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TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA CRISE HÍDRICA NO DESEMPENHO ECONÔMICO DE UMA EMPRESA DE INSUMOS AGRÍCOLAS NO ESPÍRITO SANTO

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: Ciências Contábeis SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS DO ESPÍRITO SANTO - PIO XII INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): KATIA ANDRESSA SCHMITTEL, LARISSA PINTO CHAVES, BRENDA MARCIANO SANTOS

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JULYANA GOLDNER NUNES ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA GARCIA, JULYANA GOLDNER NUNES, TAMIRES ENDRINGER

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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA CRISE HÍDRICA NO DESEMPENHO ECONÔMICO DE UMA EMPRESA DE INSUMOS AGRÍCOLAS NO ESPÍRITO

SANTO

1. RESUMO

O presente artigo tem por objetivo verificar a influência da crise hídrica no desempenho econômico de uma empresa de insumos agrícolas no estado do Espírito Santo. A pesquisa torna-se relevante, pois o setor agrícola é totalmente dependente da água, tornando-a elemento essencial para que a produção seja desenvolvida e que o alimento chegue à mesa do consumidor. A metodologia da pesquisa utilizada foi quanto aos fins os métodos explicativos, e quanto aos meios bibliográfico, documental e estudo de caso. Através do faturamento da empresa, Demonstração do Resultado do Exercício comparando-os com o PIB Agrícola do estado do E.S e com a Planilha Pluviométrica dos anos de 2012 a 2017, os dados foram tratados para elaboração deste estudo, sendo feita uma análise verificando o efeito da crise hídrica ocorrida nesta empresa. Os achados da pesquisa concluíram que houve impacto negativo no desempenho econômico da empresa no ano de 2016, exatamente após o período da crise hídrica ocorrida no ano de 2015. Desse modo, para evitar o desperdício da água e minimizar os gastos desnecessários, é preciso à conscientização da população, e do governo para a criação de programas ambientais e de novas técnicas de irrigação.

2. INTRODUÇÃO

A água é um recurso fundamental para o desenvolvimento do planeta, e um dos problemas enfrentados pela sociedade é a desenfreada busca pela água potável. Há anos o ser humano vem destruindo, degradando o meio ambiente, e devido à aceleração populacional com o desenvolvimento econômico, a busca por esse recurso tornou-se cada vez maior, tornando-a escassa em várias partes do mundo. Desse modo, a economia é afetada, pois muitos setores que são dependentes da água são influenciados, como por exemplo, a agricultura que na falta desse recurso tem sua produção comprometida.

Devido à preocupante crise hídrica no Espírito Santo, ocorrida a partir de 2014, o clima apontou indícios pela diminuição do volume das chuvas. Após a chegada da última seca, que gerou impactos econômicos e sociais, o governo estadual começou

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a implantar programas ambientais em tentativa de amenizar os danos no meio ambiente, provocado pelo desmatamento excessivo. Outro meio utilizado foi à forma de conscientizar a população para o racionamento da água (RABELO, 2014).

Em decorrência da escassez de recursos hídricos que ocorreu a partir do ano de 2014, o meio rural capixaba foi extremamente afetado com impacto negativo sobre toda a cadeia produtiva da agricultura, inclusive o desempenho econômico das empresas que realizam vendas de insumos agrícolas no estado do Espírito Santo. Desse modo, o problema de pesquisa deste trabalho está focado na seguinte questão: Qual a influência da crise hídrica ocorrida a partir de 2014 sobre o desempenho econômico de uma empresa de insumos agrícolas no Espírito Santo?

Logo, a pesquisa torna-se relevante, pois o setor agrícola é totalmente dependente da água, tornando-a elemento essencial para que a produção seja desenvolvida e o alimento chegue à mesa do consumidor. Com a sua escassez, esse processo será prejudicado.

Segundo Monteiro (2015, p. 1), devido à escassez hídrica, alguns rios e seus respectivos afluentes ganharam regras especiais quanto à captação de água. Desde então, indústrias, empresas de saneamento e usuários do meio rural são obrigados a restringir o volume de retirada autorizado, caso esses rios atinjam um nível crítico de vazão.

De acordo com a Central de Abastecimento do Espírito Santo (CEASA-ES, 2016), com a falta de chuva e a seca no Espírito Santo, o setor agrícola capixaba acumulou perda de mais de R$ 3,6 bilhões ao longo dos dois últimos anos. A redução na produção agrícola de 2015 para 2016, em comparação à safra de 2014, supera dois milhões de toneladas, que representam queda de 30% de toda a produção.

3. OBJETIVOS

Sendo assim, para compreender o problema de pesquisa, o objetivo principal deste estudo foi verificar a influência da crise hídrica ocorrida nos anos de 2014 a 2017 sobre o desempenho econômico de uma empresa de insumos agrícolas no Espírito Santo neste período.

Dessa forma, para atingir o objetivo principal foram abordados os objetivos específicos: (i) Demonstrar a situação econômica da empresa nos últimos seis anos através do seu demonstrativo contábil (DRE); (ii) Verificar o efeito da crise hídrica

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sobre as vendas de insumos agrícolas no período de 2014 a 2017; (iii) Comparar inflação e desempenho econômico da empresa pesquisada.

4. METODOLOGIA

Foram utilizados os seguintes critérios neste estudo. Quanto aos fins a pesquisa caracteriza-se como explicativa, pois ela avaliou a influência da crise hídrica ocorrida nos anos de 2014 a 2017 sobre o resultado econômico referente a este mesmo período, em uma empresa que realiza vendas de insumos agrícolas. Quanto aos meios, este estudo pode ser classificado nos seguintes tipos: bibliográfico, porque foram consultados livros, revistas, artigos e sites específicos para auxiliar na construção do arquivo, e documental, pois os dados foram extraídos diretamente de documentos pertencentes à empresa estudada e também estudo de caso, pois foi realizada em uma única empresa de venda de insumos agrícolas do Espírito Santo. O universo deste estudo é a influência da crise hídrica sobre o setor agrícola capixaba e a amostra foram os dados coletados sobre o resultado econômico da empresa BKL Agrícola S.A, localizada no município de Linhares, no estado do Espírito Santo.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para atender aos objetivos da pesquisa, os dados foram coletados através do sistema próprio da empresa BKL, onde foram extraídos relatórios, referente ao faturamento da empresa e também relatórios econômicos, através das Demonstrações do Resultado do Exercício, referente aos anos 2012 a 2017. Os dados foram tratados de forma quantitativa, pois foram utilizados relatórios gerenciais, que demonstravam em números tanto o faturamento da empresa, quanto o seu resultado. Desse modo, foram estruturados, planilhados e demonstrados por meio de gráficos e analisados para obtenção do resultado.

O método escolhido abordou um estudo de caso, realizado na empresa comercial, BKL Agrícola S.A, sendo um nome fictício para a sua denominação, utilizado dessa forma para preservar a integridade da empresa estudada, do ramo de vendas de insumos agrícolas da região de Linhares/ES, onde foi permitido o uso dos dados. Dessa forma, os resultados verificados nessa empresa não poderão ser estendidos a outras empresas do mesmo ramo e do mesmo estado.

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6. RESULTADOS

O faturamento da empresa objeto de estudo está constituído na maior parte sobre as vendas para o setor rural. Com base nos principais grupos de produtos vendidos pela empresa, 75% de seu faturamento se deve a venda de defensivos agrícolas, 10% a produtos químicos para agricultura, 7% a produtos veterinários e 8% a outros produtos em geral. Essas informações foram fornecidas pela empresa de forma sistêmica.

De acordo com o INCAPER a precipitação pluvial é medida em meses e anos anteriores, com o intuito de realizar um comparativo e verificar possíveis estiagens nos próximos meses e anos que estão por vir.

QUADRO 1 - Planilha pluviométrica (mm)

Meses/Anos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 JANEIRO 42,0 96,4 219,4 105,8 48,3 0,7 178,1 93,2 FEVEREIRO 38,4 35,4 35,7 83,9 55,3 66,2 2,4 110,1 MARÇO 103,9 277,6 36,9 201,1 35,6 125,5 10,4 71,7 ABRIL 78,7 106,8 53,9 63,3 45,4 40,0 9,0 16,0 MAIO 67,5 15,8 22,8 28,0 3,2 30,3 7,2 36,0 JUNHO 6,8 20,2 12,3 54,0 7,1 14,6 16,0 38,5 JULHO 30,9 8,6 5,5 10,1 25,1 5,6 12,7 40,0 AGOSTO 1,6 9,7 124,3 19,1 26,7 19,3 1,1 7,3 SETEMBRO 3,4 22,8 19,0 30,1 11,6 0,0 20,9 19,4 OUTUBRO 64,0 223,3 23,3 130,3 115,5 10,3 75,1 34,4 NOVEMBRO 248,9 216,0 291,6 133,5 238,9 36,5 311,3 111,7 DEZEMBRO 346,5 185,9 66,8 603,7 78,7 48,7 110,1 250,0 TOTAL: 1032,60 1218,50 911,50 1462,80 691,40 397,70 754,30 828,26

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Conforme aponta o quadro 1, houve uma queda na precipitação das chuvas nos anos de 2014 e 2015. No entanto, o ano de 2016 apresentou uma pequena melhora nos últimos trimestres, aumentando ainda mais no ano de 2017.

Conforme o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) (2016), o Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Espírito Santo é calculado anualmente em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com os resultados sendo divulgados com uma defasagem temporal de dois anos. A partir de 2009, visando reduzir essa defasagem, o IJSN passou a calcular o Indicador de PIB Trimestral, que reflete a situação econômica no curto prazo, antecedendo o cálculo do PIB anual. Referente aos anos de 2016 e 2017 ainda não foram publicados resultados oficiais, somente reportagem aleatórias.

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GRÁFICO 1 – Variação do PIB do Espírito Santo

Fonte: IJSN e IBGE (2016)

De acordo com o Instituto Jones dos Santos Neves (2016), depois de apresentar resultados negativos durante sete trimestres seguidos, o Produto Interno Bruto (PIB) capixaba voltou a mostrar bom desempenho no quarto trimestre de 2016, o PIB cresceu +1,6% comparado ao trimestre anterior. Na comparação do quarto trimestre de 2016 com o terceiro trimestre do mesmo ano, o Brasil teve desempenho pior do que o Espírito Santo e apresentou retração de -0,9% no PIB.

No confronto de 2016 com o ano anterior, houve retração de -12,2% na economia do Estado, resultado da queda generalizada nas principais atividades econômicas do Espírito Santo. A Indústria Extrativa teve um expressivo recuo de -31% e a grave crise hídrica impactou negativamente no setor de Agricultura. O PIB nominal totalizou R$ 133,7 bilhões no acumulado dos últimos quatro trimestres. (IJSN, 2016). Conforme Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) (2018), a agropecuária foi o setor com melhor desempenho na economia em 2017, se destacando com alta de 13% O Produto Interno Bruto (PIB) do ano, no valor de R$ 6,56 trilhões, em alta de 1% em relação a 2016.

O valor do PIB agropecuário, que representa o que foi produzido nas atividades primárias ligadas ao setor alcançou R$ 299,47 bilhões, representando 4,56% do PIB. A média de crescimento da agropecuária nos últimos 22 anos é de 3,8%. Segunda a SPA/Mapa o crescimento da agropecuária, de 13%, é a maior taxa obtida desde 1996, quando foram revisadas pelo IBGE as Contas Nacionais. (IBGE, 2018)

Verificou-se que no ano de 2016 o PIB teve uma piora com a crise hídrica onde o setor agrícola foi o mais impactado, contudo voltou a crescer em 2017, ano após a crise, sendo assim, o ano de 2016 foi onde refletiu a crise.

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Conforme Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, verifica o custo de vida das famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos, que residem nas principais capitais brasileiras.

GRÁFICO 2 – Índice de inflação IPCA

Fonte: IBGE (2017)

De acordo com gráfico 2, ocorreu um aumento considerável no índice de inflação em 2015, ano em que ocorreu o menor índice de chuva conforme apontado na Quadro 1 - Planilha Pluviométrica, refletindo assim, na elevação dos preços dos produtos. Para identificar o período em que ocorreu a crise foi utilizado como parâmetro Faturamento da empresa dos últimos seis anos. O tópico mostra os resultados obtidos através da variação do Faturamento (Nominal x Real).

Neste tópico são apresentados os resultados obtidos na análise da variação do Faturamento dos Defensivos (Nominal x Real).

GRÁFICO 3 – Faturamento dos defensivos agrícolas (nominal x real)

Fonte: Elaborado pelas autoras.

De acordo com o gráfico 3, a empresa apresenta uma variação no faturamento dos defensivos no ano de 2016 caindo para 27,51% referindo ao valor nominal que representa diminuição de R$ 7.418.723,47, ano da crise, havendo uma melhora em 2017 de 91,93% que equivale ao valor nominal R$ 17.966.176,72, ano após a crise. Em valores reais, 2016 houve uma queda de 23,95% de R$ 5.769.155,19, ano da

5,84% 5,91% 6,40% 10,67% 6,28% 2,94% 0.00 5.00 10.00 15.00 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2012 2013 2014 2015 2016 2017 NOMINAL R$21.501.038 R$21.458.048 R$25.074.874 R$26.962.925 R$19.544.202 R$37.510.379 REAL R$21.501.038 R$20.189.706 R$23.470.082 R$24.085.981 R$18.316.826 R$36.407.574 Milhão

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crise, com aumento em 2017 de 98,77% sendo em valor real R$ 18.090.747,49, ano após crise.

Neste tópico são apresentados os resultados obtidos na análise do Faturamento dos Defensivos x Inflação x Planilha Pluviométrica.

GRÁFICO 4 – Faturamento dos defensivos agrícolas x inflação x planilha pluviométrica

Fonte: Elaborado pelas autoras.

De acordo com o gráfico 4, o ano de 2014 onde iniciou-se a crise hidrica, a queda nos índices da chuva ocorreu cerca de 52,73%.Em 2015 o índice da chuva ainda era escasso, onde a empresa teve o reflexo em seu faturamento dos defensivos,apresentando no ano de 2016 uma deflação de 33,79%, que representa diminuição de R$ 7.418.723,47. Já no ano de 2016 onde o nível pluviométrico começou a se normalizar havendo um índice de chuva cerca de 89,67%, a empresaapresentou uma melhora em seu faturamento no ano de 2017 de 88,99% que equivale a R$ 17.966.176,72, ano após a crise.

Apresenta-se a seguir o resultado da Margem de Lucro Líquido da Empresa. GRÁFICO 5 – Margem de lucro líquido

Fonte: Elaborado pelas autoras. 16,38

13,08

11,15 12,56

9,50 11,67

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De acordo com o gráfico 5, verifica-se que a empresa apresenta uma diminuição em sua margem líquida no ano de 2016, ou seja, a cada R$ 100,00 de venda líquida há um retorno de 9,50%. Já no ano de 2017 essa margem líquida apresentou melhoras com 11,67%. Deste modo, é importante acompanhar não só os ganhos, mas também as despesas, e manter o constante controle contábil da empresa, tomando o cuidado para que a margem líquida não fique demasiadamente baixa.

Apresenta-se neste tópico o Lucro Líquido do Exercício. GRÁFICO 6 – Lucro líquido do exercício

Fonte: Elaborado pelas autoras.

De acordo com o gráfico 6, verifica-se que a empresa apresenta uma diminuição em seu lucro líquido no ano de 2016 equivalente a R$ 3.049.004,18, onde houve o reflexo referente a crise hídrica ocorrida em 2015. Já no ano de 2017 esse lucro apresentou uma alavancagem considerável que equivale a R$ 5.347.828,51, ano após a crise.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resposta ao problema de pesquisa proposto, que foi de verificar qual a influência da crise hídrica ocorrida a partir de 2014 sobre o desempenho econômico de uma empresa de insumos agrícolas no Espírito Santo, concluiu-se que, de acordo com o estudo feito com a empresa BKL, houve redução do seu faturamento no ano de 2016, afetando assim o seu desempenho econômico, exatamente após o período da crise hídrica ocorrida no ano de 2015.

A crise hídrica refletiu nos resultados da empresa, onde foi realizado um estudo sobre o faturamento, numa escala de seis anos, sendo observado que nos anos 2012 a 2015 houve o crescimento em valores monetários, mas devido a diminuição do volume de chuva ocorrida em 2015, ocasionou em 2016 uma queda de 27,51% nas vendas, comparado ao ano anterior. Neste mesmo ano houve uma deflação de

2012 2013 2014 2015 2016 2017

5.103.381

4.277.964 3.944.038 4.914.452

3.049.004

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33,79%, havendo uma melhora no ano seguinte. Essa queda pode ser justificada, pois a crise hídrica afetou diretamente a produção agrícola, que sem um dos recursos principais para uma boa produtividade que é a água, toda a produção pôde ser comprometida.

Os resultados da empresa foram recuperados no ano de 2017, o nível de chuvas aumentou consideravelmente e o setor agrícola voltou a produzir. Sendo assim, a venda dos produtos da BKL aumentou 91,93%, comparado ao ano anterior, ano este que a cidade de Linhares/ES enfrentou a crise hídrica.

Sendo assim, este estudo contribuiu para alertar sobre a importância da água no setor agrícola e como isso reflete no desempenho econômico das empresas que realizam vendas de insumos agropecuários, pois este setor é totalmente dependente da água. Através da conscientização da população, dos programas ambientais e de novas técnicas de irrigação, pode-se evitar o desperdício da água minimizando os gastos desnecessários.

Assim, sugere-se para estudos futuros, aplicação de pesquisas de empresas do ramo de vendas de insumos agrícolas, para que se obtenham resultados mais extensivos. Para um resultado mais abrangente podem-se aplicar técnicas de análise dos indicadores financeiros para confirmar os resultados alcançados na pesquisa.

8. FONTES CONSULTADAS

BRASIL. A Política Nacional de Recursos Hídricos. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de

1997. Inciso III do art. 1º. Disponível em

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acesso em 02 dez. 2017. CEASA-ES, Centrais de Abastecimento do Espírito Santo. Seca no ES: prejuízo de mais de R$ 3. 6 bilhões na agricultura 2016. Disponível <https://ceasa.es.gov.br/ Not%C3%ADcia/seca-no-es-prejuizo-de-mais-de-r-3-6-bilhoes-na-agricultura>.

Acesso em 21 out. 2017.

CEDAGRO-ES. Centro de Desenvolvimento do Agronegócio. A importância do agronegócio. Publicado em 11 de maio de 2017. Disponível em: <http://www. cedagro.org.br/agronegocio. php>. Acesso em 12 out. 2017.

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FRAGA, Marcelo Loyola. Metodologia para elaboração de trabalhos científicos. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2009.

IBGE. Agropecuária cresceu 13% em 2017. Disponível em:

<http://www.safraes.com.br/site/conteudo.asp?codigo=3923>. Acesso em 28 de abr. 2018.

INCAPER, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural. Meio ambiente e recursos hídricos. 28 de junho de 2017. Disponível <https://incaper. es. gov. br/meio-ambiente-e-recursos-hidricos>. Acesso em 12 out. 2017.

IJSN. Instituto Jones Santos Neves. PIB estadual. Disponível em:

<http://www.ijsn.es.gov.br/assuntos/pib-estadual>. Acesso em 06 dez. 2017.

MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

MONTEIRO. Solange. Acesso restrito. Revista Conjuntura Econômica, Vol. 69, n. 06, junho/2015. FGV/IBRE. Disponível em: <http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lum PageId=4028818B37A00A200137A4099DA13ADA&contentId=8A7C82C54DB5CA9 F014DD4B8807C4E80>. Acesso em 30 set. 2017.

RABELO, Marcelo. SAAE Aracruz: conscientiza a população quanto ao

racionamento de água. Disponível em:

<http://www.aracruz.es.gov.br/noticia/5196/>. Acesso em 06 dez. 2017.

SANTOS, Devanir dos. Vida e cidade: quase metade da água usada na agricultura e desperdiçada. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida-

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SNA. Sociedade Nacional de Agricultura. Seca faz cair produção de até 70% no Espírito Santo. Disponível em: <http://sna.agr.br/seca-faz-producao-cair-ate-70-no-espirito-santo/>. Acesso em 07 dez. 2017.

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