Fix 4.6: Considere I : V → V e T : V → W definidas por
I(v) = v
e T (v) = 0 para todo v ∈ V .
(a)
Nuc(I) =
(V, W, 0);
(b)
Im(I) =
(V, W, 0);
(c)
Nuc(T ) =
(V, W, 0);
(d)
Im(T ) =
(V, W, 0);
4.6: (a) 0; (b) V ; (c) V ; (d) 0.
Fix 4.7: Seja T : V → W uma TL. Para cada pergunta, escolha
uma das opções.
(i) a definição de
Nuc(T ) é:
(A) {w ∈ W | T (0) = w};
(B) {w ∈ W | T (w) = 0};
(C) {v ∈ V | T (v) = 0};
(D) {v ∈ V | T (0) = v}.
(ii) a definição de
Im(T ) é:
(A) {w ∈ W | w = T (v)
para algum v ∈ V };
(B) {w ∈ W | v = T (w)
para algum w ∈ W };
(C) {v ∈ V | w = T (v)
para algum v ∈ V };
(D) {v ∈ V | v = T (w)
para algum w ∈ W };
(iii) T é sobrejetiva se, e somente se:
(A) dim(V ) = dim(W );
(B) dim(
Nuc(T )) = dim(V ); (C)
dim(
Nuc(T )) = 0;
(D) dim(
Im(T )) = dim(W ); (E) dim(Im(T )) = 0.
(iv) T é injetiva se, e somente se:
(A) dim(V ) = dim(W );
(B) dim(
Nuc(T )) = dim(V ); (C)
dim(
Nuc(T )) = 0;
(D) dim(Im(T )) = dim(W ); (E) dim(Im(T )) = 0.
4.7: (i) (C); (ii) (A); (iii) (D); (iv) (C).
Fix 4.8: Determine (geometricamente, não faça contas) o
núcleo e a imagem de cada uma das TLs abaixo de R
3em R
3:
(a) projeção ortogonal na reta gerada pelo vetor (2, 1, 1);
(b) rotação de 11 graus em torno do eixo (−2, 1, 2);
(c) reflexão em torno do plano x = 0;
(d) projeção ortogonal no plano x = 0.
4.8: (a) Núcleo é o plano perpendicular a (2, 1, 1), isto é, o plano 2x + y + z = 0.
Imagem é a reta gerada por (2, 1, 1). (b) Núcleo é o 0 somente. Imagem é todo R3. (c) Núcleo é o vetor 0 somente. Imagem é todo R3. (d) Núcleo é a reta gerada por (1, 0, 0) (o eixo x). Imagem é o plano x = 0, gerado pelos eixos y e z.
Fix 4.9: Este exercício é para ser feito com argumentos
geométricos. Todas as transformações estão definidas de R
2em R
2. Seja P uma projeção ortogonal na reta r e R uma
reflexão em torno da mesma reta r. Determine:
(a)
Im(P ) =
(0, r, R
2);
(b)
Nuc(R) =
(0, r, R
2);
(c)
P P =
(P, R, I, 0);
(d) RR =
(P, R, I, 0);
(e) RP =
(P, R, I, 0);
(f)
P R =
(P, R, I, 0);
(g) de forma geral P
ne R
ncom 1 ≤ n ∈ N.
17
4.9: (a) r; (b) 0; (c) P P = P ; (d) RR = I; (e) RP = P ; (f) P R = P ; (g) Pn= P
e R2k= I; R2k+1= R.
Fix 4.10: Seja T : R
7→ R
10linear. Se dim(
Nuc(T )) for igual a:
(a) 0, dim(Im(T )) =
;
(b) 3, dim(Im(T )) =
;
(c) 5,
dim(
Im(T )) =
.
4.10: (a) 7; (b) 4; (c) 2;
Fix 4.11: Determine dim(
Im(T )) sabendo que:
(a) T : R
5→ R
4com dim(Nuc(T )) = 3; (b) T : R
5→ R
7com
T
injetiva.
4.11: (a) 2; (b) 5;
Fix 4.12: Determine dim(
Nuc(T )) sabendo que:
(a) T : V → W com T sobrejetiva, dim(V ) = 5, dim(W ) = 3;
(b) T : R
4→ R
4sabendo que existe a inversa de T .
4.12: (a) 2; (b) 0;
Fix 4.13: Determine se é verdadeiro ou falso cada um das
seguintes afirmativas sobre TLs:
(a) T : R
5→ R
4pode ser injetiva;
(b) T : R
3→ R
5com dim(
Im(T )) = 3 é injetiva.
(c) Se T : R
n→ R
msatisfaz T (0) = 0, então T é linear.
(d) Se T é injetiva, então não existe w 6= 0 tal que T (w) = 0.
(e) se T : V → V possui inversa, então dim(
Nuc(T )) = dim(V ).
4.13: (a) falsa; (b) verdadeira; (c) falso; (d) verdadeiro. (e) falso,
dim(Nuc(T )) = 0.
4.2
Problemas
Prob 4.25: Determine a TL que representa uma:
(a) reflexão em R
2em torno da reta x + y = 0.
(b) projeção ortogonal em R
3sobre o plano y = z;
(c) rotação em R
3de 45
0em torno do eixo z.
4.25: Veja o efeito nos vetores da base canônica.
(a) T (1, 0) = (0, −1), T (0, 1) = (−1, 0). Logo T (x, y) = (−y, −x). (b) T (1, 0, 0) = (1, 0, 0), T (0, 1, 0) = √1 2(0, 1, 1), T (0, 0, 1) = 1 √ 2(0, 1, 1). Assim, T (x, y, z) =√1 2(x √ 2, y + z, y + z). (c) T (1, 0, 0) =√1 2(1, 1, 0), T (0, 1, 0) =√1 2(−1, 1, 0), T (0, 0, 1) = (0, 0, 1). Assim, T (x, y, z) = √1 2(x − y, x + y, z √ 2).
50
Prob 4.27: Considere T : R
3→ R
2dada por
T (x, y, z) = (4x − y + 2z, −2x + y/2 − z).
Determine se:
(a) (1, 2) ∈
Im(T ); (b) (1, 4, 0) ∈ Nuc(T ); (c)
(0, 2, 2) ∈
Nuc(T ).
4.27: (a) Não. (b) sim; (c) não.
Prob 4.28: Determine o núcleo, a imagem e suas respectivas
dimensões de:
(a) T : R
3→ R
4, T (x, y, z) = (x − y, −y − z , y − x, y + z);
(b) T : R
3→ R
3, T (x, y, z) = (x − y, z + 2x, 2y + z);
(c) L : R
5→ R
3,
L(a, b, c, d, e) = (a + 3c − e, c − d + e, a + 4c − d).
55
4.28: (a) Resolvendo o sistema 1 −1 0 0 −1 −1 −1 1 0 0 1 1 x y z = 0 0 0 0
achamos o núcleo. Escalonando
totalmente a matriz obtemos:
1 0 1 0 1 1
. São 3 variáveis, 2 equações: 3 − 2 = 1variável livre. Como a coluna sem pivô é a terceira, colocamos z como variável livre. São dependentes x e y. Colocando z = r, x = −z = −r e y = −z = −r. Logo, (x, y, z) = (−r, −r, r) = r(−1, −1, 1). Logo o núcleo tem dimensão 1 e base {(−1, −1, 1)}.
Pelo TNI, dimensão da imagem é 3 − 1 = 2. Para calcular a base montamos a matriz com T (e1), . . . , T (en)nas linhas:
1 0 −1 0 −1 −1 1 1 0 −1 0 1
. Escalonando (parcialmente, não precisa ser totalmente escalonada),
1 0 −1 0 0 −1 0 1
. Logo a imagem tem dimensão 2 e base {(1, 0, −1, 0), (0, −1, 0, 1)}. (b) Resolvendo o sistema 1 −1 0 2 0 1 0 2 1 x y z = 0 0 0
achamos o núcleo. Escalonando totalmente a matriz obtemos:
1 0 1/2 0 1 1/2
. São 3 variáveis, 2 equações: 3 − 2 = 1 variável livre. Como a coluna sem pivô é a terceira, colocamos z como variável livre. São dependentes x e y. Colocando z = r, x = −z/2 = −r/2 e
y = −z/2 = −r/2. Logo, (x, y, z) = (−r/2, −r/2, r) = r(−1/2, −1/2, 1). Logo o núcleo tem dimensão 1 e base {(−1/2, −1/2, 1)}.
Pelo TNI, dimensão da imagem é 3 − 1 = 2. Para calcular a base montamos a matriz com T (e1), . . . , T (en)nas linhas:
1 2 0 −1 0 2 0 1 1 . Escalonando
(parcialmente, não precisa ser totalmente escalonada),
1 2 0 0 2 2
. Logo a imagem tem dimensão 2 e base {(1, 2, 0), (0, 2, 2)}.
(c) Resolvendo o sistema
1 0 3 0 −1 0 0 1 −1 1 1 0 4 −1 0 a b c d e = 0 0 0
achamos o núcleo. Escalonando
totalmente a matriz obtemos:
1 0 0 3 −4 0 0 1 −1 1
. São 5 variáveis, 2 equações: 5 − 2 = 3 variáveis livres. Como são colunas com pivô primeira e terceira, a e c são dependentes. São livres: b, d, e. Colocando
b = r, d = s, e = t, a = −3d + 4e = −s + t, c = d − e = s − t. Logo, (a, b, c, d, e) = (−3s + 4t, r, s − t, s, t)
= r(0, 1, 0, 0, 0) + s(−3, 0, 1, 1, 0) + t(4, 0, −1, 0, 1). Logo o núcleo tem dimensão 3 e base
{(0, 1, 0, 0, 0), (−3, 0, 1, 1, 0), (4, 0, −1, 0, 1)}.
Pelo TNI, dimensão da imagem é 5 − 3 = 2. Para calcular a base montamos a
matriz com T (e1), . . . , T (en)nas linhas:
1 0 1 0 0 0 3 1 4 0 −1 −1 −1 1 0 . Escalonando
(parcialmente, não precisa ser totalmente escalonada),
1 0 1 0 1 1
. Logo a imagem tem dimensão 2 e base {(1, 0, 1), (0, 1, 1)}.
Prob 4.33: Explique em cada caso porque não existe uma TL:
(a) T : R
4→ R
2cujo núcleo seja a origem;
(b) T : R
4→ R
2que seja injetiva;
(c) T : R
7→ R
6com dim
Nuc(T ) = dim Im(T );
(d) T : R
4→ R
3com
Nuc(T ) = h(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0)i e
Im(T ) = h(1, 1, 2), (2, 2, 4)i.
4.33: (a) Contradiz o Teo. do Núcleo e da Imagem (dimensão do núcleo só com
a origem (= 0) mais dimensão da imagem (no máximo = 2) é menor do que a dimensão do espaço de partida (= 4) . Ou, mais intuitivamente, um espaço de dimensão 4 está sendo levado pela TL num espaço de dimensão 2. A imagem portanto tem dimensão no máximo 2. Assim, é preciso que um subespaço de R4
de dimensão ao menos 2 seja levado (colapse) no 0 pela TL.
(c) Para que a TL seja injetiva, seu núcleo deve ser trivial, ou seja, deve conter apenas o 0 (de R4). Nesse caso a dimensão do núcleo é 0 (contém apenas um
ponto). Mas na TL dada, o núcleo deve ter dimensão pelo menos 2 (vide resposta do item (a)).
(e) Pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, dim(Nuc(T )) + dim(Im(T )) = 7. Ora, como a soma de dois números iguais daria um número ímpar? Impossível. (g) Note que os vetores da base do núcleo são LI (e dim(N (T )) = 2), mas que os vetores (1,1,2) e (2,2,4) que geram a imagem são LD, e logo basta um deles para gerar o mesmo espaço (logo dim(Im(T )) = 1). Mas aí, novamente, não conseguiríamos satisfazer ao Teo. do Núcleo e da Imagem. Logo não é possível existir tal TL.
Prob 4.34: Em cada item dê um exemplo de TL satisfazendo
as condições dadas.
(a) T : R
2→ R
2que leva (−1, 2) em (1, 0) e (1, −1) em (−1, −1);
(b) T : R
4→ R
3tal que o núcleo é plano
x + y + z = 0
z − w = 0
e a
imagem h(1, −1, 1), (1, 2, 3)i;
(c) T : R
3→ R
4cujo núcleo seja dado pela parametrização
x = s
y = t
z = t + s
e a imagem seja solução do sistema
x = 0
y = 0
z − w = 0
.
68
4.34: (a) −1 0 −2 −1 (b) T (x, y, z, w) = (2x + 2y + z + w, x + y − z + 2w, 4x + 4y + z + 3w). Solução: Uma base do núcleo é (1, 0, −1, −1) e (0, 1, −1, −1). Podemos completar esta base, por exemplo, com (0, 0, 1, 0) e (0, 0, 0, 1). Podemos agora determinar completamente T por T (1, 0, −1, −1) = T (0, 1, −1, −1) = 0, T (0, 0, 1, 0) = (1, −1, 1)e T (0, 0, 0, 1) = (1, 2, 3).
(c) T (x, y, z) = (0, 0, −x − y + z, −x − y + z) Solução: O núcleo é gerado por (1, 0, 1)e (0, 1, 1). A imagem é gerada por (0, 0, 1, 1). Portanto,
T (1, 0, 1) = T (0, 1, 1) = 0. Como (0, 0, 1) completa a base do R3(entre outras
possibilidades), colocamos T (0, 0, 1) = (0, 0, 1, 1). Agora sabemos T em três vetores da base de uma base do R3. Portanto podemos determinar que
T (x, y, z) = (0, 0, −x − y + z, −x − y + z).