Aula 2 - A subjetividade do processo
decisório
ADM/UnB
Profa. Solange Alfinito
Análise de
Decisões 1
Aula 2
•
Apresentar a estrutura geral do processo
decisório
•
Esclarecer que por mais que se tenha uma série
de ferramentas, modelos e métodos que venham
a facilitar a tomada de decisão, o processo
decisório sempre guarda algo de subjetivo
(características individuais, ambientais, sociais)
•
Como escolher em um mundo em
interação?
•
Existem vários futuros possíveis e desejáveis
em cada contexto de decisão.
•
Não é possível realizar tudo o que quer...
•
Não é possível eliminar as incertezas...
•
... Mas existe um espaço de liberdade para se
escolher o futuro que se julga melhor
•
... Existem caminhos que podem facilitar seu
alcance
•
Saber tomar decisões é uma capacidade fundamental na vida
•
Tomar boas decisões é um dos mais importantes fatores para
determinar quão bem você vai
atingir seus objetivos pessoais
e profissionais e colaborar para construir um futuro melhor para
todos.
•
O que se busca?
•
Combinar racionalmente PD informados com o pensamento
intuitivo, mesmo sabendo-se que os tomadores de decisão nem
sempre se comportam racionalmente...
A subjetividade pode ser bastante
elevada
Mais ainda em decisões pessoais. Reflexão:
“Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também
se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim
decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque
descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o
decidir.”
•
Boa notícia: é possível desenvolver essa capacidade.
•
Você pode praticar e aperfeiçoar essa capacidade
aprendendo um bom processo para tomar decisões.
•
Aprender a lidar com o espaço decisório:
Decidir: Capacidade Fundamental na Vida
conjunto de operações
passos que você poderá dar para
avançar do
estado inicial
•
“A arte de tomar decisões sensatas repousa no pensamento
sistemático”
•
Existem diversos (modelos, métodos, técnicas). Ex.:
•
PrOACT (Hammond)
•
VFT (Value Focused Thinking) (Keeney)
•
MCDA (Multi-Criteria Decision Analysis)
•
Deve:
1. Enfocar o que é mais
importante
2. Ser
lógica e consistente
3. Reconhecer os fatores
objetivos e subjetivos e combinar o
pensamento analítico com o intuitivo
4. Requerer apenas a quantidade de
informação e análise que
seja necessária
5. Encorajar e guiar a obtenção de
informação relevante e de
opinião bem fundamentada
6. Ser
direta, respeitável, fácil de usar e flexível
•
Fazer escolhas inteligentes:
•
conseguir pensar no TODO do problema de decisão
•
não envolve O QUE decidir, mas mostra COMO decidir
“Decisões Inteligentes”
•
Ele não tornará a decisão mais fácil. Isso é impossível.
•
Em uma decisão difícil, a complexidade sempre estará
presente
•
Como é possível administrá-la?
•
Um passo de cada vez
•
Uma situação indesejável envolve:
•
esperar por uma decisão forçada
•
deixar que a decisão seja tomada PARA você e não POR você
Cuidado!
Problema
Pr
Objetivos
O
Alternativas
A
Consequencias
C
Trocas
T
(*) Anglicismo que em português pode ser traduzido como pró-ativo
Problema
Objetivos
Alternativas
Conseqüências
Trocas
Incerteza
Tolerância ao Risco
Decisões Interligadas
•
Problema: permite que haja foco. Que o problema
correto seja solucionado.
•
Objetivos: alinham o que realmente se quer alcançar
com a decisão
•
Alternativas: devem ser criadas de maneira a facilitar a
decisão
•
Consequencias: permitem descrever o quanto cada
alternativa se relaciona aos objetivos
•
Tradeoffs: não se pode alcançar todos os objetivos de
uma vez só
•
Incertezas: pensar e agir com incertezas que afetam sua
decisão
•
Tolerância ao risco: medir seu limite de aceitação de
risco
•
Decisões interligadas: planejar com antecedência
coordenando com eficiência decisões atuais e futuras
•
Trabalhar com o Problema certo
•
Definir os Objetivos
•
Criar Alternativas com imaginação
•
Compreender as Conseqüências
•
Confrontar os itens de Negociação (ou Trocas)
•
Esclarecer suas Incertezas
•
Analisar cuidadosamente sua Tolerância a Riscos
•
Examinar as Decisões Interligadas
Modelo Conceitual do Processo
Decisório dos Indivíduos
•
Ele está no papel de um tomador de decisões
•
Organismo subjetivo e em constante mudança
•
Definido como uma entidade unitária de decisão com
objetivos e preferências
•
Representa uma pessoa, um grupo social organizado que
desenvolve ações unitárias após as suas decisões
•
Tomador de decisões focal, seja ele uma pessoa ou uma
organização
Retorno Material Retorno de Informação VALORES GENÉRICOS PRÁXIS INDIVÍDUO INTERAÇÕES IMPESSOAIS INTERAÇÕES ESTRATÉGICAS VALORES VALORES ESTRATÉGICOS AÇÃO Criado por Carlos Alberto Torres em 31/07/08
OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas C O N S E Q Ü Ê N C I A S PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências ACUMULAÇÃO DE CONHECIMENTOS ACUMULAÇÃO DE BENS Adquirida Inata Adquirida Inata POTENCIAIS NATURAIS POTENCIAIS SOCIAIS C A P A C I T A Ç Ã O M O T I V A Ç Ã O
•
O indivíduo:
•
Possui conscientemente múltiplos objetivos
•
expressão dos valores de sua subjetividade
•
Participa de múltiplas e inevitáveis interações com outras forças
ambientais quando age para alcançar seus objetivos
Premissas Descritivas
VALORES GENÉRICOS INTERAÇÕES IMPESSOAIS INTERAÇÕES ESTRATÉGICAS VALORES VALORES ESTRATÉGICOSOBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências
•
O indivíduo:
•
Busca aprender a conviver e lidar com as incertezas
•
não há como prever com precisão as consequencias futuras
•
Busca combinar processos informados e racionais com o
pensamento intuitivo para escolher a alternativa que julga ser a
melhor
Premissas Descritivas
VALORES
GENÉRICOS INTERAÇÕES IMPESSOAIS INTERAÇÕES ESTRATÉGICAS
VALORES
VALORES
ESTRATÉGICOS
OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências
VALORES
GENÉRICOS INTERAÇÕES IMPESSOAIS INTERAÇÕES ESTRATÉGICAS
VALORES
VALORES
ESTRATÉGICOS
OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências C A P A C I T A M O T I V A Ç Ã O
•
Ao tomar decisões informadas, os indivíduos:
•
usam o seu conhecimento e a sua imaginação para:
•
definir os objetivos a serem alcançados
•
criar alternativas de ação viáveis para alcançá-los
•
prever as possíveis consequências destas alternativas
•
Após esta etapa, de acordo com sua lógica e preferências:
•
Escolhem a alternativa de ação à qual atribuem o maior valor
•
Aquela que julgam alcançar melhor os seus objetivos
•
Finalmente, agem!
•
Ou seja, frente a um problema ou uma oportunidade:
•
decidir é a arte de escolher a alternativa de ação que julgue
lhe abrir a melhor perspectiva de futuro, e ao mesmo tempo o
máximo compromisso (ou motivação) com a execução da
devida ação.
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OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas C O N S E Q Ü Ê N C I A S PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências ACUMULAÇÃO DE CONHECIMENTOS ACUMULAÇÃO DE BENS Adquirida Inata Adquirida Inata POTENCIAIS NATURAIS POTENCIAIS SOCIAIS C A P A C I T A Ç Ã O M O T I V A Ç Ã O
Modelo Conceitual do Processo Decisório dos Indivíduos
•
Valores (identificação dos objetivos fundamentais):
•
Múltiplos Objetivos
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OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas C O N S E Q Ü Ê N C I A S PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências ACUMULAÇÃO DE CONHECIMENTOS ACUMULAÇÃO DE BENS Adquirida Inata Adquirida Inata POTENCIAIS NATURAIS POTENCIAIS SOCIAIS C A P A C I T A Ç Ã O M O T I V A Ç Ã O
Modelo Conceitual do Processo Decisório dos Indivíduos
•
Interações (representação, modelagem da estrutura):
•
Alternativas de Ação e Reações Ambientais
Retorno Material Retorno de Informação VALORES GENÉRICOS PRÁXIS INDIVÍDUO INTERAÇÕES IMPESSOAIS INTERAÇÕES ESTRATÉGICAS VALORES VALORES ESTRATÉGICOS AÇÃO Criado por Carlos Alberto Torres em 31/07/08
OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas C O N S E Q Ü Ê N C I A S PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências ACUMULAÇÃO DE CONHECIMENTOS ACUMULAÇÃO DE BENS Adquirida Inata Adquirida Inata POTENCIAIS NATURAIS POTENCIAIS SOCIAIS C A P A C I T A Ç Ã O M O T I V A Ç Ã O
Modelo Conceitual do Processo Decisório dos Indivíduos
•
Incerteza
(distribuição de probabilidade das conseqüências)
:
•
Perfil de Risco das Alternativas
•
Probabilidades Subjetivas de ocorrência de cada possibilidade
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OBJETIVOS ALTERNATIVAS DE AÇÃO
INCERTEZAS ESTRUTURAIS INCERTEZAS ESTRATÉGICAS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS Processo Decisório Modelagem das Interações Modelagem dos Valores Modelagem das Incertezas C O N S E Q Ü Ê N C I A S PREFERÊNCIAS EM GRUPO PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS DECISÃO Modelagem das Preferências ACUMULAÇÃO DE CONHECIMENTOS ACUMULAÇÃO DE BENS Adquirida Inata Adquirida Inata POTENCIAIS NATURAIS POTENCIAIS SOCIAIS C A P A C I T A Ç Ã O M O T I V A Ç Ã O
