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Efeito do espaçamento e manejo da irrigação no desenvolvimento e produção do algodão herbáceo (Gossypium hirsutum L.) no município de Boqueirão, PB.

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EFEITO DO ESPAÇAMENTO E MANEJO DA IRRIGAÇÃO

J _ J M

NO DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DO ALGODÃO HERBÁCEO

j

(Gossypium h i r s u t u m L. )

NO MUNICÍPIO DE BOQUEIRÃO, PB

I

MARIA ZÉLIA BEZERRA PINTO

CAMPINA GRANDE - PB

SETEMBRO - 1989

(2)

EFEITO DO ESPAÇAMENTO E MANEJO DA IRRIGAÇÃO

* _ *

-NO DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DO ALGODÃO HERBÁCEO

J

(Gossypium h i r s u t u m L.)

NO MUNICÍPIO DE BOQUEIRÃO, PB

i

(3)

E F E I T O DO E S P A Ç A M E N T O E MANEJO DA I R R I G A Ç Ã O NO D E S E N V O L V I M E N T O E P R O D U Ç Ã O DO A L G O D Ã O H E R B Ã C E O

t

(Gossypium h i r s u t u m L.)

NO M U N I C Í P I O D E B O Q U E I R Ã O , P B

Dissertação apresentada ao Curso de MESTRADO

EM ENGENHARIA CIVIL do Centro de Ciências e

Tecnologia da Universidade Federal da Parai

ba, em cumprimento ãs exigências para a ob

tenção do Grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: j RECURSOS HÍDRICOS

SUB-AREA: ENGENHARIA DE IRRIGAÇÃO

i

HUGO ORLANDO CARVALLO GUERRA

Orientador

JOSE" ERNESTO SOUTO BEZERRA

Co-Orientador

CAMPINA GRANDE - PB

Setembro - 1989

(4)
(5)

NO MUNICÍPIO DE BOQUEIRÃO, PB

MARIA ZÉLIA BEZERRA PINTO

DISSERTAÇÃO APROVADA EM 29.09.89

HUGO ORLANDO CARVALLO GUERRA (Ph.D) ) r i e n t / a d o r

1

JOSÉ ERNESTO SOUTO BEZERRA ( M e s t r e ) E x a m i n a d o r E x t e r n o

JOSÉ E L I A S DA\ CUNHA METRI ( M e s t r e ) E x a m i n a d o r I n t e r n o

CAMPINA GRANDE - PB SETEMBRO - 1989

(6)

I

A meu Pai

JOÃO CUNHA PINTO

polo. &oA.ça paAa ÍXXXJOA.

A minha. Mãe

CREUSA BEZERRA PA CUNHA peJLo amoh. e peta vida

A

RITA, PATRÍCIA, ALESSAWPRA e LUCIAWO

peJLa olzQhÀja de òua pA.ue.nca

(7)

AGRADECIMENTOS

A

Vmò

pzZo con^oAto monaJL

à l\nivzAÁÍÁadz VzdzAal da PaAaZba

pzZa opoAtunidadz o^zAzcida pana a AtaZizaçao do CVAÁO Ã EmpAz&a BAo&iZzÁAa de Pzòqut&a AghopzcuÕAia - EM8RAPA

pzZo apoio ^inancziAo e incentivo à UnivzAòidadz EòtaduaZ da PaAaZba

pela colaboAacão pana o tzAmino dzòta pzòquiòa Ko& CNPq, VIV e PROIWE

poJLo apoio linancQÂAo no dzcoAAZA dzòta pziqut&a

Ao PAO^CÒÒOA Hogo Qhlando CoAvallo GuzAAa com zòpzciaZ AZConkzcÀmtnto, pzZa amizadz

e con&taiitc oAizntacão

duAantz a AzaZização dz&tz tAabaZko

A Joòz Ehnzòto SOUAO BzzzAAa (EMBRAPA)

pzla co-oAÍzntacao, apoio z vaZiabah òagzòtõzò no dzcoAAZA do tAabaZko

A 0Alando BzzzAAa

pzZo coAinho

A Joòz Eíiaò da Cunha MztAi

(8)

I I I

AOÒ Colegas

Hosana Tavares de Medeiros, Luis Bosco Lima Araújo, Francisco Lino, Joana VAfie e GiZma EM. Torres, pela convivência e a satisfação de

havermos trabalhado juntos

A Socorro Sobreira e Mary Vale

pelo Incentivo e agradável companheirismo

A José Bezerra, Leonaldo, Geraldo, Vasconcelos, Augusto e Moisés pela amizade

Aoi> Professores

Hans Raj Gheyi, Norma C. Azevedo, Ana Maria Catão, Ricardo Brito e Francisco Morais

pelo ensinamento ministrado

A Leidiart], Isaias, Nelson Geronimo, Ricardo Evaristo e

Washington Bezerra, pela colaboração nos trabalhos de campo

A Jose Pedro do Nascimento

pela amizade e cooperação no transcorrer da fase experimental

Aos funcionários

do Laboratório de Solos do CNP-Algodão e da Universidade Federal da Paraíba,

(9)

A Lusimar da S. Santos, Elizabeth de 0. Serrano,

Nívea Harta S. Gomes e Maria Neuma Trajano,

pelo auxilio no fornecimento do material bibliográfico

Ao Sr. Geraldo Costa

pela permissão para a realização do experimento

A meus pais

que não mediram esforços para a minha formação moral e educacional

finalmente

a todos aqueles que, de uma maneira ou de outra,

(10)

VI

r a s ) . Com relação às características tecnológicas da f i b r a , v e r i f i c o u - s e diferença s i g n i f i c a t i v a entre a uniformidade da f i b r a para os tratamentos de manejo de ãgua nos sulcos. A percentagem, a resistência e o comprimen to de f i b r a não apresentaram diferenças s i g n i f i c a t i v a s entre qualquer t r a tamento. A a n a l i s e econômica revelou que o uso de sulcos espaçados de 1,0 metro e irrigados continuadamente, c o n s t i t u i u a a l t e r n a t i v a econômica mais viável.

(11)

SUMMARY

The purpose o f t h i s work was t o study the e f f e c t o f the i r r i g a t i o n mana gement on t h e behavior o f the c o t t o n (Go&òyp-Lum hÁASutum L.) c u l t i v a r CNPA Precoce 1. The experiment was conducted i n Boqueirão State o f Parai

ba on a Non-Calcic Bron s o i l , medium t e x t u r e d d u r i n g the p e r i o d o f Octo ber 1988 t o January 1989. The experimental design used was a f a c t o r i a l , randomized blocks w i t h 3 ( t h r e e ) r e p l i c a t e s . The treatments were row spacings o f 0,5m; 0,8m; 1,0m and 2,0 meters (double row) and two k i n d o f i r r i g a t i o n managements: continuous i r r i g a t i o n and a l t e r n a t e d i r r i g a t i o n . The a n a l y s i s o f the r e s u l t s showed t h a t the c o t t o n p r o d u c t i o n depended m a i n l y on t h e water management, being observed an increase o f p r o d u c t i o n o f 33,371 w i t h the continuous i r r i g a t i o n management, when compared w i t h the a l t e r n a t e d i r r i g a t i o n . The row space o f 0,8m was the most p r o d u c t i v e

(8,75 k g / l o t ) and i t was s i g n i f i c a n t l y d i f f e r e n t o f t h e other spacings. The spacings a 0,5 and 1,0m showed s t a t i s t i c d i f f e r e n c e s among them showing a p r o d u t i v i t y o f 8,12 and 6,39 k g / l o t , r e s p e c t i v e l y . The spacing o f 2,0m, w i t h double c o t t o n row, showed the l e a s t p r o d u c t i v i t y (5.00 k g / l o t ) . There was not d i f f e r e n c e among h e i g h t o f p l a n t s f o r a l l the treatments a n a l i z e d . The stem diameter d i f f e r e d s i g n i f i c a n t l y among water treatments f o r the narrowest spacing (0,5m between l i n e s ) . With respect t o the t e c h o n o l o g i c c h a r a c t e r i s t i c s o f the c o t t o n f i b e r , t h e r e was s i g n i f i c a n t d i f f e r e n c e o f f i b e r u n i f o r m i t y among the water management t r e a t ments. The was not s i g n i f i c a n t d i f f e r e n c e f o r f i b e r , r e s i s t a n c e , and

(12)

V I I I

length of f i b e r f o r any studied treatment. The economical a n a l y s i s showed that for the conditions under which the study was conducted, the row spacing of 1,0m and continuous i r r i g a t i o n was the most suitable a l t e r native.

(13)

RESUND V SLSvWARY V I I

CAPrTULO 1 - INTRODUÇÃO 1 CAPITULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3

2.1. E f e i t o da irrigação no desenvolvimento e produção

do a l g o d o e i r o 3 2.2. E f e i t o do espaçamento no desenvolvimento e produ

cão do a l g o d o e i r o 7

CAPÍTULO 3 - MATERIAIS E MÉTODOS 12

3.1. Localização do ensaio 12

3.2. C u l t i v a r (12

3.3. Tratamentos 16 3.4. Implantação do experimento 16

3.4.1. Marcação das parcelas 16

3.4.2. Preparo do s o l o 16 3.4.3. P l a n t i o 18 3.4.4. T r a t o s C u l t u r a i s 18 3.5. Irrigação 18 3.6. Medições e determinações 19 3.6.1. Desenvolvimento 19

(14)

2

3.6.1.1. A l t u r a de p l a n t a 19 3.6.1.2. Diâmetro do caule 19

3.6.2. Produção 21

3.6.2.1. Peso do algodão em caroço 21

3.6.3. Qualidade da f i b r a 21 3.6.3.1. Percentagem de f i b r a 21 3.6.3.2. Comprimento da f i b r a 21 3.6.3.3. Uniformidade do comprimento da f i b r a 22 3.6.3.4. Finura da f i b r a 22 3.6.3.5. Resistência da f i b r a 22 3.7. Análise dos r e s u l t a d o s 22 3.8. Análise econômica 22

CAPÍTULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 25

4.1. Considerações g e r a i s a r e s p e i t o dos tratamentos , 25 4.2. E f e i t o dos tratamentos sobre o desenvolvimento do

a l g o d o e i r o herbáceo 26

4.2.1. A l t u r a de p l a n t a s 26 4.2.2. Diâmetro do caule 28

4.3. E f e i t o dos tratamentos sobre a produção do algodoei

r o herbáceo 31 4.4. E f e i t o dos tratamentos sobre as propriedades físicas

da f i b r a 34

(15)

4.4.2. Uniforniidade de comprimento de f i b r a 38 4.4.3. Resistência da f i b r a (índice Pressley - Lb/mg) .... 41

4.4.3.1. Finura da f i b r a 41 4.4.4. Percentagem de f i b r a 46 4.5. A n a l i s e econômica 49 T Í T U L O 5 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 52 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS i i

(16)

2

QUADRO 8

E f e i t o do manejo de irrigação e espaçamento e n t r e f i

l e i r a s sobre a produção de algodão em caroço 32

QUADRO 9

Análise de variância da produção do algodão, sob d i f e

r e n t e s regimes de irrigação e espaçamento 33

QUADRO 10

E f e i t o do manejo de irrigação e do espaçamento e n t r e

f i l e i r a s sobre o comprimento da f i b r a 36

QUADRO 11

Análise de variância do comprimento da f i b r a do algo

dão sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação 37

QUADRO 12

E f e i t o da irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a uniformidade de comprimento da f i b r a (SL 50/

SL 2,51) 39

i

QUADRO 15

Análise de variância da uniformidade de comprimento da f i b r a do algodão sob d i f e r e n t e s regimes de i r r i g a

ção e espaçamento 40

QUADRO 14

E f e i t o do manejo da irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a resistência de f i b r a s (índice Press

(17)

Curvas características para os i n t e r v a l o s de p r o f u n

didades estudados 15

FIGURA 2

Croqui da área experimental 17

(18)

CAPITULO I

(19)

NÓBREGA e t a l i i C1982a), o emprego de um stand inadequado poderá p r o p o r e i onar redução na produção.

Objetivando a obtenção de um sistema de c u l t i v o para o a l g o d o e i r o i r r i g a d o onde o c o r r a diminuição dos custos com a p o s s i b i l i d a d e de ser man t i d a e/ou maximizada sua p r o d u t i v i d a d e , conduziu-se um estudo do comporta mento da c u l t i v a r CNPA Precoce 1 , sob d i f e r e n t e s esquemas de p l a n t i o e ma nejo de irrigação em sulcos.

(20)

CAPITULO I I

(21)

três semanas seguintes ao início da floração, em v i r t u d e de as p l a n t a s es tarem carregando as maçãs. Resultados semelhantes são reportados por THORNTON (1961). Dêficits hídricos no período compreendido e n t r e 60 e 100 d i a s após a germinação, podem comprometer seriamente a produção (MARI NATO & LIMA, 1982).

BECKETT & DUNSHEE (1932) e CORNEJO (1966), estudando o e f e i t o da umidade na p r o d u t i v i d a d e do a l g o d o e i r o , observaram que a c u l t u r a necessi t a de um bom suprimento de ãgua na fase i n i c i a l de seu desenvolvimento, para e v i t a r perdas na produção. BARROS (1982), v e r i f i c o u que o t e o r de umidade durante o crescimento do a l g o d o e i r o tem a sua importância l i g a d a p r i n c i p a l m e n t e ao desenvolvimento normal do sistema r a d i c u l a r , jã que sob condições desfavoráveis e l e tende a crescer mais em profundidade, em de t r i m e n t o do desenvolvimento g e r a l .

DEMOL (1964) e OLIVEIRA (1976), concluíram que a a l t u r a e a forma cão dos ramos reagem linearmente com a quantidade de ãgua a p l i c a d a ; as sim, maior nível de umidade r e s u l t a em p l a n t a s mais a l t a s e com maior nü mero de ramos. Constataram, também, que a quantidade de f l o r e s p r o d u z i das dependia do crescimento da p l a n t a , do numero e comprimento dos ramos e do número de nós, e que estas características reagiram linearmente com o aumento da umidade, enquanto a maturação precoce e a menor t a x a de "shedding" foram determinadas p e l a redução na umidade.

Trabalhos r e a l i z a d o s p o r BECKETT & DUNSHEE (1932), na Califórnia, mostraram que, quando i r r i g a d a s normalmente, as p l a n t a s não mostravam s i n a i s de f a l t a de ãgua, mas produziam as maiores p l a n t a s , o maior número de f l o r e s e capulhos e os maiores rendimentos. Se o algodão era i r r i g a d o somente quando o solo a t i n g i a o ponto de murcha, então as p l a n t a s aparen

(22)

5

tavam sintomas de murchamento, menor desenvolvimento e os menores r e n d i mentos, c o n c l u i n d o , assim, que a produção e r a p r o p o r c i o n a l à quantidade de agua a p l i c a d a .

Para MILLER & GRIMES (1967), a f a l t a de água no estágio i n i c i a l de desenvolvimento da p l a n t a provoca redução na t a x a de crescimento e, se o estresse se p r o l o n g a r , a floração também serã afetada. Resultados seme lhantes foram observados p o r THORNTON (1961) e MARINATO & LIMA (1982). Se gundo MARANI & AMIROV (1971), se o déficit o c o r r e r na segunda metade da floração, reduz a percentagem e o peso do capulho, o índice de sementes e o comprimento da f i b r a , sem a f e t a r a resistência desta. KAKIDA & MARINA TO (1982), afirmaram que dêficits hídricos de até 35 d i a s em qualquer pe ríodo v e g e t a t i v o não causam maiores problemas à p r o d u t i v i d a d e , ã a l t u r a de p l a n t a s , ao número de capulhos por p l a n t a , peso de capulho p o r p l a n t a , peso do capulho, ao índice nem ã percentagem de f i b r a s . Dêficits de água podem aumentar o tamanho das sementes se ocorrem na época de formação das maçãs. KITTOK e t a l i i (1983), afirmaram que déficit hídrico na formação

da f l o r até a a b e r t u r a do capulho, antecipa em até 17 dias a a b e r t u r a dos capulhos.

SILVA e t a l i i (1988), trabalhando com a c u l t i v a r CNPA Acala 1 , i r r i gando quando a p l a n t a consumia 75, 50 e 25% da umidade disponível e s i r i tomas de murcha da p l a n t a , observaram que a irrigação com base nos 25% de umidade do solo promoveu maior rendimento (4.240 kg/ha), enquanto o menor rendimento f o i o b t i d o com a irrigação baseada nos sintomas de murcha da p l a n t a (3.002 kg/ha). Os r e s u l t a d o s de a l t u r a de p l a n t a e o comprimento da f i b r a do tratamento i r r i g a d o com base nos sintomas de murcha da p l a n t a só d i f e r i r a m daqueles o b t i d o s com a irrigação aos 25% da umidade disponí

(23)

v e l no s o l o . A maior percentagem de f i b r a s f o i o b t i d a quando se i r r i g o u com base nos sintomas de murcha da p l a n t a .

Com a f i n a l i d a d e de estudar o e f e i t o do déficit hídrico sobre a p r o dução do a l g o d o e i r o , SILVA e t a l i i (1984), trabalharam com a c u l t i v a r BR1 em Condado, Paraíba, e observaram que o tratamento que ofereceu melhores p e r s p e c t i v a s f o i aquele em que, além da irrigação prê-plantio, so foram

aplicadas duas irrigações na fase floração/frutificação da c u l t u r a . Este tratamento teve sua produção superada unicamente pela testemunha ( i r r i g a da durante todo o c i c l o da c u l t u r a ) , em cerca de b%, o que representa eco nomia de ãgua, combustível e mão-de-obra; a menor produção f o i alcançada com o tratamento em que só f o i i r r i g a d o na fase de maturação.

Trabalhando com p l a n t a s de algodão "Upland", MARANI & AMIRAV (1971) chegaram ã conclusão de que a produção de f i b r a f o i s i g n i f i c a t i v a m e n t e r e duzida p e l o déficit hídrico em todas as etapas do desenvolvimento das p l a n t a s . Em t r a b a l h o r e a l i z a d o em I s r a e l , com a mesma variedade de algo dão, MARINI (1973), v e r i f i c o u que o estresse de umidade no f i m da f l o r a cão a f e t a v a o rendimento e o comprimento da f i b r a ; a f i n u r a ê afetada pe l o estresse durante o desenvolvimento i n i c i a l da cápsula e a resistência da f i b r a e r a afetada p e l o estresse em d i f e r e n t e s estágios do desenvolvi mento do a l g o d o e i r o .

Baixos níveis de umidade no solo durante a fase de formação dos ca pulhos tendem a o f e r e c e r , como r e s u l t a d o , uma f i b r a mais comprida, mais

f i n a e de maior resistência (FAO, 1979).

A SECRETARIA DE RECURSOS HIDRÁULICOS DO MÉXICO (1961), estudando os e f e i t o s da umidade na produção do a l g o d o e i r o , encontrou que a l t o s con teüdos de umidade retardam a abertura dos capulhos. MARINATO & LIMA

(24)

8

Segundo JOHSONS e t a l i i (1974), o p l a n t i o de algodão nas ruas es t r e i t a s e l i m i n a a formação de ramos l a t e r a i s , p e r m i t i n d o a obtenção de um t i p o de p l a n t a mais e f i c i e n t e ; ramos frutíferos mais c u r t o s u t i l i z a m me nos f o t o a s s i m i l a d o s no desenvolvimento e formação da p l a n t a . Esses f o t o a s sinalados são u t i l i z a d o s na formação de caules e se tornam disponíveis pa r a a produção a d i c i o n a l de f r u t o s .

WILKES (1966), estudando o e f e i t o dos espaçamentos de 35, 50 e 60 cm e n t r e f i l e i r a s , em comparação com o espaçamento t r a d i c i o n a l de lOOcm, observou que os espaçamentos mais fechados, com maior numero de p l a n t a s por área, proporcionaram produções superiores ao espaçamento t r a d i c i o n a l . NÕBREGA e t a l L j (1982b), trabalhando com a c u l t i v a r CNPA Precoce 1 , em d i

f e r e n t e s espaçamentos (1,00 x 0,20m; 0,5 x 0,4m; 0,8 x 0,2m) e duas densi dades de p l a n t i o (uma e duas p l a n t a s por cova), v e r i f i c a r a m que a c u l t i var demonstrou p o s s u i r boa p l a s t i c i d a d e fisiológica, produzindo mais quan do plantada nos espaçamentos mais e s t r e i t o s (0,50 x 0,40m e 0,80 x 0,20m)

independente das densidades de p l a n t i o . A percentagem e as característi cas tecnológicas da f i b r a não foram i n f l u e n c i a d a s pelos f a t o r e s estudados BELTRÃO (1988), testando a mesma c u l t i v a r em três configurações de p l a n

2

t i o , 0,60 x 0,20m; 1,00 x 0,20m e l,00m x (0,20) m, observou que os espa çamentos/população não a l t e r a r a m o rendimento da c u l t u r a ; no e n t a n t o , po pulações maiores reduziram a a l t u r a e o diâmetro c a u l i n a r das p l a n t a s de v i d o à maior competição intra-específica que se estabeleceu nestas popula

ções.

AZEVEDO e t a l i i (1984), estudando o espaçamento e a densidade de

p l a n t i o para o algodão i r r i g a d o , observaram que o espaçamento de 0,80m en t r e f i l e i r a s com 0,20m e 0,40m e n t r e p l a n t a s e uma ou duas p l a n t a s por co

(25)

GUINN (1974), afirmou que os números dos botões f l o r a i s , os f r u t o s e o t o t a l de formas frutíferas diminuíram com o aumento da população de p l a n t a s

Para HAWKINGS & PEAGOCK( 1973), o uso de f i l e i r a s duplas de algodão tem inúmeras vantagens: aumento da p r o d u t i v i d a d e , redução do c i c l o da c u l t u r a , diminuição do número de irrigações, menor custo no c o n t r o l e de i n s e t o s , menor desenvolvimento dos ramos v e g e t a t i v o s , aumento da inserção dos ramos p r o d u t i v o s e melhor uniformidade de maturação. BELTRÃO (1988), es tudando o uso de f i l e i r a s duplas na c u l t u r a do algodoeiro herbáceo, CNPA Precoce 1 , com configurações de l,00m x 0,20m (testemunha), (1,70m-0,30m) x 0,20m; (2,00m - 0,30m) x 0,20m e (2,30m- 0,30m) x 0,20m, v e r i f i c o u que

essas modalidades de p l a n t i o não a l t e r a r a m o rendimento do algodoeiro her bãceo; c o n c l u i u , ainda, que em função da maior temperatura do solo ocor reu maior mortalidade de l a r v a s e pupas do bicudo nas configurações mais abertas.

MARANI (1973), trabalhando com seis c u l t i v a r e s de algodão, sob d i f e rentes espaçamentos de p l a n t i o , observou influência do espaçamento sobre algumas características da f i b r a . O espaçamento e n t r e p l a n t a s não i n f l u enciou a uniformidade de comprimento da f i b r a , a resistência nem a f i n u r a ; a percentagem de f i b r a aumentou e o comprimento d i m i n u i u quando se adotou um espaçamento mais l a r g o e n t r e p l a n t a s . Quanto à produção, houve diminuição quando se aumentou o espaçamento.

BELLETTINI & ABRAHÃO (1988), trabalhando com s e i s espaçamentos: 0,80m; 0,90m e l,00m x 0,20m; 0,40m x l,20m; 0,40m x l,40m e 0,50m x l,50m com 5, 7 e 10 p l a n t a s por metro l i n e a r , observaram que a a l t u r a de p l a n t a s e o diâmetro dos caules são maiores na menor densidade de p l a n t i o e as características da f i b r a não são afetadas pelo espaçamento. Resulta

(26)

11

dos semelhantes são encontrados p o r AZEVEDO e t a l i i (1984); CAMPOS & COS

TA (1982) e NEVES e t a l i i (1986).

Trabalhos desenvolvidos p o r HAWKINGS & PEACOCK (1973), com o o b j e t i vo de a v a l i a r os e f e i t o s dos espaçamentos e n t r e f i l e i r a s de 25, 50, 75 e

lOOcm, e duas populações de p l a n t a s de 128.000 e 256.000 p l a n t a s p o r hec t a r e , indicaram que não houve e f e i t o s i g n i f i c a t i v o na percentagem de f i bra, em razão do espaçamento e populações.

CORREA (1965), a f i r m a que, sendo a f i b r a do algodão um organismo v i vo durante a sua formação, possui características que são consideravelmen t e i n f l u e n c i a d a s pelas condições climáticas, muito embora t a i s caracterís t i c a s sejam controladas p o r f a t o r e s hereditários. Crescendo cerca de lmm por d i a a t e a t i n g i r o tamanho f i n a l , a f i b r a do algodoeiro apresenta com primento determinado p e l a capacidade genética da p l a n t a e também pelas condições ambientais.

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(28)

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Localização do ensaio

O experimento f o i conduzido na Granja São M i g u e l , no município de Bo queirão, PB. Localizada a 07°29' l a t i t u d e s u l , 36°07' l a t i t u d e oeste e a uma a l t i t u d e de 380 metros, a região p o s s u i c l i m a t i p o seco desértico, com estação seca c o i n c i d i n d o com o i n v e r n o , com uma temperatura média anual de 18°C durante todo o ano e uma precipitação anual de 547,04mm; o c l i m a ê c l a s s i f i c a d o por Koppen como do t i p o BW wh'.

Quanto ao s o l o , f o i u t i l i z a d o um Bruno Não Cálcico, eutrófico, A f r a co, fase r a s a , caatinga hiperxerófila com r e l e v o fortemente ondulado e o ensaio f o i l o c a l i z a d o numa área com d e c l i v i d a d e de 71, o que levou a se conduzir uma série de práticas de conservação do solo. As características físico-hídricas e químicas do solo são apresentadas nos Quadros 1 e 2, r e s pectivamente, enquanto a Figura 1 apresenta as curvas características de umidade do s o l o .

3.2. C u l t i v a r

U t i l i z o u - s e a c u l t i v a r CNPA Precoce 1 , r e s u l t a d o da aclimatação às condições do Nordeste do B r a s i l , da linhagem 11-9-75, procedente dos Esta dos Unidos da América do Norte. Esta linhagem se d e r i v a da "TAMCOT SP-37" o b t i d a no Texas.

(29)

QUADRO 1

Características físico-hídricas do s o l o da area experimental

CARACTERÍSTICA INTERVALO DE PROFUNDIDADE DE 0 A 15cm

- Teor de a r e i a 54,72% - Teor de s i l t e 36,14% - Teor de a r g i l a 9,14% - Classificação t e x t u r a l Franco Arenoso

*• 3 - Densidade das partículas 2,58 g/cm

- Densidade g l o b a l 1,74 g/cm^ i

- Porosidade t o t a l 32,65% - Umidade da capacidade de campo 16,65%

- Umidade no ponto de murcha permanente 9,56%

Análise r e a l i z a d a p e l a Laboratório de F e r t i l i d a d e do Solo CNPA/EMBRAPA, Campina Grande

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14

QUADRO 2

Características químicas do s o l o da area experimental

CARACTERÍSTICA INTERVALO DE PROFUNDIDADE DE 0 A 15cm

- pH (1:2,5) 6,6

- Teor de fósforo 65ppm

- Teor de potássio 50ppm

- Teor de alunínio lómeq

- Teor de carbono orgânico 1,671

EXTRATO DE SATURAÇÃO

- Conteúdo de cálcio 3,75meq/l

- Conteúdo de magnésio 4,75meq/l

- Conteúdo de sódio 10,00meq/l

- Conteúdo de potássio 0,10meq/l

- Conteúdo de carbonato ausente

- Conteúdo de bicarbonato 3,90meq/l - Conteúdo de c l o r e t o 7,00meq/l

As análises foram r e a l i z a d a s nos Laboratórios de Irrigação e S a l i n i d a de do DEAg/UFPb e do CNPA/EMBRAPA, Campina Grande - PB

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CONTEÚDO DE AGUA ( % base solo seco) FIG- I - C u r v o s característicos para os intervalos de profundidades estudados.

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16

3.3. Tratamentos

Foram testadas duas modalidades de irrigação por sulco: sulcos contí nuos (SC), e sulcos alternados (SA), além de quatro esquemas de p l a n t i o de algodão: f i l e i r a s espaçadas a cada 0,5m ( A ) , f i l e i r a s espaçadas a cada 0,8m ( B ) , f i l e i r a s espaçadas a cada l,0m (C) e f i l e i r a s duplas espaçadas a cada 2,0m (D).

3.4. Implantação do experimento

3.4.1. Marcação das parcelas

0 delineamento experimental adotado f o i um f a t o r i a l com três blocos completamente casualizados. Os f a t o r e s irrigação e espaçamento deram o r i gem a 24 p a r c e l a s , i n c l u i n d o as 08 combinações: SC A, SC B, SC C, SC D, SA A, SA B, SA C e SA D.

A F i g u r a 2 apresenta um esboço do esquema experimental e também par t e da i n f r a - e s t r u t u r a de irrigação u t i l i z a d a , em que cada p a r c e l a teve

2

64m (8 x 8m) de area.

3.4.2. Preparo do s o l o

I n i c i a l m e n t e , o s o l o f o i cortado com um arado de disco com tração me cânica, a uma profundidade de 20cm. Quinze a v i n t e d i a s depois, o solo f o i submetido a duas gradagens, com uma grade l e v e , também a tração mecâni ca; os sulcos de p l a n t i o foram abertos manualmente, com o a u x i l i o de uma enxada.

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(34)

18

3.4.3. P l a n t i o

0 p l a n t i o f o i r e a l i z a d o manualmente, colocando-se as sementes a apro ximadamente 4cm de profundidade, com uma densidade de 10 p l a n t a s p o r metro

l i n e a r de f i l e i r a . O espaçamento e n t r e as f i l e i r a s obedeceu aos tratamen tos previamente indicados. O p l a n t i o f o i r e a l i z a d o no d i a 7 de outubro de 1988.

3.4.4. Tratos c u l t u r a i s

V i n t e e cinco d i a s após a emergência das p l a n t a s , f o i f e i t o um des baste, deixando-se duas p l a n t a s por cova.

A adubação nitrogenada f o i f e i t a ã base de S u l f a t o de Amónio, Super f o s f a t o Simples e C l o r e t o de Potássio, na fórmula básica 100- 6 0 - 60. Devi do ã existência de resíduos de f e r t i l i z a n t e s f o s f a t a d o s na área, todo o fósforo e o potássio foram aplicados durante o p l a n t i o , com o o b j e t i v o de u n i f o r m i z a r os teores desses elementos no s o l o ; metade do nitrogênio f o i aplicado p o r ocasião do desbaste e metade em c o b e r t u r a , 36 d i a s apósoplan t i o .

Para e r r a d i c a r as p l a n t a s daninhas, foram f e i t a s 3 capinas com enxa da e, como medida p r e v e n t i v a ao atanque do bicudo íAntkonomué ghandús B . ) , foram f e i t a s 3 (três) pulverizações com Cymbush 30 ED, através do E l e c t r o Dyn, numa concentração de 13Lm£ p o r hectare, em f i l e i r a s alternadas.

3.5. Irrigação

A quantidade de água a p l i c a d a a cada tratamento e o calendário de i r rigação foram determinados com base nas características físico-hídricas do s o l o e na evapotranspiração p o t e n c i a l da p l a n t a . A frequência de i r r i g a

(35)

ção o b t i d a com base nos dados f o i de 7 a 8 d i a s , com uma aplicação de 0,25 mm/parcela, para o manejo de irrigação em sulco c o n t i n u o , e 0,13 mm/ parce

l a para os tratamentos de sulco alternado.

A água de irrigação f o i o b t i d a no açude p u b l i c o Epitácio Pessoa, per tencente ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, e sua classificação para f i n s de irrigação corresponde a C.^ (Quadro 3 ) . 0 con t r o l e p a r c e l a r da água f o i f e i t o com hidrômetro de fabricação n a c i o n a l aco piado a uma mangueira plástica flexível de 5cm de diâmetro i n t e r n o , conec tada a um reservatório de PVC de 1000 l i t r o s , com r e g i s t r o de gaveta (Figu r a 2 ) .

3.6. Medições e determinações

Para determinar o e f e i t o dos tratamentos sobre o desenvolvimento, a produção e a qualidade da f i b r a do algodoeiro herbáceo, fizeram-se as se

guintes medições e determinações.

3.6.1. Desenvo1vimento

3.6.1.1. A l t u r a de p l a n t a

A a l t u r a de p l a n t a f o i medida periodicamente e por ocasião da c o l h e i t a , através de uma régua graduada em cm. Considerou-se a l t u r a da p l a n t a a distância e n t r e a superfície do s o l o e a extremidade s u p e r i o r da haste p r i n c i p a l .

3.6.1.2. Diâmetro do caule

0 diâmetro do caule f o i medido também periodicamente e por ocasião da c o l h e i t a . 0 diâmetro e r a medida a lcm da superfície do s o l o , em cinco

(36)

20

QUADRO 3

Características químicas da água do açude público Epitácio Pessoa, u t i zada para a irrigação"''

CARACTERÍSTICAS TEOR2 - pH 7,8 - CE 1155 uhos/cm - Cálcio 31,32 meq/1 - Magnésio 29,23 meq/1 - Sódio 220,00 meq/1 - Potássio 6,00 meq/1 - Carbonatos 94,35 meq/1 - C l o r e t o s traços - S u l f a t o s ausência - RAS 7 - Classificação r s c3^2 Análises r e a l i z a d a s em j a n e i r o de 1989

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p l a n t a s o b t i d a s ao acaso. A medição e r a f e i t a em milímetros, através de um paquímetro.

3.6.2. Produção

3.6.2.1. Peso do algodão em caroço

2

A area c o l h i d a em cada p a r c e l a f o i de 49m ; para i s t o , eliminou-se 01 (um) metro de cada lado de cada p a r c e l a , considerada bordadura; a co l h e i t a f o i f e i t a manualmente e conduzida em duas etapas: a p r i m e i r a , aos 110 d i a s apôs a germinação, e a segunda 15 d i a s depois.

3.6.3. Qualidade da f i b r a

Para determinar a qualidade da f i b r a durante a c o l h e i t a , s e l e c i o n a ram-se 20 capulhos de algodão por p a r c e l a , os quais foram colhidos no t e r ço médio de cada p l a n t a e cujas amostras foram acondicionadas em sacos de papel e enviadas ao Laboratório de Tecnologia de F i b r a s do Centro Nacional de Pesquisa do Algo ;ão/EMBRAPA, em Campina Grande, PB, e analisadas de con formidade com as normas i n t e r n a c i o n a i s padronizadas para análise da f i b r a do algodão, c i t a d a s por PERKINS & JÚNIOR (1984).

3.6.3.1. Percentagem de f i b r a

A percentagem de f i b r a f o i o b t i d a p e l a relação p e r c e n t u a l e n t r e o pe so das f i b r a s e o peso do algodão em caroço.

3.6.3.2. Comprimento da f i b r a

0 comprimento da f i g r a "span 2,51" em mm, f o i determinado por um f i brógrafo, Modelo 530, Span Lab.

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22

3.6.3.3. Uniformidade do comprimento da f i b r a

Obtida p e l a relação p e r c e n t u a l e n t r e o comprimento a 50°& e 2,5%, am bos f o r n e c i d o s p e l o fibrõgrafo 530 Span Lab.

3.6.3.4. Finura da f i b r a

Determinada num F i b r o n a i r e , marca S h e f f i e l d , e expressa em microgra mas por polegada de f i b r a .

3.6.3.5. Resistência da f i b r a

Determinada no Pressley marca J.N. Doebrich Co., e expressa em Lb/mg de f i b r a .

3.7. Análise dos r e s u l t a d o s

Os r e s u l t a d o s o b t i d o s com r e s p e i t o ao desenvolvimento, ã produção e ã qualidade de f i b r a , foram analisados e s t a t i s t i c a m e n t e , segundo os meto dos convencionais de comparação de variâncias pelo t e s t e F e os contrastes e n t r e médias pelo t e s t e de TUKEY, a nível de 5% de p r o b a b i l i d a d e (STEEL & TORRIE, 1960).

3.8. Análise econômica

A avaliação econômica ê uma forma de que se dispõe para d i r e c i o n a r e o r i e n t a r os recursos de produção, com mais eficiência e, ao mesmo tempo, permite a n a l i s a r a v i a b i l i d a d e do desempenho de técnicas a l t e r n a t i v a s .

Visando a v a l i a r o desempenho de cada uma das a l t e r n a t i v a s de produ ção do algodoeiro herbáceo i r r i g a d o , fez-se um acompanhamento periódico de todos os custos de produção. Os custos f i x o s (impostos, aluguéis, adminis

(39)

tração, depreciação e t c ) , não foram considerados, jã que são i g u a i s para todos os tratamentos e se mantêm constantes, independente das produções. Dos custos variáveis, que são os montantes de todas as despesas que recaem diretamente sobre a c u l t u r a explorada, consideraram-se os custos de mão-de obra (irrigação, t r a t o s c u l t u r a i s e c o l h e i t a ) , sementes, adubos, d e f e n s i v o s , água e e n e r g i a , que são os custos mais importantes e que pesam mais nos custos t o t a i s . No presente estudo, o produto se r e f e r e a produção a g r l c o l a e, especificamente, à produção de algodão em caroço.

0 v a l o r dos insumos (sementes, adubos e d e f e n s i v o s ) , f o i o b t i d o no comercio l o c a l , na época do estudo, e transformado em BTN. A mão-de-obra f o i cotada a 2,05 BTN/dia x homem. Os d i r e i t o s de água e energia elétrica gastas durante a irrigação, o p r o j e t o os paga de acordo com o consumo.

0 preço da produção agrícola f o i cotado em BTN de acordo com o merca do da época.

Para se a v a l i a r as diferenças a l t e r n a t i v a s estudadas, u t i l i z o u - s e a relação benefício/custo (B/C), que e v i d e n c i a o montante t o t a l dps benefí c i o s e expressa a proporção dos custos t o t a i s do p r o j e t o ; matematicamente, pode ser expressa p e l a relação:

I B B/C = í l C onde: Bt = benefícios t o t a i s C. = custos t o t a i s

(40)

24

Se a relação B/C ê maior que 1 , a a l t e r n a t i v a e rentável; quanto mai or a relação B/C, maior o desempenho do p r o j e t o .

A avaliação f o i f e i t a unicamente para o ano agrícola 1988/89, sem f a zer projeções f u t u r a s ; o f a t o r r i s c o não f o i considerado.

(41)
(42)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Considerações gerais a r e s p e i t o dos tratamentos

Visando i d e n t i f i c a r uma forma de r e d u z i r os custos de aplicação de ãgua, testaram-se, no presente t r a b a l h o , duas formas de manejo de i r r i g a ção p o r s u l c o s : sulcos contínuos (SC) e sulcos alternados (SA). Ambos os tratamentos representam d i f e r e n t e s regimes de ãgua. Os sulcos i r r i g a d o s a cada 7 d i a s receberam volume equivalente aproximadamente ao dobro daquele recebido pelos sulcos i r r i g a d o s alternadamente, que sõ recebiam ãgua a ca da 15 d i a s ; assim, os tratamentos de irrigação u t i l i z a d o s t i v e r a m dois ob j e t i v o s :

1. estudar o e f e i t o de d i f e r e n t e s conteúdos de ãgua sobre a produção desenvolvimento e qualidade da f i b r a do algodoeiro herbáceo e

2. a v a l i a r , economicamente, uma a l t e r n a t i v a de irrigação de menor custo. Quando se i r r i g a alternadamente os sulcos, os custos da i r rigação são reduzidos, no que se r e f e r e a mão-de-obra, e n e r g i a , ãgua e ã i n f r a - e s t r u t u r a de irrigação.

0 uso de " f i l e i r a s duplas" com camalhões espaçados a cada 2,0 metros f o i u t i l i z a d o em função dos r e s u l t a d o s alcançados por BELTRÃO (1988), que v e r i f i c o u melhor comportamento da c u l t i v a r CNPA Precoce 1, plantada neste

espaçamento, em condições de sequeiro. Esta modalidade de p l a n t i o apresen t o u comportamento s u p e r i o r aos demais espaçamentos t e s t a d o s , i n c l u s i v e o de uso convencional ( l , 0 m ) ; além d i s s o , o mesmo autor informa que a produ

(43)

ção do a l g o d o e i r o não d i m i n u i u com o aumento do espaçamento em anos secos. Observou-se, também, que o a r r a n j o das p l a n t a s leva a uma eficácia de t a l sistema de p l a n t i o , no que d i z r e s p e i t o ao c o n t r o l e e ã incidência do b i c u do. Qbm o aumento do espaçamento e n t r e f i l e i r a s , v e r i f i c a - s e maior m o r t a l i dade de l a r v a s e pupas da praga do bicudo, caídas no t e r r e n o , em função da maior temperatura do s o l o , r e s u l t a n d o em maior número de capulhos p r o d u t i vos p o r p l a n t a .

4.2. E f e i t o dos tratamentos sobre o desenvolvimento do algodoeiro herbáceo

4.2.1. A l t u r a de p l a n t a s

0 Quadro 4 apresenta a a l t u r a média das p l a n t a s de algodão no momen t o da c o l h e i t a . Observou-se que, em g e r a l , a a l t u r a da p l a n t a f o i maior nas p a r c e l a s i r r i g a d a s alternadamente. 0 acréscimo na a l t u r a média das p l a n t a s f o i de 2,28cm, equivalendo a um p e r c e n t u a l de 2,40I,diferença esta que se deve ao maior conteúdo de água no s o l o , o b t i d o nos tratamentos i r r i

gados em sulcos contínuos. Segundo numerosos autores (KING, 1922; BECKTH & DUNDHEE, 1932; OLIVEIRA, 1979, e LAMAS, 1988), esta redução poderá ser ex p l i c a d a levando-se em consideração que, sob condições de déficit hídrico,

a p l a n t a desenvolve mais o sistema r a d i c u l a r para buscar água, em detrimen t o da massa epígea; no entanto, a análise de variância (Quadro 5 ) , a p l i c a da a esses dados, revelou não haver diferença s i g n i f i c a t i v a a nível de 5% de p r o b a b i l i d a d e e n t r e a a l t u r a das p l a n t a s i r r i g a d a s por qualquer manejo de água.

(44)

27

QUADRO 4

E f e i t o do manejo de irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a a l t u r a das p l a n t a s ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS (m) ALTURA DE PLANTA (cm) ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS

(m) Irrigação Continua Irrigação Alternada Media

0,5 91,75 89,33 90,54 0,8 96,18 94,67 95,43 1,0 96,83 95,25 96,04 2,0 94,58 91,00 92,79 MEDIA 94,84 92,56

-QUADRO 5

A n a l i s e de variância da a l t u r a das p l a n t a s do algodão, sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação e espaçamentos

FONTE DE VARIAÇÃO GL SQ QM F - Irrigação 1 31,03 31,03 1,29n s - Espaçamento 3 115,52 38,51 l , 6 0n s - Irrigação x Espaçamento 3 4,19 1,40 0 , 0 6n s - Bloco 2 0,53 0,26 0 , 0 ln s - Resíduo 14 337,60 24,11 -TOTAL 23 488,86 - _ ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(45)

Com relação ao e f e i t o do espaçamento e n t r e f i l e i r a s de p l a n t a s sobre a sua a l t u r a , o Quadro 4 mostra que, para os p r i m e i r o s três tratamentos

( f i l e i r a s espaçadas de 0,5, 0,8 e 1,00 m e t r o ) , a a l t u r a das p l a n t a s cres ceu com o aumento do espaçamento, f a t o este corroborado por GUERRA FILHO

(1980) e FARIAS (1982), que o explicam devido ã competição das p l a n t a s p o r n u t r i e n t e s , espaço, l u z e umidade, o que, em condições de pequeno espaça mento, r e s u l t o u numa redução na a l t u r a da p l a n t a . Exceção se f a z ao t r a t a mento em que as f i l e i r a s de p l a n t a s eram espaçadas de 2,0 metros; neste ca so, embora as f i l e i r a s fossem duplas, aparentemente um espaçamento maior que 1,0 metro não melhora as condições da p l a n t a .

Nenhuma diferença estatística f o i encontrada para o espaçamento en t r e f i l e i r a s sobre esta característica.

4.2.2. Diâmetro do caule

O diâmetro do caule versus manejo da irrigação e espaçamento e n t r e f i l e i r a s ê encontrado no Quadro 6. A a n a l i s e de variância (Quadro 7 ) , reve l o u diferenças s i g n i f i c a t i v a s a nível de 1% de p r o b a b i l i d a d e , para ambos os e f e i t o s , irrigação e espaçamento. A a n a l i s e das médias dos espaçamen t o s , para cada manejo de irrigação, p e r m i t e observar uma diminuição do diâ metro do c a u l e , quando o a l g o d o e i r o f o i i r r i g a d o alternadamente (1,09 cm) em comparação com o que f o i i r r i g a d o em forma contínua (1,22 cm). A redu ção do diâmetro do caule com a irrigação a l t e r n a d a ê e x p l i c a d a por BARROS

(1982) e LAMAS (1988), a t r i b u i n d o e s t a a um possível déficit de ãgua, que p r o v o c a r i a maior desenvolvimento do sistema r a d i c u l a r em d e t r i m e n t o da p a r t e aérea da p l a n t a .

(46)

29

QUADRO 6

E f e i t o do manejo da irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre o diâmetro do caule

ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS

(m)

DIÂMETRO DO CAULE (m)

Irrigação Contínua Irrigação A l t e r n a d a Média

0,5 1,00 a1 A2 0,78 b B 0,89 A

0,8 1,22 a B 1,12 a B 1,17 B

1,0 1,36 a B 1,21 a B 1,29 B

2,0 1,30 a B 1,25 a B 1,28 B

MEDIA 1,22 a 1,09 a

Médias 'seguidas da mesma l e t r a minúscula na h o r i z o n t a l , não d i f e r e m pelo t e s t e de Tukey, a 51 de p r o b a b i l i d a d e

^Médias seguidas da mesma l e t r a maiúscula na v e r t i c a l , não d i f e r e m pelo t e s t e de Tukey, a 5e0 de p r o b a b i l i d a d e

(47)

QUADRO 7

A n a l i s e de variância do diâmetro do caule do algodão sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação e espaçamento

FONTE DE VARIAÇÃO GL SQ QM r - Irrigação

1

0,10 0,10 10,00** - Espaçamento 3 0,61 0,20 20,00** - Irrigação x Espaçamento 3 0,02 0,01 l , 0 0n s - Bloco 2 0,16 0,08 8,00** - Resíduo 14 0,12 0,01 TOTAL 23 1,00 I

f*

*1 «• S i g n i f i c a t i v o a nível de 11 de p r o b a b i l i d a d e ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(48)

31

Com relação ao espaçamento e n t r e f i l e i r a s , observou-se aumento do d i âmetro do caule com o aumento do espaçamento nos três p r i m e i r o s tratamen t o s . A redução do diâmetro do caule com o aumento da densidade de p l a n t i o deveu-se, provavelmente, E competição da mesma p e l a d i s p o n i b i l i d a d e de nu t r i e n t e s , l u z , espaço e agua para maior número de p l a n t a s p o r unidade de área (GUERRA FILHO, 1980; VIEIRA e t a l i i , 1985, e CONSTABLE, 1977). Como no caso da a l t u r a da p l a n t a , um espaçamento s u p e r i o r a 1,0 metro e n t r e f i

l e i r a s não proporcionou, aparentemente, um meio ambiente melhor que pode r i a s e r r e f l e t i d o em um aumento do diâmetro do caule.

A comparação e n t r e as médias conduzidas através do t e s t e de Tukey a nível de 5%, p e r m i t i u c o n c l u i r que houve diferença s i g n i f i c a t i v a e n t r e o v a l o r do diâmetro do c a u l e , quando o espaçamento era de 0,5 metro e os va

l o r e s de diâmetro do caule com os outros três espaçamentos, não havendo d i ferença s i g n i f i c a t i v a e n t r e estes. Com r e s p e i t o ao e f e i t o irrigação, o t e s t e de Tukey r e v e l o u diferença s i g n i f i c a t i v a a SI de p r o b a b i l i d a d e e n t r e o diâmetro, quando o a l g o d o e i r o , espaçado de 0,5 metro, era i r r i g a d o contí nua (ljOOcm) e alternadamente (0,78cm).

Não f o i encontrada significância p e l a a n a l i s e de variância para a i n teração Irrigação x Espaçamento.

0 e f e i t o s i g n i f i c a t i v o o c o r r i d o e n t r e blocos c a r a c t e r i z a a eficiên c i a do delineamento estatístico u t i l i z a d o .

4.3. E f e i t o dos tratamentos sobre a produção do algodoeiro herbáceo

Apresenta-se, no Quadro 8, a produção do algodão em caroço para os d i f e r e n t e s tratamentos estudados. A a n a l i s e de variância (Quadro 9 ) , i n d i cou diferenças s i g n i f i c a t i v a s a nível de 1* de p r o b a b i l i d a d e para os f a t o

(49)

QUADRO 8

E f e i t o do manejo de irrigação e espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a produção de algodão em caroço

ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS

(m)

PRODUÇÃO (kg/parcela)

Irrigação Continua Irrigação Alternada Média

0,5 0,8 1,0 2,0 MEDIA 9,80 a A 10,60 a A 7,39 a A B 6,13 a B 8,48 a 6,43 b A 6,90 b A 5,38 a B 3,87 a A 5,65 b 8,12 A B 8,75 A 6,39 B 5,00 C

Médias seguidas da mesma l e t r a minúscula na h o r i z o n t a l , não d i f e r e m p e l o t e s t e de Tukey

êdias seguidas da mesma l e t r a maiúscula na v e r t i c a l , não d i f e r e m pelo t e s t e de Tukey a S% de p r o b a b i l i d a d e

(50)

33

QUADRO 9

A n a l i s e de variância da produção do algodão, sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação e espaçamento

FONTE DE VARIAÇÃO GL GL QM F - Irrigação

1

48,28 48,28 25,68** - Espaçamento 3 52,01 17,34 9,22** - Irrigação x Espaçamento 3 2,71 0,90 0 , 4 8n s - Bloco 2 0,59 0,30 0,16n s - Resíduo 14 26,27 1,88 TOTAL 23 129,86 ** 0 S i g n i f i c a t i v o a nível de 1% de p r o b a b i l i d a d e ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(51)

res irrigação e espaçamento.

Com relação ã irrigação, os r e s u l t a d o s mostram que o manejo contínuo da água nos sulcos aumentou a produção em 33,37°Ô em relação ao manejo a l ternado. Esses r e s u l t a d o s mostrou que, dentre outros f a t o r e s , a umidade favoreceu a produção deste t i p o de a l g o d o e i r o , confirmando, assim, a v i a b i l i d a d e do c u l t i v o em regime de irrigação (KRANTZ e t a l i i , 1955; GERARD & CLARK, 1978; MARINATO & LIRA., 1982, e COSTA, 1985).

A comparação das médias de produção o b t i d a s para os d i f e r e n t e s espa çamentos (Quadro 8 ) , mostra que o espaçamento de 0,8 metros favoreceu um aumento na produção da 42,85% em relação ao espaçamento maior (2,0 metros) Esses r e s u l t a d o s estão de acordo com AZEVEDO e t a l i i (1984), que encontra ram um aumento na produção de 7 a 32% no espaçamento de 0,8 metros, em r e lação aos espaçamentos mais amplos (1,0 e 2,0 m e t r o s ) , e n t r e f i l e i r a s . A i n da com relação ao rendimento, v e r i f i c o u - s e que o espaçamento mais l a r g o

(2,0 m e t r o s ) , apresentou tendência a ser menor p r o d u t i v o que o de 0,5 me t r o ; r e s u l t a d o s semelhantes também foram o b t i d o s por BELTRÃO e t a l i i

(1988). Esta a n a l i s e r e v e l o u , também, que os espaçamentos 0,5 e 1,0 metro e n t r e f i l e i r a s não d i f e r i r a m s i g n i f i c a t i v a m e n t e e n t r e s i , apresentando p r o d u t i v i d a d e de 8,12 e 6,39 kg/parcela de algodão em caroço.

4.4. E f e i t o dos tratamentos sobre as propriedades físicas da f i b r a

A f i b r a do algodão ê uma célula simples e se c o n s t i t u i , durante seu crescimento, em um organismo v i v o . Por esta razão, suas características, apesar de serem c o n t r o l a d a s p o r f a t o r e s hereditários, sofrem d e c i s i v a i n fluência das condições climáticas e, p r i n c i p a l m e n t e , da umidade do solo

(52)

35

4.4.1.Xòmprimento da f i b r a

Esta é, sem duvida, a mais importante das propriedades tecnológicas, p o i s o tamanho ê o f a t o r condicionante ao uso que se pode dar à f i b r a do algodão. Os v a l o r e s de comprimento obtidos c l a s s i f i c a m a f i b r a como média não se detectando presença de f i b r a s c u r t a s . De acordo com PASSOS (1977), c l a s s i f i c a m - s e como f i b r a s médias aquelas com um comprimento e n t r e 27 e 32 mm e, como f i b r a s c u r t a s , aquelas com comprimento menor que 26mm.

Os v a l o r e s médios do comprimento da f i b r a para d i f e r e n t e s manejos de irrigação e espaçamento são encontrados no Quadro 10. 0 c o n t e j o dos dados mostrou que no estudo da irrigação as parcelas em que não houve estresse de ãgua apresentaram v a l o r e s superiores em 4,151 aos demais; esses r e s u l t a dos mostram que, embora s e j a uma característica genética da c u l t i v a r , o com primento é i n f l u e n c i a d o p e l a umidade do solo e, dentre o u t r o s f a t o r e s , a irrigação c o n t r i b u i u para aumentar o comprimento da f i b r a . Resultados seme -hantes foram r e l a t a d o s pos SCARSBROOK e t a l l i (1961); HANSON & KNISEL

(1964) e JACKSON & TILT (1968). Ao se a n a l i s a r o Quadro 11, não se obser va diferença s i g n i f i c a t i v a e n t r e tratamentos.

No que se r e f e r e ao a r r a n j o das p l a n t a s , v e r i f i c a - s e , no Quadro 1 1 , que também não houve diferença s i g n i f i c a t i v a e n t r e os espaçamentos estuda dos. Trabalhos r e a l i z a d o s p o r MARANI (1973), BELLETINI & ABRAHAO (1988) e LAMAS (1988), encontraram r e s u l t a d o s semelhantes aos do presente t r a b a l h o .

(53)

QUADRO 10

E f e i t o do manejo de irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre o comprimento da f i b r a ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS (m) 0,5 0,8 1,0 2,0 MEDIA COMPRIMENTO DA FIBRA Irrigação Contínua 30,70 30,73 30,97 33,97 31,59

Irrigação Alternada Média

30,50 30,60 30,33 30,53 30,30 30,64 29,97 31,97 30,28 i

(54)

37

QUADRO 11

Análise de variância do comprimento da f i b r a do algodão sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação

,

? FONTE DE VARIAÇÃO GL SQ QM F f - Irrigação 1 0,03 0,03 0 , 0 3n s - Espaçamento 3 1,90 0,63 0 , 5 3n s - Irrigação x Espaçamento 3 1,84 0,61 0 , 5 1n s - Bloco 2 0,23 0,12

o,io

n s - Resíduo 14 16,76 1,20 TOTAL 23 20,76 - J — ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(55)

4.4.2. Uniformidade de comprimento de f i b r a

A uniformidade de comprimento da f i b r a ê o u t r o f a t o r i m p o r t a n t e , em v i r t u d e de ser uma propriedade que, comumente, v a r i a bastante e e s t a r r e l a cionada com o comprimento da f i b r a , a ser considerado. Os v a l o r e s indicam que o produto c o l h i d o tem boa uniformidade, haja v i s t a admitirem-se v a l o res de 45% para esta c a t e g o r i a . Do ponto de v i s t a de t e c n o l o g i a de f i b r a s , essa diferença ê importante porque se sabe que a presença de f i b r a s c u r t a s ê mais p r e j u d i c i a l que as f i b r a s longas, jã que as f i b r a s menores aumentam o desperdício i n d u s t r i a l .

0 Quadro 12 apresente os v a l o r e s médios de uniformidade de f i b r a pa r a os tratamentos estudados. Em g e r a l , observa-se que, aparentemente, o ma n e j o da irrigação e o espaçamento e n t r e f i l e i r a s não i n f l u e n c i a r a m a u n i

formidade; no entanto, o t e s t e F mostrou diferença s i g n i f i c a t i v a a nível de 51 de p r o b a b i l i d a d e para o e f e i t o irrigação, o que r e s u l t o u da d i f e r e n ça encontrada no espaçamento de 0,5 metro, f a t o evidenciado quando da a p l i cação do t e s t e de Tukey a 51. Con e f e i t o , observa-se que neste espaçamen t o a irrigação em sulcos contínuos apresentou um p e r c e n t u a l de 2,9% maior que quando i r r i g a d o em sulcos a l t e r n a d o s . A superioridade em uniformidade encontrada no tratamento que recebeu mais agua (sulcos contínuos) é c o n f i r mada pelos estudos conduzidos por SOUSA (1985) e PASSOS (1977), segundo os

quais a umidade do solo favorece a uniformidade da f i b r a .

O t e s t e F (Quadro 13), não d e t e c t o u diferenças s i g n i f i c a t i v a s na u n i formidade o b t i d a nos d i f e r e n t e s espaçamentos estudados.

(56)

39

QUADRO 12

E f e i t o da irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a uniformidade de comprimento da f i b r a (SL 50/SL 2,51)

ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS Cm) UNIFORMIDADE DE FIBRA (SL 50/SL 2,5%) ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS

Cm) Irrigação Contínua Irrigação A l t e r n a d a Media

0,5 53,93 a1 A2 52,33 b A 53,13 A

0,8 52,67 a A 52,90 a A 52,79 A

1,0 52,53 a A 53,20 a A 52,87 A

2,0 53,40 a A 53,47 a A 53,44 A

MEDIA 53,13 a 52,98 a

Médias seguidas da mesma l e t r a minúscula na h o r i z o n t a l , não d i f e r e m pelo t e s t e de Tukey a 5% de p r o b a b i l i d a d e

^Medias seguidas da mesma l e t r a maiúscula na v e r t i c a l , não d i f e r e m p e l o t e s t e de Tukey a 5% de p r o b a b i l i d a d e

(57)

FONTE DE VARIAÇÃO GL SQ CM F - Irrigação 1 11,62 11,62 5,33* - Espaçamento 3 9,10 3,03 l , 3 9n s - Irrigação x Espaçamento 3 3,17 1,06 0,49n s - Bloco 2 2,66 1,33 0 , 6 1n s - Resíduo 14 30,52 2,18 TOTAL 23 57,07 I S i g n i f i c a t i v o a nível de SI de p r o b a b i l i d a d e i ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(58)

41

4.4.3. Resistência da f i b r a (índice Pressley - Lb/mg)

Esta é uma característica r e s u l t a n t e da uniformidade e maturação da f i b r a , apresentando r e l a t i v a importância na determinação f i n a l da resistên c i a do f i o .

0 e f e i t o dos tratamentos sobre a resistência da f i b r a e a a n a l i s e de variância são mostrados, respectivamente, nos Quadros 14 e 15. Observa-se que a resistência da f i b r a não f o i i n f l u e n c i a d a e s t a t i s t i c a m e n t e p e l a i r r i gação nem p e l o espaçamento.

4.4.3.1. Finura da f i b r a

Esta propriedade i n f l u e n c i a diretamente a qualidade e a aparência do f i o , tendo s i d o observado que o diâmetro da f i b r a ê bem estável para uma mesma variedade de algodão. A f i b r a tem incidência d i r e t a na resistência

do f i o , sendo o critério mais importante para a fiação a r o t o r . Segundo LANGHEINCH (1989), a resistência, o comprimento e o índice de M i c r o n a i r e da f i b r a são parâmetros típicos de cada zona de c u l t i v o ; p o r t a n t o , as con dições climáticas levam a diferenças nítidas quanto â resistência.

Os v a l o r e s de f i n u r a de f i b r a estão no Quadro 16, os quais indicam um acréscimo de 3,72% nas parcelas t r a t a d a s com irrigação contínua, o que mostra a influência de água neste parâmetro. GERARD & CLARK (1978), obser varam também que a f i n u r a é afetada p e l o conteúdo de água no solo. A anãli se de variância, Quadro 17, não mostra diferença s i g n i f i c a t i v a para este parâmetro.

(59)

QUADRO 14

E f e i t o do manejo da irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a resistência de f i b r a s (Índice Pressley)

ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS (m) RESISTÊNCIA DE FIBRAS (lb/mg) ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS

(m) Irrigação Contínua Irrigação Alternada Media

0,5 7,40 7,33 7,37

0,8 7,57 7,48 7,53

1,0 7,57 7,43 7,50

2,0 7,30 7,40 7,35

(60)

43

QUADRO 15

A n a l i s e de variância da resistência das f i b r a s do algodão sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação e espaçamentos

FONTE DE VARIAÇÃO GL SQ QM F - Irrigação

1

0,04 0,04 0 , 5 0n s - Espaçamento 3 0,08 0,03 0 , 3 8n s - Irrigação x Espaçamento 3 0,40 0,13 0 , 5 0n s - Bloco 2 0,05 0,02 0,25n s - Resíduo 14 1,12 0,08 TOTAL 23 1,11 ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(61)

QUADRO 16

E f e i t o do manejo de irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a f i n u r a das f i b r a s (mg/pol f i b r a s )

ESPAÇAMENTO ENTRE I FINURA (mg/pol f i b r a s ) FILEIRAS

(m) Irrigação Continua Irrigação Alternada Media

0,5 4,20 3,87 4,04 0,8 4,10 4,07 4,09 1,0 4,43 4,20 4,32 2,0 4,47 4,43 4,45 MEDIA 4,30 4,14 I I

(62)

45

QUADRO 17

Análise de variância da f i n u r a da f i b r a sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação e espaçamento FONTE DE -VARIAÇÃO GL SQ QM F - Irrigação

1

0,004 0,004 0,094n s - Espaçamento 3 0,695 0,332 l , 7 0 6n s - Irrigação x Espaçamento 3 0,248 0,083 0,610n s - Bloco 2 0,216 0,108 0,794n s - Resíduo 14 1,898 0,136 TOTAL 23 3,060 I ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(63)

Com relação ao espaçamento, os dados indicam tendência de d i m i n u i ção no diâmetro da f i b r a em espaçamentos mais e s t r e i t o s . Esses r e s u l t a dos estão de acordo com HAWKINS & PEACOCK (1971), VIEIRA e t a l l i (1985) e LAMAS (1988). Não houve diferenças estatísticas s i g n i f i c a t i v a s para os parâmetros estudados (Quadro 17).

A f i n u r a da f i b r a o b t i d a pode ser c l a s s i f i c a d a como media (PASSOS, 1977).

4.4.4. Percentagem de f i b r a

0 Quadro 18 apresenta os v a l o r e s médios da percentagem de f i b r a pa r a os d i f e r e n t e s tratamentos estudados.

A a n a l i s e de variância r e l a t i v a ã percentagem de f i b r a encontra-se no Quadro 19, cujos r e s u l t a d o s encontrados não mostrou nenhuma diferença estatística detectada e n t r e os tratamentos.

No c o n f r o n t o dos dados v e r i f i c o u - s e que a percentagem da f i b r a f o i reduzida (1,87%) quando se u t i l i z o u o sistema de manejo de irrigação em sulcos a l t e r n a d o s ; e n t r e t a n t o , ao se a n a l i s a r o Quadro 19, v e r i f i c a - s e que não o c o r r e u significância estatística para este componente, em função da irrigação. Constatações semelhantes foram f e i t a s p o r BELLETINI & ABRA HÃO (1988) , JACKSON & TILT (1968) e SANTANA e t a l l i (1984).

Comparando-se as médias dos tratamentos (Quadro 1 6 ) , notou-se l i g e i ro aumento na percentagem de f i b r a , quando se aumentou o espaçamento para 1,0 e 2,0 metros (HAWKINGS & PEACOCK, 1971, e MARINI e t a l l i , 1974). Pela a n a l i s e de variância, observa-se que a percentagem de f i b r a não f o i i n f l u enciada e s t a t i s t i c a m e n t e pelos espaçamentos. Esses resultados estão de acordo com os t r a b a l h o s de LOW & McMAHON (1973), CAMPOS & COSTA (1982) e LAMAS (1988).

(64)

47

QUADRO 18

E f e i t o do manejo de irrigação e do espaçamento e n t r e f i l e i r a s sobre a percentagem de f i b r a s

— • •

ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRA

PERCENTAGEM DE FIBRAS (%)

Cm) Irrigação Contínua Irrigação Alternada Media

0,5 0,8 1,0 37,40 37,70 36,93 36,70 36,67 36,93 37,05 37,19 36,93 2,0 37,46 36,73 37,10 MÉDIA 37,46 36,76 i i

(65)

QUADRO 19

Análise de variância para a percentagem de f i b r a s sob d i f e r e n t e s regimes de irrigação e espaçamento

FONTE DE'VARIAÇÃO GL SQ QM F - Irrigação 1 2,94 2,94 3 , 1 6n s - Espaçamento 3 0,39 0,13 0 , l 4n s -Irrigação x Espaçamento 3 1,10 0,37 0 , 4 0n s - Bloco 2 2,54 1,27 l , 3 7n s - Resíduo 14 13,04 0,93 TOTAL 23 20,02 ns = Não s i g n i f i c a t i v o

(66)

49

4.5. Análise econômica

O Quadro 20 apresenta os custos, os benefícios e a relação Benefi cio/Custo, o b t i d o s na produção do a l g o d o e i r o herbáceo durante o ano a g r l c o l a considerado. Observa-se, como esperado, que os custos i n c o r r i d o s com a irrigação c o n t i n u a , foram maiores que aqueles na irrigação a l t e r n a d a

(23,73%). Esta diferença se deve, p r i n c i p a l m e n t e , ás maiores necessidades de mão-de-obra, água e e n e r g i a u t i l i z a d a s durante a irrigação contínua, quando comparada com a a l t e r n a d a .

Como indicado no i t e m 4.3, a produção o b t i d a com a irrigação contí nua f o i 33,37% maior que aquela o b t i d a com a irrigação a l t e r n a d a (media de q u a t r o espaçamentos); p o r t a n t o , os benefícios com a irrigação contínua foram também 33,37% maiores.

Considerando a média dos quatro tratamentos de densidade de p l a n t i o a relação benefício/custo da irrigação contínua s e r i a então 1,035 e para a irrigação a l t e r n a d a s e r i a de 0,9. Assim, a irrigação a l t e r n a d a s e r i a economicamente viável, enquanto a contínua ainda p r o p o r c i o n a r i a c e r t o s l u eros (0,035 BTN por cada BTN g a s t o ) . 0 Quadro 20 mostra que a relação be nefício/custo para cada espaçamento ê logicamente maior para a irrigação contínua que para a a l t e r n a d a , sendo esta maior (1,19) no espaçamento de 1,0 metro.

(67)

IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO 0 ,5m 0,8m l,0m 2,0m

IRRIGAÇÃO

contínua a l t e r n a d a contínua a l t e r n a d a contínua a l t e r n a d a contínua a l t e r n a d a

- Sementes 0,14 0,14 0,14 0,14 0,10 0,10 0,08 0,08 - Adubos 0,69 0,b9 0,46 0,46 0,37 0,37 0,37 0,37 - Defensivos 0,05 0,05 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 - Mão-de-Obra 4,03 3,21 3,05 2,35 2,34 1,35 2,27 1,78 - Agua 0,15 0,08 0,15 0,08 0,15 0,08 0,15 0,08 - Energia 1,22 0,61 0,98 0,48 0,20 0,10 0,20 0,10 Custos T o t a i s 6,28 4,78 4,81 3,54 3,18 2,52 3,09 2,43 Benefícios 5,03 3,30 5,44 3,54 3,79 2,76 3,14 1,98 Relação B/C 0,80 0,69 1,13 1,00 1,19 1,10

f,02

0,81 1 BTN = NCZS2.9257 Lr. O

(68)

51

Com r e s p e i t o aos espaçamentos, o Quadro 20 i n d i c a que, para ambas as a l t e r n a t i v a s de irrigação, os custos diminuíram com o espaçamento; i s t o não aconteceu com a produção ou com os benefícios em que se encontrou a maior produção para o espaçamento de 0,8 metros. Analisando custos e be nefícios, encontra-se, no e n t a n t o , que, economicamente, o espaçamento mais viável f o i o de 1,0 metro, c u j a relação B/C f o i de 1,19 em compara

ção com 1,06 para o espaçamento de 0,8 metros (média dos d o i s manejos de irrigação).

Assim, a a l t e r n a t i v a mais rentável s e r i a a de sulcos contínuos com espaçamento e n t r e f i l e i r a s de 1,0 metro, considerado t r a d i c i o n a l . Para es t a a l t e r n a t i v a encontrou-se uma relação benefício/custo de 1,19.

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5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

— —

A análise dos r e s u l t a d o s , nas condições em que f o i r e a l i z a d o o p r e sente t r a b a l h o , permite e x t r a i r as seguintes conclusões:

- a c u l t i v a r CNPA Precoce 1 p r o d u z i u mais, no ano de 1988, quando plantada nos espaçamentos mais e s t r e i t o s (ü,5m x 0,2m e 0,8m x 0,2m);

- a percentagem de f i b r a e as características tecnológicas, exceto a uniformidade de comprimento, não foram alteradas pelos f a t o r e s espaçamento e irrigação;

- a redução da água ocasionou algumas alterações nas p l a n t a s , como redução na a l t u r a das p l a n t a s e no diâmetro do c a u l e ;

- a análise econômica das a l t e r n a t i v a s estudadas r e v e l o u que, embo r a a irrigação contínua i n c o r r a em maiores custos de produção que a irrigação a l t e r n a d a , a maior produção o b t i d a com a irrigação contínua faz a sua utilização mais recomendável. Com r e s p e i t o ao melhor espaçamento, a análise econômica achou maior v i a b i l i d a d e quando as f i l e i r a s eram espaçadas de 1,0 metro;

- recomenda-se que o manejo alternado de água (não c o n v e n c i o n a l ) , d i s c u t i d o no presente t r a b a l h o , possa, oportunamente, ser melhor estudado, p r i n c i p a l m e n t e na região semi-árida do Nordeste, onde as i r r e g u l a r i d a d e s climáticas acarretam a l t o r i s c o ãs a t i v i d a d e s agropecuárias, c o n t r i b u i n d o , assim, para maior estabilização na

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produção de a l i m e n t o s ;

recomenda-se c o n d u z i r o estudo durante vários anos podendo-se, as sim, t e s t a r os sistemas deirrigação sob d i f e r e n t e s regimes de chu va e demanda atmosférica;

e n f i m , r e p e t i r o estudo sob d i f e r e n t e s condições topográficas, i n c l u s i v e com áreas mais planas que representem melhor as áreas do Nordeste a l g o d o e i r o

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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