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TEORIA DA COR E DA IMAGEM COM PHOTOSHOP

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TEORIA DA COR E DA IMAGEM COM

PHOTOSHOP

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O que é uma imagem digital?

Uma imagem diz-se digital quando existe um ficheiro em computador que guarda a

informação gráfica desta mesma imagem.

Normalmente, existe um ícone associado a estes tipos de ficheiros para

sabermos que se trata de uma imagem digital.

TIPOS DE IMAGENS DIGITAIS

Imagem Bitmap

Gráfico Vectorial

(3)

Gráficos Vectoriais

A informação visual que constitui o gráfico é

representada sob a forma de equações

matemáticas que descrevem uma série de

elementos, que podem ser bidimensionais

(2D), tais como linhas, rectângulos, ovais,

polígonos,

curvas

e

outras

formas

geométricas, ou tridimensionais (3D), tais

como sólidos ou outros volumes.

Na prática, o gráfico vectorial pode ser alterado sem perder qualidade (aumentar /

diminuir) uma vez que retém a informação estrutural.

(4)

Imagem Bitmap

Nas imagens Bitmap, a informação visual que

constitui a imagem é representada sob a

forma de uma matriz de pixéis.

Pixel (Picture Element), normalmente um

quadrado, é unidade elementar de brilho e

cor que constitui uma imagem bitmap.

Cada imagem contém uma resolução que é

medida em ppp (pixéis por polegada) e uma

profundidade de cor, medida em bpp (bits

por pixel)

As imagens bitmap são geralmente utilizadas em impressões digitais, internet,

revistas, em ilustrações de livros, etc…

(5)

Resolução de uma imagem bitmap

A resolução de uma imagem pode ser

definida de 2 formas diferentes:

Esta imagem tem 72 ppp, ou seja, contém 72

pixéis por cada polegada da imagem.

Por sua vez, esta imagem contém 768 pixéis

por 511 pixéis (768x511 pixéis) ou seja, tem

0,3 Mp (Megapixéis).

Quanto maior a resolução de uma imagem,

maior será o tamanho necessário para o

armazenamento da mesma.

(6)

Resolução de uma imagem bitmap

Na figura ao lado, podemos ver o que

acontece quando se aumenta uma imagem

desmesuradamente. Cada quadrado que

vemos é um pixel.

É por isso que é usual dizer-se que a imagem

está “pixelizada”. Este fenómeno acontece

quando a imagem tem resolução inferior à

resolução do periférico de saída (Monitor,

impressora, etc.)

As imagens para impressão deverão ter uma resolução

mínima de 300 ppp para ficarem com boa qualidade.

As imagens para a Internet deverão ter uma resolução

mínima de 72 ppp.

(7)

Profundidade da Cor

A profundidade da cor indica o número de bits usados para representar a cor de um

pixel numa imagem.

Monocromático (1 bpp) Color Graphics Adapter (2 bpp) Enhanced Graphics Adapter (4 bpp)

(8)

Gráfico Vectorial VS Imagem Bitmap

Os gráficos vectoriais são corrigíveis,

ou seja, é possível alterar o seu

conteúdo

sem

comprometer

a

qualidade da imagem.

O gráfico vectorial ocupa menos

espaço que uma imagem bitmap

pois utiliza funções matemáticas

para a definição gráfica.

Tem

limitações

quanto

à

representação de uma imagem real

pois é complicado a renderização

de um gráfico vectorial em uma

imagem bitmap

Quando se altera a imagem, esta

perde qualidade.

Ocupa mais espaço que um gráfico

vectorial, tendo por base o cálculo

entre a resolução e a profundidade

de cor.

Consegue representar qualquer tipo

de imagem, consoante o formato

utilizado (JPEG, GIF, TIFF, etc).

É

muito

mais

rápido

a

sua

representação pois apenas lê a

informação do ficheiro e apresenta-o

num dispositivo.

A maior parte dos designers gráficos, utiliza a mistura dos dois tipos de imagem para conseguirem obter melhores resultados.

(9)

Classificação de imagens Bitmap quanto à origem

Máquina Fotográfica

Scanner

CAPTURADAS

(10)

SINTETIZADAS

Imagens que são criadas inteiramente em um computador.

(11)

Captura de imagens

É usual utilizar o Scanner para a digitalização de textos e de

imagens para uso corrente na elaboração de fichas de

trabalhos, tratamento de imagem, de relatórios, etc.

Acontece que, consoante o objectivo da nossa digitalização,

devemos ter em conta a resolução do scanner, representada

em dpi (dots per inch).

Se quisermos digitalizar uma imagem para tratamento e posterior impressão,

deve-se fazê-lo a 300 dpi, com 16 bits de profundidade.

Se for um texto para reconhecimento (OCR), a cor deverá ser monocromática e a

resolução de 100 dpi.

Se for uma imagem para publicar na Internet, a cor deverá ser de 8 ou 16 bits

(consoante a imagem) e resolução de 72 dpi.

(12)

Modelos de Cor

A interpretação das cores é feita pelo cérebro humano depois de a luz atravessar a íris e ser projectada na retina através de um sensor de luminosidade e de três tipos de cones

sensíveis à cor.

Interpretação da Cor

Na retina humana há três tipos de cones: os que tem pico de sensibilidade à luz na faixa dos 419nm (azuis); 531nm (verdes) e 559nm (vermelhos), ou seja, cada um é mais sensível a determinado comprimento de onda (ou cores) da luz. A metade dos cones é de verde e vermelho e apenas 8% são azuis.

(13)

Modelos de Cor

No modelo aditivo, a ausência de luz ou de cor corresponde à cor preta, enquanto que a mistura das cores vermelha (Red), verde (Green) e Azul (Blue) indicam a presença da luz ou a cor branca.

Modelo

Aditivo

A luz é emitida e projecta a cor.

Modelo

Subtrativo

No modelo subtractivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onde é absorvido, mas sim todos reflectidos.

A luz é reflectida. Equivalente à mistura de cores de pintura ou impressão.

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Modelo RGB

O modelo RGB é um modelo aditivo, descrevendo as cores como uma combinação de três cores primárias: vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue).

Em termos técnicos, as cores primárias de um modelo são as cores que não resultam da mistura de nenhuma outra cor.

Qualquer cor no sistema digital é representada por um conjunto de valores numéricos. Usaremos a definição de cores entre o valor 0 e 255, em que 0 corresponde à ausência de uma determinada cor e o 255 à utilização máxima desta mesma cor.

Para representar cada cor, definimos a quantidade de cada cor primária a utilizar.

Por exemplo, a cor Branco é definida como (255,255,255), a preta por (0,0,0), a vermelha

(15)

Modelo RGB

Para definir as várias gamas de cinzento, mantemos a proporção das três cores primárias.

No exemplo apresentado ao lado, a cor violeta é definida através de mistura de 185 de Vermelho, 132 de Verde e 234 de Azul.

Exercício: Para verificar e fazer testes com as diferentes misturas de cor, pode utilizar qualquer programa do pacote Microsoft

Office ou mesmo o Paint .

O modelo RGB é utilizado nos Monitores e nos Projectores de Vídeo.

(16)

Modelo CMYK

O modelo CMYK é um modelo subtractivo,

descrevendo as cores como uma combinação de três cores primárias ciano (Cyan), magenta (Magenta) e amarelo (Yellow). A cor preta (BlacK) foi adicionada ao modelo por ser mais fácil a sua obtenção quando impressa em papel do que recorrendo à mistura de cores.

O modelo CMYK baseia-se na forma como a Natureza cria as suas cores quando reflecte parte do espectro de luz e absorve outros. Cada pigmento é representado pela percentagem (0-100) de cada cor primária.

É utilizado na impressão em papel. Esta assenta na sobreposição de camadas de tinta de

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Modelo HSV/HSB

O modelo HSV/HSB é definido pelas grandezas de tonalidade (Hue), Saturação (Saturation) e valor/luminosidade (Value / Brightness).

A tonalidade ou matiz (Hue) é a cor pura com saturação e luminosidades máximas, por exemplo, amarelo, laranja, verde, azul, etc. A tonalidade permite fazer a distinção das várias cores puras e exprime-se num valor angular entre 0 e 360 graus, em que o valor vermelho corresponde ao 0 e ao

360.

A saturação (Saturation) indica a maior ou menor intensidade da tonalidade, isto é, se a cor é pura ou esbatida. Exprime-se num valor percentual entre 0 e 100%. O 0% significa a ausência de cor ou aproximação aos cinzentos e o valor 100% indica uma cor saturada ou pura.

O Valor/Luminosidade (Value/Brightness) traduz a luminosidade ou brilho de uma cor, isto é, se uma cor é mais clara ou escura, indicando a quantidade de luz que a mesma contém. Exprime-se num valor percentual entre 0 e 100%, sendo que o 0% indica que a cor é muito escura ou preta e o valor 100% indica que é saturada ou pura.

(18)

Algumas curiosidades sobre os modelos de cor

O que vemos num monitor é apresentado segundo o modelo RGB. Quando mandamos imprimir, é feita uma conversão RBG para CMYK. Se o monitor não estiver bem calibrado, as cores impressas podem divergir das apresentadas no ecrã. A falta de calibragem da impressora também pode causar o mesmo problema.

Os modelos de cor RGB e CMYK dizem-se complementares pois a mistura das cores primárias do primeiro, formam as cores primárias do segundo.

Os programas do pacote Microsoft Office trabalham com os modelos RGB e HSV. Apenas os aplicativos específicos de paginação, desenho

gráfico e tratamento de imagem utilizam o modelo de cor CMYK.

O software Adobe Photoshop trabalha com todos os modelos apresentados e outros não referenciados como o LaB, Grayscale,

(19)

Formatos de Ficheiro Bitmap

Existe muitas vezes a necessidade de transferir uma imagem de um programa para outro, quando um determinado trabalho precisa de ser elaborado por vários sectores, onde cada programa tem as suas capacidades, podendo vir a acrescentar à imagem aspectos próprios de cada um. Assim, os vários aplicativos devem poder importar e exportar imagens de uns para os outros de forma rápida e eficiente. Existem vários formatos para guardar ficheiros de

imagens digitais e os vários programas devem ter

capacidade para ler e guardar nesses formatos.

Existem dois grandes tipos de ficheiros bitmap: os com

compressão e os sem compressão. Existe ainda os de compressão sem perda.

(20)

Compressão de Imagens Digitais

A compressão é uma técnica de diminuição do tamanho de um ficheiro em disco. A maior parte dos formatos que utilizam esta técnica, têm como senão a diminuição da qualidade de imagem. Existe, no entanto, alguns aplicativos que permitem reduzir esta compressão em detrimento da qualidade.

Uma das técnicas de compressão baseia-se na não distinção do olho humano de pequenas alterações cromáticas em pixéis contíguos. Assim, quando dois pontos próximos têm características de representação suficientemente próximas, o mais certo é o utilizador não conseguir distingui-las. Por isso, se se aproximarem essas características uma à outra

tornando-os iguais, o utilizador vai continuar a “ver” a mesma coisa.

Após compressão, a imagem nunca mais poderá ser reconstituída para a versão original mas, em contrapartida, ocupará menos espaço de armazenamento. A compressão também é uma das responsáveis pela “pixelização”.

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BitMaP (BMP)

O BMP (bitmap) é um formato muito popular, devido ao programa de pintura do Windows – o

Paint. É o formato mais comum e não inclui, até ao momento, nenhum algoritmo de compressão, o que origina ficheiros com tamanhos grandes mas sem perda de qualidade.

É o formato mais compatível com todas as aplicações. Utiliza o modelo de cor RGB.

A extensão do nome do ficheiro é .bmp Não permite o uso de transparência.

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Graphics Interchange Format (GIF)

O GIF é um formato com compressão sem perdas, não perdendo a qualidade quando é alterado o seu tamanho original. São ficheiros que ocupam um pequeno espaço no computador, sendo perfeitos para o desenvolvimento de páginas para Internet.

Não suporta mais do que 256 cores (8 bpp).

A extensão do nome do ficheiro é .gif

É o formato ideal para gráficos e cores lisas.

Permite definir uma cor de fundo como transparente, resultando daí imagens sem limites.

Pode ser um ficheiro animado quando aceita várias imagens que se abrem com um certo movimento.

Permite o entrelaçamento, ou seja, a visualização da imagem no Browser à medida que a página vai sendo carregada.

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Joint Photographic Experts Groups (JPEG)

O JPEG é um formato com vários níveis de compressão com perdas, muito popular para compressão de ficheiros, mas implica a perda de informação diminuindo a qualidade de imagem. Permite até 16 milhões de cores (24 bpp).

A extensão do nome do ficheiro é .jpg ou .jpeg

É o formato ideal para imagens reais capturadas através de uma máquina fotográfica digital, com grande variedade de cores e tons.

Muito utilizado para a distribuição de imagens pela

Internet, através de sites como o www.hi5.com e

www.canalacores.com

Não permite a transparência.

Não é o melhor para o tratamento de imagens embora seja o mais utilizado devido à economia de espaço.

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Portable Network Graphics (PNG)

O PNG é um formato com compressão sem perdas que substitui o formato GIF para Web, mas não comportando animação.

Permite até 48 bits de profundidade de cor.

A extensão do nome do ficheiro é .png

É o formato ideal para representar imagens

mais complexas e com mais de 256 cores em

que é necessário preservar a qualidade.

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Tag Image File Format (TIFF)

O formato TIFF é um formato sem compressão muito utilizado em programas bitmap de pintura e edição de imagem e com software de digitalização. É o maior em tamanho e o melhor em qualidade de imagem.

Permite até 16 milhões de cores.

A extensão do nome do ficheiro é .tif ou .tiff É o formato ideal para tratamento de imagem antes de esta ser convertida para qualquer outro formato

Não utiliza transparência.

Permite guardar mais do uma imagem ao

mesmo tempo, em folhas diferentes, como se

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Portable Document Format (PDF)

O formato PDF é um formato que permite a compressão utilizando o algoritmo JPEG. Foi criado pela Adobe e é possível de ser lido no software Adobe Reader. Actualmente, a Microsoft tem um

plugin para o Office 2007 que permite a conversão dos ficheiros neste formato.

A extensão do nome do ficheiro é .pdf

É o formato ideal para converter e comprimir de forma substancial documentos de texto e imagem quando existe a necessidade de enviar, para leitura, esta informação para outros computadores.

É um formato muito seguro pois permite a

definição de senhas de acesso para leitura e

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Formatos de Ficheiros Vectoriais - SVG

SVG é a abreviatura de Scalable Vectorial Graphics que pode ser traduzido do inglês como gráficos vectoriais escaláveis.

Trata-se de uma linguagem XML para descrever de forma vectorial desenhos e gráficos bidimensionais, quer de forma estática, quer dinâmica ou animada.

A grande diferença entre o SVG e outros formatos vectoriais, é o fato de ser um formato aberto, não sendo propriedade de nenhuma empresa. Foi criado pela World Wide Web Consortium, responsável pela definição de outros padrões, como o HTML e o XHTML.

Formatos de Ficheiros Vectoriais - SXD

São os ficheiros utilizados no OpenOffice.org Draw.

Formatos de Ficheiros Vectoriais - CDR

São os ficheiros utilizados no COREL DRAW

Formatos de Ficheiros Vectoriais - WMF

Referências

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