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Avaliação do nível de atividade física, qualidade de vida e risco cardiovascular em amputados atendidos nas unidades básicas de saúde de Aracaju-SE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA QUALIDADE

DE VIDA E RISCO CARDIOVASCULAR EM AMPUTADOS

ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE

ARACAJU-SE

IZABEL CRISTINA DE OLIVEIRA LIMA

São Cristovão 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA,

QUALIDADE DE VIDA E RISCO CARDIOVASCULAR EM

AMPUTADOS ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE

SAÚDE DE ARACAJU-SE

IZABEL CRISTINA DE OLIVEIRA LIMA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Educação Física.

Orientador: Prof. Dr. Walderi Monteiro da Silva Júnior

São Cristovão 2017

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A / IZA B E L CR IS T IN A D E O L IV E IR A AVALIAÇ ÃO DO NÍVE L D E ATIV IDAD E S ICA, Q UA LIDA DE DE V IDA E RISCO CAR DIOV ASCU LAR E M AMPUT AD OS ATENDIDOS NAS UN IDAD E S BÁSI CA S DE S DE DE AR AC AJU -SE 2 0 1 7 ii

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA BISAU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Lima, Izabel Cristina de Oliveira

L732a Avaliação do nível de atividade física, qualidade de vida e risco cardiovascular em amputados atendidos nas Unidades Básicas de Saúde de Aracaju-SE / Izabel Cristina de Oliveira Lima; orientador Walderi Monteiro da Silva Júnior. – Aracaju, 2017.

52 f. : il.

Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal de Sergipe, 2017.

1. Atividade física. 2. Amputação. 3. Qualidade de vida. I. Silva Júnior, Walderi Monteiro da, orient. II. Título.

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IZABEL CRISTINA DE OLIVEIRA LIMA

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA,

QUALIDADE DE VIDA E RISCO CARDIOVASCULAR EM

AMPUTADOS ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE

SAÚDE DE ARACAJU-SE

Dissertação apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação Física.

Aprovada em: _______/________/__________

_________________________________________________ Orientador: Prof. Dr. Walderi Monteiro da Silva Júnior

__________________________________________________ 1º Examinador: Prof. Dr. Afrânio de Andrade Bastos

___________________________________________________ 2º Examinador: Prof. Dr. Marco Antônio Prado Nunes

PARECER

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---Dedico este trabalho em especial aos meus filhos. Dedico ainda à minha família pelo apoio e incentivo, em especial as minhas irmãs Genilde de Oliveira, Janalice de Oliveira, Ana Lúcia Fillipin e à minha sobrinha Sophia Fillipin.

(7)

AGRADECIMENTOS

Agradeço imensamente a Deus que diante de tantas atribulações me fortaleceu cada vez mais, permitindo que eu seguisse em frente independente das pedras no caminho.

Aos meus filhos, meus amores e razão da minha vida, pela cumplicidade, compreensão e paciência em suportar as minhas ausências e atribulações que vivenciamos juntos sem nunca nos afastarmos um do outro.

À minha família pelo apoio incondicional, especialmente à minha mãe e às minhas Irmãs: Genilde Oliveira que assumiu o papel de “co-orientadora” e me incentivou a buscar cada vez mais qualificação e progresso profissional, Janalice Oliveira que nunca negou apoio ou participação no que ela tinha conhecimento e no que estava disposta a aprender para contribuir, Ana Fillipin pelos conselhos e suporte nas coletas, como também à minha sobrinha Sophia Fillipin pela disponibilidade e presteza no que eu solicitasse.

Ao professor Doutor Marco Prado por sua grandeza de conhecimento e paciência com sua inicial discente que apesar de afastar-se do programa não se afastou dos seus pós-graduandos. Obrigada por me acolher como sua aluna e mais ainda por permanecer presente durante todo trabalho.

Ao meu orientador, o Professor Doutor Walderi Monteiro meus sinceros agradecimentos por me aceitar como sua discente, substituindo o Professor Marco Prado dando continuidade a orientação com empenho, pela forma gentil de orientar e especialmente pela disponibilidade a qualquer momento.

Aos meus colegas mestrandos e Professores do Departamento de Educação Física, pela feliz convivência, apoio, aprendizado e amizade, especialmente a Rafael Pinto parceiro fiel, dedicado e que desejo cada vez mais sucesso em sua jornada.

Minhas amigas Jemima Inocêncio e Jocimá Lima pelo apoio e amizade sincera.

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RESUMO

LIMA, IC de Oliveira. Avaliação do nível de atividade física, qualidade de vida e risco cardiovascular em amputados atendidos nas unidades básicas de saúde de Aracaju- SE. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe – UFS.

Introdução: Amputação é a perda total ou parcial de um membro, de forma cirúrgica ou traumática ocasionada por diversas etiologias. É considerada um problema do sistema de saúde devido ao crescimento epidemiológico além de acarretar consequências físicas, psicológicas e sociais ao amputado. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física, qualidade de vida e risco cardiovascular em amputados atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Aracaju- Se. Metodologia: Este trabalho foi dividido em três etapas a saber: visita às UBS para identificação dos atendimentos realizados em amputados de membros inferiores, totalizando 225 usuários; seleção aleatória de 60 indivíduos amputados de membros inferiores para aplicação dos instrumentos de coleta e por fim visita domiciliar aos amputados selecionados, que responderam ao questionário internacional de atividade física (IPAQ), e questionário para avaliação da qualidade de vida desenvolvido pela World Health Organization Quality of Life (WHOQOL). Além disso, foi avaliado o tipo de exercício físico que o grupo realizava e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares pelos critérios da Framingham Heart Study. Resultados: A maior incidência de amputados neste estudo pertenceu ao sexo masculino. Apenas 23% dos indivíduos estudados foram classificados como ativos, e de acordo com o escore de Framingham não foi observado risco cardiovascular. A partir da análise do WHOQL, evidenciou-se que a qualidade de vida foi maior entre os amputados ativos. Conclusão: O panorama observado com base nos resultados obtidos mostra que o nível de atividade física exerce baixa influência na qualidade de vida dos amputados.

(9)

ABSTRACT

LIMA, IC de Oliveira. Evaluation of the physical activity level on quality of life and cardiovascular risk in amputees attended at the basic health units from Aracaju-SE. Master dissertation. Post-Graduation Program of Physical Education, Federal University of Sergipe - UFS.

Introduction: Amputation is the partial or total loss of a member, by surgery or traumatically, occurred by a diversity of etiologies. It is considered a health system issue due to the epidemiological growth and the physical, psychological and social impact to the amputee. Objective: Evaluate the level of physical activity on quality of life and cardiovascular risk in amputees consulted at the basic health units (BHU) from Aracaju-SE. Methodology: This dissertation was divided in three parts: visits to the Basic Health Units for identification of the consultations given to the amputees in inferior members, 225 amputees in total; Random selection of 60 amputees in inferior members for application of collection procedures and, ultimately, home visitation to the selected amputees, which answered the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and the questionnaire for evaluation of quality of life developed by the World Health Organization Quality of

Life (WHOQL). Beyond that, it was analyzed the type of physical exercise that the

group did and the risk of development cardiovascular diseases by the criteria set in the Framingham Heart Study. Results: The men showed highest incidence between the amputees. Only 23% of the individuals studied were classified as active, and according to the Framingham score no cardiovascular risk was observed. From the analysis of the WHOQL, the quality of life was better between active amputees. Conclusion: The prospect, based on the results, presents that the level of physical activity doesn’t impact consistently in the quality of life of the amputees.

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SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO ... 15

2.0 REVISÃO DE LITERATURA ... 17

2.1 CONCEITO DE AMPUTAÇÃO ... 17

2.2 ETIOLOGIA DAS AMPUTAÇÕES ... 18

2.3 EPIDEMIOLOGIA ... 19

2.4 REDE DE ATENÇÃO BÁSICA ... 20

2.5 A ATIVIDADE FÍSICA ... 21

2.6 RISCO CARDIOVASCULAR ... 21

2.7 QUALIDADE DE VIDA PARA O AMPUTADO ... 23

3.0 OBJETIVO GERAL ... 25

4.0 HIPÓTESE ... 25

5.0 MÉTODOS ... 26

5.1. TIPO DE ESTUDO E CONSIDERAÇÕES ÉTICAS ... 26

5.2. LOCAL DE ESTUDO ... 26

5.3. POPULAÇÃO AMOSTRAL ... 27

5.3.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ... 28

5.4 INSTRUMENTOS E VARIÁVEIS DA PESQUISA ... 28

5.4.1 Dados sociodemográfica e clínico ... 28

5.4.2 Atividade física ... 29 5.4.3 Qualidade de vida ... 29 5.4.4 Riscos cardiovasculares ... 30 5.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 32 6.0. RESULTADOS ... 33 7.0. DISCUSSÃO ... 39 8.0. CONCLUSÃO.... 44 REFERÊNCIASc. ... 45 APÊDICES ... 57 ANEXOS ... 61

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Matriz de variáveis categóricas ... 31 Tabela 2: Matriz de variáveis numérica ... 32 Tabela 3: Tabela de contingência (2x2) mostrando a relação entre a presença ou não do desfecho ser ativo ou não ativo ... 32 Tabela 4: Aspectos epidemiológicos dos amputados em relação a atividade física

33

Tabela 5: Relação do nível de atividade física com a qualidade de vida de física 33

Tabela 6: Fatores de riscos para doenças cardiovasculares em relação a atividade física ... 38 Tabela 7: Riscos cardiovasculares entre amputados ... 38

(12)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIQ = amplitude interquartílica

APS - Atenção Primária à Saúde

CDC - Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos ()

DC - Doença Cardiovascular

DCNT - Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DM - Diabetes Melitus

DVP - Doença Vascular Periférica

HAS = hipertensão arterial sistêmica

HDL - Lipoproteína de Alta Densidade

IPAQ - Questionário Internacional de Atividade Física

LDL - Lipoproteína de Baixa Densidade

OMS - Organização Mundial de Saúde

QV - Qualidade de Vida

SM - Síndrome Metabólica

SUS - Sistema Único de Saúde

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UBS - Unidade Básica de Saúde

UFS - Universidade Federal de Sergipe

USF – Unidade de Saúde da Família

WHOQOL - World Health Organization Quality of Life

WHOQOL-100 - Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida

WHOQOL-BREF – Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida

WHOQOL-OLD - Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida de pessoas idosas

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LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS

Figura 1. Unidades de Saúdes Básica (pontos vermelhos) distribuídas pela cidade

de Aracaju, SE- Brasil ... 27

Gráfico 1. Relação do WHOQOL – Bref em relação ao ambiente ... 34

Gráfico 2. Relação do WHOQOL – Bref em relação ao domínio físico ... 35

Gráfico 3. Relação do WHOQOL – Bref em relação ao domínio psicológico ... 35

Gráfico 4. Relação do WHOQOL – Bref em relação ao domínio geral ... 36

(15)

1. INTRODUÇÃO

A amputação é a perda total ou parcial de um membro, de forma cirúrgica ou traumática ocasionada por etiologias que vão desde alterações congênitas a aquelas adquiridas em decorrência de doenças como: tumores, eventos circulatórios, traumas, acidentes de trabalho e ou trânsito 1.

Após a amputação, é necessário que o indivíduo se adapte a novas necessidades. Um fator importante relacionado a qualidade de vida (QV) é a prática de atividade física. A prescrição do exercício físico, fundamentado na modalidade, intensidade, duração, frequência e progressão apropriada, pode auxiliar na melhora da qualidade de vida, retardando alterações fisiológicas, aprimorando a capacidade motora e consequentemente, podendo proporcionar benefícios sociais, psicológicos e físicos 2.

Além disso, a atividade física desempenha um papel importante no tratamento da diabetes mellitus (DM), bem como reduz outras possíveis complicações que são advindas da DM, como as taxas de glicose no sangue e riscos cardiovasculares, melhora a capacidade respiratória e reduz a pressão arterial 3, 4, além de combater a depressão e ansiedade 4.

No Brasil existem 13,9 casos de amputações para cada 100.000 habitantes por ano 5, sendo que de 2013 a 2014 no SUS, foram realizadas 36.451 amputações somente em membros inferiores, e destes 34,9% foram procedidas na região Nordeste 6. Somente em Sergipe, de 109 internações procedentes de pacientes diabéticos, 56,1% foram submetidos a amputações e 13% dos indivíduos faleceram 7

. Além disso, o custo anual com hospitalização para realização de amputações foi estimado em 264 milhões de dólares, comprovando que o impacto da DM além de ser alto no âmbito social, também é alto no âmbito econômico 7.

(16)

Visto que o processo de amputação cresce a cada ano no Brasil, é notória a importância de avaliar a qualidade de vida em indivíduos amputados, no caso desse estudo, no estado de Sergipe. Onde se faz necessário avaliar questões como: A atividade física está presente na vida do indivíduo amputado? Qual a percepção de qualidade de vida desses indivíduos? A atividade física, qualidade de vida têm influência dentre os fatores de riscos cardiovasculares na população de amputados?

Buscando responder a essas questões, foi desenvolvido o projeto: “Avaliação física, sociodemográfica e econômica de pacientes com amputações em membros inferiores e a relação com a qualidade de vida” por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que buscou promover subsídios para a elaboração de estratégias que possam se adaptar à realidade local e consequentemente, auxiliar na melhora da qualidade dos serviços prestados aos amputados. Essa dissertação engloba parte desse projeto, onde busca contribuir com a avaliação do nível de atividade física qualidade de vida e risco cardiovascular em amputados atendidos nas unidades básicas de saúde de Aracaju- Se.

(17)

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. CONCEITO DE AMPUTAÇÃO

O termo amputação é derivado da palavra latina amputatio, que significa:

ambi = ao redor de/em torno de; e putatio= podar/retirar 8. E pode ser entendida

como a perda total ou parcial de um membro, de forma cirúrgica ou traumática 9. Que além de normalmente afligir dor, faz com que o indivíduo necessite de apoio da família e da equipe, bem como o incentivo constante para superar essa perda 10.

Além disso, a amputação cirúrgica em alguns países, normalmente é pouco aceita ou aprovada pela população devido ao contexto cultural, tais como em casos, onde indivíduos amputados não recebem enterros decentes. Bem como, ao efeito psicossocial, acréscimo de encargos econômicos para a família, o que é reforçado pela deficiência dos escassos serviços sociais e de bem-estar público 11.

As amputações além das consequências físicas exigem adaptações e causam restrições aos afetados, que com o passar do tempo pode vir associada à diminuição das funções físicas e psíquicas12. E normalmente, esses indivíduos expressam sentimentos de: tristeza, resignação, sensação de inutilidade, desvalia, perda de autoestima e pessimismo13. Esses sentimentos provavelmente ocorrem em decorrência das significativas mudanças que o indivíduo sofrerá após a amputação. Uma vez que, causa impacto na execução de atividades básicas da vida diária, comprometendo habilidades, funções e tornando-os dependentes, com repercussões no seu comportamento em sociedade14.

E apesar do desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas, medicamentos e conceitos de reabilitação, aliados ao trabalho multidisciplinar, proporcionarem melhoras na qualidade de vida dessa parte da população 8. Os números sobre os amputados mostram que esta é uma área que necessita de estudos mais profundos.

(18)

2.2. ETIOLOGIA DAS AMPUTAÇÕES

No Brasil as amputações normalmente são realizadas devido a: causas externas, doenças infecciosas e parasitárias, doenças do aparelho circulatório; diabetes; gangrena; doença do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; neoplasias; doenças da pele e do tecido subcutâneo, e má formação congênita 15.

No entanto, a doença vascular periférica (DVP), está entre as principais causas de amputação, seguida pelos acidentes automobilísticos, doenças infecciosas e os acidentes de trabalho 16.

A doença vascular periférica surge em decorrência do estreitamento arterial crônico que causa um descompasso entre a oferta e a demanda de oxigênio nos membros 17, 18, que em casos severos pode levar a amputação do membro afetado 17

. A maior parte dos indivíduos que sofrem amputação devido a DVP pertence ao sexo masculino19, 20. Sendo que em 2011, cerca de 95% das amputações realizadas pelo SUS foram de membros inferiores 15. E nos Estados unidos 82% das amputações estão relacionadas à DVP 21.

Existe uma forte correlação entre a incidência e prevalência da DVP com fatores etários 17, 18, 20. Normalmente, os idosos são os maiores acometidos pela DVP, e devido ao aumento de sua longevidade associados às doenças, está ocorrendo o aumento de amputações dos membros inferiores nesse grupo8. Mundialmente a prevalência de amputados em consequências a DVP varia de 3-10%, porém, esses valores crescem para 15-20% em indivíduos acima de 70 anos 22, 23

.

Outra doença, cujo agravamento pode levar à amputação é a diabetes mellitus (DM), que atinge aproximadamente 11% dos brasileiros e 6.106 sergipanos 15

. Existem dois tipos de diabetes. O tipo I é uma anomalia autoimune, que pode ter origem genética ou precoce, e esta pode ocorrer devido à ausência de produção da insulina pelas células pancreáticas. E o diabetes tipo II, que é a não absorção adequada pela insulina produzida pelas células do pâncreas 14.

A ocorrência de DM é crescente, principalmente associada às doenças cardiovasculares, devido a essas duas doenças possuírem fatores de riscos em

(19)

comum 24, sendo que portadores de DM são mais propensos a desenvolverem doenças cardiovasculares 25.

Essa associação / propensão é causada devido à redução da complacência vascular em pacientes diabéticos, e essas mudanças podem aumentar o risco dos problemas cardiovasculares 26. Aproximadamente 415 milhões de adultos sofrem de DM e até 2040 o número de diabéticos deve aumentar em 65% apenas na América do Sul 27.

Outra complicação da DM é o pé diabético, que é a ulceração tecidual associada a anomalias neurológicas e doenças vasculares periférica nos membros inferiores 28. E que em casos severos pode levar o paciente a amputação do membro.

2.3. EPIDEMIOLOGIA

No mundo, aproximadamente 1,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de amputação 29. Anualmente surgem entre 500-1000 novos casos de amputações por milhão de habitantes na Europa e Estados Unidos 22, 30, neste último, são realizadas aproximadamente 65.000 amputações por ano 21.

Porém, apesar dos números citados, não existem uma estatística exata sobre o número de amputados e amputações realizadas por ano no Brasil 31. No período de 10 anos, somente no Rio de Janeiro, foram realizadas 5.539 amputações32, existindo no país aproximadamente 13,9 casos de amputações para cada 100.000 habitantes por ano 33. Sendo a prevalência de amputações em membros inferiores alta, principalmente no nível transfemural 34 .

Das 36.451 amputações de membros inferiores realizadas pelo sistema único de saúde (SUS) entre 2013 a 2014, 34,9% ocorreu na região Nordeste, e destas 494 foram realizadas no estado de Sergipe15.

(20)

2.4. REDE DE ATENÇÃO BÁSICA

Garantir a integridade do cuidado da saúde populacional é uma das funções dos arranjos organizativos de ações e serviços de saúde integrada, e isso se dá, por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão. Esses arranjos são caracterizados pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação de Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população com atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional 6.

A implantação do acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde apesar das diferentes formas de entendimento pelos profissionais representa um grande avanço, principalmente ao usuário, tornando-se parte nas decisões da promoção da saúde 35. Esse sistema partilha a responsabilização e a troca de saberes, o que podem levam a melhores escolhas, pois considera as necessidades e complexidades intrínsecas na assistência à saúde do paciente amputado 36.

A realização desse sistema é possível, através da implantação de ações específicas por profissionais de saúde, que atuam na atenção primária. Uma vez que o enfoque na prevenção, vigilância permanente e integração entre os níveis de atenção à saúde são importantes para uma assistência especializada e para o manejo adequado das doenças crônicas. E isso só é possível através do conhecimento sociodemográfico de uma população 37.

O princípio básico do acolhimento é ser visto como uma ferramenta assistencial, na busca pelo desenvolvimento de ações preventivas, promoção e reabilitação da saúde, fazendo com que os usuários deixem de serem vistos como pacientes para se tornarem parte do processo 35.

Portanto, a atuação da equipe de saúde desempenha papel relevante na assistência às pessoas, como as amputadas, incluindo-as em todo processo e potencializando a sua recuperação, que é potencializada com a atuação de uma equipe multidisciplinar e de modo interdisciplinar 38.

(21)

2.5. A ATIVIDADE FÍSICA EM AMPUTADOS

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atividade física é qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia, incluindo atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos,

execução de tarefas domésticas, viagens e em atividades de lazer 39. Atividade física

proporciona efeitos positivos na percepção de bons níveis da qualidade de vida 40.

A prática de atividade física regular tem sido claramente mostrada como uma alternativa para o monitoramento e controle de doenças e programas de exercícios físicos voltado para reabilitação, traz benefícios que proporcionam a modificação do comportamento e melhora da condição de saúde 41.

No entanto, existem barreiras para a realização de atividades físicas, como limitações físicas e falta de programas específicos 42. Com relação aos amputados, a baixa adesão encontrada para a prática dessa atividade pode ser atribuída às limitações vivenciadas por estes para a execução desta 43. Apesar de uma das desculpas pela não realização de atividade física ser a falta de tempo, para os amputados esse fator não é um problema 44.

Os efeitos proporcionados pela prática da atividade física para os deficientes estão pautados na melhoria das funções orgânicas, promovendo importantes adaptações fisiológicas e psicológicas, o que pode levar a longevidade e autonomia da capacidade funcional 12.

2.6. RISCO CARDIOVASCULAR

No mundo, 17,3 milhões de pessoas morrem por ano, devido às doenças cardiovasculares, destas, 4.584.000 ocorrem na Europa, 1.944.000 nas Américas e 1.254.000 na África 45. No Brasil as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e dentre os principais fatores de risco para essas doenças são: hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo e diabetes 46, juntamente com o sedentarismo 47.

(22)

No Brasil, o grupo que se encontra em maior risco cardiovascular está associado ao desconhecimento sobre as complicações associadas com o a hipertensão arterial sistêmica 48.

A visão sobre os problemas cardiovasculares foi mudada com a realização de estudos realizados na cidade de Framingham, Massachusetts. Onde foi realizado estudos sobre a saúde dos residentes por 50 anos. Esses estudos tornaram-se referência e revelou a importância de fatores de riscos envolvendo as doenças cardíacas, dentre outros que revolucionaram a medicina 49. Sendo criado a partir desses estudos o índice de Framingham, que avalia os riscos do acometimento das doenças cardiovasculares em um indivíduo, que continua sendo utilizado pelos pesquisadores 50, 51.

Em amputados, principalmente em membros inferiores, existe a associação da remoção do membro com o aumento de problema cardiovascular 52, 53. E quando o indivíduo amputado possui DM tipo l, os riscos de mortalidade são ainda maiores 52. No entanto, a causa para essa associação e alto risco de mortalidade neste grupo, não é totalmente esclarecida 52, 53.

No entanto, a compreensão dos fatores que podem causar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares numa população precisa ser avaliada de forma local, uma vez que esses fatores podem variar de acordo com propriedades sociodemográficas, étnicas, geográficas e com a percepção de cada indivíduo sobre a sua saúde 54, 55.

A compreensão da saúde da população se faz necessária para que possa ser implementada política de saúde com base na realidade local 56. Ações de prevenção, pautadas na redução dos fatores de risco, são importantes para diminuir a mortalidade e o alto índice de internações hospitalares devido a estas doenças 57. Essas ações vão desde o rastreamento da DM, campanhas sobre hipertensão arterial sistêmica, aplicação de protocolos para manejo agressivo da dislipidemia em coronariopatas, dentre outras; E devem ser de caráter permanente e não apenas esporádicas 56.

(23)

2.7. QUALIDADE DE VIDA PARA O AMPUTADO

A percepção que um indivíduo ou grupo possui sobre seu contexto, cultura e sistema de valores, relacionados às metas e expectativas alcançadas, é a definição de qualidade de vida (QV), caracterizada como a sensação de bem-estar nos domínios: físico, mental, social, psicológico, espiritual, emocional e sensações; que podem estar relacionados com o sucesso em relacionamentos sociais, poder aquisitivo e acesso à saúde, educação e saneamento básico 57, 58.

Em idosos, um dos tópicos mais estudados é a qualidade de vida, uma vez que é esperado que com a melhora da qualidade de vida as pessoas vivam mais, com maior qualidade de saúde e reduzido riscos de doenças e problemas de saúde 59

.

Em amputados, as limitações físicas não são motivos para ter uma baixa qualidade de vida, uma vez que indivíduos portadores de limitações são capazes de se adaptarem a situação a qual se encontram e procura levar em consideração apenas o que são capazes de fazer 48. A QV nesse grupo também pode ser afetada com a protetização do membro amputado, condição do membro remanescente, função e aparência do coto, imagem corporal, tempo e nível da amputação e pelo acesso a atividades de âmbito recreacionais e ou sociais 58.

Para avaliar a QV na população foi criado um questionário pelos pesquisadores da World Health Organization que possuía 100 questões (WHOQOL-100) e após com a necessidade de uma ferramenta mais rápida, o questionário foi reduzido (WHOQOL-Bref) passando a conter apenas 26 questões 60. O WHOQOL-Bref é composto por quatro domínios: físico, psicológico, social e ambiental e teve a sua versão adaptada para a realidade da população brasileira no ano 2000 61.

No entanto, com a necessidade de avaliar características específicas em determinados grupos estudados, o questionário sofreu modificações, para avaliar especificamente os idosos, sendo denominado então, WHOQOL-OLD 62. Esse questionário, bem como suas versões, são amplamente utilizado para avaliar a qualidade de vida da população 61, 63.

(24)

Outo fator que pode contribuir na QV dos amputados é a atenção individualizada que atenda às suas expectativas e necessidade objetivando a melhoria da qualidade e não apenas ao prolongamento da sobrevida dessas pessoas 64. Portanto, a busca para a ascensão da saúde e bem-estar do indivíduo deve ser o foco de profissionais da área de saúde, que devem procurar entender a complexidade humana, suas ideias, valores, contexto familiar e social, visando principalmente, a melhora da QV do assistido 65.

(25)

3. HIPÓTESE

Os indivíduos amputados não praticam atividade física ou a realiza de maneira irregular, aumentando as complicações clínicas devido à comorbidades e sedentarismo

4. OBJETIVO GERAL

Avaliar o nível de atividade física, qualidade de vida e risco cardiovascular em amputados atendidos nas unidades básicas de saúde de Aracaju- SE.

(26)

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. TIPO DE ESTUDO E CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

Esta pesquisa foi caracterizada como estudo transversal descritivo, realizado a partir de uma amostra aleatória colhida de um estudo maior que realizou um censo de pacientes com amputações de membros inferiores no município de Aracaju. Foi aprovado (Anexo 1) pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e planejado segundo a resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Foi solicitada a liberação da Secretaria Municipal de Aracaju para acesso aos prontuários dos pacientes que apresentassem amputações em membros inferiores. Todos eles foram avaliados apenas após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido - TCLE (Apêndice A). Os analfabetos autorizaram através da impressão digital, na presença de duas testemunhas.

No momento da entrevista, os participantes foram informados sobre o objetivo do estudo, os benefícios e os riscos, tendo sido assegurado a estes a confidencialidade, a privacidade das informações fornecidas e a não utilização posterior do diagnóstico e da identificação com o seu nome ou seu número de registro geral.

4.2. LOCAL DO ESTUDO

O estudo foi realizado no município de Aracaju, Estado de Sergipe, a partir de cada uma das 42 Unidades de Saúde da Família (USF) de Aracaju. As entrevistas foram realizadas nas residências dos pacientes selecionados.

Os pacientes com amputações de membros inferiores foram identificados a partir de cada uma das Unidades de Saúde da Família da Secretaria Municipal de Aracaju para pesquisa, pelas equipes da atenção primária de saúde que disponibilizaram os prontuários destes.

(27)

..

Figura 1: Unidades de Básicas de Saúde (UBS) (pontos vermelhos) distribuídas pela cidade de Aracaju, SE- Brasil.

Fonte: Solução Geoambiental, por Santos, 2016.

4.3. POPULAÇÃO ALVO

A população alvo foi composta por adultos, de ambos os sexos, submetidos à amputação de membros inferiores unilaterais ou bilaterais de qualquer etiologia. Todos residentes no município de Aracaju, Sergipe, cadastrados e com prontuários em uma das 42 USF. O estudo aconteceu em 03 etapas:

1ª etapa – foi realizada a visita as USF para identificar todos os amputados de membros inferiores cadastrados nestas unidades através da análise nos prontuários

(28)

arquivados com o apoio dos agentes de saúde. Os dados coletados nas 42 Unidades Básicas de Saúde (UBS) totalizaram 225 indivíduos com amputações nos membros inferiores.

2ª etapa – do total de indivíduos identificados foi realizado o cálculo amostral a partir do pressuposto de que a variável que contém a resposta de interesse deveria possuir; e com desvio-padrão de 12,33. Foi considerado um erro máximo da estimativa de 4%; com um nível de significância de 5%. Assim o tamanho da amostra calculado foi de 50 indivíduos acrescidos de 20% diante do risco de perdas com um volume final de 60 indivíduos amputados.

3ª etapa – realizada a busca ativa em domicílio dos 60 indivíduos selecionados para aplicação dos instrumentos de coleta com o objetivo de reduzir assim o viés da pesquisa

4.3.1. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos e com idade superior a 18 anos, submetidos a amputações de membros inferiores unilaterais ou bilaterais; nos níveis de coxa, perna, pé ou dedos. Com relação as etiologias relacionadas a traumas, diabetes mellitus, infecções, isquemia ou câncer cadastrados nas UBS.

Foram excluídos aqueles que apresentassem alterações mentais ou doenças ou limitações cognitivas que impedissem a entrevista e a coleta dos dados.

4. INSTRUMENTOS E VARIÁVEIS DA PESQUISA

As variáveis analisadas foram: dados sociodemográficos e clínicos, nível de atividade física, qualidade de vida e classificação de risco cardiovascular.

4.4.1. Dados sócio demográficos e clínicos

As características sócio demográficas e clínicas da população (Apêndice B): idade, sexo, nível de amputação, doença associadas (diabetes melitus e hipertensão arterial sistólica), se possui prótese, participação em tratamento fisioterapêutico (tabela 1), o tempo decorrido desde a amputação e a pressão arterial sistólica e diastólica (tabela 2).

(29)

4.4.2. Atividade física

A avaliação do nível de atividade física dos participantes da pesquisa, foi realizada através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) que foi elaborado em decorrência de estudos realizados por agências como a Organização Mundial de Saúde (OMS), Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Instituto Karolinska, na Suécia 66.

O IPAQ fornece informações relacionadas à frequência e duração de caminhadas, possibilita a avaliação das atividades cotidianas que exigem esforços físicos de intensidades moderada e vigorosa, além do tempo despendido em atividades realizadas em posição sentada em dias (entre segunda e sexta-feira) e no final de semana (sábado e domingo), tendo como período de referência uma semana típica ou a última semana 66.

Neste estudo, optou-se por utilizar o questionário em seu formato curto (ANEXO 2) que é composta por oito questões abertas e suas informações permitem estimar o tempo despendido por semana em diferentes dimensões de atividade física (caminhadas e esforços físicos de intensidades moderada e vigorosa) e de inatividade física (posição sentada). Avaliando assim, a correlação entre a atividade física realizada (minutos/dia), bem como sua frequência (dias/semana) 67.

O instrumento foi validado em 12 países, o IPAQ é um questionário que permite estimar o tempo semanal gasto em atividades físicas de intensidade leve, moderada e vigorosa. Disponível em três versões, uma no formato longo, curto e adaptado, classificando o nível de atividade física: sedentários; irregularmente ativos; ativo; e muito ativo (70). Devido ao tamanho da amostra, neste estudo foi realizado o agrupamento das categorias do IPAQ em ativo e não ativo (tabela 1).

4.4.3. Qualidade de vida com classificação em ativos e não ativos

A qualidade de vida dos indivíduos que participaram do estudo, foi avaliada por meio do Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida - WHOQOL-Bref (World Health Organization Quality of Life), versão breve, é composto por 26

(30)

questões (ANEXO 3). Essas questões avaliam quantitativamente a qualidade de vida em quatro domínios: físicos, psicológicos, sociais e ambientais. Essa ferramenta, foi adaptada para o uso no Brasil, com a tradução e validação cultural68. O WHOQOL-bref avalia um bom desempenho psicométrico com praticidade de uso o que lhe coloca como uma alternativa útil para ser usado em estudos que se propõe a avaliar qualidade de vida no Brasil 63.

4.4.4. Risco cardiovascular

A classificação da frequência de risco cardiovascular dos pesquisados, foi realizada de acordo com o critério do Framingham Heart Study que se baseia em valores numéricos, positivos e negativos, a partir de zero, de acordo com o risco atribuído aos valores da idade, pressão arterial, tabagismo e diabetes. Cada escore obtido corresponde a um percentual da probabilidade de ocorrência de um evento cardiovascular 69. Devido ao tamanho da amostra as categorias foram agrupadas em alto e não alto risco (tabela 1).

(31)

Tabela 1: Matriz de variáveis categóricas

Variável Categoria Conceito (se necessário)

Sexo Masculino

Feminino

Amputação Maior Acima da articulação do tornozelo

Menor Abaixo da articulação do tornozelo

Fisioterapia Sim Submetido a alguma sessão para reabilitação

Não Ausência de acesso a tratamento fisioterápico

Prótese Sim Possui prótese, independente da utilização

Não Não possui próteses.

Glicemia Normal Sim Menor que 100mg/dl

Não Maior ou igual que 100mg/dl

HAS Sim Sistólica >= 130; diastólica >= 90 mmHg

Descompensada Não Sistólica < 130; diastólica < 90 mmHg

Diabetes Melitus Sim Relata de forma auto referida

Não Nega diabetes ou o seu tratamento

Tabagismo Sim Relata ter fumado tabaco na vida

Não Nega o uso do tabaco

IPAQ Ativo Ativo e muito ativo

Não ativo Sedentário e irregularmente ativo

Risco de Alto Alto

Framigham Não alto Baixo e moderado

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Tabela 2: Matriz de variáveis numéricas

Variável Unidade

Idade Em anos

Tempo decorrido desde a amputação Em anos Pressão arterial (PA) sistólica Em mmHg Pressão arterial (PA) diastólica Em mmHg

Framigham Soma Verificar

Framigham Risco Verificar

4.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Foi utilizada análise descritiva, por meio das frequências absolutas e relativas no caso das variáveis categóricas e por meio de medidas de tendência central e variabilidade no caso das variáveis numéricas. Em seguida, foi avaliada a associação entre as variáveis e as diferenças entre proporções foram analisadas por meio do teste qui-quadrado de Pearson. Nas comparações de duas amostras independentes, foi utilizado o teste t de Student, com nível de significância de p ≤ 0,05. Foram ainda, calculadas as razões de prevalência (Tabela 3). As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa R versão 3.3.2.

Tabela 3. Tabela de contingência (2x2) mostrando a relação entre a presença ou não do desfecho ser ativo ou não ativo.

Desfecho Total

Ativo Não ativo

Marcador + a b a + b Marcador - c d c + d a + c b + d a + b + c + d

(33)

5. RESULTADOS

Foram avaliadas 60 pessoas com amputações de membros inferiores, sendo 52% (31/60) do sexo masculino e com uma idade média de 59.9 anos. Foram consideradas ativas 23% (14/60) destes.

Tabela 4: Aspectos epidemiológicos dos Amputados em Relação a Atividade Física.

Ativo Não ativo Total Valor p RP IC 95%

n % n % n % (Min, Máx) Sexo Feminino 5 36 24 52 29 48 0.281 0.59 (0.23, 1.56) Masculino 9 64 22 48 31 52 Amputação Menor 10 71 18 39 28 47 0.034 2.86 (1.01, 8.11) Maior 4 29 28 61 32 53 Fisioterapia Sim 3 21 9 20 12 20 0.879 1.09 (0.36, 3.31) Não 11 79 37 80 48 80 Prótese Sim 3 21 9 20 12 20 0.879 1.09 (0.36, 3.31) Não 11 79 37 80 48 80 Total 14 100 46 100 60 100

Teste do Qui-Quadrado: significativo < 0.05

Tabela 5: Relação do Nível de Atividade Física com a Qualidade de Vida

Ativo Ativo Não Ativo Não Ativo Valor p

Media SD Media SD Domínio Físico 13.2 1.8 11.9 3.5 0.064 Domínio Psicológico 15.0 1.8 13.6 3.5 0.058 Relações Sociais 14.3 3.5 12.1 3.7 0.056 Ambiente 12.8 1.6 12.2 3.6 0.325 Geral 13.7 1.4 12.4 2.9 0.038

(34)

O gráfico a seguir relaciona o Whoqol – Bref quanto ao ambiente com uma mediana maior entre ativo quando relacionado ao não ativo.

(35)

A mediana em relação Whoqol – Bref quanto ao domínio físico, mostra-se maior entre ativo em relação ao não ativo.

Gráfico 2: Relação Whoqol – Bref em Relação ao Domínio Físico

A mediana entre Whoqol – Bref em quanto ao domínio psicológico se apresenta maior entre ativo quando relacionado ao não ativo.

(36)

A mediana entre Whoqol – Bref em quanto ao domínio geral mostra-se maior em ativo em relação ao não ativo.

(37)

A mediana entre Whoqol – Bref e Relações Sociais mostrara-se maior entre ativo quando relacionado ao não ativo.

(38)

Tabela 6: Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares em Relação à Atividade Física.

Ativo Não ativo Total Valor p RP IC 95%

n % n % n % (Min, Máx) Glicemia normal Sim 4 29 21 46 25 42 0.256 0.56 (0.20, 1.58) Não 10 71 25 54 35 58 HAS descomp Sim 3 21 13 28 16 27 0.613 0.75 (0.24, 2.35) Não 11 79 33 72 44 73 Diabetes melitus Sim 12 86 29 63 41 68 0.11 2.78 (0.69, 11.21) Não 2 14 17 37 19 32 Tabagismo Sim 1 7 2 4 3 5 0.674 1.46 (0.28, 7.76) Não 13 93 44 96 57 95 Framigham Alto 5 36 18 39 23 38 0.818 0.89 (0.34, 2.34) Não alto 9 64 28 61 37 62 Total 14 10 46 100 60 10

Teste do Qui-Quadrado: significativo < 0.05

Tabela 7: Risco Cardiovascular entre amputados

Ativo Ativo Não Ativo Não Ativo Valor p

Media SD Media SD

Idade 58.8 15.6 59.9 15.7 0.822

Tempo decorrido desde 3.3 2.0 5.9 6.8 0.024

a amputação

PA sistólica 145.7 25.3 138.9 22.0 0.347

PA diastólica 85.0 9.4 84.2 13.0 0.791

Framigham_Soma 9.6 5.6 8.9 5.8 0.705

Framigham_Risco 17.5 10.3 18.4 12.1 0.779

(39)

6. DISCUSSÃO

6.1. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS AMPUTADOS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE ARACAJU, SE.

O estudo revelou que a maioria dos amputados atendidos pelas UBS de Aracaju é do sexo masculino (52%), (tabela 4). A maior prevalência dos homens dentre os amputados aparentemente é uma situação recorrente em outros países como a Inglaterra (19%), Estados Unidos (29%), Nigéria (11%) e também em estudos anteriores realizados no Brasil 12, 16, 43.

Foi evidenciado o predomínio de amputação menor (71%) entre os ativos (tabela 4). Corroborando com pesquisa que identificou predominância de amputação transtibial em 46% 32. Justificado pelo fato de que quanto menor for o nível da amputação, maior é a mobilidade do indivíduo 19, observou que muitos amputados preferiram utilizar a cadeira de rodas, que prótese, por fatores diversos, mas principalmente pelo medo de sofrer queda. Observando os resultados obtidos, os amputados no nível menor do tornozelo podem se sentir mais seguros com relação ao equilíbrio de seu corpo.

Para minimizar o impacto que as amputações podem causar para o indivíduo, o governo brasileiro lançou em 2011 o programa “Doenças Crônicas Não Transmissíveis” (DCNT), que visa a implementação do “Plano de enfretamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil”, de 2011 a 2025. Este programa busca fortalecer a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) e a ampliação de ações de cuidados integrados para a prevenção e o controle das DCNT. Dentre as diretrizes principais estão: Vigilância, promoção da saúde e cuidado integral 70.

No entanto, apesar deste programa já está implantado, pode ser observado nos resultados obtidos, que a quantidade de indivíduos que realizavam fisioterapia e que possuíam prótese pode ser considerada baixa, uma vez que apenas 22-24% dos entrevistados se enquadraram nessa categoria.

A realização de fisioterapia e protetização podem ser fundamentais para auxiliar o indivíduo a se adaptarem a sua nova realidade. Pois estes influenciam na

(40)

melhora funcional 71, aumento da mobilidade e independência 72, consequentemente, aumentando a satisfação pessoal e qualidade de vida dos amputados 73. Aceitar e se adaptar as mudanças ocorridas nesse processo é importante, pois quando o indivíduo com amputação compreende suas perdas e incorpora sua realidade, começa a elaborar estratégias para superar essas limitações, tornando-se mais autônomo 13.

QUALIDADE DE VIDA DOS INDIVÍDUOS AMPUTADOS

A não diferença entre os domínios (físico e psicológico), bem como relações sociais e ambientais entre os grupos de amputados ativos e não ativos, avaliados pelo questionário WHOQOL-BREF (tabela 5), foi um resultado não esperado. Esse pode indicar similaridade entre os padrões vividos em ambos os grupos. Resultado similar foi observado entre pessoas com amputação parcial do pé e transtibial, onde os pesquisadores concluíram que as diferenças eram pequenas e insuficientes para influenciar na diferença da qualidade de vida entre esses grupos 74.

Além disso, os indivíduos amputados expressam frequentemente os sentimentos de: tristeza, resignação, sensação de inutilidade, desvalia, perda de autoestima e pessimismo 13, 75. No entanto, a nova vida que essas pessoas precisarão submeter-se, passa a exigir adaptações e restrições, que com o passar do tempo pode vir associada à diminuição das funções físicas e psíquicas dos mesmos 12.

As médias obtidas nesse estudo (tabela 5), foram similares às observadas para pacientes portadores de DM tipo 2, onde a qualidade de vida dos participantes do estudo foi considerada baixa 76, 77. Essa similaridade entre os estudos, pode ser devido ao fato que a maioria dos amputados participantes deste trabalho também possuíam DM.

Apesar dos resultados dos baixos valores de qualidade de vida, esta foi melhor entre os amputados ativos (tabela 5). O que pode estar relacionado a presença de protetização e consequentemente, maior independência entre os amputados ativos. Uma vez que a associação entre a atividade física e a mobilidade funcional, são fatores importantes para os amputados 78.

(41)

No entanto, quando o amputado descreve a sua qualidade de vida, este sempre aponta aspectos negativos, o que pode estar associado à situação desses indivíduos, de terem que conviver com a amputação 12, 65.

6.2. RISCOS CARDIOVASCULARES ENTRE OS INDIVÍDUOS CONSIDERADOS ATIVOS E NÃO ATIVOS

Dos fatores de risco analisados a diabetes foi predominante entre ativos e inativos com presença de DM e HAS (tabela 6). A DM é um problema frequente em indivíduos com problema cardiovascular 30, 79, 80. Nos Estados Unidos, foi relatado que 49,1% dos amputados possuíam DM e que o índice de amputações foi maior em pacientes que possuíam essa doença 29. Na Nigéria 47,75% das amputações também são causadas por DM 11.

Isso ocorre, devido a DM se apresentar como um agravo crônico, podendo desencadear sérios danos cardiovasculares em seus portadores, está associada a complicações vasculares de alta morbimortalidade, requerendo cuidados contínuos, educação permanente e suporte para prevenção de complicações 81.

Diabetes mellitus é uma das causas mais comuns de amputações não traumáticas de

membros inferiores, retinopatia e doença renal crônica 25. Estudos sobre a doença

mencionam que a baixa adesão às recomendações médicas, dieta e ao exercício físico

são fatores relevantes dentro do processo de controle da patologia 83.

A prática de atividade física regularmente promove efeito protetor para a doença cardiovascular 84. A realização da atividade de caminhada, sozinha ou conjuntamente com outra atividade física pode estar relacionada com a melhora da qualidade de saúde 85. É sabido que o exercício físico tem papel fundamental no tratamento de DM, bem como no controle das complicações advindas desta doença6. E uma vez que pessoas com DM possuem grandes chances de sofrerem amputação 86, 87, a prática da atividade física pode representar um grande impacto preventivo nessa população.

Os amputados não apresentaram hipertensão descompassada e pode ser observada baixa adesão ao tabagismo (tabela 6). O controle da HAS é uma necessidade no país 46, portanto, os resultados desta pesquisa pode indicar que o

(42)

trabalho desenvolvido na UBS está sendo eficaz no controle desta doença, tendo em vista o elevado índice de usuários com hipertensão compensada.

A atividade física também é importante na redução da HAS 88, que foi um problema frequente entre os grupos avaliados neste estudo. A realização de atividade física assistida é fundamental para auxiliar na melhoria da locomoção de pessoas que sofrem de HAS 88, podendo auxiliar no aumento da quantidade diária de passos que a pessoa com dificuldade locomotora executa 89, aumentando a qualidade física do indivíduo e consequentemente sua QV 88, 90. Portanto, o profissional de educação física, pode desempenhar um papel importante na reabilitação e promoção da qualidade de vida dos amputados.

Outro fato que pode ser considerado um problema para a execução da atividade física é a presença de um espaço apropriado e perto para a realização desta. Pois a presença de locais para a realização de atividades físicas perto da residência aumenta a frequência com que esta é realizada 91.

Aracaju possui áreas apropriadas para a execução de atividades físicas como a caminhada, porém estas se limitam aos bairros nobres da cidade, e como a maioria da população assistida pelas UBS provavelmente tem baixa renda, podem não ter acesso a essas áreas.

O tempo gasto com as caminhadas varia de 1-6 horas semanais. O tempo mínimo de atividade física semanal deve ser 150 minutos, porém sem intervalos maiores que dois dias entre as execuções dessas atividades, pois pausas maiores que estas podem prejudicar a absorção da insulina em pacientes com DM tipo 2 92. Um outro problema além da dificuldade locomotora que os entrevistados podem estar enfrentando, pode ser o fator emocional, e este tem um grande impacto na realização das atividades diárias, independentemente da idade do indivíduo 93. O que pode ser um dos fatores que ocasiona os longos períodos sedentários que os amputados apresentaram nesse estudo.

A hipertensão arterial é considerada problemática em países em desenvolvimento 20, como é o caso do Brasil; e indica a necessidade de estratégias que visem controla-la 46. Pois, apesar dos avanços do diagnóstico e controle dos

(43)

fatores agravantes por meio do atendimento multidisciplinar, ainda pode ser considerado alto o número de amputações de membros inferiores 94.

A idade média dos indivíduos estudados foi de 59.9 anos (tabela 7), e esta se enquadra com estudos anteriores, onde a faixa etária dos pacientes amputados foi a partir dos 60 anos de idade 11, 32, 94. Não foi encontrada evidência de alto risco cardiovascular entre os amputados ativos e inativos de acordo como o índice de Framingham (tabela 7). O não risco cardiovascular também foi observado entre homens acima de 40 anos, residentes de Boa Vista, RR 95. Diferindo dos resultados encontrados em Ribeirão Preto, SP e Rio de Janeiro, RJ, onde 36,4% e 37,5% (respectivamente) dos grupos estudados apresentaram alto risco cardiovascular.

Apesar do risco cardiovascular não está presente na população estudada nesta pesquisa, as DC são responsáveis por um significativo número de óbitos no país, utilizando uma considerável parcela do orçamento do SUS 57. O que tornam importantes ações preventivas que visem o aumento da QV da população e consequentemente menor número de internações.

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7. CONCLUSÃO

Este estudo procurou avaliar o nível de atividade física, qualidade de vida e riscos cardiovasculares, em amputados atendidos nas UBS de Aracaju, SE. O panorama observado com base nos resultados obtidos mostra que o nível de atividade física exerce baixa influência na qualidade de vida dos amputados.

No entanto, a qualidade de vida desses amputados também foi considerada baixa, provavelmente devido à baixa frequência de atividade física realizada por este grupo. Um dos fatores que podem estar associados à baixa frequência de atividade física é a pouca adesão dos amputados à próteses e atendimento fisioterapêuticos.

Apesar do sedentarismo e da elevada taxa de diabéticos e hipertensos, os amputados estudados não apresentaram riscos cardiovasculares, de acordo com o índice de Framingham. O que indica que o trabalho desenvolvido pelas Unidades básicas de Saúde tem contribuído no controle de diversas comorbidades, entretanto, o presente estudo mostra que ainda há muito a se fazer, estratégia de saúde precisa ser elaborada com foco na diabetes reduzindo os riscos envolvidos nesta doença.

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