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Os efeitos dos estressores na qualidade de vida do trabalho no Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz

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Academic year: 2021

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO

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Os Efeitos dos Estressores na Qualidade de Vida do Trabalho

no Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz

Victor Lima da Fonseca – vlf2001@hotmail.com – UFF/ICHS

Resumo

O presente estudo trata dos efeitos dos estressores na Qualidade de Vida do Trabalho (QVT) dos militares pertencentes ao Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz. Para tanto, foi aplicado o questionário TQWL-42 em 90 militares do sexo masculino com idade média de 22 anos com variado tempo de serviço. O objetivo do trabalho é analisar as influências que rodeiam o ambiente de trabalho e afetam a QVT. Após o tratamento dos dados, percebe-se que os três elementos com maior pontuação são: Capacidade do Trabalho, Auto Estima e Significância da Tarefa e os três menores: Liberdade de Expressão, Autonomia e Recursos Financeiros. O resultado identificou que a alta rigidez dos regulamentos e procedimentos intrínsecos influi negativamente. Por outro lado, o alto teor de Patriotismo e a relevância da atividade para a população afetam positivamente o clima organizacional do Batalhão.

Palavras-chave: Qualidade de vida no trabalho; Militar; TQWL-42.

1 - Introdução

O ambiente organizacional é composto por uma diversidade de fatores que influenciam os componentes e interagem entre si. Dentro deste contexto, têm-se os estressores que agem no meio, interferindo na capacidade e produção do agente colaborador.

A presente pesquisa foi baseada em estudos prévios realizados por PEDROSO (2010) e LEITE, TOMELIN e RAMOS (2014) analisando os efeitos dos elementos estressores em militares pertencentes ao Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz para assim, futuramente, poder inferir sobre um contexto relativo a outros segmentos organizacionais.

Cabe salientar que esta influência pode trazer malefícios e benefícios e cabe ao gestor saber identificar, caracterizar, organizar e controlar os estressores para atender os interesses da organização.

O Militarismo, que tem como pilares basilares a hierarquia e disciplina, possui como característica peculiar à limitação dos movimentos dos atores via seguimento rígido de regras e deveres. Esta inflexibilidade transforma-se em pressão que, dependendo do tipo de enfrentamento dos atores, pode prejudicar o prosseguimento normal do serviço.

O Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz servirá para coleta de dados sendo usadas fontes de diferentes classes hierárquicas, buscando a fidelidade da amostra.

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2 Desta forma, surge a seguinte pergunta: Como identificar e minimizar os efeitos dos estressores sobre a Qualidade de Vida no Trabalho, tendo em vista a complexidade do meio militar, visando maximizar a efetividade e a capacidade dos agentes do meio?

Acerca do tema da presente pesquisa – estresse – existem inúmeras pesquisas e teorias que incidem sobre questões relativas à forma de perceber e controlar os efeitos deste fator. Hans Selye destaca-se entre os pesquisadores tendo em vista ser autor de 28 livros e 1400 artigos científicos sobre o tema estresse (FRANÇA; RODRIGUES, 1997). De forma mais específica, o estresse ligado à qualidade de vida no trabalho tem sido alvo de constantes discussões no meio acadêmico, o que acarreta em vasta bibliografia sobre o assunto - ao qual se destacam as contribuições de Robert Karasek e Simon Dolan.

Essa pesquisa visou o entendimento dos estressores que afeta a Qualidade de Vida no Trabalho das pessoas envolvidas dentro do ambiente relativo ao Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz.

2 – Os estressores e a influência no ambiente organizacional

Dentro do contexto apresentado e da necessidade de elucidar tópicos para direcionamento ao objetivo faz-se preciso descrever, basicamente, o estresse e suas tipologias e, de forma objetiva, relacioná-lo com a qualidade de vida no ambiente organizacional. 2.1- Ambiente Organizacional

A constante evolução dos acontecimentos no mundo contemporâneo e a necessidade de transformações nos ambientes organizacionais no intuito de adaptação para sobrevivência geram um ambiente de incertezas propício ao surgimento de estresse nos elementos atuantes.

Esta relação é explicada por LAZARUS e FOLKMAN (1984, p.19), que definem o estresse como “[...] uma relação particular entre a pessoa e o ambiente que é avaliada pela pessoa como onerando ou excedendo seus recursos e colocando sem risco o seu bem-estar”. 2.2 - Tipologias dos estressores organizacionais

Existem diversas formas de classificação dos estressores relativos ao ambiente da organização. TAMAYO e LIMA (2001, p. 3) afirmam que:

A identificação das fontes de estresse no trabalho é uma tarefa bastante complexa porque, em última análise, o que decide se um fator laboral é um estressor depende da interpretação que o empregado dá ao mesmo, da sua própria vulnerabilidade e das estratégias de enfrentamento disponíveis no seu repertório.

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3 Tendo em vista haver esta dificuldade em se distinguir de maneira precisa a causa e efeito do estresse na organização, seus sintomas podem ser identificados em três níveis: 1) pessoal (comportamentos inoportunos; tópicos pouco usuais levantados ou a simples escolha de palavras durante as conversas); 2) grupal (omissões nas discussões; falta de trabalho em equipe levando a isolamento de peças; problemas comuns não compartilhados; e alto nível de insegurança e confiança); e 3) organizacional (greves, sabotagens, ociosidade, ofensas, ausências, atrasos, alta rotatividade de pessoal, altas taxas de doenças, relacionamentos pobres, baixo nível de esforço e baixo nível de contato interpessoal) (ARROBA & JAMES, 1988 apud AYRES et al, 2001, p.3).

As organizações não devem ignorar estes sintomas do estresse, pois o custo pode ser alto tendo em vista a importância do capital humano nos dias atuais. Por isso o investimento na qualidade de vida no trabalho é essencial para a manutenção da harmonia corporativa e social do empregado. Neste sentido FRANÇA e RODRIGUES (1997, p. 173) apontam os seguintes recursos a serem aprestados pela organização para enfrentar o estresse negativo: 1) Físicos: técnicas de relaxamento, alimentação adequada, ginástica laboral, supervisão médica; 2) Psíquicos: métodos psicoterapêuticos, processos que favoreçam o auto conhecimento, avaliação periódica da qualidade de vida, reavaliação de seu limite de tolerância e exigência; e 3) Sociais: investimento na formação pessoal e profissional, mudanças no poder, abolição do trabalho coercitivo e repetitivo, aperfeiçoamento dos métodos de trabalho.

Outro modelo bastante conhecido e utilizado para explicar o enfoque dos estressores relacionados ao trabalho é o modelo demanda-controle de Robert Karasek. A definição conceitual de estresse do trabalho relativa a este modelo é vista como “as respostas físicas e emocionais prejudiciais que ocorrem quando as exigências do trabalho não estão em equilíbrio com as capacidades, recursos ou necessidades do trabalhador” (BAKER; KARASEK, 2000, p. 420).

Karasek estabeleceu seu modelo a partir de estudos com trabalhadores de dois países industrializados: Estados Unidos e Suécia. A partir deste espaço amostral, concluiu haver relação causal entre trabalho e desgaste mental, estando este relacionado a estressores organizacionais, os quais são divididos em duas dimensões: demanda psicológica e controle do trabalho (KARASEK, 1979 apud CARVALHO, 2007, p. 20), apontando este último como importante fator para o desenvolvimento ou não de estresse por parte do trabalhador.

Relacionando à primeira dimensão apresentada, a demanda psicológica, entende-se à exigência psíquica do ambiente externo, estando o stress relacionado a situações nas quais a demanda exceda a capacidade do indivíduo de responder adequadamente aos estímulos (ARAUJO et al., 2003 apud CARVALHO, 2007, p. 21).

A segunda dimensão, o controle do trabalho, destina-se ao uso de habilidades direcionadas à aprendizagem de conhecimentos, criatividade, repetição, tarefas variadas e desenvolvimento de habilidades especiais, bem como a autoridade decisória, relacionada por parte do indivíduo para a tomada de decisões no ambiente de trabalho. Os dados encontrados na pesquisa de Karasek revelam ser esta a dimensão mais relacionada ao stress. Segundo o autor: “a oportunidade do trabalhador usar suas habilidades e tomar decisões a respeito de

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4 suas atividades de trabalho, está associada à redução dos sintomas advindos a partir das demandas laborais” (KARASEK, 1979, p. 303 apud CARVALHO, 2007, p. 21).

2.3 - Qualidade de Vida no Trabalho

O termo Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) foi descrito por Lous Davis, na década de 1970, quando desenvolvido um projeto sobre desenho de cargos. Para ele, o conceito de QVT refere-se a “preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho das tarefas” (CHIAVENATO, 2004).

Há uma relação íntima entre Qualidade de Vida no Trabalho e Qualidade Total. Nenhuma organização pode proporcionar serviços ou produtos de qualidade se seus profissionais não tiverem um nível aceitável de qualidade de vida. Portanto, é essencial que a organização englobe em suas características a qualidade total e a melhoria do clima organizacional, dar condições adequadas, respeitar e ser respeitado como profissional.

Para FRANÇA e RODRIGUES (1997, p.80),

Qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. O posicionamento representa o fator diferencial para a realização de diagnóstico, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa.

É essencial para a organização, seja ela pública ou privada, realizar um trabalho de evolução pessoal e profissional que vise o reconhecimento pelo bom trabalho realizado, uma vez que a busca da realização é a fonte do comportamento motivacional. Do mesmo modo, há a necessidade de atender as necessidades básicas dos profissionais, visto que são preventivas e evitam a insatisfação.

3 – Metodologia

O trabalho é composto de um estudo de caso de caráter descritivo, de pesquisa aplicada e exploratória que visa apurar as atitudes explícitas e implícitas dos militares componentes do Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz utilizando-se, portanto, do questionário TQWL-42, onde a sigla deriva da abreviatura de Total Quality of Work Life (Qualidade de Vida Total no Trabalho) e, tem-se como sufixo o 42 que se origina do número de questões relacionadas a qualidade de vida no trabalho do instrumento.

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5 O questionário TQWL-42 é todo composto de questões fechadas com escala de respostas tipo Likert, no qual varia entre 1 e 5, representando, respectivamente 0% e 100%. As escalas de respostas utilizadas são as de intensidade, avaliação, capacidade e frequencia excetuando-se a variação de escala que enfatiza a felicidade do indivíduo (muito infeliz – muito feliz).

Tal pesquisa tem o intuito de registrar dados de vários casos particulares a fim de organizar um relatório ordenado e crítico acerca do assunto que afeta milhares de servidores públicos federais de todas as classes hierárquicas.

Tem caráter bibliográfico e documental, visto que engloba o vasto acervo documental que incide sobre o tema em questão e suas possibilidades.

A amostra seguindo a lógica da pesquisa quantitativa e qualitativa, colheu e analisou um universo de 90 militares, constituindo-se tal amostra em uma análise de 86,54% dos indivíduos lotados no Órgão em questão.

A coleta de dados foi feita através do questionário – TQWL-42 (Questionário de avaliação da qualidade de vida no trabalho).

Este questionário foi entregue a 90 militares de diversas classes hierárquicas durante um período de dois meses seguidos, entre 01/12/2014 e 31/01/2015, no intuito de obter-se um parâmetro confiável de análise geral. Em termos quantitativos foram abordados: 5 oficiais, 10 suboficiais, 10 sargentos, 7 cabos, 10 soldados de primeira classe, 25 soldados de segunda classe e 23 recrutas.

Cabe ressaltar que os recrutas analisados não possuem caráter transitório dentro do ambiente organizacional em questão, visto que após a conclusão do Curso de Formação, ao qual se encontram, serão Soldados de Segunda Classe pertencentes ao efetivo real do Batalhão de Infantaria.

Os dados coletados de cada questionário serão contabilizados e apurados de modo que possam caracterizar as informações necessárias sobre Qualidade de Vida no Trabalho. Essa apuração é composta pela análise geral dos dados coletados, sem qualquer distinção. Assim é possível inferir sobre o contexto geral dos militares pertencentes ao Batalhão de Infantaria.

A ordem das questões segue uma ordem baseada em sua inserção tanto no aspecto, quanto na esfera pertencente. As letras A, B, C, D e E representam, respectivamente, as esferas Biológica/Fisiológica, Psicológica/Comportamental, Sociológica/Relacional, Econômica/Política e Ambiental/Organizacional. Os números, por sua vez, seguem o seguinte padrão: o primeiro define o aspecto e o segundo, que sucede a pontuação, define uma das duas variações presentes na questão. É importante salientar que a letra F não representa nenhuma esfera visto que ele é o aspecto de Autoavaliação da qualidade de vida no trabalho (PEDROSO, 2010, p. 95).

Os números 1, 2, 3 e 4, que antecedem a pontuação, fazem menção ao aspecto pertencente à esfera, sendo que na esfera Biológica/Fisiológica estes representam, respectivamente, os aspectos Disposição física e mental, Capacidade de trabalho, Serviços de saúde e assistência social e Tempo de repouso. Na esfera Psicológica/Comportamental estes representam, respectivamente, os aspectos Autoestima, Significância da tarefa, Feedback e Desenvolvimento pessoal e profissional. Na esfera Sociológica/Relacional, representam,

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6 respectivamente, os aspectos Liberdade de expressão, Relações interpessoais, Autonomia e Tempo de lazer. Na esfera Econômica/Política representam, respectivamente, os aspectos Recursos financeiros, Benefícios extras, Jornada de trabalho e Segurança de emprego. Por fim, Ambiental/Organizacional, estes representam, respectivamente, os aspectos Condições de trabalho, Oportunidade de crescimento, Variedade da tarefa e Identidade da tarefa. No aspecto Auto-avaliação da qualidade de vida no trabalho, não há variação pela numeração (PEDROSO, 2010, p. 95).

A metodologia escolhida para a pesquisa apresenta algumas limitações quanto à coleta de dados e ao tratamento dos dados, que não invalidarão o caminho escolhido para alcançar o objetivo final da pesquisa, na medida em que essas limitações podem ser superadas. No que tange a coleta de dados o principal entrave foi à falta de tempo disponível para o preenchimento do questionário supracitado. Contudo, foi possível contar com a colaboração dos elementos superiores para autorizar tal investida acadêmica.

O número de cinco oficiais que responderam os questionários foi uma limitação pela impossibilidade de se pesquisar uma quantidade maior devido a limitações do sistema de pessoal da Força Aérea Brasileira.

4 – Resultados e discussão

A utilização do questionário foi antecedida de uma prévia explanação sobre a finalidade da pesquisa e das orientações necessárias para a marcação. Esta explanação acarretou no correto preenchimento de 100% da amostra, ou seja, não evidenciando perdas de questões tampouco marcações equivocadas.

Como base preliminar para a análise dos dados obtidos, faz-se necessário traçar o perfil do militar colaborador. Todos os elementos são do sexo masculino com idade média de aproximadamente 22 anos. A escolaridade segue o quantitativo e o percentual de acordo com gráfico abaixo.

Gráfico 1 - Disposição da escolaridade

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7 A análise do tempo de serviço merece destaque tendo em vista que sua alta amplitude (349 meses) favorece a fidelidade dos dados obtidos e a consequente inferência para a totalidade do efetivo do batalhão.

Na figura 1, evidenciam-se os atributos relacionados à percepção dos entrevistados acerca a satisfação do ambiente de trabalho dentro das esferas definidas.

Figura 1 - Disposição das Esferas dos resultados

Fonte: Elaborado pelo próprio autor (2015)

Os aspectos percentuais alcançados de cada quesito do questionário que discorre sobre a Qualidade de Vida no Trabalho apontam para a possibilidade de descrição do ambiente organizacional do Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz.

Primeiro ponto a se analisar é o extremo negativo da pesquisa que correspondem às esferas que tiveram o menor índice percentual e se destacam entre as demais, são elas: Liberdade de Expressão (38,06); Autonomia (41,39); e Recursos Financeiros (44,58).

As ocorrências dos menores valores encontrados, Liberdade de Expressão e Autonomia, são facilmente explicadas pelo regime adotado pelas Forças Armadas que contextualiza na Lei nº 6880, de 09 de dezembro de 1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares, no Capítulo III que trata da Hierarquia Militar e da Disciplina em seu artigo 14 e parágrafos:

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8 Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.

§ 1º A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela antigüidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência de autoridade.

§ 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.

§ 3º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.

O caráter legal da hierarquia e da disciplina dentro do meio militar e sua rigorosa observância denotam em uma diminuição da flexibilidade das ações dos elementos ao qual se estendem essas normas. É importante salientar que a não observância dessas regras gera um processo administrativo de caráter punitivo para o transgressor e este fato limita ainda mais as ações dos militares de modo geral.

O Batalhão de Infantaria tem como uma das atribuições inerentes à formação de militares que após serem selecionados para servirem na Aeronáutica fazem o Curso de Formação de Soldados com duração de cinco meses para se formarem Soldados de Segunda Classe. Este caráter de formação de militares faz do Batalhão um local de alto rigor no cumprimento de ordens e manutenção das regras o que influi nos dados apresentados ao direcionar e controlar as ações dos elementos.

Como sugestão para contornar o regramento excessivo que causa insatisfação nos elementos sobre os aspectos supracitados tem-se a adoção controlada dos dogmas do Modelo de Excelência em Gestão, da Função Nacional da Qualidade, que se baseia na adoção do pensamento sistêmico, envolvendo os vários elementos internos e externos da organização; apresenta um modelo flexível, com uma linguagem simples e respeita as características e limitações de cada organização; não prescreve ferramentas ou práticas de gestão específicas e, sim, analisa aquelas que são utilizadas pela organização e seu respectivo desempenho (Santos, 2008).

O quesito Recursos financeiros (44,58), partindo da premissa que o aumento do salário apenas satisfaz uma necessidade momentânea do indivíduo, ao contrário de produzir motivação, de forma que a percepção individual de satisfação tende a desaparecer com o passar do tempo (PILATTI, 2012), justifica o percentual obtido e demonstra a insatisfação dos militares com a remuneração. A utilização de um sistema de aplicação de benefícios

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9 monetários por rendimento do militar no ambiente de trabalho seria uma forma de motivação para o elemento.

Invertendo para a extremidade positiva da análise, temos como destaque dentre os demais os seguintes quesitos: Capacidade de Trabalho (79,86), Auto Estima (77,78), Significância da Tarefa (76,39) e Relações Interpessoais (73,33).

É importante para o alto escalão funcional ter conhecimento dos parâmetros pessoais de satisfação dos elementos que constituem a organização tendo em vista explorarem e maximizar o potencial de seu efetivo.

Pelos dados apresentados, é possível afirmar que os militares do Batalhão de Infantaria, de maneira geral, sentem-se aptos e capazes de realizar as tarefas atribuídas e entendem a significância de pertencer às fileiras da Força Aérea Brasileira. Estes dados traduzem o valor intrínseco imbuído ao militar que ao jurar defender a Pátria – até mesmo com o sacrifício da própria vida – entende a honra que é representar o País.

As relações entre os elementos do Batalhão, segundo avaliação dos respondentes, são altamente positivas sendo explicada pela dependência entre os elementos na execução das tarefas. Todos são tratados como tropa e, neste sentido, cada elemento tem sua importância. O Oficial depende do soldado, pois, em uma situação de perigo, será o soldado que o protegerá e vice-versa. Há esse entendimento nas relações interpessoais e isso faz elencar positivamente o ambiente de trabalho.

5 – Conclusão

Visando a evolução da qualidade do serviço prestado, há muito que se melhorar no sentindo de desenvolvimento de estratégias de recursos humanos com ações pensadas sobre a Qualidade de Vida no Trabalho de uma maneira ampla, dentro e fora do ambiente organizacional. Essa falta de visão estratégica nas políticas de gestão de recursos humanos, incorporando práticas de QVT, é uma das principais barreiras à promoção de QVT nas organizações (Chiavenato, 2004).

Dentre os outros aspectos analisados, que são maioria, há a tendência neutra o que demonstra a pouca relevância dos quesitos ou pobre entendimento das questões para os elementos respondentes. Destaca-se a sensação positiva para a auto avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho que expõe o bem estar corporativo ao qual se encontra o Batalhão de Infantaria e deve ser explorado pelo alto escalão militar.

O militar-gestor tem a incumbência de entender os estressores envolvidos no ambiente organizacional tendo em vista elencar a Qualidade de Vida no Trabalho no meio militar e, por consequência, elevar a qualidade de serviço prestado à população.

Considerando que o estresse é inerente ao trabalho e de existência indissolúvel em qualquer classe, faz-se primordial a descoberta de soluções que melhorem a qualidade de vida respeitando as limitações e o regramento de cada ambiente organizacional.

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10 Como recomendação para trabalhos futuros, é sugerida a adoção de alguma medida pontual dentro de algum quesito específico e, posterior, aplicação do TQWL-42 com o propósito de comparar e discutir os dados empíricos coletados. Sugere-se, também, a aplicação do TQWL-42 juntamente com outros instrumentos de avaliação da qualidade de vida no trabalho para o mesmo grupo de respondentes do Batalhão de Infantaria no intuito de comparar e enriquecer os dados adquiridos.

6 – Referências

ARAÚJO, T. M.; AQUINO, E.; MENEZES, G.; SANTOS, C. O.; AGUIAR, L. Aspectos psicossociais do trabalho e distúrbios psíquicos entre trabalhadores de enfermagem. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 4, ago., 2003

ARROBA, T.; JAMES, K. Pressão no trabalho. Estresse: um guia de sobrevivência. São Paulo: McGraw Hill, 1988.

BAKER D, KARASEK RA. Stress. In: Levy BS, Wegman DH. Occupational health: recognizing and preventing work-related disease and injury. 4ª ed. Philadelphia, Lippincott Willians & Wilkins, 2000.

CHIAVENATO, I. (2004). Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier.

DOLAN, Simon. Estresse, Autoestima, Saúde e Trabalho. Tradução J. Simões. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.

ESTATUTO DOS MILITARES: Lei Nº 6.880,de 9 de dezembro de 1980. Disponível no sítio eletrônico Acessos em 8 ago. 2015

FRANÇA, A.C.L.; RODRIGUES, A.L. Stress e trabalho - guia básico com abordagem psicossomática. São Paulo, Atlas, 1997.

KARASEK, R. A. (1979). Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign. Administrative Science Quarterly, 24(2), 285-308.

KENSING, Kyle. The Most Stressful Jobs of 2014. Disponível em < http://www.careercast.com/jobs-rated/most-stressful-jobs-2014> Acesso em: 16 abr. 2014. LAZARUS, R.S.; FOLKMAN, S. Stress, appraisal and coping, New York, Springer, 1984.

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11 LEITE, M. H. R.; TOMELIN, C. A.; RAMOS, M. R.. Bastidores da hotelaria: qualidade de vida no trabalho no setor de governança – camareiras dos hotéis de Foz do Iguaçu – PR – Brasil. Tourism & Management Studies, 10(Special Issue), 2014, 200-206

Organización Panamericana de la Salud (OPS) / Organización Mundial de la Salud (OMS) (1999). 41. er Consejo Directivo. Salud de los trabajadores en la Región de las Américas

[On-line]. San Juan, Puerto Rico.

(http://www.who.int/occupational_health/regions/en/oeh41consejo.pdf). (27 Sept. AL 1 Oct.1999).

PEDROSO, Bruno. Desenvolvimento do TQWL-42: um instrumento de avaliação da qualidade de vida no trabalho / Bruno Pedroso. -- Ponta Grossa: [s.n.], 2010. 129 f.: il.; 30 cm.

PILATTI, L. A. Qualidade de vida no trabalho e teoria dos dois fatores de Herzberg: possibilidades-limite das organizações. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, Ponta Grossa, v. 4, n. 1, p. 18-24, 2012.

SANTOS, Silvio Aparecido. Modelo de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade – Pontos Fortes e Contribuições Relevantes, slides,16º Seminário Internacional Em Busca da Excelência. Fundação Nacional da Qualidade. São Paulo, 2008.

TAMAYO, A.; LIMA, D.; Da Silva, A.V. Impacto do clima organizacional sobre o Estresse no trabalho. In: Anais do XXV Enanpad. Rio de Janeiro: Anpad, 2001.

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Apêndice

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Título do estudo: “Os Efeitos dos Estressores na Qualidade de Vida do Trabalho no Batalhão

de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz.”

Pesquisador responsável: Victor Lima da Fonseca

Instituição/Departamento: Graduando do Curso de Administração Pública da Universidade

Federal Fluminense

Telefone para contato: (21) 98608-0712

Local da coleta de dados: Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz.

Prezado(a) Senhor(a):

• Você está sendo convidado(a) a responder às perguntas deste questionário de forma totalmente

voluntária. Antes de concordar em participar desta pesquisa e responder este questionário, é muito

importante que você compreenda as informações e instruções contidas neste documento. Os pesquisadores deverão responder todas as suas dúvidas antes que você se decidir a participar. Você tem o direito de desistir de participar da pesquisa a qualquer momento, sem nenhuma penalidade e sem perder os benefícios aos quais tenha direito.

Objetivo do estudo: Identificar e minimizar os efeitos dos estressores sobre a Qualidade de

Vida no Trabalho, tendo em vista a complexidade do meio militar, visando maximizar a efetividade e a capacidade dos agentes do meio.

Procedimentos. Sua participação nesta pesquisa consistirá apenas no preenchimento do

Questionário TQWL-42, onde a sigla deriva da abreviatura de Total Quality of Work Life (Qualidade de Vida Total no Trabalho).

Benefícios. Esta pesquisa trará maior conhecimento sobre o tema abordado, sem benefício

direto para você.

Riscos. O preenchimento deste questionário não representará qualquer risco de ordem física

ou psicológica para você.

Sigilo. As informações fornecidas por você terão sua privacidade garantida pelos

pesquisadores responsáveis. Os sujeitos da pesquisa não serão identificados em nenhum momento, mesmo quando os resultados desta pesquisa forem divulgados em qualquer forma. Ciente e de acordo com o que foi anteriormente exposto, eu _________________________________________________, portador de documento de identidade número _______________, estou de acordo em participar desta pesquisa, assinando este consentimento em duas vias, ficando com a posse de uma delas.

Rio de Janeiro, _____ / ______/ _____

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Anexo

TQWL-42 – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Este questionário objetiva diagnosticar como você se sente a respeito da sua Qualidade de Vida no Trabalho. Por favor, responda todas as questões. Se você não tem certeza sobre que resposta dar em uma questão, escolha entre as alternativas a que lhe parece mais apropriada. Nós estamos perguntando o quanto você está satisfeito(a), em relação a vários aspectos do seu trabalho nas últimas duas semanas. Escolha entre as alternativas de cada questão e coloque um círculo no número que melhor representa a sua opinião.

DADOS PESSOAIS 1) Idade: ___ anos

2) Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 3) Estado civil: ( ) Solteiro(a)

( ) Casado(a)/União estável ( ) Viúvo(a)

( ) Separado(a)/Divorciado(a) 4) Escolaridade:( ) Ensino Fundamental incompleto

( ) Ensino Médio incompleto ( ) Ensino Superior incompleto ( ) Pós-graduação incompleto ( ) Ensino Fundamental completo ( ) Ensino Médio completo

( ) Ensino Superior completo ( ) Pós-graduação completo

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QUESTIONÁRIO

F1.1 - Como você avalia a sua Qualidade de Vida no Trabalho? Muito ruim

1

Ruim 2

Nem ruim nem boa 3 Boa 4 Muito boa 5 A1.1 - Com que frequência você se sente cansado(a) durante o trabalho?

Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5 A1.2 - O quanto você está satisfeito(a) com a disposição que você possui para trabalhar?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 A2.1 – Você se sente capaz de realizar as suas tarefas no trabalho?

Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

A2.2 - O quanto você está satisfeito(a) com a sua capacidade de trabalho? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 A3.1 - A empresa em que você trabalha disponibiliza atendimento médico, odontológico e social aos seus colaboradores?

Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

A3.2 - Quão satisfeito(a) você está com a qualidade dos serviços de saúde e de assistência social disponibilizados pela empresa em que você trabalha?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 A4.1 - Com que frequência você se sente sonolento(a) durante o trabalho?

Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO

15 A4.2 - Quão satisfeito(a) você está com o tempo que você possui para dormir?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 B1.1 - Com que frequência você se sente incapaz de realizar o seu trabalho?

Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5 B1.2 - O quanto você está satisfeito(a) consigo mesmo(a)?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 B2.1 - O quão importante você considera o trabalho que você realiza?

Nada 1 Muito pouco 2 Mais ou menos 3 Bastante 4 Extremamente 5

B2.2 - O quanto você está satisfeito(a) com a contribuição que o seu trabalho representa para a empresa como um todo e para a sociedade?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

B3.1 - Em que medida você consegue compreender o quão correto ou errado você realiza o seu trabalho? Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

B3.2 – Quão satisfeito(a) você está com as informações que te fornecem sobre o seu desempenho no trabalho? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

B4.1 - A empresa em que você trabalha te incentiva e/ou libera para fazer cursos e outras atividades relacionadas com o seu trabalho?

Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

(16)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO

16 B4.2 - O quanto você está satisfeito(a) com o apoio que a empresa em que você trabalha concede para o seu desenvolvimento pessoal e profissional?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

C1.1 - Na empresa em que você trabalha, você pode expressar a sua opinião sem que isso te prejudique? Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

C1.2 - O quanto você está satisfeito(a) com relação à possibilidade de expressar suas opiniões livremente na empresa em que você trabalha?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

C2.1 - Com que frequência você tem desentendimentos com os seus superiores ou colegas de trabalho? Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5 C2.2 - Quão satisfeito(a) você está com a sua equipe de trabalho?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

C3.1 - Em que medida você pode tomar decisões no seu trabalho, sem a necessidade de consultar o seu supervisor?

Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

C3.2 - O quanto você está satisfeito(a) com o nível de autonomia que te é concedido no seu trabalho? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 C4.1 - Com que freqüência você pratica atividades de lazer?

Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5

(17)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO

17 C4.2 - O quanto você está satisfeito(a) com o tempo que você possui para praticar atividades de lazer? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 D1.1 - O seu salário é suficiente para você satisfazer as suas necessidades?

Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

D1.2 - O quanto você está satisfeito(a) com o seu salário? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 D2.1 - Em que medida a empresa em que você trabalha apresenta vantagens e benefícios?

Nada 1 Muito pouco 2 Mais ou menos 3 Bastante 4 Extremamente 5

D2.2 - O quanto você está satisfeito(a) com as vantagens e benefícios oferecidos pela empresa em que você trabalha?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 D3.1 - Você julga o seu trabalho cansativo e exaustivo?

Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

D3.2 - O quanto você está satisfeito(a) com a sua jornada de trabalho semanal? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 D4.1 - Com que freqüência ocorrem demissões na empresa em que você trabalha?

Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5

D4.2 - O quanto você está satisfeito(a) com relação à segurança de permanecer empregado na empresa em que você trabalha?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO

18 E1.1 - As condições de trabalho (temperatura, luminosidade, barulho, etc.) do seu cargo são adequadas? Nada 1 Muito pouco 2 Médio 3 Muito 4 Completamente 5

E1.2 - Quão satisfeito(a) você está com as suas condições de trabalho? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

E2.1 - A empresa em que você trabalha oferece plano de carreira e/ou possibilidades de você ser promovido de cargo?

Nada 1 Muito pouco 2 Mais ou menos 3 Bastante 4 Extremamente 5

E2.2 - O quanto você está satisfeito(a) com o plano de carreira e/ou a possibilidade de promoção de cargo presentes na empresa em que você trabalha?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 E3.1 - Com que frequência você julga o seu trabalho monótono?

Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5

E3.2 - O quanto você está satisfeito(a) com a variedade de atividades que você realiza no seu cargo? Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

E4.1 - Com que frequência você realiza no seu trabalho atividades completas, ou seja, do início ao fim? Nunca 1 Raramente 2 Ás vezes 3 Repetidamente 4 Sempre 5 E4.2 – O quanto você está satisfeito(a) com o trabalho que você realiza?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5 F1.2 - O quanto você está satisfeito(a) com a sua Qualidade de Vida no Trabalho?

Muito insatisfeito 1 Insatisfeito 2 Nem satisfeito nem insatisfeito 3 Satisfeito 4 Muito satisfeito 5

Referências

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