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Modelagem de canais radiculares utilizando o movimento reciprocante

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

VINÍSSIUS DE SÁ LEMOS

MODELAGEM DE CANAIS RADICULARES UTILIZANDO O MOVIMENTO RECIPROCANTE:

REVISÃO DE LITERATURA

Tubarão 2017

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VINÍSSIUS DE SÁ LEMOS

MODELAGEM DE CANAIS RADICULARES UTILIZANDO O MOVIMENTO RECIPROCANTE:

REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Cirurgião Dentista.

Orientador: Prof. Fernando Aguiar Neves Filho, Esp.

Tubarão 2017

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VINÍSSIUS DE SÁ LEMOS

MODELAGEM DE CANAIS RADICULARES UTILIZANDO O MOVIMENTO RECIPROCANTE:

REVISÃO DE LITERATURA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Cirurgião Dentista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina.

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A todos aqueles quе, dе alguma forma, direta ou indiretamente contribuíram na minha formação.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades, e agradeço pela família que tenho e por todas as conquistas que tive até hoje.

À minha família, meu porto seguro, pelo amor incondicional, carinho, paciência e compreensão em todos os momentos da minha vida.

À minha mãe, Júlia, guia e principal incentivadora, que dentre tantos exemplos que deu, agradeço aos de superação, otimismo e fé, agradeço por todo apoio, e incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço. Meu amor por você é inestimável.

Ao meu pai, Dilney, por sempre ter demonstrado a importância do dever cumprido através do trabalho honesto e dedicação diária, e por abdicar de tempo e de muitos projetos pessoais para que eu tivesse a oportunidade de estudar e de ter uma boa formação profissional e também pessoal. Muito obrigado!

Aos meus irmãos Ângela, Fernanda e Phillipe. Se não fosse o caminho trilhado por vocês eu não teria chegado, certamente, nem perto de concluir esta etapa, e a cada dia, vocês me dão forças para chegar ao sucesso profissional e pessoal que vocês possuem e que eu tanto admiro. Vocês são meus orgulhos.

Ao meu grande orientador Fernando Neves, pela orientação impecável, pelos muitos ensinamentos, compreensão das dificuldades que passei na elaboração do trabalho, compartilhamento de conhecimentos, sempre demonstrando grande sabedoria e sensatez na área clínica, sendo, para mim, um importante exemplo de profissional a ser seguido. Muito obrigado!

Aos professores Frederico e Marilin, por terem aceitado compor a banca examinadora e por todo conhecimento que eu adquiri com vocês nesses anos todos como acadêmico. Obrigado!

Aos demais professores, por todo aprendizado que obtive através de vocês, que muito contribuíram para minha formação. Obrigado!

À minha dupla, Julia Possamai Della, por nesses últimos quase dois anos juntos, ter sido minha parceira e amiga nos muitos atendimentos que tivemos juntos. Obrigado!

Por fim e não menos importante, a todo o pessoal da minha turma que, sem dúvida alguma, ficarão marcados para sempre em minha vida; agradeço também aos muitos amigos e amigas que nela fiz.

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“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para realizar seus sonhos. Melhor errar por tentar do que errar por se omitir”.

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RESUMO

O preparo químico-mecânico do canal radicular é considerado a etapa que demanda maior tempo durante o tratamento endodôntico. Assim, a instrumentação mecanizada vem diminuir o tempo de trabalho requerido, bem como a simplificação da instrumentação dos canais radiculares. Com o passar dos anos, houve uma evolução na fabricação dos instrumentos endodônticos, principalmente pelos de NiTi, de desenho e cinemática específicos, o que permitiu a otimização das técnicas de preparo. A cinemática reciprocante consiste em rotação maior no sentido anti-horário (direção de corte), seguida de uma menor no sentido horário (de liberação), o que favorece o avanço progressivo do instrumento até o comprimento de trabalho e evita o efeito rosqueamento. O movimento recíproco leva à redução do estresse, da deformação e da fratura por fadiga cíclica. Objetivo deste estudo foi revisar a literatura acerca da modelagem de canais radiculares utilizando o movimento reciprocante, quanto à limpeza e modelagem dos canais, extrusão apical de detritos e resistência dos instrumentos. Conclui-se que os Sistemas Reciprocantes são apresentados como uma excelente opção, com os melhores resultados em relação à resistência à fratura, limpeza e modelagem e redução do tempo de trabalho, em comparação com os Sistemas Rotatórios.

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ABSTRACT

Chemical mechanical preparation of root canal is considered the stage which require larger amount of time during endondontic treatment. Then, mechanized instrumentalization comes to decrease the required amount of time, as well as the simplification of root canal instrumentalization. Over the years, there was an evolution in endodontontic instruments manufacturing, mainly by NiTi, with specific design and cinematic, what enables an optimization of preparation techniques. Kinematic recoprocating is a greater rotation in anticlockwise (cutting direction), followed by a lower in a clockwise (liberation), what favor the progressive advance of instrument until the work length and avoids the threading effect. Reciprocal movement leads to the stress reduction, the deformation and the fracture by clinical fatigue. The aim of this work was to review the literature on root canal modeling using the reciprocating movement regarding to the cleaning and modeling canals, apical extrusion of debris and instruments resistance. Better results regarding to the cleaning and We conclude the Reciprocating systems are presented as an excellent option, with better results regarding to the fracture strength, cleaning and modelling, and reduction of work time, when compared to the rotatory systems.

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LISTA DE ABREVIATURAS

NiTi - Níquel-Titânio mm – Milímetros

rpm - Rotações por minuto % - por cento

# - Diâmetro

PQM – Preparo químico mecânico

MEV- Microscópio Eletrônico de Varredura ®- Marca registrada

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Sumário

1 INTRODUÇÃO... 12 2 OBJETIVOS ... 14 2.1 OBJETIVO GERAL ... 14 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 14 3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 15 4 REVISÃO DE LITERATURA ... 16 4.1 MOVIMENTO RECIPROCANTE ... 16 4.2 SISTEMA RECIPROC ... 17 4.3 SISTEMA WAVEONE ... 18

4.4 LIMPEZA E MODELAGEM E EXTRUSÃO APICAL DE DETRITOS ... 19

4.5 RESISTÊNCIA DOS INSTRUMENTOS ... 23

5 DISCUSSÃO ... 27

6 CONCLUSÃO ... 30

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1 INTRODUÇÃO

Os primeiros relatos de tratamentos endodônticos mostraram que esses procedimentos eram realizados de forma empírica, com pouco embasamento científico e tinham como foco principal apenas diminuir ou eliminar a dor localizada nos pacientes. Apenas no ano de 1940 tiveram início os esforços direcionados pelos profissionais de Odontologia para estabelecer técnicas e metodologias para tratamentos de canais radiculares (DE DEUS et al. 2010).

Segundo Peters (2004), o sucesso do tratamento endodôntico depende de vários fatores, sendo o preparo do canal radicular de extrema importância, pois o formato cônico dado ao canal durante a instrumentação irá auxiliar na eficácia da realização dos outros procedimentos, como facilitar a irrigação, aspiração e a obturação tridimensional do sistema de canais radiculares. No entanto, quando há presença de bactérias no interior do canal radicular, elas também se encontram nos túbulos dentinários e, sendo assim, é recomendado a remoção de parte desta dentina infectada através da instrumentação (WEIGER et al. 2006).

Inicialmente, a instrumentação dos canais radiculares era realizada apenas com limas de uso manual confeccionadas de aço inoxidável; porém, devido ao seu baixo grau de flexibilidade e sua tendência em retificar canais curvos e criar deformações como transporte apical, zips, perfurações e desvios, iniciou-se uma busca por novos materiais, com maior flexibilidade e resistência para a confecção de instrumentos endodônticos (BERGMANS et

al. 2003).

Em 2008, uma nova cinemática foi proposta por Yared (2008) para ser aplicado aos instrumentos de Níquel-Titânio: o movimento reciprocante. Concomitantemente, foi encorajada a modelagem dos canais radiculares utilizando somente um instrumento. Foi a partir de pesquisas de Yared (2008), com a introdução do conceito do uso de única lima de Níquel-Titânio em movimento reciprocante que se atingiram os objetivos de simplificação de metodologia e redução de instrumentação, de tempo de preparo, de custo operacional e de contaminações. As limas de Níquel-Titânio são mais flexíveis: permitindo cortes mais precisos, apresentam redução de estresse e risco de fratura e eficiência de corte, permitindo uma operação mais rápida e segura, além de um preparo cônico do canal sem alterar seu formato original. Outro fator é que essa instrumentação é comercializada pré-esterilizada, sendo de uso único e descartável, o que reduz o risco de contaminação cruzada (YARED, 2008).

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Segundo Lopes et al. (2012), aos instrumentos dos sistemas reciprocantes ainda foi incorporada a tecnologia M-Wire, obtida por meio de um processo termomecânico especial, que lhes confere mais resistência à fadiga flexural e flexibilidade, se comparados àqueles fabricados com a liga convencional de Níquel-Titânio.

A partir de 2011, foram lançados os sistemas Reciproc® (VDW, Munique, Alemanha) e WaveOne® (Dentsply, Maillefer, Suíça), cujos instrumentos são feitos com uma liga especial M-Wire, para serem usados em movimento reciprocante (PLOTINO et al., 2012).

O sistema Reciproc®, descrito por Yared (2011), apresenta cinemática reciprocante, que oscila em angulação de 150º no sentido anti-horário e 30º no sentido horário, o que confere maior facilidade e segurança ao operador na modelagem de canais radiculares. O sistema WaveOne®, por sua vez, também promete modelagem segura e facilitada com o uso de um único instrumento. A cinemática de movimento reciprocante apresenta angulação de 170º no sentido anti-horário e 50º no sentido horário (YARED, 2011).

De acordo com Gergi et al. (2015), os instrumentos que utilizam o sistema em movimento reciprocante (exemplo: WaveOne® e Reciproc®) operam com uma ação de corte reverso através de softwares específicos, onde o movimento no sentido anti-horário é relativamente maior para permitir o avanço do instrumento, ao mesmo tempo em que corta e realiza a limpeza do canal. Já o movimento no sentido horário visa a soltar o instrumento da dentina, evitando que fique preso no canal.

De acordo com De Deus et al. (2013), no sistema de rotação contínua, inúmeras limas são utilizadas para obter o adequado preparo dos canais radiculares com movimentos rotacionais alternados de entrada e saída. No sistema reciprocante, uma única lima descartável é utilizada em movimentos no sentido horário e anti-horário, com ângulo de corte variável conforme o movimento adotado, garantindo a progressão do instrumento até a completa limpeza de toda a extensão do canal.

Diante do exposto e em função das opções exibidas pelo mercado, o objetivo deste trabalho foi, por meio de uma revisão de literatura, comparar os sistemas quanto a aspectos de efetividade na instrumentação de canais radiculares e quanto à resistência dos instrumentos.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Revisar a literatura sobre a modelagem de canais radiculares utilizando o movimento reciprocante.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Revisar a literatura visando a esclarecer:

 Eficiência na limpeza, modelagem do canal e extrusão apical de detritos;  Resistência dos instrumentos quanto à fadiga cíclica.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

O levantamento bibliográfico foi realizado em periódicos, como Google Scholar, Scopus, Science Direct, PubMed, Scielo, e livros relacionados ao tema, utilizando as seguintes palavras chaves: Lima Única, WaveOne, Reciproc. Os idiomas dos artigos e materiais selecionados foram português, inglês e/ou espanhol, do ano de 2010 a 2017, dado preferência aos trabalhos publicados mais recentemente. Outros artigos colaboraram para a formulação da introdução, uma vez que abordavam aspectos históricos antecedentes ao tema.

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4 REVISÃO DE LITERATURA

4.1 MOVIMENTO RECIPROCANTE

O preparo químico-mecânico do canal radicular é considerado a etapa que demanda maior tempo durante o tratamento endodôntico. Assim a instrumentação mecanizada vem diminuir o tempo de trabalho requerido, bem como a simplificação da instrumentação dos canais radiculares. Na endodontia, considera-se como técnica acionada a motor ou mecanizada a instrumentação de canais radiculares por meio de movimento de alargamento contínuo ou reciprocante, obtida por dispositivos mecânicos. Além disso, pode-se afirmar que os princípios empregados são os mesmos, quer se empregue instrumentos acionados a motor ou manualmente. Sendo assim, entende-se que não existe uma técnica mecanizada, mas o emprego de instrumentos mecanizados nas técnicas de instrumentação segmentada ou não segmentada (OKABAIASCHI et al., 2015).

Com o passar dos anos, houve uma evolução na fabricação dos instrumentos endodônticos, principalmente pelos de NiTi, de desenho e cinemática específicos, o que permitiu a otimização das técnicas de preparo. Pensando em simplificação do preparo, em 2008, Yared relatou o uso de um único instrumento, o F2 Protaper®, acionado em movimento reciprocante para o preparo de todo canal radicular. O autor considerou que o uso de um único instrumento levou à redução do custo e do tempo de preparo do canal (YARED, 2008).

Esse novo conceito de instrumentação reciprocante inspirou a indústria a lançar os sistemas que seguem o princípio da lima única: Reciproc® (VDW, Munique, Alemanha) e WaveOne® (Dentsply, Maillefer, Suíça). Esses instrumentos são fabricados com a liga M-Wire, que é o NiTi, submetido ao tratamento sob tensão em diferentes temperaturas, que resulta em uma liga com as três fases cristalinas (martensita, R-Fase e austenita), o que confere maior elasticidade que às limas NiTi, com maior resistência à fadiga cíclica ( SHEN

et al., 2011).

A cinemática reciprocante consiste em rotação maior no sentido anti-horário (direção de corte), seguida de uma menor no sentido horário (de liberação), o que favorece o avanço progressivo do instrumento até o comprimento de trabalho, e evita o efeito

rosqueamento. O movimento reciprocante leva à redução do estresse, da deformação e da

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4.2 SISTEMA RECIPROC

O sistema Reciproc®, descrito por Yared (2011), apresenta cinemática reciprocante, que oscila em angulação de 150º no sentido anti-horário e 30º no sentido horário, o que confere maior facilidade e segurança ao operador na modelagem de canais radiculares. A escolha dessas limas baseia-se no canal radicular, sendo ele atrésico, médio ou amplo.

As limas do sistema Reciproc® são:  R25 para canais atrésicos;  R40 para canais médios;  R50 para canais amplos;

As limas são prontas para o uso, uma vez que já estão pré-esterilizadas em embalagens tipo blister, e devem ser descartadas após o uso. A secção transversal da lima Reciproc® tem um formato de S, possuindo lâminas afiadas nas extremidades. Deste modo, o instrumento é movimentado no sentido de corte de suas espiras, avançando para o ápice, cortando a dentina. Com o movimento contrário, ele se desprende da dentina, recuando do sentido apical. O ângulo do movimento no sentido de corte é maior que o ângulo do movimento no sentido contrário. Assim, ocorre um avanço do instrumento através do canal ao fim de cada ciclo de instrumentação, sendo necessária uma mínima pressão no sentido apical (BURKLEIN et al., 2012).

Okabaiaschi et al. (2015) salienta que o sistema Reciproc® é composto pela liga M-Wire e, assim, apresenta uma flexibilidade excepcional devido ao seu baixo módulo de elasticidade. A longevidade destes instrumentos é, também, superior em relação aos sistemas que utilizam rotação contínua. O Reciproc® torna-se mais indicado para a instrumentação de canais com curvaturas acentuadas pela sua resistência superior a fadiga cíclica.

Uma inovação que tem a lima Reciproc® em comparação com as limas ProTaper® ou WaveOne® é que, segundo o fabricante, não é sempre necessário realizar uma exploração do canal, ou Glide Path com limas manuais; são limas com uma indicação de uso único, e adequadas para trabalhar até quatro canais de um molar em um mesmo paciente, sempre observando se existe qualquer sinal de fadiga ou deformação na lima (DE DEUS et

al., 2013).

Sua sequência de trabalho, segundo a informação disponibilizada por VDW® (Munich, Alemanha), é:

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1- Determinar o Comprimento de trabalho (CT) e escolher a lima adequada, segundo avaliação do calibre inicial;

2- Irrigar a cavidade de acesso do canal, fixar a lima escolhida na peça de mão e verificar o ajuste no programa adequado do motor;

3- Introduzir o instrumento dentro do canal, ativar quando estiver no orifício de entrada do canal e, com uma pressão leve, fazer movimentos de pecking (movimentos de entrada e saída); a amplitude dos movimentes não deve ultrapassar os 3 mm;

4- Após 3 sequências de pecking, limpar a lima, irrigar copiosamente o canal e permeabilizar com uma lima manual ISO 10;

5- Repetir até trabalhar os 2/3 do canal e comprovar, com uma lima manual ISO 10, a permeabilidade do canal;

6- Se o terço apical apresenta uma curvatura muito acentuada, é aconselhável acabar a instrumentação de forma manual; já no caso de curvaturas suaves e SCR retos (sistema de canais radiculares), está indicado continuar com a sequência de trabalho até chegar à totalidade do CT.

4.3 SISTEMA WAVEONE

O sistema WaveOne® consiste em utilizar uma lima única/uso único capaz de atingir os objetivos mecânicos e biológicos do preparo dos canais: remover bactérias e seus subprodutos, e modelar para possibilitar uma obturação tridimensional com guta percha (WEBBER et al., 2011). Além disso, o sistema é composto por três instrumentos: Small,

Primary e Large com as seguintes características:

 Small para canais atrésicos;  Primary para canais médios;  Large para canais amplos;

Segundo Webber et al. (2011), a técnica de utilização do sistema WaveOne® inicia com a tomada de uma adequada radiografia de diagnóstico. Com ela é possível ter uma noção de comprimento do dente (comprimento aparente), se o canal é estreito ou amplo, ou se apresenta alguma curvatura acentuada. Após a cirurgia de acesso, faz-se necessário escolher o instrumento a ser utilizado (Small, Primary ou Large). As limas manuais são utilizadas, inicialmente, para ajudar neste processo de escolha: Caso uma lima manual 10 encontre muita resistência para alcançar o comprimento aparente do dente, um instrumento Small deve ser selecionado; se uma lima manual 10 alcance o comprimento aparente do dente sem

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dificuldade, um instrumento Primary deve ser escolhido; caso uma lima manual 20 alcance o comprimento aparente do dente sem dificuldade, um instrumento Large deve ser eleito.

Segundo Okabaiaschi et al. (2015), no caso do WaveOne®, o movimento é iniciado com uma rotação angulada em 170º no sentido anti-horário, seguido de 50º no sentido horário. Apresenta uma secção transversal com a forma de um triângulo côncavo, e as rotações por minuto recomendadas para este sistema são 350 por minuto.

Para Ruddle. (2012), uma característica marcante dessa técnica é a ênfase dada a uma boa cirurgia de acesso, seguida de obtenção de patência com limas manuais. Os instrumentos WaveOne® devem sempre ser inseridos após obtenção de uma exploração prévia com limas manuais. As limas manuais, neste caso, têm a função de criar e/ou conferir a existência de espaço disponível para o trabalho seguro com instrumentos movidos a motor.

A sequência de trabalho do sistema WaveOne®, segundo a informação disponibilizada pela Dentsply® é:

1- Preparar a cavidade de acesso e o alargamento do SCR;

2- Escolher o programa adequado no motor, e com o irrigante e a lima WaveOne®

primary iniciar a conformação do canal;

3- Usar movimentos de entrada e saída curtos, com 3 mm de amplitude máxima até que a lima avance de forma passiva, e continuar até que a lima não avance tão facilmente;

4- É importante retirar e limpar a lima a cada 3 mm de avanço e inspecionar o seu estado, irrigar e recapitular com uma lima manual ISO 10;

5- Repetir os passos 3 e 4 até chegar ao CT;

6- Confirmar o calibre apical com uma lima manual ISO 25: se esta chega ao CT oferecendo travamento apical, o canal está preparado para obturar; se a lima fica solta, repetir o processo com a lima larga;

7- Nos casos de canais muitos finos, em que a lima primária não consiga avançar, pode-se usar a lima pequena para a conformação do 1/3 apical do canal na sua totalidade.

4.4 LIMPEZA E MODELAGEM E EXTRUSÃO APICAL DE DETRITOS

Além de proporcionar uma limpeza mecânica, o preparo deve modelar para possibilitar uma obturação tridimensional, selando, o mais hermeticamente possível, o canal tratado. Por isso a importância da limpeza e modelagem para o sucesso da endodontia. Como

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forma de tornar o tratamento endodôntico mais ágil e eficiente, o uso de limas acopladas a um sistema mecanizado tornou-se popular (PEREIRA et al., 2012).

Bürklein et al., (2011) compararam a eficiência de limpeza, tempo de preparo e a modelagem dos instrumentos Reciproc® R25 (VDW), WaveOne® Primary (Dentsply), MTWO® (VDW) e ProTaper® (Dentsply) através da análise de radiografias antes e posteriormente ao preparo biomecânico em dentes extraídos com software de computador, e imagens com microscopia eletrônica para análise de limpeza. Os autores, então, concluíram que, mesmo utilizando apenas um instrumento para o preparo biomecânico, os sistemas Reciproc® e WaveOne® não apresentaram diferença em relação aos sistemas MTWO® e ProTaper®, que possuem uma sequência de limas para o preparo, quando avaliada a limpeza dos canais radiculares. Ainda, ambos os instrumentos de lima única mantiveram a curvatura do canal radicular. Por utilizarem apenas um instrumento para o preparo, as limas Reciproc® R25 e WaveOne® Primary obtiveram menor tempo para a realização da instrumentação.

No ano seguinte ao estudo anterior, Bürklein et al. (2012) estudaram a limpeza e capacidade de modelagem no preparo de canais radiculares curvos de dentes extraídos usando Reciproc® e WaveOne®, comparando com MTWO® e ProTaper®. Eles avaliaram, também, o tempo de preparo, sendo o Reciproc® considerado o mais rápido. Os autores concluíram que todos os sistemas mantiveram a curvatura dos canais, e que o sistema MTWO® e Reciproc® resultaram em melhor limpeza apical, comparados com ProTaper® e WaveOne®. Em uma extensa revisão da literatura, Schäfer et al. (2012) notaram que há melhores resultados com a manutenção do formato original do canal com o uso de instrumentos de NiTi, manual ou rotatório, em comparação com instrumentos de aço inoxidável manual.

Young Sil-Yoo et al. (2012) avaliaram a capacidade de modelagem em blocos de resina, comparando o sistema Reciproc® e WaveOne® em relação ao Protaper®, Profile® e instrumentação manual. Um total de 25 blocos de resina, com 19 mm de comprimento foram utilizados, sendo 13 mm de porção reta, 6 mm de curvatura a 40º de angulação, o registro de imagem foi feito através de um microscópio com aumento de 4,5x antes e após a modelagem, sendo sobreposto através de um software. O estudo analisou a quantidade de resina removida, desvio da curvatura original do canal e mudança no comprimento de trabalho. A quantidade removida de resina utilizando o sistema Reciproc® e WaveOne® foi melhor em relação aos outros sistemas, também obtendo uma tendência a manter o centro do canal, principalmente na região apical.

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Bürklein et al. (2013) compararam a capacidade de modelagem de canais curvos de dentes extraídos usando sistemas únicos de lima (F360, OneShape® e Reciproc®) e sistema MTWO®. Os autores concluíram que todos os instrumentos mantiveram a curvatura original do canal e são seguros para o uso. Os sistemas Reciproc® e OneShape® foram mais rápidos que os demais.

De Deus et al. (2013) avaliaram a frequência de casos em que o sistema Reciproc® (R25) foi capaz de alcançar o comprimento de trabalho sem patência prévia, com instrumentos manuais em canais retos e com curvatura moderada. Os autores concluíram que o instrumento R25 é capaz de atingir o comprimento de trabalho sem patência prévia nesses canais.

Siqueira et al. (2013) avaliaram a capacidade de limpeza e modelagem dos sistemas SAF, Reciproc® e Twisted®, usados no preparo de canais mesiais de molares inferiores através da correlação bacteriológica e tomográfica. Os resultados mostraram que houve redução bacteriana em todos os grupos, não havendo diferenças entre eles. Concluíram que nenhum dos instrumentos foi capaz de preparar toda a área do canal, sendo os istmos e terço apical as áreas mais críticas. Também não houve diferença entre os sistemas em relação ao aumento de volume e aumento da área de superfície.

Freire et al. (2014) avaliaram, por meio da microtomografia computadorizada, o acúmulo de detritos dentinários após o preparo do canal com instrumento único reciprocante. Foram submetidos ao exame microtomográfico 24 canais mesiais de molares inferiores, antes e depois do preparo com o instrumento Reciproc® R25. As análises revelaram o acúmulo de detritos dentinários após o preparo dos canais. Os instrumentos Reciproc® R25 produziram detritos dentinários, os quais permanecem dentro dos canais ocupando, em média, 3,40% do volume do canal.

Jeon et al. (2014) avaliaram a capacidade de corte dos instrumentos Reciproc® e WaveOne® no preparo apical de 60 canais artificiais em blocos de resina acrílica, que formaram dois grupos de acordo com o instrumento empregado (n=30). Foram realizados movimentos de colocada e retirada (pecking motion) e, baseado no número de movimentos, cada grupo foi dividido em 3 subgrupos: 1, 2 e 3 pecking motions. Impressões em silicone foram tiradas dos canais antes e após a instrumentação, analisadas em microscópio óptico de varredura (MOV), e comparadas quanto ao diâmetro do preparo no terço apical. Não houve diferença estatística entre ambos os sistemas no desgaste apical dos canais.

Park et al. (2014) compararam as limas dos sistemas Reciproc® e WaveOne® quanto à eficiência na modelagem de canais radiculares de molares extraídos, mensurando o

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tempo de trabalho, de acordo com o comprimento de trabalho e curvatura dos canais. Foi observado um aumento no tempo de trabalho para modelagem em ambos os sistemas, diretamente proporcional ao comprimento de trabalho e a curvatura dos canais radiculares. Por fim, relacionando todos os fatores, foi possível concluir que as limas do sistema WaveOne® apresentaram um tempo de trabalho menor que as do sistema Reciproc®.

Alattar et al. (2015) compararam a eficiência de corte de três sistemas reciprocantes: Reciproc®, WaveOne® e UFile® (MicoMega, Besancon, France), quando utilizados em movimentos contra as paredes (brushing motion). Sessenta pré-molares com canais ovais foram divididos em três grupos (n=20), de acordo com o sistema utilizado na instrumentação. Ela foi realizada de quatro formas, consecutivamente: de acordo com as normas do fabricante, 5 movimentos contra a parede vestibular com o motor inativo, seguido de 5 movimentos com o motor acionado. Os canais foram analisados nos terços médio e apical por micro-tomografia computadorizada em imagens sobrepostas (antes e após a instrumentação). No terço apical, não houve diferença estatística entre a capacidade de corte dos sistemas em ambos os sentidos, mésio-distal (MD) e vestíbulo-lingual (VL). No terço médio, o sistema WaveOne® apresentou melhor desempenho no sentido MD.

De Deus et al. (2015) avaliaram 80 raízes mesiais de molares inferiores, em relação à extrusão apical de detritos. O uso de quatro técnicas de instrumentação diferentes resultou em quatro grupos: G1 (mão-arquivo de técnica), G2 (ProTaper®), G3 (WaveOne®) e G4 (Reciproc®). O aparelho utilizado para avaliar a coleta de detritos apicalmente extrusionados foi o coletor típico de dupla câmara. A análise estatística foi realizada para comparações múltiplas. Não foi encontrada diferença significativa na quantidade de detritos extrusionados entre os dois sistemas reciprocantes. Em contrapartida, o grupo de sistema rotativo convencional extrusionou significativamente mais detritos do que os dois grupos reciprocantes. O grupo de instrumentação manual extrusionou significativamente mais detritos do que todos os outros grupos.

Hanan et al. (2015) analisaram, por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), a presença de detritos, defeitos e deformações dos instrumentos endodônticos reciprocantes antes e após o preparo químico-mecânico (PQM). Vinte e seis instrumentos foram divididos em 2 grupos: WaveOne® (n=13) e Reciproc® (n=13), eletromicrografados previamente ao PQM, com aumento de 150×, a 2 e 4 mm da ponta. Os instrumentos foram utilizados no preparo de canais radiculares mesiais de 26 molares permanentes inferiores humanos extraídos. Após, foram lavados em cuba ultrassônica e submetidos à nova análise microscópica para visualizar detritos e deformações, tendo como critérios um escore que

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avaliou a presença ou não de borda irregular, ranhura, microcavidade e rebarba. Após análise em MEV e de posse dos escores dos avaliadores, os dados coletados foram submetidos à análise estatística descritiva pelos testes de Kruskall Walis e Mann Whitney, ao nível de significância de 5%. Todos os instrumentos analisados apresentaram detritos antes e após o uso. Houve diferença estatisticamente significante quanto a defeitos e deformações entre os grupos (p<0,05). A presença de defeitos e deformações foi maior nos instrumentos WaveOne®, enquanto para os instrumentos Reciproc®, tal índice foi menor.

Passos et al. (2015) realizaram um tratamento endodôntico simultâneo de molares com o sistema Reciproc®, lima R25. Os autores observaram que o uso do Reciproc® reduz a tendência de criar deformidades nos canais, promovendo um preparo mais centralizado, de modo seguro e eficiente, reduzindo o risco de fratura e o estresse do profissional e paciente.

4.5 RESISTÊNCIA DOS INSTRUMENTOS

Hoje sabemos que a fratura possui duas causas principais: fratura por fadiga, ou seja, pelo movimento repetido do instrumento sob flexão; e fratura por torção. A fratura por torção pode ser vista como resultado do enroscamento contínuo do instrumento dentro de um espaço de radicular estreito. Essencialmente, o que ocorre na fratura por torção é que a ponta do instrumento trava no canal, enquanto o resto do corpo continua a girar até a ocorrência da fratura. Em maiores detalhes, durante a penetração apical de um instrumento, diversas forças começam a acontecer, e estas tendem a aumentar à medida que o instrumento avança mais na direção apical; em outras palavras, estas forças ocorrem como consequência de um contato exagerado do instrumento de NiTi em rotação continua com as paredes do canal radicular (SATTAPAN et al, 2000, YARED et al, 2004).

De Deus et al. (2010) avaliaram a resistência à fratura de instrumentos ProTaper® F2 em movimento reciprocante. O estudo mostrou que o movimento reciprocante aumentou a vida de fadiga cíclica dos instrumentos ProTaper® F2. Mostrou, também, que a velocidade interfere na vida de fadiga cíclica: quanto maior a velocidade, menor o tempo para fratura do instrumento. Assim, concluíram que o instrumento ProTaper® F2 em movimento reciprocante precisou de maior tempo e mais ciclos para fraturar. Por outro lado, estudou-se a resistência à fadiga dos instrumentos Reciproc® e WaveOne®. Concluiu-se que o instrumento Reciproc® é mais resistente à fadiga que o WaveOne®.

Arias et al. (2012) compararam a resistência à fadiga cíclica dos instrumentos Reciproc® e WaveOne® em dois níveis (5mm e 13mm da ponta ativa). Os resultados obtidos

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demonstraram que as limas Reciproc® são mais resistentes à fadiga cíclica que as limas WaveOne® em ambas as posições testadas (amostra de 20 instrumentos).

Castelló-Escrivá et al. (2012) testaram três instrumentos de NiTi (ProTaper®, WaveOne® e Twisted Files®) quanto à resistência à fadiga cíclica. Os instrumentos foram acionados em canais artificiais com diferentes ângulos de curvatura, calculando o tempo e o número de voltas até a ocorrência da fratura. O WaveOne® apresentou melhor resistência à fadiga cíclica que os demais, trabalhando por um período maior de tempo e desenvolvendo um número maior de voltas até que a fratura ocorresse.

Kim et al. (2012) compararam a resistência à fadiga cíclica e resistência à torção de dois sistemas: Reciproc® R25 e WaveOne® Primary. O sistema ProTaper® F2 em movimento contínuo foi usado como controle. Os resultados mostraram que o Reciproc® teve maior número de ciclos para fratura; e o WaveOne® teve mais resistência à torção que os outros. Ambos demonstraram maior resistência à fadiga cíclica e torção que as limas ProTaper®. Os autores concluíram que Reciproc® e WaveOne® têm propriedades mecânicas melhores que o ProTaper® F2.

Plotino et al. (2012) avaliaram a resistência à fadiga cíclica dos instrumentos Reciproc® e WaveOne® durante instrumentação de canais artificiais. Quinze instrumentos com o mesmo diâmetro, dos dois sistemas reciprocantes, foram divididos em dois grupos. Grupo A: Reciproc® R25; e Grupo B: WaveOne® Primary. Os instrumentos do Grupo A foram acionados utilizando as configurações de motor específicas para o sistema Reciproc®, enquanto os instrumentos do Grupo B foram acionados utilizando as configurações de motor específicas para o sistema WaveOne®. Os instrumentos foram acionados até que a fratura acontecesse, e o tempo decorrido foi cronometrado. As limas Reciproc® mostraram-se significativamente mais resistentes à fadiga cíclica que as limas WaveOne®. Acredita-se que isso ocorreu devido aos diferentes ângulos rotacionais dos dois sistemas e diferentes secções transversais apresentadas pelas limas.

Lopes et al. (2013) avaliaram a influência da flexibilidade e movimentos reciprocantes na fadiga de instrumentos submetidos a testes estáticos e dinâmicos. Foram usados os sistemas Reciproc® em movimento reciprocante, e MTWO em movimento contínuo. Os resultados mostraram que o Reciproc® em movimento reciprocante pode ser usado por mais tempo até fraturar. O Reciproc® apresentou menor resistência à flexão.

De Deus et al. (2014) investigaram a resistência à fratura cíclica da limas Reciproc® R40 (VDW) e WaveOne® Large (Dentsply) em dois testes distintos (estático e dinâmico). Os autores utilizaram dispositivo com raio de curvatura de 6 mm em ambos os

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testes. Através da metodologia, os autores concluíram que os instrumentos Reciproc® R40 apresentam melhores valores em relação aos instrumentos WaveOne® Large para ambos os testes, sendo os instrumentos WaveOne® menos flexíveis.

Plotino et al. (2014) estudaram a incidência de fratura em limas Reciproc®. Os autores avaliaram 1696 limas, sendo 1585 limas R25 (93%), 76 limas R40 (5%) e 40 limas R50 (2%). Foram instrumentados 3780 canais radiculares usando a lima K file #10 antes da Reciproc®, 3023 usando as limas K file #20 e #30 e 757 retratamentos, onde foi utilizada a lima R25 para remover o material obturador. Os instrumentos foram usados uma única vez e observados no microscópio. Como resultado, obtiveram 8 limas R25 fraturadas durante o tratamento, 5 fraturas em instrumentos em casos de tratamento onde foi usada a lima K #10 e 3 instrumentos em retratamento. Apenas 6 instrumentos R25 deformaram, 4 durante retratamento e 2 durante tratamento. Os instrumentos R40 e R50 não apresentaram fratura ou deformação. Os autores concluíram que o uso único do instrumento, como indica o fabricante, tem uma incidência muito baixa de fratura e deformação.

Devido ao proposto pelos fabricantes e a baixa prevalência de estudos sobre a utilização apenas uma única vez das limas Reciproc® (VDW), Plotino et al. (2015), investigaram a incidência de fratura e deformação desses instrumentos após um único uso clínico. Os autores, após coletarem 1696 instrumentos Reciproc durante 30 meses, concluíram que não houve diferença estatística entre os instrumentos fraturados e deformados.

Saber et al. (2015) testaram os sistemas Reciproc® e WaveOne® quanto à resistência à fratura durante a modelagem de 60 canais de molares inferiores. Nenhum instrumento sofreu fratura durante a instrumentação.

Para testar a resistência à fadiga cíclica estática e dinâmica dos instrumentos Reciproc® R25 e WaveOne® Primary, Scelza et al. (2015) utilizaram blocos de metal e blocos de vidro, respectivamente. O número de ciclos até a fratura de cada instrumento foi calculado, e uma média feita para ambos os sistemas. Reciproc® R25 mostrou maior resistência à fratura estática e dinâmica em comparação com o sistema WaveOne® Primary.

Ferreira et al. (2016) levantaram estudos que relacionassem índices de fraturas entre o movimento reciprocante e o rotatório contínuo. Os autores, através deste estudo, concluíram que o movimento reciprocante proporciona, aos instrumentos, maior sobrevida à fratura do que os rotatórios.

Segundo Gomes et al. (2016), o Reciproc® exibiu significativamente maior resistência à fadiga do que o WaveOne®, o que sugere que esta diferença pode estar relacionada às diferenças na área transversal e movimento alternativo entre os dois sistemas.

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Também demonstra a superioridade do Reciproc® sobre o WaveOne® na resistência à fadiga, e tem mostrado que os ângulos empregados em instrumento de movimento têm uma influência direta na fadiga cíclica.

Bueno et al. (2017), em um estudo clínico prospectivo conduzido por 3 especialistas experientes, realizaram tratamento de 358 dentes posteriores (1130 canais) durante um período de 12 meses utilizando 120 instrumentos reciprocantes, dos quais 60 foram Reciproc® R25 e 60 foram WaveOne® Primary. O movimento utilizado durante a instrumentação seguiu as recomendações dos respectivos fabricantes. Após cada uso, os instrumentos foram observados sob um microscópio de operação dentária com uma ampliação de 8×. Em caso de fratura ou deformação, o instrumento era descartado. Nenhum dos instrumentos mostrou sinais de deformação, mas três instrumentos acabaram fraturando (0,26% do número de canais e 0,84% do número de dentes). Todas as fraturas ocorreram em molares mandibulares (1 lima WaveOne® Primary durante o terceiro uso e 2 limas Reciproc® R25, 1 durante o primeiro uso e outro durante o terceiro uso). Houve uma baixa incidência de fratura quando os sistemas reciprocantes foram utilizados em até 3 casos de tratamento endodôntico em dentes posteriores.

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5 DISCUSSÃO

Diversos estudos comparativos são realizados, frequentemente com o objetivo de analisar os sistemas sob diferentes aspectos, como limpeza e modelagem, extrusão apical de detritos, fraturas de limas e tempo para o preparo do canal radicular. Algumas metodologias têm sido empregadas para avaliar a capacidade de modelagem das diversas limas e/ou técnicas atualmente disponíveis para a modelagem do canal. Estudos usando dentes extraídos (BÜRKLEIN et al., 2011; BÜRKLEIN et al., 2012; BÜRKLEIN et al., 2013; PARK et al., 2014; ALATTAR et al., 2015; PASSOS et al., 2015) são frequentemente utilizados nas pesquisas. Raízes mesiais de molares (SIQUEIRA et al., 2013; FREIRE et al., 2014; DE DEUS et al., 2015; HANAN et al., 2015) também são bastante utilizadas nestes estudos, e apresentam um substrato mais apropriado para a avaliação da capacidade de modelagem, pois representam alguns dos maiores desafios presentes no cotidiano da prática endodôntica. Porém, este tipo de substrato apresenta limitações, como a capacidade de padronização, pois as curvaturas não são sempre exatamente iguais em ângulo e raio, como canais obtidos através de blocos de resina (YOUNG SIL-YOO et al., 2012; JEON et al., 2014). Estes dão melhor padronização do formato dos canais aos estudos; porém, falham por não trazerem as irregularidades anatômicas presentes em canais naturais, além de, por serem constituídos por resina, apresentarem uma dureza inferior à dentina de um canal radicular de um dente natural.

O tratamento de canal, quando realizado com o sistema Reciproc®, não possui a necessidade de uma prévia exploração do canal radicular, diferente do sistema WaveOne®, que necessita de uma pré-exploração com instrumento no mínimo #15, aprimorando a modelagem do terço apical, diminuindo o transporte da raiz no sentido da curvatura do canal e a possibilidade de ocorrer iatrogenias. Ambos os sistemas apresentam capacidade de modelagem similares quanto à utilização de pré-exploração; porém, o sistema Reciproc® demonstrou uma capacidade de modelagem excelente sem pré-exploração; o sistema Reciproc® reduz a tendência de criar deformidades nos canais, promovendo um preparo mais centralizado, de modo seguro e eficiente, reduzindo o risco de fratura e o estresse do profissional e paciente (BÜRKLEIN et al., 2011; YOUNG SIL-YOO et al., 2012; DE DEUS

et al. 2013; PASSOS et al., 2015).

Em relação à modelagem dos canais, os sistemas Reciproc® e WaveOne® não apresentaram diferença em relação aos sistemas MTWO® e ProTaper®, que possuem uma sequência de limas para o preparo quando avaliada a limpeza dos canais radiculares (BÜRKLEIN et al., 2011), e tanto o Reciproc® quanto o WaveOne® mantiveram a curvatura

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do canal (BÜRKLEIN et al., 2012; YOUNG SIL-YOO et al., 2012; BÜRKLEIN et al., 2013). Já em relação ao tempo de preparo dos canais radiculares, o sistema Reciproc® mostrou-se mais rápido nos estudos de (BÜRKLEIN et al., 2013); porém, nos estudos de Park

et al. (2014), o sistema WaveOne® mostrou-se mais rápido que o sistema Reciproc®. No

terço apical não houve diferença estatística entre a capacidade de corte dos sistemas Reciproc®, WaveOne® e UFile® em ambos os sentidos mésio-distal (MD) e vestíbulo-lingual (VL) (JEON et al., 2014; ALATTAR et al., 2015). No terço médio, o sistema WaveOne® apresentou melhor desempenho no sentido MD. (ALATTAR et al., 2015).

Sobre a extrusão apical de detritos, os instrumentos Reciproc® R25 produziram detritos dentinários, os quais permanecem dentro dos canais ocupando, em média, 3,40% do volume do canal (FREIRE et al., 2014). Já De Deus et al. (2015), usando de quatro técnicas de instrumentação diferentes, que resultou em quatro grupos: G1 (mão-arquivo de técnica), G2 (ProTaper®), G3 (WaveOne®) e G4 (Reciproc®), não encontraram diferença significativa na quantidade de detritos extrusionados entre os dois sistemas reciprocantes, WaveOne® e Reciproc®. Em contrapartida, o grupo de sistema rotativo multi-arquivo convencional extrusionou significativamente mais detritos do que os dois grupos reciprocantes. O grupo de instrumentação manual extrusionou significativamente mais detritos do que todos os outros grupos. Os dados anteriores divergem dos resultados obtidos por Hanan et al. (2015) onde concluíram que a presença de defeitos e deformações foi maior nos instrumentos WaveOne®, enquanto para os instrumentos Reciproc®, tal índice foi menor. Em relação à fadiga cíclica dos instrumentos, o sistema Reciproc® mostrou-se mais resistente que o sistema WaveOne® nos estudos de De Deus et al. (2010), de Arias et al. (2012), de Plotino et al. (2012), de De Deus et al. (2014), de Scelza et al. (2015) e de Gomes

et al. (2016). Comparando o sistema WaveOne® com os sistemas ProTaper® e Twisted

Files®, o mesmo apresentou melhor resistência à fadiga cíclica que os demais, trabalhando por um período maior de tempo e desenvolvendo um número maior de voltas até que a fratura ocorresse. Dados semelhantes foram encontrados nos estudos de Kim et al. (2012), onde avaliaram os sistemas Reciproc® R25, WaveOne® Primary e ProTaper® F2. Os resultados mostraram que o Reciproc® teve maior número de ciclos para fratura, e o WaveOne® teve mais resistência à torção que os outros, demonstrando maior resistência à fadiga cíclica e torção que as limas ProTaper®. Os autores concluíram que Reciproc® e WaveOne® têm propriedades mecânicas melhores que o ProTaper® F2.

Houve uma baixa incidência de fratura quando os sistemas reciprocantes foram utilizados em até três casos de tratamento endodôntico em dentes posteriores (BUENO et al.,

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2017), o uso único do instrumento, como indica o fabricante, tem uma incidência muito baixa de fratura e deformação (PLOTINO et al. 2014). Comparando os sistemas Reciproc® (reciprocante) e MTWO® (contínuo), os resultados mostraram que o Reciproc® em movimento reciprocante pode ser usado por mais tempo até fraturar, e ainda apresentou menor resistência à flexão. Já para Ferreira et al. (2016), o movimento reciprocante proporciona, aos instrumentos, maior sobrevida à fratura do que o rotatório.

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6 CONCLUSÃO

Através desta revisão de literatura, foi possível concluir que:

 Os Sistemas Reciprocantes WaveOne® e Reciproc® são apresentados como uma excelente opção, com os melhores resultados em relação à resistência à fratura, limpeza e modelagem, e redução do tempo de trabalho, em comparação com os Sistemas Rotatórios.

 Entre os Sistemas Reciprocantes estudados, ambos tiveram resultados semelhantes quanto à limpeza, modelagem e extrusão apical de detritos.

 O Sistema Reciproc®, se destaca na maioria dos estudos pela sua maior resistência à fadiga cíclica quando comparado com o sistema WaveOne®.

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