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A Identidade docente: perspectivas e desafios

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Academic year: 2021

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(1)0. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES. MARIA DAS GRAÇAS DINIZ SILVA. A IDENTIDADE DOCENTE:Perspectivas e desafios. SOUSA – PB 2014.

(2) 1. MARIA DAS GRAÇAS DINIZ SILVA. IDENTIDADE DOCENTE – PERSPECTIVAS E DESAFIOS. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares da Universidade Estadual da Paraíba, em convênio com Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do Grau de Especialista em Educação.. Orientadora: Ada Kesea Guedes Bezerra. Área de pesquisa: Processos históricos, educacionais e culturais e emergentes na redefinição da identidade do professor.. SOUSA – PB 2014.

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(4) 3.

(5) 4. DEDICATÓRIA. À minha mãe, Francisca Miranda Diniz,e ao meu pai,Antonio Sales Oliveira,verdadeiros anjos de Deus na minha vida que sempre me apoiaram em todos os momentos da minha vida,me ensinando o sentido da vida incutindo em mim os valores morais,religiosos e cristão, ajudando-me a superar com otimismo os obstáculos que surgiram nessa jornada, especialmente quanto à necessidade de não ficar ao seu lado nos sábados,para execução de atividades acadêmicas. A eles, que sempre me incentivaram e que me deram amor incondicional nessa árdua e significativa caminhada os meus mais sinceros respeito e admiração na certeza de um amor verdadeiro eterno e recíproco..

(6) 5. AGRADECIMENTOS. A Deus que sempre esteve comigo, especialmente em horas que eu tendia a fraquejar, Ele me segurou e me iluminou na execução desse trabalho, A minha família que soube entender a minha ausência no seio da família, como necessidade para o meu crescimento pessoal, profissional, intelectual e sempre me apoiou sem questionamentos, A professora Cícera Leandra da E. A. T. Neto, pelo auxílio no uso das tecnologias necessárias nessa pesquisa, A professora e coordenadora do Programa Mais Educação, Leoneide F.Santos da referida escola que me apoiou com sua amizade, alegria, sugestões e levantamentos de questionamento do referido tema, A mestra,professora da UEPB, e também professora e trabalho. acadêmico,a. qual. tenho. muito. esmerada,sua sabedoria e compreensão. a. agradecer,pela. orientadora neste sua. dedicação. para conosco. A todos os colegas de. classe que com alegria me incentivaram, especialmente Maria da Guia que se tornou aos poucos um anjo de Deus para me guiar com sua amizade sincera a qual jamais esquecerei, Enfim, a todos que me ajudaram direta e indiretamente na construção desse trabalho..

(7) 6. RESUMO. O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) estabelece uma discussão inicial acerca da identidade docente, ou seja, como os professores se identificam e se definem diante de sua profissão e de suas vidas e carreiras. O intento é apreender como eles se caracterizam quanto as suas personalidades, suas ações, sua vida profissional e sua carreira docente. O trabalho mostra como a identidade docente é uma construção individual e ao mesmo tempo coletiva. Nesse sentido, o trabalho mostra a interação, o significado da identidade docente, pois como sabemos não é fácil definir a mesma, mas com competência e habilidade é possível identificar o quanto é importante essa descoberta. Usando os aportes teóricos de autores como: Hall (2006); Gomes (2008); Oliveira (2003); Marx (1983); Feracine (1998); Silva (2007); e Libâneo (s/d), foi possível identificar o quanto se faz necessário que cada professor perceba a sua identidade na vida profissional e pessoal. A partir da coleta de dados foi possível identificar como esses docentes se sentem em relação a suas carreiras, a suas vidas profissionais ao longo de anos dedicados a docência e aos que iniciaram, a pesquisa mostra o quanto a identidade e a procura da descoberta é importante para vida de cada um.. Palavras-chave: Identidade docente. Profissão.

(8) 7. ABSTRACT. This Working End of Course ( TCC ) provides an initial discussion on the teaching , ie , how teachers identify identity and define themselves on their profession and their lives and careers . The intent is to understand how they characterize as their personalities , their actions , their professional life and his teaching career . The work shows how teacher identity is an individual and collective at the same time building . In this sense , the work shows the interaction , the significance of teacher identity , because as we know it is not easy to define the same , but with competence and skill is possible to identify how important this discovery is . Using the theoretical contributions of authors such as Hall (2006 ) ; Gomes (2008 ) ; Oliveira (2003 ) ; Marx ( 1983); Feracine (1998); Silva (2007); and Libâneo ( s / d ) , it was possible to identify how much is necessary that teachers perceive their identity in professional and personal life . From the data collection was possible to identify how these teachers feel about their careers, their professional lives over the years dedicated to teaching and who started research shows how the identity and the quest for discovery is important for life of each.. Keywords : Teacher Identity . profession.

(9) 8. SUMÁRIO. INTRODUÇÃO________________________________________________09 CAPÍTULO I: O valor da identidade docente_______________________11 1.1 Por um conceito de identidade________________________________11 1.2 Identidade do professor_______________________________________13 1.3 Mudanças na identidade do professor na contemporaneidade________15. 2. CAPÍTULO II: Elementos constituintes da identidade docente______18 2.1 Profissão e trabalho__________________________________________18 2.2 Responsabilidade e imagem social______________________________20 2.3 Imagens, docência e identidade________________________________22. 3. CAPÍTULO III: Por uma definição da identidade docente do professor da escola pública e da escola privada____________________________25 CONSIDERAÇÕES FINAIS_____________________________________30. REFERENCIAS_______________________________________________33. ANEXOS____________________________________________________34.

(10) 9. 1 INTRODUÇÃO. Essa pesquisa tem como objetivo elucidar algumas questões sobre a formação social da identidade do professor, ou seja, de aprofundar o estudo de como o professor têm sido visto na sociedade contemporânea, como eles se identificam e se percebem como profissionais. É fato que ao longo da história, algumas atividades vão adquirindo status, valor. superior. a. outras.. Com. as. transformações. sociais,. e. a. própria. profissionalização das atividades, estas acabam tornando-se elementos de distinção simbólica dos sujeitos. Ser professor, assim como desempenhar qualquer outra profissão requer o reconhecimento de si e de seu trabalho e nem sempre esse reconhecimento, essa identidade é permanente. Há transformações inerentes a identidade profissional dos sujeitos e a própria identidade de professor se refaz e se apresenta distinta de nação para nação, bem como de época para época. A metodologia do trabalho foi realizada com pesquisa de campo com uma mostra de três professores da escola pública e três professores de escolas particulares que se dispuseram a responder um questionário direcionado para o debate de sua identidade enquanto profissionais de ensino. De posse do material empírico coletado, a etapa seguinte consistiu em uma analise de como os professores das instituições diferentes responderam a essas questões. O intento é traçar um perfil dessa identidade docente e, sobretudo, identificar se há diferença no perfil desses professores mediante o ambiente de trabalho. Essa pesquisa se faz relevante, pois mostra a opinião dos professores com relação a suas identidades, que mesmo com alguns percalços na jornada, se mostram apaixonados pelo magistério. Desse modo a presente monografia se apresenta da seguinte forma: O primeiro capitulo aborda o conceito de identidade docente, ou seja, demonstra que o conceito de identidade é algo individual, nesse sentido entende-se que cada professor tem sua identidade profissional. Diante disso percebe-se que a identidade docente é construída pelos seres humanos. Então os professores sabem o significado de suas profissões, o que é de fundamental importância na vida profissional de cada um, pois ser professor é ter uma imensa responsabilidade social. Percebeu-se também que a identidade do professor também é adquirida ao.

(11) 10. longo dos anos e carregam consigo experiências familiares, culturais, econômicas e religiosas ao longo de sua carreira. Esse estudo foi capaz de mostrar também que a identidade. docente. vem. passando. por. varias. mudanças. através. da. contemporaneidade. Os pressupostos teóricos que fundamentaram essa discussão vêm de Bueno (1968); Hall (2006); Gomes (2008); Oliveira (2003) e Molar (2012). Já no segundo capitulo faz-se uma abordagem sobre os elementos constituintes da identidade docente, a qual desencadeia uma discussão sobre a profissão e o trabalho, pois como sabemos é uma tarefa árdua que requer muito esforço para exercer a profissão de professor na sociedade atual ao qual enfrenta um grande problema que é a desvalorização da carreira docente com baixos salários, dentre outras problemáticas. Nessa etapa foi imprescindível abordar categorias teóricas como o trabalho, profissão e atividade. Contribuíram nesse percurso as concepções de Marx (1983); Feracine (1998); Silva (2007); Libâneo (s/d), dentre outros. O terceiro capitulo contempla a analise de coleta de dados e o estudo faz uma observação sobre a identidade dos professores das escolas públicas e privadas de diferentes instituições questionando-se sobre suas identidades profissionais, ou seja, foram levantados vários questionamentos sobre suas carreiras docentes e a amostra foi satisfatória, pois nelas foi diagnosticado o amor que cada um tem por suas profissões, mas mostrou-se também uma insatisfação de alguns profissionais, assim também como foi diagnosticado o reconhecimento que todos têm por suas profissões e se identificam enquanto docentes. Portanto a pesquisa se mostrou qualitativa alcançando todos os objetivos propostos..

(12) 11. CAPÍTULO 2 – O VALOR DA IDENTIDADE DOCENTE. 2.1 Por um conceito de identidade. A palavra identidade é originária do termo latim “identitatem”, e pode ser entendida como características próprias individuais de cada pessoa e/ou grupo, é algo singular a cada um. Segundo o dicionário Houaiss (2004), identidade é “um conjunto das características próprias e exclusivas de um indivíduo.” Ela está relacionada com a personalidade e modo de vida de um sujeito, o que aparentemente, ou não, revela quem ele é ou pode fazer, seria como uma marca que deixa muitas impressões nos outros, sendo essas boas ou ruins. Pode representar ainda um encontro do eu com o próximo, onde se percebe semelhanças e diferenças entre os indivíduos. Para Bueno (1968), esse termo designa: “igualdade entre duas coisas, seres ou pessoas.” Isso nos remete a pensar que identidade pode ser uma construção coletiva de identificação entre os homens, o que os torna iguais ou diferentes uns dos outros.. A identidade de cada indivíduo ou dos grupos sociais, a partir das interações que estabelecem é formada e re-significada continuamente nas representações sociais portadas pelos sujeitos, que se apresentam no cotidiano. (MOLAR, 2012, p. 42).. Assim como assinala Dubar (apud GOMES, 2008) quando afirmam:. Ou seja, a identidade possui simultaneamente uma dimensão individual, isto é, as idéias, concepções e representações que construímos sobre nós mesmos; e uma dimensão coletiva, isto é, os papéis sociais que desempenhamos em cada grupo do qual pertencemos (familiar, profissional, escolar, religioso, etc.). Para a construção da identidade, portanto, concorrem dois processos distintos, a saber: um processo autobiográfico (a identidade do eu) e um processo relacional (a identidade para o outro). 1 1. Ver artigo de Alberto Albuquerque Gomes, intitulado: “A construção da identidade profissional do professor: uma análise de egressos do curso de Pedagogia”. Apresentado no VI Congresso Nacional de Sociologia –.

(13) 12. Neste sentido, entendemos que mesmo a identidade sendo algo individual, ela passa a ter sentido através dos relacionamentos, da comunicação e da troca de experiências diárias entre as pessoas. Entretanto, ao longo do tempo, a palavra identidade vem sendo bastante discutida, ela pode estar se desestabilizando diante a emergência de novas discussões perante as praticas e vivencias do homem contemporâneo, uma vez que há constantes mudanças em um mundo totalmente globalizado.. A questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada “crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. (HALL, 2006, p.7).. A crise de identidade pode acontecer pelo fato de estarmos diante de muitos problemas existenciais da pós-modernidade, que apesar de ter nos trazido uma evolução de forma significativa em muitos aspectos, através da educação, da tecnologia, de descobertas científicas, entre outros, ainda padecemos dificuldades e problemas sociais, culturais, financeiros, psicossociais, etc, onde entram em cena as frustrações e medos do homem, em viver em uma sociedade competitiva, com padrões muitas vezes altos demais para serem alcançados, com aumento da violência, da corrupção e das desigualdades sociais. Estes fatores acabam influenciando nas decisões e nas filosofias de vida pertinentes à personalidade e caráter das pessoas, sejam suas identidades, de gênero, orientação sexual, social, cultural, profissional etc., prejudicando os relacionamentos e as interações humanas. Para Gomes (2008):. Mundos Sociais: saberes e práticas. Disponível em: http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/590.pdf. Acesso em 28 de Janeiro de 2014..

(14) 13. Entendemos que a identidade social é construída pelos sujeitos sociais de uma perspectiva interacionista, na qual as expectativas que os membros do grupo têm sobre os papéis serem desempenhados pelos sujeitos constituem os pilares de sustentação. Em outras palavras, a aceitação de determinada identidade social supõe que haja interação entre os sujeitos na sua construção e partilha, assegurando assim um compromisso do/com o grupo, definindo os sentimentos de pertença social que sustentam a existência do grupo.. Assim, esse debate nos revela a real necessidade da interação entre as pessoas que serve de base para uma construção e consolidação significativa da identidade e /ou das identidades, dentro da sociedade, assumindo responsabilidades e atitudes autônomas e de pertencimento, com uma perspectiva transformadora da realidade.. 2.2 Identidade do professor. Construir identidade não é uma tarefa fácil, pois, como já mencionado antes, estamos rodeados de situações frustrantes e caóticas existentes em nossa sociedade, às vezes, ter esperanças de alcançarmos um futuro melhor e estarmos satisfeitos com o que somos e temos, parece distante. Com isso, compreende-se que, ser àquele que conduz o homem a aprender a construir seu futuro e sua história através da educação e do ensino, ainda é o meio para que o sujeito não desista de buscar conhecimento e pertencimento em meio ao ambiente em que vive. A palavra professor, mesmo sendo relacionada com o termo “profissão”, ela tem vários significados, tais como, mestre, conselheiro, educador, mediador do ensino aprendizagem, facilitador, guia, entre outros. É um termo forte, uma identidade marcante que em sua essência nunca perderá o seu significado. Entretanto, com passar do tempo, não só a palavra, mas a pessoa do professor tem sofrido em relação à sua identidade, mesmo com grandes avanços e investimentos, ainda há problemas que rodeiam o seu relacionamento com alunos, outros profissionais da educação, outras pessoas, com a própria escola, ou até mesmo, com questionamentos sobre sua vocação no papel de ensinar, como também, uma.

(15) 14. desvalorização e esquecimento do que lhe é devido como um profisional especial e importante na vida de cada homem. Libâneo (apud OLIVEIRA et al., 2003) destacou que:. Se o professor perde o significado do trabalho tanto para si próprio como para a sociedade ele perde a identidade com a sua profissão. O mal-estar, a frustração, a baixa auto estima são algumas conseqüências que podem resultar dessa perda de identidade profissional.2. O professor carrega consigo uma imensa responsabilidade que é de conduzir o sujeito à educação e ao conhecimento, isso requer esforço, dedicação, boa formação,. tanto. inicial. como. continuada,. competência,. responsabilidade,. reconhecimento de suas atitudes e vocação, e viver aquilo que ensina. Silva aponta:. A profissão docente abrange singularidades que a diferencia dos demais profissionais, ou seja, não é suficiente apenas carregar um título acadêmico, é preciso dedicação, degrau que não se alcança apenas pelo simples querer-ser, mas que só estará disponível quando há compromisso deste profissional consigo mesmo, sob uma ação pautada pela ética e pelo compromisso de crescer tanto no plano profissional quanto pessoal.. Faz-se necessário ressaltar a grande importância que o professor possui como sujeito comprometido com a construção da sua carreira e identidade. Conforme assinala Oliari et al., (2011, p. 3):. Assim, a construção da identidade do professor não pode e não deve ser considerada somente a partir de seus conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, em sala de aula, como aluno. Mas, também, através de toda uma história de vida, que carrega consigo uma carga de experiência familiar, social, cultural, religiosa, econômica e a própria inserção na carreira docente, em seus primeiros anos de atividades, com seus anseios, conflitos e dificuldades enfrentadas na sala de aula.. 2. Disponível em: http://www.uninove.br/PublishingImages/Mestrados%20e%20Doutorados/edu/I%20seminario/P%C3%94STER %201.pdf ; Acesso em 28 de janeiro de 2014..

(16) 15. Desse modo, podemos observar que a identidade é algo que vai acontecendo e sendo produzida à medida que o professor vai vivenciando experiências, participando de novas descobertas, a partir da utilização de ferramentas que aprendeu na vida acadêmica e também através de seu histórico de vida, dos relacionamentos em que se envolve e a bagagem de conhecimentos prévios que carrega consigo. Essa busca por identidade e sua ressignificação vai sendo revelada e posta em prática pelo mesmo no seu cotidiano, na arte de ensinar.. A realidade atual do professor nos mostra que este deve desenvolver conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que lhe tragam possibilidade de construir seus saberes e fazeres, partindo da prática social que lhe é empregada no dia-a-dia. A profissão de professor se faz neste momento histórico no qual há a procura sem respostas aos desafios e às necessidades sociais. Deste modo, a identidade do professor deve ser construída por meio de uma significação social de sua profissão e das práticas culturais deste ofício. (DAVIS apud ALVES, 2009, p.56).. Tal perspectiva é imprescindível, possuir apenas a identidade de professor, não é tão importante quanto aquilo que ele faz na prática, o que o torna essencial para a mudança do mundo, se faz através da educação. A pessoa do professor, nesse caso, e quando o mesmo leva a sério a sua missão, é o cerne capaz de reforçar que seus aprendentes serão capazes de enfrentar os desafios que a vida apresentar, principalmente em tempos nos quais estamos vivendo.. 2.3 Mudanças na identidade do professor na contemporaneidade. O mundo está em constante mudança, e estas também atingem a identidade do professor, tanto de forma positiva, como negativamente, além de outros fatores. Assim:. Os impactos da reconfiguração do mundo contemporâneo, notadamente ao longo da última década do século XX e primeira década do século XXI, ainda inconclusa, evidenciam-se nas representações cada vez mais negativas sobre a função docente..

(17) 16. A escola tradicionalmente marcada pelas possibilidades de ascensão social e de superação das desigualdades sociais tinha no professor a imagem da autoridade constituída capaz de conduzir jovens e crianças ao convívio social e à vida em democracia. Essas práticas democráticas são marcadas pelas formas como os sujeitos as representam socialmente; a escola e os professores têm um papel fundamental na construção dessas práticas. Considerando-se que a noção de democracia implica num conceito de cidadania democrática responsável e que práticas democráticas além de políticas, são também pedagógicas, pode-se projetar os riscos que corre a democracia com o descrédito da figura do professor e o desmantelamento dos sistemas de ensino. (TORRES apud GOMES, 2008, p.3).. O fato é que, existe certa desesperança da parte do professor e da escola, que um dia haja uma valorização devida a esse profissional, muitos deles preferem até desistir do magistério, por uma série de fatores já colocados em questão no início, como precárias condições de trabalho, falta de recursos, salários indesejáveis, desmotivação, baixa auto-estima, indisciplina e rebeldia de alunos, famílias desestruturadas que não acompanham a vida de seus filhos, dentre outros aspectos. Tudo isso pode comprometer uma prática educativa, que passa a emergir sem grande sucesso. De acordo com Esteve apud OLIVEIRA, et al., 2003:. Refletir sobre a identidade profissional desses atores – Os professores – que fazem parte desse grande espetáculo e que continuam representando papéis como os gregos, com uma retórica toda especial, porém, num cenário high - tech com arranha-céus, carros e pessoas que transitam sem se quer se olhar exige que se discuta como um profissional que em sua história recente tem sido vitima de políticas salariais desastrosas e submetido a condições de trabalho e de formação totalmente inadequadas, possa construir sua identidade profissional.. A partir dessa percepção, é possível perceber que se trata de um novo cenário, com jovens aprendizes sedentos de praticas atualizadas e perspectivas concretas, mas que a contrapartida não se faz presente, pois as condições de trabalho não permite alcançar tais anseios. O professor encontra-se então em meio a esse desencontro. Mas, não termina aí, ainda acredita-se na mudança desse quadro. Autores como Oliveira (2003) aponta para uma mudança de paradigma a partir da.

(18) 17. avaliação de competências e saberes e sugere que as condições necessárias dependem a priori dos cursos de formação continuada e qualificação do professor:. Para atuar conforme as necessidades históricas contemporâneas, outras competências, além das tradicionais de como saber ensinar, estão colocadas para o professor modificando o seu papel. Para acompanhar essa transformação no mundo, no trabalho e na identidade docente, o autor sugere a avaliação das competências e saberes necessários para a atuação do professor pelos cursos de formação inicial e continuada estreitando a relação entre a qualificação do professor e sua identidade profissional. (OLIVEIRA, et al., 2003, p. 20).. É de suma importância respaldar essa faceta na construção da identidade do professor, onde o mesmo é preparado para capacitar o indivíduo para o futuro e para a tomada de decisões sábias, assim, atuando de forma significativa num processo de aprender para ensinar e ensinar para aprender. Todavia, não podemos esquecer primariamente a genuína tarefa do professor, que na maioria das vezes, ultrapassa quaisquer barreiras e dificuldades na missão de educar. Este professor como “ator e autor” é forjado com base em seus valores e seu modo de situar-se em um mundo, em sua história, em sua vida, em suas representações, em seus saberes, em suas angústias e seus anseios, o que faz “ser professor”. Este professor que é mediador entre sociedade cultura – informação – alunos deve possibilitar o indispensável movimento de uma reflexão necessária à construção do humano do humano. (ALVES, 2009, p.57).. Assim, espera-se que essa identidade tão bela não seja esquecida, ela perpassa muitas vezes o nosso entendimento, pois o ato de ensinar é sublime, tratase de lidar com situações inesperadas e imprevisíveis todos os dias, são saberes e experiências que vão sendo criadas e recriadas em conformidade com a realidade de cada sujeito envolvido com a educação na construção de identidades..

(19) 18. CAPÍTULO 3 – ELEMENTOS CONSTITUINTES DA IDENTIDADE DOCENTE. 3.1 Profissão e trabalho. Há uma imagem negativa compartilhada por muitos professores que se auto desvaloriza por causa de sua profissão por se sentir inferior as demais, mas trata-se de um trabalho e atuação extremamente importante na vida de todos os seres humanos, pois os mesmos têm a capacidade de educar as crianças de nosso País e para que existam todas as outras profissões é preciso que primeiramente o sujeito passe pelas mãos de um professor. O trabalho docente é árduo, requer esforço, habilidades, mas é uma profissão como as demais, têm seus benefícios, assim também como tem suas dificuldades.. A docência pode ser analisada como qualquer outro trabalho humano, ou seja, para Tardif e Lessard (2005, p. 37) trata-se de descrever e analisar as atividades materiais e simbólicas dos trabalhadores tais como elas são realizadas nos próprios locais de trabalho. Esses autores defendem que ao estudar a docência é necessário levar em conta a totalidade dos componentes do trabalho, ou seja: as redes, as escolas, a organização, os sujeitos, os objetos, os objetivos, os processos, os conhecimentos e as tecnologias, e os resultados. Pudesse dizer, então, que o trabalho docente constrói-se precisamente nas formas cotidianas da micropolítica institucional, no entrelaçamento das condições materiais e nas relações sociais. (BIRGIN, apud EZPELETA, 1989, p. 98).. É fato que existe um grande problema na sociedade atual, pois como sabemos o professor ainda é muito desvalorizado, muitas vezes o trabalho do professor exige muita dedicação e de acordo com a teoria marxista o mesmo aponta três elementos constituintes: primeiro, o trabalho em si, ou seja, a atividade adequada a um fim; segundo, o objeto sobre o qual o trabalho é realizado, e terceiro, os meios, a matéria, os instrumentos que se aplicam ao trabalho. (MARX, 1983, p.10). O trabalho docente muitas vezes deixa o profissional estressado, pois além de pro vezes trabalhar em mais de uma instituição para se conseguir obter um salário digno ou um salário melhor, sua atividade esbarra exatamente no terceiro ponto mencionado por Marx, os instrumentos que se aplicam ao trabalho. A fata desses.

(20) 19. recursos dependem das instituições de ensino, mas a responsabilidade de se efetuar uma tarefa sem as condições adequadas sempre recairá no professor. É possível mencionar ainda uma serie de outras problemáticas como, por exemplo, carga horária elevada; falta de apoio pedagógico; falta de uma política de apoio por parte da família; falta de tempo e política de formação continuada, dentre outras.. Com base no referencial marxista, discorrem sobre o processo de trabalho em saúde e afirmam que, nesse setor, o objeto se configura nas necessidades humanas de saúde, pois, representa o que vai ser transformado, aquilo que incide a ação do trabalhador. Segundo essas autoras, o meio ou instrumento de trabalho, nessa área, pode ser material como, instalações, equipamentos, itens de consumo, medicamentos, e não materiais, como, os saberes. Ou seja, aquilo que o trabalhador insere entre si mesmo e o objeto de trabalho e lhe serve para conduzir sua atividade sobre esse objeto. (PEDUZZI e SCHRAIBER, 2006, p. 200-202).. Vale ressaltar que o professor é o canal entre o aluno e o conhecimento e os instrumentos que o professor tem na sala de aula é seu conhecimento, suas metodologias, suas estratégias de trabalho, um bom plano de ação pedagógico dirigido aos alunos e efetuado com a participação destes. Como sabemos a sociedade atual, os alunos requerem do professor atitudes e estratégias adequadas que os levem a refletir e principalmente adquirir conhecimento de modo autônomo e dinâmico. Nesse sentido o professor tem como dever se capacitar para conseguir realizar o seu trabalho com êxito e se apropriar de todas as ferramentas possíveis para não ser tradicionalista no seu ambiente de trabalho. É uma demanda que se faz cada vez mais emergente diante das novas tecnologias e de uma cultura perpassada por novas formas de aquisição e disseminação de informação. Conteúdos que chegam aos jovens de maneiras diversas, através de canais e suportes diversos, e o professor devem não apenas estar atento a essa conjuntura, mas saber trabalhar com e através dela..

(21) 20. 3.2 Responsabilidade e imagem social. A responsabilidade e a imagem social do docente são de suma importância na vida de cada um, pois o trabalho docente é uma das transformações que ocorre no meio social e de seu trabalho, pois a sua imagem deve ser mostrada como uma pessoa da educação que tenha atitudes e responsabilidade a qual a sociedade deve ver e conhecer.. O trabalho docente é parte da totalidade constituída pelo trabalho no capitalismo, estando submetido, portanto, à sua lógica e às suas contradições. A sociedade capitalista é recortada por múltiplas dinâmicas específicas da organização produtiva, do sistema político e social, do conhecimento, da tecnologia, de gênero, etc. Nessa perspectiva, se constroem as dinâmicas sociais, que são as formas de organização social, as estruturas particulares de processos mais gerais. Muitas dessas dinâmicas se entrecruzam no espaço escolar. Ou seja, a regulação social toma corpo em instituições, sujeitos e histórias concretas. A análise do trabalho docente precisa considerálo como forma/lugar da regulação social. (BIRGIN, 2000, p. 96-97).. Quando se trata da área da educação, a responsabilidade e a imagem social do professor acabam se constituindo parte efetiva de seu trabalho, pois os mesmos tem como função, alem de transmitir conhecimento, mostrar e ensinar aos seus alunos direcionamentos para estes serem cidadãos críticos e reflexivos. Nesse sentido, a teoria marxista considera que o “objeto” de trabalho do professor é o aluno e seus instrumentos são os conhecimentos e as habilidades adquiridas no seu processo formativo geral e específico. (SILVA, 2007, p.96). Ao ministrar suas aulas o educador deve sempre estar atento e consciente da sua prática docente para que a mesma seja vista pela sociedade com bons olhos, pois existem muitos professores que tem sua imagem maculada por certas atitudes. Diante disso o professor deve saber se comportar e agir como um profissional bem estruturado, pois nosso público alvo é os alunos e a sociedade, então o mesmo deve ter e repassar para a sociedade o seu papel docente mesmo em meio desvalorização que enfrentamos enquanto docentes, ou seja, quando tratamos de educação estamos transmitindo nossos conhecimentos para os alunos e os mesmo mostrarão o seus conhecimentos adquiridos em sala de aula..

(22) 21. Nesse sentido tem que estar aberto e participativo para encarar todas as oportunidades que aparecem na sua vida profissional e isso requer determinação e força de vontade. Em se tratando de educação, percebe-se que a cada dia nós, enquanto profissionais da educação, somos mais cobrados por parte das Políticas Públicas que a cada dia se implementam nas escolas públicas. É certo que tais práticas se fazem imprescindíveis para a vida dos educandos, mas o docente deve estar com uma formação mais estruturada para que consigam, ou seja, é preciso que eles tenham mais especialidades, pois é o que se exige muito por parte das Secretárias Estaduais e Municipais de Educação no Brasil. O que não se questiona, no entanto, são as condições propicias para essas ações. Ou seja, é preciso ponderar e avaliar o cotidiano do docente e considerar sua carga horária, o ambiente de trabalho, e adequar às dimensões praticas de seu trabalho cotidiano ao tempo necessário para que ele atenda as demandas das políticas públicas idealizadas. Freitas apud Feracine (1998, p. 50) afirmam que “desse cenário, nascem propostas que reclamam do professor, mais que estar presente em sala de aula, entretanto, convidado a ver a sua profissão como algo a ser zelado e adubado com muito preparo teórico”. E acrescentam que para Rubem Alves, há uma distinção entre professor e educador, para ele: “professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda uma vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.” (ALVES apud FREITAS e FERACINE, 1998, p. 50). Vendo o professor por essa ótica, fica claro, que ele tem um papel social a cumprir, papel este, que se delimita a “provocar conflitos intelectuais”, para que, “na busca do equilíbrio, o aluno se desenvolva”. Diante do exposto acima fica claro a idéia central do autor que consiste em mostrar que para ser professor é preciso que pense mais no amor a uma vocação, para o autor é preciso dedicação e esperança. Esses aspectos compõem a dimensão do papel do profissional que é visto com bons olhos ao buscar repassar conhecimento para os alunos. A atividade ainda vista não apenas como um meio para se ganhar dinheiro, mas como uma pratica que não dispensa amor e dedicação..

(23) 22. A profissão de professor combina sistematicamente elementos teóricos com situações práticas reais. É difícil pensar na possibilidade de educar fora de uma situação concreta e de uma realidade definida. Por essa razão, a ênfase na prática como atividade formativa é um dos aspectos centrais a ser considerado, com conseqüências decisivas para a formação profissional (LIBANEO, s/d, p. 230).. Diante dessa afirmativa percebe-se que a profissão docente se diferencia das demais profissões, pois não significa simplesmente ter um diploma nas mãos, é preciso que os mesmos tenham dedicação e amor ao seu trabalho e acima de tudo ética profissional e compromisso não somente com instituições escolares, mas em forma de compromisso com a sociedade, pois o seu trabalho e a sua imagem social é o que levam a ser reconhecidos como bons professores que amam a sua profissão e se dedica com carinho a ela. Trata-se de um compromisso, uma responsabilidade social e uma imagem a zelar.. 3.3 Imagens, docência e identidade. O docente é dotado de habilidades que lhes dão subsídios para ensinar aos alunos a se tornarem cidadãos capacitados e habilitados. Mas não é só isso, bibliografia existente aponta que a responsabilidade docente é tanta que ultrapassa a questão de provocar, transmitir ou dialogar sobre conteúdos, mas sua própria atuação é representativa de questões importantes. Representa o elo com a sociedade, apresenta um perfil modelo de profissional e em suas praticas diárias abarca questões como ética, solidariedade, profissionalismo, responsabilidade, dentre outras, ou seja, não se trata de um “formador” de profissionais, mas de um líder, de uma referencia para a formação do sujeito.. Apesar de ser habitado por seres dotados de vontade e capazes de se narrarem e se de transformarem nas narrativas que produzem sobre si próprios, o campo educativo, o ter-se em conta os estudos que são produzidos a seu propósito, parecer ser estruturado por um conjunto de entidades onde estes seres estão ausentes ou têm o sentido da sua existência exclusivamente dependente das relações que estabelecem com estas entidades. A ter-se em conta estes estudos, com efeito, os modos de existência.

(24) 23. dos professores reduzir-se-iam às representações que eles têm dos currículos escolares, das escolas, dos sistemas de formação que os envolvem ou das suas propriedades socioculturais, da mesma forma que as propriedades socioculturais das famílias dos alunos, a sua participação ou a representação que têm da escola ou as expectativas escolares dos alunos ou das suas famílias definiram os modos de existência dos alunos ou dos jovens na escola. (CORREIA & MATOS 2001, p. 11).. Essa perspectiva revela as dificuldades que muitas vezes os docentes encaram no seu ambiente de trabalho e principalmente na sua identidade profissional, pois algumas das características distintivas do caráter de uma pessoa ou o caráter de um grupo que se relaciona com o que eles são e com o que tem sentido para eles. Algumas das principais fontes de identidade são: o gênero, a orientação sexual, a nacionalidade ou a etnicidade, e a classe social. O nome é um marcador importante da identidade individual, e dar um nome é também importante do ponto de vista da identidade do grupo. (GIDDENS, 2004, p.694). Diante disso entendemos que a imagem social de um profissional da educação é construídas no cotidiano social, no meio social ao qual ele esta inserido e reconhecido pela mesma, pois uma imagem social se constrói através de compromisso, lealdade, ética e esforço por parte do docente, ou seja, a identidade docente é construída no ambiente escolar por suas atitudes demonstradas no dia-adia, mas ultrapassa esse espaço.. A identidade possui simultaneamente uma dimensão individual, isto é, as idéias, concepções representações que construímos sobre nós mesmos; e uma dimensão coletiva, isto é, os papéis sociais que desempenhamos em cada grupo do qual pertencemos (familiar, profissional, escolar, religioso, etc.). Para a construção da identidade, portanto, concorrem dois processos distintos, a saber: um processo autobiográfico (a identidade do eu) e um processo relacional (a identidade para o outro). (DUBAR, 199, p. 22).. A maneira como agimos nos diferentes espaços mostram como somos em meio a sociedade a qual pertencemos, isso inclui nossa postura profissional. Com o professor não é diferente, a identidade e a imagem docente são variadas e mudam ao longo dos anos, pois esta é construída não apenas através das praticas e postura em sala de aula, mas através de toda a sua história de vida, pois os mesmos.

(25) 24. carregam uma bagagem de conhecimento cultural, religioso, familiar e de sua própria vida pessoal e profissional..

(26) 25. CAPÍTULO 4 – POR UMA DEFINIÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DO PROFESSOR DA ESCOLA PÚBLICA E DA ESCOLA PRIVADA. O questionário foi aplicado aos professores no intuito de verificar como eles se sentiam e como se sentem em relação à mesma. Para especificar e expor todo o questionário foi necessário elaborar o mesmo em dez questões para os professores das escolas investigadas. A pesquisa foi realizada com três professores da escola pública e três professores da escola privada com o intuito de verificar como os professores de diferentes escolas sentem-se com relação as suas identidades docentes. Vale destacar o perfil destes profissionais: Os que trabalham na rede pública estão entre a faixa etária de 20 a 33, duas delas são formadas em pedagogia e com especialização em psicopedagogia e a outra é formada em letras, encontram-se empregados em instituições diferentes. Já os profissionais que atuam no ensino privado apresentam as seguintes características estão entre a faixa etária de 20 a 55 anos, os mesmos têm o curso pedagógico na modalidade normal de ensino e um deles tem outros cursos específicos. Todos que participaram da pesquisas 90% foram mulheres, e todas lecionavam em escolas diferentes e em outras cidades. O questionário da entrevista deteve-se essencialmente a identidade docente, ou seja, a visão de cada professor com relação a sua identidade profissional. Os procedimentos metodológicos foram realizados através de questionários, que podem ser consultados no final desta monografia, indagando sobre a identidade profissional, ou seja, a identidade docente com o objetivo de comprar as respostas de ambas e de perceber se as respostas das entrevistadas das escolas públicas seriam totalmente diferentes das escolas privadas, como cada uma se sentia em relação a sua profissão. Os professores das escolas privadas responderam que o que levaram a seguir a carreira docente foi amor a profissão, assim também como da escola pública. Com relação de como elas se sentiam em ambas eram realizadas e satisfeitas, já com relação ao conceito de professor todas se acharam educadora, paciente, dinâmica, guerreiras e sofredoras, essa ultima foi unanimidade..

(27) 26. No que compete sobre a educação dos nossos pais sobre a política educacional as respostas foram regular e péssima, com relação à valorização as respostas também foram péssima e regular. Com relação ao tratamento todas afirmaram que são chamadas por senhoras e todas gostariam de ser tratadas com mais respeito, todas se acharam ótimas professoras. Nem todas as (o) entrevistadas (os) conseguiram lembrar-se do nome de sua primeira professora e como na sabia ficou impossível de classificá-las. Quase todas as professoras disseram que se não fossem professora seriam, medicas advogadas e outras. No questionário com a questão de número 1 foi perguntado sobre os motivos que levaram os mesmos a seguirem a profissão docente, 90% da amostra da escola privada afirmaram que foi por amor a profissão, somente 10% responderam outros motivos aos quais não foram revelados nessa pesquisa, da mesma forma também os professores da escola pública deram as mesmas respostas para esse primeiro questionamento. O que nos leva a entender que a maioria dos profissionais que se envolveram nessa profissão é por amor a mesma e não por obrigação ou por falta de opção de trabalho. Na questão de número 2 indagam-se como eles se sentiram quando iniciaram a suas carreiras enquanto docentes, os professores da escola privada, 67% responderam que se sentiram otimista ao iniciar sua carreira, enquanto que 33% sentiram-se decepcionada ao adentrar na profissão docente. Os professores da escola pública 67% responderam sentiram-se realizadas ao iniciar sua carreira, enquanto 33% se sentiram de outra forma, nem se sentiram realizadas, nem decepcionadas e nem otimista. Nesse sentido percebe-se que 67% da amostra existem, uma coerência entre a primeira e segunda resposta, pois na primeira afirmaram que foi o amor a profissão e a segunda questão se sentiram realizadas com as mesmas e somente 33% responderam que se sentiram de outras formas, pois nem se sentiram decepcionados, nem otimistas, nem realizados. Na questão de número 3 foi questionado sobre o conceito que cada um dava antes de iniciar suas praticas docentes, onde dos professores da escola privada deram suas respostas diversificadas, o primeiro entrevistado respondeu que antes de iniciar sua prática docente conceituava o professor como um educador paciente e dinâmico, a segunda entrevistada respondeu que conceituava educador como alguém a quem não foi dado o seu devido valor e o terceiro conceitua educador.

(28) 27. como um guerreiro sofredor, humilhado e mal pago. Observa-se então que nesse questionamento os professores demonstraram que antes de serem educadores atuantes eles tinham uma percepção de desvalorização da classe educadora. Os professores da escola pública antes de iniciar sua profissão docente conceituavam o professor como educador, paciente e dinâmico e somente uma pequena parte dessa amostra via o professor como guerreiro, humilhado e mal pago. Desta forma observa-se que os docentes da referida instituição têm uma visão mais valorizada de professor. Já na questão de número 4 foi perguntado como eles conceituavam a política educacional de nosso Estado, os professores da escola privada na sua maioria conceituaram como sendo uma política educacional regular, totalizando uma resposta de 67%, enquanto que 33% conceituaram como péssimo o que se lava a entender que a política educacional do nosso estado não esta agradando a classe das escolas privadas, o que não diferencia muito do conceito dos professores da escola pública também tem em relação a essas políticas publicas educacionais, pois os mesmos também na sua maioria consideraram regular, enquanto que 33% dessa amostra conceituou como péssima. Nesse sentido leva-se a entender que todos os professores de diferentes instituições foram unânime em afirmar a sua insatisfação com a política educacional. No que diz respeito ao nível de valorização foi-se questionado na questão de número 5 ao qual foi perguntado como eles eram colocados como professores por outras classes de trabalhos, 100% dessa amostra de professores da escola privada afirmaram categoricamente que eram visto como a profissão mais desvalorizada de todas, no entanto os professore da escola pública também foram unânimes em responder que as outras áreas de trabalho os conceituavam como uma profissão boa, nesse sentido percebe-se que os professores da escola privadas são visto por outras áreas de trabalhos de forma negativa, enquanto os da escola pública são colocados em um patamar mais elevado e justo com sua profissão. Na questão de número 6 foi perguntado sobre como eles eram tratados quando se identificavam como professores em outra área de conhecimento, 67% da escola pública responderam que eram visto como uma pessoa com um trabalho comum, ou seja, neutros, enquanto 33% eram chamados de senhor e senhora, como também na escola pública a porcentagem se deu igualmente a da escola.

(29) 28. privada, o qual se verifica que os professores são tratados como pessoas comuns e alguns pequenos casos é que são chamados de forma cerimoniosa. Na questão de número 7, foi indagado sobre como eles gostaria de ser visto pelo poder público, os professores da escola privada na sua maioria responderam que gostariam de ser visto com o mérito de alguém que educa, constrói e forma a consciência de uma sociedade, enquanto que as outras partes gostariam de ser pago pelo seu devido trabalho como mereciam. Nessa questão as respostas foram bastante parecidas os professores da escola pública que também deram a mesma resposta da maioria dos professores da escola privada, pois somente 33% dessa amostra responderam que queriam ser visto com o respeito que merecem o que leva a entender que os professores estão se sentindo bastante desvalorizado com relação a sua profissão. Na questão 8 foi feito um questionamento sobre como eles se sentiam, ou melhor, se eles se consideravam um professor ou educador bom, ótimo, regular ou revoltado, 67% da escola privada responderam que se conceituava como um professor regular, enquanto que 33% se consideravam bons, já os professores da escola pública 67% responderam que conceituavam na sua maioria como bons professores e 33% como ótimos. Percebe-se nessa amostra que os professores da escola pública se valorizam mais na sua área de atuação, o que mostra uma satisfação a mais em relação à escola privada. Na questão 9 foi pedido para que cada um escrevesse o primeiro nome dos seus professores e em seguida para conceituá-los, 100% dos professores da escola privada lembraram emocionados os nomes de seus professores e alguns em saudosa memória e conceituaram como sábios, anjos e sofredores, já os professores da escola pública na sua minoria não lembraram o nome de seus primeiros professores, portanto não conceituaram, mas 67% lembram-se de seus primeiros professores e os conceituaram igualmente como heróis e lideres. Leva-se a entender que na sua maioria os professores lembraram-se de seus professores de infância com emoção, carinho e respeito. E finalmente na questão de número 10 foi questionado sobre se eles não fossem professores qual outra profissão os mesmos escolheriam, os professores da escola privada na sua maioria não se viam em outra profissão que não fosse professor e uma pequena parte de 33% responderam que seriam advogados, já os professores da escola pública na sua maioria gostariam de serem advogados se não.

(30) 29. fosse professores e somente 33% respondeu que poderiam ser músico, ator e outros. Leva-se a entender que. os professores valorizam muito a profissão de. advogado e somente uma pequena parte ama a profissão não consegue se ver em outra profissão..

(31) 30. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. Através da realização dessa pesquisa foi possível comprovar que os professores conseguem reconhecer e mostrar suas identidades, ou seja, conseguem transmiti-las e se identificar como docentes construtores de suas próprias identidades e a realização de sua carreira. As teorias abordadas ao longo desse trabalho mostram a importância da identidade docente. Para perceber tal faceta foi abordado um conjunto de indagações sobre o assunto, dessa forma a pesquisa se mostrou de suma importância para uma visão mais critica do lugar desse profissional no mundo e particularmente de como estes se reconhecem como profissionais. Diante disso a realização da pesquisa foi muito significativa para perceber como a identidade do professor é imaginada, direcionada, valorizado de acordo com a área de estudo e como este professor se sente no contexto ao qual estar inserido, como o ambiente escolar, por exemplo. É possível afirmar que o nível de aceitação da política educacional vem contribuindo para a valorização e o reconhecimento docente através de seu trabalho desempenhando como educador formado que tem como conquista o aprendizado do aluno. O mesmo é o facilitador do aprendizado torna sua identidade mais qualificada e o seu trabalho mais valorizado e reconhecido. Diante da coleta de dados da amostra da pesquisa, observa-se que os professores na sua maioria lecionam por amor a profissão, se reconhecem como profissionais educadores, mesmo em alguns momentos, pois eles passaram a idéia de insatisfação com a realidade vigente. Trata-se de um sentimento paradoxal no qual há uma devoção a profissão ao mesmo tempo em que há o sentimento de falta de reconhecimento e impotência diante de questões e anseios que estes profissionais não conseguem resolver ou conquistar em suas práticas cotidianas. Constatou-se também que os professores da rede particular demonstraram um grau de insatisfação mais elevado em relação aos professores da escola pública. Nesse sentido abre-se um leque de questionamentos a este respeito, pois se indaga porque os professores das escolas privadas demonstraram esse grau tão grande de insatisfação mesmo afirmando ter amor a sua profissão e enquanto, a partir do.

(32) 31. senso comum, se imagina ou comenta que a rede pública é que não oferece melhores condições de trabalho. As classes dos professores da rede privada geralmente são vistos pela sociedade como sendo privilegiados por atuarem em instituições mais elevadas e, portanto também tem um nível de status bem conceituado. Então, o que nos leva a refletir é: o que esta destoando nesse discurso? O que essa percepção nos fornece de chave para compreender essa realidade apreendida? Uma possibilidade de pensamento pode ser o fato de os alunos dessas instituições serem mais elitizados e, portanto, exigirem mais e respeitarem menos seus professores pelo fato de, na forma mais simplista, imaginar, pagarem seus salários. Outra perspectiva que pode ser elucidada é a insegurança profissional, pois esses docentes não são concursados e encontram-se empregados temporariamente na rede privada. Mas todas estas reflexões, na verdade são chaves de reflexão, pois a ideia dessa pesquisa foi identificar, diagnosticar as problemáticas e percepções de si mesmos desses profissionais, o que supera essa perspectiva dar margens para novas investigações. Ora, e essa não é de fato, a função maior da pesquisa científica? Abrir precedentes para novos caminhos investigativos? Quanto às respostas dos professores das escolas públicas, os mesmos demonstraram também amor pelo que fazem, mas demonstrou igualmente, em alguns momentos, um nível de aceitação baixo em relação à política educacional. No entanto, estes se mostraram mais satisfeitos com suas atividades docentes. Neste momento se indaga também se os professores são mais bem pagos em relação aos das escolas privadas? ou será que seus alunos por serem menos elitizados não exigem tanto desse profissional? Ou será que o reconhecimento destes perante o aluno da rede pública de ensino se faz de forma mais efetiva? Como os questionamentos dessa amostra não foram realizados através de entrevista aberta, não houve suporte para os entrevistados exporem mais as suas opiniões sobre os assuntos. Diante disso a pesquisa se mostrou qualiquantiativa alcançando assim os seus objetivos, mas ao mesmo tempo gerando inquietações e perspectivas para futuras pesquisas. No entanto, fica evidente que os professores mantém definidas suas identidades docentes, sabem exatamente que elementos os caracterizam como profissionais. Reconhecem sua atividade como imprescindível para a formação do sujeito e do preparo de seu convívio na sociedade, mas reconhecem também a.

(33) 32. necessidade de um reconhecimento perante a sociedade e aqueles que estão diretamente ligados a suas praticas cotidianas. É uma profissão que desempenham com paixão, mas esperam um reconhecimento a altura de seu empenho..

(34) 33. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS. ALVES,Dolores Fortes.DE professor a educador, contribuição da psicopedagogia:ressignificar os valores e despertar a autoria,Ed Rio de Janeiro Wak,2009. . BIRGIN, A. Novas regulações do trabalho docente: o caso da reforma argentina. Caderno De Pesquisa, São Paulo, n. 111, dez. 2000. BUENO,Francisco da Silva.Grande dicionário etimológico prosódia da língua portuguesa,Ed Saõ Paulo:Saraiva,1968. CORREIA, J. A., Matos, Manuel. (2001). Solidões e solidariedades nos quotidianos dos professores. Porto: Asa. DUBAR, C. (1991). La socialisation. Construction dês identités sociales e professionnelles. Paris, Armand Colin.. FREITAS, Lourival C. de. Mudanças e inovações na educação. 2. ed. São Paulo: EDICON, 2005.. GOMES,Alberto Alburquerque. A construção da identidade profissional em professor:uma em análise de egressos do curso de pedagogia.Disponível em HTTP://www,aps,pt/vicongresso/pdfs/590,pdf.Disponivel em 28 de janeiro 2014. GIDDENS, A. (2004). Sociologia. 4 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.. HALL,Stuart.A identidade Paulo:DPGA,2006.. cultural. da. pos-modernidade.10ª. Ed.. São. HOUAISS,A.(Org).Minidicionário Houaiss da língua portuguesa.2ª Ed.Rio de Janeiro:Objetivo,2004. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004. MARX, K. O capital. São Paulo: Abril Cultural, vol.1, t.1, 1983. MEKSENAS, P. (2003). Existe uma origem da crise de identidade do professor? Revista Espaço Acadêmico. Consultado em 26 de Março de 2014. http://www.espacoacademico.com.br/031/31cmeksenas.htm. OLIARI,Fátima Albertina Sangaletti. et A.Refletindo sobre a identidade e a formação do professor da educação superior,Disponivel em HTTP://www.unifia.edu./revista-eletronica/revista/educação foco/artigo/ano2012/refletindo-sobre identidade,pdf.Acesso em 28 de janeiro 2014..

(35) 34. OLIVEIRA,C.A.V,:GOMES,Alberto A. O conceito de identidade profissional em professores.Disponivel em HTTP//WWW.uninove.br/publishingimagens/mestrado//20 e // doutorado/Edu/i//20 seminario/p%3%94 ster %201.pdf.Disponivel em 28 janeiro 2014. PEDUZZI M.; SCHRAIBER, L.B. Processo de trabalho em saúde. In: PEREIRA, I. LIMA, J.(orgs.). Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – Observatório dos /técnicos em Saúde. Fiocruz, MEC, 2006. SILVA,Celma Yara Pereira.O Professor e sua identidade profissional em professores.Disponivel em HTTP://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/professorsua-identidade-profissional:formação –continuada-htm.acesso em 28 de janeiro 2014. SILVA, M. E. P. A metamorphose do trabalho docente no ensino superior: o impasse das licenciaturas. 2007. Relatório do exame de qualificação de doutorado Programa de Pós graduação em Políticas Públicas e Formação Humana. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.. TARDIF, M. e LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005..

(36) 35. ANEXOS QUESTIONÁRIO DE ENTREVISTA Dados de identificação dos entrevistados. Nome:_________________________________________________ Formação: _____________________________________________ Especializações: ________________________________________ Quantas especializações: __________________________________ Tempo de magistério: ____________________________________. 1. a) b) c) d). O que levou você a seguir a carreira docente? ( ) Amor a profissão? ( ) Decisão da família? ( ) Falta de opções no mercado de trabalho? ( ) Outros motivos Comente se forem outros motivos;. 2. a) b) c) d). Como se sentiu quando iniciou sua carreira docente? ( ) Realizada? ( ) Decepcionada? ( ) Otimista? ( ) De outra forma. Comente se foram de outras maneiras;. 3. Qual o conceito de professor para você antes de iniciar sua prática docente? a) ( ) Educador, paciente, e dinâmico? b) ( ) Guerreiro, sofredor, humilhado e mal pago? c) ( ) Individuo de sucesso vitorioso d) ( ) Alguém a quem foi dado o seu devido valor? De acordo com sua resposta faça um comentário;. 4. Como você conceitua a política educacional de nosso Estado?.

(37) 36. a) b) c) d). ( ( ( (. ) Regular ) Boa ) Ótima ) Péssima. 5. Para você qual o nível de valorização que você é colocado como professor por outras classes ou áreas de trabalho? a) ( ) Boa b) ( ) Ótima c) ( ) Sem valor nenhum d) ( ) A mais desvalorizada de todos. Justifique sua reposta; 6. Qual o tratamento que você recebe quando se identifica como professora em outra área do conhecimento? a) ( ) normal b) ( ) Senhora e senhor c) ( ) descaso, falta de atenção d) ( ) Piedade Justifique sua resposta; 7. Como você gostaria de ser visto pelo poder público? a) ( ) Com respeito que merece b) ( ) Com mais dignidade c) ( ) Sendo pago pelo seu devido trabalho como merecia d) ( ) Com mérito de alguém que educa e constrói a sua consciência de uma sociedade 8. Você se conceitua um professor e ou educador: a) ( ) Bom b) ( ) Ótimo c) ( ) Regular d) ( ) Revoltado Justifique sua resposta;. 9. Cite o nome do seu primeiro professor (a) e conceitue dentre as opções abaixo, os adjetivos que caracteriza melhor a identidade dele(a)..

(38) 37. a) b) c) d). ( ( ( (. ) Um herói, líder ) Um sábio ) Um anjo ) Um sofredor humilhado. 10. Se você não fosse educadora, o que você gostaria de ser como profissional? a) ( ) Médico b) ( ) Advogado c) ( ) Engenheiro d) ( ) Músico, ator ou outro.

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