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IndústriABC. Indústria de transformação paulista apresenta leves sinais de retomada. Trajetória da Produção da Indústria de Transformação 2012 = 100

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Academic year: 2021

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trimestre de 2014 e de 2017, o PIB da indústria apresentou taxas trimestrais negativas. Após três trimestres de crescimento também na indústria de transformação, o crescimento do PIB do setor no 2º trimestre (abril-junho) deste ano deve mostrar desaceleração, fruto em especial do impacto da paralisação do setor de transporte em maio.

O indicador de produção física apurado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE aponta essa tendência ao comparar taxas de produção média do 1º e 2º trimestres de 2018 com igual período de 2017. A produção física do 1º trimestre de 2018 aumentou 2,97% e do 2º trimestre subiu 1,66%. Movimento acompanhado pela indústria de transformação.

Embora o Grande ABC tenha retomado a geração de empregos formais em 2018 após quatro anos de taxas negativas, com destaque para o saldo de 1.700 empregos no setor industrial, o desemprego em junho deste ano apurado pela Fundação SEADE foi de 17% da PEA (População Economicamente Ativa), acima do registrado há um ano.

No final do 1º trimestre deste ano a expectativa do mercado, registrada no relatório FOCUS divulgado pelo Banco Central, era de crescimento de 3,9% da produção industrial em 2018. Pouco mais de quatro meses depois, no início de agosto, a expectativa apurada no mesmo relatório é de crescimento de 2,85%. Esta queda na aposta de crescimento da produção do setor se intensificou com a paralisação dos caminhoneiros em maio, seguido do aumento do custo dos serviços de transporte.

Empresários da Indústria (ICEI) de julho deste ano com o mesmo período de 2017 e com fevereiro de 2018, observa-se queda no grau de confiança dos industriais.

A Sondagem Industrial (SI) e o Índice de Confiança (ICEI) são elaborados e divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) no Estado paulista. A Universidade Metodista de São Paulo, por meio do Observatório Econômico, realiza desde março de 2016 um

recorte regional trimestral

da indústria do Grande ABC em parceria com CNI e FIESP.

O indicador para cada item questionado na pesquisa é formado a partir da ponderação das respectivas frequências relativas das respostas, que apresentam escores iguais a 0, 25, 50, 75 e 100.

Ao realizarmos a análise dos resultados, temos que considerar a seguinte regra, considerando o escore X:

X

= 50

50 ≤

X

< 100

0 ≤

X

< 50

- avaliação otimista

- estoque acima do

planejado

- UCI acima do usual

- avaliação pessimista

- estoque abaixo do

planejado

- UCI abaixo do usual

- indiferente

- estoque dentro do

planejado

(2)

Indústria de transformação paulista apresenta leves sinais de retomada

Nos últimos dois trimestres de 2017 o crescimento do PIB da indústria de transformação foi de 2,4% e 6%, respetivamente, ao qual se soma a alta de 4% no 1º trimestre deste ano. Entretanto, a expectativa é de que ocorra desaceleração no ritmo da retomada da atividade do setor.

Após significativa queda da

produção

física

mensal em maio, no 2º trimestre a indústria de transformação cresceu 1,7% no Brasil e 4,2% em São Paulo, ante os respectivos crescimentos de 3,8% e 5,3% no 1º trimestre. Entretanto, mesmo com a desaceleração, o gráfico abaixo aponta que a produção industrial vem apresentando lenta retomada desde meados do ano passado.

Esta desaceleração no 2º trimestre do ano, sazonalmente importante no ritmo de crescimento da economia, certamente influenciará negativamente o desempenho do PIB. Na avaliação captada pelo relatório FOCUS, entre o final do 1º e do 2º trimestre deste ano a expectativa de crescimento diminuiu de 2,84% para 1,5%.

Com a aproximação das eleições majoritárias, a depender das perspectivas do cenário político e do nível de confiança do setor industrial nesse cenário, o 3º trimestre também poderá apresentar desempenho da indústria aquém do seu potencial de retomada.

Fonte: IBGE /PIM

0 20 40 60 80 100 120 140 jan /1 1 ab r/11 jul /11 o ut /11 jan /1 2 ab r/12 jul /12 o ut /12 jan /1 3 ab r/13 jul /13 o ut /13 jan /1 4 ab r/14 jul /14 o ut /14 jan /1 5 ab r/15 jul /15 o ut /15 jan /1 6 ab r/16 jul /16 o ut /16 jan /1 7 ab r/17 jul /17 o ut /17 jan /1 8 ab r/18

Trajetória da Produção da Indústria de Transformação

2012 = 100

(3)

Sondagem Industrial – Região do Grande ABC

Em 2017, de acordo com a Sondagem Industrial, em seis dos 12 meses do ano os gestores industriais apontaram aumento da produção em relação ao ano anterior. No 1º semestre deste ano em apenas dois meses foi apontado crescimento da produção. A principal queda ocorreu em maio, refletindo os efeitos da paralisação do setor de transporte, provocando redução, quando não interrupção, da produção de algumas plantas industriais.

No Grande ABC, em 2017 foi registrado aumento da produção em oito meses do ano.

Entretanto, neste 2018 foram verificados aumentos apenas em fevereiro e março, acumulando resultados negativos no 2º trimestre do ano. Ainda assim, o saldo é melhor que o observado no Estado de São Paulo ao serem observados os últimos 18 meses.

Dada a importância do setor industrial no Grande ABC (cerca de 23% do PIB local), a desaceleração da retomada da atividade na região comprometerá o desempenho da economia regional. 40, 3 48, 2 42, 7 42, 0 44,6 40, 9 35, 5 39,7 42, 2 47, 2 42, 4 45,5 46, 6 46, 6 50, 8 45, 8 45, 8 46, 7 40, 7 44, 2 44, 4 54, 8 4 1 ,6 53, 8 47, 7 50, 5 54,8 48, 1 52, 6 50, 5 42, 4 44, 0 46,5 55, 2 48, 8 4 1 ,6 50, 8 30 50 70 jun-15 ago -15 out -15 de z-15 fev -1 6 abr -16 jun-16 ago -16 out -16 de z-16 fev -1 7 abr -17 jun-17 ago -17 out -17 de z-17 fev -1 8 abr -18 jun-18

Evolução da Produção - Brasil

R e cu p e raç ão R e tr ão 45, 7 44, 4 55, 6 42, 4 54, 3 47, 7 47, 4 55, 0 4 8 ,1 53, 0 50, 3 38, 3 44,0 48, 5 56, 8 48, 7 42, 6 5 1 ,2 20 50 80 ja n-17 fev -1 7 m ar-17 abr -17 m ai -17 ju n -1 7 jul -1 7 ago -17 se t-17 out -17 nov -1 7 de z-17 jan-18 fev -1 8 m ar-18 abr -18 m ai -18 ju n -1 8 SÃO PAULO 56, 9 51, 4 64, 4 49, 0 62, 9 45, 2 53, 6 58,8 53, 8 56, 9 41, 7 32, 5 45, 0 53, 9 60,0 48, 3 43, 1 45, 6 20 50 80 jan-17 fev -1 7 m ar-17 abr -17 m ai -1 7 jun-17 jul -1 7 ago -17 se t-17 out -17 nov -1 7 de z-17 ja n-18 fev -1 8 m ar-18 abr -18 m ai -18 jun-18 ABC

(4)

Ao longo dos últimos três anos, desde meados de 2015, a utilização da

capacidade

instalada

da indústria no Brasil tem flutuado em torno de 65%, chegando até a 68%, significativamente inferior aos 75% apurados em 2013. Essa diferença aponta para o espaço a ser recuperado pela atividade industrial do País, mesmo diante do aumento de produção apontado em alguns meses recentes. Melhoras pontuais

parque produtivo industrial.

A existência de uma ampla capacidade ociosa diminui a necessidade de investimentos para ampliar o volume de produção quando a atividade econômica voltar a aquecer. Exceto os investimentos necessários à manutenção do parque produtivo já instalado.

A capacidade ociosa de cerca de 35% na indústria nacional é semelhante à observada na indústria paulista e do Grande ABC.

No Estado de São Paulo, o grau de utilização da capacidade instalada se mostra um pouco acima do apresentado no plano nacional, registrando o mesmo percentual em relação a junho de 2017.

No Grande ABC, a utilização da capacidade instalada aumentou de 63% para 67%, demonstrando pequena reação, corroborando com a trajetória de melhora do nível de produção observada em 10 dos últimos 18 meses.

. 75 73 66 66 68 66 50 55 60 65 70 75 80

jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 jun-16 dez-16 jun-17 dez-17 jun-18

Utilização de Capacidade Instalada

Brasil (em %)

65 67 63 62 67 67 Sudeste São Paulo ABC

Utilização da Capacidade Instalada -

junho 2018 (em %)

(5)

dos gestores industriais quanto à evolução do número de

empregados

. Após vários meses com indicações de queda, em 2018 têm sido observados índices de empregados próximos da estabilidade, o que é endossado pelos dados do CAGED do Ministério do Trabalho. No Grande ABC houve melhora no volume de empregos em 2018, algo notado também nas respostas da Sondagem Industrial.

Nos últimos 12 meses iniciados em agosto de 2017, em sua maioria os gestores do setor

efetivos, refletindo nesse período uma moderada melhora na demanda, com exceção de abril e maio.

Nos últimos meses também se observou maior tendência à redução dos estoques efetivos comparados ao estoque planejado, o que pode ser interpretado como resultado de uma movimentação de demanda acima do esperado. Este comportamento também foi presenciado no Estado de São Paulo e com menor intensidade no Grande ABC. 52, 1 51, 0 49, 7 50, 8 48, 7 46, 6 48, 4 48, 2 48, 9 48, 9 47, 8 4 8 ,9 50, 8 49, 7 49, 9 48, 0 46, 5 49, 0 4 9 ,4 49, 1 50, 9 50, 5 51, 1 49, 5 49, 4 49, 3 48, 9 46, 4 4 8 ,0 49, 7 49, 8 50,6 54,5 48, 3 50, 1 50, 4 4 9 ,8 50, 9 51, 0 50, 0 50, 7 49, 8 49, 5 49, 0 49, 7 50, 6 50, 4 53, 3 50, 4 45 47 49 51 53 55

jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 set-17 dez-17 mar-18 jun-18

Evolução dos Estoques Efetivos e sua comparação

com o Planejado Brasil

Evolução Estoque Efetivo - Planejado

50, 1 51, 5 47 ,3 50, 8 48, 9 47, 3 47, 0 49, 5 49, 7 48, 0 49 ,7 51, 8 50, 6 49, 6 53, 7 51 48, 8 48, 6 49 50, 1 50, 3 48, 5 53, 6 51, 7 45 50 55 jun-17 jul -1 7 ago -17 se t-17 out -17 no v-17 de z-17 jan-18 fev -1 8 m ar-18 ab r-18 m ai -18 jun-18

SÃO PAULO

53, 9 50 48, 2 55, 4 52, 3 50 50 52 54, 2 52, 1 43, 2 48, 1 51, 9 44, 6 51, 9 50, 0 57, 1 52, 3 50, 0 48, 1 50, 0 52,3 50, 0 45, 0 48, 1 50, 0 35 40 45 50 55 60 65 70 75 jun-17 jul -1 7 ago -17 se t-17 out -17 nov -1 7 de z-17 jan-18 fev -1 8 m ar-18 abr -18 m ai -1 8 jun-18

ABC

Redução Elevação

(6)

de

investimentos

pelo setor industrial no Brasil, observada entre outubro de 2017 e maio de 2018, voltou a apontar para uma leve redução no final do primeiro semestre. Este movimento foi acompanhado também pelas indústrias do Estado de São Paulo, tendo apresentado um pico de intenções no último mês de dezembro.

O movimento recente de redução na perspectiva de investimentos está amarrado à queda na expectativa de crescimento da economia brasileira nos últimos meses, frustrando prognósticos relativos ao ritmo de retomada da atividade econômica no País. A paralisação dos transportes em maio também colaborou para a redução da expectativa de ampliação da produção industrial neste ano e, consequentemente,

Indubitavelmente, a aproximação do processo eleitoral e as incertezas do cenário político também têm influenciado o comportamento do setor industrial.

No Grande ABC, diferentemente, as indústrias continuam apresentando intenção de realização de investimentos. O ano de 2017, segundo dados do levantamento “Investimentos Confirmados” do Sebrae, presenciou o maior volume desses aportes confirmados no ABC paulista nesta década, puxado especialmente pela indústria de transformação.

Estes anúncios, com perspectivas de serem efetivados nos próximos anos, desenham um cenário otimista para a atividade industrial da região nos próximos anos.

45, 3 46, 9 46, 6 47, 0 46, 6 46, 5 46, 6 47 ,9 52, 2 53, 0 52, 5 53, 3 52, 9 52, 2 50, 5 49, 4 46, 1 40, 8 33, 1 34 32, 8 32, 4 45, 2 46, 3 50 46, 1 55, 6 54, 2 52, 5 53 55, 3 51, 7 60 57,4 55, 9 30 35 40 45 50 55 60 65 70

dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 ago-17 out-17 dez-17 fev-18 abr-18 jun-18

Intenção de Investimento pela Indústria

Brasil Sudeste São Paulo ABC

Elevação

(7)

A perspectiva de aumento da

demanda

interna

e das

exportações

das indústrias do Grande ABC apresenta-se favorável desde meados de 2017, apesar da redução observada nos últimos seis meses.

O que mais chama atenção, no entanto, tem sido a melhora na perspectiva de aumento do número de empregados no setor, comparativamente aos resultados que vinham sendo obtidos nos últimos anos por meio deste indicador. A perspectiva de geração de mais empregos reflete a confiança na possibilidade de ampliação da produção no segundo

de mais postos de trabalho na cadeia produtiva local.

Interessante observar também que esta melhora mantém alguma correlação com a trajetória das perspectivas de demanda, interna e externa, dos gestores do setor industrial.

Entretanto, vale lembrar que, com as eleições presidenciais no próximo trimestre, estas perspectivas poderão se alterar influenciadas pelo maior ou menor nível de confiança no governo eleito e seu programa econômico.

Entre as demandas do setor industrial estão a construção e a implantação de uma política de desenvolvimento com diretrizes claras e instrumentos robustos.

Grande ABC

Perspectivas do setor Industrial para os próximos 6 meses

65,8 59,4

25 50 75

set/15 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 jan/18 mai/18

Evolução de Demanda

53,9 54,7

25 50 75

set/15 fev/16 jul/16 dez/16 mai/17 out/17 mar/18

Evolução do número de empregados

64,5 56,3

25 50 75

set/15 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 jan/18 mai/18

Evolução das compras de mátéria prima

70

56,3

25 50 75

set/15 fev/16 jul/16 dez/16 mai/17 out/17 mar/18

(8)

Com relação à

condição financeira

das empresas do setor, os indicadores da Sondagem Industrial permanecem apontando cenários desfavoráveis, segundo avaliação dos gestores considerando itens como margem de lucro, acesso ao crédito e situação financeira.

Entretanto, comparativamente aos resultados observados em junho de 2017, ou seja, há um ano, houve melhora na avaliação das condições financeiras relacionadas à margem de lucro e à

situação financeira da empresa (liquidez) em todos os recortes geográficos apresentados no gráfico abaixo.

Ao mesmo tempo, houve sensível deterioração das condições de acesso ao crédito, o que pode ser explicado em especial pela redução da disponibilidade de recursos, incluindo instituições oficiais como o BNDES.

As indústrias do ABC paulista também apresentaram avaliação menos pessimista com relação à margem de lucro e à situação financeira. Apesar da piora nas condições de acesso ao crédito, a relativa melhora nos demais itens relacionados às condições financeiras reflete a ocorrência de alguma evolução na atividade produtiva e nas condições operacionais do setor.

Ao mesmo tempo, após o ciclo de retração observado nos últimos anos, qualquer pequena

reação no cenário econômico produtivo reflete positivamente nas condições financeiras das empresas.

A própria redução da representatividade industrial no PIB brasileiro nos últimos anos reflete o espaço a ser recuperado pela atividade, para a qual uma política setorial será bem-vinda, haja vista sua capacidade de geração de Valor Adicionado (VA).

10 30 50

Brasil Sudeste SP ABC

Condição Financeira das Empresas - junho 2018

Margem de lucro operacional Situação Financeira

(9)

enfrentados

pelas indústrias estão a elevada carga tributária e a insuficiente demanda interna.

Após se deparar com a paralisação dos transportes em maio, diferentemente dos meses anteriores, os industriais apontaram as dificuldades de logística como terceiro maior problema enfrentado no 2o trimestre de 2018. O que também

ampliou as queixas foi a falta ou o elevado custo da matéria-prima, que se mostrou mais intenso do que em igual período do ano anterior. Essa combinação reflete, entre outras questões, as dificuldades operacionais do setor, especialmente nos últimos meses.

Continuam presentes entre os principais problemas enfrentados pela indústria a taxa de câmbio (que ampliou o custo das importações nos últimos meses), a burocracia, a inadimplência, a competição desleal e a falta de demanda externa.

A gradação entre os problemas é semelhante tanto em nível nacional quanto estadual e no Grande ABC, como pode ser visto no gráfico acima.

Problemas de caráter estrutural, como carga tributária, excesso de burocracia e a matriz logística do País, não serão alterados sem uma reforma eficiente e realização de investimentos estratégicos. De outro lado, questões relacionadas à elevada inadimplência, falta de capital de giro e competição desleal poderão ser amenizadas com a aceleração da atividade produtiva e a melhora de competitividade do parque produtivo nacional.

5,8% 18,5% 7,9% 17,7% 19,1% 11,5% 15,7% 26,2% 21,0% 28,6% 40,0% 3,78% 15,68% 6,49% 20,00% 15,68% 9,73% 23,78% 28,65% 21,62% 44,32% 42,16% 11,76% 11,76% 17,65% 17,65% 17,65% 17,65% 23,53% 29,41% 35,29% 41,18% 47,06%

Falta ou alto custo de trabalhador qualificado

Falta de capital de giro Demanda externa insuficiente Competição desleal Inadimplência dos clientes Burocracia excessiva Taxa de câmbio Falta ou alto custo da

matéria prima Dificuldades na logística

de transporte Demanda interna

insuficiente Elevada carga tributária

Principais problemas enfrentados

pelas empresas - junho 2018

ABC São Paulo Brasil

(10)

O Índice de Confiança da Indústria (ICEI) em julho de 2018 mostrou-se ligeiramente menor que o Índice de Confiança de julho de 2017 e significativamente inferior ao ICEI apresentado em janeiro deste ano. Isso demonstra retração das expetativas por parte dos empresários e gestores industriais. As maiores reduções foram observadas na confiança em relação às condições da economia e às expectativas da economia brasileira.

Este comportamento foi observado não só em nível nacional, mas também para as amostras do Estado de São Paulo e do Grande ABC, cuja retração foi proporcionalmente maior.

Um dos fatores a justificar esta mudança no ICEI entre janeiro e julho deste ano foi a redução das estimativas de ampliação da produção industrial e de crescimento da economia para 2018, em torno das quais se depositava confiança na retomada mais rápida da atividade econômica.

Indicador de Confiança da Indústria – julho/2018

Brasil Sudeste São Paulo GABC

ICEI 50,2 48,4 48,3 52,0

Indicador de Condições 43,6 42,5 43,6 46,1

Indicador de Expectativas 53,5 51,4 50,7 54,9

Condições da Economia 38,8 37,9 39,5 38,2

Condições da Empresa 46,0 44,7 45,5 50,0

Expectativas da Economia Brasileira 47,0 44,9 48,1 54,4

Expectativas da Empresa 56,9 54,6 53,2 57,4

Novamente o

cenário

aponta para a necessidade de os presidenciáveis apresentarem proposta consistente de política econômica, incluindo ações de política industrial e setorial, com vistas a fortalecer a atividade produtiva no País.

Não é novidade que a trajetória de crescimento de longo prazo - além de outras ações que garantam a estabilização das condições macroeconômicas - está atrelada ao fortalecimento do setor industrial, acompanhado do setor de

serviços de alta tecnologia, entre outros eixos potencialmente estruturantes.

Os próximos seis meses, tendo em vista o processo eleitoral, decidirão entre outros fatores a escolha da proposta de desenvolvimento econômico que deverá ser estruturada e implantada nos próximos anos.

A depender dos resultados do processo eleitoral, os dados do ICEI de dezembro de 2018 poderão apresentar mudanças significativas.

(11)

Evolução nº Empregados 4 0 ,7 43 ,6 4 1 ,2 4 1 ,4 4 2 ,2 4 2 ,0 4 1 ,5 4 1 ,4 42,8 43,1 43,3 43,7 44 ,6 4 5 ,1 46,3 46,5 4 5 ,8 4 5 ,0 4 4 ,7 46,0 4 5 ,9 47,5 4 7 ,0 48,1 4 7 ,6 4 8 ,2 4 9 ,1 4 9 ,0 4 9 ,7 4 9 ,0 4 7 ,6 4 8 ,0 49,6 49,6 4 9 ,2 4 8 ,3 4 8 ,1 30 50 70 ju n-1 5 a go-1 5 o u t-1 5 d e z-1 5 fe v-1 6 a b r-16 ju n-1 6 a go -1 6 ou t-1 6 d e z-1 6 fe v-1 7 a b r-17 ju n-1 7 a go-1 7 o u t-1 7 de z-1 7 fe v-1 8 a b r-18 ju n-1 8

Evolução nº Empregados - Brasil

Índice de difusão (0 a 100) 4 6 ,9 4 5 ,1 4 7 ,2 4 7 ,1 4 7 ,9 4 6 ,4 4 6 ,6 4 7 ,7 4 9 ,5 4 9 ,2 4 9 ,4 4 6 ,8 4 7 ,0 5 0 ,2 4 9 ,8 4 9 ,0 4 8 ,5 4 9 ,3 30 50 70 ja n -1 7 fe v-1 7 m ar -1 7 a b r-17 m ai -1 7 ju n -1 7 ju l-1 7 a go-1 7 se t-1 7 o u t-1 7 nov -1 7 de z-1 7 ja n -1 8 fe v-1 8 m ar -1 8 a br -1 8 m ai -1 8 ju n -1 8 SÃO PAULO 4 9 ,1 4 3 ,4 4 4 ,8 4 4 ,7 4 5 ,5 5 0 ,0 4 7 ,5 5 1 ,3 52,5 5 0 ,0 4 7 ,2 4 7 ,5 4 9 ,0 5 4 ,2 5 0 ,0 55 ,4 4 8 ,6 5 0 ,0 30 50 70 ja n-1 7 fe v-1 7 m ar -1 7 a br -1 7 m ai -1 7 ju n-1 7 ju l-1 7 a go-1 7 se t-1 7 out -1 7 nov -1 7 de z-1 7 ja n-1 8 fe v-1 8 m ar -1 8 a br -1 8 m ai -1 8 ju n -1 8 ABC 4 5 ,7 4 5 ,0 4 6 ,4 4 6 ,7 4 7 ,1 4 7 ,0 4 6 ,7 4 7 ,3 4 7 ,3 4 7 ,9 4 8 ,6 4 7 ,5 4 7 ,9 4 8 ,4 4 8 ,6 4 7 ,3 4 8 ,0 4 1 ,4 30 50 70 ja n -1 7 fe v-1 7 m ar -1 7 a b r-17 m ai -1 7 ju n -1 7 ju l-1 7 a go -1 7 se t-1 7 o u t-1 7 nov -1 7 de z-1 7 ja n -1 8 fe v-1 8 m ar -1 8 a b r-18 m ai -1 8 ju n -1 8 Índice de difusão (0 a 100) SUDESTE

(12)

Universidade Metodista de São Paulo Escola de Gestão e Direito

Curso de Ciências Econômicas Reitor

Dr. Paulo Borges Campos Jr.

Diretora da Escola de Gestão e Direito Dra. Alessandra M.S. Zambone

Coord. do Curso de Ciências Econômicas Ma. Silvia Cristina da Silva Okabayashi Coordenador de Estudos

Me. Sandro Renato Maskio Professor Pesquisador Dr. Moisés Pais dos Santos Colaborador

Anderson Santos

URL:http://www.metodista.br/observatorio-economico

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E-mail: observatorio.economico@metodista.br Tel: 4366-5035

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