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Escola Rumo ao Futuro 1º Ciclo Regulamento Interno

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Escola Rumo ao Futuro

1º Ciclo

Regulamento Interno

Normas Gerais

Avaliação

(2)

Índice

Preâmbulo……….….4

PARTE I – Normas Gerais………...………5

CAPÍTULO I – Centro Social Paroquial do Entroncamento….………...…………7

CAPÍTULO II – Órgãos de Administração e Gestão………….……….……….7

CAPÍTULO III – Escola Rumo ao Futuro – 1ºCiclo………..………..7

CAPÍTULO IV – Direção Pedagógica………..8

CAPÍTULO V – Estrutura de Orientação Educativa……….8

CAPÍTULO VI _ Comunidade Escolar e Disciplina……….………..17

CAPÍTULO VII - Assiduidade……….………28

PARTE II – Avaliação ………..………34

CAPÍTULO I – Avaliação Interna………...35

CAPÍTULO II – Avaliação Externa ………...………41

CAPÍTULO III – Transição, Aprovação ………41

CAPÍTULO IV – Revisão das decisões ……….42

CAPÍTULO V – Medidas de promoção do Sucesso Escolar ……….42

CAPÍTULO VI – Perfil de Aprendizagens ………43

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Preâmbulo

Acreditamos e é nossa filosofia, que cada pessoa humana tem direito: ao respeito pela sua dignidade e diferença; o direito a participar em todas as atividades educativas; a aquisição de valores para o exercício da cidadania e o direito a expressar a sua opinião.

Desta forma pretendemos, que o presente REGULAMENTO, dividido em duas partes – 1ª parte dedicada às Normas Gerais e 2ª parte dedicada à Avaliação, seja muito mais que um conjunto de regras e normas a cumprir.

Sem dúvida, que as regras são importantes, no entanto só se tornarão significativas se contextualizadas ao meio em que pretendemos aplicar e interiorizar. Assim esperamos que todas as orientações expressas neste documento, sirvam para fazer funcionar da melhor forma todo o processo educativo, visando o sucesso de cada um em particular, numa perspetiva de educar para a cidadania, na esperança de tornar a nossa sociedade mais humana, cooperante e tolerante.

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PARTE I

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Âmbito de Aplicação do Regulamento Interno

O Presente Regulamento Interno aplica-se a toda a Comunidade Educativa da Escola Rumo ao Futuro:

 Alunos

 Docentes e Não Docentes;

 Núcleo de Apoio a crianças com NEE  Pais e Encarregados de Educação;  Direção

 Coordenação do estabelecimento; E ainda:

 Estruturas de Orientação Educativa.

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I

Sendo o Centro Social Paroquial do Entroncamento uma Instituição Particular de Solidariedade Social tem por isso, estruturas e regulamento interno Próprio.

CAPÍTULO I - Centro Social Paroquial do Entroncamento

1. O C.S.P.E. é uma Instituição Canónica Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos. 2. É pertença da Fábrica da Igreja Paroquial da Sagrada. Família do Entroncamento.

3. Tem Estatutos e Regulamento Interno próprios.

4. O C.S.P.E tem como fim, a educação integral do ser humano.

5. O C.S.P tem nesta data três Edifícios, sitos na Rua da Fé, número 6,35 e 39.

6. Nestes Edifícios funcionam a Direção, as Valências/Serviços e as Atividades do C.S.P. 7. O C.S.P. tem, nesta data, os seguintes Serviços:

 Creche;

 Creche Familiar  Jardim de infância;

 Escola Rumo ao Futuro - 1ºCiclo;  Tempos Livres – ATL- Projeto Futuro 2.

CAPÍTULO II – Órgãos de Administração e Gestão

1. O C.S.P.E. tem como Corpos Gerentes: Uma Direção e um Conselho Fiscal. 2. A Direção é composta por cinco Elementos e a sua duração é de três anos.

3. O Conselho Fiscal é composto por três elementos: Um Presidente, um Secretário e um Vogal. O seu mandato é de três anos.

4. A “Escola Rumo ao Futuro” é uma valência que depende diretamente da Direção do C.S.P. Tem uma Diretora Pedagógica.

5. Direção reúne duas vezes por mês e sempre que necessário.

6. A Direção terá um gabinete, onde reúne e guarda o seu material logístico.

A Escola Rumo ao Futuro faz parte do C.S.P., tem como objetivo colaborar com as famílias na educação integral dos seus filhos. Reger-se-á pelas seguintes normas:

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CAPÍTULO III – Escola Rumo ao Futuro – 1ºCiclo

1. A E.R.F. é pertença do C.S.P, que por sua vez pertence à Fábrica da Igreja Paroquial do Entroncamento, regendo-se por um Regulamento Interno próprio.

2. A base de educação da E.R.F. é a Moral e a Religião Católica que será transmitida em forma de vivência.

3. Entregues as crianças à E.R.F., esta promove e responsabiliza-se pela sua educação, no tempo e no espaço educacionais.

4. Para tratar de questões administrativas os Encarregados de Educação devem dirigir-se à Secretaria.

5. Para tratar de questões de ensino deve ser procurado o Professor Titular da Turma ou Diretora Pedagógica

CAPÍTULO IV – Direção Pedagógica do Estabelecimento

1. A Escola Rumo ao Futuro terá um Diretor Pedagógico que poderá ser coadjuvado e substituído nas suas ausências por um adjunto.

2. Ao Diretor Pedagógico compete:

 Representara a escola junto do MEC em todos os assuntos de natureza pedagógica

 Planificar e superintender nas atividades curriculares e culturais

 Promover o cumprimento dos planos e programas de estudos

 Velar pela qualidade do ensino

 Zelar pela educação e e disciplina dos alunos  Presidir ao Conselho de Docentes;

 Coordenar toda a Ação Educativa da E.R.F.;

 Urgir, garantir e fazer executar o Projeto Educativo de Escola;  Promover e fazer escalas de frequência de Ações de Formação;  O Diretor Pedagógico sendo possível pode pertencer à Direção

 Aplicar, de acordo com os princípios estabelecidos, a Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente.

 Informar de todo e qualquer procedimento pedagógico/administrativo, o responsável pelo setor da educação da entidade titular, em virtude de ser este o elo de ligação entre a ERF e a direção/entidade titular.

3. O Diretor Pedagógico poderá ter a sua vigência conforme parecer da direção do C.S.P. 4. O diretor Pedagógico será recompensado monetariamente pela Direção.

CAPÍTULO V – Estruturas de Orientação Educativa

A estrutura de orientação educativa colabora com a Direção do C.S.P. e é responsável pela coordenação das atividades a desenvolver pelos docentes, no domínio científico-pedagógico e, com

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os alunos, no acompanhamento do processo de ensino/aprendizagem e da interação da escola com a família.

1 - Articulação Curricular

As estruturas de orientação educativa visam o reforço da articulação curricular na aplicação dos planos de estudos definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por Escola. As estruturas acima referenciadas são:

a) Conselho de Docentes do 1ºCiclo do Ensino Básico.

2- Conselho de Docentes

2.1- A articulação curricular é assegurada através do Conselho de Docentes, no 1ºCiclo do Ensino Básico, constituídos pela totalidade dos Professores do 1ºCiclo.

2.2- Com vista à adoção de medidas de pedagogia diferenciada e de reforço da articulação interdisciplinar, o Conselho de Docentes deve integrar os docentes de apoio educativo e de educação especial em exercício efetivo de funções neste estabelecimento de ensino e pode ainda integrar outros docentes, designadamente de disciplinas ou áreas disciplinares.

3- Competências do Conselho de Docentes Cabe em geral ao Conselho de Docentes:

a) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos ao nível nacional;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação da Instituição, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito do currículo;

d) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação de aprendizagens; g) Identificar necessidades de formação dos docentes;

h) Analisar e refletir sobre as práticas educativas.

É ainda competência do Conselho de Docentes:

a) Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes, no domínio da implementação dos Planos Curriculares nas suas componentes disciplinares, não disciplinares e do Projeto Educativo, bem como de outras atividades educativas constantes no Plano Anual de Atividades;

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b) Analisar e debater, em articulação com outras escolas e/ou níveis de ensino, questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino/aprendizagem e manuais escolares;

c) Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Psicologia e Orientação, com os Apoios Educativos, com os Professores Titulares de Turma e com os Educadores de Infância, medidas nos domínios da orientação, acompanhamento, e avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo;

d) Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa perspetiva de investigação/ação, de acordo com os recursos;

e) Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Atividades tendo em vista a concretizar o Projeto Educativo;

4 - Competências da Direção Pedagógica no Conselho de Docentes

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os Docentes que integram o Conselho de Docentes;

b) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação da escola;

c) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

d) Apresentar à Direção do C.S.P. de que é dependente, um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido;

Compete-lhes ainda:

a) Convocar e presidir às reuniões do Conselho de Docentes;

b) Assegurar a participação do Conselho de Docentes na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Educativo, do Plano Anual de Atividades e do seu Regulamento Interno;

5- Funcionamento da Escola Rumo ao Futuro

5.1 – O ano letivo tem início, em princípio, em 01 de setembro e termina a 31 de julho, estando o início das aulas dependente do calendário do Ministério da Educação.

5.2 – A inscrição do aluno e/ou renovação da matrícula será feita em cada ano em data e condições a determinar pela direção.

5.3 – Prioridades de admissão:

a) Atingir 6 anos de idade no ano civil a que se reporte a matricula b) Filho(a) de funcionário da Instituição.

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d) Frequência anterior na Creche ou Creche Familiar e) Frequência de irmãos na Instituição.

f) Agregado familiar com menores recursos económicos. g) Data de inscrição.

5.3.1. Toda e qualquer criança, cujos pais proponham a matrícula antecipada, deverão apresentar a proposta devidamente fundamentada à Direção Pedagógica/Núcleo de Psicologia acompanhada de declaração do médico pediatra que ateste desenvolvimento global justificativo. Depois de observado e aprovado pelo Núcleo de Psicologia e caso haja vaga, será encaminhado todo o processo segundo os trâmites do Ministério da Educação e da legislação em vigor.

5.4 – Nos dias de funcionamento, de 2ª a 6ª feira, a escola abre às 07.00hs e fecha às 19.30hs.

5.5 – Receção ou permanência antes ou depois destas horas, só com consentimento da direção.

5.6 – O início da atividade letiva é às 09.00hs.

a) A Direção considera até às 09.15hs, hora limite de entrada.

b) Após esta hora, o aluno só poderá entrar após consentimento da respetiva professora. c) Ao aluno, que não tenha entrado até às 10 horas, sem aviso prévio, poder-se-á recusar o

ingresso. 5.7 – Indumentária da E.R.F.

a) É obrigatório o uso de indumentária com logótipo que identifique a Escola Rumo ao Futuro. b) No verão, os alunos deverão usar t-shirt com logótipo adotado.

c) No inverno, os alunos deverão usar pólo/polar/sweat com respetiva identificação da Escola Rumo ao Futuro

d) Nas visitas de estudo ou saídas, ao aluno que não se apresentar com a respetiva indumentária, poderá ser recusado o seu acesso.

5.8 – Contactos telefónicos com o professor titular da turma.

a) Todo e qualquer contacto telefónico deverá ser feito no período da manhã, das 11.00hs às 11.30hs.

b) Na impossibilidade de o fazer a esta hora, poderá o Encarregado de Educação deixar recado na secretaria do C.S.P., sempre que o entenda.

5.9 – Atendimento aos pais.

a) Sempre que o Enc.Educação deseje falar pessoalmente com o Prof. Titular da turma, poderá fazê-lo todas as terceiras quartas-feiras de cada mês, mediante marcação prévia.

b) No caso de pretender qualquer esclarecimento com a Diretora Pedagógica, poderá faze-lo na 1ª quarta feira de cada mês, mediante marcação previa.

c) Situações de urgência, serão analisados caso a caso

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a) Os tempos livres da E.R.F. funcionam todos os dias letivos, das 17.00hs às 18.00hs. Não podendo os alunos sair dentro deste horário.

b) Das 07.00hs às 09.00hs e das 18.00hs às 19.30hs, os alunos ficarão com uma Educadora Social e monitora, que desenvolverão atividades lúdicas com as crianças.

c) A Direção considera que a partir das 17.00hs, o aluno que permanecer na escola, pertence automaticamente aos tempos livres. Devendo ser o seu pagamento ajustado na secretaria.

5.11 – Clubes:

a) Funcionarão na E.R.F. das 17.00hs às 18.00hs, clubes a definir anualmente pela Escola: b) À semelhança dos tempos livres, os alunos só poderão sair às 18.00hs.

5.12 – Qualquer acidente com os alunos da instituição, em tempo e espaço escolar estará coberto, segundo apólice escolar.

5.13 – Os feriados para a E.R.F. são: - Feriados Nacionais.

- Feriado Municipal (24 de novembro). - Outros ocasionalmente aceites

5.14 – Material.

a) Todo o material solicitado pela escola, bem como casacos e outras peças de vestuário que o Enc.Educação entenda, deverão estar devidamente identificadas com o nome e o ano do aluno.

b) A E.R.F. entende que todo o material e outros bens, que não sejam solicitados pela escola ou que não estejam devidamente identificados, são da inteira responsabilidade do Enc.Educação.

c) Os alunos não devem trazer dinheiro, bem como bens valiosos, para a escola. d) Todo o material deverá estar em condições aceitáveis de utilização.

e) Os livros não deverão ter riscos, autocolantes ou desenhos que dispersem a atenção do aluno.

f) A E.R.F. considera uma falta grave de comportamento furtos de material ou outros bens. g) Não é permitido o uso de qualquer jogo eletrónico, tablet ou telemóvel

5.15 – Alimentação

a) Não há regime especial de alimentação para qualquer criança.

b) Qualquer alteração ao ponto acima referido deverá ser devidamente justificada pelo Enc.Educação ou por declaração médica se esta for num período superior a três dias.

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a) Sempre que, por motivos de força maior, qualquer aluno tiver que sair mais cedo das aulas, deve o Enc.Educação comunicar por escrito ou telefonicamente à professora titular da turma.

b) Igual procedimento deve ser seguido no caso dos alunos que no final do dia vão para casa com Enc.Educação de outros colegas.

5.17 – Telemóveis.

a) É expressamente proibido o uso de telemóveis .

b) A E.R.F. não se responsabiliza por este material, pois não faz parte da lista de material didático pedido pela escola. Daí que o seu uso é da inteira responsabilidade do aluno e Enc.Educação.

5.18 – Acesso e saída da E.R.F.

a) Têm livre acesso à E.R.F. o respetivo corpo docente e corpo administrativo, auxiliares da ação educativa e alunos.

b) Aos encarregados de educação só será dada autorização de entrada e/ou permanência na escola, de acordo com o plano anual de atividades.

c) A E.R.F. considera por razões de segurança que, será interdita a entrada de qualquer Enc.Educação durante o normal funcionamento da escola. Considera normal funcionamento as horas de entrada e saída. Os pais devem entregar e receber os seus educandos na respetiva entrada da escola.

d) Excetuam-se os dias: 1º dia de aulas, dias de exposição, dias de festa, dias de entrega de avaliações e dias de visitas de estudo.

6- Mensalidades/Propinas de frequência

6.1 As mensalidades estabelecidas e atribuídas, no início do ano letivo, poderão ser revistas sempre que a Direção considere necessário.

6.2 As mensalidades da E.R.F., porque esta obedece a normas próprias, devem ser pagas até ao dia 08 do mês a que se referem.

6.3 A ausência do aluno por tempo superior a 30 dias consecutivos sem comunicação do facto implica a perda do lugar.

6.4 As faltas de presença do aluno, por um período igual ou inferior a 15 dias úteis, seja qual for o motivo, não lhe confere direito a qualquer desconto na mensalidade.

6.5 Da mesma forma, sempre que as aulas iniciem depois do dia 8 de setembro ou terminem depois do dia 22 de junho não haverá direito a qualquer desconto.

6.6 Apenas haverá desconto nos serviços, por altura das interrupções letivas e sempre que os dias de interrupção sejam 10 ou mais de 10 dias uteis.

6.7 As faltas (de presença da criança) que excederem aquele período poderão justificar um desconto de 25% sobre a mensalidade, em caso de doença devidamente justificadas.

6.8 As mensalidades não comportam o pagamento de visitas de estudo ou recreativas

6.9 No caso de frequência de irmãos, será feita uma redução de 20% na mensalidade do educando que entrar posteriormente

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TABELA DO ENSINO EM 2017/2018 ESCALÕES CAPITAÇÃO SUBSÍDIO M.E./D.R.E.L. AOS ALUNOS PROPINA DE FREQUENCIA DEVIDA APOIO À INSTITUIÇÃO M.E./D.R.E.L. 1º ESCALÃO ATÉ 145,57€ 111,01€ 63,00€ GLOBAL PROPORCIONAL 2º ESCALÃO DE 145,58€ A 209,82€ 102.25€ 103,20€ ‘’ 3º ESCALÃO DE 209,83€ A 307,11€ 64,27€ 141,43€ ‘’ 4º ESCALÃO DE 307,12€ A 541,08€ 52,58€ 153,12€ ‘”

SEM ESCALÃO MAIS DE 541,09€ --- 205.70€ ‘”

Nº DE MENSALIDADES - 10 VALOR DA ANUIDADE – 2.103.93€ SERVIÇOS FACULTATIVOS: Almoço – 41.00€ Lanche – 8.00€ Transporte – 20.00€ T. Livres – 35.00€

Diária de tempos livres – 3€ ( a partir de outubro); 1,5€ (durante o mês de setembro) SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS INCLUIDOS PELA ANUIDADE:

- Matricula / inscrição – 40.00€ - Seguro escolar - 6.93€

- Propina de frequência dos serviços obrigatórios (Inglês – Expressão Musical e Atividades físicas e desportivas) – de acordo com a tabela de capitação.

6.9. No cálculo da capitação aplica-se a fórmula seguinte:

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I=total de impostos pagos

C= total de contribuições pagas

S= encargos com a saúde

H= encargos com a habitação

N=número de elementos do agregado familiar

6.10. Conforme o calendário escolar, poderá ser feito um desconto apenas nos serviços facultativos, nos meses de interrupção escolar

6.11. Quando houver lugar a desconto nos serviços, nos meses referidos, o pagamento será feito ao dia – diária – (4€ por dia) referente ao/s dia/s que a criança compareça na escola.

7-Transporte Escolar (e carros particulares)

7.1 – O transporte diário do educando poderá efetuar-se mediante contrato com a Direção do C.S.P. 7.2 – O transporte é acompanhado por pessoal da instituição.

3– Enquanto aguardam ou são transportados no autocarro os alunos devem ter uma conduta de acordo com as normas de comportamento.

7.4 – É considerado comportamento inaceitável casos de empurrões, e recusa em cooperar com o condutor e/ou vigilante.

7.5 – A desistência do transporte só será tida em conta, após ter sido comunicada na secretaria do C.S.P. 7.6 – Os condutores dos carros particulares devem circular com cuidado. Devem respeitar, escrupulosamente os sinais de trânsito e evitar barulhos desnecessários, tais como, acelerações ruidosas e buzinões, como forma de chamamento.

7.7 – Os alunos devem sair dos carros em locais seguros. Devendo a paragem e/ou estacionamento do carro permitir a circulação dos outros veículos, evitando demoras e engarrafamentos.

8- Visitas de Estudo

8.1-As visitas de estudo podem ser propostas pelos Professores ou alunos da turma; 8.2-As visitas de estudo terão de constar no plano anual de atividades;

8.3-Os professores / Acompanhantes deverão ser no mínimo, dois (2) por cada turma excetuando situações específicas devidamente autorizadas pela direção do C.S.P.

8.4-O Professor titular de turma emitirá parecer sobre a participação de um aluno numa visita de estudo, caso esteja a cumprir a aplicação de uma medida educativa disciplinar de caráter suspensivo, no momento da visita;

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8.5-A solicitação de autorização prévia para a realização de visitas de estudo deve incluir: calendarização, local, objetivos, turmas envolvidas;

8.6-Só poderão participar em visitas de estudo os alunos que apresentem as respetivas autorizações dos encarregados de educação. Estão serão arquivadas no Plano da Turma, com o mínimo de quarenta e oito horas (48) de antecedência.

8.7-Por razoes de segurança, sempre que necessário, será utilizado equipamento adequado para circulação na rua.

9.– Núcleo de Apoio a crianças com Necessidades Educativas Especiais.

Dispõe o Centro Social Paroquial/ Escola Rumo ao Futuro de um serviço de Núcleo de Apoio a Crianças com NEE/ Psicologia/ de modo a otimizar todo o processo ensino/ aprendizagem sempre que necessário:

a) Ao nível do apoio psicopedagógico compete colaborar com os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas;

b) Identificar e analisar as causas do insucesso escolar e propor medidas tendentes à sua eliminação;

c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

d) Participar na elaboração dos planos educativos individuais, colaborando com os restantes intervenientes no processo educativo;

e) Acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo especial; f) Propor e articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação

organização e de educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de grupos como a adequação de currículos e de programas;

g) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades especiais para modalidades adequadas de resposta educativa.

h) Dar resposta e criar condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações ao nível da participação num ou vários domínios de vida, autonomia, relacionamento interpessoal e da participação social. i) Deste núcleo fazem parte:

 Psicóloga Educacional

 Outros docentes com formação

i) Sempre que a instituição for solicitada para a matrícula, e consequente ingresso, de novos alunos que desejem frequentar o 2º, 3º ou 4º ano de escolaridade, na Escola Rumo ao Futuro, e desde que haja vaga nas turmas do ano pretendido, os mesmos deverão realizar uma avaliação psicopedagógica, a realizar pela psicóloga da instituição. Esta avaliação tem como intuito e objetivo, avaliar a situação escolar e emocional do aluno, para averiguar se, mediante as conclusões obtidas, a escola, na pessoa do seu corpo

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docente e não docente, tem condições para dar a resposta mais adequada às necessidades desse mesmo aluno.

CAPÍTULO VI - Comunidade Educativa e Disciplina

1 – Alunos – Direitos

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de

efetiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

c) Usufruir do ambiente e do projeto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno

desenvolvimento físico, intelectual, moral cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação

equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Poder usufruir de prémios que distingam o mérito;

g) Beneficiar de apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens,

através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

h) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;

i) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou

manifestada no decorrer das atividades escolares;

j) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual,

de natureza pessoal ou familiar;

l) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores e

órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

m) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

n) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos

adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse

o) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento interno; p) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e hetero -avaliação.

1.1 Alunos– Deveres

a) Estudar, empenhando -se na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades

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c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem; d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa;

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os

alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais

atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as

circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços

verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou

da direção da escola;

n) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

o) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis

de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das

atividades letivas ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a terceiros;

p) Respeitar a autoridade do professor.

2- DISCIPLINA

2.1 - Infração

2.1.1 — A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no ponto 1.2 do Capitulo VI do presente regulamento, de forma reiterada e ou em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração disciplinar passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

2.1.2 — A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das medidas disciplinares corretivas e sancionatórias estão previstos respetivamente, nos nºs 2.5 e 2.6(Infração) 2.1.3 — A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c)e d) do n.º 2.6.2(medidas sancionatórias) depende da instauração de procedimento disciplinar, no termos estabelecidos nos nºs 2.8 (procedimento disciplinar) e 2.9 (celeridade do processo disciplinar).

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2.2 - Participação de ocorrência

2.2.1 — O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los imediatamente ao diretor da escola.

2.2.2 — O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve comunica –los imediatamente ao professor titular de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao diretor da escola.

2.3. Medidas disciplinares

2.3.1 — Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2.2.2 — As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

2.2.3 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidade punitivas.

2.2.4 — As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da escola, nos termos do respetivo regulamento interno.

2.4. Determinação da medida disciplinar

2.4.1 — Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes

e agravantes apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2.4.2 — São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

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2.4.3 — São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

2.5. Medidas Disciplinares corretivas

2.5.1 — As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração, assumindo uma natureza eminentemente preventiva.

2.5.2 — São medidas corretivas:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;

c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, podendo para o efeito

ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte;

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e

equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

2.5.3 — A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das

relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá -lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá -lo pelo cumprimento dos seus deveres

como aluno.

2.5.4 — Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente.

2.5.5 — A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a permanência do aluno na escola.

2.5.6 — Caso seja aplicada a medida de realização de tarefas e atividades de integração, cabe ao conselho de docentes definir o tipo de atividade, local e período de tempo , tendo em vista a responsabilização do aluno.

2.5.7 — A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de docentes , tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias.

2.5.8 — A aplicação das medidas corretivas previstas é da competência do diretor da escola que para o efeito, procede sempre à audição do Conselho de Docentes e do professor titular da turma a que o aluno pertença.

2.5.9 — A aplicação de qualquer medida corretiva prevista é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação.

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2.6.1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento à direção da escola 2.6.2 — São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada; b) A suspensão até 3 dias úteis;

c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; d) A expulsão da escola.

2.6.3 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor da escola, averbando –se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito de tal decisão.

2.6.4 — A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor da escola, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

2.6.5 — Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles .

2.6.6 — Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar

previsto, podendo previamente ouvir o conselho de Docentes.

2.7.7 — O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número anterior pode dar lugar à instauração e novo procedimento disciplinar.

2.7Cumulação de medidas disciplinares

2.7.1— A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

2.7.2 — Sem prejuízo do disposto no números anterior, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida

2.8. Medidas disciplinares sancionatórias – Procedimento disciplinar

2.8.1 — A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das medidas previstas nas medidas sancionatórias é do diretor da escola de escolas ou escola não agrupada.

2.8.2 — Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis após o conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um

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professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor pelo meio mais expedito.

2.8.3 — O diretor da escola ou escola deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar.

2.8.4 — A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e do respetivo encarregado de educação.

2.8.5— Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada.

2.8.6 — No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido.

2.8.7 — Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados. 2.8.8 — Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor da escola no prazo de três dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo e

lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou

regulamentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento.

2.9 Celeridade do procedimento disciplinar

2.9.1 — A instrução do procedimento disciplinar prevista nos n.os 2.8.4 a 2.8.7 do artigo anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas

vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno.

2 .9.1— Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno e o encarregado de educação do aluno e, ainda um professor da escola livremente escolhido pelo aluno. 2.9.2 — A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta à realização da audiência.

2.9.3 — Os participantes referidos no n.º 2.9.1 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

2.9.4 — Na audiência é elaborado auto, no qual constam,

entre outros, os elementos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 2.8.8. do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo

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2.9.5 — O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente.

2.9.6 — O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, nos termos e para os efeitos previstos no n.º 2.4.2. (determinação da medida disciplinar), encerrando a fase da instrução e seguindo -se -lhe os procedimentos previstos

no artigo anterior.

2.9.7 — A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral prevista no artigo anterior.

2.10. Decisão Final

2.10.1 — A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receba o relatório do instrutor

2.10.2 — A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de

suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte.

2.10.3 — A execução da medida disciplinar sancionatória, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e condições que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso. 2.10.4— A decisão final do procedimento disciplinar é notificada aos pais ou respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.

2.10.5— Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada com aviso de receção, considerando-se os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção.

2.10.6 - A aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou superior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nos n.os 2 e 3 anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco.

2.11 Execução das medidas corretivas e disciplinares sancionatórias

2.11.1 — Compete ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

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2.11.2 — A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3.Responsablidade dos alunos

3.1 — Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo presente regulamento interno da escola e pela demais legislação aplicável.

3.2 — A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo presente regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e, em especial, professores.

3.3 — Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

4. Papel especial dos professores

4.1 — Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino, devem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso

desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala de aula e na escola.

4.2 — O professor titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo -lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

5.Autoridade do professor

5.1 — A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica.

5.2 — A autoridade do professor exerce -se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.

5.3 — Consideram -se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente

apresentadas e justificadas perante o conselho de docentes e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação,

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5.4 — Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

6. Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação

6.1 — Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder –dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no

interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos. 6.2 — Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente

os deveres que lhe incumbem, nos termos do presente Regulamento, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino;

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola e

participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal

forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus

filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o

pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao

seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que

participam na vida da escola;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em

especial informando -a e informando -se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado;

k) Conhecer o presente Estatuto, bem como o regulamento interno da escola e subscrever declaração

anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

m) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e eletrónico, bem

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caso de alteração.

6.3 — Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

6.4 — Para efeitos do disposto no presente Regulamento, considera -se encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados:

a) Pelo exercício das responsabilidades parentais; b) Por decisão judicial;

c) Pelo exercício de funções executivas na direção de

instituições que tenham menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;

d) Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de qualquer das

entidades referidas nas alíneas anteriores.

6.5 — Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir.

6.6 — Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de educação.

6.7 — O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo -se

ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

7- Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação

7.1 — O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma consciente e reiterada, implica a

respetiva responsabilização nos termos da lei e do presente Regulamento.

7.2 — Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou encarregados de educação:

a) O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou

educandos, bem como a ausência de justificação

b) A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de

faltas injustificadas, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando

c) A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola

nos, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem

como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.

7.3 — O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da

escola, de comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público.

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7.4 — O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação de alunos dos deveres estabelecidos no n.º 7.2 pode ainda determinar por decisão da comissão de proteção de crianças e jovens ou do Ministério Público, na sequência da análise efetuada

após a comunicação prevista no número anterior, a frequência em sessões de capacitação parental. 7.5 — Tratando -se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar ou do transporte escolar recebidos pela família.

7.6 — O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na parte final da alínea b) do n.º 7.2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando.

8. Contraordenações

8.1 — A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos pais ou encarregado de educação dos deveres a que se refere o n.º 7.2 do artigo anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido artigo, constitui contraordenação.

8.2 — As contraordenações previstas no n.º8.1 são punidas com coima de valor igual ao valor máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo educando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para aquisição de manuais escolares.

8.3 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no presente artigo resulte do incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação dos seus deveres relativamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos quanto o número de educandos em causa.

8.4 — O produto das coimas aplicadas nos termos dos números anteriores constitui receita própria da escola.

8.5 — Em tudo o que não se encontrar previsto no presente em matéria de contraordenações, são aplicáveis as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera Ordenação Social.

9. Pessoal não docente

9.1 — O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom

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ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais ou encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

9.2 — Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação escolar incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos

e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.

9.3 — O pessoal não docente das escolas deve realizar formação em gestão comportamental, se tal for considerado útil para a melhoria do ambiente escolar.

10. Intervenção de outras entidades

10.1 — Perante situação de perigo para a segurança, saúde, ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica, deve o diretor da escola diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno.

10.2 — Para efeitos do disposto no número anterior, deve o diretor da escola solicitar, quando necessário, a cooperação das entidades competentes do setor público, privado ou social.

10.3 — Quando se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno, à intervenção da escola no âmbito da competência referida

nos números anteriores, o diretor da escola deve comunicar imediatamente a situação à comissão de proteção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno

10.4 — Se a escola, no exercício da competência referida nos n.os10. 1 e10.2, não conseguir assegurar, em tempo adequado, a proteção suficiente que as circunstâncias do caso exijam,

cumpre ao direto da escolas comunicar a situação à entidade referida no número anterior.

CAPÍTULO VII – Assiduidade

Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos e encarregados de educação , são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.

Entende-se que o dever da assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala da aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

1 — Frequência e assiduidade

a)Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

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necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.

C)O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar. D) As normas a adotar no controlo de assiduidade, da justificação de faltas e da sua comunicação aos pais ou ao encarregado de educação são fixadas no regulamento interno.

2- Faltas e sua Natureza

a)A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários.

b)Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. c)As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou atividade em suportes administrativos adequados.

d) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram -se faltas injustificadas.

e)O regulamento interno da escola define o processo de justificação das faltas de pontualidade do aluno e ou resultantes da sua comparência sem o material didático e ou outro equipamento indispensáveis, bem como os termos em que essas faltas, quando injustificadas, são equiparadas a faltas de presença.

f)Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para finalidades pedagógicas e administrativas.

G) A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando -se dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

h)As faltas (dadas e injustificadas) devem constar, em todos os mapas e pautas de classificações.

3- Dispensa da atividade Física

a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física por

razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.

b)Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física.

c)Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

4- Justificação de faltas

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a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo aluno

quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno,

comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar

previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar -se

fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal

assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré -natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em

vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar -se fora do

período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como

de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais aplicáveis; k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar -se fora do período das atividades letivas; l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que,

comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, ou pelo professor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao

aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às

disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

o) Outros factos previstos no regulamento interno da escola.

4.2. — A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregados de educação , ao professor titular, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando -se de aluno do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando -se de aluno do ensino secundário.

4.3 - O professor titular da turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de educação, ou

ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto

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4.4. — A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

4.5 — Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de medidas, a definir pelos professores responsáveis e ou pela escola, nos termos estabelecidos no respetivo regulamento interno, adequadas à recuperação da aprendizagem em falta.

5- Faltas injustificadas

5.1 — As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do disposto anteriormente b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar

sancionatória.

2 — Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.

3 — As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno maior de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo

máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

6-Excesso grave de faltas

6.1 — Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;

6.2 — Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos no número anterior , os pais ou o

encarregado de educação é convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo professor titular de turma. 6.3 — A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita

garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

6.4 — Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva

comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar

a sua falta de assiduidade.

7. Ultrapassagem dos limites de falta

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