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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE TATIANE MONTEIRO

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

TATIANE MONTEIRO

PROJETO AGROFLORESTAR: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PENSAMENTO SUSTENTÁVEL EM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Ibatiba 2020

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TATIANE MONTEIRO

PROJETO AGROFLORESTAR: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PENSAMENTO SUSTENTÁVEL EM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação

Lato sensu em Educação Ambiental e Sustentabilidade

do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Ibatiba, como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade. Orientador: Prof. Me. Felipe Alexandre Lima Fernandes dos Santos

Ibatiba 2020

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Ifes - Campus Ibatiba)

M775p Monteiro, Tatiane, 1986-

Projeto Agroflorestar: contribuições da educação profissional e tecnológica para o desenvolvimento de pensamento sustentável em espaço de educação especial / Tatiane Monteiro. – 2020.

44 f. : il. ; 30 cm.

Orientador: Felipe Alexandre Lima Fernandes dos Santos

Monografia (especialização) – Instituto Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-graduação Lato sensu em Educação Ambiental e Sustentabilidade, 2020.

1. Educação ambiental. 2. Sustentabilidade. 3. Educação profissional. 4. Educação especial. 5. Prática de ensino. 6. Monografias - Pós-graduação. I. Santos, Felipe Alexandre Lima Fernandes dos. II. Instituto Federal do Espírito Santo. Campus Ibatiba. III. Título.

CDD 363.70071 Elaborada por Marcelo Rocha Santos – CRB-6/ES – 787

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TATIANE MONTEIRO

PROJETO AGROFLORESTAR: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PENSAMENTO SUSTENTÁVEL EM ESPAÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação

Lato sensu em Educação Ambiental e Sustentabilidade

do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Ibatiba, como requisito parcial para a obtenção do grau de

Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade.

Aprovado em: 21 de maio de 2020

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Me. Felipe Alexandre Lima Fernandes dos Santos

Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Ibatiba Orientador

Especialista Amanda de Almeida Soares Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Ibatiba

Membro Interno

Prof. Me. Mauro Tarcísio Machado Borges

Escola Estadual João Cotta de Figueiredo Barcelos – Timóteo MG Membro Externo

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AGRADECIMENTOS

Acredito que está seja uma das partes mais difícil deste trabalho, são tantas as pessoas que passaram por mim nesta etapa que fica muito difícil citar todos.

Para começar agradeço muito aos meus pais Valdeir Monteiro e Vera Lucia dos Reis, que sempre me incentivaram e me apoiaram investindo na minha formação acadêmica e profissional.

Agradeço a minha amiga Amanda de Almeida Soares, que sempre me apoiou e me ajudou desta jornada e me deu todo suporte que precisei para o desenvolvimento deste trabalho, sem a sua ajuda não teria conseguido.

Agradeço o professor Mauro Borges e ao Técnico em Florestas Ederson dos Reis pela gentileza de me fornecer informações importantes para que eu pudesse enriquecer este projeto.

Agradeço aos meus amigos do “Cafofo da Taty”, Edna, Gabriela, Marilia, Mayara, Moema, Nadion e Ueldiane, foram muitas noites de risadas, de comilança e também de muito estudo que compartilhamos ao longo desta jornada, sem esquecer os inúmeros fenômenos paranormais que aconteceram aqui, vocês são de mais eu amo vocês.

E para finalizar agradeço todos os meus amigos que de alguma forma contribuíram para esta conquista.

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“Existe uma busca quase universal por respostas fáceis e soluções semielaboradas. Nada perturba tanto algumas pessoas como ter de pensar”

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RESUMO

Este trabalho consiste na análise da possibilidade de atuação da educação ambiental dentro do espaço de educação especializada em pessoas com deficiência. A pesquisa foi realizada dentro do projeto Agroflorestar desenvolvido por professor e alunos do Instituto Federal do Espirito Santo – IFES Campus Ibatiba em parceria com a Associação de Paes e Amigos dos Excepcionais - APAE do município. O ensino no IFES Campus Ibatiba é voltado para educação ambiental e sustentabilidade e são realizados na instituição diversos projetos ligados ao tema. A importância da inserção da educação ambiental dentro do ambiente escolar vem sendo bastante debatida, para fins de desenvolvimento de um pensamento crítico sustentável. Dentro das instituições de ensino inclusivo não é diferente, é sabido que existem barreiras dentro da educação especial e é por esse motivo que existe a necessidade de mudanças e a criação de alternativas de ensino para a inserção do conhecimento crítico e sustentável dentro desses espaços de ensino. A metodologia aqui utilizada foi de âmbito qualitativo descritivo, utilizando a revisão bibliográfica para embasamento teórico e a pesquisa de campo para maior conhecimento do ambiente o projeto foi desenvolvido. Foi possível identificar através deste estudo a importância e as contribuições do projeto para da formação individual e coletiva dos usuários, no processo de aprendizado, na construção de valores e na conscientização socioambiental.

Palavras-chave: Ensino Técnico, Educação Ambiental, Educação Especial, APAE, Projeto

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ABSTRACT

This work consists of the analysis of the possibility of environmental education activities within the specialized education space for people with disabilities. The research was carried out within the Agroflorestar project developed by professor and students of the Federal Institute of Espirito Santo - IFES Campus Ibatiba in partnership with the Association of Paes and Friends of the Exceptional - APAE of the municipality. Teaching at the IFES Campus Ibatiba is focused on environmental education and sustainability and several projects related to the theme are carried out at the institution. The importance of including environmental education within the school environment has been widely debated, for the purpose of developing sustainable critical thinking. Within inclusive education institutions it is no different, it is known that there are barriers within special education and it is for this reason that there is a need for changes and the creation of teaching alternatives for the insertion of critical and sustainable knowledge within these teaching spaces. The methodology used here was of a descriptive qualitative scope, using the bibliographic review for theoretical basis and the field research for greater knowledge of the environment the project was developed. It was possible to identify through this study the importance and contributions of the project for the individual and collective training of users, in the learning process, in the construction of values and in social and environmental awareness.

Keywords: Technical Education, Environmental Education, Special Education, APAE, Agroflorestar Project

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LISTA DE FIGURAS

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LISTA DE SIGLAS

APAE Associação de Paes e Amigos dos Excepcionais FEAPAES Federação das APAEs do Estado

FENAPAES Federação nacional das APAEs IFES Instituto Federal do Espirito Santos ONGs Organizações não governamentais SEDU Secretária Estadual de Educação

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17 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 18

2 DESENVOLVIMENTO ... 21

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO ... 21

2.1.1 O pensamento sustentável no espaço de Educação Especial ... 21

2.1.1.1 A Educação Ambiental ... 21

2.1.1.2 Perspectiva histórica da inclusão social e educacional da pessoa com deficiência intelectual ao longo dos séculos ... 24

2.1.1.3 Educação Ambiental no âmbito da Educação Especial ... 28

2.1.2 APAE ... 30

2.1.2.1 A instituição APAE ... 30

2.1.2.2 A APAE em Ibatiba ... 31

2.1.2.3 Programa de educação socio ambiental – Projeto Agroflorestar – parceria entre o IFES e a APAE Ibatiba ... 33

2.2 METODOLOGIA ... 36

2.3 RESULTADOS ... 37

3 ASPECTOS CONCLUSIVOS ... 40

REFERÊNCIAS ... 41

ANEXO A – FOTOS PROJETO AGROFLORESTAR ... 43

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18 1 INTRODUÇÃO

O IFES Campus Ibatiba foi criado em 2010, no início contava apenas com o curso técnico em Meio Ambiente nas modalidades concomitante e integrado ao ensino médio, segundo Santos (2016), o primeiro processo seletivo da instituição obteve 237 candidatos, tendo ingressado 80 alunos para curso profissionalizante integrado e 40 alunos para o curso concomitante noturno.

Em 2013 houve o primeiro processo seletivo do curso Técnico em Floresta também integrado ao Ensino Médio, ao longo dos anos o campus foi expandindo e criando novos cursos como bacharelado em Engenharia Ambiental e a Pós-Graduação Latu Senso em Educação Ambiental e Sustentabilidade.

Segundo o site do IFES Ibatiba, o foco do campus é o ensino em educação ambiental e sustentabilidade, e durante o ano são realizadas diversas atividades ligadas ao tema, o campus possui ainda um Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica a Sala Verde, que faz uma aproximação do instituto com os agricultores de toda a região.

O campus é dividido em três diretorias, Diretoria Geral, Diretoria de Ensino e Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, e é através desta última que o setor de extensão faz parcerias com a comunidade e promove projetos e programas externos.

A partir desta parceria IFES Campus Ibatiba e APAE, foi desenvolvido o projeto de extensão intitulado Agroflorestar, com o intuito de desenvolver oficinas para os usuários da instituição e a criação de uma horta orgânica, utilizando do Sistema Agroflorestal, que pudesse auxiliar no desenvolvimento do pensamento crítico Sustentável dos alunos.

Segundo Kraetzig (2008), trabalhar o tema educação ambiental é uma exigência, dentro do sistema educacional, pois está ligada diretamente ao futuro de toda a humanidade. Diante do exposto mostra-se que o estudo da temática é de suma importância para a compreensão e discussão dos possíveis desafios encontrados diante de uma crise ecológica e no uso indiscriminado dos recursos naturais.

Dias (1998, p. 113) diz que:

A essência da educação está no desenvolvimento do conteúdo e da práxis passando por uma relação dialética do ambiente e sua problemática. Somente através de um

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19 processo educativo preocupado com as questões ambientais, com o desenvolvimento sustentado, com o ecodesenvolvimento, com a preservação e a preservação do nosso patrimônio cultural, genético, ambiental e antropológico e que poderão surgir soluções para reverter o atual quadro de uso inadequado dos recursos naturais.

A educação ambiental deve ser inserida nos diversos níveis de ensino, pois ela tem sido uma grande mediadora na construção de valores ecológicos para esta e futuras gerações.

A inserção da educação ambiental no espaço de educação especializada em pessoas com deficiência é algo bem novo e inovador pois é direito da pessoa com deficiência receber educação inclusiva de qualidade em todos os âmbitos.

Para Kraetzig (2008, p.10):

A educação inclusiva traz consigo desafios e inseguranças às pessoas envolvidas com a educação, mas para que mudanças aconteçam é preciso que acreditemos nesta proposta e busquemos alternativas que estejam contribuindo no processo de valorização das diferenças.

O ensino destinado a pessoas com necessidades especiais é visto muitas vezes como forma de superação, quebrando as barreiras existentes proporcionando maior qualidade de vida a estas pessoas, e a educação ambiental é vista como grande aliada neste processo, que visa transformar suas habilidades físicas, morais, intelectuais entre outras.

Este trabalho tem o intuito de mostrar como o projeto Agroflorestar de educação ambiental desenvolvido na APAE de Ibatiba, contribuiu no processo educacional de seus usuários, pois acreditamos que para que haja mudanças no processo de inclusão social é necessário a busca de alternativas que valorizem o potencial da pessoa com necessidades especiais, e para isso a presente pesquisa estabelece como objetivo geral Compreender a contribuição da educação profissional e tecnológica na incorporação da Educação Ambiental em espaço de educação especializada em pessoas com deficiência.

Contudo, para chegar aos resultados do objetivo geral, será necessário o desenvolvimento dos objetivos específicos, sendo eles: 1º Verificar a possibilidade prática da ação desenvolvida por um aluno egresso do curso Técnico em Florestas no projeto em parceria do IFES com a Instituição APAE de Ibatiba; 2º Identificar as contribuições da oficina agroecológica para o estímulo e desenvolvimento do protagonismo e proatividade dos usuários da APAE de

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Ibatiba; 3º - Analisar a partir dos resultados a possibilidade de desenvolvimento de uma consciência ambiental no espaço da APAE de Ibatiba.

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21 2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.1 O pensamento sustentável no espaço de Educação Especial

A discussão exposta a seguir retratará os aspectos pertinentes a educação ambiental em espaço de educação especial, enfatizando sua importância enquanto ferramenta de ensino e de desenvolvimento pessoal, intelectual com ênfase num pensamento crítico sustentável.

2.1.1.1 A Educação Ambiental

O uso indiscriminado de recursos naturais vem causando uma degradação gradativa no meio ambiente, o homem por sua vez é um dos responsáveis por essa transformação desde o advento da revolução industrial, podemos dizer que reflexos da gravidade dessas transformações são notórias, na contaminação de rios, desmatamento de florestas, destruição da camada de ozônio entre outros, diante do exposto é necessário que a sociedade como um todo estabeleça uma consciência ambiental assumindo a responsabilidade pela recuperação e manutenção do meio ambiente através da educação.

Segundo Carvalho (2004), a educação ambiental surge primeiramente a partir dos movimentos ecológicos com sua preocupação com o futuro da humanidade, sendo herdeira direta de debates ecológicos buscando resolução da problemática ambiental, eles foram os principais responsáveis pela compreensão da crise e pelo interesse público na criação de medidas e alternativas que visam a conscientização dos grupos sociais a se relacionarem com o meio ambiente.

Storey (1998, p. 66) nos diz que:

[...] a educação ambiental é um processo no qual os indivíduos tomam consciência do seu meio ambiente, seja natural ou construído, e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação em busca da prática social a fim de encontrar soluções para os problemas ambientais, e melhorar as relações entre os seres humanos e a natureza e os seres humanos entre si.

As questões ambientais vêm sendo debatidas em âmbito internacional desde 1972, onde 113 países se reuniram e realizaram a primeira conferência mundial em Estocolmo. Nesta foi gerada uma declaração sobre o meio ambiente com o objetivo de orientar as ações humanas

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em relação ao meio em que vivemos. Ainda nesta conferencia a educação ambiental foi estabelecida com método imprescindível no advento do combate aos problemas gerados pelo homem.

A partir desse momento houve um avanço nos debates em relação a educação ambiental, levando a uma nova conferencia intergovernamental em 1977 em Tbilisi na Georgia, que foi considerada um marco no aprofundamento das questões relacionadas a educação ambiental.

Dias (1998) nos relata que foi discutido na conferência de Tbilisi ferramentas imprescindíveis no âmbito da educação ambiental nos ambientes educativos, ferramentas de comunicação para adquirir conhecimentos relacionados ao meio ambiente além de ressaltar as práticas e experiencias pessoais.

Para Kraetzig (2008) uma das finalidades e características da Educação Ambiental é a incorporação a mesma aos programas de educação, tema esse que foi publicado pela Unesco em 1980, o qual contém observações importantes da Conferência de Tbilisi.

Sobre este pensamento Dias (1998) diz que, a educação ambiental não deve ser uma nova disciplina, mas sim uma junção interdisciplinar para compreensão do meio ambiente, com enfoque em experimentos educativos, tendo ela que se afastar do método tradicional da pedagogia, tendo como objetivo principal a resolução dos problemas ambientais que afetam o bem-estar de toda população, pois se alunos se mantiverem a margem das ações relacionadas a comunidade jamais poderão se ajustar a realidade e necessidades existentes no meio ambiente.

Em 1987 foi realizada em Moscou a segunda conferência mundial sobre a Educação Ambiental, onde mais uma vez foi estabelecido que o objetivo da educação ambiental seria de propagar orientações relacionadas a resolução de problemas ambientais, a conscientização, a propagação de valores sociais afim de que seja desenvolvido hábitos educacionais para que seja criada ações positivas e afirmativas no comprometimento pessoal e de forma interdisciplinar.

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No Brasil o marco sobre a educação ambiental foi o Fórum Global sobre /Desenvolvimento e meio ambiente que aconteceu em 1992 no Rio de Janeiro, que ficou conhecido por RIO-92, nesta ocasião ONGs juntamente com movimentos sociais estabeleceram o que chamaram de o

Diante das discussões mundiais e o tratado relacionados a educação ambiental governo e sociedade brasileira tem se manifestado favorável no processo de práticas para resolução de problemas existentes que afetam a sociedade criando leis que regulamentam o a inserção da educação ambiental no currículo escolar.

Artigo 4° da Lei Federal n° 9.795 (BRASIL, 1999) institui que “A educação Ambiental é um componente essencial e permanente da Educação Nacional (BRASIL, 1999):

I. O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III. O pluralismo de idéias e concepções pedagógicas na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV. A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

V. A garantia da continuidade e permanência do processo educativo;

VI. A permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII. A abordagem articulada das questões ambientais, locais, regionais, nacionais e globais;

VIII. O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural;

É papel primordial da educação a busca pela compreensão, prevenção e a participação ativa quanto aos problemas ambientais (BRASIL, 2009).

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Dias (1998) destaca a importância da educação no processo de conscientização pois a sua essência está ligada no desenvolvimento de conteúdo para ações relacionadas aos conflitos encontrados no ambiente e suas problemáticas.

Dias (1998, p. 113) relata que:

Somente através de um processo educativo preocupado com as questões ambientais, com o desenvolvimento sustentado, com o ecodesenvolvimento, com a preservação e a preservação do nosso patrimônio cultural, genético, ambiental e antropológico e que poderão surgir soluções para reverter o atual quadro de uso inadequado dos recursos naturais.

As ações educativas têm se mostrado como uma ferramenta bastante eficiente no processo de formação do pensamento crítico sustentável, que dialoga com o campo ambiental entendendo suas problemáticas e produzindo reflexões e métodos de contribuição para criação de valores e conhecimentos ecológicos.

A educação ambiental é multirreferencial em sua essência, pois sua pretensão nada mais é que contribuir para o campo de conhecimento e concretização de suas práticas educativas a partir de diálogo, ações inter e multidisciplinares.

2.1.1.2 Perspectiva histórica da inclusão social e educacional da pessoa com deficiência intelectual ao longo dos séculos

A sociedade como um todo passou por várias mudanças nas últimas décadas em relação a inclusão social, por esse motivo vemos importância e a necessidade de abordar a evolução dessa inserção das pessoas com deficiência nos meios sociais através de práticas inclusivas e educacionais.

Durante muitos anos as pessoas com necessidades especiais viviam as margens da sociedade, eram simplesmente excluídas dos meios sociais por acreditarem em cultura separatista e conservadora, padrões da época. Na Grécia onde a perfeição dos corpos era cultuada costumava-se a esconder e até mesmo sacrificar pessoas com algum tipo deficiência.

Misés (1977 apud CARDOSO, 2003, p. 16) faz um relato sobre os aspectos históricos em relação a pessoas com deficiência:

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25 Nós matamos os cães danados e touros ferozes, degolamos ovelhas doentes asfixiamos recém-nascidos mal constituídos; mesmo as crianças, se forem débeis ou anormais, nós a afogamos; não se trata de ódio, mas da razão que nos convida a separar das partes sãs aquelas que podem corrompê-las.

Relatos históricos nos mostram que o preconceito e falta de atendimento em relação as pessoas com necessidades especiais vêm de longo prazo. Segundo Bautista (1997), na Idade Média não era muito diferente, o infanticídio era normal em algumas culturas, além da rejeição, exclusão e ato impiedosos, a Igreja Católica chegou a condenar o infanticídio nesse período porem atribuiu as deficiências a questões sobre naturais demoníacas.

Fonseca (1987) noz diz que a problemática em relação a pessoas com algum tipo de deficiência está ligada a maturidade humana e a época a qual era implicitamente relativa a questões culturais, dessa forma o julgamento das pessoas serviam para distinguir entre “deficientes” e “não deficientes”, excluindo e afastando as pessoas que não eram desejadas no convívio social. Normalmente essas pessoas eram levadas para instituições de caridades e viviam juntos com doentes e idosos, e recebiam nestes locais abrigo, alimentos e remédios quando necessário.

As pessoas deficientes não recebiam atendimento nos mesmos locais que as pessoas “normais”, por esse motivo essas instituições de caridade começaram a se interessar e se especializar no que tange ao tratamento dos tipos de deficiência, o médico Jean Itard (1774-1838) foi o primeiro a inserir os chamados “débeis” os doentes e deficientes mentais, no atendimento educacional, com métodos sistematizados Itard mostrou a educabilidade de um deficiente denominado “selvagem de Aveyron”. O médico defendia a ideia de que o estado em que se encontrava se devia pela falta de convívio social. Mazzota (1999).

Segundo Cardoso (2003, p. 17):

Em nossos dias, enquanto profissionais da Educação Especial, podemos perceber que os estudos e pesquisas de estabeleceram as bases para a revolução da Educação Especial, na medida que suas descobertas, bem como seus posicionamentos, serviram de base para propostas que podem ser consideradas conquistas disponibilizadas aos estudiosos e aqueles que trabalham com indivíduos considerados deficientes.

Neste período as pessoas com deficiência eram vistas como doentes, sendo tratadas como tal, sendo assim sua deficiência era um problema de cada indivíduo, tendo que este que se adaptar a seu meio.

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Segundo Sassaki (1997), o modelo utilizado pelos médicos, ou seja, os métodos separatistas são em parte responsáveis pela forma em que a sociedade dificulta a inserção das pessoas com deficiência nos meios sociais, tirando a oportunidade dos mesmos buscarem apoio social, seu desenvolvimento pessoal, educacional e até mesmo profissional.

Kraetzig (2008), nos diz que na década de 70 a forma como as pessoas com necessidades especiais era vista começou a mudar de separatista para o paradigma da integração já inserindo um contexto de normalização, tendo como objetivo a transformação dos espaços de atendimento o mais parecido possível com os ambientes de convívio social. Para que essa transformação fosse possível eram necessárias mudanças atitudinais da população em todo o seu meio.

Na década de 80, com o paradigma de integração, teve início o processo de inclusão social que foi consolidado anos depois na década de 90 e se mantém até os dias de hoje, onde a sociedade foi se modificando e contribuindo para um novo modelo de pensamento que contribuiu para uma mudança na mentalidade e nas ações das pessoas nos espaços físicos, internos e externos de convívio mutuo.

Com o processo de inclusão social iniciado nos anos 80 houve um movimento muito grande principalmente no sistema educacional, onde o ensino foi universalizado e obrigatório a todos, tendo a escola o dever de acolher as crianças sem distinção de suas condições físicas, intelectuais, sociais dentre outras.

No Brasil esse processo de inclusão tornou-se mais significativo nos anos 90 diante das pressões e exigências já constituídas em outros países, no ano de 1996 entrou em vigor a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96, que coloca a educação especial como modalidade escolar.

Cabe aos órgãos e às entidades do poder público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício dos seus direitos básicos, inclusive dos direitos a educação, a saúde, ao desporto, ao trabalho, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, a edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo a infância e a maternidade; e de outros, que decorrentes da constituição e das leis, propiciem seu bem-estar social, pessoal e econômico. (Decreto nº 3298, 20 de dezembro, 1999).

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Segundo Stainback (999), ao educar todos os alunos em um mesmo ambiente, aqueles que possuem algum tipo de deficiência tem a oportunidade de se preparar melhor para um convívio em comunidade, os professores procuram mudar seus hábitos pautando-se em princípios éticos e respeito buscando melhorar suas habilidades, para um melhor convívio de igualdade entre as pessoas para conseguir proporcionar um ensino inclusivo e de qualidade.

Para Bueno (1993, p. 81):

É dentro dessa ótica que a Educação Especial deve ser analisada, caso contrário estaremos contribuindo muito mais para a manutenção do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do Ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si, têm condições de frequentar a escola regular e os que, por características intrínsecas, devem ser encaminhadas a processos especiais de ensino.

Diante do exposto pode se dizer que quanto mais a sociedade contribuir para a construção de espaços para a inclusão, mais rápido será a concretização de um sistema de democratização do ensino, sendo ofertado aos alunos com necessidades especiais o apoio necessário diante de suas deficiências. Pois a aprendizagem, o conhecimento, está além das quatro paredes de uma sala de aula. Ande a escola e professores tem o dever de promover ações afirmativas afim de possibilitar novas experiencias a seus alunos.

Beyer (2005, p. 29) afirma que:

É errado atender crianças em situação de diversidade da mesma maneira numa aula “homogênea” todas as crianças são atendidas com os mesmos procedimentos todas recebem sem distinção, os mesmos suportes didáticos. Na aula dentro da proposta inclusiva os alunos recebem, ao contrário, a ajuda diferenciada de que necessitam.

O sistema de integração e inclusão da pessoa com deficiência visa conceder as mesmas oportunidades a todos, a possibilidade de inserir todos no convívio social, tentando desta forma minimizar as barreiras existentes, possibilitando assim recursos necessários e suporte educacional adequado para que todos possam conviver em harmonia em um mesmo espaço, em uma mesma comunidade.

É notório que o caminho da inclusão social ainda está no começo, e serão necessárias diversas mudanças tanto no sistema educacional como na sociedade como um todo, principalmente quando nos referimos ao processo de conscientização, de discriminação e dos equívocos pré-estabelecidos quando nos referimos as pessoas com deficiência.

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Kraetzig (2008, p. 29) fala sobre o processo de mudanças e barreiras que precisam ser superadas:

Observa-se, que aconteceram mudanças significativas desde a exclusão total e segregação a que as pessoas com NEEs eram submetidas até a atual educação inclusiva e inclusão social, mas ainda há muitas barreiras a serem superadas em nossa sociedade, pois não se superou a visão discriminatória que foi construída ao longo da história em que estas pessoas são consideradas incapazes de convivência, e de participação.

Ainda que grande parte dos profissionais da educação não conseguem adaptar-se ao um novo modelo educacional proposto pela inclusão social, pois se apegam ao conservadorismo de um modelo pedagógico que ainda rege grande parte das escolas, o medo do novo, a falta de estímulos, e a negação ao se deparar com algo que lhe tira da zona de conforto, talvez leve esses profissionais a transmitirem a responsabilidade da educação para outros, abstendo-se da participação e do desenvolvimento pessoal e interpessoal desse aluno dentro e fora da escola.

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência Art.27, a pessoa com deficiência constitui direito à educação em todos os níveis de ensino ao longo da vida, proporcionando o desenvolvimento necessário afim de que ela possa alcançar o máximo das habilidades de seu interesse.

O estatuto diz ainda que é dever do estado, da família e da comunidade escolar e sociedade garantir que a pessoa com deficiência receba uma educação de qualidade, garantindo que ela esteja segura, a salvo de toda e qualquer violência física e discriminatória.

É garantido a pessoa com deficiência o acesso ao ensino superior, tecnológico e profissional em igualdade de condições o acesso a instituições de ensino público e privado afim de promover sua autonomia.

2.1.1.3 Educação Ambiental no âmbito da Educação Especial

É direito de todos viver em um local que lhe proporciona maior qualidade de vida, assim como também é direito de todos ter acesso a uma educação de qualidade, e para que isso se desenvolva de forma eficaz o processo educacional é um dos mais importantes instrumentos de contribuição para a formação do indivíduo.

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Segundo Borges (2014), a preocupação dos Educadores Ambientais com a necessidade de incluir as pessoas com deficiência nas ações de Educação Ambiental, aparece pela primeira vez em 2006, no VI Fórum Ibero-americano. Assim como a necessidade de inclusão social já se tornou consenso, a participação ativa e conscientização desta parcela da sociedade também precisa de atenção específica.

Tendo em vista que a sustentabilidade da vida sobre a terra prevê a necessidade de redução dos impactos ambientais, a partir de cada cidadão, empresa e Instituição, as Entidades direcionadas ao atendimento às pessoas com deficiência também não podem estar isentas desta responsabilidade.

Segundo o que descreve Lanfredi (2007, p. 142-143).

O que se observa é que esse tipo de educação se apresenta como uma nova forma de ver o papel do ser humano no mundo, propondo modelos de relacionamentos mais harmônicos com a natureza e novos valores éticos. [...] pode-se dizer, entre outras várias maneiras de conceituar a educação ambiental que ela “é aprendizagem de como gerenciar e melhorar as relações entre a sociedade humana e o ambiente, de modo integrado e sustentável.

Neste contexto, principalmente em meio a uma sociedade que ainda inferioriza a pessoa com deficiência, nota-se a importância da inserção da Educação Ambiental nos espaços de educação especializada em atendimento a pessoas com deficiência.

O processo de aprendizagem da Educação Ambiental e tão importante quanto qualquer outro conhecimento, apesar do tema não estar contido na proposta de ensino especializado, porém segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, em seu Art. 10. “A Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino” (BRASIL, 2012). Ainda que, a lei assegura o ensino da Educação Ambiental de forma integrada, não é obrigatória, ficando assim a critério das redes de ensino a adequação do tema de forma interdisciplinar, assim como nos espaços de educação não formal e na educação especial.

A inserção da educação ambiental na educação especial é de extrema importância não só pelo fato da inclusão social, mas porque ela faz parte de um processo de aprendizagem e mudança de comportamento transformando o indivíduo e ampliando seu conhecimento socioambiental.

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Se faz necessário pesquisar novos meios e formatos para a inserção da Educação Ambiental para um público tão específico, visando a relação de crescimento e aprendizagem e integração do portador de necessidades especiais ao meio ambiente.

2.1.2 APAE

O conteúdo apresentado a seguir abordara aspetos relacionados a instituição APAE, será abordados assuntos sobre a história da instituição, a sua criação, sua função, o funcionamento de cada departamento no âmbito nacional, estadual e municipal, e também os serviços prestados nos espaços.

2.1.2.1 A instituição APAE

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais teve seu início no Brasil em 1954 por iniciativa da norte-americana Beatrice e George Bemis, eles perceberam logo que chegaram ao país a falta de instituições de acolhimento para o seu filho diagnosticado com síndrome de Down, diante desta constatação gerou um desejo do casal de lutar por uma instituição que atendesse as pessoas com deficiência, tendo dessa forma o surgimento da instituição. Sua primeira sede foi estabelecida em Brasília, tendo a federação adotado como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil, desniveladas, uma em posição de amparo e a outra de proteção.

Ao longo dos anos houve um movimento muito grande dos “apaeanos” que é constituída por pais, amigos, pessoas com deficiência, voluntários, profissionais e instituições parceiras públicas e privadas, que visam a consolidação, promoção e a defesa dos direitos e garantias das pessoas com deficiência.

O movimento apaeano surge da necessidade de cobrir a ineficiência do Estado em prestar devida assistência às pessoas com Deficiência Intelectual ou Deficiência Múltiplas. Em um país historicamente marcado por forte rejeição, discriminação e preconceito, as famílias dessas pessoas, empenhadas em buscar soluções alternativas para que seus filhos alcancem condições de serem incluídos na sociedade, com garantia de direitos como qualquer outro cidadão, criaram as primeiras associações (APAE Brasil).

Segundo o site da APAE Brasil, a instituição tem por missão promover e articular ações de defesa de direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os

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organismos nacionais e internacionais para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas APAEs, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.

A associação de Pais e Amigos dos excepcionais possui representação em âmbito estadual e nacional pelas seguintes entidades:

FENAPAES – Federação nacional das APAEs, entidade sem fim lucrativo e é reconhecida como prestadora de serviços de utilidades públicas em âmbito federal nas áreas de assistência social, cultural e assistência educacional, tendo hoje cerca de 2.200 APAEs em todo o país filiadas que compõem o movimento apaeano, a instituição tem por missão representar as pessoas com necessidades especiais diante dos órgãos e instituições nacionais.

FEAPAES – Federação das APAEs do Estado entidade sem fins lucrativos que tem por missão representar e fortalecer o movimento social no que diz respeito a saúde, educação, assistência social, cultura e lazer da pessoa com deficiência em âmbito estadual, visando a melhoria dos serviços prestados aos usuários das APAES.

2.1.2.2 A APAE em Ibatiba

A APAE de Ibatiba é uma associação privada e sem fins lucrativos, teve início em suas atividades no dia 15 de junho 2002, os usuários recebiam atendimento anteriormente na cidade de Iúna, porém havia muita dificuldade principalmente na locomoção e nos recursos financeiros das famílias para levar seus familiares para atendimento em outra cidade, por esses e outros motivos houve a necessidade da fundação da entidade na cidade de Ibatiba (Figura 1).

A entidade atende hoje cerca de 105 usuários da zona urbana e rural da cidade, os mesmos recebem atendimentos nas áreas da saúde, esporte, lazer, assistência social, educação além de participarem do projeto de educação ambiental em parceria com o Instituto Federal do Espirito Santo - IFES. A associação vem buscando juntos aos órgãos públicos promover políticas de apoio e de proteção as pessoas com deficiência intelectual e múltipla e auxiliando no apoio a inclusão social e escolar.

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credenciamento junto ao Conselho Estadual de Educação/SEDU1, com recursos destinados a pagamento de pessoal, e com a prefeitura municipal de Ibatiba, com recursos destinados às áreas de Assistência Social e Saúde.

A instituição realiza nesse município atendimento especializado para a pessoa com deficiência intelectual e múltipla, promove também ações nas áreas de assistência social, educação, saúde, esporte e lazer.

Com atuação na assistência social o usuário recebe apoio na inserção no mercado de trabalho, o fortalecimento dos vínculos afetivos com familiares e comunidade juntamente com o aumento da sua autoestima possibilitando uma melhoria no seu convívio em sociedade.

Na APAE os alunos recebem um atendimento educacional especializado, um modelo pedagógico que fornece aos usuários ferramentas de aprendizados que possibilita a eliminação de possíveis barreiras existentes no processo de aprendizagem, garantindo assim a participação de todos, permitindo maior capacitação e autonomia no seu dia a dia.

Os profissionais da saúde atuam nos processos de prevenção e reabilitação dos deficientes, e também faz articulações junto ao poder público na implementação de políticas públicas para melhoria no Sistema Único de Saúde para atendimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla.

O atendimento prestado permite aos usuários maior inserção e socialização dentro da comunidade, ajuda prevenir situações de riscos sociais fortalecendo os laços familiares e comunitários por meio de projetos em grupos almejando melhorar a qualidade de vida dos usuários.

Diante do exposto é notório a importância da atuação da associação no município, pois estão ligadas diretamente a ações preventivas e protetivas dos usuários promovendo o desenvolvimento físico e intelectual, proporcionando melhorias na inclusão social e familiar.

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Figura 1: Mapa de localização da APAE Ibatiba

Fonte 1: Google Maps

2.1.2.3 Programa de educação socio ambiental – Projeto Agroflorestar – parceria entre o IFES e a APAE Ibatiba

No segundo semestre do ano de 2018, alunos do curso técnico em Florestas e do curso em Meio Ambiente, ambos integrado ao Ensino MédiodoIFES Campus Ibatiba, juntamente sob a orientação de um professor da instituição, tiveram a iniciativa de realizar um projeto de cunho social, e a APAE do município foi escolhida para a realização do mesmo, as ideias foram apresentadas à diretora da APAE que recebeu a iniciativa de braços abertos vendo a oportunidade do crescimento pessoal e educacional dos usuários.

Com a parceria efetuada entre o IFES e a APAE, o professor responsável e alguns alunos do campus começaram a desenvolver os trabalhos na instituição, inicialmente as atividades desenvolvidas foram de música, contação de história, pintura entre outros, porém o objetivo maior era o desenvolvimento de um projeto de implantação de uma horta orgânica inclusiva na instituição, pensava-se em um projeto que pudesse ser dinâmico onde pudesse juntar aspectos ambientais, técnicos e mercadológicos.

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O projeto foi realizado na APAE de Ibatiba, e contou com a participação de todos da instituição e teve como idealizadores a diretora da APAE Sabrina Leitiere que atuou também como gestora do mesmo, o professor do IFES Mauro Borges, o ex-aluno egresso do IFES e técnico florestal responsável Ederson dos Reis e ajuda do voluntário da instituição Juliano Lopes.

O primeiro passo foi pensar nas questões técnicas para o desenvolvimento do projeto e para terem uma programação do que seria feito a cada passo, e também como poderia ser feita a inserção dos usuários para que pudessem participar de todas as etapas do projeto, desde o plantio, divulgação e comercialização dos produtos ali produzidos.

Para a realização e o desenvolvimento do projeto foi escolhido o Sistema Agroflorestal, método agroecológico que trabalha com a diversificação de espécies agrícolas e florestais em um mesmo espaço, baseando-se na preservação e sustentabilidade ambiental e no uso correto dos recursos hídricos disponíveis.

Amador (2003, p. 04) afirma que:

Os sistemas agroflorestais, pela aproximação aos ecossistemas naturais em estrutura e diversidade, representam um grande potencial para a restauração de áreas e ecossistemas degradados. Podem ser empregados tanto como estratégia metodológica de restauração, com o objetivo de reduzir os custos por meio da compensação financeira em curto e médio prazos por produtos agrícolas e florestais, como para a constituição de agroecossistemas sustentáveis, com produtos orgânicos e saudáveis.

A caracterização da área foi feita levando em consideração tipo de solo, a topografia, altitude, precipitação, temperatura média anual, umidade relativa, velocidade do vento, clima da região, atividades já desenvolvidas anteriormente no local, recursos disponíveis para manejo do solo e a infraestrutura disponível no local para processamento e armazenamento da produção.

A forma de manejo da terra foi feita levando em consideração diversos aspectos técnicos, como o teor de matéria orgânica presente no local, a plantação de leguminosos para o aumento de oxigênio no solo, foi feito uma cobertura no solo de serapilheira para manter a umidade e preservar as atividades dos microrganismos existentes para manter a ciclagem dos nutrientes na terra.

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Fávero, Lovo e Mendonça (2008), fala sobre os benefícios do manejo dos solos nos Sistemas Agroflorestais:

[...]observaram-se melhorias significativas na disponibilidade de nutrientes no solo da área em recuperação em relação à área degradada. O manejo do sistema tem proporcionado enriquecimento das camadas superficiais do solo em nutrientes pelo constante aporte de biomassa e consequente disponibilização de nutrientes provenientes das camadas mais profundas do solo, comprovando a eficiência desse sistema na ciclagem de nutrientes. (FÁVERO, LOVO E MENDONÇA, 2008)

A montagem da estrutura da horta foi realizada com a ajuda de voluntários da APAE para que pudesse ser realizado o início do plantio das espécies escolhidas, a escolha das plantas foi feita levando em consideração a adaptação das mesmas no local e também no potencial de vendas mesmas, foram utilizas cerca 63 tipos, sendo elas: Espécies florestais, espécies biopesticidas, frutíferas de ciclo curto, frutíferas de ciclo médio, culturas anuais, citrus e culturas para alimentos.

Os usuários da instituição participaram de todo o processo de implementação e plantio das espécies, seguindo níveis hierárquicos impostos a eles, para que pudessem entender os mecanismos implementados e para reconhecerem a importância de cada cargo neste modelo de produção.

O projeto além de promover o desenvolvimento dos aspectos sociais, também integra o ensino da educação ambiental no âmbito da educação especial, proporcionando aos usuários uma nova experiência e possibilidade de mudança de comportamento no que diz respeito ao relacionamento homem x natureza, fortalecendo a relação da pessoa com deficiência intelectual e múltipla com a sociedade, pela melhora da sua qualidade de vida, na possibilidade da geração de renda, no aprendizado na produção de alimentos, na recuperação e preservação do meio ambiente.

A questão financeira e a escassez de recursos da APAE de Ibatiba, foi dos motivos pelo qual houve um interesse da instituição na realização desse projeto, pois tendo baixo custo de desenvolvimento, não haveria muitas barreiras que pudessem impedir a criação da horta, mesmo não sendo preciso uma grande quantidade de recursos financeiros, o mesmo possui um valor social e ambiental inestimável, vislumbrando um novo patamar de negócio para a Instituição, podendo ainda servir como referência para agricultura familiar e de produção sustentável para os produtores rurais do município de Ibatiba.

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2.2 METODOLOGIA

O presente trabalho é caracterizado por uma pesquisa qualitativa exploratória, sendo possível através de dos modelos metodológicos abaixo descritos maior conhecimento do assunto pesquisado.

Os métodos de pesquisas utilizados para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos devem ser relacionados diretamente ao objeto a ser pesquisado, formulando hipóteses e delimitando seu espaço de estudo.

Segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 163):

A seleção do instrumental metodológico está, portanto, diretamente relacionada com o problema a ser estudado; a escolha dependerá dos vários fatores relacionados com a pesquisa, ou seja, a natureza dos fenômenos, o objeto da pesquisa, os recursos financeiros, a equipe humana e outros elementos que possam surgir no campo da investigação.

Um dos métodos utilizado no desenvolvimento deste trabalho foi a revisão bibliográfica, que possibilitou embasar teoricamente os diversos assuntos aqui abordados, foram utilizados materiais bibliográficos de acesso público, relacionados com o objeto de pesquisa, tais como, artigos, jornais, revistas, livros, monografias, teses entre outros, mantendo um cunho qualitativo. De forma que, em consenso com Eva Maria Lakatos e Marina Marconi, o principal objetivo da revisão bibliográfica é “colocar o pesquisador em contato com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto” (LAKATOS; MARCONI, 2001, p.183). Além da utilização da revisão bibliográfica na fundamentação teórica, foi utilizado também no desenvolvimento deste trabalho a pesquisa de campo.

Lakatos e Marconi (2001, p. 164) diz que:

Nas investigações, em geral, nunca se utiliza apenas um método ou uma técnica, e nem somente aqueles que se conhece, mas todo os que forem necessários ou apropriados para determinado caso. Na maioria das vezes, há uma combinação de dois ou mais deles, usados concomitantemente. (LAKATOS; MARCONI, 2001, p.164)

A pesquisa de campo se caracteriza pelo seu caráter exploratório, método utilizado afim de aproximar o pesquisador do objeto pesquisado, podendo assim obter maiores informações do problema pesquisado.

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Lakatos e Marconi (2001, p. 186) define a pesquisa de campo:

Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos a cerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que queira comprovar, ou ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.

Eva Maria Lakatos e Marina Marconi relatam ainda que “o interesse da pesquisa de campo está voltado para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições e outros campos, visando à compreensão de vários aspectos da sociedade”. (LAKATOS; MARCONI, 2001, p.189).

Foi utilizado ainda para neste trabalho a pesquisa descritiva, método este que se baseia em técnicas padronizadas e tem por objetivo fazer descrições de possíveis características existentes de determinadas populações, fenômenos ou estudos realizados.

Associado a pesquisa descritiva está o estudo de caso que é bastante utilizada para estudos relacionados com instituições sociais a qual foi foco deste trabalho.

Segundo Fonseca (2002, p. 33):

Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, mas revelá-lo tal como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo com uma perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos participantes, ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar uma perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do ponto de vista do investigador.

O estudo de caso foi utilizado para que fosse possível um aprofundamento maior dos temas aqui abordados, onde foi possível apresentar de forma coesa aspectos relacionados ao objetivo da pesquisa dentro do projeto estudado.

2.3 RESULTADOS

O estudo da educação ambiental dentro de espaço especializado em pessoas com deficiência nos possibilita a compreensão da relação dos usuários deste espaço com a natureza, trazendo a possibilidade do acesso a novos conhecimentos.

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Desta forma foi verificado neste trabalho como um egresso do curso Técnico em Floresta do IFES Campus Ibatiba, que participou como técnico responsável para o desenvolvimento do projeto Agroflorestar, que foi através dos conhecimentos adquiridos durante todo tempo de sua formação que o referido teve a possibilidade de planejar e executar o projeto juntamente com os outros participantes.

Foi possível identificar durante o desenvolvimento deste trabalho, as contribuições do mesmo não somente para os usuários da APAE como também para a própria instituição que hoje colhe os frutos financeiros advindos da produção da horta orgânica. É notável como o projeto possibilitou a inclusão dos alunos a um novo campo de trabalho, mostrando a possibilidade de uma atividade onde todos podem participar de acordo com suas capacidades de atuação, o projeto mostrou que estes podem se desenvolver profissionalmente sendo protagonistas de suas vidas.

Foi possível perceber que o projeto possibilitou aos participantes, que atuaram no desenvolvimento do mesmo, um pensamento crítico com relação a educação ambiental, entendem a importância e compreendem de forma sistemática as práticas que devem ser trabalhadas, de forma a possibilitar uma maior compreensão dos usuários da instituição. Assim todos puderam exercer de forma individual e coletiva as atividades que lhes são atribuídas.

Conclui-se que a visão, hoje com relação a educação ambiental dentro de espaço da educação especializada pode ocorrer naturalmente, desde que faça parte do cotidiano dos usuários, desta forma o tema precisa ser sempre trabalhado com os alunos para a permanência de um pensamento sustentável.

Storey (2000, p. 68) assim definiu educação ambiental:

Educação Ambiental é um processo no qual os indivíduos tomam consciência do seu meio ambiente seja natural ou construído e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação em busca da prática social a fim de encontrar soluções para os problemas socioambientais e melhorar as relações entre os seres humanos e os seres humanos entre si.

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Dentro da perspectiva da educação ambiental o assunto tem que ser trabalhado também relacionando valores e aspectos sociais dentro de um pensamento ecologicamente correto no meio em que estão inseridos.

No momento atual os usuários e funcionários da APAE estão como responsáveis pela continuação do projeto, que se encontra em processo de reestruturação, melhoria e ampliação da horta.

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40 3 ASPECTOS CONCLUSIVOS

Ao chegar ao final deste trabalho vejo o quão prazeroso foi realizá-lo, pois mesmo diante das dificuldades a falta de conhecimento com relação ao tema, foi possível perceber a importância da inserção da educação ambiental dentro dos espaços de educação especial.

Objetivo deste trabalho não foi de fazer críticas ao projeto, objeto de estudo, mas sim, foi para levantar possíveis reflexões da importância das ações realizados no projeto.

A metodologia utilizada no desenvolvimento deste trabalho foi muito importante para o levantamento das informações necessárias, através da revisão bibliográfica foi possível levantar os aspectos fundamentais para compreensão dos temas aqui abordados possibilitando um embasamento teórico da discussão. A pesquisa de campo possibilitou a vivencia no ambiente da APAE, que possibilitou a descrição e comprovação dos benefícios do projeto para os usuários da instituição.

Embora tenha sido possível fazer uma análise sistemática do assunto, o número de produções cientificas é pequeno, o que mostra a necessidade da abordagem da educação especial em espaços de educação especializadas.

Ao finalizar este trabalho, nota-se o quanto é notória a importância do desenvolvimento do mesmo, pois a partir deste será possível o surgimento de novas pesquisas e novos projetos relacionados com o tema aqui pesquisado.

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41 REFERÊNCIAS

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____. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases para a educação.

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Conhecimento. In: RUSCHEINSKY, Aloísio. (org.). Educação Ambiental: abordagens

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43 ANEXO A – FOTOS PROJETO AGROFLORESTAR

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44 ANEXO B – FOTOS PROJETO AGROFLORESTAR

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