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Esportes Adaptados (Desporto Adaptado)

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Academic year: 2021

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CAPÍTULO 151

ESPORTES ADAPTADOS

(DESPORTO ADAPTADO)

Alfredo Faria Junior

INTRODUÇÃO

“Também são chamados de Esporte para Deficientes, Esportes para Portadores de Deficiência ou ainda Esporte para Necessitados Especiais. Constituem-se em práticas desportivas que receberam modificações, sob a perspectiva de adaptação, nas regras e nos equipamentos, para que se ajustem às pessoas com necessidades especiais. São disputados em várias categorias, tais como: paralisados cerebrais, em cadeira de rodas, com a visão prejudicada, amputados, portadores de deficiência mentais, anões e outras. As caracterizações das pessoas portadora de deficiência vêm da Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (Organização das Nações Unidas, 1975). Que, no seu artigo primeiro, reconhece como pessoa deficiente qualquer ser humano incapaz de assegurar a si mesmo, todas ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de suas capacidades físicas ou mentais.” [...] (TUBINO; TUBINO; GARRIDO, 2007. p.43). [...]

“Assim como no Atletismo, o Atletismo Adaptado reúne competições de velocidade em pista, força e potencia muscular (força explosiva) nos saltos, e evento de arremesso e corridas de longa distância, incluindo maratonas. Envolve todas as categorias de participantes portadores de

incapacidades, podendo ocorrer competições em cadeiras de rodas, com atletas amputados com próteses, com atletas visivelmente prejudicados, atletas cegos ou visão prejudicada, paralisados e deficientes cerebrais.” (ibid p.297).

“[...] basquetebol em Cadeiras de Rodas “é um tipo de Basquetebol disputado por pessoas com dificuldade de locomoção e que usam cadeira de rodas para seus deslocamentos. Suas regras têm pequenas alterações em relação ao Basquetebol convencional. O jogador [...] precisa quicar a bola 1 vez a cada 2 impulsos na cadeira que conduz. [...] As competições são disputadas em quadras com as mesma dimensões do Basquetebol tradicional e também por 5 jogadores em cada equipe.[...] Na cobrança de falta (lances livres), os atletas podem colocar os pés no chão ou levantar das cadeiras, obtendo assim as vantagens estabelecidas nas Regras do Basquetebol em Cadeira de Rodas.” [...] (ibib. p.290).

“Futebol de 7 para Paralisados Cerebrais é uma “modalidade esportiva adaptada do Futebol, disputados por paralisados cerebrais. A regras de futebol de 7 adaptado são as mesmas do Football Association, com algumas adaptações. (ibid. p.303). O Futebol Adaptado é uma modalidade esportiva com a mesma lógica e características do Futebol convencional ou do Futebol Association, mas com algumas adaptações necessárias para que as pessoas portadoras de deficiência possam praticá-lo. É um esporte principalmente adaptado para pessoas com paralisia cerebral. (ibib. p.299). Embora as equipes mantenham o número de 7 jogadores, “não há lei de impedimentos, o campo

é menor, os espaços entre as balizas dos gols são também menores e os arremessos laterais podem ser feitos apenas com uma das mãos. As demais regras, de um modo geral, são as da Fédération Internationale de Fooball Association.” (FIFA). (idem).

Levantamento de pesos adaptados para amputados “é um esporte que consiste no Levantamento de Peso (carga) por atletas portadores de deficiência nas categorias de Paralisados Cerebrais, em Cadeira de Rodas, Amputados e outras deficiências congênitas. Nas competições de Levantamento de Peso, o atleta deitado no banco começa com os braços estendidos, trazendo a barra com pesos até o peito e colocando-a depois na posição original, isto é, com os braços estendidos. A competição compreende exercícios de levantamento de pesos a partir da posição deitada num banco específico (bench press). Quando avisado pelo árbitro, o competidor levanta o peso na posição correta sendo julgado por 2 ou 3 árbitros. [...] Em 2000, no Jogos Paraolímpicos de Sidney, (Austrália), pela primeira vez o sexo feminino participou dessa modalidade esportiva.” (ibib p.295).

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

1981.

“Niterói é referência no apoio e na luta pelos direitos dos deficientes físicos. Criada em 1981 [31 de agosto], a Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (ANDEF) vai completar 25 anos em 2006. Ela é a maior associação de apoio aos deficientes de toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e atende cerca de 1,5 mil pessoas de mais de 15 municípios, incluindo alguns

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distante como Queimados, na Baixada Fluminense, e Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana.” (KANO, 2005, p.8).

1994.

“O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) foi fundado em 30 de agosto de 1994, na cidade do Rio de Janeiro. Esse órgão de administração do esporte adaptado vem para atender às solicitações do Comitê Paraolímpico Internacional e, a partir de então, é o elo entre associações, governo e iniciativa privada que se dispõem a incentivar este esporte, e as organizações internacionais.” (ARAÚJO, 1998, p.82).

1995.

Neste mesmo ano, foi realizada em Goiânia, a primeira edição dos Jogos Brasileiros Paradesportivos. A história do desporto paraolímpico não seria a mesma se não fosse a criação desse comitê graças ao esforço da ANDEF, na gestão do então presidente da instituição, João Batista Carvalho Silva.

Anderson Lopes dos Santos, atleta niteroiense, bateu o recorde mundial do lançamento do disco, em Mar Del Plata (Argentina).

1996.

Neste ano, no Rio de Janeiro, a segunda edição dos Jogos Brasileiros Paradesportivos reuniu, da mesma forma que nos jogos de Goiânia, um número expressivo de atletas. Esses jogos contaram com o apoio de várias empresas e, principalmente, com o do então ministro Extraordinário dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento (Pelé). A partir daí, o Comitê Paraolímpico passou a trabalhar pela divulgação

do desporto paraolímpico no país e a organizar competições nacionais, além de enviar atletas brasileiros para representar o país em competições internacionais.

1997.

Uma vez mais, Anderson Lopes, atleta paraolímpico niteroiense, bateu o recorde mundial do lançamento do disco, em Mar Del Plata (Argentina).

1998.

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, a pesquisa realizada com a participação da prefeitura revelou que 7,8% da população de Niterói possuem [possuíam] algum tipo de deficiência.

2000.

“[...] O quadro que a maioria dos atletas portadores de deficiência é terrível. Vivem mal antes e depois das competições. Não têm às vezes o que comer. Não conseguem ter uma profissão, um emprego, não conseguem construir sua dignidade. Não existe uma política efetiva da construção de sua cidadania como responsabilidade do Estado nem a consciência participativa da sociedade. Ante e depois das viagens internacionais, os atletas portadores de deficiência sobrevivem. Como sobrevive a grade maioria dos marginalizados da sociedade.” [...] (D’AMARAL, 2000, p.42).

2001.

Neste ano, o Comitê Paraolímpico, que funcionava em Niterói, na sede da ANDEF, transferiu-se para Brasília.

2002.

“O ano de 2002 reservou, para nós da ANDEF vitórias expressivas. A inauguração do Centro Social e Esportivo, que abriga nossa sede

e atividades foi uma delas.” (GUSTAVO, 2002, p.9). [...] “A inauguração do Centro Social e Esportivo fez da ANDEF a pioneira de uma nova metodologia de inclusão social. A inclusão de não portadores de deficiência em atividades promovidas por portadores de deficiência. E a experiência já no primeiro ano alcançou grande sucesso. 1684 pessoas, moradoras da comunidade de entorno da ANDEF, utilizam as instalações da associação para a prática da natação, hidroginástica, dança, capoeira, futebol, voleibol e basquetebol e são orientados por profissionais de educação física, contratados pela ANDEF.” [...] (ibid p.28).

“Ao longo dos últimos anos a associação formou atletas de destaque no cenário internacional dentre eles: Anderson Lopes, medalhista nos Jogos Paraolímpicos de Atlanta e Sydney; Douglas Amador, também medalhista em Atlanta e Sydney; Mário Mello, Fernando Maldonado, Francisco Nicolau e Joaquim Beltor, quatro dos melhores jogadores de futebol de amputados do mundo”. (ibid24).

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(FOTO 113:

Alfredo Faria Junior. Rachel Brunocilla guia um idoso cego na antiga sede da AFAC.)

2003.

Em novembro deste ano, a governadora do Estado do Rio de Janeiro “sancionou a Lei que cria a [Paraolimpíada] no Estado. A competição estará no calendário oficial do Estado do Rio, a partir de 2004. A Lei faculta ao Executivo a captação de material esportivo, prêmios e demais artigos relacionados ao evento junto à iniciativa privada. Como contrapartida, as empresas poderão utilizar o espaço reservado à competição para a propaganda institucional.” (PARAOLIMPÍADAS, 2003, p. 6).

Entre os diversos projetos desenvolvidos pela ANDEF destacamos aquela atividade que é uma das mais importantes praticadas por portadores de deficiência no mundo: o esporte. O esporte cumpre importantes missões; revela para a sociedade a capacidade da pessoa portadora de deficiência, desmistificando conceitos de menos-valia; e eleva a estima de seus praticantes dando-lhes novo sentido para a sua vida. Natação, atletismo, futebol para amputados e paralisados cerebrais, basquete em cadeira de rodas, voleibol masculino e feminino, além do halterofilismo, são as modalidades praticadas na nova sede da ANDEF em Rio do Ouro com 42.000 metros quadrados. Niterói contribuiu e contribui muito para o desenvolvimento do esporte Paraolímpico no Brasil, onde a nova sede da ANDEF é a maior da América Latina e está entre as maiores do mundo, e os seis esportes de base são praticados em suas instalações.

Para o futuro Niterói terá, ainda, competições a vela, onde seus atletas amputados terão um joelho hidráulico para competições em alto-mar. Neste ano, a Federação de Basquete do Rio de Janeiro realizou, pela primeira vez, “um Campeonato Estadual para jogadores com cadeira de rodas. Os atletas da Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (ANDEF) representam o Jequiá da Ilha do Governador na disputa.” (PORTO; AGUIAR, 2003, p. 4).

“O Dia Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência foi comemorado ontem com a apresentação de vídeos, esportes adaptados e interação com o público, na Praça

Araribóia, no Centro.” [...] (PORTADORES...., 2003, p.4).

2004.

”Cerca de 80 pessoas lotaram ontem o auditório da Associação de Deficientes Físicos de Niterói (ANDEF), no Rio do Ouro, na lançamento de Projeto Esporte e Lazer na Cidade. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria Municipal do Esporte para promover a inclusão social dos deficientes físico através do esporte. Para isso, serão investidos em Niterói, pelo Governo Federal, em torno de R$ 400 mil. O programa começa nesta segunda-feira, em quatro pólos – Região Oceânica, Santa Rosa, Barreto e Ilha da Conceição – com diferentes atividades para 1.200 pessoas de todas as faixas etárias.”[...] (NITEROI..., 2004. p.4).

“Paraolimpíada. Brasil bate recorde de medalhas de ouro. Com mais duas medalhas de ouro conquistadas ontem – uma no atletismo, outra na natação –, a natação brasileira atingiu o melhor desempenho na história dos Jogos Paraolímpicos.” (PARAOLIMPÍADAS, 2004, p. 9).

A Associação Brasileira de Desportos para Amputados (ABDA) realizou, entre 6 e 7 de março de 2004, em Niterói, o Curso de Formação de Árbitros de Futebol para Amputados. Ministraram o curso Ademir Cruz de Almeida e Reinaldo Barros. O curso teve a Chancelaria da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) e o apoio da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Niterói.

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“Um ano dedicado ao esporte. Esta é a previsão da deputada Georgette Vidor (PPS) para o ano que vem. 2005 será o ano de incentivo à Educação Física em todo o mundo, declarou Georgette, na abertura do segundo seminário sobre a profissão de Educação Física do Estado realizado ontem na ALERJ. Irregularidades, incentivo à prática de esportes e ética profissional foram alguns dos principais pontos debatidos no evento. Para a parlamentar [...] é preciso haver uma conscientização dos governantes para a importância da educação física no ensino fundamental.” (BRAGA; TRISTÃO, 2004, p.6).

“A ex-deputada Tânia Rodrigues, nome forte para candidata a vice na chapa de Moreira Franco (PMDB), quer incluir nas propostas de governo do partido a criação de uma secretaria municipal para cuidar exclusivamente da pessoa com deficiência e com necessidades especiais.” (PORTO; BRAGA, 2004. p.4).

A ADEF inaugurará em breve a primeira pista de atletismo adaptada do país, dentro de seu centro esportivo, em Rio do Ouro. “A data será fechada, assim que o ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz – que liberou os R$ 300 mil para a obra – tiver uma brecha na agenda. As melhorias no centro esportivo da ADEF já visão a preparação de seus atletas para o Panamericano de 2007.” (PORTO; BRAGA, 2004. p4).

SECRETARIA OFERECE ATIVIDADES “Para colaborar na vida pessoal e esportiva desde a infância das crianças portadoras de necessidades especiais, a Secretaria de Esportes de Niterói criou há mais de um ano um projeto esportivo para atende-las. [...] O projeto para portadores de necessidades especiais engloba duas modalidades esportivas: tênis e e natação, além da dança,.” (PESSANHA, 2004. p.13).

Foto 114:Reprodução da capa da Revista Vitória

2005.

Lars Grael, um dos maiores esportistas de Niterói, “perdeu a perna direita há sete anos quando participava de treinos. Uma lancha se chocou em sua embarcação, provocando a amputação. Hoje, ele vê o acidente pelo ângulo positivo: Antes do acidente eu comungava da luta dos deficientes, mas não me engajava. Hoje, quero mostrar às pessoas que a deficiência não é uma vergonha, mas algo com que elas podem conviver normalmente – afirma ele que, este ano, foi campeão sul-americano da Classe Star [...] Lars acredita que a sociedade brasileira passa por uma longo processo de transformação de paradigmas ligados à deficiência.” [...] (KANO, 2005, p.8).

Mas não só Lars Grael é um exemplo de superação em Niterói. [...] Ranimiro Lotufo, de 44 anos, prefere viver, sempre com adrenalina no alto. O atleta sofreu um acidente quando participava de um campeonato de parapente, em Andradas, interior de Minas. [...] Quando chegou no hospital os médicos não tiveram outra opção que não fosse amputar a perna direita.[...]Niterói é uma cidade que tem opção pela prática de diversos esportes, tem várias trilhas que podem ser feitas [...] O parapente é apenas um dos esportes radicais que Ranimiro Lotufo pratica.” [...] (VIDAL, 2005, p.13).

“Três semanas após o prefeito Godofredo Pinto ter sancionado uma lei que autoriza o Poder Executivo a instalar informações em braille nos abrigo e pontos de ônibus da cidade e outra que obriga todos os estabelecimentos de interesse

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turístico, de lazer ou negócios a manterem adaptações e acessibilidade a idosos e portadores de deficiência, as condições das rampas nas caladas da cidade [...].” Segundo “José Alaor Boschetti, coordenador da ANDEF e autor da lei que obriga a facilidade em eventos [...] Niterói avançou em questões relativas a legislação.” [...] (SOZA, 2005. p.3).

2007.

“[...] foi criada uma unidade móvel de atendimento que tem como objetivo orientar, informar e esclarecer os direitos e deveres das pessoas com deficiência. O ônibus conta com um advogado, um assistente social e quatro atendentes, dois deles com formação na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). [...] Para ajudar na divulgação da presença do ônibus no município e atrair a atenção das pessoas para os problemas enfrentados pelos deficientes, atletas do time de basquete em cadeiras de rodas da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF), fizeram uma exibição pública, na qual mostraram todo o seu talento. O armador Glebe Cândido estava satisfeito em poder colaborar para levar a informação para outros portadores de deficiência.” (CORRÊA, 2007, p. 6).

TOCHA PANAMERICANA

“[...] Em seguida Fernanda [Keller] passou a Tocha ao atleta paraolìmpico Anderson Lopes O especialista em arremesso de disco não conteve as lágrimas ao ver seu filho Cauã, de três anos. É uma honra poder representar todos os atletas paraolímpicos da região, afirmou Anderson.” [...] (TOCHA..., 2007, p.3).

PARAPAN

Ao contrário do Pan, no qual o Brasil bateu o recorde de medalhas, mas ficou em terceiro lugar na classificação geral, no Parapan a delegação brasileira bateu recordes e encerra a competição em primeiro lugar, com 83 medalhas de ouro, 68 de prata e 77 de bronze, total de 228. Dos 240 atletas da delegação brasileira, oito são da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF). Entre eles o maior destaque ficou com Paulo Douglas Moreira de Souza que foi medalha de ouro no lançamento do disco e prata no arremesso de peso [...] Outro competidor da ANDEF no atletismo [adaptado], Vanderson Alves, da classe F57, foi prejudicado pela junção de categoria no arremesso de peso, dardo e disco, prova onde teve o melhor desempenho, terminando em quarto lugar. [...] No futebol de sete, o jogadores da ANDEF Fabiano Bruzzi, que atua no meio-campo, o zagueiro Leandro Marinho e o goleiro Moisés Tamiozzo, foram decisivos na campanha do ouro que culminou com a goleada por 5 X 0 sobre a Argentina na final. [...] O pivô Írio Nunes, considerado o melhor jogador de basquete cadeirante no Brasil, ajudou a seleção brasileira conquistar o bronze. [...] O halterofilistas da ANDEF, Alexandre Gouveia e Valmir Silvestre terminaram em sexto e décimo-sexto lugares.” [...] (CORRÊA, 2007, p.5).

SITUAÇÃO ATUAL

2008/09

DIA MUNDIAL DO DEFICIENTE

O Dia Mundial do Deficiente é comemorado no dia 3 de dezembro. As vitórias alcançadas nos últimos tempos, são motivos para comemorar. Mas muitas das dificuldades persistem o que e de lamentar.

ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE NITEROI. Aniversário de 60 anos

“Cerca de 350 atletas portadores de deficiência de 12 instituições do Estado do Rio participam, no próximo sábado, das Olimpíadas Especiais em comemoração aos 60 anos da Associação Pestalozzi de Niterói. [...] As competições acontecerão até às 17 horas, com provas de futebol, cabo de guerra masculino e feminino, voleibol especial e atletismo, este nas categorias masculino e feminino nas provas de lançamento de pelota, salto em distância, corrida de 100 metros, revezamento 4 X 100 metros e caminhada assistida. [...] Vai ser uma alegria muito grande receber os atletas em nossa casa para um dia de muita confraternização, afirma o professor de Educação Física e organizador da olimpíadas, Álvaro Motta.” (OLIMPÍADAS..., 2008, p.5).

EQUOTERAPIA

“A reabilitação para pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais também pode ser feita através da interação com cavalos. [...] Segunda especialistas, o método pode ser considerado um conjunto de técnicas reeducativas e reabilitativas que atuam para

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superar danos sensório-motores, cognitivos e comportamentais. A equoterapia atua em três vertentes: a primeira é a neuromotora e promove a adequação postural; a segunda é a neuropsíquica e trabalha o autismo, fobias, motiva e estimula o prazer. E a terceira, influencia na sociabilidade e trabalha a auto-estima do paciente – explica a fisioterapeuta e neurologista Mylena Medeiros, que trabalha com equoterapia em Piratininga. E a novidade é que um convênio firmado com o governo do Estado e a equipe de Mylena vai levar a equoterapia para o Horto de Niterói, no Fonseca.” [...] (ARAUJO, 2008. p.R4).

II OLIMPÍADA ESPECIAL DE NITERÓI “Olimpíada Especial reúne 350 na ANDEF. Atletas, que integram 20 delegações de todo o Estado, competem nas modalidades” [...] “atletismo, futebel de salão, prova de habilidade, natação e voleibol especial.” [...] “A professora de educação física Aparecida Nascimento, que coordena as ações, destaca a importância do esporte na vida dos excepcionais. È muito bom. Podemos trabalhar a psicomotricidade deles. “ [...] (DURAND, 2009, p. 3).

“Durante a visita à Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF), no Rio do Ouro, Niterói, a primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo Cabral, se encantou com o trabalho da entidade [...].” [...] “A primeira dama assistiu ao treino da seleção brasileira de golbol (espécie de handball disputado por atletas com deficiência visual) [...] se emocionou com a dança do grupo Corpo e Movimento [...] e até jogou basquete com

representantes da seleção brasileira em cadeiras de rodas [...].” (SCHMITT, 2009. p. 3).

“O esporte paraolímpico recebeu um força e tanto ontem, quando o governador Sérgio Cabral Filho e o presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Ricardo de Almeida entregaram um cheque simbólico no valor de R$ 224.989 mil para a formação e especialização de 150 atletas paraolímpicos da ANDEF, visando a participação nos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 2012.” [...] (ONOFRE, 2009. p. 3).

RUGBY EM CADEIRAS DE RODAS

A ANDEF vai ser palco do “Torneio Maximus Quadrugby.” [...] “O Maximus será um torneio de desenvolvimento. O árbitro vai poder parar as jogadas para explicar aos jogadores caso seja necessário, explicou Matias Costa, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas - ABCR.” [...] (VIDAL, 2009. p. 10).

ENDEREÇO DA ANDEF

A ANDEF, hoje está situada na Estrada Velha de Maricá, 4.830, em Rio do Ouro – Niterói, Rio de Janeiro. CEP: 24330–000.

Tel. (021) 2718-7580 Home: www.andef.org.br.; E-mail: andefass@terra.com.br.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Isabel de. Os imponentes cavalos conquistaram pela beleza. Jornal do Brasil, Niterói, 9 jul. 2008. Niterói, p.R4.

ARAÚJO, Paulo Ferreira de. Desporto Adaptado no

Brasil: Origem, Institucionalização e Atualidade. Brasília:

Ministério da Educação e do Desporto / INDESP, 1998. p.82.

BRAGA, Sérgio; TRISTÃO, João Paulo. Educação Física. O Fluminense, Niterói, 4 dez. 2004. ALERJA, p.6.

CORRÊA, Leon. Unidade móvel traz cidadania a deficientes. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 8 ago. 2007. Niterói, p. 6.

__________ . Atletas da ANDEF brilham no Parapan.

Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 ago. 2007. Niterói,

p.5.

CURSO de formação de árbitros: 6-7 mar. 2004. Niterói: ABDA, 2004.

D’AMARAL, Teresa Costa. Tributo a Tenório, nosso primeiro ouro. O Globo, Rio de Janeiro, 26 out. 2000. Esportes, p.42.

DURAND, Caroline. Olimpíada Especial reúne 350 na ANDEF. O Fluminense, Niterói, 2 jun. 2009. Cidades, p. 3.

GUSTAVO, Rodrigues (ed.). Relatório de Atividades

2002. ANDEF. Niterói: ANDEF, 2002.

KANO, André. Em busca da eficiência. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 3 dez. 2005. Niterói. p. 8.

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MELLO, Sergio. Paraolímpicos. Delegação embarca para o Pan. O Fluminense, Niterói, 30 nov. - 1 dez. 2003. Esportes, p. 14.

NITERÓI lança projeto de esporte. O Fluminense, Niterói, 6 fev. 2004. Cidades, p.4.

OLIMPÍADAS Especiais. O Fluminense, Niterói,23 abr. 2008. Cidades, p.5.

ONOFRE, Renato. Na ANDEF, apoio ao esporte paraolímpico. O Fluminense, Niterói, 23 jun. 2009. Cidades, p. 3.

PARAOLIMPÍADAS. O Fluminense, Niterói, 23 set. 2004. Esportes, p. 9.

PARAOLIMPÍADAS. O Fluminense, Niterói, 5 nov. 2003. Política/ALERJ, p. 6.

PESSANHA, Camila. Deficientes. Secretaria oferece atividades para crianças. O Fluminense, Niterói, 26-27 set. 2004. Esportes, p.13.

PORTADORES de deficiência. O Fluminense, Niterói, 4 dez. 2003. Cidades, p.4.

PORTO, Simone; AGUIAR, Valéria. Por aí. Informe. O

Fluminense, Niterói, 28 nov. 2003. Cidades, p. 4.

PORTO, Simone; BRAGA, Sérgio. Secretaria Eficiente. .

O Fluminense, Niterói, 17 jul. 2004. Cidades / Informe,

p.4.

__________________ . Atletismo Paraolímpico. O

Fluminense, Niterói, 18 nov. 2004. Cidades / Informe,

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SCHMITT, Luiz Gustavo. Apoio à causa dos deficientes.

O Fluminense, Niterói, 20 mai. 2009. Cidades, p. 3

SOUZA, Sílvia. Acessibilidade em pauta. O Fluminense, Niterói, 06-07 fev. 2005. Cidades, p.3.

TOCHA acende ruas da cidade. O Fluminense, Niterói, 13 jul. 2007. Cidades, p.3.

TUBINO, Manuel José Gomes; GARRIDO, Fernando Antonio Cardoso. TUBINO, Fábio Mazeron; Dicionário

Enciclopédico Tubino do Esporte. Rio de Janeiro:

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VIDAL, Carla. Confronto a nível internacional. O

Fluminense, Niterói, Esportes, p. 10.

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