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Comportamento morfodinâmico e a vulnerabilidade erosiva das praias de Camboinhas e Itacoatiara, Niterói, RJ

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

CURSO DE BACHARELADO EM GEOGRAFIA

ANTONIO JORGE RODRIGUES NETO

COMPORTAMENTO MORFODINÂMICO E A VULNERABILIDADE EROSIVA DAS PRAIAS DE CAMBOINHAS E ITACOATIARA, NITERÓI, RJ

Niterói 2017

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ANTONIO JORGE RODRIGUES NETO

COMPORTAMENTO MORFODINÂMICO E A VULNERABILIDADE EROSIVA DAS PRAIAS DE CAMBOINHAS E ITACOATIARA, NITERÓI, RJ

Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Geografia, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Geografia.

Orientador:

Prof. Dr. Guilherme Borges Fernandez

Niterói 2017

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ANTONIO JORGE RODRIGUES NETO

COMPORTAMENTO MORFODINÂMICO E A VULNERABILIDADE EROSIVA DAS PRAIAS DE CAMBOINHAS E ITACOATIARA, NITERÓI, RJ

Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Geografia, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Geografia.

Aprovada em 21 de julho de 2017.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________________

Prof. Dr. Guilherme Borges Fernandez (Orientador) -UFF

_____________________________________________ Profª. Ma. Mariana Silva Figueiredo- UFF

_____________________________________________ Prof. Dr. Sílvio Roberto de Oliveira Filho- UFF

Niterói 2017

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Agradecimentos

Agradeço aos meus pais, Antonio Jorge Rodrigues Filho e Francina Cecília da Anunciação e aos meus familiares por todo carinho e apoio que me proporcionaram para o término dessa graduação.

Ao professor Guilherme, pela paciência, orientação e ajuda na escolha do tema do meu trabalho de conclusão de curso e por todos as dicas para elaboração do mesmo.

A todos os meus colegas do curso de Geografia da UFF que tornaram esses 5 anos uma nova experiência na minha vida, principalmente as amizades que levarei ao longo da minha vida.

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Resumo

A morfodinâmica da praia é um processo da ação hidrodinâmica com o tipo da granulometria existente na área. A ação das ondas é a base para a interação dos processos, na zona de arrebentação onde ocorre dissipação de energia, com isso origina uma zona de surfe até o espraiamento da praia. O trabalho estudará os principais processos morfodinâmicos que ocorrem no litoral de Niterói, precisamente, nas praias de Camboinhas e Itacoatiara, usando como base estudos bibliográficos de trabalhos apresentados nos últimos 30 anos sobre esse litoral. Foram utilizados dados granulométricos, de perfis topográficos de praias e da ação das ondas de uma forma mútua para classificação do estado morfodinâmico de praia dominante na região, para com isso identificar a vulnerabilidade erosiva dessa área costeira.

Os processos de erosão costeira não foram tão atuantes como esperado, pois a área se comporta bem com as ações das ondas de sudeste, que incidem diretamente nessas praias, apenas o nordeste e o centro da praia de Camboinhas teve comportamento erosivo. Os perfis de praias apresentaram mudanças constantes entre os perfis de verão e inverno, mas apresentaram tendência de equilíbrio sedimentar.

Palavras chaves: Morfodinâmica; Ondas; Granulometria; Perfis de Praia; Vulnerabilidade Erosiva; Camboinhas; Itacoatiara

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Abstract

The beach morphodynamics are a process of hydrodynamic action with the of granulometry existing in the area. The action of the waves is the basis for the interaction of the processes, in the zone of shore where energy dissipation takes place, with that it originates a zone of surf until the beach spraying. This work will study the main morphodynamic processes that occur on the beaches of Camboinhas and Itacoatiara, basead on bibliographic studies of work presented in the last 30 years on this coast. We used granulometric data, topographic beaches profiles and wave action in mutual way to classify the dominat beach morphodynamic state in the area, in order to identify the erosive vulnerability of this coastal area.

The coastal erosion processes were not as effective as expected because the area behaves well with the actions of the southeast waves, which directly affect these beaches, only the northeast and the middle of Camboinhas beach had erosive behavior. The beach profiles presented constant changed between the summer and winter profiles, but showed a trend of sedimentary balance.

Keywords: Morphodynamics. Microwave. Particle Size. Profiles of Beach; Erosive Vulnerability. Camboinhas. Itacoatiara.

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ÍNDICIE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Representação da área de estudo... 14

Figura 2- Praia de Camboinhas... 15

Figura 3- Praia de Itacoatiara... 16

Figura 4 - Funcionamento do Camsizer... 18

Figura 5 - Setorização de uma praia... 19

Figura 6 - Tipos de estágios praias... 24

Figura 7 - Perfis topográficos da praia de Camboinhas de 1996 a 2000... 26

Figura 8 - Perfis de praias de Itacoatiara... 29

Figura 9 - Mapa de vulnerabilidade de Camboinhas e Itacoatiara, MUEHE,1989... 32

Figura 10 - Mapa de Vulnerabilidade de Camboinhas e Itacoatiara, SANTOS, 2001... 33

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ÍNDICIE DE TABELAS

Figura 1 - Composição granulométrica face de praia lado Centro de

Camboinhas... 27

Figura 2 - Composição granulométrica face de praia lado Oeste de

Camboinhas... 27

Figura 3 - Composição granulométrica face de praia lado Oeste de

Itacoatiara... 30

Figura 4 - Composição granulométrica face de praia lado Leste de

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...11 2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA...13 3. MATERIAL E MÉTODO... 16 4. REFERENCIAL TEÓRICO...18 4.1 Terminologia Adotada...18

4.2 Aspectos da evolução morfológica...20

5. CAMBOINHAS...25

6. ITACOATIARA...28

7. VULNERABILIDADE EROSIVA NAS PRAIAS DE CAMBOINHAS E ITACOATIARA...31

8. CONCLUSÃO...34

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1.Introdução

A Região Oceânica de Niterói, onde fica localizado as praias de Camboinhas e Itacoatiara, apresentou na década de 70 uma grande urbanização e aumento demográfico. Com isso, diversos autores passaram a estudar a dinâmica costeira local, dando subsídios a diversos planejamentos para uma urbanização mais precisa e adequada.

As praias são grandes espaços de mobilidade, em sua maioria composta de grãos de quartzo, e por isso, sensíveis às condições de ambientais e afetadas pela dinâmica do litoral de forma complexa. (BELLIGOTTI, 2009).

Em praias expostas e dominadas por ondas, esta profundidade é intimamente dependente do clima de ondas e das características sedimentares, principalmente densidade e granulometria. Além disso, a preocupação com aumento possível do nível do mar e a ocorrência de erosão das praias, por isso, os diversos planejamentos urbanos de áreas costeiras criam uma demanda por estudos consistentes. (BELLIGOTTI, 2009).

Tradicionalmente, o estudo das praias arenosas concentra-se na zona emersa na praia, pela facilidade de obtenção de dados, abrangendo o pós-praia e, face de praia. Sabendo que os eventos mais dinâmicos acontecem em escalas mais amplas, de anos a décadas.

Nos anos 30, os perfis de praia eram classificados em dois tipos: perfis de tempestade ou perfis associados, respectivamente, ondas altas e baixa esbeltez, com isso era difícil de moldar modelos do comportamento praial. Os estudos da morfodinâmica iniciaram-se na década de 70 com o objetivo de encontrar maneiras mais efetivas para o entendimento dos processos atuantes nos oceanos e sua influência nas áreas antrópicas na costa litorânea. A integração entre granulometria, dinâmica de ondas, morfologia e hidrodinâmica (CALLIARI et al., 2003).

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As ondas de ressaca destroem bens públicos e privados em diversos lugares no mundo, essas apresentam altura de 3 m no seu auge. As ressacas no Rio de Janeiro são comuns no período de março a agosto, com período médio de 5 dias (CARTER, 1988).

As ondas de sudeste, que são de menor energia e construtivas se difratam pela presença das ilhas da Menina, da Mãe e do Pai e são divergentes quando penetram na praia. As ondas de ressaca do quadrante sudoeste, que são as de ressaca convergem para a porção nordeste e central da praia de Camboinhas (DOS SANTOS et al., 2004).

O problema da erosão costeira vem sendo tratado com mais enfoque do ponto de vista socioeconômico. O litoral é a área com maior densidade demográfica no mundo. Nos últimos anos, diversas áreas costeiras vêm sofrendo com os processos erosivos, isto mostra a importância de novos estudos sobre a vulnerabilidade costeira (BELLIGOTTI, 2009).

Nesse trabalho iremos abordar os principais condicionantes sobre a morfodinâmica nas praias de Itacoatiara e Camboinhas, no município de Niterói, além de abordar sobre o grau de risco à erosão costeira em função da vulnerabilidade física e das características da ocupação antrópica, buscando encontrar áreas críticas, ou seja, inadequadas para ocupação urbana.

A importância da pesquisa está na questão da alta densidade demográfica nas regiões litorâneas, por isso novas pesquisas estão sendo feitas para identificar as vulnerabilidades visando mitigar os problemas costeiros.

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Caracterização da área

Os estudos sobre a morfodinâmica, isto é, análise temporal e espacial das mudanças morfológicas, associando-a com o dinâmica de ondas e a granulometria, vem tornando-se o cerne dos estudos sobre a estabilidade e mobilidade das praias. (BASTOS & SILVA, 2000). Esses estudos são de extrema importância para o desenvolvimento urbano, principalmente, numa área com crescente urbanização como a cidade de Niterói, Rio de Janeiro.

A área estudada situa-se no município de Niterói, sendo mais específico nas praias de Camboinhas e Itacoatiara (figura 1). Atualmente, a região oceânica está sofrendo diversas transformações paisagísticas, especialmente, pela especulação imobiliária com diversas construções e reurbanização de espaços próximos ao ambiente praial.

O litoral da área de estudo apresenta longas praias com cordões litorâneos arenosos, com orientação do arco praial de Leste-Oeste expostos pelos ventos de tempestades do quadrante sul. O aporte de sedimentos do continente é impedido pelo bloqueio dos cordões, também chamados de barreira (MUEHE, 2011).

A classificação da maré estudada segundo a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) classifica a área estudada como tipo mista, semidiurna e amplitudes máximas de 1,40m (DOS SANTOS, et al., 2004). Estudos realizados durante um período de 5 anos por Muehe & Sucharov (1981) apontaram que a direção e intensidade dos ventos no verão possuem maior frequência dos quadrantes NE e E, no período de inverno, ocorre uma predominância dos ventos de SW.

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Figura 1- Imagem de Satélite apresentado o recorte espacial do estudo. Os dois pontos representam as praias de Camboinhas, à Leste e Itacoatiara, à Oeste. Modificação Google Earth (2017).

A praia de Camboinhas (figura 2) apresenta-se em partes às margens da Lagoa de Itaipu, banhado pelo Oceano Atlântico, limitado entre Itaipu e Piratininga. Até a década de 70, as duas praias eram unidas, posteriormente, com a construção do canal de Itaipu ligando a lagoa com o mar, tornou-se a configuração atual de separação em duas praias, Itaipu e Camboinhas (DOS SANTOS, et al., 2004). Essa praia não costuma apresentar ondas altas, exceto em ressacas, cor da água esverdeada, transparente. O arco praial é de aproximadamente 2400 metros.

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Figura 2- Praia de Camboinhas, com destaque para a restinga conservada. Fonte: http://www.maispousadas.com.br/pousadas-em-niteroi/pousada-camboinhas-beach.html

A praia de Itacoatiara (figura 3) localiza-se cercada pela serra da Tiririca, que inclui o morro das Andorinhas e o morro do Elefante. Apresenta, no canto esquerdo, o costão de Itacoatiara e, no lado direito, a pedra de Itacoatiara. A restinga apresenta-se preservadas harmonicamente com as residências.

O arco praial é de aproximadamente 750 metros (MUEHE, 1979). Itacoatiara é conhecida pelos diversos eventos de surfe, conhecido como um dos melhores locais para a prática desse esporte no Brasil, em razão do mar comumente agitado, águas claras e ondas para a prática dos esportes radicais realizados no mar.

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Figura 3- foto da praia de Itacoatiara com vista do morro do Costão. Fonte: Arley Ramos (2003)

3.Materiais e Métodos

O enfoque do estudo foi apresentar diversos materiais bibliográficos para elucidar diversos conceitos pertinentes à geomorfologia costeira, principalmente aspectos da morfodinâmica.

O trabalho em campo consiste em visualizar a localidade em estudo, registrando em fotografias, cadernetas de campo e tabelas pertinentes ao estudo. No caso desse trabalho, foram realizadas coletas dos sedimentos praias, e, posteriormente, essas amostras foram analisadas em laboratório para a obtenção dos dados estatísticos referentes a granulometria.

Vale a pena ressaltar que os dados referentes ao clima de ondas foram obtidos através de levantamentos bibliográficos, assim são valores médios de altura e período de ondas (SANTOS, 2001; SANTOS et al., 2001; MUEHE & ROSMAN, 2011).

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As amostras de sedimentos das praias de Itacoatiara e Camboinhas, foram coletadas, respectivamente, em dois pontos (Oeste e Leste) e três pontos (Oeste, Centro e Leste). Foram coletadas amostras da berma, antepraia, duna frontal e face de praia.

Em laboratório, as amostras foram lavadas para a retirada do sal, pois esse composto químico fica aglutinado com a fração de areia podendo modificar o resultado granulométrico. Posteriormente, as amostras permaneceram secando em estufa por 24 horas numa temperatura de 45ºC (EMBRAPA, 1997).

Para a realização dos dados, utilizamos o camsizer, esse equipamento analisa o tamanho e a forma da partícula com imagens digitais com grande precisão. Essa técnica oferece uma ampla variedade sobre a amostra, tornando possível ter uma grande precisão do tamanho dos grãos de uma forma rápida e simples.

Para análise granulométrica foi utilizado o equipamento camsizer (figura 4). O funcionamento do camsizer consiste no método de análise de dinâmica de imagens, as partículas movem-se através da gravidade. A fonte de luz ilumina o fluxo, enquanto uma câmera de alta definição fotografa a partícula pelo outro lado. O equipamento funciona juntamente com um computador responsável para avaliar a granulometria. A precisão está pelo uso de duas câmaras acopladas e alinhadas. Uma câmera de alta definição detecta as pequenas partículas em um campo de medição. A outra câmera com resolução menor, contudo com um campo de medição maior, é responsável pelas partículas grandes. Os dois processos ocorrem simultaneamente (BERGERMAN, 2013).

As vantagens para o uso do camsizer são a detecção confiável de oversize, alta resolução das câmeras, excelente reprodutibilidade dos resultados, informações sobre a características da partícula, fácil manuseio e pouco gasto de tempo(WESTERMANN, 2010).

Os dados foram processados e interpretados pelo programa de computador de uso estatístico chamado Gradstat, 2007, criado pela Universidade de Londres que consiste no aproveitamento da base do Microsoft Excel do Windows para o processamento dos dados (FALEIROS et al., 2011).

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Figura 4 – Funcionamento do aparelho Camsizer, desde o processo da leitura dos grãos e os dados processados no computador. Fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:RetschTechnology_Camsizer.jpg

4.Referencial Teórico

4.1Terminologia adotada

Nessa parte, apresentaremos de forma resumida os principais termos de um compartimento praial (figura 5).

As praias são depósitos inconsolidados no ambiente costeiro, dominado por ondas e fatores hidrodinâmicos. O seu limite externo são dunas, restingas ou qualquer mudança brusca em sua fisiografia e o limite externo a parte inicial da zona de arrebentação. Os outros setores são antepraia, praia média, face praial e pós-praia (ROCHA, 2006).

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Figura 5: Setorização de uma praia adaptado (MUEHE,1998).

A antepraia é localizada no setor subaquosa do ambiente praial, a interação das ondas ocorre sobre o fundo até a zona de arrebentação, onde os fenômenos de difração, refração e perda de energia por ficção. (ROCHA, 2006).

A praia média fica localizada entre a antepraia e o pós-praia. Nesse ponto, ocorrem diferentes processos hidrodinâmicos e a zona de surfe. É comum a presença de bancos e cavas (ROCHA, 2006).

Na zona de arrebentação, ocorrem os principais processos de dissipação de energia das ondas. Na zona de surfe, podem acontecer os processos de deriva litorânea e correntes de retorno. (ROCHA, 2006).

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A face praial é a zona compreendida entre as zonas de marés. Para os estudiosos de ambientes de macromarés como área de zona de inframaré. O estirâncio é a zona apresentada pelo nível da maré alta de sizígia e o nível da baixa de sizígia, geralmente ocorrendo sobre a face de praia (SOUZA, et al., 1996).

O pós-praia é a parte subaérea da praia. Sua área é do nível do mar de na maré alta de sizígia, até um ponto abrupto de alteração, como uma falésia, duna, restinga. Nas praias dissipativas e intermediárias, são comumente a erosão eólica e o desenvolvimento de dunas estacionárias.

4.2 Aspectos da evolução morfológica

Para Short (1999), as praias arenosas são resultados do trabalho das ondas interagindo com os sedimentos, sendo que as características são dependentes das amplitudes da maré, altura da onda, tamanho e forma do grão e o modelo da praia.

A morfodinâmica é um método que estuda as ações morfológicas e a dinâmica numa forma mais completa e coerente da praia e zona de arrebentação, isto em um referencial temporal e espacial(MUEHE, 1989).

A evolução do ambiente costeiro, é o resultado da morfodinâmica que ocorre em função nas mudanças externas, promovendo modificações concomitantes, entre topografia e hidrodinâmica, com o transporte dos sedimentos (WRIGHT& THOM, 1979). Portanto, a morfodinâmica no litoral, ao longo do tempo, apresentam diferentes tipos de transporte sedimentar, e seus produtos da deposição estão sendo controlados pela interação entre topografia e hidrodinâmica (CARTER & WOODROFFE, 1995).

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Para Short (1999), a morfodinâmica praial é o resultado da interação das ondas incidentes, sedimento e a morfologia antecedente da praia, formando um ciclo de retroalimentação, onde as ondas incidentes atuam sobre os sedimentos, modificando a configuração da morfologia da praia, que novamente influencia as ondas incidentes.

Os estudos morfodinâmicos são importantes para o conhecimento da dinâmica de ondas, ressacas, além de seu comportamento sobre a instabilidade das ondas de tempestades. É importante salientar as condições meteorológicas e oceanográficas com influência na dinâmica sedimentar ao longo da costa (SILVA, 2006).

Os estudos morfodinâmicos são de extrema importância para a mitigação, ou ações de reparadoras no litoral. O gerenciamento costeiro, nesse momento, é uma preocupação de diversos países e instituições sobre o clima, principalmente, pelo maior contingente populacional nas áreas litorâneas (SILVA, 2006). Em seus estudos, Carter (1988) concluiu que a população dos EUA e Austrália são de 50% a 80%, respectivamente.

A partir da década de 70, diversos estudos abordaram o estudo sobre morfodinâmica, com o enfoque para o desenvolvimento sustentável, como por exemplo Australian Beach Safety and Management Program; Program for the Study of Developed Shorelines; Coast Risk Assesment Database, entre outros (SILVA, 2006).

Os estudos mais integrados da morfodinâmica foram realizados pela escola australiana no sudeste do país. Foram identificados estágios morfodinâmicos diferentes em relação a sua hidrodinâmica. Esta classificação é utilizada para áreas com micro mares, dominado por regime de ondas (CALLIARI et al., 2003).

Os estágios morfodinâmicos encontrados foram divididos em 6(seis) estágios morfológicos distintos, com diferentes regimes de ondas e marés. Foram caracterizados por dois estágios extremos, o dissipativo e o refletivo. Os outros 4(quatro) estágios intermediários contém características dos estados extremos (WRIGHT & SHORT, 1984).

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O estado dissipativo se apresenta com baixa declividade do seu perfil topográfico, a zona de surfe larga, estoque de areia na porção subaquosa da praia. Esse modo ocorre pela presença de granulometria fina, ondas de tempestades, a zona de surfe apresenta-se saturada, ocasionando a quebra das ondas longe da face de praia, a altura da onda diminui progressivamente através da arrebentação. A energia da onda é transformada em set-up, isto é, subida média do nível do mar (CALLIARI et al., 2003). Nesse modo, apresenta grandes quantidades de areia na zona submarina, bancos longitudinais paralelos são comumente encontrados em praias dissipativas (WRIGHT & SHORT, 1984).

O estado refletivo é caracterizado por baixa energia de onda, elevados gradientes topográficos, com alta inclinação, que reduz a zona de surfe (CALLIARI et al., 1998). A zona de quebra da onda colapsando e sofrendo turbulências relacionado ao processo de run-up, isto é, o nível atingindo pela água na praia após a arrebentação. (WRIGHT & SHORT, 1984). As praias desse estágio são comumente localizadas em zonas protegidas por promontórios, apresentação de material grosso no período de acreção. O sedimento fica localizado na parte subaérea da praia (ROCHA, 2006).

O estado intermediário apresenta características do estágio dissipativo e refletivo. São praias com ondas moderadamente altas e areia média (CALLIARI et al., 1998). Esses estágios podem conter uma variabilidade na linha de costa, com mudanças entre correntes de retorno e bancos, apresentando erosão no embaiamento. Nos bancos, são encontradas condições dissipativas, diferente nas pequenas baias, que são encontradas condições refletiva (CALLIARI et al., 2003)

O estado de calha longitudinal e banco ou praia rítmicos costumam desenvolver-se em um perfil dissipativo num momento de acreção. No primeiro estágio, as correntes longitudinais à costa movimentam os sedimentos em suspensão através das ondas incidentes, podendo levar os sedimentos por quilômetros pelo processo de deriva litorânea em praias com obstáculos, os efeitos são notados (ROCHA, 2006). No segundo, são notados a presença marcantes das correntes de retorno, com fluxos estreitos em posição normal ou oblíquo à costa, ocasionando células de circulação e cúspides (KOMAR, 1976).

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O estado de banco transversal é caracterizado pelas correntes de retornos, principalmente quando as extremidades dos bancos se unem a porção subaérea da praia (CALLIARI et al., 1998.). Neste estágio, as áreas dos bancos rasos apresentam grande dissipação, baixo espraiamento da onda na face de praia e elevado set-up alternando-se com áreas mais inclinadas (CALLIARI et al., 2003).

O estágio de terraço de baixa-mar apresenta o menor nível de energia. As condições mais ideais para a presença desse estágio são partes externas protegidas por longas praias, baias moderadamente abrigadas, com a presença de areia fina. (CALLIARI et al., 2003). Caracteriza-se por uma face praia íngreme, na qual conecta o nível de baixa mar com um terraço plano (ROCHA, 2006). Para Short (1993), durante a passagem das ondas de preamar com menos de 1m de altura ultrapassam o terraço sem romper e o estágio tem o comportamento de refletivo.

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Figura 6: Características dos diversos estados praiais para ondas construtivas (esquerda) e erosivas (direita). Adaptado de SHORT,1999.

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5.Camboinhas

Morfologicamente, a praia de Camboinhas apresenta perfil relativamente íngreme, com declive de 1:90 e com formato côncavo, a declividade aumenta rapidamente em direção ao mar (MUEHE, 1989). Segundo Santos (2001), a altura da onda média em condições normais é de 1m, contudo em períodos de ressacas podem chegar a atingir 3m. A composição granulométrica da praia é majoritariamente de areia média à grossa. A extensão média desse arco praial é de aproximadamente 2.500m.

As ondas mais comuns do período de março- agosto são do quadrante sudoeste, nesse período são comuns as ressacas, que são movimentos rápidos e anormal das ondas sobre si mesma na área de arrebentação. No resto do ano, os quadrantes mais frequentes são de nordeste e leste (SILVA et al., 2001). Segundo Carter (1988), os períodos médios de uma ressaca são de 5 dias no mundo. A subida do nível relativo do mar reduz o estoque de areia útil entre as estruturas urbanas na retropraia e linha de orla. Épocas de marés meteorológicas, a redução do estoque é maior ainda. As exposições das ondas de arrebentação são frontais à praia, exposição máxima a eventos extremos (MUEHE & ROSMAN, 2011).

O extremo noroeste de Camboinhas apresenta variações intensas e marcantes no período de ressacas, durante o inverno e outono a variação da largura dos perfis de praia são de 40,5 a 58,5m, enquanto que na primavera e verão os perfis apresentam larguras de 46,5 a 61,5m (SANTOS et al, 2000; - SANTOS, 2001). O meio do arco praial apresenta modificações fortes. No outono, apresenta um perfil com variação de largura de 51 a 58m. No inverno, a variação ficou entre 49,5 a 63,5. Na primavera e verão, a variação ficou entre 45 a 52,5m (SANTOS et al. 2000; - SANTOS, 2001). Os perfis do extremo sudeste apresentam variações no outono entre 34,5 a 40m; no inverno, a variação foi entre 43,5 a 46,5; na primavera e verão, foi entre 31,5 a 48m (SANTOS et al. 2000; - SANTOS, 2001).

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As áreas do meio e extremo nordeste desse arco praial apresentam diversas variações morfológicas provocadas por ondas do quadrante sudoeste, assim apresentam vulnerabilidade a ação de ondas desse quadrante. O extremo sudoeste apresenta o perfil mais estreito pela proximidade ao canal de Itaipu. (Muehe, 1989). Foi observado uma grande mobilidade de sedimentos entre a porção emersa e submersa, com a atuação das correntes de derivas litorânea na praia de Camboinhas.

A praia de Camboinhas apresenta um baixo grau de selecionamento dos grãos, onde a maioria dos grãos são de areias médias à grossa. Apresenta uma tendência de aumento dos grãos ao longo da plataforma continental interna.

Tabela 1: Composição granulométrica face de praia lado Centro de Camboinhas: Fonte: Próprio autor.

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Dessa forma, a praia de Camboinhas pode ser descrita como refletiva, ressaltando que a granulometria está controlando as variações temporais do perfil, no entanto, a dinâmica de ondas é considerada moderada nesse litoral. Como característica dessa praia, as ondas, muitas vezes, não quebram ao chegar à praia.

6.Itacoatiara

A praia de Itacoatiara localizada no município de Niterói,RJ é limitada por uma faixa de restinga, estreita, porém moderadamente preservada, exceto no oeste dessa porção da praia. Itacoatiara é extremamente curta, com arco praial de aproximadamente 750 metros de extensão (MUEHE, 1979). A plataforma continental interna apresenta-se estreita, a distância de 700 metros de isóbata de 20 metros até a linha de costa (BELLIGOTTI, 2009).

Itacoatiara, ao extremo leste do município, está localizada entre dois promontórios rochosos e voltada para o Sul- Sudoeste. A hidrodinâmica é muito intensa, principalmente às ondas de Sudoeste. Os sedimentos dessa praia são mais grossos em comparação com a outras praias, como Piratininga e Camboinhas, sendo a classificação de areia grossa na face de praia e areia média no pós-praia (MUEHE et al., 1977). A mudança de granulometria no sentindo longitudinal da praia não apresenta mudanças bruscas, a explicação seria o alto grau de exposição e pequena extensão.

No período de inverno, o perfil da praia apresentou entre 69 m e 79,5 m de comprimento, com o ângulo de declividade da frente da praia de 10º. O alcance médio das ondas ocorreu em 70 m e o alcance máximo das ondas a 57 m. No verão, o perfil de praia apresentou uma variação entre 69 m e 76 m de comprimento, com o ângulo de declividade de frente de praia de 20º. O alcance médio das ondas ocorreu a 71,5 m e o alcance máximo das ondas a 65 m (figura:8) (OLIVA, 2010).

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Figura 8: Perfis de praia de Itacoatiara, os dois primeiros de inverno e os dois últimos de verão. Fonte: Oliva, 2010.

As ondas de Itacoatiara apresentam os maiores picos da Região Oceânica. Vários monitoramentos mostram que a zona de surfe é relativamente estreita, isso dependendo das variações energéticas. Durante eventos de maior altura da onda, houve uma variação sensível de aumento da zona de surfe, com maior dissipação da energia das ondas. A praia de Itacoatiara apresenta um perfil morfodinâmico refletivo, com a presença de cúspides (BELLIGOTTI, 2009).

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As amostras nessa praia são bem selecionadas ou moderadamente bem selecionadas. Uma tendência dessa praia é o aumento na amostra de maior profundidade. Isto pode indicar a existência de um transporte seletivo, seja por ondas ou correntes, a profundidades maiores (BELLIGOTTI, 2009).

A praia de Itacoatiara apresenta um perfil refletivo com face de praia íngreme, ondas quebram diretamente na face de praia. Desenvolvimento de cúspides ou alinhamento de cristas de bermas elevadas, compostas de areia grossa e alta energia de ondas.

Tabela 3: Composição granulométrica face de praia lado Oeste de Itacoatiara: Fonte: Próprio autor.

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7.Vulnerabilidade erosiva das praias de Camboinhas e Itacoatiara

A vulnerabilidade física das praias costeiras do Rio de Janeiro, a elevação do nível do mar, caracteriza-se pelos riscos de erosão dos ambientes costeiros, principalmente, com as inundações intensificados pela recorrência de eventos extremos como ressacas, ventos fortes e chuvas intensas. A configuração das praias urbanas com as construções antrópicas ou pelos maciços costeiros.

As praias de Niterói são formadas pelo um arco praial ligados a cordões arenosos, orientação leste- oeste expostas a tempestades vindo do sul. Os sedimentos do continente são impedidos pela presença da serra do mar cuja a retaguarda se desenvolveram lagunas que convergem para cursos de água que drenam para o flanco oceânico. As variações intensas na amplitude e na largura e volume nas praias, não apresentou, ao longo das últimas quatro décadas, tendência de movimento ou modificação do estoque sedimentar (MUEHE & ROSMAN, 2011).

Os eventos extremos como seca, chuvas prolongadas e com mais intensidades, mudanças na propagação das ondas devido alteração na circulação atmosférica, por exemplo, o fenômeno do El-Niño e La-Nina ocorrem de forma cumulativa e não isoladas no oceano. No mar, esses efeitos causam aumento na altura das ondas e das marés meteorológicas (MUEHE & ROSMAN, 2011).

As mudanças no clima de ondas acarretam modificações na propagação, ao período e à altura das ondas incidentes. A tendência de realinhamento na linha de praia, buscando novos arcos de equilíbrio em função das novas direções dominantes de propagação das ondas que atingem a praia, caso o novo alinhamento de equilíbrio poderá trazer problemas em arcos praias em zonas urbanas (MUEHE & ROSMAN, 2011).

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As consequências de aumentos climáticos nas zonas costeiras são cíclicas ou transientes, as variações acontecem durante as estações do ano. Aumento de extremos climáticos significa secas mais longas e chuvas mais intensas e frequentes. No mar, o aumento de intensidade de tempestades tende a ter aumento das ondas e das marés meteorológicas (MUEHE & ROSMAN, 2011). Logo, áreas onde houver construções na retro-praia haverá diversos problemas de erosão. O recuo do pós-praia tem sido interpretado como um indicador de tendência erosiva por essa hora. Contudo, a condição de normalidade voltou à sua posição original. Os pontos mais ativos de erosão, mesmo que não estejam ativos, representam uma necessidade de alerta de manter a faixa de amortecimento com as normas do Projeto Orla cuja a largura mínima levando em conta o aumento do nível do mar é 1m (MUEHE, 2001).

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Figura 10: Mapa de Vulnerabilidade de Camboinhas e Itacoatiara, SANTOS, 2001.

Muehe (1989) identificou a praia de Camboinhas como ´´ segura``, contudo nos últimos anos, como constatado em pesquisas mais recentes (LINS DE BARROS, 2005;- SANTOS et al,. 2004) a erosão costeira acentuou-se nos últimos anos, causando diversos danos para a população, no caso das duas praias estudadas os danos materiais não são sentidos, em comparação, com a praia de Piratininga. O extremo nordeste e o meio do arco praial de Camboinhas apresenta vulnerabilidade à ação das ondas, pois as ondas são frontais à praia, com isso apresenta exposição máxima a eventos extremos.

As variações intensas na amplitude de variações tanto na largura como no volume da praia, não apresentou, ao longo das quatros últimas décadas, tendências de migração ou modificação dos estoques de sedimentos praias (MUEHE, 2011).

A praia de Itacoatiara apresenta uma exposição acentuada das ondas de tempestades, pois está voltada para o Sul. A plataforma continental interna menos larga do que Camboinhas, associado a não presença de ilhas, evidenciada pela proximidade da isóbata de 20m credencia essa praia ter uma presença hidrodinâmica bastante acentuada (BELLIGOTTI, 2009). Mesmo que a ação de

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ondas e a configuração morfodinâmica seja propícia a eventos extremos, como as ressacas, a praia de Itacoatiara apresenta-se segura em diferentes estudos.

8.Conclusão

A partir dos estudos dos levantamentos bibliográficos e os dados encontrados, pode-se concluir que a granulometria da área é de areia média para grossa, com a maior fração sendo da praia de Itacoatiara, sendo que estes sedimentos são da plataforma continental interna, pois o pós-praia possui construções antrópicas e o relevo costeiro.

A dinâmica de ondas dessas praias é bastante atuante, pois as ondas de tempestades do quadrante sul ocasionam elevadas modificações na faixa de areia, com a redução no período de inverno; no verão, temos a reconstrução nessa faixa de areia.

A vulnerabilidade costeira nessas praias é baixa se comparada com outras praias da região, como a de Piratininga. Nas comparações entre os trabalhos estudados, percebe-se uma modificação no perfil nordeste, e, o centro do arco praial da praia de Camboinhas apresentou nos últimos anos vulnerabilidade as ações das ondas de tempestades do quadrante sul, pois a sua morfologia é frontal para ação das ondas, principalmente, no período de ressacas.

Para a maior efetividade da pesquisa, poderão ser feitos levantamentos topográficos dos perfis de praias por um tempo contínuo para averiguar com mais precisão alguma mudança na vulnerabilidade dessa área.

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9.Referências Bibliográficas

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