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Beneficiamento e armazenamento de sementes de mamoeira (Ricinus communis L.).

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE F E D E R A L DA PARAIBA

P R O - R E I T O R I A D E PESQUISA E POS-GRADUACAO C E N T R O D E C I E N C I A S E T E C N O L O G I A C O O R D E N A C A O D E P O S - G R A D U A C A O E M E N G E N H A R I A A G R I C O L A Centro de Ciencias e Tecnologia

DISSERTACAO

AREA D E CONCENTRACAO E M ARMAZENAMENTO E

PROCESSAMENTO D E PRODUTOS A G R I C O L A S

B E N E F I C I A M E N T O E ARMAZENAMENTO D E S E M E N T E S D E

MAMONEIRA (Ricinus communis L.)

CLAUDIO SILVA SOARES

Campina Grande - Paraiba

D E Z E M B R O - 2001

(2)

CLAUDIO SILVA S O A R E S

BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO DE S E M E N T E S DE MAMONEIRA

(Ricinus communis L )

Dissertacao apresentada ao Curso de Pos-Graduacao em Engenharia Agricola do Centro de Ciencias e Tecnologia da Universidade Federal da Paraiba, em cumprimento as exigencias para a obtencao do Grau de Mes,tre.

Area de concentracao: Armazenamento e Processamento de Produtos Agricolas Orientadores:

Prof. Dra. Josivanda Palmeira Gomes de Gouveia (UFPB/CCT/DEAg) Prof. Dra. Riselane de Lucena Alcantara Bruno (UFPB/CCA/DF)

CAMPINA GRANDE - PB DEZEMBRO/2001

(3)
(4)

CLAUDIO SILVA SOARES

BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE MAMONEIRA

(Ricinus communis L.)

Dissertacao aprovada em 05/12/2001

BANCA EXAMINADORA

ProfvDia. Josivanda Palmeira Gomes de Gouveia (UFPB/CCT/DEAg.)

-Orientadora-a Bruno (UF

Prof. Dra. Riselane de Lucena Alcantara

-Orientadora _ _ _ _ _ / > t

d2i ^/

(UFPB/CCA/DF)

Dr. Luiz Carlos SilvaJP^squisadoiVEmbrapa Algodao)

-Examinadot

Prof. Dr. Francisco de Assis Cardoso Almeida (UFPB/CCT/DEAg.)

-Examinador-CAMPINA GRANDE - PB DEZEMBRO/2001

(5)

A todos aopieles que sempre acretlitaram e apostaram em mcu potencial, especiaimente a m i n k * famjdia e a meua

amigos.

(6)

^SlCZ&ClI/tCl+tcL> die- d&~l C2. d&ir d&**t. C&d*d<2SL,

ttczIesLie. Iczo^Kzdt&si, an&*tr a- tesiSKZ*.

^aliciit43, ap&stcid, o coin- dad* dtpttad-.

Sici. +uZ» ct&do-.

czp&*uzd- ad~ tA&iod- d&ctzd,

Po£si&. c&iicu£&-f f%n&+9i&dd<CZd.

1S*n- dda, o- fid- ocd*>id*€- &• cJ^So,

Juarez Ferreira Freitas Pedra Azul - MG.

(7)

AGRADECIMENTOS

A toda minha familia, incentivadores constantes, por terem ajudado-me a conquistar mais essa vitoria.

A CAPES pela concessao da bolsa de estudos, pois sem a mesma as dificuldades certamente seriam maiores.

As professoras Dra. Josivanda Palmeira Gomes de Gouveia e Dra. Riselane de Lucena Alcantara Bruno pela orientacao e indispensaveis esclarecimentos das duvidas pertinentes e, principalmente, pela alegria de viver que tanto uma como a outra passa aos que Ihes rodeiam.

Ao pesquisador da Embrapa Algodao, Dr. Luiz Carlos Silva pela contribuicao tecnica e, principalmente, por acolher a ideia deste trabalho.

A Embrapa Algodao, pelo fornecimento das sementes utilizadas no presente trabalho e pela disponibilidade de suas instalacoes e funcionarios durante as varias fases do experimento.

Ao Laboratorio de Analise de Sementes da Embrapa Algodao, representado pela pessoa de Mario Brito.

A todos os funcionarios do Laboratorio de Quimica do Solo da Embrapa Algodao pela indispensavel contribuicao, amizade e companheirismo e conhecimentos a mim passados.

A Elizabete, Nivia, Luzimar, Graga e Cleide, bibliotecarias da Embrapa Algodao, pela dedicacao e apoio incomparaveis nao so a mim, mas a todos que

ali cheguem.

Ao pesquisador Malaquias Amorim (in memorian) e a Jailton pelas

informacoes meteorologicas coletadas pelo setor de meteorologia da Embrapa Algodao.

Ao professor Dr. Francisco de Assis Cardoso Almeida pela importante ajuda na revisao do texto, assim como ao pesquisador da Embrapa Algodao, M.Sc. Jose Wellington dos Santos pelo processamento e esclarecimentos prestados na analise estatistica.

Aos demais funcionarios da Embrapa Algodao nao mencionados, porem nao menos importantes na realizacao deste trabalho.

(8)

Aos professores e funcionarios do curso de Pos-Graduacao em Engenharia Agricola da Universidade Federal da Paraiba.

A secretaria sempre prestativa do curso de Pos-Graduacao em Engenharia Agricola, Rivanilda,

Aos colegas de turma: Jucilene, Eliane, Edimir, Aecio, Patricia, Robert, Lilian, Jose Claudio, Raimundo e Sheila pelos varios momentos de companheirismo entre nos compartilhados no decorrer do curso.

Aos companheiros de alojamento Marcos Henrique e Joao Peixoto pelo convivio amigo, e pelos bons momentos de apoio mutuo, descontracao e inesqueciveis farras.

A Marina, especialmente, por ser a maior incentivadora em todas minhas batalhas e por ser essa grande mulher que tenho sempre a meu lado.

Enfim, a todas as pessoas que contribuiram de forma direta ou indireta para concretizacao desse trabalho.

(9)

SUMARIO

LISTA DE TABELAS i LISTA DE FIGURAS iii

RESUMO vi ABSTRACT vii Pag. 1. INTRODUCAO 01 2. R E V I S A O B I B L I O G R A F I C A 03 2.1. A Culture! 03 2.1.1. Descricao Botanica e Origem... 03

2.1.2. Importaneia Socio-economica. 04 2.2. Armazenamento d e Sementes 05 2.3. Grau d e Umidade das Sementes 07 2.4. A E m b a i a g e m na Conservagao das Sementes 1 0

2.5. Beneficiamento d a s Sementes 12

3. MATERIAL E METODOS 16 3.1. Localizagao do Experimento 16 3.2. Procedendo d a s Sementes 1 6 3.3. Preparo, Acondicionamento e Armazenamento das Sementes 1 6

3.4. Procedimentos d e Laboratorio e C a m p o . . . 1 8

3.4.1. Grau d e Umidade 18 3.4.2. Germinagao... 1 8 3.4.3. Testes d e Vigor. 19 3.4.3.1. Primeira Contagem... 19

3.4.3.2. Indice d e Velocidade d e Germinacao (IVG) 1 9 3.4.3.3. Indice d e Velocidade d e Emergencia e m C a m p o (TVEC) 19

3.4.3.4. Emergencia e m Campo... , 1 9 3.5. Analise Estatistica 20 4. R E S U L T A D O S E DISCUSSAO.... 21 4.1. Condicoes Climaticas 21 4.2. Grau d e Umidade 22 4.3. Germinagao... 25 4.4. Testes d e Vigor 28 4.4.1. Primeira Contagem... 28

4.4.2. Indice d e Velocidade d e Germinacao (IVG) 30 4.4.3. indice d e Velocidade d e Emergencia e m C a m p o (IVEC)... 32

4.4.4. Emergencia e m C a m p o . . 34

5. C O N C L U S O E S 37 6. R E F E R E N C E S B I B L I O G R A F I C A S . 38

(10)

LISTA DE TABELAS

Tabelas Pag.

Tabela 1. Resultado da analise de variancia e coeficiente de variacao (CV) das percentagens de umidade, germinacao e vigor (primeira contagem, indice de velocidade de germinacao, indice de emergencia em campo e emergencia em campo) de

sementes de Ricinus communis L , cultivar BRS - 149

(Nordestina), submetidas a diferentes beneficiamentos e embalagens durante um periodo de 9 meses, em condicoes ambientais de Campina Grande - PB. Campina Grande - PB,

2 0 0 0 - 2 0 0 1 48

Tabela 2. Valores medios do grau de umidade de sementes de Ricinus

communis L. para a interacao beneficiamento x

embaiagem 49

Tabela 3. Valores medios do grau de umidade de sementes de Ricinus

communis L. para a interacao embaiagem x periodo de

armazenamento 49

Tabela 4. Valores medios do grau de umidade de sementes de Ricinus

communis L. para a interacao beneficiamento x periodo de

armazenamento 50

Tabela 5. Valores medios da germinacao (%) de sementes de Ricinus

communis L. para o fator embaiagem 50

Tabela 6. Valores medios da germinacao de sementes de Ricinus

communis I. para a interacao beneficiamento x periodo de

armazenamento 51 Tabela 7. Valores medios do vigor (primeira contagem) de sementes de

Ricinus communis L. para o fator embaiagem..,., 51 Tabela 8. Valores medios do vigor (primeira contagem) de sementes de

Ricinus communis L. para a interacao beneficiamento x

(11)

Tabela 9. Valores medios do vigor (indice de velocidade de germinacao)

de sementes de Ricinus communis L para o fator

embaiagem 52 Tabela 10. Valores medios do vigor (indice de velocidade de germinacao)

de sementes de Ricinus communis L para a interacao

beneficiamento x periodo de armazenamento... 53 Tabela 1 1 . Valores medios do vigor (indice de velocidade de emergencia

em campo) de sementes de Ricinus communis L para o fator

beneficiamento 53 Tabela 12. Valores medios do vigor (indice de velocidade de emergencia

em campo) de sementes de Ricinus communis L. para o fator

periodo 54 Tabela 13. Valores medios do vigor (emergencia em campo) de sementes

(12)

LISTA DE FIGURAS

Figuras p

a g

F i g u r a ! Vista perspectiva da maquina descascadora de bagas de Ricinus communis L. Campina Grande - PB,

2000/2001 17 Figura 2. Valores mensais da precipitacao, temperatura e umidade

relativa durante o periodo de armazenamento das sementes

de Ricinus communis L. Campina Grande - PB,

2000/2001 21

Figura 3. Grau de umidade (%) em sementes de Ricinus communis L

submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB, beneficiadas manualmente - BMA e mecanicamente— BME; acondicionadas nas embalagens: papel multifoliado - PM, poiipropileno trancado - PT e preto - PP durante nove

meses de armazenamento. 23

Figura 4. Grau de umidade (%) em sementes de Ricinus communis L.

acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado - PM o—, poiipropileno trancado PT A — e polietileno preto

-24 PP • — . Campina Grande - PB, 2000/2001

Figura 5. Grau de umidade (%) em sementes de Ricinus communis L.

submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB o—, beneficiadas manualmente BMA A — e mecanicamente -BME • — e armazenadas durante nove meses. Campina

25 G r a n d e - P B , 2000/2001

Figura 6. Germinacao (%) de sementes de Ricinus communis L,

acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado - PM, poiipropileno trancado - PT e polietileno preto - PP.

(13)

Figura 7. Germinacao (%) de sementes de Ricinus communis L

submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB o—,

beneficiadas manualmente - BMA A—e mecanicamente

-BME • — e armazenadas durante nove meses. Campina 27 G r a n d e - P B , 2000/2001

Figura 8. Primeira contagem (%) das sementes de Ricinus communis

L , acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado -PM, poiipropileno trancado - PT e polietileno preto - PP.

Campina Grande - PB, 2000/2001 28

Figura 9. Primeira contagem (%) de sementes de Ricinus communis L.

submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB o—, beneficiadas manualmente BMA A — e mecanicamente -BME • — e armazenadas durante nove meses. Campina

30 Grande - PB, 2000/2001

Figura 10. Indice de velocidade de germinacao de sementes de Ricinus

communis L acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado - PM, poiipropileno trancado - PT e polietileno

preto - PP. Campina Grande - PB, 2000/2001 31

Figura 1 1 . indice de velocidade de germinacao de sementes de Ricinus

communis L submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB o—, beneficiadas manualmente - BMA A ~ — e mecanicamente - BME • — e armazenadas

32 durante nove meses. Campina Grande - PB, 2000/2001..

Figura 12. indice de velocidade de emergencia em campo de sementes de Ricinus communis L. submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB, beneficiadas manualmente - BMA e mecanicamente - BME e armazenadas durante nove meses.

(14)

Figura 13. Indice de velocidade de emergencia em campo das

sementes de Ricinus communis L. armazenadas durante

nove meses. Campina Grande, PB,

2000/2001 34

Figura 14. Emergencia em campo de sementes de Ricinus communis L.

submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB, beneficiadas manualmente - BMA e mecanicamente - BME e armazenadas durante nove meses. Campina Grande - PB,

2000/2001 35

Figura 15. Emergencia em campo das sementes de Ricinus communis

L.armazenadas durante nove meses. Campina Grande, PB,

(15)

RESUMO

Sementes de mamoneira (Ricinus communis L.) cultivar BRS - 149

(Nordestina), produzidas no ano agricola de 1999/2000 pela Embrapa Algodao,

no municipio de Missao Velha - CE, foram avaliadas quanta a Umidade,

Germinacao, Primeira Contagem (PC), Indice de Velocidade de Germinacao (IVG), indice Velocidade de Emergencia em Campo (IVEC) e Emergencia em Campo (EC). O delineamento estatistico empregado foi o inteiramente casualisado com arranjo fatorial 3 x 3 x 4 , com quatro repeticoes, representados pela combinacao dos fatores: beneficiamento (sementes sem beneficiamento, beneficiadas manualmente e mecanicamente); embaiagem (papel multifoliado, poiipropileno trancado e polietileno preto) e periodos de armazenamento (0, 3, 6 e 9 meses) em condicoes ambientais de Campina Grande - PB. O grau de umidade das sementes variou para mais e para menos ao longo do armazenamento em funcao das variacoes climaticas, dos tipos de beneficiamento e embaiagem utilizados, porem nao interferindo na qualidade das mesmas. A embaiagem de polietileno preto foi a mais adequada para o armazenamento das sementes de mamoneira. Essas sementes apresentaram acrescimos na sua germinacao e no seu vigor (PC e IVG) ao final da armazenagem, porem, com decrescimos em condicoes de campo. Ainda em condicoes de campo (IVEC e EC) observou-se que as sementes nao beneficiadas ftveram urn melhor desempenho. A cultivar de mamoneira BRS - 1 4 9 (Nordestina) mostrou-se de boa qualidade por apresentar urn alto indice de germinacao ate o final do experimento.

(16)

ABSTRACT

Castor seeds {Ricinus communis L.) to cultivate BRS - 149

(Nordestina), produced in the agricultural year of 1999/2000 by Embrapa Algodao, in the municipal district of Missao Velha - CE, were appraised as for her Humidity, Germination, First Counting (FC), Index of Germination Speed (IGS), Index of Emergency Speed in Field (IESF) and Emergency in Field (EF). The statistician design employed was a factorial arrangement 3 x 3 x 4 , with four repetitions, being the factors: improvement (seeds without improvement, benefitted manually and mechanically); packing (paper, braided plastic and black polyethylene) and storage periods (0, 3, 6 and 9 months) in environmental conditions of Campina Grande - PB. The degree of humidity of the seeds varied for more and for less along the storage in function of the climatic variations, of the improvement types and packing used, however not interfering in the quality of the same ones. The packing of black polyethylene was the most appropriate for the storage of the castor seeds. Those seeds presented increments in her germination and in his vigor (FC and IGS) at the end of the storage, however, with decreases in field conditions. Still in field conditions (IESF and EF) it was observed that the seeds no benefitted had a better performance. To cultivate BRS - 149 (Nordestina) it was shown of good quality by presenting a high germination index to the end of the experiment.

(17)

1. INTRODUCE AO

No Nordeste, principalmente na regiao semi-arida, a ricinocultura reveste-se de grande importancia na substituigao das areas de algodoeiro dizimadas pelo bicudo, por apresentar grande potencial como gerador de empregos e como fonte de materia-prima para obtencao de diversos produtos, indispensaveis a industria do pais e do mundo.

Apesar da grande importancia socio-economica, o Brasil sofreu drasticas redugoes de area plantada e de produgao de mamoneira nas ultimas decadas. Para se ter uma ideia, no periodo de 1984 a 1996, a area cultivada com esta euforbiacea no pais, foi reduzida de 485 mil para 193 mil hectares (Levantamento Sistematico da Produgao Agricola, 1996). Hoje, essa queda e ainda mais acentuada, pois na safra de 2000/2001 o pais cultivou apenas uma area de 147,3 mil hectares (CONAB, 2001).

Na Regiao Nordeste, onde atualmente se encontra a maior produgao nacional (95,93%), ate pouco tempo faltavam sementes melhoradas e cultivares adaptadas e produtivas; havia degenerescencia dos materials cultivados e inexistiam sistemas racionais de cultivo que permitissem ao produtor, retornos condizentes com o capital ou com o servigo familiar investido.

Como se ainda nao bastasse, o acervo de informagoes tecnologicas sobre a ricinocultura e bastante reduzido, particularmente em relagao aos aspectos da conservagao das sementes, havendo necessidade de informagoes que nos permitam identificar as melhores condigoes de obtengao e conservagao das mesmas. Neste sentido, Sampaio ef a/., (1996) comentam que se buscam solugoes para se preservar a qualidade das sementes por urn maior periodo de tempo, principalmente quando se trata de sementes de alto valor comercial, uma vez que, durante o armazenamento as mesmas sofrem urn enveihecimento natural, podendo alcangar periodos viaveis de conservagao, ate que ocorra uma perda significativa da viabilidade. Entretanto, em condigoes ambientais muito adversas, a deterioragao da qualidade ocorre de maneira muito mais rapida, ou seja, as sementes sofrem um processo de enveihecimento acelerado.

(18)

Almeida e Morais (1997) ressaltam que a manutencao dessa qualidade durante o periodo de entressafra tern sido objeto de estudos, principalmente em funcao do tipo de embaiagem, tratamento e armazenamento, em regioes que possam apresentar condigoes desfavoraveis de clima.

Nascimento (1994) ressalta que com a melhoria do grau tecnologico do agricultor, ha uma maior exigencia em sementes de melhor qualidade e as empresas produtoras procuram atingi-la, ano apos ano, seja ela genetica, fisica, fisiologica ou sanitaria. Portanto, esta situagao mostra cada vez mais a necessidade de se realizar estudos sobre o armazenamento de sementes das mais diversas especies, visando proporcionar, principalmente aos pequenos e medios produtores, informagoes para melhor conservagao de suas sementes. Nessa linha de pensamento o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a eficiencia do beneficiamento manual e mecanico sobre a qualidade fisiologica das

sementes de Ricinus communis L, cultivar BRS - 149 (Nordestina),

acondicionadas em tres diferentes tipos de embalagens durante nove meses de armazenamento em condigoes ambientais de Campina Grande - PB.

(19)

2. REVISAO BIBLIOGRAFICA

2.1. A Cultura

2.1.1. Descricao Botanica e O r i g e m

A mamoneira pertence a classe Dicotiledoneae, serie Geraniales, familia

Euforbiaceae e especie Ricinus communis L. Entre os parentes mais proximos estao a mandioca, a seringueira e o pinhao (Weiss, 1983).

Segundo Fornazieri Junior (1986) num levantamento realizado em 1970 foram encontrados mais de 90 tipos diferentes de sementes, demonstrando o grau de heterogeneidade da cultura no pais. A situacao atual, seguramente, nao

deve ser muito diferente daquela epoca (Azevedo et al., 1997).

O mesmos autores comentam ainda que a mamoneira apresenta grande variacao quanto ao porte, a coloragao da folhagem e do caule, ao tamanho da semente, a cor e ao conteudo de oleo.

Os botanicos nao chegaram a uma conclusao quanto a origem desta oleaginosa, devido a sua ocorrencia quase cosmopolita, se estabelecendo, assim, como planta nas mais diferentes regioes do mundo. O Leste africano, particularmente a Etiopia, parece ser o seu centra de origem (Weiss,1971). Para os melhoristas sovieticos ha quatro principais centros de origem: a regiao Iraniana-Afega-Sovietica, a Palestina/Oeste asiatico, India/China e Peninsula Arabica.

Para Azevedo et al. (1997) a mamoneira foi introduzida no Novo Mundo

atraves de escravos provindos da Africa. No Brasil e conhecida desde a era colonial, quando dela se extrafa o oleo para lubrificar as engrenagens e os mancais dos inumeros engenhos de cana-de-acucar, alem de servir como indicador do ponto de fervura da rapadura, utilizado empiricamente pelos senhores de engenho.

(20)

A cultivar BRS-149 (Nordestina) foi utilizada neste trabalho por ser o lancamento mais recente da Embrapa Algodao, sendo a mesma recomendada para as condicoes edafoclimaticas do semi-arido nordestino, Esta cultivar teve origem na linhagem CNPA M. 90-210 que, por sua vez, se originou da variedade local Baianita atraves de selegao individual seguida de testes de progenie e, por apresentar caracterfsticas agronomicas e tecnologicas superiores as cultivares em distribuigao. Tern como caracteristicas: altura media de 1,90m; caule de coloracao verde com cera; racemo conico; bagas semi-deiscentes; sementes de coloracao preta; teor de oleo de 48,90% na semente; periodo medio de 50 dias desde a emergencia das plantulas ate a floracao do primeiro racemo; peso de 100

sementes com 68g e produtividade media de 1.500kg.ha"1 de sementes, sem

adubacao, nas condigoes do semi-arido do Nordeste, em anos normais quanto a precipitacao pluvial.

2.1.2. Importancia S o c l o - e c o n o m l c a

O Brasil, durante decadas, foi o maior produtor de mamoneira em baga e o maior exportador de oleo; em 1985, a India tornou-se o primeiro e a China, em 1993, o segundo. A partir de 1993, o pais passou a terceiro produtor mundial. Apesar disso, o Brasil continua sendo um dos maiores exportadores de oleo de mamoneira hidrogenada, devido a importagao de oleo bruto da India e da China,

atraves da industria (Savy Filho et al,, 1999).

A CONAB (2001) estima para a safra 2000/2001, uma produgao de 87,3 mil toneladas nos 147,3 mil hectares plantados no pais, sendo considerada uma

produtividade media de 593kg.ha"1.

No semi-arido nordestino o cultivo desta oleaginosa tern sido praticado tradicionalmente, por pequenos e medios produtores, constituindo-se numa grande e importante alternativa agricola para a economia desta regiao, tanto como cultura alternativa de reconhecida resistencia a seca, como gerador de emprego e de materia-prima indispensaveis ao desenvolvimento da regiao e do Pais (Silva era/., 2000).

(21)

Segundo Azevedo et at. (1997), seus restos culturais podem devolver ao

solo 20t.ha"1 de biomassa e as folhas podem servir de alimento para o bicho da

seda. Sua haste, alem da celulose para a fabricacao de papel, pode fornecer materia-prima para tecidos grosseiros e, das sementes, sao extraidos a torta e o oleo. 0 oleo da mamoneira e tido como urn dos mais versateis da natureza, de utilidade so comparavel a do petroleo, com a vantagem, porem, de ser urn produto renovavel e barato. Devido a esta extraordinaria capacidade de adaptagao e multiplicidade de apiicagoes industrials, a mamoneira foi incluida, recentemente, entre as oleaginosas tropicais de maior importancia da atualidade.

2.2. Armazenamento d e Sementes

A produgao de sementes e constituida por diversas fases, dentre elas, o armazenamento vem a ser uma das etapas de fundamental importancia, no sentido de preservar a qualidade das sementes, na qual muitos fatores devem ser considerados (Crochemore, 1993). De acordo com Pelegrini (1982), esta etapa constitui uma das sequencias do sistema de produgao, praticamente obrigatoria para as sementes, porque nem sempre o momenta em que estas sao colhidas, secas e beneficiadas, coincide com a epoca mais adequada para a realizagao da semeadura, fazendo-se necessario, armazena-las em condigoes que permitam preservar a qualidade fisiologica, e ao mesmo tempo promover e regular o mercado consumidor.

Segundo Almeida e Morais (1997) o armazenamento tern como fungao

propiciar as sementes urn ambiente no qual as mudangas fisiologicas sejam mantidas em niveis aceitaveis, evitando perdas desnecessarias tanto no aspecto qualitative como no quantitative.

Para Hara et al. (1997), e de fundamental importancia a manutengao da

qualidade fisiologica dos graos e sementes durante o periodo que vai da colheita ate a proxima semeadura, no caso de sementes, ou ate a comercializagao, quando se tratar de graos, principalmente nas regioes que possam apresentar condicoes desfavoraveis de clima. A manutengao da qualidade da semente e urn

(22)

aspecto a ser considerado dentro do processo produtivo de qualquer cultura, visto que o sucesso de uma tavoura depende, principalmente, da utilizagao de sementes de altos padroes de qualidade (Medeiros Filho, 1996).

Almeida e Falivene (1982), afirmam que as condigoes ideals para a conservagao das sementes sao aquelas em que as atividades metabolicas sao reduzidas ao minimo, mantendo-se baixa a umidade relativa e a temperatura no ambiente de armazenamento. Em vista disso, a deterioragao constitui um grande problema para a agricultura dos tropicos, agravada de uma maneira geral, pelas elevadas temperaturas e umidades relativas do ar que prevalecem durante a

manutengao e o armazenamento do produto (Bilia et al., 1994).

0 armazenamento em condigoes improprias contribui para a redugao da qualidade das sementes, afetando desta forma, a germinagao e consequentemente a produgao (Barros, eta/., 1993).

Freitas et al. (1992) afirmam ser necessario que as sementes estejam

acondicionadas sob condigoes frescas e secas e que a temperatura e a umidade relativa exata para o armazenamento sejam determinadas em fungao da especie, do periodo de armazenamento e da qualidade inicial da semente. Ja Ysbert (1991) destacava outros fatores a mais para se obter sucesso no armazenamento, dentre eles: a quantidade das sementes, os tipos de embaiagem e os fatores economicos. De um modo geral, o importante e que durante todo periodo de armazenamento as caracteristicas que as sementes possuiam, imediatamente depois de colhidas e secas, sejam mantidas ate o proximo semeio (Mederiros era/., 1994).

Thomazelli et al. (1992) acondicionando sementes de cebola (Allium cepa

L ) , cultivar Norte 14, em ambiente natural de laboratorio e em camara fria (5°C e 75-80% UR); observaram que o vigor das sementes armazenadas em condigoes ambientais foi afetado negativamente, embora a germinacao tenha se mantido em niveis satisfatorios, durante os seis meses de armazenamento. Ja as sementes armazenadas em camara fria, praticamente nao tiveram seu vigor e sua germinacao alterados durante todo o periodo experimental.

(23)

Sementes de canafistola {Peltophorium dubium Spreng) foram

armazenadas por Perez et al. (1999), durante 150 dias, os quais verificaram que a

viabilidade e o vigor (IVG) dessas sementes nao foram alterados apos 90 dias.

Medina et al. (1995) acondicionaram sementes de amendoim (Arachis

hypogaea L.) da cv. Tatu, tratadas com inseticidas e fungicidas, durante quinze meses em condigoes ambientes de Campinas - SP, e observaram que estas mantiveram a germinacao elevada ate o setimo mes de armazenamento, para

todos os tratamentos. Por outro lado, Lima et al. (1999) analisaram a qualidade

fisiologica de sementes de feijoeiro (Vigna unguiculata L. Walp; Phaseolus

vulgaris L.), armazenadas e tratadas com produtos alternatives, e perceberam perdas da germinacao e do vigor dessas sementes em fungao do tempo de armazenamento.

Pesquisas realizadas por Gomes (1992), Patriota (1996), Mata et al.

(1999) e Sousa et al. (1999) tambem observaram que as perdas da qualidade

fisiologica (germinacao e vigor) sao influenciadas pelo armazenamento, sendo mais acentuadas com o tempo de armazenamento.

2.3. G r a u d e Umidade d a s Sementes

O teor de agua exerce influencia sobre o comportamento da semente

quando submetida a diferentes situacoes, tendo a atividade fisiologica da semente dependencia fundamental com o seu grau de umidade.

O grau de umidade e um dos fatores que governa a conservagao dos graos e sementes armazenados, tendo grande importancia sob o ponto de vista comercial, chegando a alterar substancialmente o valor do produto negociavel, sendo de grande importancia a sua determinacao desde a colheita ate a ultima etapa do armazenamento (Puzzi, 2000). E tambem essencial para se determinar as condigoes adequadas ao armazenamento por ser fungao direta da umidade relativa do ar, a que e influenciada pela temperatura do ambiente e pelo tipo de embaiagem empregado no acondicionamento das sementes.

(24)

Como as sementes sao higroscopicas, tendem a sofrer variacoes em seu grau de umidade, durante o armazenamento, ate atingirem o seu equilibrio higroscopico com a umidade relativa do ar no ambiente de armazenagem (Gurjao, 1995). Dessa forma, a reducao da umidade relativa do ar e da temperatura contribui para a preservagao da qualidade da semente, mantendo o embriao em

sua mais baixa atividade metabolica (Aguiar et al., 1993).

Lima (1981) e Popinigis (1985), ja afirmavam que o alto grau de umidade das sementes armazenadas e uma das principais causas da perda do poder germinativo e do vigor, afetando a qualidade nao so no periodo de armazenamento, como tambem durante as operagoes de beneficiamento. Essa observacao e reforcada por Carvalho (1994) e Puzzi (2000) quando comentam que durante a conservagao dos graos e sementes, todos os problemas presentes no armazenamento estao relacionados com o grau de umidade dos mesmos. Portanto, para se evitar problemas semelhantes, recomenda-se determinar a umidade ideal da semente, para se obter o melhor armazenamento, evitando teores inadequados que levam a deterioragao e ao desenvolvimento de microorganismos, podendo este teor ser especifico para cada regiao.

Viggiano e Medina (1987), estudando o acondicionamento de sementes

de feijao-vagem (Phaseolus vulgaris L.) com diferentes umidades e embalagens

(permeavel e impermeavel), verificaram que a germinagao permaneceu inalterada por seis meses, quando as mesmas foram armazenadas com 7,5% de umidade em embaiagem impermeavel. Por outro lado, a germinagao foi nula apos nove meses de armazenamento em camara seca a 30°C e umidades de 13,2 e 10,1%.

Gomes (1992) quando armazenou sementes de algodao (Gossypium

hirsutum L. r. latifolium Hutch) acondicionadas em tres tipos de embalagens, e conservadas em camara seca (10'C e 35% UR) ou sob condigoes ambientais de Campina Grande - PB, verificou que a germinagao e o vigor diminuiram com o aumento do grau de umidade dessas sementes.

Estudando o efeito do processo de secagem, graus de umidade e tipos

de embaiagem na conservagao de sementes de cafe (Coffea arabica L.), cultivar

Catuai Vermelho, Vasconcelos etal. (1992) verificaram que a qualidade fisiologica

dessas sementes durante o armazenamento foi mais afetada pelo grau de

(25)

umidade e pela embaiagem do que pelos processos de secagem. Por outro lado,

sementes de nabo forrageiro (Raphanus sativus variedade oleiferus Metzg),

conservadas em diferentes embalagens (sacos de aniagem, papel multifoliado e poiipropileno trancado) e armazenadas ate 24 meses nas condigoes climaticas de Ponta Grossa - PR, mantiveram seu grau de umidade de 7%, no inicio do experimento ate 10% no final do periodo e ainda conservaram seu poder germinativo em torno de 84% (Crochemore e Piza, 1994).

Previero et al. (1998) analisaram a influencia do grau de umidade e tipos

de embaiagem na conservagao de sementes de Brachiaria brizantha, e

concluiram que as sementes com grau de umidade inicial de 10 - 1 1 % e 6 - 7% apresentam boa armazenabilidade sob condigoes naturais de Campinas - SP. Verificaram tambem que os maiores indices de germinacao foram obtidos em sementes que apresentavam 6 - 7% de agua, acondicionadas em sacos de polietileno.

Patriota (1996), avaliando a qualidade fisiologica das sementes de

algodao (Gossypium hirsutum L. r. latifolium Hutch) armazenadas em fungao de

diferentes tratamentos e graus de umidade observou que a germinagao e o vigor dessas sementes decresceram significativamente ao longo dos 280 dias do armazenamento, mesmo independente das condigoes de tratamentos e diferentes graus de umidade.

Na avaliagao da qualidade fisiologica das sementes de algodao herbaceo, em duas condigoes de armazenamento (ambiente e camara fria e seca), Dutra e Castro (1997) concluiram que quanto maior o grau de umidade inicial das sementes armazenadas, mais rapida sera sua deterioragao, uma vez que, segundo Gouveia (1999), a atividade da agua influi no desenvolvimento de microrganismos, na velocidade de reagoes enzimaticas, na oxidagao de lipideos, na hidrolise e no escurecimento nao enzimatico, assim como na cristalizagao e retrogradagao que podem ocorrer em alimentos.

(26)

2.4. A E m b a i a g e m n a C o n s e r v a g a o das Sementes

Um fator de grande importancia e tambem de muita influencia na conservagao da qualidade dos produtos armazenados, em particular as

sementes, e o tipo de embaiagem a ser utilizada para este fim, pois Moura ef al.

(1997) comentam que a embaiagem causa modificagao da atmosfera de

armazenamento, por causa da respiracao que eleva a concentracao de CO2 e

diminui a concentracao de O2.

De acordo com Crochemore (1993) o tipo de embaiagem no acondicionamento de sementes armazenadas assume relevante importancia na preservacao da viabilidade e do vigor, estando diretamente relacionada as condicoes climaticas predominantes no armazenamento. Por esta razao, a

decisao sobre 0 tipo de embaiagem em que se vai acondicionar as sementes nao

e tao simples quanto poderia parecer a primeira vista. As condigoes climaticas sob as quais a semente vai permanecer armazenada, as caracteristicas mecanicas da embaiagem e a disponibilidade no comercio sao aspectos importantes a serem considerados no processo de decisao sobre o tipo de embaiagem a ser usado (Carvalho e Nakagawa, 2000).

De acordo com as condigoes a que nos levam a escolher um tipo de embaiagem, deve-se optar por um dos tres tipos fundamentals: permeavel, semi-permeavel ou imsemi-permeavel.

Segundo Popinigis (1985), o uso de embalagens permeaveis, normalmente para sementes de grandes culturas, permite troca de umidade entre a semente e o ar exterior da embaiagem. As mesmas sao usadas em regioes de clima seco, ou quando o periodo de conservagao for relativamente curto. Comenta ainda que os materials permeaveis mais empregados comercialmente nas embalagens de sementes sao: papel, juta e algodao; destacando algumas tentativas que tern sido feitas com plastico ou poiipropileno trangado, no entanto, estes apresentam desvantagens sobre os demais, devido ao deslizamento de pilhas e dificuldade de imprimir marcas e especificagoes sobre esse material.

(27)

0 uso de embalagens impermeaveis, apesar de ser a mais indicada, predispoe as sementes as danificacoes durante o manuseio como consequencia

do baixo teor de agua (Capellaro et al., 1993).

Estudando o comportamento da germinacao e do vigor das sementes de algodao herbaceo em diferentes tipos de embaiagem, tratamentos e condicoes de conservacao durante a armazenagem, sob condicoes ambientais de Campina Grande - PB, Gomes (1992) observou que a permeabiiidade das embalagens interferiu diretamente na qualidade das sementes armazenadas por um periodo de doze meses. Por outro lado, outros pesquisadores avaliaram os efeitos dos tipos de embaiagem sobre a conservacao de suas sementes e verificaram que a qualidade das mesmas nao foi influenciada pelos tratamentos utilizados; dentre

eles Crochemore e Piza (1994) com sementes de nabo forrageiro (Raphanus

sativus, variedade oleiferus Metzg), e Conde e Garcia (1995) com sementes de

capim andropogon (Andropogon guayanus).

Com sementes de gergelim (Sesamum indicum L ) , armazenadas em

ambiente natural de laboratorio e em camara seca com temperatura controlada, acondicionada em diferentes tipos de embalagens, Azevedo (1994) observou que as embalagens impermeaveis foram as mais eficientes na conservacao da qualidade fisiologica dessas sementes, tanto em condicoes de ambiente natural como de camara seca com temperatura controlada.

Vagens e sementes de amendoim, cultivar Big Japan e M-13, foram armazenadas em embalagens de pano e de polietileno, durante 14 meses. Para a manutencao da viabilidade das sementes a embaiagem de polietileno mostrou-se mais eficiente do que a de pano. As sementes de ambas as cultivares armazenadas em embalagens de polietileno mantiveram elevada a viabilidade durante 14 e 10 meses, respectivamente, com percentuais de germinacao

correspondentes a 82 e 89% (Sinha et al, 1997).

Num experimento realizado por Almeida e Morais (1997), sementes de amendoim foram armazenadas durante quinze meses para se observar os efeitos do beneficiamento, tipos de embalagens e do ambiente de armazenagem na qualidade fisiologica dessas sementes. Concluiram, dentre outras, que o tipo de embaiagem condiciona a longevidade da semente ao longo do armazenamento,

(28)

sendo tambem a embaiagem impermeavel superior a semi-permeavel e esta a permeavel.

Germano (1997) testou diferentes embalagens (sacos de papel multifoliado, de poiipropileno trancado e recipiente metalico) para manutencao da

qualidade fisiologica de sementes de feijao macassar (Vigna unguiculata L.

Walp.); concluiu que, dentre as testadas, as de saco de papel multifoliado e recipiente metalico foram as mais favoraveis a manutencao de sua qualidade por um periodo de ate noventa dias de armazenamento em condicoes ambientais.

Vagens de amendoim recem colhidas, das cultivares 330, JL-24, DH-40, TMV-2, lCG-76 e Mardur Local, foram armazenadas em embalagens de pano por dezessete meses, onde se verificou, para todas as cultivares, que o periodo otimo de armazenamento refletido na germinacao e no vigor de plantulas foi de 3

a 7 meses (Kurdikeri et al., 1996).

Azeredo (2000) analisou a influencia do beneficiamento, tipo de embaiagem e ambiente na qualidade fisiologica das sementes de amendoim . (Arachis hipogaea L.), cultivar BR-1 armazenadas, e concluiu que nos dois ambientes de armazenamento (camara seca a 20°C e 65% UR; ambiente nao controlado), as sementes acondicionadas em embaiagem metalica apresentaram maior vigor de acordo. com a sequencia: semente dentro do fruto > semente fora do fruto com fungicida > semente fora do fruto sem fungicida.

2.5. Beneficiamento d a s Sementes

Com a elevacao do grau tecnologico do agricultor e, por conseguinte, por uma exigencia em sementes de melhor qualidade, as empresas produtoras de sementes buscam, a cada ano, a obtencao de sementes de alta qualidade, seja genetica, fisica, fisiologica ou sanitaria (Nascimento, 1994).

As sementes recem colhidas em um campo de producao geralmente nao estao em condicoes de serem comercializadas ou prontas para ser utilizadas em novos semeios. Na sua maioria essas sementes passam por diversos processos

(29)

ate chegarem ao seu destino final, entre eles, o beneficiamento destaca-se como parte essencial na produgao de sementes de alta qualidade.

O beneficiamento envolve a passagem das sementes por varias ou algumas etapas tais como: pre-limpeza, debulha, classif.cagao, coluna de ar, silo, mesa gravitacional, tratamento quimico, ensacamento, apos o qual sao

armazenadas e destinadas a comercializacao (Sader et al., 1991).

No entanto, Carvalho e Nakagawa (2000) comentam que a injuria mecanica, causada pelo beneficiamento, juntamente com a mistura varietal e apontada, por muitos tecnologistas, como um dos mais serios problemas da producao de sementes. Ressaltam, ainda, que essa injuria e consequencia, na sua maior parte, da mecanizagao das atividades agricolas, tornando-se um problema quase inevitavel. Contudo, o conhecimento de como ela ocorre e dos fatores que intervem na sua intensidade, pode facilitar o controle.

Alguns trabalhos fern sido realizados no sentido de se determinar o tipo de maquinario utilizado ou o tipo de operacoes efetuadas no beneficiamento a fim de obter uma semente de melhor qualidade (Nascimento e Andreoli, 1990).

Da mesma forma outras pesquisas vem sendo desenvolvidas no sentido de minimizar os danos mecanicos nas sementes durante o beneficiamento, baseados nos efeitos que os mesmos exercem sobre a germinacao e o vigor

(Borges et al., 1991).

De acordo com Lago et al. (1985) sementes de mamoneira (Ricinus

communis L.) de cultivares indeiscentes sao particularmente sensiveis a danos durante o descasque mecanico devido ao embriao e endosperma relativamente delicados, radicula muito proxima da superficie, tegumento quebradico e, frutos com certa resistencia ao descasque. Tambem comentam que os danos devido ao descasque se mantem sob as formas de esmagamento do embriao, abrasao, rachaduras, quebras ou ate mesmo, remocao total do tegumento levando esse tipo de semente, principalmente aquelas descascadas mecanicamente, a nao se conservarem bem em condigoes normais de armazenagem. Afirmativa essa que corrobora com Banzatto e Savy Filho (1975) quando dizem que os danos mecanicos provocados pela operagao de descasque podem ter efeitos imediatos,

(30)

No semeio, recomenda-se utilizar tres a quatro sementes por cova; mesmo assim ha ocorrencia de falhas decorrentes da utilizacao de sementes deterioradas.

Almeida e Falivene (1982), observaram que em sementes de f e p o ocorre a deterioracao mais rapidamente quando estas sao trilhadas mecanicamente, sendo, por outro lado, observado uma menor acao da deterioracao quando as sementes sao trilhadas manualmente.

Em analise feita por Lago et al. (1985) em sementes de mamoneira, foi

verificado que naquelas descascadas mecanicamente, e assim armazenadas, a deterioracao foi mais rapida do que nas que foram armazenadas com casca, principalmente apos o primeiro ano. Resultados similares foram obtidos por

Almeida e Morais (1997) quando armazenaram sementes de amendoim (Arachis

hipogaea L ) , cultivar Tatu, dentro e fora do fruto, acondicionadas em diferentes tipos de embaiagem e localidades. Apos quinze meses de armazenamento verificaram que as sementes mantidas dentro do fruto conservaram sua viabilidade em 50% a mais que aquelas armazenadas fora do fruto.

O mesmo foi observado por Azeredo (2000) quando analisou a influencia do beneficiamento, embaiagem e ambiente na qualidade fisiologica e sanitaria de sementes de amendoim, cultivar BR-1, armazenadas e, quanto ao efeito do beneficiamento, chegou a seguinte conclusao: sementes conservadas dentro do fruto e armazenadas em camara seca mantiveram a qualidade fisiologica durante todo o periodo de armazenamento, sendo verificado as maiores perdas desta qualidade naquelas conservadas fora do fruto, acondicionadas em embaiagem metalica e mantidas em ambiente nao controlado.

Sader et al. (1991) demonstraram que o debulhador mecanico constituiu

a etapa do beneficiamento que mais injurias causou as sementes de amendoim, fato este evidenciado pela reducao da porcentagem de sementes puras, germinacao, vigor e viabilidade (teste de tetrazolio).

Queiroga e Beltrao (1997) obtiveram resultados concordantes com estes

quando avaliaram os caracteres fisiologicos do algodao herbaceo (Gossypium

hirsutum L. r latifolium, Hutch) durante o processamento entre o campo e a usina de beneficiamento e verificaram diferencas significativas para os testes de

(31)

germinacao e vigor, e tambem para a resistencia da fibra entre as fases de

processamento do algodao. Por outro lado, Borges et al. (1991), trabalhando com

sementes de feijao (Phaseolus vulgaris L.) beneficiadas e armazenadas,

verificaram uma influencia positiva do beneficiamento na qualidade dessas sementes; porem sua viabilidade foi reduzida durante o armazenamento, fato atribuido ao efeito latente causado pela injuria mecanica durante o beneficiamento.

Nascimento et al. (1994) analisaram a qualidade fisiologica de sementes

de milho-doce (Zea mays L ) submetidas a diferentes processos de colheita,

debulha e beneficiamento, e chegaram a conclusao que as danificacoes mecanicas reduziram significativamente o vigor dessas sementes.

(32)

3. MATERIAL E METODOS

3.1. L o c a l i z a c a o do Experimento

Os ensaios de qualidade fisiologica das sementes foram instalados nos Laboratories de Analise de Sementes e de Quimica do Solo, pertencentes a Embrapa Algodao, em Campina Grande - PB, cujas coordenadas geograficas sao: latitude 7° 13' S, longitude 35° 53' W e altitude 547,0m. Essa microrregiao representa uma zona de transicao entre as regioes fisiograficas do Agreste, Cariri e Sertao (Amorim Neto, 1991).

3.2. Procedendo: das Sementes

As sementes de mamoneira {Ricinus communis L.) da cultivar

semi-deiscente BRS-149 (Nordestina), produzidas no ano agricola de 1999/2000 no municipio de Missao Velha, Estado do Ceara, foram cedidas pela Embrapa Algodao.

3.3. Preparo, Acondiclonamento e Armazenamento d a s Sementes

Depois da secagem ao sol, um lote de sementes foi beneficiado de tres diferentes formas: sementes sem beneficiamento ou mantidas dentro do fruto (SB); descascadas manualmente pelo processo de batedura com varas (BMA), e debulhadas mecanicamente (BME) em um descascador de sementes de amendoim adaptado para mamoneira (Fig. 1).

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1. ANTEPARO PARA RECEB1MENTO OAS VAGENS.

2. MOLA REGULADORA DA ALTURA DO SEMI-C1L1NDRO EM RELA$Ao AO CONCAVO.

3. HASTE DE SUSTENTA?AO. 4. CdNCAVO D6SCASCADOR 5. P E DE APOiO.

Figura 1, Maquina descascadora de bagas de Ricinus communis L. Campina Grande

-PB, 2000/2001.

Inicialmente as sementes foram avaliadas atraves da determinacao do grau de umidade e dos testes de germinacao e de vigor. Em seguida, as mesmas foram acondicionadas em tres tipos de embaiagem: papel multifoliado (PM); poiipropileno trancado (PT) e, polietileno preto (PP), sendo as mesmas, empilhadas sobre prateleiras em condigoes ambientais de armazenamento de Campina Grande - PB, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar.

Cada lote relativo a um tratamento continha cerca de 2kg de sementes, onde, a cada periodo de armazenagem (0, 3, 6 e 9 meses), eram retiradas amostras para determinagao da qualidade fisiologica das sementes, sendo cada amostra correspondente ao material de uma embaiagem, descartada logo apos sua utilizagao.

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3.4. Procedimentos d e Laboratorio e C a m p o

3.4.1. Condigoes climaticas

Os dados climaticos foram obtidos na estacao meteorotogica da Embrapa Algodao, durante o periodo de armazenamento que foi de Novembro/2000 a Julho/2001.

3.4.2. G r a u d e Umidade

O grau de umidade foi determinado pelo metodo padrao da estufa a 105 ± 3°C, utilizando-se por tratamento, quatro subamostras de 50g obtidas da amostra media. As sementes foram acondicionadas em recipientes metaticos e colocadas em estufa, onde permaneceram durante 24h. Apos retirados os recipientes da estufa, os mesmos foram tampados e esfriados em dessecador durante 15 minutos. A percentagem de umidade foi calculada com base no peso umido, segundo a formula proposta pelas Regras para Analise de Sementes (Brasil, 1992).

3.4.3. G e r m i n a g a o

Quatro repeticoes de cinquenta sementes foram utilizadas para cada

tratamento. As sementes foram distribuidas sobre duas folhas de papel germitest

e cobertas por uma terceira folha, ambas umedecidas com volume de agua na proporcao de duas vezes e meia o peso do papel. Os rolos foram acondicionados em germinador, marca De Leo, regulado para manter a temperatura de 25 + 1°C durante todo o teste. As avaliacoes foram efetuadas diariamente a partir do quinto dia ate o decimo quarto dia apos a semeadura. O percentual de germinacao foi determinado conforme prescricao das Regras para Analise de Sementes (Brasil, 1992).

(35)

3.4.4. Testes d e V i g o r

3.4.4.1. Primeira C o n t a g e m

A avaliagao d a p o r c e n t a g e m d e plantulas normals foi reaiizada n o quinto dia a p o s a instalagao d o teste d e germinacao, d e a c o r d o c o m e n s a i o s preliminares.

3.4.4.2. f n d i c e d e V e l o c i d a d e d e G e r m i n a c a o ( I V G )

A s c o n t a g e n s f o r a m realizadas diariamente, a m e s m a hora, a partir d a e m e r g e n c i a d a s p r i m e i r a s plantulas, n o quinto dia a p o s a instalagao d o teste, c o n c l u i n d o n o d e c i m o quarto dia. A partir destes d a d o s , seguiram-se as r e c o m e n d a c o e s d e M a g u i r e , citado por N a k a g a w a ( 1 9 9 4 ) , para se obter o IVG.

3.4.4.3. f n d i c e d e V e l o c i d a d e d e E m e r g e n c i a e m C a m p o ( I V E C )

A d e t e r m i n a c a o d o indice de velocidade de e m e r g e n c i a d e plantulas e m c a m p o f o i s e m e l h a n t e a da v e l o c i d a d e d e e m e r g e n c i a e m laboratorio, descrita n o item 4.4.3.2., s e n d o a c o n t a g e m d e plantulas n o r m a i s reaiizada ate a e m e r g e n c i a s e estabilizar. O I V E C foi calculado atraves d a f o r m u l a proposta por Vieira e C a r v a l h o (1994).

3.4.4.4. E m e r g e n c i a e m C a m p o

O s e n s a i o s f o r a m c o n d u z i d o s e m u m a a r e a e x p e r i m e n t a l a n e x a a o Laboratorio d e S e m e n t e s d a E m b r a p a - A l g o d a o e m C a m p i n a G r a n d e - P B . Para s u a instalagao f o r a m s e m e a d a s 200 s e m e n t e s e m q u a t r o repetigoes d e cinquenta

(36)

para c a d a t r a t a m e n t o , e m sulcos d e 1,5m d e c o m p r i m e n t o e p r o f u n d i d a d e d e a p r o x i m a d a m e n t e 2 c m , o n d e foi m a n t i d a a u m i d a d e d o solo e m c a p a c i d a d e d e c a m p o a t r a v e s d e r e g a s diarias. A c o n t a g e m final de plantas n o r m a i s foi reaiizada a o s 2 1 dias a p o s a d a t a d a s e m e a d u r a sendo o s resultados e x p r e s s o s e m p o r c e n t a g e m (Vieira e Carvalho, 1994).

3,5. A n d l i s e Estati'stica

O d e l i n e a m e n t o estatistico e m p r e g a d o foi o inteiramente c a s u a l i s a d o c o m arranjo fatorial 3 x 3 x 4 r e p r e s e n t a d o s por tres tipos d e b e n e f i c i a m e n t o , tres tipos d e e m b a l a g e m e q u a t r o p e r i o d o s d e a r m a z e n a m e n t o , c o m trinta e seis t r a t a m e n t o s e q u a t r o repetigoes p a r a o s parametros: u m i d a d e , g e r m i n a c a o e vigor (primeira c o n t a g e m d e g e r m i n a c a o , fndice d e velocidade d e g e r m i n a c a o , indice d e v e l o c i d a d e d e e m e r g e n c i a e m c a m p o e e m e r g e n c i a e m c a m p o ) d a s s e m e n t e s .

P a r a a a n a l i s e d e variancia, o s d a d o s n a o n e c e s s i t a r a m d e t r a n s f o r m a c o e s . O s d a d o s qualitativos f o r a m a n a l i s a d o s s e g u n d o o teste d e T u k e y a o nivel d e 5 % d e probabilidade, e n q u a n t o o s quantitativos ( p e r i o d o s d e a r m a z e n a m e n t o ) , m e d i a n t e r e g r e s s a o atraves d o m e t o d o d o s polinomios ortogonais. O s g r a u s d e liberdade a s s o c i a d o s aos p e r i o d o s d e a r m a z e n a m e n t o f o r a m d e s d o b r a d o s e m c o m p o n e n t e s ortogonais, t e s t a n d o - s e a significancia a p e n a s p a r a o s coeficientes linear, quadratico e cubico atraves d a m e t o d o l o g i a d e a n a l i s e d e r e g r e s s a o polinomial, c o n f o r m e m o d e l o d e r e g r e s s a o :

Y = B0 + Bxx + B2x2 + # , x5 O n d e ;

Y = valor e s t i m a d o r e f e r e n t e a cada variavel estudada;

B0 + £ , + B2 + i?3 = interseccao, coeficiente d e r e g r e s s a o linear, q u a d r a t i c o e

c u b i c o , r e s p e c t i v a m e n t e ; x = p e r i o d o d e a r m a z e n a m e n t o O p r o c e s s a m e n t o d o s d a d o s e a realizacao d a s a n a l i s e s estatisticas f o r a m feitos e m c o m p u t a d o r , utilizando-se o p r o g r a m a S T A T I S T I C A L A N A L I S I S S Y S T E M - S A S ( 1 9 9 4 ) , i m p l a n t a d o n o Setor d e Estatistica d a E m b r a p a A l g o d a o . 20

(37)

4 . R E S U L T A D O S E D I S C U S S A O

N a T a b e l a 1 d o anexo encontram-se os resultados d a a n a l i s e d e variancia r e p r e s e n t a d o s p e l o s q u a d r a d o s medios d o s resfduos d o s tratamentos e coeficientes d e v a r i a c a o d a determinacao d o grau d e u m i d a d e , d o s testes d e g e r m i n a c a o e v i g o r (primeira c o n t a g e m , fndice de v e l o c i d a d e d e g e r m i n a c a o , fndice d e v e l o c i d a d e d e e m e r g e n c i a e m c a m p o e e m e r g e n c i a e m c a m p o ) d a s s e m e n t e s d e Ricinus communis L. Pode-se observar t a m b e m a s significancias d o t e s t e F para as variaveis estudadas, assim c o m o p a r a s u a s respectivas i n t e r a c o e s .

4 . 1 . C o n d i c o e s C l i m d t i c a s

O s d a d o s d e temperatura, precipitacao e u m i d a d e relativa ocorridos d u r a n t e o p e r f o d o e m q u e s e d e s e n v o l v e u a p e s q u i s a ( N o v e m b r o / 2 0 0 0 a J u l h o / 2 0 0 1 ) , e n c o n t r a m - s e representados na Figura 2.

Precipita^o • UR — 0 - ~ Temperatura

n o v d e z j a n fev m a r a b r m a i jun jul

Perfodo de armazenamento

Figura 2. Valores mensais da precipitacao, temperatura e umidade relativa durante o perfodo de armazenamento das sementes de mamoneira. Campina Grande -PB, 2000/2001.

C o n f o r m e s e o b s e r v a na Figura 2, as m e d i a s m e n s a i s d e t e m p e r a t u r a a o l o n g o d o a r m a z e n a m e n t o v a r i a r a m entre 25,7 e 32°C. C o m relagao a u m i d a d e

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relativa d o ar, e s t a oscilou entre 6 6 e 8 4 % , a p r e s e n t a n d o ainda u m a r e l a c a o inversa c o m a t e m p e r a t u r a e m q u a s e t o d o s os m e s e s o b s e r v a d o s . Q u a n t o a o s d a d o s de precipitacao verifica-se uma baixa incidencia d e c h u v a s nos quatro primeiros m e s e s , p o r e m a p r e s e n t a n d o urn consideravel a u m e n t o nos m e s e s s u b s e q u e n t e s , d e s t a c a n d o - s e entre estes o m e s d e m a r c o c o m 2 0 7 , 1 m m d e c h u v a . A u m i d a d e relativa e a t e m p e r a t u r a sao fatores importantes p a r a a q u a l i d a d e d a s s e m e n t e s na f a s e d e a r m a z e n a m e n t o , principalmente nas r e g i o e s tropicais, 4.2. G r a u d e U m i d a d e Na o c a s i a o d o a r m a z e n a m e n t o , a s s e m e n t e s a p r e s e n t a v a m urn g r a u d e u m i d a d e e m t o r n o de 6 % , o qual e c o n s i d e r a d o a d e q u a d o ( 6 - 7 % ) para a c o n s e r v a c a o d e s e m e n t e s o l e a g i n o s a s ( L a g o et a/., 1979).

O b s e r v a - s e n a T a b e l a 1-A q u e h o u v e significancia estatistica para t o d o s os fatores i s o l a d o o s e para a s interacoes b e n e f i c i a m e n t o x e m b a l a g e m , e m b a l a g e m x p e r i o d o e b e n e f i c i a m e n t o x perfodo.

C o m r e l a c a o a tipos d e b e n e f i c i a m e n t o (Fig. 3 ) , verifica-se q u e as s e m e n t e s a c o n d i c i o n a d a s na e m b a l a g e m de papel multifoliado ( P M ) f o r a m a s q u e a p r e s e n t a r a m o s m a i o r e s i n d i c e s d e u m i d a d e . A i n d a c o m relacao a o beneficiamento, a q u e l a s s e m e n t e s e m b a l a d a s e m polietileno preto (PP) a p r e s e n t a r a m m e n o r g r a u d e u m i d a d e q u a n d o beneficiadas m a n u a l m e n t e ( B M A ) - c o m p o r t a m e n t o a t r i b u i d o p r o v a v e l m e n t e a o f a t o d e s t a s s e m e n t e s s e r e m expostas a o sol por m a i s d e u m a vez, p a r a a realizacao d o p r o c e s s o d e b a t e d u r a c o m varas. N a s s e m e n t e s s e m b e n e f i c i a m e n t o ( S B ) , as e m b a l a g e n s d e polietileno p r e t o (PP) e polipropileno t r a n c a d o ( P T ) c o n d i c i o n a r a m a s m e s m a s os m e n o r e s g r a u s de u m i d a d e . P a r a a s s e m e n t e s b e n e f i c i a d a s m a n u a l m e n t e ( B M A ) , e s t a s a l c a n g a r a m m e n o r g r a u d e u m i d a d e q u a n d o a c o n d i c i o n a d a s na e m b a l a g e m d e polietileno preto ( P P ) . Por outro lado, n a q u e l a s beneficiadas m e c a n i c a m e n t e ( B M E ) , e s s e r e s u l t a d o foi o b t i d o c o m a e m b a l a g e m d e polipropileno t r a n c a d o (PT).

(39)

Por o u t r o l a d o A z e r e d o (2000) com s e m e n t e s d e a m e n d o i m q u a n d o verificou q u e e m a m b i e n t e n a o controlado as s e m e n t e s a c o n d i c i o n a d a s e m e m b a l a g e m d e p a p e l sofreram reducao no grau d e u m i d a d e para 6 % , d e c r e s c e n d o u m p o u c o m a i s para as s e m e n t e s c o n s e r v a d a s d e n t r o d o fruto, n o final d o perfodo, e n q u a n t o q u e para a s d e m a i s houve u m p e q u e n o a c r e s c i m o a partir d o 6 ° mes, a t i n g i n d o n o final d o a r m a z e n a m e n t o , o m e s m o g r a u inicial ( 7 % ) .

• PM 0 P T B P P

SB BMA BME

Tipos de beneficiamento

Figura 3. Grau de umidade (%) em sementes de Ricinus communis L. submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - SB, beneficiadas manualmente - BMA e mecanicamente BME; acondicionadas nas embalagens: papel multifoliado -PM, polipropileno trancado - PT e polietileno preto - PP durante nove meses de armazenamento. Medias seguidas pela mesma letra maiuscula {para beneficiamento) e minuscula (entre embalagem), nao diferem significativamente entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey, Campina Grande - PB, 2000/2001.

N a Figura 4 o b s e r v a - s e a variacao do g r a u de u m i d a d e d a s s e m e n t e s e m d e c o r r e n c i a d o fator e m b a l a g e m nos distintos p e r i o d o s d e a r m a z e n a g e m . C o m e x c e g a o d a s s e m e n t e s a c o n d i c i o n a d a s na e m b a l a g e m d e polietileno preto, h o u v e e l e v a c a o d a u m i d a d e d a s d e m a i s a o longo do e x p e r i m e n t o q u a n d o a r m a z e n a d a s n a s e m b a l a g e n s d e papel multifoliado (PM) e d e polipropileno t r a n c a d o (PT). A u m i d a d e c o n t i d a n a s e m e n t e t e n d e a entrar e m equilfbrio c o m a u m i d a d e relativa d o ar. Este equilfbrio se o b s e r v a q u a n d o deixa d e existir o gradiente d e u m i d a d e e n t r e a s e m e n t e e a u m i d a d e relativa d o ar o c a s i o n a d o pela v a r i a c a o d o s f a t o r e s climaticos d u r a n t e a a r m a z e n a g e m . N o presente estudo, verifica-se a o c o r r e n c i a d e u m c o m p o r t a m e n t o similar para as s e m e n t e s d e Ricinus communis

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a c o n d i c i o n a d a s n a e m b a l a g e m d e polietileno preto, a o longo d a a r m a z e n a g e m . Verifica-se t a m b e m q u e os tres tipos de e m b a l a g e m possibilitaram, d u r a n t e os m e s e s d e a r m a z e n a m e n t o , p e q u e n a s trocas d e u m i d a d e entre a s s e m e n t e s e o m e i o externo; n o entanto, as m e s m a s propiciaram g r a u s d e u m i d a d e r e c o m e n d a d o s p o r Harrington (1972), para s e obter u m a b o a c o n s e r v a c a o de s e m e n t e s o l e a g i n o s a s ( 4 - 9 % ) . C o m s e m e n t e s d e n a b o forrageiro, C r o c h e m o r e e P i z a (1994), t a m b e m verificaram resultados s e m e l h a n t e s , pois o b s e r v a r a m q u e e s s a s s e m e n t e s m a n t i v e r a m s e u grau de u m i d a d e de 7 % , n o i n i t i o d o e x p e r i m e n t o , a t e 1 0 % no final do p e r i o d o e a i n d a c o n s e r v a r a m s e u p o d e r g e r m i n a t i v o e m t o r n o d e 8 4 % a p o s vinte e quatro m e s e s . 7 -I 6 J i? « 4 "S 2 3 £ 3 2 1 0 --0 3 6 9 P e r i o d o s d e armazenamento ( m e s e s )

Figura 4. Grau de umidade (%) em sementes de Ricinus communis L acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado - PM o — , polipropileno trancado - PT A—- e polietileno preto - PP • — . Campina Grande - PB, 2000/2001.

C o m r e l a c a o a interacao beneficiamento x p e r i o d o d e a r m a z e n a m e n t o (Fig. 5 ) , verifica-se q u e nos tres tipos d e b e n e f i c i a m e n t o ( S B , B M A e B M E ) h o u v e u m a t e n d e n c i a d e a u m e n t o d o g r a u d e u m i d a d e a o longo d o t e m p o de a r m a z e n a g e m . C o m p a r a n d o - s e o c o m p o r t a m e n t o d o g r a u d e u m i d a d e (Fig. 4 e 5) c o m a s c a r a c t e r i s t i c a s climaticas (Fig. 2) p o d e - s e verificar q u e e s s e a c r e s c i m o o c o r r e u a m e d i d a q u e a intensidade d a precipitacao e, c o n s e q u e n t e m e n t e , d a u m i d a d e relativa d o ar a u m e n t a r a m , isso a partir d o 5a m e s d e a r m a z e n a g e m .

A p e s a r d a diferenga estatistica (P < 0,05), as s e m e n t e s o r i u n d a s d o s diferentes t i p o s d e b e n e f i c i a m e n t o a p r e s e n t a r a m , p r a t i c a m e n t e , v a l o r e s s e m e l h a n t e s

PM; y * 5.6174 - 0.1036* * Q.02"!5xJ R" « 0.99

PT: y » 5.095 - 0.086?x • O.tmir R: - 0.98

PP: v » 5,4704 - 0.023* • Q,0133x3 R: « 0.96

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d u r a n t e a s d i v e r s a s d e t e r m i n a t e s (0, 3, 6 e 9 m e s e s ) . R e s u i t a d o s s e m e l h a n t e s foram o b t i d o s p o r M o r a e s (1996), q u e trabalhando c o m s e m e n t e s d e a m e n d o i m , o b s e r v o u q u e t a n t o a s e m e n t e mantida dentro d o fruto c o m o fora m a n t i v e r a m o g r a u d e u m i d a d e a o l o n g o d o a r m a z e n a m e n t o . m 4

1

3 2 f In HI S a y * 5.371?. Q,047?»* 0.0238*'' RJ = 0.88 BMA y » 5 . 3 4 M . 0 . 0 2 5 2 * + 0.0161«; RJ = 0.7S - BME. Y = 5 . 4 « 5 - 0.1404* + 0,032x! R'' = C ' » 3 6 P e r i o d o s d e a r m a z e n a m e n t o ( m e s e s )

Figura 5. Grau de umidade (%) em sementes de Ricinus communis L submetidas aos , tratamentos: sem beneficiamento - SB o—, beneficiadas manualmente - BMA A— e mecanicamente - BME n — e armazenadas durante nove meses. Campina Grande - PB, 2000/2001.

4 . 3 . G e n m i n a c a o

O s d a d o s d a analise d e variancia ( T a b e l a 1-A) m o s t r a m e f e i t o significativo (P < 0 , 0 1 ) p a r a a e m b a l a g e m e t a m b e m p a r a a interagao, b e n e f i c i a m e n t o x p e r i o d o d e a r m a z e n a m e n t o .

P a r a o e f e i t o isolado d a e m b a l a g e m p o d e - s e o b s e r v a r ( F i g . 6 ) q u e o s m a i o r e s v a l o r e s d e g e r m i n a c a o f o r a m o b t i d o s c o m a s s e m e n t e s e m b a l a d a s e m b o i s a s d e polietileno preto (PP), p o r e m n a o diferindo d a q u e l a s a c o n d i c i o n a d a s e m b o l s a s d e p a p e l multifoliado ( P M ) e q u e a m e n o r p o r c e n t a g e m d e g e r m i n a c a o se d e u c o m a s s e m e n t e s e m b a l a d a s e m bolsas d e polipropileno t r a n c a d o (PT).

V a r i o s a u t o r e s ( C r o c h e m o r e , 1 9 9 3 ; Felismino, 1 9 9 8 ; Corlett, 1 9 9 9 ; C a r v a l h o e N a k a g a w a , 2 0 0 0 e B r u n o et al., 2 0 0 0 ) j a verificaram a r e l e v a n t e importancia d o tipo d e e m b a l a g e m n a p r e s e r v a c a o d a viabilidade e d o vigor d a s

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s e m e n t e s , u m a v e z q u e esta diretamente relacionado as c o n d i c o e s climatieas do local d e a r m a z e n a m e n t o .

O s r e s u l t a d o s aqui obtidos v e m reforcar, a e x e m p l o d e outros e x p e r i m e n t o s , d e q u e q u a n t o mais i m p e r m e a v e i s f o r e m a s e m b a l a g e n s , mais eficientes s e r a o n a m a n u t e n c a o da qualidade d a s s e m e n t e s (Freitas et a/., 1992; T r i p a t h y et a/., 1 9 9 6 ; G e r m a n o , 1997; Sinha et a/., 1997 e G o m e s , 1992).

1 0 0 n

6 0 -I , ,

PM PT PP Tipos de embalagem

Figura 6. Germinacao (%) de sementes de Ricinus communis L , acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado - PM, polipropileno trancado - PT e polietileno preto - PP. Campina Grande - PB, 2000/2001.

Q u a n t o a o s efeitos da interagao b e n e f i c i a m e n t o x p e r i o d o s d e a r m a z e n a m e n t o , verifica-se na Figura 7, q u e e m b o r a t e n h a h a v i d o efeito cubico ( s e m e n t e s s e m beneficiamento) e quadratico ( s e m e n t e s beneficiadas m e c a n i c a m e n t e ) , a g e r m i n a c a o das s e m e n t e s o r i u n d a s d e s t e s tratamentos sofreu p e q u e n a s v a r i a c o e s d u r a n t e o p e r i o d o de a r m a z e n a m e n t o , m a s a o atingir os n o v e m e s e s , o s percentuais germinativos f o r a m ligeiramente s u p e r i o r e s ( 5 , 9 5 % p a r a S B , 4 , 2 8 % p a r a B M A e 5 , 5 8 % para B M E ) a q u e l e s d e t e r m i n a d o s no i n i t i o do a r m a z e n a m e n t o . N o t a - s e t a m b e m q u e as s e m e n t e s b e n e f i c i a d a s m a n u a l m e n t e ( B M A ) a p r e s e n t a r a m praticamente a m e s m a g e r m i n a c a o d u r a n t e o s diferentes p e r i o d o s .

L a g o et al. (1985) verificaram q u e a s s e m e n t e s d e m a m o n e i r a , d a s cultivares C a m p i n a s e Guarani, q u a n d o m a n t i d a s e n v o l t a s p e l o pericarpo,

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a p r e s e n t a r a m g e r m i n a c a o a c i m a d e 7 0 % a t e o s 21 m e s e s , e n q u a n t o a q u e i a s s e m c a s c a s o o f i z e r a m a t e o s n o v e m e s e s . Estes autores c o m e n t a m a i n d a q u e a o s seis m e s e s d e a r m a z e n a m e n t o , a s s e m e n t e s d a s d u a s cuitivares, c o m o u s e m casca, exibiram p e r c e n t a g e n s s e m e l h a n t e s d e g e r m i n a c a o q u e variaram d e 7 5 a 8 2 % , n a o h a v e n d o , a t e a q u e l e p e r i o d o , v a n t a g e m e m s e utilizar s e m e n t e s c o m c a s c a . N o p r e s e n t e c a s o , pelas c o n d i c o e s utilizadas, e s s e p e r i o d o e s t e n d e u - s e a t e n o v e m e s e s e c o m p e r c e n t u a i s d e g e r m i n a c a o superiores a 9 0 % .

Ja B r u n o et at. ( 2 0 0 0 ) c o m s e m e n t e s d e a m e n d o i m , a c o n d i c i o n a d a s e m e m b a l a g e m d e p a p e l e m a m b i e n t e n a o controlado, obtiveram u m a r e d u c a o n a g e r m i n a c a o d e 3 9 , 4 0 e 4 7 % para a q u e i a s m a n t i d a s dentro d o f r u t o e f o r a d o fruto s e m t r a t a m e n t o e t r a t a d a s c o m f u n g i c i d a , respectivamente. C o n s i d e r a n d o - s e a e m b a l a g e m metalica, e s s a p e r d a foi b e m m a i s a c e n t u a d a , c o r r e s p o n d e n d o a 6 2 , 8 7 e 9 2 % , r e s p e c t i v a m e n t e . T a i s resultados f o r a m o b s e r v a d o s entre o s 3 e 12 m e s e s d e a r m a z e n a g e m . 100

o

6 0 -m c "1 4 0 <o O 2 0 i 0 SB: y = 88.5 - 8.7962* • 2.6194** - 0.197x' R* a 0.9 BMA, y = 90.84 B M £ y = 90.875 . 2.1083. * 0.291Sx! R*' = 0.9 3 6 P e r i o d o s d e a r m a z e n a m e n t o ( m e s e s )

Figura 7. Germinacao {%) de sementes de Ricinus communis L. submetidas aos tratamentos: sem beneficiamento - S B o— , beneficiadas manualmente -BMA &— e mecanicamente - BME • — e armazenadas durante nove meses. Campina Grande - PB, 2000/2001.

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4 . 4 , Testes d e Vigor

4 . 4 . 1 . Primeira C o n t a g e m

D e a c o r d o c o m a analise d e variancia (Tabela 1-A), c o n s t a t o u - s e , para o vigor d a s s e m e n t e s , respostas significativas d o fator e m b a l a g e m e d a interacao b e n e f i c i a m e n t o v e r s u s p e r i o d o d e a r m a z e n a m e n t o , a 1 e 5 % d e probabilidade, r e s p e c t i v a m e n t e ,

A Figura 8 representa graficamente o efeito d o s tipos d e e m b a l a g e m na p r i m e i r a c o n t a g e m das sementes, o n d e se verifica q u e , a s s e m e n t e s a c o n d i c i o n a d a s n a e m b a l a g e m d e polietileno preto ( P P ) e n a d e p a p e l multifoliado ( P M ) , a p r e s e n t a r a m os maiores resultados q u a n d o c o m p a r a d o s a o s obtidos na e m b a l a g e m d e polipropileno trancado (PT).

100 i

CL

PM PT PP

Tipos de embalagem

Figura 8. Primeira contagem (%) das sementes de Ricinus communis L , acondicionadas nas embalagens de papel multifoliado - PM, polipropileno trancado - PT e polietileno preto - PP. Campina Grande - PB, 2000/2001.

A z e r e d o ( 2 0 0 0 ) t a m b e m verificou q u e o vigor (primeira c o n t a g e m d a g e r m i n a c a o ) d a s s e m e n t e s d e a m e n d o i m foi influenciado p e l o tipo d e e m b a l a g e m utilizado p a r a o a r m a z e n a m e n t o , o u seja, q u e a e m b a l a g e m metalica, e m a m b i e n t e n a o controlado foi e x t r e m a m e n t e prejudicial a o vigor e a g e r m i n a c a o

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