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Esterilização 1ºparte

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(1)

Prevenção e controlo da

infeção: esterilização

Prof. João Paulo Alves

Assim, ao primeiro uso e após cada uso de artigos médico-hospitalares, esses devem ser submetidos a diferentes

processos para a redução ou eliminação total da contaminação microbiana existente.

Infeções associados aos cuidados de saúde (IACS) estão fortemente relacionadas às falhas nos processos de limpeza, desinfeção e esterilização de produtos médicos

(2)

DEFINIÇÃO:

Tipologia do material clínico:

São materiais empregados na assistência à saúde. compreendendo materiais ou instrumentais cirúrgicos, utensílios de refeição, acessórios de equipamentos, materiais de assistência respiratória e outros

Prof. João Paulo Alves

– ARTIGOS PERMANENTES: aparelho de pressão, termómetro, endoscópio, etc.

– ARTIGOS DESCARTÁVEIS : seringas, agulhas, eletrodos, etc.

PODEM SER:

(3)

CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS

(segundo o risco potencial de

contaminação)

• CRÍTICOS

• SEMI-CRÍTICOS

• NÃO CRÍTICOS

Prof. João Paulo Alves

ARTIGOS CRÍTICOS

são aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo os tecidos sub-epiteliais, sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente

conectados com este sistema.

possuem alto risco para aquisição de infeção

Ex: . agulhas

. instrumentais cirúrgicos (bisturi,…) . cateteres urinários

. pinças de biopsia

Todos devem sofrer esterilização

(4)

ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS

são todos aqueles que entram em contato com a pele não íntegra (pele com lesões) ou com mucosas.

Ex:

. endoscópios gastrointestinais;

. equipamento de terapia respiratória (inaladores) . …

Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização

Prof. João Paulo Alves

ARTIGOS NÃO CRÍTICOS

são todos aqueles que entram em contato com a pele íntegra (pele saudável) do paciente. Apresentam baixo risco

de transmissão de infeção; Ex: . arrastadeira . urinol . termómetro . estetoscópio . esfigmomanómetro . …

Requerem limpeza ou desinfecção de médio ou

baixo nível.

(5)

Todo o artigo médico-hospitalar contaminado deve ser limpo precedendo ou não a desinfeção ou esterilização

Finalidade:

 Remoção da sujidade

 Remoção ou redução de microorganismos

Limpeza

Processo de remoção mecânica das sujidades, matéria orgânica e microrganismos, através da solubilização, enxaguagem e secagem realizada de forma manual ou automatizada

Prof. João Paulo Alves

É o processo de eliminação ou redução de formas

vegetativas, existentes em superfícies inanimadas, mediante a aplicação de agentes químicos e/ou físicos

A desinfeção não implica a eliminação de todos os microrganismos viáveis, porém elimina a potencialidade

infeciosa do objeto, superfície ou local tratado.

Desinfeção

(6)

ESTERILIZAÇÃO

Esterilização é o processo pelo qual os microrganismos são mortos a tal ponto que não seja mais possível detetá-los no meio de cultura padrão no qual previamente haviam

proliferado.

Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos que o contaminam é menor do que 1:1.000.000

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(7)

Cuidados de manipulação do

material esterilizado

Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a algumas normas a fim de mantê-lo estéril:

 lavar as mãos com água e sabão antes de manusear o material esterilizado;

 utilizar material com embalagem integra, seca, sem manchas, com identificação (tipo de material e data da esterilização);

 trabalhar de frente para o material;

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 manipular o material ao nível da cintura para cima;

 evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto;

 não fazer movimentos sobre a área esterilizada;

 Certificar-se da validade e adequação da embalagem;

 trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar;

 manter certa distância entre o corpo e o material a ser manipulado.

(8)

A recolha e o transporte de

material clínico contaminado

. Triagem do material recolhido.

. Fluxo unidirecional no transporte do material, com horários desfasados do maior afluxo de utentes, de distribuição de alimentos, medicamentos e de roupas.

. Acondicionamento no saco/recipiente correspondente, fechado e resistente (o recipiente deverá ter um sistema que garanta que não abrirá, caso sofra um impacto forte) . Colocar um selo que indique a natureza de seu conteúdo.

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. Acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE”

Acondicionamento de materiais perfurocortantes:

. Recipientes metal ou plástico de alta densidade . Herméticos, isto é, difíceis de abrir ou partir . Tampas ajustada

. Identificados com símbolo internacional de risco biológico

(9)

As fases do processo de

esterilização do material clínico

Prof. João Paulo Alves

A recolha e transporte de material

clínico contaminado

Área suja:

 Recepção de artigos =>limpeza => lavagem =>separação.

Área limpa:

 Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem

de caixas, pacotes, materiais especiais, etc...;

 Área de esterilização: método de esterilização, montagem da carga,

acompanhamento do processo e desempenho do equipamento;

 Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo

e validade;

 Distribuição: definir horários.

(10)

Central de Material Esterilizado (CME

)

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(11)

 É necessário que a clinica adote uma central de esterilização simplificada , com duas áreas distintas separadas até o teto e com comunicação através de guiché de passagem.

 Deve haver condições de controlo de temperatura e ventilação em ambas as áreas.

 Os revestimentos de pisos e paredes devem ser de material liso, de cor clara.

 Móveis e bancadas devem ser de fácil limpeza sem presença de reentrâncias e superfícies que retenham sujidades.

 As janelas devem ser amplas, de forma a proporcionar uma iluminação que possibilite o bom trabalho na unidade.

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ROTINA DE TRABALHO PARA O FUNCIONÁRIO DA

ÁREA DE RECEÇÃODE MATERIAL

1- Lavar as mãos e friccionar álcool glicerinado antes e após executar as atividades.

2- Fazer desinfeção com um pano umedecido em álcool a 70% das mesas e bancadas, no início do plantão e sempre que necessário.

3- Receber e conferir os instrumentais de acordo com a cor e conteúdo de cada pacote, em horários padronizados;

4- Usar EPI durante a conferência dos artigos (avental, luvas de procedimento, touca).

5- Preencher o impresso de controlo e receção de material com letra legível, constando as assinaturas do responsável da Central e Unidade.

6- Avaliar rigorosamente a limpeza e a integridade dos materiais recebidos. 7- Encaminhar o material para a Área seguinte.

8- Manter a bancada livre e anotar no relatório de instrumentais as pendências (danificados, incompletos).

9- Encaminhar para o enfermeiro os instrumentais danificados para providencias devidas.

10- Manter os armários em ordem.

(12)

A receção do material sujo e para limpeza é separada da área de preparo do material e esterilização, bem como da área de

armazenamento e distribuição. Esses cuidados na estrutura e fluxo proporcionam condições adequadas de trabalho à equipa de saúde, diminuindo o risco de preparo inadequado do material, com presença de sujidade ou campos com cabelo, linhas, agulhas de sutura e outras falhas.

O material deve ser entregue na Central de Esterilização de acordo com o dia e horário pré-estabelecidos.

Triagem do material clínico

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Frequência que é realizado:

. Diariamente

EPI:

. luvas de borracha grossa e antiderrapante de cano longo

. avental impermeável . touca

. óculos de proteção . máscara descartável

. botas plásticas ou impermeáveis

(13)

DEFINIÇÃO

Procedimento utilizado em artigos contaminados por matéria orgânica (sangue, pus,secreções corporais) para a destruição de microrganismos patogenicos antes de iniciar o processo de lavagem.

A falha na descontaminação / lavagem pode levar à falha na esterilização porque a sujidade/gordura protege os microrganismos.

Descontaminação

Protege as pessoas que irão proceder a limpeza dos artigos.

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O produto de eleição para este procedimento são os detergentes enzimáticos (pH neutro, não corroem, são atóxicos)

Descontaminação com tina ultra sônica

Descontaminação com recipiente plástico

(14)

Por exemplo:

Os materiais sujos de matéria orgânica (sangue, pus e outras secreções corporais) devem ficar imersos em detergentes enzimáticos por cerca de 3 a 5 minutos (ver recomendação do fabricante), tempo necessário para desagregar a matéria orgânica. Devem ser colocados abertos em recipiente não-metálico, tendo-se o cuidado de evitar que materiais diferentes (borracha, metal, vidros) sejam postos no mesmo recipiente

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OBJETIVOS

Remover sujidades.

Remover ou reduzir a quantidade de microorganismos. Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização. Preservar o material.

DEFINIÇÃO

Remoção de material orgânico e sujidades dos objetos.

Processo que precede as ações de desinfecção e/ou esterilização. Poderá ser feita pelo método manual ou mecânico.

Lavagem

(15)

Preparação do Equipamento

. Desmontagem do equipamento . Remoção de etiquetas

. Fitas adesivas . …

Facilita a ação dos agentes esterilizantes

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A sujidade mais pesada é removida mais facilmente.

Deixar de Molho

. Imerso em água e detergente.

. Deve agredir o menos possível a superfície do material em questão

. A solução deve ser trocada diariamente

(16)

MANUAL

É realizada manualmente, onde a sujidade é removida por meio da ação física com auxilio de detergente, água e artefatos como esponja e escova de cerdas macias.

AUTOMÁTICA

É realizada por máquinas automáticas, que removem a sujidade por meio de ação física e química .

LAVADORA ULTRA-SóNICA - ação combinada da energia mecânica (vibração), térmica (temperatura entre 50º e 55ºC) e química (detergentes). LAVADORA DESCONTAMINADORA – jatos de água associadas a detergentes, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.

Remoção da sujidade - Limpeza

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Limpeza Manual  detergente (enzimático)  escovas  jatos de água  água quente EPI:

. luvas de borracha grossa e antiderrapante de cano longo

. avental impermeável . touca

. óculos de proteção . máscara descartável

(17)

Limpeza Automática  equipamentos específicos (lavadoras)  detergente enzimático  temperatura

Prof. João Paulo Alves

-

Esses cuidados são absolutamente necessária pelo fato de que o material a ser lavado é considerado contaminado; assim, deve-se tomar todas as precauções para evitar a contaminação do funcionário.

EPI:

. luvas de borracha grossa e antiderrapante de cano longo

. avental impermeável . touca

. óculos de proteção . máscara descartável

. botas plásticas ou impermeáveis

. Protetor auricular (quando se usar a LAVADORA

ULTRA-SóNICA)

(18)

. Detergentes Enzimáticos: Possuem pH neutro, não corroem, são atóxicos e permitem o enxaguamento simples. Apresentam excelente ação de limpeza, mas não possuem atividade bactericida nem

bacteriostática. (agem decompondo a matéria orgânica encontrada no material)

-Deve-se verificar o modo de diluição, o prazo de validade após a diluição, o tempo de imersão e o método de utilização, de acordo com as recomendações do fabricante;

-Remover completamente esses limpadores com água corrente abundante;

. Detergentes Não Enzimáticos (Desencrostastes):

Está indicado quando há pouca matéria orgânica (agem removendo a sujidade)

Produtos utilizados na lavagem

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. Remove finalmente as sujidades, tornando o equipamento semi-pronto para uso

. Remove também o detergente utilizado.

Enxaguamento

mas não pode ser rica em metais pesados (Fe) e cloro (CI), pois acelera a corrosão dos metais.

. A água deve ser potável e corrente

(19)

. Com pano limpo, absorvente e seco

. Estufas reguladas para este fim . Ar comprimido

Secagem

Pode-se utilizar álcool a 70% com fricção, que acelera a secagem do material.

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. pode possibilitar o crescimento de microrganismos.

Quando a secagem não é bem realizada, a presença da água :

. irá diluir e reduzir o efeito dos produtos químicos usados na desinfeção e/ou esterilização.

. por exemplo o óxido de etileno será transformado em etileno glicol, o que implica dificuldade de remoção posterior bem como na formação de substância tóxica.

(20)

Exemplos da lavagem de

alguns materiais:

Limpeza dos artigos cirúrgicos :

Receber, lavar, inspecionar um a um, secar, acondicionar e identificar cada material;

Manipular os materiais cirúrgicos e demais artigos com EPI adequado (luvas de borracha antiderrapante de cano longo, avental impermeável, gorro, proteção de face, máscara e óculos, botas plásticas ou

impermeáveis);

Realizar limpeza do material cirúrgico e outros artigos recém- adquiridos para remover poeiras e gorduras antes da primeira esterilização e do primeiro uso;

Submeter o material cirúrgico ao processo de limpeza o mais rápido possível para facilitar a remoção de sujidades aderidas Prof. João Paulo Alves em reentrâncias;

Evitar a ressecagem da matéria orgânica na superfície do artigo cirúrgico com o uso de uma solução enzimática em forma de spray, gel ou espuma, que mantenha húmido;

Limpar os artigos através do processo de limpeza manual, com escova apropriada e solução desencrostante ou detergente enzimático;

Quando submergir o artigo em detergente enzimático ou desencrostante, seguir as recomendações do fabricante;

Lavar peça por peça, com escova apropriada, friccionando delicadamente o artigo, as articulações e a cremalheira da pinça, na direção das ranhuras;

Colocar o artigo cirúrgico delicado em recipiente separado dos artigos pesados, para evitar danificações no material;

Desmontar o artigo cirúrgico, para facilitar a limpeza, sempre que for possível;

O artigo cirúrgico cortante e pontiagudo deve ser aberto, limpo com cuidado, enxaguado e novamente fechado;

(21)

Em artigos canulados, utilizar seringas de 60 ml para gerar pressão e limpar ao longo do artigo. Ao final, secar com ar-comprimido;

Enxaguar abundantemente o artigo, de modo a evitar resíduos de produtos utilizados na sua limpeza;

Realizar a secagem rigorosa, em área limpa, com bancada previamente desinfetada com álcool a 70% e forrada com tecido de cor clara, para facilitar a inspeção;

Lubrificar quando necessário as articulações do artigo cirúrgico com lubrificante mineral e permeável ao vapor;

Solicitar o enfermeiro sempre que tiver dúvida;

Zelar pelo correto manuseamento dos equipamentos e instrumentais; Conservar o seu ambiente de trabalho limpo e em ordem;

Prof. João Paulo Alves

Limpeza de artigos de assistência

respiratória:

Após a utilização do artigo, desconectar cuidadosamente válvulas, diafragmas e pequenos copos de reservatório e proceder à sua imersão em recipiente plástico com detergente enzimático;

Após o tempo de imersão recomendado pelo fabricante, lavar os artigos com escovas adequadas;

Enxaguar as peças com água abundante;

Secar adequadamente os artigos antes de proceder à sua desinfeção ou esterilização, usando panos ou compressas que não deixem pelos nos artigos e que sejam absorventes;

(22)

Limpeza de artigos tubulares

Após o uso, limpar as tubulações o mais rápido possível, para evitar o ressecamento das secreções no seu interior;

Aspirar água abundantemente após cada utilização para evitar o ressecamento da matéria orgânica na luz do tubo;

Submergir as tubulações em detergente enzimático, aplicando a solução no seu interior por meio de uma seringa;

Enxaguar com bastante água corrente; Secar, de preferência com ar comprimido;

Prof. João Paulo Alves

Inspeção

. A etapa de inspeção visual serve para verificar a eficácia do processo de limpeza e as condições de integridade dos artigos (pontos de corrosão e danos ou quebras)

. Para uma melhor visualização, utiliza-se uma lupa com refletor, no sentido de detetar a presença de oxidações, secreções e humidade.

. Pode-se utilizar álcool a 70% com fricção, que acelera a secagem do material.

. Se necessário deve-se proceder novamente a limpeza ou a substituição do artigo.

. Materiais incompletos ou danificados não são esterilizados pois, não poderão ser utilizados.

(23)

http://saudeambiental-

sc.blogspot.pt/2011/12/5-auditoria-sala-de-esterilizacao-e.html

http://www.portaltimonfm.com.br/hospital-

interdita-sala-de-operacao-e-suspende-16-cirurgias-por-causa-de-moscas/

Prof. João Paulo Alves

Para aumentar a vida útil do material clínico, principalmente daqueles que possuem articulações, cremalheiras ou ranhuras, estes após a secagem devem ser lubrificados.

Lubrificação do material clínico

(24)

. A lubrificação deve ser realizada com óleos não tóxicos que possuem ação anticorrosiva

EPI: - luvas - bata - touca - máscara - óculos de proteção

Prof. João Paulo Alves

Desinfeção do material clínico

. Indicada para materiais semi-críticos e não críticos

. É o processo de eliminação ou redução de microrganismos patogénicos ou não, na forma vegetativa, com exceção de esporos bacterianos, existentes em superfícies inanimadas

. Consiste na aplicação de agentes químicos e/ou físicos

A forma vegetativa das bactérias são quando elas se encontram em plena atividade de suas funções metabólicas (respiração, reprodução, fermentação, oxidação-redução, absorção), diferente da forma de resistência das bactérias quando elas tornam inativas ou reduzidas as atividades do seu metabolismo, em forma de esporos. Prof. João Paulo Alves

(25)

CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO

(

com base na sua ação germicida)

Desinfeção de baixo nível:

. Elimina: bactérias na forma vegetativa . Elimina parcialmente: os fungos . Não elimina: esporos

vírus não lipídicos bacilo da tuberculose

Prof. João Paulo Alves

Desinfeção de nível médio:

. Elimina: bactérias na forma vegetativa (inclusive contra bacilos da tuberculose)

. Elimina grande parte: vírus fungos . Não elimina: esporos

(26)

Desinfeção de alto nível:

. Elimina: todas as bactérias vegetativas fungos

vírus

. Elimina parcialmente: esporos

. O enxaguamento deve ser feito com água estéril e a manipulação deve seguir o uso de técnicas asséptica (sem microrganismos)

Prof. João Paulo Alves

. álcoois

. cloro e seus compostos . glutaraldeídos . amónios quaternários . ácido peracético . fenólicos

PROCESSOS FÍSICOS

Desinfecção

PROCESSOS QUÍMICOS

. Pasteurizadora . lavadoras termodesinfetadoras

(27)

Prof. João Paulo Alves VÍRUS MÉDIOS OU LIPÍDICOS vírus HBV, HIV BACTÉRIAS VEGETATIVAS Pseudomonas aeruginosa FUNGOS Candida spp VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS poliovírus MICOBACTÉRIAS ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtillis MAIOR RESISTÊNCIA

Glutaraldeído e ácido peracético

Alto Nível

álcool, hipoclorito de sódio a 1%, cloro orgânico, fenol sintético

Nível Intermediário amónios quaternários e hipoclorito de sódio 0,2% Baixo Nível MENOR RESISTÊNCIA

Desinfecção química

(28)

 Desinfetante de nível intermediário

 Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção (repetir a operação 3 vezes)

Álcool

Desinfetantes

Álcool etílico 70 %

Álcool isopropílico

(29)

Vantagens: ação rápida fácil uso baixo custo

compatível com metais

Desvantagens: dilata e enrijece borracha e plástico

opacifica acrílico

danifica lentes e materiais com verniz inflamável

fixa a matéria orgânica quando não removida pelo processo de limpeza

Álcool

 Variadas concentrações

 Forma líquida (hipoclorito de sódio)

 Forma sólida (hipoclorito de cálcio)

 Utilização de EPI

Cloro e seus compostos

(30)

Vantagens: baixo custo ação rápida baixa toxicidade

Desvantagens: difícil de ser validado

corrosivo para metais

inativado na presença de matéria orgânica, odor forte

irritante para a pele e mucosas manipular em locais ventilados

Cloro e seus compostos

 Desinfetante de alto nível - concentração 2%

 Período de exposição – 20 a 30 minutos

 Enxaguamento deve ser abundante após imersão do material

 Utilização de EPI

Glutaraldeídos

(31)

Vantagens: não produz corrosão dos instrumentos

não altera componentes de borracha ou plástico baixo custo

ação rápida

Desvantagens: impregna matéria que pode ser retida por

materiais porosos

processo manual

Irritante das vias aéreas, ocular e cutânea manipular em locais ventilados

Glutaraldeídos

 Desinfetante de baixo nível

 Concentração da fórmula – depende do fabricante

 Utilizados em superfícies, paredes e mobiliários

 Basicamente indicado para fazer desinfeção de artigos não críticos

Amónios quaternários

(32)

Vantagens: baixa toxicidade

Desvantagens: podem causar irritação na pele.

podem danificar borrachas sintéticas, cimento e alumínio.

Amónios quaternários

Prof. João Paulo Alves

 Desinfetante de alto nível - concentração de 0,2%

 Período de exposição – 5 a 10 minutos (seguir

orientação do fabricante)

 Utilização de EPI

Ácido peracético

(33)

Vantagens: pouco tóxico

é eficaz na presença de matéria orgânica ação rápida

enxaguamento fácil

Desvantagens: é instável quando diluído

corrosivo para metais (aço, bronze, latão, ferro galvanizado) processo manual

Ácido peracético

 Desinfetante de nível médio ou intermediário - concentração de 2 a 5%

 Período de exposição – 20 a 30 minutos

 Utilização de EPI

Fenólicos

(34)

Vantagens: pouco afetados por matéria orgânica

Desvantagens: impregnam materiais porosos não sendo

indicados para artigos que entrem em contato com o aparelho respiratório (borracha, látex).

Contra indicados para uso em berços e incubadoras

elevada toxicidade (razão pela qual está a cair em desuso)

Fenólicos

Prof. João Paulo Alves

 Amplo espectro de ação antimicrobiana

 Atividade rápida

 Não ser corrosivo para metais

 Não danificar artigos ou acessórios de borracha, plástico ou equipamentos óticos

 Sofrer pouca interferência de matéria orgânica

 Possuir baixa toxicidade

Seleção dos desinfetantes

(35)

 Ser inodoro ou ter odor agradável

 Ser compatível com sabões e detergentes

 Ser estável quando concentrado ou diluído

 Fácil de usar

 Reutilização prolongada

 Baixo custo

Desinfetantes

Fatores que afetam a eficácia do desinfetante:

. Concentração/diluição . Tempo de contato . pH e dureza da água

. Resistência inata dos microrganismos

. Inativação ao devido contato com outras substâncias (ex. matéria orgânica)

. Armazenamento inapropriado

(36)

 Desinfecção de alto nível – água 75ºC por 30 minutos  Utilizada para artigos de terapia respiratória.

 Necessita secagem, pode causar queimaduras

Pasteurização

Lavadora termodesinfetadora

• Lavam e fazem desinfecção de alto nível – 60 a 95ºC • Utilizada para artigos de terapia respiratória, acessórios

de respiradores, arrastadeira, urinol.

Desinfeção Física

Processos físicos

(37)

 Desmontar artigos

 Imergir totalmente os artigos na solução

 Monitorizar tempo de imersão

 Identificar os recipientes

 Monitorizar a concentração das soluções

 Garantir que os materiais fiquem secos

 Embalar adequadamente

 Utilizar EPI

Referências

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