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Publicações do PESC Um Gerador de Diálogos

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Academic year: 2021

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(1)

UM GERADOR DE DIALOGOS

F r a n c i s c o M o n t a l v o A c o s t a

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE

PUS

GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE S I S T E M A S DA UNIVERSIDADE P E

-

DERAL DO R I O DE J A N E I R O COMO P A R T E DOS R E Q U I S I T O S NECESSÃRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DO MESTRE EM CIÉNCIAS ( M . S c . )

.

A p r o v a d a p o r :

( P r e s i d e n t e )

u

S U E L I MENDES DOS SANTOS

'5

PAULO MARIO B I A N C H I FRANCA

R i o de J a n e i r o

-

R J

-

B R A S I L DEZEMBRO DE 1 9 8 3

(2)

MONTALVO, ACOSTA FRANCISCO

Um Gerador de Diálogos (Rio de Janeiro) 1983,

X, 268, 29,7 crn (COPPE-UFRJ, M.Sc., Engenharia de Sistemas de Computação, 1 983)

.

Tese

-

Universidade Federal do Rio de Janeiro

-

Faculdade de Engenharia.

1. Interface usuário

-

Computador I. COPPE/UFRJ 11. ~ í t u l o (série).

(3)

iii

À minha e s p o s a Martha

e

Minha t e r n a f i l h a Martha I s a b e l

(4)

A G R A D E C I M E N T O S

Ao p r o f . Miguel J o n a t h a n , p e l a s i d é i a s , conhecimentos e p a c i e n t e o r i e n t a c ã o m i n i s t r a d a d u r a n t e o desenvolvimento des

-

t e t r a b a l h o .

à COPPE-SISTEMAS p e l o s conhecimentos r e c e b i d o s duran

-

t e meus e s t u d o s d e Mestrado.

Ao iNECEPL ( I n s t i t u t o E c u a t o r i a n o de ~ l e c t r i f i c a c i o n )

e e m e s p e c i a l a o s Engs. ~ e r m á n S a l t o s e Nelson Medina p e l o a p o i o e i n c e n t i v o c o n s t a n t e p o r eles dados.

Ao p r o f . S e r g i o M . S c h n e i d e r e ao Eng. C a r l o s T e j a d a , p e l a comprovação do s i s t e m a p r o p o s t o , na c r i a ç ã o da i n t e r f a c e u s u á r i o de s e u s r e s p e c t i v o s t r a b a l h o s de T e s e de Doutorado e Mestrado.

Aos p r o f e s s o r e s S u e l i Mendes dos S a n t o s e Paulo Mario Bianchi França p o r t e r e m a c e d i d o a p a r t i c i p a r da banca examina

-

d o r a

.

à Dulce Maria V i l e l a p e l a boa vontade no t r a b a l h o de d a t i l o g r a f i a .

(5)

R E S U M O

Este trabalho apresenta uma ferramenta para geração automática de software para suportar diálogos entre usu&ios e

sistemas de aplica~ão computarizados, que foi implementado no computador Burroughs £3-6700.

O modelo proposto utiliza o conceito de menus para a interface usuário-computador.

O projetista da interface fornece as descrições dos diálogos de maneira interativa e o sistema gera código fonte ALGOL, que após compilado, constitue a interface desejada.

são apresentados finalmente, exemplos do uso do siste

-

ma proposto, assim como, as conclusões e.recomendaçÕes para fu

-

(6)

A B S T R A C T

T h i s work p r e s e n t s a t o o 1 f o r t h e a u t o m a t i c g e n e r a t i o n o £ s o f t w a r e t o s u p p o r t d i a l o g u e s between u s e r s and a p p l i c a t i o n s y s t e m s and i t s implementation on a Burroughs

B-6700 computer.

The p r o p o s e d model u s e s t h e c o n a e p t o f menus t o d e s c r i b e t h e user-compnter i n t e r f a c e .

The d e s i g n e r o£ t h e i n t e r f a c e s u p p l i e s t h e d e s c r i p t i o n s o£ t h e d i a l o g u e s i n an i n t e r a c t i v e w a y , t h e s y s t e m t h e n g e n e r a t e s s o u r c e code i n ALGOL which i s r e a d y f o r u s e a f t e r c o m p i l a t i o n .

F i n a l l y , t h e c o n c l u s i o n s o £ t h i s r e s e a r c h a r e p r e s e n t e d and recomrnendations f o r f u t u r e developments a r e s u g g e s t e d .

(7)

vii CAPÍTULO I

.

INTRODUÇÃO

...

1 1. 1. Motiva~ão

...*...

1

...

1.2- Descrição do tema 2

...

CAPÍTULO I1 v A INTERFACE

USUARIO-COMPUTADOR

(IUC)

2.1. ~ntrodu$ao

...

2.2. Descriç~o dos componentes da IUC

...

2.2.1. O usuário da IUC

...

2.2.2- O hardware utilizado pela IUC

.

2.2.3- 0 software utilizado no projeto

...

da IUC

2.3- 0s modelos de interface usuário-compu

-

tador

...

2.3.1- Linguagem natural

...

2.3.2- As linguagens de programação

..

...

2.3.3- Linguagem de consultas

...

2.3-4- Linguagem de comandos

2.3.5. ~ialogos dirigidos pelo computa

-

...

dor 23

2.4. Os fatores que caracterizam o bom de

.

...

sempenho da IUC 27

...

2.4.1. Facilidade de uso da IUC 28

...

2.4.2. Versatilidade da IUC 30

...

2.4.3. Capacidade de auxilio 31 2.4.4- A prevenção e Q tratamento de erros

...

32

(8)

viii

CAP~TULO 1x1

-

DIVERSAS ABORDAGENS NA

IMPLEMENTAÇRO

DA IUC 3.1- ~nstruções da IUC misturadas com o

...

software de aplicação

3.2- A IUC implementâda em um Sistema Est'ru

-

turado

...

3.3- utilização de geradores de software

..

3.3.1- DIALOG

...

3.3.2- DIAGEN: A Dialogue Generator

..

3.3.3- MCIS: Menu Creation And Inter

-

pretation System

...

...

3.4- "G D": Um gerador de diálogos

CAP~TULO IV

-

MODELAGEM

E

ESPECIFICA~ÃO DO GEFDOR DE DIA

-

...

LOGOS "G D"

4.1- ~ntrodução

...

4.2-

A

descrição do sistema Gerador de ia

-

logos "G D"

...

*...-.

...

4.3- As descrições de diálogos

4.3.1- Menus

...

4.3.2- Telas para coleta de parhetros (TCP)

...

4.3.3- Mensagens de auxflio ao usuário

...

e recuperaçãa de erros

4.4- A interpretação das descrições de diz

-

lagos .......................e,.......

4.4.1- A Entrada das descrições de dia

-

logos . . . . e . . . e.,...,...

4.4.2- A interface Projetista

-

"G D" (A Procedure CRIAR)

...

(9)

4.4.3- A g e r a ç ã o d e código f o n t e ( p r o c e

-

d u r e GERADOR)

...

\ 8 2 4 . 4 . 4 - A i n t e r f a c e da p r o c e d u r e GERADOR - 8 3 4.4.5- O s programas f o n t e g e r a d o s p e l a

...

p r o c e d u r e GERADOR 8 7 4.5- O uso do s i s t e m a Gerador ( , d e Diálogos

"G D" . . . S . . . * . . . 1 0 4 4.5.1- O uso p r e v i s t o p a r a o s d i ã l o g o s

...

p r o d u z i d o s p e l o "G D " 106 4.5.2- A u t i l i z a ç ã o da p r o c e d u r e " c r i a r " 1 0 7 4.5.3- Atualizac$es f e i t a s s o b r e ~ i a l o

-

...

gos j á e x i s t e n t e s 110 4.5.4- A u t i l i z a ç ã o da p r o c e d u r e GERA

-

DOR

,...,....

1 t 8 4.5.5- O u s o do código f o n t e g e r a d o

..

1 2 1

....

C A P ~ T U L O V.

-

A IMPLEMENTAÇÃO DO GERADOR DE DIÃLOGOS 123

5.1- C a r a c t e r í s t i c a s g e r a i s da implementa

-

ção

...

123 5 . 2 - A implementação da i n t e r f a c e com o p r o

-

...

j e t i s t a 1 2 4 5.2.1- ~ e f i n i ç ã o dos módulos p r i n c i p a

-

...

i s da p r o c e d u r e C R I A R 125 5.2.2- O funcionamento da p r o c e d u r e

...

CRIAR 1 2 6 5.2.3- ~ a s c r i ç ã o d-os módulos u t i l i z a

-

dos na irnplementação d a p r o c e

-

...

d u r e C R I A R 127

(10)

5.2.47 Descrição do módulo MENUDESC

....

136

5.2.5- Descrição do módulo TCPDESC

...

148

5.2.6- Descri~ão dos módulos que a proce

-

dure CRIAR utiliza como interface 152 5.3

-

A Implementação do GERADOR

...

159

5.3.1- ~efinição dos módulos principais. 159 5.3.2- O funcionamento básico do GERADOR 161 5.3.3- ~erificação de erros

...

163

5.3.4- ~escrição dos módulos de GERRDOR. 165 5.3.5- ~ódulos utilizados repetidamente na execuqão do GERADOR

...

191

CAP~TULO VI

-

CONCLUS~ES

...

207

6.1- Resumo e Discussão

...

207

(11)

I - --- INTRODUÇ&Q 1.1

-

~ o t i v a ç ' ã o Um s i s t e m a d e i n f o r m a ç ã o que u t i l i z e o computador é composto d e t r ê s e l e m e n t o s b á s i c o s : s o f t w a r e , hardware e u s u á - r i o . A i n t e r f a c e u s u á r i o - c o m p u t a d o r , c o n s t i t u í d a p e l a i n - t e r e l a ç ã o d e s s e s t r ê s e l e m e n t o s , é s e m d ú v i d a , p e ç a fundamen t a l p a r a o s u c e s s o d e s s e s i s t e m a . No p r o j e t o d e s s a i n t e r f a c e , além do dimensionamento d o s r e c u r s o s do h a r d w a r e , devem ser l e v a d o s e m c o n t a o s f a t o

-

res humanos q u e d e l i n e a m o comportamento do u s u á r i o , no s e u re

-

l a c i o n a m e n t o com a máquina.

O m a i o r ou menor g r a u de d i f i c u l d a d e que o u s u á r i o e n c o n t r a n a u t i l i z a ç ã o de d e t e r m i n a d o s i s t e m a depende, e m g r a n

-

d e p a r t e , d a a v a l i a ç ã o c o r r e t a d e s s e s f a t o r e s humanos p o r p a r t e d o s p r o j e t i s t a s .

I n f e l i z m e n t e , somente n e s t e s Últimos tempos é que f a - t o r e s como f a c i l i d a d e de u s o , f a c i l i d a d e de a p r e n d i z a g e m , e ou - t r o s , começam a ser u t i l i z a d o s p e l o s p r o j e t i s t a s d e s i s t e m a s

-

Simpson ( 5 3 ) ; K e t i l ~ 0 ' ~ ) ; Zloof ( 3 6 ) E s s a f a l t a de a t e n ç ã o ao p r o j e t o d a i n t e r f a c e com o u s u á r i o pode ser e x p l i c a d a p e l o s s e g u i n t e s a s p e c t o s : - o u s o do computador f i c o u r e s t r i t o , p o r m u i t o t e m - p o r a programadores ou p e s s o a s t r e i n a d a s n a u t i l i

-

z a ç ã o de d e t e r m i n a d o s i s t e m a ; - o p r o j e t i s t a d a s l i n g u a g e n s o u d a i n t e r f a c e com o u s u á r i o c o l o c a v a m a i o r ê n f a s e no a p r o v e i t a m e n t o d o s r e c u r s o s do h a r d w a r e , que e r a n o n e r o s o s e

(12)

mais l i m i t a d o s ;

-

-

a complexidade do s o f t w a r e da i n t e r f a c e aumenta, a medida e m que se p r e t e n d a a t i n g i r uma c l a s s e maior de u s u á r i o s .

Contudo, o r s p i d o c r e s c i m e n t o do número de u s u á r i o s não e s p e c i a l i z a d o s , s u s t e n t a d o na c o n s t a n t e b a i x a dos c u s t o s do hardware, tem i n f l u e n c i a d o p a r a que grande p a r t e dos e s f o r

-

os

da p e s q u i s a em computação, a t u a l m e n t e dedique-se também,ao desenvolvimento de t é c n i c a s e f e r r a m e n t a s ( s o f t w a r e - t o o l s ) , q u e f a c i l i t e m a c o n s t r u q ã o da i n t e r f a c e com o u s u á r i o .

No c o n j u n t o d e s s a s f e r r a m e n t a s , e x i s t e p a r t i c u l a r I n

-

t e r e s s e p e l a c r i a q ã o de programas a u x i l i a r e s , que automatizem o p r o c e s s o de produção do s o f t w a r e da i n t e r f a c e

-

H e f f l e r ( 1 9 ) ; P f a f f ( 9 ) ; K a i s e r ( 1 6 ) ; Negus ( 1 8 ) e o u t r o s . A u t i l i z a ç ã o d e s s e s programas a u x i l i a r e s t r a z , c o n s i

-

go, a s s e g u i n t e s v a n t a g e n s :

-

c r i a ç ã o d e uma metodologia p a r a o p r o j e t o de s i s t e

-

mas i n t e r a t i v o s

-

n e s t a metodologia e s t a r i a g a r a n

-

t i d a a a t e n ç a o a o s f a t o r e s humanos mais r e l e v a n t e s .

-

i d e n t i f i c a ç ã o e p o s s z v e l padronização de um conjun

-

t o de t é c n i c a s da i n t e r a ç ã o homem-máquina;

-

redução d o s c u s t o s da produção do s o f t w a r e da i n

-

t e r f a c e com o u s u a r i o . 1 . 2

-

~ e ' s c r l q ã o ' do' Tema O i n t e r e s s e do a u t o r no p r e s e n t e t r a b a l h o e s t á d i r i

-

(13)

g i d o p a r a a e l a b o r a q ã o de uma f e r r a m e n t a de s o f t w a r e , que p e c m i t a a g e r a ç ã o de programas f o n t e . Esses programas, quando com -

p i l a d o s e e x e c u t a d o s , c o n s t i t u i r ã o a i n t e r f a c e usuário-computa - d-or, de algum s i s t e m a de a p l i c a ç ã o . A f e r r a m e n t a e m q u e s t ã o f o i denominada "G D"

-

Gera

-

d o r de ~ i a l o g o s

-

e a s s i m será r e f e r e n c i a d a ao longo do t e x t o . O uso e s p e r a d o p a r a o código f o n t e , p r o d u z i d o p e l o "G D", poder5 s e r dos s e g u i n t e s t i p o s :

a ) c r i a ç ã o de i n t e r f a c e s que permitam a execução de programas a t r a v g s de uma e s t r u t u r a de a p r e s e n t a -

ç ã o de menus (menu d r i v e n s y s t e m s ) ;

b) c r i a ç ã o d e r o t i n a s ou procedimentos que r e a l i z e m a i n t e r a q ã o com o u s u â r i o , no c o n t e x t o d e algum programa de a p l i c a ç ã o ;

c ) uma combinação dos c a s o s a n t e r i o r e s .

Visando f a c i l i t a r a c r i a q ã o da i n t e r f a c e com o usuá

-

r i o , o " G D" f o i p r o j e t a d o de acordo com a s s e g u i n t e s c a r a c t e

-

r l s t i c a s :

-

o r e l a c i o n a m e n t o p r o j e t i s t a

-

" G D "

,

d u r a n t e a e n

-

t r a d a da d e s c r i q ã o de uma i n t e r f a c e , 6 t o t a l m e n t e i n t e r a t i v o ;

-

a p 8 s a r e c e p ~ ã o d e s s a d e s c r i c a o , a g e r a ç ã o do c õ d i

-

g s f o n t e c o r r e s p o n d e n t e é a u t o m a t i c a ;

-

d e s c r i q 8 e s de i n t e r f a c e s previamente r e c e b i d a s , p g dem s e r f a c i l m e n t e expandidas ou m o d i f i c a d a s ;

(14)

-

o s programas de a p l i c a q ã o , que devam s e r u t i l i z a

-

dos d u r a n t e a execução d e s s a i n t e r f a c e , poderão es

-

t a r e s c r i t o s em FORTRAN, COBOL ou ALGOL.

No c a p f t u l o I1 d e s t e t r a b a l h o , apresentamos um e x t r a

-

t o da l i t e r a t u r a que f o r a p e s q u i s a d a em r e l a q ã o a o estud-o da i n t e r f a c e ususrio-computador. No c a p í t u l o I11 6 f e i t a uma c o m p a r a ~ ã o e n t r e a s c a

-

r a c t e r í s t i c a s mais s i g n i f i c a t i v a s do "G D" e a s de o u t r o s mode

-

l o s d e g e r a d o r e s de s o f t w a r e de i n t e r f a c e que foram p e s q u i s a

-

d o s . No c a p l t u l o I Y s ã o a p r e s e n t a d a s a modelagem e e s p e c i

-

f i c ã q ã o do "G D", a s s i m como o s a s p e c t o s m a i s r e l e v a n t e s de sua u t i l i z a q a o . Exemplos com a p l i c a ç õ e s p r 3 t i s a s do u s o do"^^: encontram-se no ~ p ê n d i c e I . N o c a p l t u l o V s ã o d e s c r i t o s o s d e t a l h e s da implemen - t a ~ ã o do "G D " , no computador Burroughs-6900 da U F R J . F i n a l m e n t e , no c a p í t u l o V I , f e i t a uma a v a l i a q ã o c r í t i c a d o . t r a b a l h o , c m as conclusões e recomendações p a r a f u

-

t u r a s p e s q u i s a s .

(15)

2 . 1 -' '~ht~o'dii'ç'ão

Neste c a p z t u l o a p r e s e n t a r e m o s um e x t r a t o da m a t é r i a que f o i p e s g u i s a d a , com r e l a ç ã o a o e s t u d o da i n t e r f a c e u s u a r i o

-

computador.

E s t a a p r e s e n t a ç ã o , t e m em v i s t a colocax em e v i d ê n

-

c i a o s f a t o r e s que c a r a c t e r i z a m o bom desempenho da IUC de a 1

-

gum s i s t e m a d e a p l i c ã q ã o e ao mesmo tempo, s e r u t i l i z a d a como b a s e da a n a l i s e d a s abordagens e x i s t e n t e s p a r a produqão do s o f t w a r e da IUC. A s m a t g r i a s que s e r % o t r a t a d a s compxeendem o s s e

-

g u i n t e s a s p e c t o s :

-

d e s c r i q % o d o s componentes da I U C ;

-

a p r e s e n t a q ã o dos modelos e x i s t e n t e s ;

-

resumo d o s f a t o r e s que c a r a c t e r i z a m o bom desempe

-

nho da I U C .

2 .2 -' ~e's'cri~:,ã'o' 80's. e - %'om$Wrient'e's 'd'a 'IUC

Em um determinado s i s t e m a de informação, que u t i l i z e o computador, a I U C e s t a c o n s t i t u z d ã p e l a i n t e r e l a ç ã o que e x i s t e e n t x e ' o s o f t w a r e , o hardwãre e o u s u s r i o .

Apxesesitarmos, a s e g u i r , o s d e t a l h e s d e c a d a d e s

-

ses componentes.

(16)

O s u s u á r i o s que interagem com o computador s ã o dos mais d i f e r e n t e s t i p o s . A s maiores d i f e r e n ç a s podem ser en

-

c o n t r a d a s no s e u g r a u de txeinamento, no s e u i n t e r e s s e p o r de

-

terminado t i p o d ê a p l i c a q ã o

e

no s e u g r a u de u t i l i z a ç ã o da IUC. Apesar de t o d a s e s s a s d i f e r e n ç a s , e x i s t e m c e r t o s f a t o r e s hwaanos, que s ã o e m grande p a r t e , o s r e s p o n s á v e i s p e l o comportamento do u s u a r i o que i n t e x a g e com o computador.

T r a b a l h o s xeLacionados com o e s t u d o d e s s e s f a t o

- res tem s i d o a p r e s e n t a d o s p o r M a r t i n

,

Shneiderman ( 3 4 ) I ( ( 3 7 ) ,

Davi s )

,

TIELCZ ( 3 5 )

,

Simpson ( 5 3 )

De a c o r d o com Tracz ( 3 5 ,

,

o s componentes b á s i c o s

do s i s t e m a humano p a r a o processamento da informação s ã o : a me

-

m 8 r i a e o s p r o c e s s o s que controlam o f l u x o d a s i n f o m a ç õ e s . Em

t a i s p r o c e s s o s e s t % o i n c h ~ d o s :

-

a a t e n ç ã o , a percepção, a aprendizagem, a r e c o r

-

d a ~ ã o e o p r o c e s s o de r e p e t i q ã o .

E s t e s i s t e m a d e processamento da informação u t i l i

-

zado p e l o h m e m

est5

constitu'Zdo p o r três n z v e i s d e memoria:

-

memOxia

d e m u i t o c u r t o p r a z o

-

ariefnória de c u r t o p r a z o

-

mem6ria a l o n g o p r a z o

R

mem6ri.a

'de muito. c u r t o p r a z o

N e s t e n l v e l d e memÓria, a informaçso 6 s e t i d a por p e r I o d o m u i t o c u r t o s (0.5'

-

1 s e g u n d o ) , E s s a s i n f o m a ç Õ e s s ã o

(17)

t r a z i d a s do n í v e l de memória de c u r t o p r a z o a t r a v é s do p r o c e g s o da a t e n ç ã o .

A

m e m 6 r i a

a c u r t o - p r a z o

Neste n í v e l d e memória, s ã o r e t i d a s e p r o c e s s a d a s pequenas q u a n t i d a d e s de informação denominadas "chunks". E l a s poderão s e r : um dado ou um nome que r e p r e s e n t e a uma c o l e ç ã o de informações r e l a c i o n a d a s . O número de "chunks

"

mane j ados pe

-

l a memória de c u r t o p r a z o 6 d e ( 7 f 2 ) : M a r t i n ( 3 9 ) , Tracz ( 3 5 )

Essa q u a n t i d a d e l i m i t a d a d e informações, é compensada p e l a £a

-

c i l i d a d e do homem em c o l o c a r , e m um "chunk", o nome que r e s u l

-

t a da a b s t r a ç ã o d e um ou mais n i v e i s de informações r e l a c i o n a

-

d a s .

O p e r i o d o de r e t e n ç ã o d e s s a s informações n a memÓ

-

r i a a c u r t o p r a z o é tambzm pequeno ( 2 0

-

3 0 s e g u n d o s ) .

No e n t a n t o , e s t e perzodo pode ser aumentado medi

-

a n t e s u c e s s i v a s r e p e t i ç õ e s que, f i n a l m e n t e , ajudem a informa ção a f i c a r r e t i d a . n a memóxia a longo p r a z o , o que c o n s t i t u i o p r o c e s s o de aprendizagem.

O processamento d a informação r e t i d a na memória de c u r t o p r a z o é t o t a l m e n t e s e q u e n c i a l .

O proces'so'humano - da a n a l i s e e solb-

' Mas

-

A s limitac$es que aparecem no s i s t e m a humano do processamento da informação s ã o amplamente .compensadas p e l o s modelos e c a r a c t e r ~ s t i c a s que

o

homem p o s s u i , p a r a c o n s e g u i r s o l u ç 6 e s a o s problemas que l h e s ã o a p r e s e n t a d o s , T a i s modelos incluem :

(18)

-

testes e comprovação de erros, planificnç.ão e abstração, comparação com experiências anterio

-

res, analise top-down e bottom-up, processos de busca ou revisão, etc

Essas técnicas de solução são apoiadas por uma in

-

crível memória associativa, junto a outras caracterXsticas pró

-

prias do homem, como a intui~ão e a habilidade criativa.

Ligados ao comportamento do usuário na interação com o computador, exiskem.alguns aspectos do tipo pslcolÕgicu, que podem afetar posit-ivã ou negativamente o desempenho da IUC.

-

o desejo de controle

esse desejo 6 uma força diretriz do comportamen

-

to humano

-

à medida em que a experiência dos usuários aumenta, eles preferem utilizar o com

-

putador como uma ferramenta e não como um ins

-

trurnento que os controle: Shneiderman ( )

.

-

atitudes e preconceitos

os usuários que apresentam atitudes negativas ao uso do computador deverão, muito provavelmen

-

te, apresentar menor desempenho na utilização da IUC;

-

ansiedade

usuários submetidos

5

utilização do computador de maneira apressada, ou que estejam sujeitos a algum tipo de ansiedade ou restrição, são mais

(19)

suscet~veis de cometer erros

O's' - tipo's' &e üsliárLo

0.conhecimento do tipo de ususrio é fundamental para o projeto de qualquer IUC.

Esses tipos de usuários podem ser i definidos em

função dos seguintes aspectos:

-

o grau da utilização da interface;

-

a quantidade de treinamento do usuário;

-

o nivel de conhecimentos dos assuntos abordados pela IUC.

- Levando em conta os aspectos acima apontados, os

usuários da IUC podem ser colocados nos seguintes grupos:

-

usuários casuais

serão considerados todos aqueles cujo grau de utiliza~ão da IUC seja bastante irregular, não constituindo sua atividade principal.

-

Uma caracteristica fundamental desse grupo e sua falta de conhecimento de computação, progra

-

ma$% e da prõpria IUC. Codd ( 5 1 )

.

-

usuários dedicados:

são aqueles cuja atividade principal dedica-se ao uso do computador. Estes usu~ri'os são alta

-

mente treinados e sua experiência na interação com o computador permite-lhes a aprendizagem de linguagens e outras características da máquina.

(20)

0s usuários casuais e os dedicados constituem os limites do grau de utilização da IUC. Entretanto, existe uma grande quantidade de usuários que podem ser colocados dentro destes limites.

Um outro fator a ser destacado é a possibilidade de um usuário se transformar de usuário casual em no mais expe

-

riênte,

5

proporção que aumenta seu grau de utilização da IUC.

2 .2

.

2 -' '0' H'aYdWaYe' Wt'ilX'zad'o' pela'

-

'IUC

Dificilmente algum setor da tecnologia tem cresci

-

do tanto nos Últimos anos, como o setor de processamento de da

-

dos por computador.

O crescimento dessa tecnologia parte da época na qual os usuários utilizavam o computador de maneira indireta,

(processamento em "batch")

.

O aparecimento dos sistemas de multi-usuário reno

-

vou, inteiramente, os métodos e modelos do processamento em batch, substituindo-os por sistemas on-line, utilizados atra

-

vés de terminais remotos.

Nos últimos tempos, os sistemas distribuzdos de mini e microcomputadores levam,

até

o ambiente do trabalho do usuário, todos os recursos dos sistemas de grande porte, aos quais encontram-se ligados mediante redes de computadores. Es

-

tes sistemas diçtribuldos permitem que muitas das barreiras im

-

postas pelos sistemas centralizados, possam ser diminuidas.

O ritmo de avanço da ciência da microeletronica é

tão elevado, que cõnstitui tarefa diflcil, comentar sobre os 6ltimos desenvolvimentos da computação que ainda não tenham si

-

(21)

do substituídos por outros mais aperfeiçoados. No entanto,este avanço da tecnologia apresenta uma tendência que tem-se manti

-

do ao longo do seu desenvolvimento. Esta tendência 6 associada

5 baixa do custo de equipamentos, cada vez mais sofisticados. Branscomb ( )

.

MIP (um milhão de instruções por se

-

gundo) de capacidade de computação. $30000 $20000 \ \ \ \

-.

-.

* 1975 1980 1985 P i g . ( 2 . 1 ) - Os p r e ç o s d o H a r d w a r e P o n t e : ( L e w i s M. B r a n s c o m b , I B M , " B r i n g i n g C o m p u t i n g t o p e o p l e " , C O M P U T E R , I E E E , J u l h o l 8 2 ) .

Esta tendência muito particular do desenvolvimen

-

to do hardware pode ser, perfeitamente, aproveitada no projeto de inter£aces mais sofisticadas,que necessitam de equipamentos poderosos para equilibrar os "over-head" produzidos e, ao mes

-

mo tempo, exequSveis a

um

maior número de usuários.

Rpresentaremos, abaixo, algumas das facilidades do hardware, utilizadas para melhorar a comunica~ãs usuário- computador :

(22)

teclados especiais:

a utilização do teclado padrão, ao qual estamos todos acostumados, é o resultado de várias déca

-

das de estudo dos fatores humanos, elac cio nados

com seu uso.

No entanto, é possivel a utilização de certo ti

-

po de teclados, que ajudem na entrada de dados ou de outras informações especificas a algum ti

-

poT de aplicação. Martin ( 3 )

.

"light-pen" :

utilizado para que o usuário possa apontar uma determinada área da tela do video

-

desta manei

-

ra, ele poderia, por exemplo: escolher direta

-

mente um item de um menu ou interagir de manei

-

ra gráfica com o computador.

0 uso do "light-pen" pode ser ainda sofisticado atraves de uma tela de tipo "touch-screen", que permite, ao usuário, apontar, com seu dedo, uma determinada área da tela, porém sem a mesma re

-

solução do "light-pen".

"

joystick" :

o "joystick" permite que o usuário possa mover o cursor de maneira conthua; a utilizaqão des

-

te dispositivo tem sido orientada, principalmen

-

te, à interaqão com gráficos e seu sucesso, nos vxdeo-jogos, é definitivo.

Entretanto, o principio do "joystisk", de con

-

(23)

a p r o v e i t a d o e m m u i t a s o u t r a s a p l i c a ç õ e s

-

Bar

-

d e n ( 5 4 ) . este d i s p o s i t i v o , que a p r o v e i t a a s v a n t a g e n s do " l i g h t - p e n " e do " j o y s t i c k " , p e r m i t e a t r a n s f ' o r

-

mação de informações g r á f i c a s e m v a l o ~ e s d i g i

-

t a i s ; o " d i g i t i z e r " u t i l i z a uma t e l a q u a d r i c u l a

-

d a , na q u a l o u s u á r i o d e f i n e a origem e o s v a l o

-

r e s d e um s i s t e m a c a r t e s i a n o . Após e s s a d e f i n i ç ã o , o u s u á r i o pode a p o n t a r um l u g a r na t e l a , f a t o que

será

e n t e n d i d o p e l o com

-

p u t a d o r , como o v a l o r de um p a r ordenado d e s s e s i s t e m a c a r t e s i a n o .

-

F a c i l i d a d e s do v í d e o : A s mais s i g n i f i c a t i v a s s ã o as s e g u i n t e s :

-

p o s s i b i l i d a d e p a r a d e s t a c a r o b r i l h o de c e r t o s s e t o r e s d a t e l a .

-

formatação da t e l a ; que p e r m i t e a o u s u á r i o

-

e d i t a r uma ou mais l i n h a s de dados a n t e s de se

-

r e m l i d o s p e l o computador.

-

vzdeo c o l o r i d o ; e s p e c i a l m e n t e U t i l na i n t e r a

-

ção com g r a f i c o s .

-

endereçamento a l e a t ó r i o d a t e l a , c a r a t e r e s g r á f i c o s , e t c

.

(24)

2 .2 .3 -' '0' 'SoftWaxe' Ut'ili'zaCio' hQ' 'p 'ro'jèKo' 'dá' I U C --

-

Nas primeiras aplicações do computador, o trata

-

mento da informação era realizado a seu nível mais baixo,passo a passo ou a nzvel de máquina.

Desde esses primeiros tempos, muitos desenvolvi

-

mentos na área do software, têm procurado uma salda para este

tipo de manipulação, permitindo formas mais naturais de expres

-

são dos códigos, necessarios para a realização de uma determi

-

nada tarefa por-parte do computador.

A

história das linguagens de alto nível identifi

-

ca plenamente esta tendência. Tais linguagens permitem que os usuários do computador, no caso, OS programadores, possam mani -

pular informações ou comandar a máquina, mediante um programa predeterminado.

No entanto, a construqão desses programas requer

o

conhecimento de regras sintáticas e semânticas correspond"n

-

tes

5

especificâção formal de alguma dessas linguagens. Tal Te

-

quisito exclui aos usuários não especializados.

Para esse tipo de usuários, urna solução alternati

-

va consiste na utilização de diálogos.

Em princxpio, esses dialogoã são constitu~dos por uma série de mensagens que o usuário e o computadar trocam

-

a través da interface. Entretanto, o estilo destas mensagens pg dem ser modelado de acordo com o tipo de usuário ou tipo de '

-

a

--dicação.

Encontram-se, na utilização de diálogos, duas ten

-

icias que dependem fortemente de quem comeqa o diálogo; pau

(25)

t i n d o d e s t e p o n t o de v i s t a , o s d i á l o g o s podem ser d i v i d i d o s em d i á l o g o s d i r i g i d o s p e l o u s u á r i o ou d i á l o g o s d i r i g i d o s p e l o com - p u t a d o r .

Diálògos ' d i r i g i d o s p è l o üsüá'r'io

- ,

Nesta modalidade, a i n i c i a t i v a na execução da I U C

é tomada p e l o u s u á r i o .

O s modelos mais comuns d e s t e t i p o de d i á l o g o s s ã o o s s e g u i n t e s :

-

Linguagem N a t u r a l :

E s t a forma de i n t e r a ç ã o , embora s e mostre como a mais a t r a e n t e , a i n d a nao se e n c o n t r a b a s t a n t e d e s e n v o l v i d a p a r a g a r a n t i r s e u l u g a r em a p l i c a

-

ç õ e s c o m e r c i a i s .

-

Linguagens de C o n s u l t a s : Neste t i p o de i n t e r a ç ã o , o u s u á r i o e s p e c i f i c a a s t a r e f a s que d e v e r ã o s e r r e a l i z a d a s p e l o com

-

p u t a d o r , sem s e preocupar p e l a forma como deve

-

s ã o ser r e s o l v i d a s . T a l modelo de I U C tem s i d o muito bem s u c e d i d a na operaqão de s i s t e m a s de banco d e dados.

-

Linguagens de Comandos:

Neste t i p o de I U C o u s u á r i o e n t r e g a , a o computa

-

d o r , uma s&ie de i n s t r u q õ e s , que determinam a execução d e d e t e r m i n a d a s t a r e f a s . T a i s l i n g u a -

g e n s d e comandos s ã o muito u t i l i z a d a s p o r usuá

-

r i o s que tenham um determinado g r a u de t r e i ' n a

-

mento.

(26)

S)Y

.ao.

.o's' .d i r.l l'ao's' ' .c.ob .u't .a.aor

Nesta modalidade, o p r o p 6 s i t o fundamental do d i a l o g o é a e x t r a ç ã o de determinada informação que, f o r n e c i d a p e l o u s u ã r i o , p e r m i t a o f u n c i o n a

-

mento d e t o d o o s i s t e m a . A maneira como t a l i n

-

formaqão s e r á u t i l i z a d a p e l o computador depende de cada a p l i c a ç ã o .

O u t r o s d e t a l h e s r e l a c i o n a d o s com t o d o s e s s e s ti

-

pos de d i á l o g o s s e r ã o t r a t a d o s na s e c ç ã o 2.3 d e s t e c a p i t u l o .

O s c u s t o s do s o f t w a r e

Ao c o n t r á r i o do que a c o n t e c e com o hardware, o s c u s t o s do s o f t w a r e não tem d e c r e s c i d o ; f i g u r a ( 2 . 2 ) ; i s t o s e deve a o s s e g u i n t e s motivos :

-

o número de programadores e s p e c i a l i z a d o s não t e m c r e s c i d o na mesma proporção do d e s e n v o l v i

-

mento dos equipamentos e a t e n d ê n c i a

-

n u i r . Brascomb ( )

.

-

A complexidade & o s o f t w a r e tampouco tem dimi

-

n u i d o , em uma proporção que acompanhe o p r g g r e s s o do hardware;

-

A q u a n t i d a d e de s o f t w a r e p r o d u z i d o p o r um p r o

-

gramador, ( n h e r o de l i n h a s de c 6 d i g o numa .de

-

t e r m i n a d a linguagem) é c o n s t a n t e ;

(27)

MIP (um milhão de i n s t r u ç Õ e s p o r

'se

gundo d e capacidade de computação.

s a l á r i o / m e ç p a r a um p r o j e t i s t a de s o f t

-

ware nos USA

F o n t e : ( L e w i s M . B r a n ç c o m b , I B M , 11 B r i n g i n g C o m p u t i n g t o ~ e o p l e " , COMPUTER, I E E E , J u l h o / 8 2 ) . F i g , ( 2 . 2 ) ~ e l a ~ ã o d e c u s t o s h a r d w a r e v g . s o f t w a r e n o s USA O s c u s t o s e a complexidade do s o f t w a r e t e m s i d o uma c o n s t a n t e b a r r e i r a p a r a o desenvolvimento de melhores I U C . M a r t i n ( 3 9 1 ,

zlo0f

( 3 6 )

2 . 3

-

O s ' Mo'del'o's a e ' I h t e r f ace' ~ s u á r ' i ' o - ' Comphtador

-

---

-

T a l como f i c o u demonstrado na s e ç ã o a n t e r i o r , ( e x i s t e uma v a r i e d a d e de modelos de I U C , p r o j e t a d o s p a r a acompanhar o s d i v e r s o s t i p o s de u s u á r i o s e a s v á r i a s formas de a p l i c a ç õ e s . ~ a r t i n ' ~ ~ ) a p r e s e n t a uma l i s t a que d e s t a c a a s v a n t a g e n s e d e s

-

(28)

vantagens de dezoito poss~veis categorias de interface.

A

seguir, apresentaremos os detalhes dos modelos que consideramos mais significativos.

2.3.1

-

Linguagem Natural

A utilizaqão de linguagens tais como o português, o inglês, etc.,seria certamente a maneira mai9 £&i1 do usuá

-

interagir com o computador. No uso destas linguagens, porem,en

-

contram-se numerosas inconsistências e ambiguidades que resul

-

tam por exemplo: do uso de palavras que têm mais de um signifi

-

cada

.

O

maior número de trabalhos envolvendo o uso da linguagem natual tem-se orientado na linha de banco de dados

-

Schneiderman ( 3 7 )

,

~ o d d ( ~ ~ )

,

~oelho'~).

No entanto, apesar do grande nhero de trabalhos reportados, utilização da linguagem natural nesse tipo de sis

-

temas, está ainda na fase de pesquisa

-

Schneiderman (37).

Outros, sistemas, tais como o ELIZA

-

~eizenbaum'~~) utilizam apenas a análise sintatica para manter a con~ersação com o usuácio

-

neste caso, as entradas que o usuário fornece não são entendidas pelo sistema, mas apenas aproveitadas algu

-

mas palavras para que seja gerada uma resposta.

As maiores dificuldades que podem ser apontadas no uso da linguagem natural, na interação usuário-computador, são as seguintes:

-

programação extremamente complexa da linguisti

-

ca de uma linguagem natural

-

Martin (3 )

,

Saba

-

ni (22)

.

(29)

-

c r i a ç ã o de um "overhead" muito f o r t e i c e r t a s r e s

-

p o s t a s do s i s t e m a ELIZA Levam a l g u n s minutos pa

-

r a a p a r e c e r

-

M a r t i n ( 3 9, ;

-

na u t i l i z a ç ã o d a . l i n g u a g e m n a t u r a l e m s i s t e m a r e l a c i o n a d o s com banco d e dados, f a z - s e neces'sá

-

r i o o u s o d e d i á l o g o s que esclareçam a s c o n s u l

-

t a s do u s u á r i o

-

~ o d d ' ~ ~ ) , ~ o e l h o ' ~ ) , porém o u s o - d e s s e s d i á l o g o s aumenta o "overhead" da I U C

Schne iderman ( 3 7 ) .

-

n e s s e s mesmos s i s t e m a s d e banco de d a d o s , o uso da linguagem n a t u r a l pode c r i a r , no u s u á r i o , a i l u s ã o d e uma máquina com i n t e l i g ê n c i a i l i m i t a

-

da

-

Schneiderman ( 3 7 ,

,

Sousa ( 5 6 )

Devido a e s t e s e o u t r o s motivos, a u t i l i z a ç ã o da linguagem n a t u r a l em a p l i c a ç õ e s c o m e r c i a i s é a i n d a pouco pròvá

-

- u e l , porém c o n s t i t u i um d e s a f i o c o n s t a n t e p a r a a p e s g u i s a .

Ao c o n t r á r i o do que a c o n t e c e com a linguagem n a t u

-

r a l , o uso d a s l i n g u a g e n s d e programação

-

COBOL, FORTRAN, PAS

-

CAL p o r exemplo

-

e s t á baseado numa e s p e c i f i c a ç ã o formal d a s r e g r a s s i n t á t i c a s e s e m â n t i c a s d e s s a s l i n g u a g e n s .

Essa f o r m a l i d a d e d a s l i n g u a g e n s de programaqão p e r m i t e que o s t e x t o s n e l a s e s c r i t o s possam, f a c i l m e n t e , s e r i n

-

t e r p r e t a d o s p e I o computador.

(30)

maior b a r r e i r a p a r a a grande m a i o r i a dos p o s s í v e i s u s u á r i o s do computador,

Desse f a t o p a r t e a n e c e s s i d a d e de se t e r d i á l o g o s que permitam, a e s s e grande número d e u s u á r i o s , o a c e s s o à exe

-

cução d a s a p l i c a ç õ e s d e s e n v o l v i d a s em t a i s l i n g u a g e n s d e p r o

-

gramação

.

Existem, no e n t a n t o , algumas l i n g u a g e n s de p r o g r a

-

maçqao i n t e r a t i v a s com o u s u á r i o (no c a s o , O programador).Algu

-

mas d e s s a s l i n g u a g e n s c o n s t i t u e m novas v e r s õ e s de linguagem

c o n h e c i d a s , A s s i m , e x i s t e m um B A S I C , um FORTRAN, um P L / ~ , i n t e

-

r a t i v o s .

Dentre a s l i n g u a g e n s que foram c r i a d a s e s p e c i a l

-

mente p a r a serem i n t e s a t i v a s com o programador, d e s t a c a - s e o APL

.

Uma s o l u ç ã o p a r a o problema da ambiguidade d a l i n

-

guagem n a t u r a l , a s s i m como p a r a a formalismo d a s l i n g u a g e n s de programação, é o b t i d a a t r a v é s d a d e f i n i ç ã o de c e r t a s l i n g u a

-

geris, cu-ja s i n t a x e u t i l i z a um s u b c o n j u n t o da linguagem n a t u r a l , porém r e s t r i t o

5s

r e g r a s d e uma d e f i n i ç ã o f o r m a l .

O o b j e t i v o d e s t a s l i n g u a g e n s 6 p e r m i t i r , a o usuá -

r i o , a e s p e c i f i c a ç ã o d e t a r e f a s que d e v e r ã o ser e x e c u t a d a s p e

10 computador.

Nessa e s p e c i f i c a ç ã o o u s u á r i o não se preocupa p- l a forma como t a i s t a r e f a s d e v e r ã o s e r r e s o l v i d a s .

Atualnnente e x i s t e m m u i t a s l i n g u a g e n s d e e s p e c i ' f i

-

caqão ou c o n s u l t a a banco de dados que t 6 m s i d o bem s u c e d i d a s

(31)

Date ( 5 2 ) , Zloof ( 3 6 ) , R e i s n e r ( 3 )

.

E n t r e e l a s e s t ã o o SEQUEL,

QUEL, QUERY BY EXRMPLE e o u t r a s .

Na f i g u r a ( 2 . 3 ) p o d e ser v i s t o um exemplo que a p r e

-

s e n t a a s i m i l a r i d a d e de uma e s p e c i f i c a ç ã o f e i t a em SEQUEL uma linguagem n a t u r a l .

C o n s u l t a : o b t e r o número d e f o r n e c e d o r e s , c u j o s a l d o s e j a ,maior que 20,000 e que e s t e j a m l o c a l i z a d o s no Rio.

Linguagem SEQUEL : SELEQ S

FROM FORNECEDORES

WHERE CIDADE =. " R I O "

AND

SALDO > 28.080

F i g . ( 2 . 3 ) - E s p e c i f i c a ç ã o d e uma t a r e f a em SEQUEL

Uma l i m i t a ç ã o o uso d e s s a s l i n g u a g e n s e s t á em seu c a r a t e r r e s t r i t o a um t i p o de a p l i c a ç ã o .

Vale a pena c o l o c a r , tambêm, que o u s u á r i o d e s t e t i p o de linguagem d e v e r a t e r um g r a u de conhecimento do s i s ' t e

-

ma, a s s i m como da I U C que e s t e j a sendo u t i l i z a d a .

Nesse t i p o de d i á l o g o , o u s u á r i o u t i l i z a um con

-

j u n t o de comandos ou i n s t r u ç õ e s que ordenam ao computador a r e a l i z a ç ã o de d e t e r m i n a d a s t a r e f a s .

(32)

E s t a s i n s t r u ç õ e s s ã o g e r a l m e n t e , mnemonicos ou a b r e v i a ç õ e s dos nomes d a s t a r e f a s que deverão s e r e x e c u t a d a s . f i g . ( 2 . 4 )

U : F L N D / T E X T O , / ~ O O - E N D Programa E d i t o r do

C : WORKFILE TESTE Burroughs-6700

100, 300, 700 comando p a r a encon

-

t r a r um d e t e r m i a a

-

do t e x t o . F i g , ( 2 . 4 )

-

E x e m p l o d a u t i l i z a ç ã o d e u m c o m a n d o , c o n s t i t u i d o p o r uma s e q u ê n c i a d e i n s

-

t r u ç õ e s .

Numa linguagem de comandos podem s e r d i s t i n g u i d o s o s s e g u i n t e s a t r i b u t o s : O e s t i l o , a e s t r u t u r a e o n l v e l de a b s

-

( 5 ) t r a ç ã o

-

Hardy

.

' O 'e's't;'i'lo P E s t e a t r i b u t o d a s l i n g u a g e n s de comandos, e s t á r e

-

l a c i o n a d o com o t i p o d o s t e x t o s u t i l i z a d o s . O e s t i l o p o d e r i a ser t ã o c l a r o q u a n t o a linguagem n a t u r a l ou resumido a umas poucas l e t r a s .

A s i n s t r u ç õ e s de uma linguagem de comandos pode

-

r ã o s e r u t i l i z a d a s d e maneira s e p a r a d a ou o r g a n i z a d a s numa c e r

-

t a e s t r u t u r a s i n t á t i c a .

0s comandos poucos e s t r u t u r a d o s , tendem a e x p r e s

-

s a r a s t a r e f a s em poucas p a l a v r a s .

(33)

p a r a s e r e m usados e m d i v e r s a s opções, p e r m i t i n d o i n c l u s i v e que algumas d e l a s possam ser do t i p o " d e f a u l t " .

E s s e a t r i b u t o d a s l i n g u a g e n s de comandos, r e f e r e - se à q u a n t i d a d e de t a r e f a s que podem s e r r e a l i z a d a s p e l o compu

-

t a d o r , e m função de um comando r e c e b i d o .

E s s e s três a t r i b u t o s a p r e s e n t a d o s , deverão ser e

-

quacionados com o g r a u de u t i l i z a ç ã o da i n t e r f a c e . Neste s e n t i

-

do a s l i n g u a g e n s de comandos que sejam mais e s t x u t u r a d a s , de maior n i v e l de a b s t r a ç ã o e c u j o s t e x t o s lembrem a linguagem na

-

t u r a l , t e r ã o t e m p o s ' d e aprendizagem menores e s u a u t i l i z a ç ã o

s e r 5 mais l i v r e de e r r o s s e m â n t i c o s .

Por o u t r o l a d o , a s l i n g u a g e n s de comandos de b a i -

xo n i v e l d e a b s t r a q ã o e pouco e s t r u t u r a d a s s e r ã o muito mais f l e x í v e i s e , a o mesmo tempo, d i f l c e i s de serem u t i l i z a d a s p o r u s u á r i o s que não tenham um c e r t o g r a u de t r e i n a m e n t o .

2.3.5

-

Dizlogos D i r i g i d o s p e l o Computador

-

Nesse modelo de i n t e r f a c e , o computador a p r e s e n t a ao u s u i k i o a s f a c i l i d a d e s d i s p o n z v e i s do sistema u t i l i z a d o .

T a l a p r e s e n t a ç ã o r e a l i z a - s e a t r a v é s de uma sequên

-

tia de c o n s u l t a s formuladas p e l o computador e r e s p o s t a s do u s u á r i o que, a medida que vão sendo r e a l i z u d a s , determinam a execução de d e t e r m i n a d a s a ç õ e s .

A o r g a n i z a ç ã o dos t e x t a s a p r e s e n t a d o s p e l o compu

-

t a d o r e d a s r e s p o s t a s e s p e r a d a s do u s u á r i o , dependem d e cada

-

a p l i c a ç ã o .

(34)

Uma c a r a c t e r i s t i c a que deve s e r d e s t a c a d a n e s t e modelo de I U C é a f a c i l i d a d e de poder s e r u t i l i z a d a p o r d i f e

-

r e n t e s t i p o s de us.uário. I s t o pode ser o b t i d o a t r a v é s do dimen

-

sionamento do ncmero, e x t e n s ã o e complexidade dos t e x t o s que deverão s e r a p r e s e n t a d o s .

A s formas mais comuns de d i a l o g o s d i r i g i d o s p e l o computador s ã o a s s e g u i n t e s :

-

I n s t r u ç õ e s a o s u s u á r i o

Exemplo: C : ENTRE COM S E U NUMERO DE CONTA

C : CONTA NÃO REGISTRADA,

ENTRE COM S E U NUMERO DE CONTA

u

:

-

s e l e ç ã o em "menu"

Esse d i a l o g o 6 a p r o p r i a d o p a r a o s c a s o s e m que e x i s t a um c o n j u n t o l i m i t a d o de a l t e r n a t i v a s , q u e possam ser e s c o l h i d a s p e l o u s u á r i o

-

F i g . ( 2 . 5 ) .

C : ALTERNATIVAS OFERECIDAS PELO S I S T E M A

I

INFQRMAÇÕES SOBRE A BASE DE DADOS 2 TROCAS NA SUA ATUAL CONSULTA

3 ENTRADA PARA UMA NOVA CONSULTA 4 RESUMO DAS CONSULTAS REALIZADAS 5 FIM DA SESSÃO

- /

espaço p a r a r e s p o s t a

I I

(35)

Como pode ser v i s t o , a r e s p o s t a do u s u á r i o a uma t e l a t i p o menu não v a i além de uns poucos c a r a c t e r e s , que i d e n t i f i c a m o i t e m e s c o l h i d o ou o d e s e j o de a j u d a p o r p a r t e do u s u á r i o . I n t e r e s s a n t e s s u g e s t õ e s r e l a c i o n a d a s

2

p r e p a r a ç ã o d e t e l a s de t i p o menu, s ã o c o l o c a d a s p o r Simpson ( 5 3 ) . O b e n e f i c i o d a u t i l i z a ç ã o de menus pode s e r r e s u

-

mido nos s e g u i n t e s a s p e c t o s :

-

o u s u á r i o r e c e b e uma v i s ã o e s t r u t u r a d a do s i s t e ma que e s t i v e r sendo e x e c u t a d o ;

-

o u s u á r i o não p r e c i s a lembrar-se de uma d e t e r m i

-

nada s i n t a x e , t a l como a c o n t e c e com a s l i n g u a

-

gens de comandos;

-

a p r o b a b i l i d a d e de e r r o s diminúi c o n s i d e r a v e l

-

mente, p o i s o s menus podem s e r p r e p a r a d o s p a r a i n t e s a g i r com d i f e r e n t e s t i p o s de u s u á r i o s ;

-

o u s u á r i o poderá r e s p o n d e r a um menu s o l i c i t a n

-

do um novo menu de a u x i l i o .

E s t a f a c i l i d a d e de uso dos menus na I U C , c o n s t i t u i a o mesmo tempo, uma f o r t e l i m i t a ç ã o p a r a a p l i c a q õ e s , n a s q u a i s a I U C deva i n t e r a g i r com u s u á r i o s mais t r e i n a d o s . N e s t e s casos, a a l t e r n a t i v a d e uma c o n c i s a linguagem de comandos sempre cons

-

( 5 ) t i t u i r á uma melhor e s c o l h a , Hardy

.

A a p r e s e n t a ç ã o d e menus r e q u e r t e r m i n a i s d e v i d e o c u j a s v e l o c i d a d e s d e t r a n s m i s s ã o sejam r e l a t i v a m e n t e r á p i d a s . Desta m a n e i r a , o tempo d a a p r e s e n t a ç ã o d a s t e l a s não i n f l u i r á negativamente no desempenho da i n t e r f a c e , Schneidexman ( 3 7 )

(36)

Uma forma d e i n c r e m e n t a r a f l e x i b i l i d a d e d a I U C que u t i l i z e menus, é p e r m i t i n d o que o u s u & i o p o s s a a l t e r a r a s e q u ê n c i a da a p r e s e n t a ç ã o d a s t e l a s ,

5

medida em que c r e s c e o s e u conhecimento da i n t e r f a c e , H e f f l e r ( 1 9 )

Nesse modelo d e i n t e r f a c e , o computador a p r e s e n t a t e x t o s que e x p l i c a m a o u s u á r i o , o s d e t a l h e s dos p a r â m e t r o s que d e v e r ã o ser f o r n e c i d o s . F i g . ( 2 . 5 )

.

C : Dados do a l u n o :

FORNECER OS SEGUINTES VALORES

CURSOS QUE REALIZA-- [ . . . I ( s e p a r a r cada c u r s o - C . . .

com uma v i x g u l a )

---

[...I

P i e . ( 2 1 6 ) - Esquema d e uma t e l a p a r a c o l e t a d e p a r â m e t r o s .

Tal esquema a p r e s e n t a v á r i a s v a n t a g e n s :

-

p e r m i t e que possam s e r u t i l i z a d a s uma ou mais v a r i á v e i s , c u j o s v a l o r e s poderão s e r u t i l i z a d o s , dependendo de cada a p l i c a ~ ã o ;

-

a c o l e t ã d e parâmetros a l i v i a a r e s t r i @ o d e es

-

c o l h a s i m p l e s , c o l o c a d a p e l a a p r e s e n t a ç ã o de me

-

nus;

(37)

-

a c o l e t a de p a r â m e t r o s pode a d q u i r i r a f l e x i b i

-

-

l i d a d e de uma linguagem de comandos, a propor

-

ção que sejam r e t i r a d o s o s t e x t o s e x p l i c a t i v o s .

A u t i l i z a ç ã o d e t e l a s p a r a c o l e t a r p a r h e t r o s não e s t á l i v r e de e r r o s , p o i s , c o n t r a r i a m e n t e a o que a c o n t e c e no c a s o dos menus, o s v a l o r e s que d e v e r ã o ' s e r f o r n e c i d o s p e l o u s u ã r i o não podem e s t a r c o n t i d o s d e n t r o de um c o n j u n t o r e s t r i

-

t o de e s c o l h a . Por e s t e motivo, a u t i l i z a ç ã o d e s t a s t e l a s deve

-

r á e s t a r p r e p a r a d a p a r a f o r n e c e r , a o u s u á r i o , mensagens de au

-

x í l i o , que f a c i l i t e m o c õ n s e r t o de v a l o r e s e r r a d o s . M a r t i n ( 3 9 ) r

Hef f l e r

,

Negus ( 1 8 )

I?,

v á l i d o e s c l a r e c e r que o s p s o j e t o s d e I U C podem não u t i l i z a r , e x c l u s i v a m e n t e , um t i p o de t a i s formas de d i á l o

-

g o s , mas s i m uma combinação d e l a s , que venha a p r e s t a r uma mai

-

o r f l e x i b i l i d a d e p a r a cada a p l i c a ç ã o . A s s i m , é p o s s í v e l que s e

-

jam u t i l i z a d o s menus p a r a a p r e s e n t a r a s a ç õ e s que podem s e r e

-

x e c u t a d a s p e l a I U C , ' t'el'a' 'a' cl-' -- pa- p a r a o b t e r

o s v a l o r e s n e c e s s á r i o s e m um d e t e r m i n a d o . i n s t a n t - e d a execução e a p r e s e n t a r 'in'struçõ'e's' ao' usuá'r'io, nos c a s o s - . . e m que t e n h a co

-

metido algum t i p o de e r r o .

ehho 'da I U C

O s u c e s s o do desempenho da I U C e s t á r e l a c i o n a d o a um c o n j u n t o de f a t o r e s que f a c i l i t a m o r e l a c i o n a m e n t o u s u á r i o - computador. D e maneira g e r a l , t a i s f a t o r e s podem s e r a n a l i s a

-

dos a t r a v é s d o s s e g u i n t e s c o n j u n t o s :

(38)

-

versatilidade da IUC;

-

capacidade de auxílio, para o usuário;

-

tratamento de erros.

É posszvel que existam outros fatores relaÇionados ao desempenho da IUC que não estejam contidos nos conjuntos acima mencionados, porém este agrupamento mostra uma linha de análise que pode servir de base para a construção de sistemas de interação atraentes para o usuário,

2.4.1 -' F'ac'il58a'd'e' se' üs'o' 8 a 'IUC

O cohhecimento, 'do - tipo de' ü s ü ~ i o :

A facilidade de uso de qualquer IUC está ligada ao co

-

nhecimento do tipo de usuário para qual a IUC deverá ser proje

-

tada.

Esse conhecimento 6 fundamental, pois serve de base pa

-

ra a obtenção do restante dos parâmetros necessários, durante o projeto da interface. ClassificaçÕes dos tipos de usuãriòs, associadas suas possíveis aplica@es, são apresentadas por Mar

-

As

limitações da mem6sia a curto prazo do usuârio pg

dem ser compensadas com as seguintes tgcnicas:

( 8 )

a) utilização. de menus; Ketil Bo

.

b) comportasnento consistente da IUC, Simpson ( 5 3 )

(39)

d ) tempos de r e s p o s t a c u r t o s e pouco v a r i á v e i s .

e ) mantimento de uma c o n s t a n t e . "feedback" a c a d a uma d a s a ç õ e s do u s u á r i o .

i m p o r t a n t e que a s mensagens a p r e s e n t a d a s p e l o compu

-

t a d o r sejam c o m p a t í v e i s com o s conhecimentos s i n t â t i c o s e s e

-

mânticos do u s u á r i o

-

c a s o c o n t r á r i o , s ó aumentam a s p r o b a b i l i

-

dades de

erro

ou pioram o desempenho da i n t e r f a c e , S c h n e i d e r

-

man ( 3 4 )

Algumas recomendaqões podem s e r c o l o c a d a s n e s s e s e n t i

-

do :

a ) c l a r e z a na a p r e s e n t a ç ã o d a s t e l a s ;

b ) não c o n f u n d i r o s conhecimentos s i n t â t i c o s e s e m â n t i

-

tos do p r o j e t i s t a , com a q u e l e s que o u s u á r i o possui;

c ) u t i l i z a r t e x t o s que sejam a u t o e x p l i c a t i v o s .

A m o t i v a ~ ã o ou desmotivação do u s u á r i o na u t i l i z a ç ã o de uma ZUC s ã o f a t o r e s d e t e r m i n a n t e s do s u c e s s o d e s s a i n t e r f a

-

c e . A s s i m , uma p o s i ç ã o n e g a t i v a do u s u á r i o pode, simplesmente, c o n d u z i r a s i t u a ç õ e s n a s q u a i s a q u e l a I U C d e i x a r á de ser u t i l i

-

zada na p r o c u r a de m e l h o r e s a l t e r n a t i v a s .

Na p r e p a r a ç ã o d o s t e x t o s que a computador

ter5

de a p r e

-

s e n t a r , e x i s t e m m a n e i r a s q u e , além de e x p l i c a r a o u s u á r i o o que e s t a acontecendo, podem, tambGm, motivá-lo a c o n t i n u a r i n

-

t e r a g i n d o .

(40)

P o r e x e m p l o :

a ) " I L L E G A L PASSWORD" p o d e r i a ser s u b s t i t u i d o p o r : "SUA SENHA NÃO C O I N C I D E COM A SENHA REGISTRADAr'

b ) " I N V A L L I D COMMAND" p o d e r i a s u b s t i t u i r - s e por :

"OS COMANDOS P E R M I T I D O S P E L O S I S T E M A SÃO: LOAD, SAVE OR E X P L A I N "

N o caso de i n t e r f a c e s a s e r e m u s a d a s p o r u s u á r i o s ca -

s u a i s , m e n s a g e n s do t i p o FATAL ERRO, RUN ABORTED, deverão prg v o c a r , m u i t o p r o v a v e l m e n t e , u m a grande d e s m o t i v a ç ã o B r a n s -

C O m b ( 3 8 ) .

2 . 4 . 2 -. V e r ' s a ' t ' i l l t i a d ' e tia I'UC

Uma das c a r a c t e r í s t i c a s do h o m e m é t o r n a r - s e cada v e z m a i s e s p e r t o , à m e d i d a e m que a u m e n t a s u a e x p e r i ê n c i a e 0

g r a u de c o n h e c i m e n t o sobre d e t e r m i n a d o a s p e c t o .

P o r esse m o t i v o , a I U C deve preparar-se para r e a g i r de acordo c o m o g r a u de t r e i n a m e n t o q u e o u s u á r i o apresen -

t a .

Uma o u t r a r a z ã o para a v e r s a t i l i d a d e da i n t e r f a c e

é a p o s s i b i l i d a d e de ser usada por u m a g a m a de u s u á r i o s , c o m d i f i r e n t e s c o n h e c i m e n t o s e a t i t u d e s . A l g u m a s f o r m a s de t o r n a r u m a I U C m a i s f l e x í v e l são a s s e g u i n t e s :

a ) colocar opções para q u e o s u s u á r i o s m a i s expe -

r i m e n - b a d o s p o s s a m u t i l i z a r c a m i n h o s m a i s c u r -

t o s , d e n t r o de u m a s e q u ê n c i a de ações p r e p a r a

-

d a s para u s u á r i o s c o m u m m e n o r g r a u de u t i l i z a

-

(41)

b ) c o l o c a r a l t e r n a t i v a s p a r a que o u s u á r i o p o s s a d e c i d i r q u a n t o a o tamanho d a s mensagens de au

-

x í l i o ou de c r í t i c a e r e c u p e r a ç ã o d e e r r o s ;

Schneiderman ( )

.

2.4.3 -' Capao'idakle d'e auxilia' p a r a ' 'o' - ~ ' s ~ á k . ' i o

Em q u a l q u e r i n s t a n t e da i n t e r a ç ã o com o computa

-

d o r , o u s u á r i o pode p r e c i s a r d e informações de a u x í l i o que o ajudam na tomada d e alguma d e c i s ã o .

D e a c o r d o com ~ a s t o n ( 4 )

,

e s s a s i n f o r m a ç õ e s podem s e r d o s s e g u i n t e s t i p o s :

a ) ~ n f o r m a ç õ e s s o b r e a ç õ e s e x e c u t a d a s :

Ê sempre p r o v á v e l o i n t e r e s s e do u s u á r i o p o r r e c o r d a r a s e q u ê n c i a de açõeç que podem t e r s i

-

do e x e c u t a d a s d u r a n t e sua i n t e r a ç ã o com a I U C . E s t a s i n f o r m a ç õ e s poderiam-lhe p e r m i t i r r e t o r

-

n a r a algum e s t a d o d e execução a n t e r i o r .

b) I n f o r m a ~ õ e s

s o b r e o e s t a d o a t u a l d e execução: Nesse c a s o , a IUC pode f o r n e c e r , a o u s u á r i o , o r i e n t a ç ã o s o b r e a s a l t e r n a t i v a s que poderiam s e r e x e c u t a d a s a p a r t i r do e s t a d o em que s e e n

-

c o n t r a ;

c ) 1nfomaçÕes s o b r e o s d e t a l h e s de como c o n t i h u

-

a r execuqão :

(42)

E s t a s inforrnaç6es a j u d a r i a m a o u s u á r i o a encon

-

trar as m a n e i r a s ou a s i n t a x e que a IUC p r e c i

-

s a p a r a c o n t i n u a r a s a ç õ e s , s o b r e uma d e t e r i n i

-

nada a l t e r n a t i v a . Uma c a r a c t e r z s t i c a p a r t i c u l a r d a s informações d e a u x i l i o s e r á s u a a p r e s e n t a ç ã o p o r n í v e i s , p a r a d e s t a forma, p e r m i t i r uma maior f l e x i b i l i d a d e

5

I U C . Uma d a s m e l h o r e s m a n e i r a s de t r a t a r o s e r r o s que podem a c o n t e c e r d u r a n t e a execução da I U C 6 impedir que eles aconteçam. N e s t e s e n t i d o , o p r o j e t o da I U C d e v e r á ser f e i t o de forma a minimizar o a c o n t e c i m e n t o d a s ç i r c u n s t â n c i a s que t e n

-

dem a p r o v o c a r e r r o s n a s r e s p o s t a s do u s u á r i o .

D e a c o r d o com Norman ( 4 6 ) , a maior p a r t e dos e r r o s

cometidos p e l o u s u á r i o da i n t e r f a c e , podem ser dos s e g u i n t e s t i p o s : a ) E r r o s de modo : Neste t i p o de e r r o s , o u s u á r i o g e r a l m e n t e o f e

-

r e c e uma r e s p o s t a " c e r t a " , porém d e n t r o de um c o n t e x t o e r r a d o . E s t e s t i p o s de e r r o s ã o 80

-

muns n a s r e s p o s t a s do u s u á r i o . Exemplo c l a s s i

-

co d e s t e t i p o de e r r o é a u t i l i z a ç ã o do e d i t o r de t e x t o s , quando, na v e r d a d e , o s i s t e m a

e s t á

no e s t a d o de linguagem de comandos;

(43)

b ) E r r o s de d e s c r i ç ã o :

E s t e t i p o de e r r o s comete -se quando o usuá -

r i o responde da maneira que e l e c o n s i d e r a c o r r e t a , de acordo com a d e s c r i ç ã o percebida.Exem

-

p l o d e s t e t i p o de e r r o s ã o a s r e s p o s t a s que o u s u á r i o pode d a r c o r r e t a m e n t e , porém no i t e m e r r a d o ;

c ) E r r o s por f a l t a de c o n s i s t ê n c i a :

N e s t e c a s o o u s u á r i o pode r e s p o n d e r c o r r e t a m è n

-

t e de acordo com s i t u a ç õ e s que e l e e n c o n t r a s i -

m i l a r e s , mas que não s ã o , e n t r e t a n t o , " e s t r i t a

-

mente s i m i l a r e s " . Exemplos d e s t e s t i p o s de e r

-

r o s podem a c o n t e c e r , quando o u s u á r i o responde de a c o r d o com uma s i n t a x e que costuma ser p a d r ã o do s i s t e m a , porém, n e s s e c a s o em p a r t i c u

-

l a r , d e v i a s e r d i f e r e n t e .

A s recomendações que podem s e r c o l o c a d a s p a r a e s -

t e t i p o de e r r o s , s ã o d e c o r r e n t e s d a s p r ó p r i a s d e s c r i ç õ e s que foram anotad-as

.

.t .ame rilt .o. .d. . . .

e e r r ' o s : No t r a t a m e n t o dos e r r o s p o r p a r t e da I U C podem s e r c o l o c a d a s a s s e g u i n t e s c o n s i d e r a ç õ e s :

-

d e t e c ç ã o o p o r t u n a de e r r o s cometidos p e l o usuá - r i o e a p r e s e n t a ç ã o de mensagens que i d e n t i f i - quem, c l a r a m e n t e , o e r r o e a v i a b i l i d a d e do con - s e r t o ;

(44)

-

v e r i f i c a ç ã o da c o n s i s t ê n c i a dos dados f o r n e c i

-

dos p e l o u s u á r i o , p o i s o f o r n e c i m e n t o d e s s e s da

-

dos c o n s t i t u i ponto c r í t i c o p a r a o c o r r e t o de

-

sempenho da I U C ;

-

a u t i l i z a ç ã o de formatos é, a miúdo, f o n t e de e r r o s na e n t r a d a de dados, uma maneira mais s e

-

gura pode s e r o b t i d a , p e r m i t i n d o a e n t r a d a de dados e m f o r m a t o l i v r e , no e n t a n t o , a e n t r a d a dos dados, n e s t e t i p o de f o r m a t o , p r e c i s a de uma c l a r a d e s c r i ç ã o d o s e s p a ç o s onde d e v e r ã o ser p r e e n c h i d o s o s v a l o r e s de cada dado;

-

a I U C d e v e r á i m p e d i r , enquanto f o r p o s s i v e 1 , q u e o u s u á r i o p o s s a cometer e r r o s d i f í c e i s de serem r e t i f i c a d o s .

Exemplo: a p e r d a de a r q u i v o s .

Desta m a n e i r a , encerramos o e s t u d o dos f a t o r e s r e

-

l a c i o n a d o s a o p r o j e t o da i n t e r f a c e usuário-computador.

à maior p a r t e d a s m a t é r i a s t r a t a d a s , pode s e r e n

-

c o n t r a d a s na l i t e r a t u r a que tem s i d o r e f e r e n c i a d a . C o n t u d o , c e r

-

t o s a s p e c t o s que tem s i d o abordados, respondem a o c r i t é r i o do a u t o r ou s ã o o r e s u l t a d o de s i m p l i f i c a ç Õ e s e c o n d e n s a ~ õ e s r e a -

Referências

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