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Sintomas de estresse em familiares de pacientes internados em UTI, uma correlação estatística

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SINTOMAS DE ESTRESSE EM FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UTI, UMA CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA

Tatiele Galli Zanetti

Orientadora: Profª Me Eniva Miladi Fernandes Stumm

Enfermagem

2012

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DCVida Rua do Comércio, 3000 - Bairro Universitário

Caixa Postal 560

Fonte: (55) 3332-0200 - Fax: (55) 3332-9100

www.unijui.edu.br

CEP 98700-000 Ijuí – RS BRASIL

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TATIELE GALLI ZANETTI

SINTOMAS DE ESTRESSE EM FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UTI, UMA CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA

Trabalho de Conclusão do Curso de Pós- Graduação Lato sensu em Enfermagem em Terapia Intensiva, apresentado ao Departamento de Ciências da Vida (DCVida) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de especialista.

Orientadora: Profª Me Eniva Miladi Fernandes Stumm

IJUÍ, RS 2012

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SUMÁRIO RESUMO ... 4 ABSTRACT ... 4 INTRODUÇÃO ... 5 METODOLOGIA ... 6 RESULTADOS ... 7

DISCUSSÃO DOS DADOS ... 9

CONCLUSÕES ... 12 REFERÊNCIAS ... 13 APÊNDICES ... 16 Apêndice A ... 17 Apêndice B ... 19 ANEXOS ... 20 Anexo A ... 21

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SINTOMAS DE ESTRESSE EM FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UTI, UMA CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA 1

SYMPTOMS OF STRESS IN RELATIVES OF PATIENTS IN ICU, A STATICAL CORRELATION

ZANETTI, Tatiele Galli2 STUMM, Eniva Miladi Fernandes3

RESUMO

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é percebida por familiares e pacientes como sinônimo de sofrimento, dor e morte, entre outros. A pesquisa busca correlacionar sintomas físicos e psicológicos presentes em cada uma das fases de estresse, referidos por familiares de pacientes internados em uma UTI Adulto de um hospital geral. É quantitativa, analítica, descritiva, transversal, com 22 familiares. Para a coleta de dados foi usado dados sociodemográficos e “Inventário de Sintomas de Stress”. A maioria é mulher, casada, com filhos e com baixa escolaridade. Quanto a avaliação do estresse, a grande maioria encontrava-se na Faencontrava-se Intermediária ou Final do Estresencontrava-se. Constatou-encontrava-se correlação estatisticamente significativa entre o número de sintomas fisiológicos e psicológicos presentes em cada Fase do Estresse. Importante que o enfermeiro acolha e acompanhe as famílias dos pacientes em UTI, para que elas se sintam igualmente cuidadas.

Palavras-Chave: Família; Estresse Fisiológico; Estresse Psicológico; Unidade de Terapia Intensiva; Enfermagem.

ABSTRACT

The Intensive Care Unit (ICU) is perceived by patients and relatives as a synonym forsuffering, pain and death, among others. The research seeks to correlate physical and psychological symptoms in each stage of stress, reported by relatives of patientsadmitted to an adult ICU of a general hospital. It is quantitative, analytical, descriptive, transversal, with 22 families. To collect data and demographic data was used "StressSymptoms Inventory." Most are female, married, with children and low education. Theevaluation of stress, the vast majority were in the Intermediate or Final Phase of Stress.We found a significant correlation between the number of physiological and psychological symptoms present in each phase of the Stress. Important for nurses toaccept and follow the families of ICU patients, so they feel equally cared for.

Keywords: Family; Physiological Stress, Psychological Stress, Intensive Care Unit, Nursing;

1 Trabalho de Conclusão do Curso de Pós- Graduação em Enfermagem em unidade de terapia intensiva, da

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

2 Acadêmica pós-graduanda em Enfermagem em unidade de terapia intensiva da Universidade Regional do

Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

3 Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS. Docente do curso de

pós-graduação em Enfermagem em unidade de terapia intensiva da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ).

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INTRODUÇÃO

A internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode contribuir para a ocorrência de diversos sentimentos, tanto no paciente quanto na família. Esta, geralmente está presente no processo de internação, porém não é consultada, o que aumenta a insegurança, o medo e o estresse. Esses sentimentos são desencadeados, principalmente, pelo fato de a hospitalização de um familiar em UTI ocorrer, na maioria das vezes, de forma inadvertida, o que faz com que a família tenha pouco tempo para se ajustar à situação (SILVA e SANTOS, 2010). A família, em seu cenário de relacionamento interpessoal, pode experenciar situações estressantes, as quais incluem mudanças de vida ou eventos vitais, que podem levar a alterações na saúde dos seus integrantes (MOMBELLI et al, 2011).

No que tange aos sentimentos experenciados pelos familiares de pacientes internados em terapia intensiva, aliados ao próprio local de internação, o qual é percebido como sinônimo de morte e sofrimento, destaca-se o posicionamento de Frizon et al, (2011) ao se reportarem a sentimentos de dor, tristeza, angústia, impotência, medo e desespero. Os autores mencionam que os respectivos sentimentos ocorrem na família e que são ocasionados pelo grande impacto emocional vivido e pela angústia decorrente do futuro incerto, ou da possibilidade iminente da perda de seu ente querido.

Considera-se que o equilíbrio da família pode ser comprometido no momento da internação, em especial, diante da separação, do afastamento desta com um dos seus integrantes, o qual passa a ser cuidado por profissionais da saúde. Neste momento, segundo Frizon et al (2011), os sentimentos da família são intensificados e nasce a impotência perante o controle, diante da impossibilidade de um convívio. Diante disso, pode emergir o estresse. O mesmo, segundo Lipp (2003), prepara o organismo para enfrentar situações de risco ou emoções fortes. É considerado uma reação normal e necessária do organismo para a sobrevivência do ser humano. O que lesa o organismo é quando o estresse encontra-se em níveis elevados, permanentemente, de maneira a desencadear sintomas físicos e psicológicos no individuo. Margis et al (2003) contribuem, ao mencionarem que se o individuo for exposto constantemente ou intensamente a um agente estressor, ele sofrer um esgotamento dos recursos de respostas ao estresse e com isso levar a transtornos psicofisiológicos e transtornos mentais. Daian, Petroianu e Alberti (2009) complementam, ao pontuarem que existem diversas circunstancias causadoras de estresse, dentre elas conflitos emocionais, enfrentamentos sociais, tratamento de doenças e operações.

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O estresse pode ser definido em três fases, cada uma delas compreende sintomas físicos e psicológicos e podem, segundo Lipp (2003), serem classificadas em: Fase Inicial, Intermediária e Fase Final do Estresse. Os principais sintomas presentes na Fase inicial ou de Alarme vão desde desconforto gástrico até diarréia passageira, extremidades frias, boca seca, insônia, taquicardia, aumento de motivação, dentre outros. Na Fase Intermediária ou de Resistencia ao Estresse, o corpo se adapta aos agentes estressores, podem permanecer sintomas da Fase Inicial e surgir outros, tais como: pensamento focalizado em um assunto, problemas de memória, úlcera, sensibilidade aumentada, mal estar e tontura.

Já a última fase do estresse, a Final ou de Exaustão, é caracterizada pelo esgotamento da energia usada na fase anterior, pela exposição prolongada do individuo ao agente estressor (GREENBERG, 2002). Neste contexto, Lipp e Rocha (2007) referem que nas últimas duas fases do estresse pode ocorrer o adoecimento, no qual os órgãos com maior vulnerabilidade genética ou adquirida mostram sinais de deterioração e adoecem. Os autores pontuam que quando há um prolongamento do estresse há a possibilidade de o sistema imunológico ser comprometido, o que o torna a pessoa mais vulnerável à doenças.

Com base nessas breves considerações, busca-se com a presente pesquisa correlacionar sintomas físicos e psicológicos presentes em cada uma das fases de estresse, referidos por familiares de pacientes internados em uma UTI Adulto de um hospital geral.

METODOLOGIA

Esta pesquisa é quantitativa, analítica, descritiva e transversal, a qual foi realizada no ano de 2010, com 22 familiares de pacientes internados em uma UTI adulto de um hospital geral, porte IV, situado na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Esta instituição de saúde, no momento da pesquisa, contava com 243 leitos, atendendo desde níveis de baixa complexidade até níveis de alta complexidade. Neste período a UTI-a disponibilizava de 11 leitos, tendo como média mensal de permanência em dias de internação de pacientes de 3,42 pacientes e taxa de ocupação mensal de 82,15%.

Para a construção da pesquisa foram atendidos todos os preceitos éticos que envolve uma pesquisa com pessoas. O projeto de pesquisa foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, sob Parecer Consubstanciado n° 009/2010, em 18/1/2010.

A coleta de dados ocorreu no mês de fevereiro de 2010, na sala de espera da UTI. Todos foram convidados a participar da pesquisa. Como critério de inclusão, preconizaram-se

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participantes adultos, ou seja, maiores de 18 anos de idade, que aceitassem participar do estudo e principalmente, ser ou considerar-se membro da família do paciente internado. Dos 30 familiares convidados a participar da pesquisa, 8 não aceitaram, resultando em 22 participantes.

Para a coleta de dados foi usado o instrumento “Inventário de Sintomas de Stress” de Lipp (1990) e um questionário com dados de identificação e sociodemográficos dos familiares. Usado o “software” estatístico SPSS e estatística descritiva, sendo os dados apresentados em tabelas.

O instrumento “Inventário de Sintomas de Stress", abrange sintomas físicos e psicológicos presentes nas três fases de estresse. Os mesmos são contabilizados conforme o número de ocorrência. O respectivo instrumento é composto por três quadros, os quais são constituídos por 37 itens que apresentam sintomas de estresse fisiológicos e 19 itens com sintomas psicológicos. O nível de estresse de cada familiar no momento do estudo foi determinado a partir do total de sintomas referidos por cada um no momento da aplicação do instrumento. Assim, para a determinação de cada fase de estresse procedeu-se da seguinte maneira: F0 = eustresse, com soma menor que cinco; F1= Fase Inicial do Estresse ou Fase de Alerta, com soma igual ou superior a cinco; F2 = Fase Intermediária ou Fase de Resistência do Estresse, com um somatório igual ou maior que três; F3: Fase Final do Estresse ou Fase de Exaustão; com um somatório maior ou igual a oito sintomas.

Para verificarmos possíveis associações entre o número de sintomas presentes em cada fase de estresse utilizamos o teste de correlação de Spearman.

Cada integrante da pesquisa marcou os sintomas que sentia naquele momento de internação de um ente querido e o somatório foi obtido contando um (1) para cada sintoma referido. Cabe salientar que o instrumento possibilita que um mesmo sujeito seja classificado em mais de uma fase de estresse, porém, para efeito de análise, classificou-se o familiar de acordo com o nível mais alto atingido.

RESULTADOS

A pesquisa contou com a participação de 22 familiares de pacientes internados em uma UTI-a, de um hospital porte IV, situado na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

A Tabela 1 apresenta as características sociodemográficas dos familiares participantes deste estudo. Constata-se que a maioria é do sexo feminino, com idade que varia de 18 a 58 anos ou mais, praticamente 60% são casados e a grande maioria possui filhos.

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Tabela 1 – Características sociodemográficas dos familiares de pacientes internados na UTI adulto Fevereiro/2010

Característica n % Sexo Feminino Masculino 17 5 77,3 22,7 Idade 18 |--- 28 anos 28 |--- 38 anos 38 |--- 48 anos 48 |--- 58 anos Mais de 58 anos 4 3 6 4 5 18,2 13,6 27,3 18,2 22,7 Estado Civil Casado Solteiro Divorciado Viúvo 13 4 4 1 59,1 18,2 18,2 4,5 Escolaridade

Ensino Fundamental Completo Ensino Fundamental Incompleto Ensino Médio Completo

Ensino Superior Completo

2 16 1 3 9,1 72,8 4,5 13,6 Religião Católica Evangélica Outras 13 7 2 59,1 31,8 9,1 Filhos Sim Não 19 3 86,4 13,6

Quanto a escolaridade dos familiares pesquisados, constata-se que a maioria cursou o ensino fundamental incompleto e todos possuem uma crença ou professam uma religião, com ênfase na religião católica.

Em relação as fases de estresse que os familiares encontravam-se no momento da coleta de dados, observa-se, na Tabela 2, que 86,4% deles estavam nas Fases Intermediária e Final do Estresse.

Tabela 2– Fases de estresse dos familiares de pacientes internados na UTI adulto Fevereiro/2010

Fase de estresse n % Eustresse Fase Final Fase Inicial Fase Intermediária 2 10 1 9 9,1 45,5 4,5 40,9 Total 22 100

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Quando analisado o número de sintomas fisiológicos presentes em cada fase de estresse (ver tabela 3), evidencia-se que existe uma correlação significativa entre todas elas, bem como com o total de sintomas referidos pelos participantes da pesquisa.

Tabela 3– Correlação de Spearman do número de sintomas fisiológicos em cada fase definida pelo “Inventário de Sintomas de Stress" de Lipp (1990)

Sintomas fisiológicos

Fase1 Fase2 Fase3 Total

Fase1 1 0,809** 0,785** 0,950**

Fase2 1 0,693** 0,914**

Fase3 1 0,870**

** Correlação significante (p<0,01) ; Fase 1: Fase Inicial do Estresse, Fase 2: Fase Intermediária do Estresse, Fase 3: Fase Final do Estresse.

A Tabela 4 mostra a correlação do número de sintomas psicológicos referidos pelos familiares dos pacientes internados na UTI, em cada uma das fases de estresse. Nesta constata-se que há uma correlação significativa entre os sintomas presentes nas Fases Intermediária, Final do Estresse, bem como entre o total de sintomas psicológicos apresentados por eles.

Tabela 4– Correlação de Spearman do número de sintomas psicológicos em cada fase definida pelo “Inventário de Sintomas de Stress" de Lipp (1990)

Sintomas psicológicos

Fase1 Fase2 Fase3 Total

Fase1 1 -0,265 -0,174 -0,086

Fase2 1 0,689** 0,824**

Fase3 1 0,961**

** Correlação significante (p<0,01); Fase 1: Fase Inicial do Estresse, Fase 2: Fase Intermediária do Estresse, Fase 3: Fase Final do Estresse.

Destaca-se que os sintomas psicológicos presentes na Fase Final do Estresse e mencionados pelos pesquisados, apresentaram correlação significativa somente com o total dos referidos sintomas.

DISCUSSÃO DOS DADOS

O fato de a maioria dos participantes dessa pesquisa ser do sexo feminino, vai ao encontro dos resultados de uma pesquisa realizada com familiares de pacientes internados em UTI geral da região oeste de Santa Catarina, a qual buscou conhecer os sentimentos de

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familiares de pacientes internados em uma UTI (FRIZON, et al, 2011). Esse resultado também mostra que dentre os vários papéis assumidos pela mulher, está o de cuidadora, evidenciado historicamente e o mais assimilado perante a sociedade. Quando ocorre o adoecimento de um familiar, ela é a principal cuidadora, não importa o grau de parentesco com o familiar hospitalizado (WEGNER, PEDRO, 2010). Neste contexto, Neves e Cabral (2008), referem que a representação em vários papéis e o cuidar da pessoa hospitalizada, ocasionam estresse e sofrimento, o que acaba por exigir a superação dos desafios apresentados no seu cotidiano.

Com base nos dados obtidos nesta pesquisa observa-se que mais da metade são casados e a grande maioria possui filhos. Este resultado denota elas possuem família constituída, ou seja, além daquele ente hospitalizado, existem mais pessoas que necessitam de cuidados. Neste contexto, Simonetti e Ferreira (2008) pontuam que no inicio do cuidado toda a família se sensibiliza, tanto com o paciente quanto com o cuidador, porém com o passar do tempo elas se acostumam com o fato e a pessoa que assumiu a responsabilidade do cuidado se sente sozinha no processo do cuidar e renuncia, muitas vezes, de sua própria vida em prol do cuidado do outro.

Quanto a escolaridade dos pesquisados, evidencia-se que é baixa, porque a maioria deles cursou, parcialmente, o ensino fundamental. Pesquisa realizada por Costa et al (2010), com familiares de pacientes internados em uma UTI-G de um hospital público, a qual buscou identificar os principais estressores dos familiares, eles constataram que a maioria tinha completado o ensino fundamental, resultado que diverge da pesquisa ora analisada.

O baixo nível de escolaridade pode prejudicar o entendimento da real situação vivida, e, dessa forma, contribuir para aumentar o estresse vivenciado pelo fato de ter um familiar internado em UTI. Nesse contexto, Luft et al (2007) pontuam que na medida em que decresce a escolaridade, aumenta o nível de estresse e Wotrich et al (2011) complementam, ao referirem que o nível socioeconômico determina a forma como os indivíduos percebem as situações estressantes de sua vida bem como a organização psíquica para enfrentá-las.

A idade dos participantes desta pesquisa variou, ou seja, de 18 até mais de 58 anos. Esse resultado é semelhante ao de Cinque e Bianchi (2010) em estudo com familiares de doadores de órgãos, o qual objetivou identificar estressores vivenciados por eles no processo de doação. Ainda em relação a idade dos pesquisados, constata-se que mais da metade está na faixa etária entre 18 e 48 anos de idade, em idade produtiva. Nesta fase da vida a maioria das pessoas tem emprego e família, várias preocupações, e, neste momento, se deparam com a internação de um familiar em uma UTI, fato esse que pode contribuir para o desencadeamento

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do estresse e os efeitos nocivos ao organismo. Além disso, a família necessita se reorganizar para suprir as atividades antes desenvolvidas pelo familiar internado. Neste sentido Urizzi et al. (2008) complementam, ao afirmarem que há uma alteração no cotidiano da família frente a situação de internação de um de seus membros e que as tarefas antes exercidas por este acabam por se acumular e necessitam ser assumidas por um outro membro da família.

Diante de situações em que as pessoas sentem-se impotentes frente a resolução de algum problema, acabam por recorrer a algo superior. Neste sentido, Bousso et al (2011) referem que a religião é utilizada como um instrumento para obter explicações sobre a experiência de doença e morte. Também pontuam que as grandes condutoras dos comportamentos dos familiares frente ao movimento de adaptação e ajuste à doença e a morte são a religiosidade, a espiritualidade ou as crenças religiosas. Este fato evidencia-se com base nos resultados desta pesquisa, pois todos os familiares que integraram a mesma professam uma religião ou possuem alguma crença. Esse resultado é semelhante ao de Cinque e Bianchi (2010) no qual todos os participantes professam alguma religião.

Evidencia-se também que mais da metade dos familiares professam a religião católica. Neste contexto, Lima e Rosa (2008) referem que no momento do sofrimento, no qual as possibilidades de cura pela medicina estão quase esgotadas, ocorre a procura de um Ser Superior.

Em relação às fases de estresse em que os familiares encontravam-se no momento da pesquisa, evidencia-se que a grande maioria encontrava-se nas Fases Intermediária e Final do Estresse. Este resultado é semelhante ao encontrado por Moreira et al (2006), em estudo no qual buscou avaliar a frequência e os níveis de estresse e ansiedade de mulheres inférteis, onde a maioria das participantes encontrava-se nas fases intermediária e final do estresse.

Múltiplos fatores são responsáveis pelo surgimento e exacerbação do estresse. Diante disso Costa et al (2010) identificaram que os principais estressores para os familiares de pacientes internados em uma UTI foram os relacionados ao paciente, ou seja, ao estado geral e o sofrimento do mesmo. Também evidenciaram que os fatores relacionados à equipe e ao ambiente de UTI foram avaliados como menos estressantes.

Frente a isso Rodrigues e Schiavo (2011) referem que o estresse se manifesta por meio de sintomas, fisiológicos e psicológicos, sendo assim, quando há uma resposta ao estresse há uma ativação fisiológica frequente e duradoura a qual pode provocar um esgotamento dos recursos individuais, expondo assim o organismo ao surgimento de diversos transtornos psicofisiológicos os quais podem predispor a doenças.

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Evidencia-se nesta pesquisa que todos os participantes apresentaram minimamente um sintoma fisiológico e um sintoma psicológico, sendo assim correlacionou-se cada fase de estresse para verificar a ocorrência de uma associação significativa entre as mesmas. Em relação ao número de sintomas fisiológicos presentes em cada Fase do Estresse evidencia-se que existe uma correlação significativa entre todas elas. Este resultado é semelhante ao obtido por Rodrigues e Schiavo (2011), em uma pesquisa realizada com primigestas usuárias do Sistema Único de Saúde, a qual tinha por objetivo descrever e comparar as fases do stress de primigestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e correlacioná-las à ocorrência de depressão pós-parto (DPP). Estes autores detectaram que existe correlação positiva entre os sintomas de stress apresentados na gestação e os sintomas de depressão pós-parto.

Quando correlacionado o número de sintomas psicológicos presentes em cada Fase de Estresse, verifica-se que a associação entre a Fase 1 e a Fase 2, Fase 3 e o total não são estatisticamente significantes. Este resultado é semelhante ao obtido por Prato, Santos e Trevisani (2012) em estudo com idosos, o qual objetivou avaliar a frequência de incapacidade funcional associada ao pé doloroso no idoso.

Verifica-se uma associação estatisticamente significativa quando correlacionado o número de sintomas psicológicos presentes na Fase 2 com a Fase 3 e o total. Este dado é semelhante ao obtido por Schimidt et al (2009) em estudo com trabalhadores de enfermagem de 11 hospitais da cidade de Londrina-PR, o qual teve por objetivo avaliar a presença de estresse ocupacional entre os profissionais de enfermagem do centro cirúrgico e possíveis associações entre o estresse ocupacional e as características profissionais.

CONCLUSÕES

Esta pesquisa contou com 22 familiares de pacientes internados em uma UTI, e com base nos resultados obtidos pode-se afirmar que a internação de um familiar na respectiva unidade é um dos fatores indutores de estresse.

Foi possível evidenciar que as características socioeconômicas dos pesquisados podem, igualmente, contribuir para o estresse. Este por sua vez apresentou-se em níveis elevados, o que é prejudicial ao organismo e contribui para o desencadeamento de doenças. Nesse contexto, cabe a enfermagem criar estratégias que visem amenizar este sofrimento, as quais iniciam com o acolhimento ao familiar, aliado a comunicação que favoreça o entendimento da real da condição do paciente internado.

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O estresse prolongado vivenciado pelos pesquisados, além de desencadear inúmeros sintomas psíquicos e fisiológicos, pode contribuir para doenças e, inclusive, a morte prematura. Neste sentido evidenciou-se correlação estatisticamente significativa entre o numero de sintomas fisiológicos e psicológicos referidos por eles em cada Fase de Estresse. Em relação a estas variáveis encontrado dificuldade referente a escassez de estudos que abordem a temática desta pesquisa.

Os profissionais em UTI, principalmente a enfermagem, necessitam direcionar um olhar diferenciado aos familiares dos pacientes internados na respectiva unidade, que inicia com mudança de conduta da equipe perante a família.

A dificuldade de encontrar estudos referentes a temática, mostra a relevância de pesquisas, tanto de abordagem quantitativa quanto qualitativa, no sentido de agregar conhecimentos e desencadear reflexões e ações direcionadas à família do paciente em UTI, e desta forma, qualificar o cuidado de enfermagem.

Os resultados dessa pesquisa podem contribuir com profissionais da saúde, gestores e pesquisadores, no sentido de instigá-los a mobilizar ações e intervenções no âmbito hospitalar e na Rede Básica de Saúde, visando uma assistência integral ao indivíduo que sofre e igualmente necessita ser cuidado, o familiar.

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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452010000200004>. Acesso em: 15/03/2010.

SIMONETTI, J. P.; FERREIRA, J. C. Estratégias de coping desenvolvidas por cuidadores de idosos portadores de doença crônica. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, 42(1):19-25, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n1/03.pdf>. Acesso em: 17/03/2012. URIZZI, F. et al. Vivência de familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva, 20(4): 370-375, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n4/en_v20n4a09.pdf>. Acesso em: 17/03/2012.

WEGNER, W.; PEDRO, E. N. R. Os múltiplos papéis sociais de mulheres cuidadoras-leigas de crianças hospitalizadas. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre, 31(2):335-42, jun, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472010000200019>. Acesso em: 20/03/2012.

WOTTRICH, S. H. et al. Gênero e manifestação de stress em hipertensos. Estudos de Psicologia, Campinas, 28(1): 27-34, janeiro – março, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v28n1/a03v28n1.pdf>. Acesso em: 17/03/2012.

(16)
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APÊNDICE A- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCL TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado(a) Senhor(a)

Meu nome é Tatiele Galli Zanetti, sou estudante de graduação em Enfermagem na

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ tendo como orientadora e responsável pela pesquisa a professora mestre Eniva Miladi Fernandes Stumm.

Estou realizando um estudo com o objetivo de Avaliar e comparar as fases de

estresse de familiares de pacientes internados em uma UTI, bem como os mecanismos de coping utilizados por eles para lidar com o estresse. A pesquisa se caracteriza como uma investigação de caráter quantitativa, descritiva, transversal, complementada por uma

abordagem qualitativa. Este estudo resultará no Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem e os resultados serão divulgados em eventos e artigos em periódicos da área.

As informações referentes ao perfil sociodemográfico e o Inventário de Stress serão obtidas diretamente do familiar pela pesquisadora e a pergunta aberta será gravada e, posteriormente, transcrita e analisada. As fitas, cópias e os instrumentos respondidos pelos familiares ficarão sob a responsabilidade da pesquisadora por cinco anos, serão utilizadas apenas por mim e pela minha orientadora, sendo que após esse período as mesmas serão incineradas.

As informações fornecidas serão mantidas em sigilo e sua identidade não será

revelada, em nenhuma circunstância. Você tem a liberdade de retirar o seu consentimento de participar do estudo em qualquer momento que achar oportuno, sem prejuízo, mesmo depois de ter assinado este documento. No caso de haver desistência de sua parte poderá entrar em contato comigo ou com minha orientadora através do endereço deixado neste documento. Caso deseje obter informações adicionais sobre o estudo, a qualquer momento, poderá manter contato com as pesquisadoras.

Destacamos que sua participação não acarretará nenhum prejuízo ou dano pelo fato de colaborar, assim como não terá nenhum ganho ou benefício direto.

Diante do exposto, eu __________________________________,RG______________

declaro que fui esclarecido o suficiente sobre o estudo a ser realizado por Tatiele Galli Zanetti e concordo em participar.

Esse documento possui duas vias, ficando uma com o colaborador e a outra com a pesquisadora.

Ijuí (RS),________de __________________de 2009.

___________________________ _________________________________ Assinatura do entrevistado Assinatura da pesquisadora

(18)

____________________________________ Assinatura da Professora Responsável

Contatos:

Pesquisadoras: Professora Mestre Eniva Stumm - UNIJUI -Campus Universitário. Ijuí/RS. Fone: 3332-0460 e celular (55) 9971-7239.

Estudante Tatiele Galli Zanetti: UNIJUÌ -Campus Universitário. Ijuí/RS. Fone: (55) 3332-0460 e celular (55) 9137-3006.

Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUÍ: Rua do Comércio, nº 3000, Bairro Universitário, Campus Ijuí, Ijuí/RS, CEP: 98700-000. Fone/Fax: (55) 3332 - 0301

(19)

APÊNDICE B- QUESTIONÁRIO REFERENTE AOS DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS DOS PESQIUSADOS

Dados sociodemográficos dos familiares

1. Idade: ( ) 18 a 28 anos ( ) 28 a 38 anos ( ) 38 a 48 anos ( ) 48 a 58

anos ( ) Mais de 58anos de idade

2. Gênero: ( ) feminino ( ) masculino

3. Estado civil: ( )solteiro(a) ( )casado(a) ( )divorciado(a)

( ) viúvo(a)

4. Grau de instrução: ( ) ensino fundamental completo ( ) ensino fundamental

incompleto ( )ensino médio completo ( ) ensino médio incompleto ( ) ensino

superior completo ( ) ensino superior incompleto ( ) analfabeto

5.Religião: ( ) católica ( ) evangélica ( ) outra___________

6. Tem filhos: ( )sim ( )não Quantos: ________

7. Grau de parentesco com o paciente: ( ) Pai ( ) Mãe ( ) filho ( ) Irmão

( ) Cônjuge ( ) Outro_______

8. Tempo de internação do paciente na UTI: ( ) Menos de 3 dias ( ) 3 a 5dias

( ) 5 a 8 dias ( ) Mais de 8 dias

9. Idade do paciente: ( )13 a 23 anos ( ) 24 a 34 anos ( ) 34 a 44 anos ( ) 44 a

54 anos ( ) 54 a 64 anos ( ) 64 a 74 anos ( ) acima de 74 anos

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ANEXO A- “INVENTÁRIO DE SINTOMAS DE STRESS”

"INVENTÁRIO DE SINTOMAS DE STRESS" Quadro 1- F1:Sintomas Fisiológicos

Marque com um X os sintomas que tem experimentado nas últimas 24 horas ( ) 1- Mãos (pés) frios

( ) 2- Boca seca ( ) 3- Nó no estômago ( ) 4- Aumento de sudorese ( ) 5- Tensão muscular

( ) 6- Aperto de mandíbula/ranger de dentes ( ) 7- Diarréia passageira

( ) 8- Insônia ( ) 9- Taquicardia ( ) 10- Hiperventilação

( ) 11- Hipertensão arterial súbita ou passageira ( ) 12- Mudança de apetite

Soma...

Quadro 2-P1 Sintomas Psicológicos

Marque com X os sintomas que tem experimentado nas últimas 24 horas ( ) 13- Aumento súbito de motivação

( ) 14- Entusiasmo súbito

( ) 15- Vontade súbita de iniciar novos projetos Soma...

Quadro 3- F2- Sintomas Fisiológicos

Marque com X os sintomas que tem experimentado na última semana ( ) 1- Problemas com a memória

( ) 2 - Mal-estar generalizado, sem causa específica ( ) 3- Formigamento das extremidades

( ) 4 - Sensação de desgaste físico constante ( ) 5 - Mudança de apetite

( ) 6 - Aparecimento de problemas dermatológicos ( ) 7 - Hipertensão arterial

( ) 8 - Cansaço constante ( ) 9 - Aparecimento de úlcera

( ) 10 - Tontura/sensação de estar flutuando Soma...

P2- Sintomas Psicológicos

Marque com X os sintomas que tem experimentado na última semana ( ) 11- Sensibilidade e motivação excessiva

( ) 12- Dúvida quanto a si próprio

( ) 13- Pensar constantemente em um só assunto ( ) 14- Irritabilidade excessiva

( ) 15- Diminuição da libido Soma:

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Quadro 4-F3: Sintomas Fisiológicos

Marque com X os sintomas que tem experimentado na última semana ( ) 1 - Diarréia freqüente ( ) 2 - Dificuldades sexuais ( ) 3 - Insônia ( ) 4 - Náuseas ( ) 5 - Tiques ( ) 6 - Hipertensão continuada

( ) 7 - Problemas dermatológicos prolongados ( ) 8 - Mudança extrema de apetite

( ) 9 - Excesso de gases ( ) 10 - Tontura freqüente ( ) 11 - Úlcera

( ) 12 - Enfarte Soma...

Quadro 5- P3 Sintomas Psicológicos

Marque com um X os sintomas que tem experimentado na última semana ( ) 13 - Impossibilidade de trabalhar

( ) 14 - Pesadelos

( ) 15 - Sensação de incompetência em todas as áreas ( ) 16 - Vontade de fugir de tudo

( ) 17 - Apatia, depressão ou raiva prolongada ( ) 18 - Cansaço excessivo

( ) 19 - Pensar/falar constantemente em um só assunto ( ) 20 - Irritabilidade sem causa aparente

( ) 21 - Angústia/ansiedade diária ( ) 22 - Hipersensibilidade emotiva ( ) 23 - Perda de senso de humor Soma...

Referências

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