelo teste de Tukey com 5% de erro. Essas análises foram realizadas com o

Minitab 16 (Minitab, Canadá, 2010).

Pontos de aplicação dos impactos esclerométricos em uma face das vigas e regiões para análise estatística: (a) primeiro cenário, (b) segundo cenário, (c) terceiro cenário.

(a)

(b)

(c)

Análise Estatística

Os índices esclerométricos (IE) foram obtidos do cálculo das médias dos impactos esclerométricos (Q), cuja normalidade de dados foi avaliada por assimetria e curtose.

Os agrupamentos foram elaborados por ANOVA a 95% de confiabilidade, pelo com 5% de erro. Essas análises foram realizadas com o

Minitab 16 (Minitab, Canadá, 2010).

Pontos de aplicação dos impactos esclerométricos em uma face das vigas e regiões para análise estatística: (a) primeiro cenário, (b) segundo cenário, (c) terceiro cenário.

Os índices esclerométricos (IE) foram obtidos do cálculo das médias dos impactos esclerométricos (Q), cuja normalidade de dados foi avaliada por assimetria e curtose.

Os agrupamentos foram elaborados por ANOVA a 95% de confiabilidade, pelo com 5% de erro. Essas análises foram realizadas com o programa estatístico

(28)

2.3 Resultados e Discussão

A análise estatística foi realizada para cada espécie, para os valores de impactos esclerométricos obtidos nos dois primeiros cenários. Pela média dos impactos esclerométricos foram obtidos os índices esclerométricos, e através de valores de assimetria e curtose entre -2,0 e 2,0, comprovou-se a normalidade dos dados, com índices esclerométricos e demais análises apresentados nas Tabelas 2.3 a 2.6. Para análise pelo terceiro cenário utilizou-se elementos dos cenários anteriores, não sendo necessária repetição das análises dos mesmos.

Vigas da espécie Cumaru

A análise por agrupamento dos índices esclerométricos (Fig. 2.7) obtidos para a espécie de maior densidade (cumaru), a cada intensidade de carga aplicada, mostrou que para o primeiro cenário os resultados da esclerometria não se distinguiram em sua plenitude quanto aos impactos aplicados em pontos posicionados nas regiões (C), (N) e (T). A análise estatística apresentou igualdade (letras iguais para regiões distintas) de resultados mesmo com o aumento da carga de flexão. Isto mostra que os resultados da esclerometria não foram afetados diretamente pelo estado de tensões da viga.

Pelo primeiro cenário (Fig. 2.7), casos em que os resultados apresentaram diferenças estatísticas para os pontos localizados na região (N) em relação às regiões (C) e (T) foram apenas registrados para a viga C2 com a intensidade de carga igual a P10%, para a viga C4 com P60% e para a viga C5 com P10%. Em outros casos os resultados ficaram compartilhados entre dois grupos, a exemplo das vigas C1, C2 e C3 (P30%), não permitindo, portanto, a diferenciação pela análise estatística.

(29)

Figura 2.7 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de cumaru agrupados conforme o primeiro cenário.

A A A A B AB A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C1 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A AB B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C2 A A 10% 30% Nível de Carga A A B A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C3 A A 10% 30% Nível de Carga A A A A A A A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C4 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B C A AB B A A B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C5 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga

(30)

Tabela 2.3 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de cumaru pelo primeiro cenário. P10% P30% P60% Viga Análise . C N T C N T C N T C1 IE(1) 37,4 40,3 38,9 37,1 40,4 34,4 34,6 39,5 38,0 DP(2) 6,1 5,0 4,9 6,2 4,3 3,8 5,7 5,5 5,9 CV(3) 16,2 12,3 12,7 16,7 10,7 11,0 16,5 14,0 15,6 A(4) -1,08 0,11 -0,77 -0,43 -0,10 0,61 0,05 -0,03 -0,63 C(5) 0,09 -1,03 -1,57 -1,23 -1,12 -1,88 -1,01 -1,20 0,39 C2 IE 36,8 41,5 34,0 34,6 40,8 37,1 Rompeu (6) DP 3,7 4,0 3,4 4,5 4,5 4,5 CV 10,1 9,7 10,1 12,9 11,1 12,2 A -1,16 -0,23 -0,50 -0,42 0,18 -0,97 C 1,16 0,36 -0,04 -1,92 -1,01 -0,57 C3 IE 28,9 39,1 36,1 32,4 37,3 36,6 Rompeu DP 3,5 4,3 4,6 5,1 5,6 5,6 CV 12,1 11,1 12,8 15,9 14,9 15,2 A 1,16 -0,03 -0,92 0,17 0,04 -0,92 C 0,62 -0,42 -1,51 -1,52 -0,65 -0,98 C4 IE 35,0 39,4 35,2 36,6 40,2 38,2 35,6 41,3 35,4 DP 5,3 4,3 5,5 6,7 4,6 1,2 3,9 4,5 5,2 CV 15,1 11,0 15,7 18,3 11,5 3,2 11,0 10,8 14,8 A 0,00 0,29 -0,82 -0,33 -0,01 -0,31 -0,16 -0,11 -0,08 C -0,90 -1,03 -0,93 -1,82 -1,29 -1,83 -1,81 -1,04 -1,28 C5 IE 27,9 38,0 32,9 27,8 34,7 31,7 27,4 34,0 33,8 DP 4,2 3,8 4,0 6,1 4,2 5,7 4,7 5,0 1,9 CV 15,1 10,1 12,2 22,0 12,0 18,0 17,1 14,7 5,5 A 0,14 -0,43 -1,11 0,91 0,14 -0,07 -0,37 -0,30 0,49 C -1,30 -0,46 1,15 -0,40 -1,07 -0,88 -1,33 -0,86 -1,55

(1) Índice esclerométrico (2) Desvio padrão (3) Coeficiente de variação (4) Assimetria (5) Curtose (6) As vigas romperam antes que a carga estimada fosse alcançada, assim, não foram realizados ensaios ao nível de 60% da carga real.

No segundo cenário (Fig. 2.8), deixam de existir as diferenciações observadas no primeiro cenário para as vigas C1 (P30%), C2 (P10% e P30%), C3 (P10%), C4 (P60%) e C5 (P10% e P30%), implicando em grupos homogêneos ou grupos nos quais os valores não se distinguem plenamente. Para as demais vigas e carregamentos, de maneira análoga ao primeiro cenário, não houve distinção dos impactos esclerométricos em virtude das regiões em que foram aplicados.

(31)

Figura 2.8 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de cumaru agrupados conforme o segundo cenário.

A A A A A A A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C1 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B AB A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C2 A A 10% 30% Nível de Carga A AB B AB A B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C3 A A 10% 30% Nível de Carga A A A A A A A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C4 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A AB B A A A A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C5 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga

(32)

Tabela 2.4 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de cumaru pelo segundo cenário. P10% P30% P60% Viga Análise . C N T C N T C N T C1 IE(1) 38,5 42,5 38,4 38,8 40,6 37,5 37,2 42,1 37,4 DP(2) 5,4 4,0 5,4 5,3 5,4 4,9 6,2 4,5 5,6 CV(3) 14,0 9,4 14,0 13,7 13,4 13,0 16,6 10,6 14,9 A(4) -0,67 -0,01 0,28 -0,67 -0,12 0,07 0,08 -0,44 -0,06 C(5) 0,27 -0,38 -0,86 -0,01 -1,72 -1,25 -0,79 -0,44 -0,56 C2 IE 38,2 42,9 38,0 37,5 39,8 39,7 Rompeu (6) DP 4,0 3,7 5,6 4,8 3,9 5,9 CV 10,4 8,6 14,6 12,7 9,8 14,8 A -0,85 0,25 0,21 -0,57 -0,07 0,03 C 0,45 -1,17 -0,35 -0,18 -1,04 -0,75 C3 IE 32,9 40,3 37,2 33,3 37,0 38,6 Rompeu DP 5,4 5,2 5,5 5,0 5,8 5,3 CV 16,4 12,9 14,7 15,0 15,5 13,8 A 0,03 -0,36 -0,40 -0,04 0,40 -0,54 C -1,67 -1,50 -0,33 -1,43 -1,56 0,42 C4 IE 37,2 40,1 37,1 39,2 39,8 38,2 37,6 41,6 39,0 DP 4,8 4,7 5,6 6,4 5,0 3,5 4,9 4,3 5,8 CV 12,8 11,8 15,0 16,3 12,5 9,2 13,0 10,3 14,8 A -0,61 0,47 -0,14 -0,57 0,29 -0,59 0,62 -0,34 -0,47 C -0,22 -0,79 -0,26 -0,80 -1,58 0,62 0,65 -1,82 -0,62 C5 IE 32,6 38,7 35,5 30,7 35,0 33,6 31,3 34,1 32,5 DP 6,0 4,2 5,0 5,6 5,1 5,3 6,3 3,9 5,0 CV 18,3 10,9 14,0 18,2 14,5 15,6 20,3 11,3 15,3 A -0,36 -0,79 -0,19 -0,22 0,18 -0,41 0,07 -0,92 -0,45 C -1,14 0,60 0,05 -1,12 -1,21 -0,73 -0,64 1,28 -0,31

(1) Índice esclerométrico (2) Desvio padrão (3) Coeficiente de variação (4) Assimetria (5) Curtose (6) As vigas romperam antes que a carga estimada fosse alcançada, assim, não foram realizados ensaios ao nível de 60% da carga real.

Analogamente aos resultados do primeiro e do segundo cenário, no terceiro cenário os índices esclerométricos não se distinguem em sua plenitude (Fig. 2.9). Entretanto, a quantidade de grupos com distinção da região (N) das demais aumentou. Outro aspecto importante dessa terceira análise é a avaliação do efeito de borda, em que a proximidade do topo ou base da viga pode afetar os resultados dos impactos. Esta análise mostrou que os índices esclerométricos obtidos na posição linha neutra teórica (N) resultaram em valores superiores àqueles obtidos para as outras regiões, assim como nas análises anteriores. Para as vigas C2 e C3 (Fig. 2.9), nota-se que as diferenciações apresentadas para a carga P10% deixou

(33)

de existir para as intensidades de carga subsequentes. As vigas C1 e C4 apresentaram homogeneidade nos agrupamentos até a carga P30%. Ao alcançar o carregamento P60%, a viga C1 apresentou uma diferenciação no agrupamento, entretanto, não sendo possível distinguir as regiões. Para este mesmo estágio de carregamento, com os resultados obtidos para a viga C4 foi possível distinguir a região (N) das demais.

Figura 2.9 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de cumaru agrupados conforme o terceiro cenário.

A A A A A A A AB B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C1 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C2 A A 10% 30% Nível de Carga A B B A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C3 A A 10% 30% Nível de Carga A A A A A A A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C4 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A AB B A A B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga C5 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga

(34)

Vigas da espécie Garapa

No primeiro cenário (Fig. 2.10), em quase 50% dos agrupamentos realizados houve a diferenciação da região (N) das demais regiões, sendo que para o nível de P60% houve tal distinção em seis vigas. As vigas G1 e G2 não apresentaram alterações nos agrupamentos devido ao incremento da carga. Por outro lado, para P60% as vigas G3, G4 e G5 apresentaram agrupamento que distingue a região (N) das demais, o que não foi possível para os dois níveis inferiores de carga. A viga G6 apresentou tal diferenciação para as intensidades de carga P30% e P60%, enquanto que a viga G7 apresentou diferenciação para os casos extremos de carga (P10% e P60%).

Os resultados do segundo cenário (Fig. 2.11) mostram que apenas três agrupamentos foram capazes de distinguir a região neutra das demais regiões, com ocorrência para as vigas G1 (aos níveis de carga P10% e P60%) e G5 (ao nível de carga P60%). Os demais níveis aplicados às cargas apresentaram agrupamentos que não diferenciam as regiões.

Analogamente aos resultados da espécie cumaru, a avaliação dos índices obtidos para as peças de garapa pelo terceiro cenário (Fig. 2.12) foi aquele que apresentou maior quantidade de agrupamentos (62%) com diferenciação da região (N) em relação às demais, com diferenciação para as vigas G1 a G6 ao nível de carga P60%. Para algumas vigas esse comportamento ocorreu a níveis inferiores de carregamento, como exemplo, das vigas G1 e G2. Entretanto, para outros casos tal diferenciação surgiu com o incremento da carga de flexão, como são os casos das vigas G4, G5 e G6. A exceção ocorreu apenas para a viga G7, que apresentou diferenciação da região (N) quando submetida ao carregamento P10% e com o incremento da carga essa diferenciação deixou de existir.

(35)

Figura 2.10 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de garapa agrupados conforme o primeiro cenário.

A AB B A AB B A AB B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G1 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A B B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G2 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A A A A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G3 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A AB B A AB B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G4 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A AB B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G5 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A AB B A B B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G6 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A A A A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G7 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga

(36)

Tabela 2.5 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de garapa pelo primeiro cenário. P10% P30% P60% Viga Análise . C N T C N T C N T G1 IE(1) 15,8 23,0 18,9 14,9 21,4 16,9 10,4 17,7 13,7 DP(2) 2,9 5,1 3,3 4,2 5,5 3,6 0,5 5,1 3,6 CV(3) 18,5 22,0 17,7 28,0 25,7 21,6 4,6 28,7 26,0 A(4) -0,96 0,09 1,10 0,79 0,01 0,41 0,85 0,09 0,26 C(5) 0,31 0,03 1,12 0,18 -0,61 -0,09 -1,29 -0,76 -0,80 G2 IE 16,9 23,4 16,4 20,0 26,6 21,3 21,6 29,1 24,6 DP 4,4 4,2 5,7 3,9 3,6 3,3 2,9 3,2 3,3 CV 25,9 18,2 34,6 19,6 13,5 15,7 13,3 11,1 13,5 A 0,22 -0,14 0,31 -0,70 -0,62 -0,41 -1,00 -0,54 -0,07 C -1,79 -0,92 -1,57 -0,12 -0,64 -1,45 0,11 0,12 -1,51 G3 IE 16,7 23,5 15,4 18,5 22,4 20,2 14,6 22,4 16,4 DP 6,2 5,8 4,4 4,2 5,4 5,5 3,5 5,6 3,9 CV 37,0 24,5 28,6 22,5 24,1 27,4 23,6 24,8 23,6 A 0,18 -0,37 0,87 0,27 0,42 -0,52 0,42 -0,13 0,35 C -1,81 -0,92 -0,07 -1,48 0,13 -1,55 -1,14 -0,80 -0,16 G4 IE 30,2 36,2 34,8 28,9 34,8 33,4 23,4 33,0 25,9 DP 5,9 3,8 5,0 5,3 4,9 3,7 6,3 4,7 4,3 CV 19,6 10,4 14,4 18,4 14,2 11,2 26,8 14,2 16,7 A -0,15 -0,27 -1,27 -0,62 -0,01 -0,42 -0,35 -0,59 -0,18 C -1,96 -0,63 0,33 -1,37 -1,23 -0,66 -0,09 -0,19 0,80 G5 IE 19,6 26,7 21,7 19,6 29,3 25,3 23,6 29,9 24,0 DP 4,0 4,3 5,1 4,4 5,2 4,1 4,2 4,0 4,5 CV 20,5 16,3 23,4 22,6 17,7 16,2 17,8 13,5 18,9 A -0,39 0,30 0,45 0,81 -0,57 1,12 -0,65 -0,13 0,92 C -1,30 0,41 -1,84 -1,05 -0,97 0,71 -0,76 -0,46 -0,64 IE 30,3 34,1 33,9 28,4 34,7 29,7 26,6 35,7 29,3 DP 5,2 3,3 2,5 3,5 4,3 3,4 4,4 4,4 4,9 G6 CV 17,0 9,8 7,3 12,3 12,3 11,3 16,5 12,4 16,9 A -0,36 -0,16 -0,91 -0,44 0,20 0,13 0,52 -0,92 0,16 C -1,71 -0,99 -0,92 0,93 -1,29 -1,02 -1,70 0,66 -1,87 IE 20,5 27,7 19,8 25,8 28,7 25,6 24,7 29,4 25,1 DP 4,1 5,1 2,9 5,3 3,1 4,8 4,9 4,0 4,0 G7 CV 20,2 18,5 14,6 20,7 10,7 18,7 19,9 13,8 16,0 A 0,10 -0,24 0,31 -0,49 0,09 -0,76 0,11 0,09 0,63 C -0,76 -0,62 -0,51 -1,04 -1,13 -0,03 -0,61 -1,37 0,77

(37)

Figura 2.11 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de garapa agrupados conforme o segundo cenário.

A B C A B AB A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G1 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A A A A A A A AB B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G2 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B AB A A A A AB B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G3 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A A B A A B A AB B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G4 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A A A A A A A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G5 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A A A A A A A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G6 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A A A A A A A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G7 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga

(38)

Tabela 2.6 – Índices esclerométricos e análise estatística obtidos para as vigas de garapa pelo segundo cenário. P10% P30% P60% Viga Análise . C N T C N T C N T G1 IE(1) 16,4 25,5 21,1 18,3 23,8 17,9 14,1 20,8 14,8 DP(2) 2,8 4,2 3,9 6,4 4,0 4,4 4,7 4,4 4,4 CV(3) 17,2 16,3 18,4 34,9 17,0 24,6 33,4 20,9 29,4 A(4) -0,88 1,34 0,04 0,67 0,22 0,60 0,79 0,05 0,70 C(5) -0,05 1,98 -1,53 -0,11 -0,40 -0,62 -0,63 -1,55 0,51 G2 IE 20,2 24,1 19,7 22,8 27,2 24,3 24,8 30,1 26,9 DP 5,5 5,5 5,3 4,6 3,0 4,8 4,6 2,4 4,1 CV 27,1 22,9 27,0 20,4 11,1 19,8 18,7 8,0 15,3 A -0,04 -0,36 -0,69 -0,33 -0,78 -0,04 0,03 -1,10 0,14 C -1,09 -1,53 -0,56 -0,11 -0,79 -0,98 -0,74 0,75 -0,06 G3 IE 20,1 26,4 17,8 20,4 24,4 19,8 16,1 24,4 20,4 DP 7,3 3,8 5,3 4,2 7,6 5,0 4,3 5,4 5,6 CV 36,4 14,2 29,7 20,6 31,3 25,2 26,9 22,2 27,6 A 0,00 -1,00 0,67 0,20 -0,38 -0,20 0,64 -0,23 0,16 C -1,17 1,32 0,02 -0,02 -0,53 -1,03 -0,47 -1,50 -0,53 G4 IE 31,7 37,4 36,3 29,0 37,6 35,0 28,2 34,9 28,7 DP 4,8 3,4 4,4 4,5 4,6 3,9 6,9 4,2 5,6 CV 15,3 9,0 12,0 15,5 12,4 11,1 24,5 11,9 19,4 A -0,64 -0,62 -1,31 -0,56 -0,47 -0,46 -0,57 -0,53 -0,09 C -0,58 1,42 1,66 -0,52 -1,82 -0,53 0,19 -0,91 -0,96 G5 IE 23,3 26,9 24,4 25,4 30,2 25,9 26,5 31,6 26,4 DP 5,5 5,6 4,8 7,3 4,9 5,0 4,7 4,6 4,8 CV 23,7 20,8 19,6 28,6 16,3 19,1 17,9 14,5 18,3 A 0,11 0,44 -0,58 -0,09 -0,99 0,65 -0,58 -0,36 0,11 C -0,21 1,14 -1,27 -1,56 1,48 -1,05 -0,03 -0,89 -1,32 IE 32,0 33,6 34,7 31,8 36,0 31,4 30,5 36,8 32,7 DP 4,6 2,4 3,3 5,2 4,3 3,8 6,4 3,6 5,5 G6 CV 14,3 7,2 9,4 16,4 12,1 12,3 20,9 9,7 17,0 A -0,72 -0,57 -0,33 0,29 -0,14 0,41 0,17 -1,22 -0,29 C -0,47 -1,77 -0,73 -0,17 -1,86 0,11 -1,30 1,74 -0,76 IE 24,8 27,1 23,3 26,3 28,9 28,0 27,5 28,9 27,3 DP 5,9 6,7 5,3 3,9 2,7 4,8 4,9 4,8 4,5 G7 CV 23,7 24,9 22,6 15,0 9,2 17,0 17,8 16,7 16,5 A -0,11 -0,07 0,61 -0,78 -0,83 -0,80 -0,35 0,58 0,09 C -0,99 -0,92 -0,25 0,74 0,05 0,32 -0,28 -1,58 -1,15

(39)

Figura 2.12 – Índices esclerométricos por região de aplicação dos impactos às vigas de garapa agrupados conforme o terceiro cenário.

A B B A B B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G1 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A B B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G2 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A A A A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G3 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A AB B A AB B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G4 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A AB B A A B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G5 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A A A A B B A B B 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G6 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga A B B A A A A A A 10 15 20 25 30 35 40 45 N T C N T C N T C Ín d ic e E sc le ro m ét ri co ( IE ) Região Viga G7 A A A 10% 30% 60% Nível de Carga

(40)

Também para essa espécie de madeira a região (N) gerou os maiores índices esclerométricos para os todos os cenários e intensidades de carga. Apenas com uma exceção, no caso, a viga G6 com carregamento de intensidade P10%. Entretanto, para tal carregamento, os valores referentes às três posições resultaram estatisticamente iguais e, para os incrementos de carga subsequentes, os índices esclerométricos da linha central (N) resultaram estatisticamente superiores aos valores das linhas externas (C e T).

A propósito de elaboração uma metodologia para que o método esclerométrico possa ser aplicado in situ, em que as peças fletidas possam estar sujeitas a tensões normais com intensidades diversas (de zero até um valor último de resistência do material), esses resultados colaboram no sentido de se restringir os impactos na região próxima à meia altura das vigas.

Para as vigas das duas espécies sob carregamento de flexão incremental, embora os dados da esclerometria tenham resultado estatisticamente iguais, ou até mesmo não diferenciados, em alguns casos, o índice esclerométrico obtido na região próxima à meia altura da peça (N) resultou numericamente superior àqueles das posições (C) ou (T). A esse comportamento, as exceções foram registradas para a viga C3, no primeiro cenário (Tab. 2.4), bem como para a viga G6 no segundo e no terceiro cenário (Tab. 2.7 e 2.9), todos sob o carregamento P10%. Entretanto, ainda para essas exceções, a análise estatística revelou para a região (N) índices esclerométricos homogêneos em relação àqueles obtidos em pelo menos uma das regiões externas (C e T).

Na hipótese de que todos os agrupamentos tivessem resultado para as posições (N, T e C) na configuração A/A/A, ou seja, de homogeneidade para quaisquer intensidades de carga, seria possível concluir que tanto o estado de tensões como o efeito de borda não influenciam os resultados do método esclerométrico. Em tal situação, numa inspeção, nas condições desta pesquisa, os impactos poderiam ser aplicados sem restrições em qualquer posição da face lateral da estrutura.

A hipótese de que o estado de tensões normais de flexão influencia os resultados do método esclerométrico pode ser refutada uma vez que as configurações dos agrupamentos apresentaram resultados A/B/B também para as menores intensidades de carga e, apresentaram resultados A/A/A também para o caso do carregamento de maior intensidade. Caso a tensão estivesse influenciando os resultados da esclerometria, seria esperado para a menor intensidade de carga (A/A/A) e para a maior intensidade (A/B/B). No entanto, há de se considerar a hipótese de que as diferenças encontradas (numéricas e/ou por

(41)

análise estatística) possam ser atribuídas ao efeito de borda, uma vez que pelo menos para uma das posições mais externas (T ou C) foram registrados os menores valores dos índices esclerométricos.

2.4 Conclusão

A avaliação dos resultados dos impactos esclerométricos aplicados ao longo da altura de vigas submetidas a carga de flexão incremental, permitiu concluir que:

O incremento da carga de flexão, com consequente aumento das tensões normais de compressão e de tração, pela análise estatística, não implicou diretamente os resultados dos impactos esclerométricos. Com isto, os dois parâmetros (índice esclerométricos e intensidade da carga de flexão) não são correlacionáveis.

Para as vigas de garapa (espécie de menor densidade), na maior parte dos casos houve distinção da linha neutra em relação às regiões de tração e de compressão, principalmente para a intensidade de 60% da carga de ruptura de cada peça.

Para as vigas de ambas as espécies, na região em que se posiciona a linha neutra resultaram índices esclerométricos superiores àqueles encontrados nas zonas de tração e de compressão.

Ao se avaliar a diferenciação da linha neutra em relação às outras regiões, o terceiro cenário em que se considerou os pontos sobre a meia altura da peça e os pontos das linhas mais próximas das bordas, foi aquele que gerou melhores agrupamentos. Assim, sugere-se que tal região seja utilizada para aplicação do ensaio esclerométrico quando este for empregado na estimativa das propriedades da madeira in situ.

Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de doutorado e à Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI/UNICAMP) pelo auxílio à pesquisa.

Referências

Documentos relacionados

da quem praticasse tais assaltos às igrejas e mosteiros ou outros bens da Igreja, 29 medida que foi igualmente ineficaz, como decorre das deliberações tomadas por D. João I, quan-

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

O primeiro passo para introduzir o MTT como procedimento para mudança do comportamento alimentar consiste no profissional psicoeducar o paciente a todo o processo,

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

O CES é constituído por 54 itens, destinados a avaliar: (a) cinco tipos de crenças, a saber: (a1) Estatuto de Emprego - avalia até que ponto são favoráveis, as

Detectadas as baixas condições socioeconômicas e sanitárias do Município de Cuité, bem como a carência de informação por parte da população de como prevenir