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Efeito de tratamentos térmicos sobre o valor químico e biológico da farinha de feijão caupi (Vigna unguiculata L. Walp) irradiada e não irradiada e sua complementação com proteína de cereais

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Academic year: 2021

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(1)EFEITO DE T RATAMENTOS TERMICOS O VALOR QUIMICO E ... SOBRE , BIOLOGICO DA FARINHA DE FEIJAO CAUPI (Vig� u nguic ulata E SUA L. Wa l p) IRRADIADA E NAO IRRADIADA . ... COMPLEMENTACAO COM PROTEINA DE CEREAIS ,. ANDRÉA CRISTINA DARIO. (ECONOMISTA DOM�STICA). Orientadora: Prof� Dr� Jocelem Mastrodi Salgado. Dissertação apresentada à Es­ cola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Univer­ sidade de São Paulo, para ob­ tenção do titulo de Mestre em Agronomia, Ãrea de Concentra­ ção: Ciência e Tecnologia de Alimentos.. PIRACICABA. Estado de São Paulo - Brasil Outubro - 1991.

(2) D218e. Dario, Andréa Cristina Efeito de tratamentos térmicos sobre o valor quf mico e biol6gico da farinha de feijão caupi (Vigna unguiculata L. Walp) irradiada e não irradiada e sua complementação· com proteína de cereais. Piracicaba, 1991. 97p. Diss. (Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Caupi - Produto derivado 2. Farinha de caupi Suplementação proteica 3. Farinha de caupi - Valor nutritivo - Efeito do tratamento térmico 4. Farinha de caupi irradiada - Valor nutritivo - Efeito do tratamento térmico 5. Proteína de cereal em farinha de caupi I. Escola Superior de Agricultura Luiz de QQ,ei�oz CDD 664.805652.

(3) ii.. EFEITO , DE TRATAMENTOS TERMICOS SOBRE O VALOR QUIMICO E BJOLOGICO DA FARINHA DE FEIJAO CAUPI (Vigna unguiculata "" L. Walp) IRRADIADA E NAO IRRADIADA E SUA ... , COMPLEMENTACAO COM PROTEINA DE CEREAIS ~. ". ANDRÉA CRISTINA DARIO. Aprovada em: 13/11/91 Comissão julgadora: Prof. Dr. João Nunes Nogueira Prof~ Dr~ Jocelem Mastrodi Salgado. Prof. Dr. Luiz Eduardo Gutierrez. •. D~J~ ~i Orientadora. Salgado.

(4) iii.. ~os. meus pais, Armando e. Naria, e ao meu futuro esposo Paulo, que muita contribuiram para a realização deste trabalho. DEDICO.

(5) iv.. AGRADECIMENTOS. Ã Professora. pela. Dr~. cientifica,. orientaç~o. Jocelem. apoio,. Mastrodi. amizade. e. Salgado dedicaç~o. prestados no decorrer de todo o trabalho; Ao CNPq pelo apoio. financeiro,. sem. o. qual. seria impossivel a realização deste trabalho; Ã Professora Dr~ Maria Cristina. do Departamento de Matemática e Estatistica,. S. da. Nogueira ESAUUUSP,. . pela assessoria na análise estatistica dos dados; Ao Dr. Gerson Pereira Centro. de. Arroz. fornecimento. e. dos. Feijão. grãos. de. pesquisador. Rios,. EMBRAPA, feijão. Goiânia;. caupi. do pelo. utilizados. no. presente trabalho; Ao Dr. Júlio Marcos M. Walder Energia Nuclear. na. Agricultura. (CENA),. do' Centro. pela. de. colaboração. durante a irradiação das sementes; Ao Professor Dr. Valdemiro Departamento. de. Planejamento. Faculdade de. Engenharia. de. Alimentar Alimentos,. C.. Sgarbieri. do. e. Nutrição. da. da. UNICAMP,. pelo. auxilio prestado; Aos Técnicos de Laborat6rio Maria de Perim Storer, da ESAUUUSP e Lu1 s Anselmo pela. valiosa. experimental;. colaboração. no. Lopes,. decorrer. do. Lourdes do. CENA,. trabalho.

(6) v. Ã Raquel. Setor de. Nutriç~o. Iracema. Humana e. da. secretária. Silva~. Alimentos~. da. ESALQ/USP,. do pela. amizade e serviços datilográficos prestados; Ãs Bibliotecárias. Beatriz. Helena. Kátia Maria de Andrade Ferraz, pelo auxilio. na. 6iongo. e. organizaç~o. das referências bibliográficas; Ã. todas. as. indiretamente colaboraram para a. pessoas. que. realizaç~o. direta. ou. deste trabalho..

(7) vi.. SUMÁRIO Página LISTA DE FIGURAS. viii. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. .. . . .. . .. .. .. .. .. .. . .. .. . .. .. . .. .. .. .. . .. x. ........................................................................................ xii. ....................................................................................... xv. 1.. I NTRqnuçAo ........................................................................... 01. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. 05. LISTA DE TABELAS RESUMO SUMMARV. 2.1. Generalidades do feijão caupi •••••••••••••. 05. 2.2. Composição química e qualidade da proteína.. 09. 2.3. Fatores antinutricionais ••••••••••••••••••. 14. 2.4. Efeito de diferentes métodos de tratamento sobre o valor nutricional. 18. 2.5. Melhoramento da qualidade da proteína através de complementação 3. MATERIAIS E MÉTODOS. 23 28. 3.1. Matéria prima •.•••.••••..•.••...•••..•••••. 28. 3.2. Obtenção das farinhas •••••••••••••••••••••. 29. 3.2.1. Farinha de feijão caupi ••••••••••••. 29. 3.2.2. Farinha de Arroz. 30. 3.2.3. Farinha de Sorgo. 31. 3.3. Complementação de Aminoácidos •••••••••••••. 31. 3.4. Análises Quimicas. 33. 3.5. Ensaios Biológicos ••••••••••••••••••••••••. 34. 3.5.1. 1~ Ensaio. 34. 3.5.2. 2~ Ensaio. 39. 3.6. Preparo da sopa e avaliação sensorial. 41. 3.7. Análise Estatística •••••••••••••••••••••••. 42.

(8) vii. Página 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 46. 4.1. Farinhas 4.2. Análises qu1micas. 46 •••••. 47. 4.2.1. Análises bromatol6gicas 4.2.2. Determinação de. fatores. 47 antinutri-. cionais .••..•••... 55. 4.3. Ensaios biol6gicos ••••••••. 58. 4.3.1. 1~ Ensaio biológico. 58. 4.3.2. 2~ Ensaio biológico. 64. 4.4. Análise Sensorial 5 • CONCLUSOCS" •••• ·•••••••••••••••• REFER~NCIAS. APÊNDICE. BIBLIOGRÁFICAS. 69. l1li. . . . . . . . . . . . . . . . .. .. 74 76. 90.

(9) viii.. LISTA DE FIGURAS FIGURA N~ 01. Página Peso Semanal dos animais (referente a cada tratamento) durante o 1~ ensaio biológico ao nlvel de 10% de protelna ••••••••. 02. Peso total dos animais (referente a tratamento em 28 dias) adquirido. cada. durante. o 1~ ensaio biolÓgico ao nlvel de 107.. de. protelna •••••••••••••••••••••••••••••••• 03. Peso semanal cada. dos. animais. (referente. tratamento). durante. o. 2~. ensaio. Peso total dos animais (referente a tratamento em 28 dias) adquirido. durante de. prote1na. 68. Aceitabilidade da cor da com mistura de farinha (657.) e farinha de. sopa de. arroz. elaborada. feijão (35%). painel de 10 provadores com 3 06. 67. cada. o 2~ ensaio biológico ao nível de 107.·. 05. 63. a. biológico ao n1vel de 107. de proteína ••• 04. 62. caupi por. um. repetições. 70. Aceitabilidade do aroma da sopa elaborada com mistura de farinha (657.) e farinha de. de. arroz. feijão (357.). caupi por. um. painel de 10 provadores com 3 repetições. 71.

(10) ix.. FIGURA N~ 07. Página Aceitabilidade do sabor da sopa elaborada com mistura de farinha (657.) e farinha de. de. arroz. Aceitabilidade da elaborada. com. feijão caupi (657.). e. de. da. farinha. farinha. de. (357.) por um painel de 10 provadores. 3. repetiç~es. um. repetiç~es. consistência. mistura. por. (357.). painel de 10 provadores com 3 08. caupi. feij~o. 72. sopa de arroz com. 73.

(11) x.. LISTA DE TABELAS TABELA N° 01. Página Composição qulmica das farinhas de feijão caup1 •••••••••••••••••••••••••••••••••••. 02. Composição utilizados farinha. de. qui mica para. dos. a. alimentos. complementação. feijão. caupi:. 48. farinha. da de. trigo, farinha de arroz, farinha de milho e farinha de sorgo •••••••••••••••••••••• 03. Composição. qui mica. das. dietas. experimentais para o 1~ ensaio. biolÓgico. ao nivel de 107. de proteina ••••••••••••• 04. Composição. qui mica. das. dietas. experimentais para o 2~ ensaio. biolÓgico. ao nivel de 107. de proteina ••••••••••••• 05. Resultados. da. digestibilidade. utilização proteica liquida (NPU), biolÓgico. (VB),. proteica. (PER). razão e. de. 52. 54. 55. (D), valor. eficiência. coeficiente. de. eficiência alimentar (CEA) para as dietas experimentais e. controle. do. 1~. ensaio. biológico ••••••••••••.••••••••••••••••••. 59.

(12) xi.. Página. TABELA N° 06. Resultados. da. digestibilidade. (D) ,. valor. utilização proteica liquida (NPU), biol6gico. (VB) ,. proteica. (PER). de. razão. eficiência. coeficiente. e. de. eficiência alimentar (CEA) para as dietas experimentais e. controle. do. 2~. ensaio. biológico ••••••••••••••••••••••••••••••• 07. Avaliação e. da. consistência. mistura de. cor, da. farinha. sopa de. sabor. aroma, elaborada feijão. farinha de arroz (357.) por um 10 provadores com 3 repetiçôes. 65. (657.). painel. com e. de 69.

(13) xii.. , , EFEITO DE TRATAMENTOS TERMICOS SOBRE O VALOR QUIMICO E , BIOLOGICO DA FARINHA DE FEIJAO CAUPI (Vigna unguiculata L. Walp) IRRADIADA E NAO IRRADIADA E SUA , COMPLEMENTACAO COM PROTEINA DE CEREAIS , ~. ~. AUTORA: ANDRÉA CRISTINA DARIO ORIENTADORA: Prof~ Dr~ JOCELEM MASTRODI SALGADO. Resumo Foram estudadas as caracterlsticas quimicas e nutricionais da farinha de feijão caupi L. Walp) não. irradiado. e. irradiado. (Vigna. a. dose. submetido a vários tratamentos. térmicos.. empregados. sob. incluíram:. cocção. de. Os. baixa. unguiculata. kGy. 0,2. tratamentos. pressão,. forno. microondas por 15, 30, 45 minutos e autoclavagem por 15, 30, 45 minutos.. A composição química para amostras cruas variou. de 29,2 a 29,8;' para prote1na; 1,7 a 2,1;' para gordura; a 4,8;' para fibra; 3,1 a 3,4;' para cinzas para carboidratos.. As amostras cozidas. apresentaram valores que. variaram. de. a. sob 27,6. prote1na; 1,9 a 2,4;' para gordura; 4,8 a 2,5 a 2,8;' para cinzas e 53,1. e. 54,6;'. 52,5. baixa a. a. 53,8;'. pressão. 28,1;'. para. 5,1;'. para. 4,7. para fibra;. carboidratos.. Quanto às amostras submetidas ao forno microondas verificouse uma variação de 28,1 a 30,4;' para prote1na;. 1,0. a. 2,4;'. para gordura; 4,8 a 5,5;' para fibras; 2,2 a 3,1;' para cinzas e 50,1 a 53,9% para carboidratos.. E em relação às. amostras. autoclavadas, os resultados encontrados variaram de. 24,6. 28,07. para prote1na; 1,0 a 2,27. para. a. 5,97.. 56,61.. para. para fibra; 3,1 a 3,81. para carboidratos.. cinzas. gordura; e. 53,6. 4,8. a. a.

(14) xiii. Quanto â presença de fatores antinutricionais (inibidor de tripsina, hemaglutinina e tanino) os resultados mostraram. que. o. caupi. feij~o. contém. n~o. antitrlptica e hemaglutinante, porém, em foi. encontrado. um. conteúdo. de. atividade ao. relaç~D. 0,0067.. tanino. considerado. desprezivelD A. qualidade. ensaios biológicos com. da. proteina. farinhas. de. através dos tratamentos térmicos.. foi. avaliada caupi. feij~o. em. obtidas. O que se observou foi uma. superioridade da caseina sobre os demais tratamentos, porém, quando comparados entre. si,. farinhas submetidas ao forno para. digestibilidade. houve. uma. superioridade. microondas,. variaram. de. cujos. 80,45. resultados. a. 84,007.,. utilização proteica liquida (NPU) variou de 40,66 a o valor. biológico. atingiu. eficiência proteica (PER). 49,36 ficou. a. 66,817.,. entre. das. a. 1,97. e. a. 55,161., de. raz~o. 2,23. e. o. coeficiente de eficiência alimentar (CEA) entre 0,20 a 0,22. A qualidade da proteina foi melhorada através de complementações das melhores farinhas obtidas através 1~ ensaio biológico (tratadas em forno microondas por. 30. minutos,. não. irradiadas. respectivamente) com. trigo,. e. irradiada. arroz,. a. milho. e. do. 15. 0,2. kGy,. sorgo.. resultados do ensaio biológico com essas misturas. e Os. mostraram. que a caseina superou os demais tratamentos apenas quanto. à. digestibilidade, entretanto, nos demais parâmetros não houve diferenças. significativas.. complementação deficiência Entre. as. em. foi. correta. aminoácidos. misturas. Isto e. quer. dizer. superou. o. sul furados. do. elaboradas,. a. de. problema feijão. feij~o. submetido ao forno microondas por 30 minutos (657.) (357.). mostrou. melhores. resultados. 78,977.; utilização proteica. liquida. para (NPU),. que. a da. caupi.. irradiado, +. arroz. digestibilidade, 61,487.;. biol6gico, 77,857.; razão de eficiência proteica (PER), e coeficiente de eficiência alimentar (CEA), 0,32.. valor 3,19.

(15) xiv. Dos as. seguintes. resultados a. conclus~es:. estudada não apresenta. obtidos variedade. inibídor. de. porém,. para. tanino. desprezlvel. 0,0067.;. as. farinhas. submetidas. ao. e. atividade. apresentou de. um. teor. feijão. baixa. pressão, autoclavadas ou mesmo cruas; a protelna das. mesmas. àquelas. responde de forma positiva à cereais,. principalmente. ponto. caupi. sob. superiores. do. caupi. vista. são. microondas,. feijão. de. nutricional. forno. de. apresentadas. tripsina. hemaglutinante, de. foram. cozidas. complementação com protelna. com. farinha. de. arroz. que. de foi. superior as demais misturas com trigo, milho e sorgo; a sopa elaborada. com. a. mistura. de. 657.. de. farinha. de. irradiada a 0,2 k6y e submetido ao forno microondas minutos + 357. de farinha de arroz. teve. uma. feijão por. 30. aceitabilidade. bastante satisfatória no que se refere a cor, aroma, sabor e consistência..

(16) xv.. "EFFECT OF HEAT TREATMENTS ON THE CHEMICAL AND BIOLOGICAL VALUE FROM THE IRRADIATED AND NON IRRADIATED COWPEA BEAN (Vigna unguiculata L. Walp) FLOUR AND ITS COMPLEMENT A TI ON WI TH CEREALS PROTEIN".. AUTHOR: ANDRÉA CRISTINA DARIO ADVISER: JOCELEM MASTRODI SALGADO. Summary Chemical and nutritional. characteristics. of. non irradiated and irradiated cowpea bean eVigna unguiculata L. Walp) flour to a 0,2 kGy dose submitted to treatments were studied.. The. treatments. cooking under low pressure, microwave minutes and autoclavation for. 15,. fiber;. 3.1. to. 3.47.. carbohydrates.. The. for. ashes. samples. used. 30,. 45. and. cooked. 15,. 30. 45. minutes.. varied fat;. heat. included:. oven for. chemical composition for raw samples 29.87. for protein; 1.7 to 2.17. for. several. from. 4.7. 29.2. to. 52.5. to. under. The to. 4.87.. for. 53.8%. for. low. pressure. presented values varying from 27.6 to 28.17. for protein; 1.9 to 2.47. for fat; 4.8 to 5.17. for. fiber;. 2.5. ashes and 53.1 to 54.67. for carbohydrates. samples submitted to the microwave. oven,. 2.87.. for. Concerning. the. one. variation trom 28.1 to 30.4% for protein; 1.0 fat;. 4~8. to 53.97. samples. to. observed to. 2.4;'. to 5.5% for fiber; 2.2 to 3.1;' for ashes for. carbohydrates.. presented. a. variation. Finally, from. the. 24.6. and. a for. 50.1. autoclavated to. 28.07.. protein; 1.0 to 2.2;' for fat; 4.8 to 5.9% for fiber; 3.1 3.87. for ashes and 53.6 to 56.6;' for carbohydrates.. for to.

(17) xvi. Considering the presence. of. antinutritional. factors (trypsin inhibitor,. hemagglutinin and. results. cowpea. showed. that. the. bean. tannin),. does. not. the. present. antitryptic and hemagglutynant activity; however, in regards to the tannin, a content of 0.0067. was found and. considered. negligible. The. protein. quality. was. evaluated. biological assays with cowpea bean flour obtained from treatments.. The casein content was observed. than the other treatments, whereas, when. to. the microwave. better quality, and the. for. from 80.45 to 84.007., varied from. the. net. 40.66 to 55.167., the. amongst. oven showed. digestibility. protein. heat hiqher. compared. themselves the flour prepared in results. be. in. varied. utilization. (NPU). biological. value. ranged. 49.36 to 66.817., the protein efficiency ratio. (PER). ranged. 1.97 to 2.23 and the efficiency alimentary coefficient (CEA) between 0.20 and 0.22. The protein quality was. improved. using. best complemented flours obtained from the first assay (treated in microwave maize. and. 0.2. kGy,. sorghum.. respectively). The. results. with these mixtures. showed. higher. than. treatments. the. biological. oven for 15 and 30 minutes, hon. irradiated and irradiated at wheat, rice,. other. biological. that. the. casein. concerning. digestibility only, although, in the other. parameters. significant difference was. means. complementation was correct aminoacids. deficiency. Comparing the. found. and. was. That the. problem. overcome. was the no the. sulfured. cowpea. bean.. (657.) treated in microwave oven for 30 minutes + rice. (357.). results. for. the. of. assay. beans. best. mixtures,. in. that. with. irradiated. showed the. elaborated. the. digestibility,. 78.977.;. net. protein utilization (NPU), 61.487., biological value, 77.857.; protein. efficiency. ratio. (PER),. alimentary coefficient (CEA), 0.32.. 3.19. and. efficiency.

(18) xvii. From. the. results. conclusions were presented: did not show. obtained,. the. following. the cowpea bean variety. studied. trypsin inhibitor and hemagglutynant activity,. however, a negligible content was found for tannin (0.0067.); the cowpea bean flours treated 1n microwave. oven, from. nutritional point of view, was higher than the under low pressure,. autoclavated. presented a positive response to cereaIs protein, mainly with rice. or raw; the. ones their. cooked protein. complementation. flour. which. than the other mixtures; the soup elaborated. was. with. the. with higher. the. 657.. mixture of flour bean irradiated at 0,2 kGy and submitted to the microwave OVen for 30 minutes + 357. of rice flour showed satisfactory consistency.. acceptance. for. color,. aroma,. flavor. and.

(19) 1.. 1. INTRODUÇÃO. O feijão-de-corda ou também. conhecido. caupi (do original inglês "cowpea" que quer. dizer. como. ervilha. de vaca) é um alimento básico para a população presente nas tropicais. regi~es. controvertida.. e. subtropicais.. Sua. Acredita-se que é natural. começou a ser cultivado ao redor do. ano. regi~es. semi-áridas do oeste africano.. século. XVII,. condiç~es. provavelmente. de clima. e. Nordeste foi levado, a estados da região. solo. na. é. onde. a.C.,. nas. Chegou ao Brasil no encontrando. boas. adaptação.. Do. sua. do século XVIII, para. part~r. outros. N~rte.. O feijão caupi Leguminosas e é. a. Ãfrica. 3.000. Bahia,. para. da. origem. uma. faz. planta. parte. da. extremamente. rústica, Por. tolerante à altas temperaturas e à seca. que ele é cultivado, predominantemente, nas Nordeste do Brasil,. regi~es. essas. famllia. carentes. sendo. isso. regi~es. das. mesmo Norte e. de. alimento,. do. total. tanto em quantidade quanto em qualidade. O caupi representa, hoje, 20% produção brasileira de feijão.. Dados recentes indicam. o Brasil contribui com 26% da produção. mundial. e. 82%. da que da.

(20) 2. produção do continente americano. 601.. das. áreas. cultivadas. No Brasil, o caupi ocupa. com. feijão. no. Nordeste,. totalidade dos cultivos no Estado do Amazonas,. e. a. 801.. das. áreas do Pará, sendo que é cultivado em 26,81. da área total plantada com feijão (TEIXEIRA et alii, 1988). O sistema de cultura utilizado é similar. ao. da Africa e Ásia, ou seja, solteiro, rotacionado com milho, sorgo, arroz, tomate, etc,. ou. consorciado. com. milho, mandioca e pimenta-do-reino.. lim~es,. laranjas,. A. planta. do. feijão caupi também se presta à adubação verde, porque suas vagens, ao contrário do. feijão. comum,. arrancar as plantas, que podem logo após a colheita.. ser. são. colhidas. incorporadas. ao. sem solo. Segundo ABC das Hortaliças (1990), a. quantidade de massa verde produzida 2. cerca de 2.100 kgl mil m. pelo. feijão. caupi. •. No Nordeste, o caupi é um dos alimentos mais fornecem proteina. para. a. dieta. da. que. população. é. kg, sendo que na zona rural o consumo é maior,. chegando. 21,8 kg (SALES & RODRIGUES, 1988). na forma de grãos secos como o. feijão. caupi. na. grande. de. O. consumo anual "per capita", para a zona urbana. tendo. é. 15,9 a. A ingestão ocorre tanto forma. de. grãos. importância. na. verdes, culinária. regional, em pratos como o acarajé e o abará. O caupi é contendo. ainda. grandes. uma. excelente. quantidades. de. maiores teores estão nas vagens verdes), B. fonte. de. vitamina e. C;. ferro, A. (os. fósforo,.

(21) 3.. potássio, cálcio, sódio, magnésio, proteinas e aminoácidos. Sendo uma leguminosa rica em proteínas e calorias, bem como outros nutrientes essenciais, é um passo muito importante o seu. emprego. em. setores. paupérrimos. subdesenvolvidos, e em especial. nas. Em termos nutricionais,. Brasil.. certa superioridade em. relação. de. muitos. carentes. regi~es. além aos. de. pa1ses do. apresentar. uma. comuns. feij~es. (boa. adaptação aos vários tipos de solos e climas; alto teor proteina e relativa ausência de fatores o. feijão. caupi. rico. é. em. desbalanceadas, favorecendo padr~es. de. aminoácidos. antinutricionais),. lisina, uma. na. de. melhorando. complementação. dietas. entre. mistura,. principalmente. acima. tendo. os com. cereais. Pelo. exposto. importância de se encontrar. e. alimentos. em. vista. calóricos-proteicos. para a alimentação humana, a fim de amenizar a situação que. carência. sofre. par;te. do. povo. brasileiro. principalmente as condiç~es climáticas favoráveis do e Nordeste brasileiro para a produção do que se. propôs. objetivos:. a. desenvolver. utilizar. diversos. esta. feijão. pesquisa,. métodos. de. térmicos para obtenção de farinha de feijão sob baixa pressão,. forno. microondas. a. e. de e. Norte. caupi, tendo. é. por. tratamentos caupi. (cocção. autoclavagem). em. amostras irradiadas (0,2 k6y) ou não; verificar através. de. análises químicas e ensaios biológicos, o valor nutricional das farinhas; verificar a viabilidade. do. melhoramento. da.

(22) 4. qualidade do feijão padrão. de. caupi. aminoâcidos. das. através duas. da. complementação. melhores. farinhas. prote1na de cereais (milho, trigo, arroz e sorgo); a melhor complementação. no. preparo. de. uma. sopa. do com. aplicar a. avaliada sensorialmente por um painel de degustadores.. ser.

(23) 5.. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. 2.1.. Gene~alidades. do feijão caupi. As leguminosas, em. particular. os. feij~es,. constituem atualmente importante fonte proteica na dieta de enorme parcela dá população mundial, especialmente naqueles países em que o consumo de proteína animal é. limitado. razões econ6micas, por falta ou por imposição cultural. e. por. religiosa. Dentro desse contexto estão indianos,. e. africanos. latino-americanos (ANTUNES & SGARBIERI, 1980). Em muitos pa1ses e. regiões. as. leguminosas. são a segunda fonte de proteínas logo após os cereais. aporte é 20% da ingestão. total,. igual a dos cereais, embora. sendo. sua. essa. qualidade. Seu. contribuição proteica. seja. superior (ELIAS et alii, 1976). Quanto ao interesse em aumentar a utilização das. fontes. de. leguminosas,. possibilidades: a produção de. existem. concentrados. proteicos para serem utilizados em. duas. grandes. e/ou. isolados. ~ormulações. alimentícias. e utilização do grão, ou farinha na formulação de. misturas.

(24) 6.. vegetais proteicas ou na. formulaç~o. convencionais (MOLINA et. alii~. o tempos antigas. feijão. neollticos, (FERV,. sido. das. seus grãos.. Em relação à cor são. branco, branco com olho. preto~. mulatinho, vermelho, preto,. feijão. conhecidos. branco. surge. e. variedade. bicolor. caupi. como. com. é. na. cor. dez. olho. de. grupos: castanho,. marmorizado,. bicolor. A grande. justamente. uma. variaç~o. dessa. rica. diversidade de formas e cores que essa planta adquire. (ABC. das. do. mais. feijão-fradinho,. pontilhado, bicolor malhado e tricolor. de nomes. plantas. feijão-de-vaca. leguminosa que apresenta uma grande. desde. conhecido. feij~o-macassar,. ou. cultivado. nossas. também. É. feijão-vigna. feijão-verde~. tem. uma. 1981).. feijão-de-corda,. 1977).. caupi. sendo. de produtos processados. 1990).. Hortaliças~. o. caupi é uma leguminosa que tem. atualmente. maior capacidade de produção em regiões tropicais, cultivo de. Phaseolus. não. se. desenvolve. onde. bem.. Ele. desenvolve na faixa de temperatura compreendida entre 18 A. medida. que. se. afasta. dessa. desenvolvimento da planta fica prejudicado por OLIVEIRA & CARVALHO, 1988).. faixa,. o se e o. 1. (Ponte , citado. Já ARAÚJO et. alii. (1984). lpONTE, N.T. Aspectos do feijão caupi no Estado do Pará. In: Curso de Treinamento para pesquisadores de caupi, 1., 6oiânia, 1979. Assuntos. 6oiânia, EMBRAPA-CNPAF, 1979. p.i..

(25) 7.. consideram que a temperatura do ar. mais. adequada. desenvolvimento do caupi situa-se na faixa de Abaixo de 20°C o desenvolvimento da planta é. o. feijão caupi. altamente resistente à ramadores, embora. seca~. varie,. 1988) •. 2. et alii. considerado. cultivar tolera. citado. por. em condições bastante adversas, sendo região Norte, onde o clima é. os. cultivares. "falta". de. espécie. cul ti var,. &. OLIVEIRA. O feijão caupi possue qualidades. a. uma. para. uma. de. o. água. CARVALHO,. sobrevivéncia. produzido. tanto. bastante úmido e cober-to. floresta, assim como no Nordeste e nos. o. paralisado.. principalmente. de. número de dias que a planta CSummerfield. é. 20. para. com. sertões. na pela. clima. semi-árido (BEZERRA, 1988). ANTUNES & SCARBIERI (1980), relatam que últimos. anos. o. Brasil. tem. atravessado. acentuada escassez de feijão, o que obriga resultando em evasão de importantes divisas.. um. perlodo. sua. nos de. importação Os. esforços. já carreados na busca de posslveis soluções ainda não foram suficientes para minimizar a. crise. crónica. da. falta. feijão, a qual, segundo os autores, pode ser apontada redução de sua disponibilidade desde a década de 1960? vez que a produção anual tem se mantido mais. 2. ou. menos. do pela uma' em. SUMMERFIELD, R.J.; PATE, J.S.; ROBERTS, E.H.; WIEN, H.C. The physiology of cowpea. In: SINGH, S.R. & RACHIE, K.O., eds. Cowpea research, production and utilization. Chichester, John Wiley, 1985. p. 66-101-.--.

(26) 8. torno. de. dois. milhões. de. toneladas,. enquanto. que. população demográfica tem crescido acentuadamente. assim,. o. Brasil. continua. sendo. consumidor mundial de feijão. de 12 milhões de toneladas. o. maior. Da produção. anuais. cabem. Mesmo. produtor mundial,. ao. a. e. cerca. Brasil. 22%;. Índia 13%; México 9%; Estados Unidos 8% e Japão 2%. O feijão caupi representa 10% do valor total da agricultura nordestina. da mandioca, em extensão. Detém a segunda posição, depois de. área. de. cultivo. na. região. modo. menos. (TEIXEIRA et alii, 1988). O caupi também. é. plantado. intenso em outras partes do Brasil.. de. Neste caso é produzido. como hortaliça, na obtenção dos grãos verdes e vagens, e de ramos e folhas para alimentação de animais. caupi é uma opção como fonte. de. verde) na recuperação de solos. matéria pobres. Além disso, orgânica. em. o. (adubo. fertilidade. ou. esgotados pelo uso intensivo (BEZERRA, 1988). Em relação ao Nordeste brasileiro, RODRIGUES (1988), preferências. da. mostram. que. população,. o. feijão. caupi. especialmente. do. SALES goza Agreste. Sertão, onde é utilizado sob forma de feijão seco ou e representa a fonte de prote1nas e calorias. da. & as e. verde. dieta. consumo habitual dessas populações (LAGO et alii, 1971).. de O. consumo anual "per capita" nesta região é de 15,9 kg para a região urbana e 21,8 RODRIGUES, 1988).. kg. para. a. região. rural. (SALES. &.

(27) 9.. 2.2. Composição Guimica e Qualidade da Proteina. A. composição. qui mica. similar a das outras leguminosas.. do. fatores. da. prote1na. é. é. 247.. de. A quantidade e a. influenciada. A. ambientais.. caupi. Contém cerca de. proteinas e 627. de carboidratos solúveis. qualidade. feijão. fração. pelo. de. relativamente rica em açúcares, muitos. genótipo. carboidratos deles. e é. responsâveis. pelo conhecido efeito de flattilência (BRESSANI, 1985). A composição qu1mica de quarenta. cultivares. de caupi cru, determinada por MOURA et alii (1981), mostrou que esta leguminosa tem elevado valor nutritivo. cultivares avaliados. foram. observadas. proteina de 20,417. a 26,187., lipidios. Entre. variações de. açúcares totais de 2,377. a 5,357., câlcio. 0,937. de. para a. g.. fração. de. 2. lipidica. 5. cerca. Verificaram. 51,08. 667.. dos. também. ácidos. a. 1,657., a. mg/100 g, ferro de 3,04 a 7,83 mg/100 g e fósforo de a 1244,4 mg de P O /100. os. 141 788,9. que. graxos. na são. insaturados sendo 87. oleico, 347. linoleico, 247. linolênico.. & FETUGA. OLOGHOBO variedades. de. caupi. em. (1982). relação. a. analisando sua. dez. composição,. verificaram que as porcentagens médias foram: matéria seca, 92,907.; prote1na. bruta,. 25,217.;. fibra bruta, 3,217.; cinzas, 4,247.. mineral,. todas. as. etéreo,. o. 1,967.;. Em relação à composição apresentaram. variedades. semelhantes, sendo o potássio. extrato. elemento. mais. resultados abundante.

(28) 10.. o. (1979,00 mg/l00g). apreciavelmente. fosf6ro. altos. e. magnésio. (449,00. foram. mg/l00. 199,00. e. também g,. respectivamente), enquanto que o cálcio foi o elemento mais pobre (85 mg/l00 g). LAGO et alii (1971) encontraram prote1na de 24,97.,. umidade. 5,781.,. 1,417. e extrato etéreo de 2,127... cinzas. valores. 3,101.,. Com relação à. de. fibras. composição. de aminoácidos, o primeiro limitante foi a metionina com 14 mgl 9 N sendo o escore de 36,87... ganho. de. peso. foi. Adicionando 0,47.. de. de. 2,04. No. ensaio. g/dia. metionina. o. e. o. PER. biolÓgico, PER. foi. de. igual. o. 2,34. ao. da. case1na. KHAN cultivares. de. feijão. et. alii caupi. (1979). estudando. observaram. que. a. variava de 25,7 a 27,41., a fibra de 4,8 a 6,91.,. três. proteina a. gordura. de 3,1 a 3,57. e a cinza variava de 3,0 a 3,37... O n1vel. de. tanino variava de 0,46 a 0,767. e. tiveram. os. os. minerais. seguintes valores médios: cálcio 140 mg/l00 g, f6sforo mg/l00 g, enxofre 37 mg/l00 9 e ferro 6,2. carboidratos biodispon1veis variaram de 48,3 a escore de aminoácidos foi de 61 a. 637.. g.. mg/100. sendo. Os. 52,47.. o. O. primeiro. limitante a metionina, o segundo a treonina e o terceiro valina.. 530. A digestibilidade verdadeira foi de 87,0 a. a. 92,01... O valor biológico de 55 a 597. e o NPU de 50,0 a 51,07.. Em um estudo recente, AHMED. & NOUR. (1990). investigaram várias sementes de leguminosas comuns no Sudão.

(29) 11. em. relação. a. qualidade. da. leguminosas,. duas. unguiculata e. Vigna sinensis). proteina.. variedades. de. Entre. feijão. foram também. escore dos aminoácidos essenciais pode. ser. caupi. essas ( Vigna. estudadas.. O. observado. no. Gluadro 01.. Gluadro 01 - Escore Caupi.. dos. Aminoácidos. Essenciais. CAUPI. Aminoácidos. do Feijão. CAUPI. (Vigna unguiculata). (Vigna sinensisJ. Treonina. 83. 81. Cistina + Metionina. 59. 65. Valina. 95. 99. Isoleucina. 97. 95. Leucina. 106. 100. Tirosina + Fenilal.. 109. 120. Lisina. 110. 106. Triptofano. 103. 112. FONTE:. AHMED. Il<. NOUR. ( 1 ~~O). As leguminosas em geral, incluindo o caupi,. embora. ricas. em. protelna~,. são. feijão. deficientes. em. aminoácidos sulfurados (ANTUNES & SGARBIERI, 1980). BRESSANI. et. alii. (1961),. estudando. a. composição em aminoácidos essenciais em variedades de caupi da Guatemala, verificaram que a metionina e cisteina. foram.

(30) 12. os mais limitantes, ficando em segundo e terceiro. lugar. leucina e triptofano, respectivamente.. amostras. Todas. as. a. analisadas continham alto teor de lisina. BRESSANI & ELIAS (1980), encontraram valores para metionina de 50 a 119 mg/g N, para ciste1na. de. 48. a. 106 mg/g N, para triptofano de 66 a 70 mg/g N, valina 250 a 325 mgl 9 N e de treonina 178 a 300 mgl 9 entre sul furados totais e a qualidade. N.. A. proteica. relação. demonstrou. que no caso da porcentagem de protelna versus a porcentagem de metionina é negativa e estatisticamente significante e a porcentagem negativa. total e. de. aminoácidos. sul furados. estatisticamente. é. também. significativa.. A. digestibilidade "in vivo" em feijão caupi cru foi de 73,2 a 79,07. e para o grão cozido de 72,4 a 82,67.. As. protelnas. do. feijão. vulgaris) e do caupi foram analisadas quanto à .. 3. dos aminOÁcidos essenciais por Lima ,citado RODRIGUES (1988), que constatou que. a. (PhaseoJus. comum. concentração por. protelna. SALES do. &. caupi. contém mais metionina (o primeiro aminoácido limitante). do. que o feijão comum, nos grãos cozidos, no caldo e nos grãos mais caldo, evidenciando que o caupi seria. mais. nutritivo. do que o feijão comum (Quadro 02).. 3 LIMA , Z.B. de. Estudo bromatológico do feijão (PhaseoJus vuJgaris (L.) e (Vigna sinensis Endl.) nas condições em que sao vulgarmente consumidos. Revista FarmÁcia Bioqulmica, 10(1): 37-62, 1972..

(31) 13.. Quadro 02 - Aminoácidos Essenciais dos cozidos p do Caldo e dos comparados com Feijão Comum. Aminoácidos. Grãos Cozidos Caupi. F.Comum. Grãos Grãos. de +. Caupi Caldo. Caldo. Grãos + Caldo. Caupi F.Comum. Caupi F.Comum. 9 de aminoácido/100 9 de protelna Isoleucina. 2,62. 2,78. 1,68. 0,92. 2,54. 2,59. Leucina. 5,76. 5,94. 2,54. 2,48. 5,49. 5,60. Lisina. 5,21. 5,18. 2,63. 2,09. 5,00. 4,87. Fenilal.. 3,98. 3,68. 2,10. 1,65. 3,82. 3,48. Tirosina. 1,97. 1,33. 1,05. 0,95. 1,89. 1,29. Metionina. 0,91. 0,24. 0,33. 0,22. 0,86. 0,26. Cistina. 0,33. 0,27. 0,86. 0,88. 1,02. 1,10. Treonina. 2,94. 2,94. 1,79. 2,64. 3,16. 2,91. Triptofano. 5,64. 7,55. 5,17. 6,72. Valina. 2,10. 2,84. 2,10. 2,73. FONTE:. LIMA. citado. 2,02. 1,76. por SALES & RODRIGUES. (1988).

(32) 14. 2.3. Fatores Antinutricionais. Os feijão. caupi. fatores. são. antinutricionais. lectinas,. polifen6is ou taninos. inibidores. condensados. cocção destrÓi os· fatores. presentes de. tripsina,. (BRESSANI,. A. 1985).. antifisiol6gicos,. no. mas. não. os. taninos, sendo que estes, como encontram-se na casca, podem ser removidos.. Os compostos fen6licos tem. relação. direta. com o NPU, diminuem a digestibilidade e aumentam a excreção fecal de nitrogênio, sendo então sua. presença. indesejável. (BRESSANI & ELIAS, 1980). Inibidor. de. tripsina. hemaglutinante, conteúdo de ácido. tânico. atividade. e. e. fitico. determinados por OLOGHOBO & FETUGA (1984) em 10 As. de caupi. quatro. diferentes. processos:. germinação. tripsina e. variedades. maceração,. cocção,. Observou-se que a hemaglutinina. foram. variedades. submetidas. autoclavagem. atividade. foram. foram. do. inibidor. completamente. a e. de. eliminados. pela cocção e autoclavagem, enquanto que o ácido tânico e o ácido fitico foram somente parcialmente afetados. reduziu os conteúdos de ácido tânico de 31,0 a maceração por 3 dias inibidor. de. tripsina. em. água em. decresceu. média. hemaglutinante em 19,07., ácido. de. a. em. 47,37... A. atividade. 31,27.,. tânico. A cocção. a. atividade. 13,47.. e. ácido. fitico em 24,47... Os conteúdos de ácido fitico de todas. variedades foram. grandemente. reduzidos. pela. do. as. germinação,.

(33) 15. enquanto. que. em. relaç~o. ao. inibidor. de. tripsina. hemaglutinina, o percentual de perda atingiu 57,2. e. e. 57,6;'. respectivamente. COELHO. (1986). estudou. a. influência. de. tratamentos térmicos (calor úmido com bicarbonato de s6dio; torramento seco e microondas) na. de. concentraç~o. tóxicos de duas cultivares de caupi - uma branca. fatores com. olho. preto (clara) e outra marrom (escura) e obteve os seguintes resultados: quanto à atividade cruas,. o. cultivar. de. antitriptica. cor. clara. concentração (43,8;') de atividade cultivar escuro.. das. apresentou. antitriptica. Entretanto, se essa alta. leguminosas, conclui-se que ela é báixa.. maior. do. que. com. outras. Com relação. obtenç~o. aos. de farinhas,. COELHO (1986) verificou também que a maceragem em água e branqueamento em solução de bicarbonato. de. sódio. a. eliminação da atividade antitrlptica. somente. o. 0,5;'. eliminaram totalmente a atividade antitriptica do caupi. torramento dos grãos em forno convencional foi. o for. concentraç~o. comparada com resultados de estudos realizados. tratamentos térmicos 'aplicados para a. farinhas. efetivo. O na. na. cultivar. escura, tendo efeito contrário na cultivar clara.. Quanto. ao tratamento com microondas, os resultados houve uma eliminação de 50;' da. atividade. cultivar escura e uma ligeira redução Porém,. nenhum. dos. tratamentos. na. térmicos. mostraram antitriptica cultivar. que na. clara.. aplicados. na.

(34) 16. obtenção de farinhas,. provocou uma sensível. diminuição. da. atividade hemaglutinante. Os efeitos de tratamentos térmicos. sobre. o. feijão caupi mostram que a cocção em baixa pressão consegue a inativação dos inibidores de tripsina, peso vai diminuindo à medida que cocção. cocção. A técnica em deixar e. proteica.. o. do. o. ganho. em. aumenta. o. tempo. de. molho. antes. da. grão. a. qualidade. A extrusão do feijão caupi melhora. a. qualidade. provavelmente,. biodisponibilidade. grão,. de. diminuem. proteica,. torramento. o. se. mas. devido. ao. carboidratos. dos. incremento. da. aumento. da. e. suceptibilidade das proteínas à ação enzimática. (BRESSANI,. 1985) •. & LAJOLO. MANCINI. (1981). cultivares de PhaseoJus vuJgaris e o. unguicuJata,. em. fito-hemaglutininas, amilase, verificaram houve. presença. pesquisados,. relação. feijão. caupi,. quando. se. Vigna das. inibidor. que para as variedades de dos. 15. atividade. à. inibidores de tripsina e. variável. porém. estudando. fatores estudou. de. PhaseoJus,. antinutricionais o. feijão. caupi,. & MANCINI. (1988). constatou-se total ausência de tais fatores. Em outro trabalho LAJOLD analisando 15 variedades eles o feijão. caupi,. brasileiras. classificaram. de. feij~es,. experimentalmente. lectinas em quatro categorias, em função. das. respostas. aglutinação frente aos glóbulos vermelhos de bovinos. e. as à. de.

(35) 17. coelho, correlacionando-as classificação. do. ainda. feijão. caupi. com. a. toxicidade.. A·. titulo. de. segundo. o. aglutinação e toxicidade foi do tipo 111, havendo. ausência. de lectina na cultivar analisada. Em principalmente na. relação casca. ao do. tanino feijão. que. estâ. caupi,. presente. a. quantidade. mínima necessâria para exercer efeitos negativos em humanos ainda não foi bem definida sabendo-se. no. entanto. caso de alimentação de frangos ao nivel nenhum efeito (CHANG & FULLER,. 1964). de e. que. 0,17.. ao. no. não. nlvel. tem. de. 57.. ocasiona uma mortalidade de 707. (VOHRA et alii, 1966). PRICE. (1980). alii. et. analisando. variedades de caupi e outros tipos de sementes que as concentrações de tanino em caupi 0,77.. de. Já LAURENA et alii. precipitação. proteica,. taninos. cultivares de caupi, localizados concentrados. no. positivamente. caldo. do. correlacionados. casca. a. cor. em. oito. semente. da claro,. a. método. Eles. cozimento.. semente, a qual variou de branco a marrom escuro e preto.. pelo. da. O. de. condensados. na. com. verificaram. variaram. (1984) determinaram. dez. e. foram. casca. da. vermelho. O cozimento aumentou a digestibilidade "in. vitro" de 6 - 8X significativamente..

(36) 18.. 2s4. Efeito de Diferentes Métodos de TratamentoSobre o Valor Nutricional. Os diferentes métodos. de. tratamento. e. de. conservação utilizados para a obtenção da farinha de feijão caupi podem também interferir. no. seu. valor. nutricional. 9. principalmente na qualidade da proteína. ELIAS et alii. (1964) estudando o. cozimento sobre o valor nutricional de oito feijão caupi encontraram uma. porcentagem. 24,11. a 25,4% no grão cru, sendo que ex~stia. efeito. do. cultivares. de. proteína. de. de. para. o. grão. uma diminuição de 9,21. de nitrogênio.. encontraram valores de 5,0 a 6,91., sendo grão cozido de 17,4%.. 0,74,. respectivamente para o grão cru e de para o grão cozido.. Assim,. Para a fibra diminuição. e. 2,81. mg. 0,20 e. 1,55. mg. 62%. dé. 0,42. 0~28,. com a cocção se perdem. tiamina, 52% de riboflavina e. 541.. de niacina.. O. conteúdo. de aminoácidos apresentou pequenas diferenças entre o. o. cru e o cozido.. no. tiamina, riboflavina e. As vitaminas. niacina tiveram valores médios de. a. cozido. PER variou de 1,42 a 2,30 dependendo. grão da. variedade e o ganho em peso foi de 26 a 53 g/dia. O. efeito. de. diferentes. condições. tratamento sobre o valor nutricional de. três. leguminosas, uma delas o. foi. ELIAS et alii (1976).. feijão. caupi. Os. processos. usados. feijões inteiros e moídos,. macerados. em. espécies estudado. três. foram: litros. de de por cru; de.

(37) 19. água/kg de feijão por 18 horas e então cozidos em autoclave por 15, 30 e 45 minutos a 16 Ib de taxas de ganho de peso sobre negativas para todos os moldas.. o. a. pressão. protelna. tempos. de. As consumida. cocção. para. foram. amostras. coeficiente de digestibilidade foi de 53,97. e. valor de PER do. feijão cozido inteiro a 15 minutos. 1,37, valor esse que decresceu quando o tempo de. o. aumentou.. valor. de. digestibilidade. feijão caupi a 15 minutos de. cocção. foi. de. cozimento. proteica. foi. para. 77,57... de. o. o Os. autores conclulram que a introdução de uma moagem antes. da. cocção na autoclave não é conveniente para a preparação. de. farinhas. de. feijão. pré-cozido. porque. a. (1980). investigou. qualidade. da. prote1na é diminu1da. EDIJALA. os. maceração (6 horas), cozimento (52 minutos) e sobre a tiamina, riboflavina e. o cozimento vitaminas. resultou. em. decorticagem. prote1na de seis. pesquisadas,. perdas. variedades. em de. altas. perdas. caupi.. consideráveis. especialmente. foram detectadas no cozimento. marrons. da. mas. O efeito da maceração não foi significante,. de caupi.. resultou. efeitos. As. em de. A. vitaminas no. duas que. riboflavina,. água.. mudanças. nas. decorticagem. nas. variedades. conteúdo. proteico. resultante dos tratamentos, não foram significantes. Quanto ao tratamento. em. forno. trabalhos tem sido desenvolvidos no sentido possível. melhoramento. no. valor. nutritivo. de. microondas, estudar de. o. certos.

(38) 20. WING & ALEXANDER (1971), comparando o efeito do. alimentos.. aquecimento de soja em microondas a uma frequência megahertz. com. métodos. aquecimento. de. de 2450. convencionais. (autoclave e calor seco), observou que a taxa de eficiência proteica. (PER). foi. maior. microondas por 2,5 e comparadas com. amostras. não. submetidas. =. ( PER. minutos. 3,0. aquelas. em. aquecidas. quando. 1 , 86) ,. ou. ao. aquecidas. por. estudando. o. métodos convencionais. HAFEZ. et. alii. aquecimento de feije5es soja em experimentos. com. ratos. (1985a). ,. microonda s. machos. condu z iram. Sprague-Dawley. determinar a digestibilidade proteica. digestibilidade foram, 73, 84, 87 e. para. As porcentagens. 817.. quando. foram aquecidos no microondas por O, 9, 12. e. os. 15. de. grãos. minutos,. respectivamente. O efeito do aquecimento em microondas tratamentos. com. irradiação. gama. fosfóricos de sementes de feije5es HAFEZ et alii (1989). foi. soja. foi. fitato e fosfolipidios quando as sementes foram. (P<0,05) foram. aumentado. estudado. Além disso,. no. que. reduzidos. microondas. tratamentos. com. por. inorgânico. enquanto. significantemente. aquecidas. de. componentes. Verificou-se que fósforo. significantemente. minutos ou mais.. sobre. e. por. 9. irradiação. gama de 20 kGy ou mais aumentaram significantemente fósforo inorgânico e diminuiram fitato e fosfolipidios dos grãos..

(39) 21. TSIEN & JOHNSON (1959) analisaram. o. efeito feij~es. da radiação (2,8 krad e 9,3 krad) na composição de e. ervilhas.. Os. feijões. irradiados. descorados e tiveram um odor. ficaram. diferente. um. quando. tanto. comparados /. aos. feijões. crus.. Nessa. leguminosa,. os. aminoácidos. arginina e lisina foram destruidos, sendo que a. quantidade. de destruição aumentou com o aumento das doses de radiação. NENE. et. alii. (1975a). mostram. propriedades fisico-qulmicas das proteinas são pelo tratamento da radiação.. que. as,. modificadas. Esses autores explicam que. natureza química dos prejuízos em proteinas irradiadas. são. justificadas por rearranjamentos moleculares resultando condensação ou polimerização, ligações de. hidrogênio,. degradação,. etc.. Tais. em. rompimento. mudanças,. a. das. melhoram. frequentemente a qualidade física dos produtos finais.. Ê. citado por esses autores, um artigo não publicado em que. a. radiação (1 Mrad) em feijão mostrou uma redução no tempo de cozimento, melhoramento da textura. e. melhor. vitaminas do complexo B sobre o cozimento. (1975a) observaram que com aumento. apreciável. aminoácido. lisina. a. radiação. de. metionina. e. tirosina. nos. não. retenção NENE houve. feijões,. tiveram. et. um. de alii. nenhum porém. o. aumento. significante quando foram aplicadas doses de 2-3 Mrad.. O. aumento observado em alguns aminoácidos pode ser. devido. a. quebra de proteinas decorrente da radiação.. observado. Foi.

(40) 22. também. que. a. digestibilidade. enzimica. "in. vitro". das. proteinas do feijão foi aumentada com a radiação. NENE et alii (1975b) estudando os efeitos da radiação (15 krad min. -1-. ). sobre. feijão,. observaram. que. vitaminas como riboflavina, tiamina e niacina foram. melhor. retidas em amostras irradiadas. quando. comparadas com o controle.. e. depois. As amostras. cozidas, irradiadas. e. não. fato. das. cozidas foram as que mais reteram vitaminas. Já URBAIN (1978) explica que pelo proteinas. serem. proporcionam um. grandes grande. mQléculas,. número. de. elas. ação. da. por. um. dentro. da. molécula, onde quebras de cadeias podem ocorrer, átomos. ou. irradiação. local, ela. locais. geralmente. Embora a energia possa ser pode. ser. transferida. para. absorvida. para. outro. grupos de átomos podem se dividir e formar radicais livres. As mudanças·alteram as propriedades Elas podem, por exemplo, tornar-se enzimas podem tornar-se ativas. mudar. de. cor.. alteradas, etc.. As. normais. As. nutrientes,. funcionais as. de. ser. servem. A radiação pode empregadas. aminoácidos. virtualmente imutáveis e, como consequência, não sofrem perdas nutricionais mensuráveis.. podem. podem. proteinas. Porém, a certas doses. na irradiação de alimentos os valores. Certas. cromoproteinas. principalmente como fontes de aminoácidos. causar a sua destruição.. proteína.. desnaturadas.. propriedades. Como. da. as. são. proteínas.

(41) 23. Os efeitos da radiação gama sobre. as. propriedades. funcionais. estudado por RAO & VAKIL (1985). que. a. capacidade. de. de Os. absorção. (1. 10. kGy). leguminosas. foi. autores. de. água. irradiadas aumentou e a irradiação a. 2,5. verificaram. das. amostras. 10,0. kGy. todas as amostras causou uma redução significante no. de. tempo. de cozimento comparados com os controles. HAFEZ et alii (1985b) irradiando sementes de feijões soja aos nlveis de dose de 0, 1, 5, 10, 20, 40, 60, 80. e. 100. kGy,. verificaram. uma. inibição. de. 717.. atividades da lipoxigenase, 25,47. da atividade de de. tripsina. e. 16,77.. da. atividade. quimotripsina quando as sementes. de. foram. das. inibidor. inibidor. irradiadas. a. da 100. kGy.. 2.5. Melhoramento da Qualidade da Proteina através. de. Complementação. Como o feijão caupi contém um baixo nivel de aminoácidos sulfurados (ANTUNES & SGARBIERI, 1980), o mesmo não. se. presta. para. o. preparo. de. dietas. proteicas. balanceadas.. Entretanto, como é. rico em lisina,. um excelente. complemento. os. para. cereais,. pode. como. ser. trigo,. milho, arroz e outras sementes deficientes nesse aminoácido essencial, porém ricas. e~. sulfurados.. de utilizar a farinha de caupi seria. Assim, o. uma. maneira. enriquecimento. de.

(42) 24. pães, sopas, etc, preparados à proporcionando. alimentos. base de farinhas de cereais,. mais. nutritivos. populaç~es. às. carentes. Um estudo realizado no INCAP. (Instituto. Nutricion de Centro de América e Panamá) incluindo de. feijão. caupi. em. misturas. vegetais,. farinha. mostrou. que. proporção ideal é de 407. de farinha de feijão caupi de farinha de algodão. preparada relação. com à. preparada Comparando. a. a. esta. e. a 607.. Os resultados obtidos com a mistura. farinha. eficiência com. de. crua. mostraram. proteica. farinha última. quando. cozida com. diferenças. a. por. mistura. métodos. farinha. a. em foi. caseiros.. submetida. a. autoclavagem, observou-se que com autoclavagem aumenta-se o ganho de peso e a eficiência proteica (o PER para 2,14).. Em relação a. suplementação. com. observou-se que com 0,37. de metionina o PER com 0,377. de lisina o. PER. foi. de. vai. 2,52. de. 2,00. aminoácidos, foi. e. de. com. 2,83,. 0,17.. triptofano o PER foi de 2,44, quando comparados com. o. de PER. de 2,21 da mistura sem suplementação (ELIAS et alii, 1969). Estudando a provável complementação do milho com feijão caupi, OKE (1975) , observou que sendo do milho de 497. e o do caupi de 547., a mistura milho mais 257. de feijão caupi. o de. escore 757.. eleva o escore a 717... caso da suplementação do sorgo (escore caupi, observou-se que com 707. de sorgo. 387.) e. de No. e. do. feijão. 307.. de. feijão.

(43) 25. caupi o escore se eleva a 627... A mistura de 957.. de. arroz. (escore 727.) e de 57. de caupi eleva o escore para 757.. A análise de autoclavado,. sementes. desengordurada indicou. aminoácidos. de. girassol. que. as. nutricionalmente.. demonstraram. que. as. feijão. e. de. protelnas. melancia tem potencial para complementar caupi,. do. do as. melancia girassol. protelnas. Experimentos. complementações-. caupi. com. e de. ratos. resultaram. nos. seguintes PER: 757. caupi + 257. girassol, 2,27; 50:507. caupi + girassol, 2,44; 757. caupi. +. 257.. semente. de. 2,20; 50:507. caupi + semente de melancia, 2,28, com o PER da caseina de 2,50.. melancia, comparados. Sem a suplementação. os. PER. para caupi, girassol e semente de melancia foram. de. 1,22 e 1,07, respectivamente.. foi alta,. de 79 a 817. em. todas. as. A digestibilidade. dietas. (AKPAPUNAM. 1,71;. & MARKAKIS,. 1981). MUSTAFÁ et alii (1980) utilizaram farinha de feij~o. caupi para substituir 10, 15 e. trigo em caupi. +. p~o.. 907.. Os de. p~es. produzidos com. farinha. de. trigo. 207.. de. farinha. de. 107.. de. farinha. de. foram. considerados. aceitáveis, mas quando uma quantidade adicional de. farinha. de caupi foi acrescentada, a qualidade da massa. do. acabado diminuiu. nivel. de. 107.. A. substituiç~o. melhorou. características do pão.. o. e. com farinha de. volume. especifico. caupi e. pão ao. outras.

(44) 26. OKAKA & farinha de. trigo. com. POTTER 20;'. produziu pães aceitáveis.. (1977). de. verificaram. farinha. Uma. de. diminuição. volume do pão ocorreu quando o nivel de foi maior de 10;', mas pode ser 1,01.. de. cálcio. m~nogliceridio. progressiva. farinha. minimizado. diacetil. ou 1,01. de. cálcio. ácido. de. no. caupi. adicionando ou. ou. sódio. tartárico. estearoil. a. caupi. feij~o. estearoil-2-lactilato;. estearoil-2-lactilato ou. que. ester. 1-2-lactilato. mais 0,431. de polisorbato na fÓrmula do pão. Os efeitos. da. germinação,. cozimento sobre o valor nutritivo. de. caupi. foram. complementadas com. arroz,. ratos adultos por OBIZOBA (1989).. decorticagem. farinhas. de. feijão. estudados. A combinação de. em. foram. os. melhores. aumentaram. a. A. métodos. retenção. de. germinação testados.. nitrogênio. e. 20. farinha. de caupi e arroz 70:30 proporcionou 1,6 g N/100 g de para os 12 dias de estudo.. e. dieta. o. cozimento. Ambos. processos. quando. executados. juntos, do que a decorticagem ou germinação sozinhos. Por tudo que já foi exposto e. considerando-. se a importância do feijão caupi na alimentação povos,. em. especial. dos. nordestinos,. bem. qualidades nutricionais, bom rendimento, boa. de. muitos. como. suas. adaptação. ao. trópico e o seu relativamente baixo custo de produção, fica denotada. a. importância. de. se. melhorar. o. seu. valor. nutricional, seja por melhoramentos genéticos, correção aminoácidos. deficientes,. seja. pela. complementação. de com.

(45) 27. outros alimentos e principalmente deve-se realizar esforços no sentido de aumentar seu consumo ao brasileira alimentares.. que. apresenta. sérias. nível. carências. da. população. proteicas. e.

(46) 28.. 3. MATERIAIS E MÉTODOS. 3.1. Matéria prima. Os grãos de feijão caupi(Vigna. unguiculata. L. Walp.) utilizados no presente trabalho foram do CNCx249-313F (cor bege claro),. fornecidos. pelo. cultivar Centro. de. Arroz e Feijão da EMBRAPA - Goiânia. Para efeito de melhoramento, enriquecimento e complementação na. avaliação. nutricional. foram. utilizados (da. farinha de milho (da marca Mimoso); arroz tipo 1. marca. Raitano) e farinha de trigo (da marca Dona Benta) adquiridos no comércio local e também sorgo (Sorghum bicolar BR 009). obtido. Agropecuária. junto. (EMBRAPA),. a. Empresa no. Centro. Brasileira de. localizado em Sete Lagoas, Minas Gerais.. Milho. variedade. de. Pesquisa e. Sorgo.

(47) 29. 3.2. Obtenção das Farinhas. 3.2.1. Farinha de Feijão Caupi. Foram separados dois lotes de. feijão. caupi.. Um deles foi submetido à radiação com raios gama do 60, por 10 minutos em dose. d~. 0,2 k6y (dose. isótopo. comercial),. o. Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). lote os. n~o. foi irradiado.. seguintes. A estes dois lotes foram. tratamentos. para. obtenção. das. no. outro. aplicados respectivas. farinhas: -CRU: os. feij~es. foram postos a. macerar. 18 horas na proporção dê três partes de água para uma de feijão.. por parte. A seguir os grãos foram colocados em estufa. I açao ~ d e ar a Clrcu. c;c;oC JJ. -"'tê. ~. peso. constante. (24. Posteriormente esse material foi moldo em moinho. com. horas) •. de. facas,. de. feijão. obtendo-se a farinha. -COCçÃO SOB BAIXA PRESSÃO: 200. g. ". foi colocado para macerar em 623 ml de água fervida mais 0,5 9 de bicarbonato de sÓdio, por uma hora.. Depois disso,. foi. cozido em panela de pressão (da marca Rochedo, 5 litros) por 20 minutos (a contar da salda do vapor), seco. em. estufa. a. 55°C até peso constante (24 horas) e posteriormente moldo em moinho de faca (método SALES 1980). -MICROONDAS: o feijão caupi foi macerado 18 horas na proporção de três partes de. água. para. uma. por de.

(48) 30. feijão.. Depois disso, foram. separadas. três. amostras. foram colocadas para cozinhar em forno microondas (da. que marca. Brastemp) (potência alta) na proporção de 2:1 (p/v) de para. grão,. pelos. tempos. de. 15,. 30. 45. e. água. . minutos.. Posteriormente, todas as amostras foram postas para secar em estufa a 55°C até peso constante e moldas em moinho de facas para obtenção da farinha. AUTOCLAVAGEM:. os. grãos. feijão. de. macerados por 18 horas na proporção de três partes para uma parte de feijão.. A seguir, foram também. foram de. água. separadas. três amostras que foram submetidas à autoclavagem por 15, 30 e 45 minutos a 15 lb de pressão, a 120°C.. Em. seguida,. grãos foram colocados em estufa a 55°C até. peso. os. constante,. sendo posteriormente moi dos em moinho de facas para obtenção da farinha. Ao todo, portanto, tipos de farinhas. de. feijão. foram. caupi,. variando. tratamento térmico utilizado e a aplicação não.. Todas. as. farinhas. foram. obtidos. de. dezesseis o. tipo. de. radiação. ou. acondicionadas. em. sacos. plásticos e mantidas sob refrigeração até análise.. 3.2.2. Farinha de Arroz. A farinha de arroz foi obtida colocando-se em uma panela de aluminio arroz e água destilada de 1:2 (peso/volume).. na. proporção. A panela foi levada ao fogo alto. por.

(49) 31. 20 minutos para o cozimento dos. grãos. de. arroz.. cozimento, a panela permaneceu tampada por mais. Após. 20. o. minutos. e, após este período, o arroz foi uniformemente espalhado em bandejas de aluminio e colocado em estufa com circulação o. ar a 55 C até peso contante. foi moido. em. moinho. de. material. Posteriormente, esse. obtendo-se. peneirado,. facas,. de. a. farinha que foi acondicionada em saco plástico e mantida sob refrigeração até análise.. 3.2.3. Farinha de Sorgo. A farinha de sorgo acordo com. a. metodologia. sugerida. procedendo-se da seguinte forma: em maceração em 4 litros. de. macerações consecutivas.. Após. forçada. Posteriormente,. o. a. água. obtida. ZAPARRART. destilada. esse. 55°C. material. por. foi. 1 kg de sorgo foi. removida e o precipitado levado circulação. integral. foi. para. secar. até. (1987). colocado. fazendo-se. periodo,. a em. peso. de. água. 3 foi. estufa. de. constante.. acondicionado. em. sacos. plásticos e mantido em refrigeração até análise.. 3.3. Complementação de Aminoácidos. Visando o melhoramento do da farinha de. feij~o. caupi, foi realizada. valor a. nutricional. complementação. do padrão de aminoácidos, com alimentos que apresentaram. um.

(50) 32. teor feijão. adequado caupi. em é. metionina deficiente. e. cistina,. nesses. uma. aminoácidos.. complementou-se a protelna do feijão caupi com farinha de trigo, milho, arroz e sorgo, aminoácidico. recomendado. pela. FAO. vez. protelna. seguindo. o. concluiu-se. que. o. 1:. farinha de feijão caupi (65%) mistura [. farinha de trigo (35%). farinha de feijão caupi (65%) 2; mistura. [. farinha de arroz (35%). farinha de feijão caupi (70%) 3:; mistura. .I.j.;. [. farinha de milho (30%). farinha de feijão caupi (75%) mistura. [. farinha de sorgo (25%). de. caupi, melhor. escore foi conseguido utilizando-se as seguintes misturas proporções:. da. padrão. Através. (1984) •. o. Assim,. c6mputoquimico dos aminoácidos essenciais do feijão do trigo, milho, arroz e sorgo,. que. e.

(51) 33. 3.4.. An~lises. QuImicas. Foram feitas análises químicas nas farinhas de feijão caupi 7 sorgo e. milho. e. nas. nas. dietas. farinhas. de. preparadas. trigo, para. biológicos, de acordo com a metodologia indicada (1975) para umidade, extrato etéreo, 6,257.), cinzas e fibra bruta.. dezesseis. protelna. o. arroz, ensaios. pela bruta. AOAC (N. x. Os carboidratos foram obtidos. por diferença. A. atividade. de. inibidor. de. tripsina. foi. determinada nas amostras cruas de feijão caupi de acordo com a metodologia de KAKADE et alii (1969),. utilizando. caseIna. como substrato.. A. atividade. hemaglutinante. estudada nas amostras cruas de feijão caupi.. o. também. foi. método. para. obtenção do tItulo de hemaglutinação foi obtido de JUNQUEIRA. & SGARBIERI (1981) e LIMA & SILVA (1970), utilizando-se para tal, hemáceas bovinas tripsinizadas. O teor. de. tanino. das. amostras. determinado pelo método de PRICE et alii (1978).. cruas. foi.

(52) 34. 3.5. Ensaios Biológicos. 3.5.1. 1~ Ensaio. Foi utilizado narvegicus variedade. no. albinus,. cruzamentos sucessivos no. presente linhagem. biotério. do. trabalho Wistar. Setor. Humana e Alimentos da Escola Superior de de Oueiroz" da Universidade de São Paulo.. Rattus. obtido de. de. Nutrição. Agricultura. "Luiz. Os animais tinham. de 21-23 dias de idade com uma variação de peso não mais. de. 5%.. em. um. recebeu. um. Cada grupo composto de 6 animais. constituiu-se. bloco no total de 16 blocos, no qual cada tratamento, havendo um. grupo. de. animais. rato. alimentados. dieta aproteica e outro com dieta de caseina para efeito. com de. comparação, como se detalha a seguir:. -Tratamento. -Tratamento. I: farinha de feijão caupi cru.. li: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. cozido. sob. k6y, cru.. -Tratamento. 111:. farinha. de. baixa pressão.. feijão. caupi.

(53) 35.. -Tratamento. IV: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. kGy, cozido sob baixa pressão.. -Tratamento. V: farinha. de. feijão. caupi. submetido. ao. forno microondas por 15 minutos.. -Tratamento. VI: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. kGy, submetido ao forno microondas por 15 minutos.. -Tratamento. VII: farinha. de. feijão. caupi. submetido. ao. forno microondas por 30 minutos.. -Tratamento. VIII: farinha de feijão caupi irradiado. a. kGy,submetido ao forno microondas por. 0,2 30. minutos.. -Tratamento. IX: farinha. de. feijão. caupi. submetido. ao. forno microondas por 45 minutos.. -Tratamento. X: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. k6y, submetido ao forno microondas por 45 minutos.. -Tratamento. XI: farinha de feijão caupi 15 minutos.. autoclavado. por.

(54) 36.. -Tratamento. XII: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. autoclavado. por. k6y, autoclavado por 15 minutos.. -Tratamento. XIII: farinha de feijão caupi 30 minutos.. -Tratamento. XIV: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. autoclavado. por. k6y, autoclavado por 30 minutos.. -Tratamento. XV: farinha de feijão caupi 45 minutos.. -Tratamento. XVI: farinha de feijão caupi irradiado. a. 0,2. k6y, autoclavado por 45 minutos.. -Tratamento. XVII: caseina. -Tratamento XVIII: aproteica. Os animais ficaram em gaiolas. individuais. receberam alimentos "ad libitum", sendo o peso e dos alimentos registrados três vezes por semana dias de duração do experimento.. dias. do. secas em estufa a 105 C durante 72 horas, molda. consumo. durante. As fezes totais. pelos ratos foram coletadas todos os o. o. e. 28. excretadas experimento, e. pesadas..

(55) 37. Uma amostra de cada grupo foi retirada para analisar o. teor. de nitrogênio, a fim de se calcular a digestibilidade.. No. 28~ dia do experimento, apÓs jejum de. os. animais. foram. sacrificados.. 12. horas,. todos. cavidades. As. abdominal,. toráxica e craniana foram abertas e secas em estufa a até peso constante (aproximadamente 72 horas).. As. foram moldas e o nitrogênio foi determinado para. o. 105 C,. carcaças o. cálculo. de NPU (Net Protein Utilization).. o. nitrogênio das fezes. e. das. carcaças. foi. determinado pela técnica descrita pela AOAC (1975). A formulação de todas as dietas foi feita acordo com o estabelecido pela. (1975),. AOAC. ou. seja,. de ao. nivel de 10% de proteína, 8% de óleo de milho, 4% de mistura salina, 1% de mistura vitaminica e completada até. 100%. com. amido de milho (maizena). A fim de. corrigir. a. protelna. eliminada, incluiu-se uma dieta aproteica, para. consumida. e. cálculo. da. avaliar. os. digestibilidade e NPU (Net Protein Utilization).. o. ensaio biolÓgico nos. permitiu. seguintes parâmetros: -Digestibilidade 7. (D%):. [proteína ] consumida_ (24 h) D7.. =. [ proteína excretada. ][. proteína excretada pelo grupo aproteico. (24 h) Proteina consumida (24 h). (24 h). ].

(56) 38.. -Utilização Proteica Liquida (NPU):. NPU. =. [Br -. (Bk +. Ik) ]. *. Ir. 100. onde: Br. =. ni trogénio. da. carcaça. do. grupo. do. grupo. pelo. grupo. experimental Ir. = nitrogénio. Bk. =. ingerido. nitrogénio. da. carcaça. aproteico Ik = ni trogénio. ingerido. aprotei'co (MILLER & BENDER, 1955) -Valor Biol6gico (VB): NPU VB. = D. * 100. -Razão de Eficiéncia Proteica (PER):. PER. =. ganho de peso em gramas proteina ingerida em gramas. (OSBORNE et alii, 1919).

(57) 39. -Coeficiente de Eficiência Alimentar (CEA):. =. CEA. ganho de peso (gramas) consumo de. raç~o. (gramas). 3.5.2. 2~ Ensaio. o. segundo ensaio biológico foi realizado para. testar as farinhas complementadas.. Cada grupo. composto. de. seis animais, recebeu um tratamento diferente, que consistiu das duas melhores. farinhas. de. feij~o. caupi. selecionadas. através de análise estat1stica (dados obtidos do biológico) complementadas com trigo, arroz, milho. 1~. ensaio. e. sorgo,. detalhados a seguir:. -Tratamento. I: 657. de farinha de. feij~o. caupi. submetida. ao forno microondas por 15 minutos +. 357.. de farinha de trigo.. -Tratamento. 11: 657. de farinha de. feij~o. caupi. submetida. ao forno microondas por 15 minutos +. 357.. de farinha de arroz.. -Tratamento. 111: 707. de farinha de feijão caupi. submetida. ao forno microondas por 15 minutos + de farinha de milho.. 307..

(58) 40.. -Tratamento. IV: 757. de farinha de feijão caupi. submetida. ao forno microondas por 15 minutos +. 257.. de farinha de sorgo.. -Tratamento. V: 657. de farinha de feijão caupi. irradiado. a 0,2 k6y e submetido ao forno microondas por 30 minutos + 357. de farinha de trigo.. -Tratamento. VI: 657. de farinha de feijão caupi. irradiado. a 0,2 k6y e submetido ao forno microondas por 30 minutos + 357. de farinha de arroz.. -Tratamento. VII: 707. de farinha de feijão caupi. irradiado. a 0,2 k6y e submetido ao forno microondas por 30 minutos + 307. de farinha de milho.. -Tratamento. VIII: 757. de farinha de feijão caupi. irradiado. a 0,2 k6y e submetido ao forno microondas por 30 minutos + 257. de farinha de sorgo.. -Tratamento. -Tratamento. IX: caseina.. X: aproteica..

(59) 41.. Esse segundo ensaio foi maneira que o primeiro,. realizado. permitindo-nos. também. da. mesma. avaliar. os. mesmos parâmetros jâ citados no ensaio anterior.. 3.6. Preparo da Sopa e Avaliação Sensorial. Através. do. segundo. ensaio. selecionou-se uma mistura (65% de farinha. biol6gico, feij~o. de. irradiado a 0,2 kGy e submetido ao forno microondas. caupi por. 30. minutos + 35% de farinha de arroz) que foi significantemente superior as bioI6~ico,. demais. em. relação. digestibilidade,. à. PER ou Razão de Eficiência. Proteica~. Valor. Utilização. Proteica Liquida e Coeficiente de Eficácia Alimentar. A aceitação dessa mistura meio de sopa.. foi. avaliada. por. A sopa foi preparada dispersando-se a mistura. em pó na água na proporção de 1:12 (peso/volume).. A seguir,. a sopa foi fervida durante 10 minutos com agitação.. O sabor. foi melhorado adicionando-se 1,25% de sal, 0,5% de cebola em pó e 0,1% de alho em pó. As amostras foram servidas a. temperatura. 50± 2°C e um painel composto de 10 provadores sexos. avaliaram. consistência. foi. a. sopa. quanto. a. cor,. de. de. ambos. aroma,. os. sabor. e. O teste incluiu três repetições e a avaliação. feita. através. estruturada)contendo nove ( LARMOND , 1970).. de pontos. escala. hedÓnica. (Formulário. (não Apêndice).

(60) 42. 3.7. Análise Estatistica. Para análise dos dados obtidos do primeiro. e. segundd ensaio biológico aplicou-se a técnica de análise. de. variância,. ao. com. utilização. do. teste. referente. F. delineamento inteiramente casualizado adotado. Para tratamentos. comparar. empregados. em. as. médias. ambos. dos. ensaios. diferentes biológicos,. aplicou-se o teste de Scheffé (PIMENTEL GOMES, 1982) para os seguintes contrastes:. Contrastes do 1~ Ensaio Biológico:. Contraste 1. =. C vs demais. Contraste 2. =. Rl vs R2. Contraste 3. =. (RIT1+RIT2) vs (RIT3+RIT4+RIT5+RIT6+RIT7+RIT8). Contraste 4. =. RITl vs RIT2. Contraste 5. =. (RIT3 + RIT4 +RIT5) vs (RIT6 + RIT7 + RIT8). Contraste 6. =. RIT3 vs (RIT4 + RIT5). Contraste 7. =. RIT4 vs (RIT3 + RIT5). Contraste 8. =. RIT5 vs (RIT3 + RIT4). Contraste 9. =. RIT6 vs (RIT7 + RIT8). Contraste 10. =. RIT7 vs (RIT6 + RIT8). Contraste 11. =. RIT8 vs (RIT6 + RIT7). Contraste 12. =. (R2Tl+R2T2)vs(R2T3+R2T4+R2T5+R2T6+R2T7+R2T8). Contraste 13. =. R2Tl + R2T2.

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