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A DANÇA NA ESCOLA COMO INFLUÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTESI

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Academic year: 2021

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A DANÇA NA ESCOLA COMO INFLUÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DA

IMAGEM CORPORAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTESI

SCHOOL DANCE AS AN INFLUENCE ON THE CONSTRUCTION OF CHILDREN AND ADOLESCENTS 'BODY IMAGE

Jaine Neves Pereira SousaII Phillipe Guedes MatosIII

RESUMO: Existem muitas pesquisas envoltas de onde a história da dança começou. É

difícil determinar hoje em dia, como e porque o homem começou a dançar. Acredita-se que os primeiros registros de atividade dançante datam do período Paleolítico Superior; quando os homens viviam em pequenas hordas, cultivando um primitivo individualismo, apenas preocupados em coletar alimentos. Seguindo para a Imagem corporal, imagem corporal deve ser entendida como um fenômeno singular, estruturado no contexto de experiência existencial e individual do ser humano, em um universo de inter-relações entre imagens corporais. Com isso, chegamos ao seguinte objetivo de pesquisa: avaliar pelo meio de revisão sistemática, qual o nível de influência da dança na construção da imagem corporal de crianças e adolescentes, na prática escolar. A pesquisa foi feita em forma de revisão sistemática. O método de pesquisa utilizado foi o SSF (Systematic Search Flow) elaborado por Helio Aisenberg Ferenhof, Dr. Eng. Esse método é dividido em 4 sessões, delimitadas por suas subseções. As bases de dados utilizadas foram: Scopus, Web of Science, PubMed Central, Science Direct e Taylor&Francis Online- Journals, chegando a um total de 84 artigos, que após passarem pela triagem de desclassificação por duplicação ou por não possuírem característica de artigo, tornaram- se 75. Dos 75 artigos iniciais, nenhum foi aceito, pois os artigos encontrados nas bases de dados não correspondiam com a questão problema do estudo, que seria a dança na prática escolar, como auxílio na construção da imagem corporal. Logo após, novas buscas foram feitas, agora no Google Acadêmico, tendo como palavras-chave ‘’Dança’’ e “Imagem Corporal’’. Por fim, 2 artigos que correspondiam as necessidades do estudo foram encontrados, sendo estes disponibilizados um no Arquivo Catarinense de Medicina e o outro na Dialnet. Por fim vê-se necessário novas pesquisas para que o repertório de material para essa temática cresça. Não apenas material teórico, mas também pesquisas de campo, buscando saber como a dança influência o desenvolvimento das crianças e adolescentes em idade escolar, além das alterações comportamentais e físicas destas.

Palavras-chave: História da dança.1, Dança e imagem corporal.2, Construção de

imagem corporal. 3.

I Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Graduação em Educação Física Licenciatura da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. 2020.

II Acadêmica do curso de Educação Física Licenciatura da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. E-mail: jaine846@gmail.com

III Mestre em Educação Física e Desporto, Especialização em Desenvolvimento da Criança na variante do Desenvolvimento Motor. Universidade de Trás-os-Montes e Alto D'ouro - Vila Real - Portugal. Professor (a) Titular na Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL.

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Abstract: There is a lot of research involved where the history of dance started. It is

difficult to determine today, how and why the man started dancing. It was believed that the first records of dancing activity date from the Upper Paleolithic Period; when men lived in small hordes, cultivating a primitive individualism, only concerned with collecting food. Moving on to body image, body image must be understood as a singular phenomenon, structured in the context of human existential and individual experience, in a universe of interrelationships between body images. With that, we arrived at the following research objective: to evaluate by means of systematic review, what is the level of influence of dance in the construction of the body image of children and adolescents, in school practice. The research was carried out in the form of a systematic review. The search method used will be the SSF (Systematic Search Flow) developed by Helio Aisenberg Ferenhof, Dr. Eng. This method is divided into 4 sessions, delimited by its subsections. The databases used were: Scopus, Web of Science, PubMed Central, Science Direct, Taylor & Francis Online- Journals, reaching a total of 84 articles, which after undergoing the declassification screening by duplication or because they do not have an article characteristic, became - if 75. Of the initial 75 articles, none were accepted, as the articles found in the databases did not correspond with the study problem, which would be dance in school practice, as an aid in the construction of body image. Soon after, new searches were made, now on Google Scholar, using the keywords ‘‘ Dance ’’ and ‘Body Image’ ’. Finally, 2 articles that corresponded to the needs of the study were found, these being made available in the Santa Catarina Archives of Medicine and the other in Dialnet. Finally, further research is necessary for the repertoire of material for this theme to grow. Not only theoretical material, but also field research, seeking to know how dance influences the development of school children and adolescents, in addition to their behavioral and physical

changes.

Keywords: History of dance.1, Dance and body image.2, Construction of body image.

3.

1 INTRODUÇÃO

Existem muitas pesquisas envoltas de onde a história da dança começou. É difícil determinar hoje em dia, como e porque o homem começou a dançar. Há quem acredite que as gravuras pré-históricas feitas em cavernas sejam indícios do homem dançando. Na arqueologia por outro lado, após traduções feitas de idiomas já esquecidos, assim como seus povos, mostrou-se o nascimento da dança na religião, se não- com a religião. O que se sabe, é que certamente, como todas as artes, a dança nasceu para servir a necessidade humana. Seja esta aplacar os Deuses ou exprimir alegria de alguma forma. (FARO, 1986).

MENDES (1987) apresenta outra versão do primeiro registro, para ela “os primeiros registros de atividade dançante datam do Período Paleolítico Superior; quando os homens viviam em pequenas hordas, cultivando um primitivo

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individualismo, apenas preocupados em coletar alimentos.” Ainda assim, antes de comunicar-se de forma oral, o homem dançou. Dessa forma nasceram gestos, expressões e de contra partida o ritmo. Segundo Tavares, 2005, p.93, "Existem indícios de que o homem dança desde os tempos mais remotos. Todos os povos, em todas as épocas e lugares dançaram. Dançaram para expressar revolta ou amor, reverenciar ou afastar deuses, mostrar força ou arrependimento, rezar, conquistar, distrair, enfim, viver!''

No livro “Imagem Corporal- Conceito e Desenvolvimento’’, de Consolação Tavares, 2003, imagem corporal é descrita como o englobe de todas as formas pelas quais uma pessoa experencia e conceitua seu próprio corpo. Esta, é influenciada por fatores sensoriais, processo de desenvolvimento e aspectos psicodinâmicos. Por fim, a imagem corporal deve ser entendida como um fenômeno singular, estruturado no contexto de experiência existencial e individual do ser humano, em um universo de inter-relações entre imagens corporais.

A preocupação com a boa forma e beleza não é algo recente. Na Grécia Antiga, o ideal do corpo masculino era representado pelo nu, onde o homem deveria apresentar um corpo forte, atlético. Migrando para a Idade Média, o corpo deveria ser reservado devido ao misticismo religioso. Já no final da Era Medieval, iniciou-se o culto pelas formas corporais (FLOR, 2009).

Ainda, segundo Flor (2009) por trás da construção dos padrões de beleza – conceito de modelo de beleza do considerado “ideal’’ perante a cultura ou sociedade, esconde-se uma ideologia política, social e elicista.

Atualmente temos como principal portal de divulgação, as mídias-socias. Lojas, blogueiras, instagramers, marcas... nos apresentam o molde do corpo ideal, e nos estilhaçam com “verdades’’ de que para se alcançar o alto padrão físico do belo, qualquer sacrifício é válido. Padrão esse, bombardeado pelo corpo magro, porém com glúteos e seios avantajados, ou o corpo masculino atlético e forte, mas sem exageros, assim como o formato do rosto, nariz, boca até mesmo sobrancelhas, os mais assimétrico possíveis. Ou seja, socialmente nos é imposto uma perfeição inalcançável, não existe profissão específica, pessoa específica ou situação específica, afinal, independente do que seja, o padrão imposto nos governa. Como exemplo, podemos citar grandes escolas de ballet, que impõem um corpo muito magro e longilíneo. Afinal, uma bailarina precisa de feições delicadas, assim como um corpo que remeta a isso, pois no

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palco, não importa se você é a bailarina principal ou se está no corpo de baile, a padronização tem que existir.

A dança é bastante ampla em questões de estilo e experiência corporal. Temos o contemporâneo, que vivência uma essência mais desconstruída; o jazz funk com a fluidez da ousadia; o ballet clássico com a disciplina; o jazz lirycal com o sentimento e a leveza...Mas todas estas tem um ponto em comum: os benefícios. - Os benefícios presentes na prática da dança não estão ligados apenas na relação corpo-saúde física, como a melhora do sistema cardiorrespiratório, mobilidade articular e flexibilidade. A dança colabora no combate da depressão, melhora a socialização e aumenta a autoestima.

Com isso, chegamos ao seguinte objetivo de pesquisa: avaliar pelo meio de revisão sistemática, qual o nível de influência da dança na construção da imagem corporal de crianças e adolescentes, na prática escolar.

2 METODOLOGIA

A pesquisa foi feita em forma de revisão sistemática. Esta por sua vez, é

descrita como um método utilizado na avaliação de um conjunto de dados provenientes de diferentes estudos. A revisão sistemática busca coletar toda a evidência empírica que se encaixa em critérios de elegibilidade pré-definidos, com o objetivo de responder uma questão específica. Esse tipo de revisão utiliza métodos sistemáticos que são selecionados com o objetivo de minimizar vieses, assim fornecendo resultados mais confiáveis, com os quais conclusões podem ser feitas e decisões tomadas.

O método de pesquisa utilizado foi o SSF (Systematic Search Flow) elaborado por Helio Aisenberg Ferenhof, Dr. Eng. Esse método é dividido em 4 sessões, delimitadas por suas subseções.

A primeira sessão é descrita como “protocolo de pesquisa’’. Nesta, o pesquisador precisa definir a estratégia de busca, para assim poder iniciar as pesquisas nas bases de dados pré-definidas. Por fim, iniciasse a gestão dos documentos, para desta forma poder padronizar a seleção destes, para que o portifólio dos documentos possa ser composto. A segunda sessão definisse como “análise’’, momento este, onde os dados obtidos no portifólio devem ser consolidados, para seguir para a sessão denominada “síntese’’. Na síntese o pesquisador iniciará a elaboração dos relatórios para por fim, chegar a última sessão: Escrever.

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Para a tabulação de dados, no mês de agosto de 2020, foram pesquisados nas bases de dados Scopus, Web of Science, PubMed Central, Science Direct e Taylor&Francis Online- Journals. Os termos de busca utilizados foram os seguintes: ((“Dance”) AND (Construction) AND (“Body Image”) AND (Children OR Adolescents) AND (School)), totalizando 84 artigos, que após passarem pela triagem de desclassificação por não possuírem característica de artigo ou duplicação, se tornaram 75. As buscam foram feitas apenas por artigos situados nos últimos 5 anos. Ou seja, de 2015 a 2020. Os artigos foram tabulados no programa excel 360 para que pudessem ser escolhidos. Aqueles que foram selecionados, tiveram a palavra “aceito” preenchida ao lado, enquanto os que não foram escolhidos, tiveram “não aceito”.

Dos 75 artigos iniciais, nenhum foi aceito, pois os artigos encontrados nas bases de dados não correspondiam com a questão problema do estudo, que seria a dança na prática escolar, como auxílio na construção da imagem corporal. Logo após, novas buscas foram feitas, agora no Google Acadêmico, tendo como palavras-chave ‘’ Dança’’ e “Imagem Corporal’’. Por fim, 2 artigos que correspondiam as necessidades do estudo foram encontrados, sendo estes disponibilizados um no Arquivo Catarinense de Medicina e o outro na Dialnet.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Figura 1. Fluxograma dos artigos encontrados.

Resultado de buscas pelas palavras-chave:

Scopus: 0 Web of Science: 0 PubMed Central: 48

Science Direct: 23 Taylor & Francis Online: 13

Total = 84

Resultado de buscas pelas palavras-chave:

Scopus: 0 Web of Science: 0 PubMed Central: 48

Science Direct: 23 Taylor & Francis Online: 13

Total = 84

IDENTIFICAÇÃO

Duplicados = 2

Excluídos por não ter característica de artigo original = 7

Total = 75 Incluídos por Título- Resumo:

0

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Fonte: Elaborado pelos autores, 2020.

De acordo com o fluxograma apresentado acima, na primeira busca realizada foram encontrados 84 artigos, divididos entre as bases de dados já apresentadas. Destes, 9 foram excluídos por serem artigos duplicados ou por não possuírem característica de artigo original, totalizando por fim 75 artigos, que podem ser visualizados no Anexo A desse artigo. Todos os 75 artigos foram desclassificados a nível de título e resumo, pois não se encaixavam no padrão estabelecido para fazerem parte deste estudo.

Logo após, novas buscas foram feitas. Nestas, por sua vez, foram aceitos dois artigos, sendo estes publicados no Arquivo Catarinense de Medicina e na Dialnet.

Figura 2. Quadro de artigos selecionados.

Título Autor e ano Tipo de

dança

Objetivo Amostra Relação da dança

com IC ATITUDES ALIMENTARES E AUTOPERCEPÇÃ O DA IMAGEM CORPORAL EM BAILARINAS DO MUNICÍPIO TUBARÃO. Caroline Borges de Castro. 2017 Ballet Clássico O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção da imagem corporal em bailarinas da cidade de Tubarão. 29 bailarinas do sexo feminino entre 15 e 25 anos, que frequentavam aulas de dança a pelo menos 6 meses em uma das 3 instituições de Bailarinas são expostas constantemente ao culto da magreza, buscando adequar-se a esse padrão estético

imposto. Arquivo Cat de Med: 1

Dialnet: 1

INCLUÍDOS POR NOVAS BUSCAS

Selecionados após leitura 2

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dança de Tubarão; AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM BAILARINAS Patrícia Soares de Pinho Gonçalves. 2017 Ballet Clássico O objetivo do presente estudo foi avaliar a presença e prevalência de insatisfação e distorção da autoimagem corporal de bailarinas. 30 bailarinas de 14 a 20 anos, de um município pertencente à região metropolitana do da cidade do Rio de Janeiro.

Essa atividade solicita beleza física e técnica, situada pelo

corpo magro. Tal situação desencadeia

uma constante preocupação com a

imagem corporal.

Fonte: Elaborado pelos autores,2020. Legenda: IC = Imagem corporal

De acordo com os resultados apresentados nestes dois artigos, a pressão social sobre o padrão de beleza universal, assim como a necessidade do corpo magro em modalidades de dança, coloca a parcela de bailarinas em um grau de risco maior quando tratando-se de pré-disposição de doenças relacionadas a alimentação e a visão corporal, não acarretando apenas problemas físicos, mas também psicológicos.

No artigo intitulado “ATITUDES ALIMENTARES E AUTOPERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM BAILARINAS DO MUNICÍPIO TUBARÃO”, o objetivo foi avaliar a percepção da imagem corporal em bailarinas da cidade de Tubarão. Desta forma, a avaliação das atitudes alimentares foi feita pela aplicação do Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) adaptado para o idioma português, enquanto a avaliação da autopercepção de imagem corporal foi realizada pelo instrumento Body Shape Questionnaire (BSQ) em sua versão para o português. Como conclusão, chegou-se ao ápice de que bailarinas e jovens em geral são expostos todos os dias ao culto da magreza como padrão social de beleza. As bailarinas por sua vez, por precisarem equilibrar o preparo físico, leveza e expressões dramáticas, se tornam um grupo de risco com maior probabilidade de sofrer com distúrbios alimentares e/ou distorção de imagem corporal (BARBOSA, 2017).

Em “AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL EM BAILARINAS’’, o objetivo foi avaliar a presença e prevalência de insatisfação e

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distorção da autoimagem corporal de bailarinas. Neste estudo, para avaliar a presença e o grau de distorção de autoimagem corporal, seus antecedentes e consequências, foi aplicado o Body Shape Questionnarie- BSQ, validado por Di Pietro (2002). A conclusão deste estudo em questão, foi de que a maioria apresentava vontade de alcançar uma silhueta menor daquela que já possuía, apesar de se encaixar no enquadramento eutrífico. A preocupação com a aparência física por sua vez, se tornou tão grande que o aspecto saúde não foi levado em consideração pelas bailarinas (GONÇALVES, 2017).

Observando essa primeira parte da discussão, nota-se que os artigos não especificam a relação da dança na construção da imagem corporal na escola em si, mas sim em bailarinas que em sua maioria estão na idade escolar. Durante a pesquisa de material para compor o presente artigo, percebeu-se uma leva pequena de artigos que abordavam este assunto, sendo estes dos últimos 10 anos, quando um dos critérios de inclusão deste, era ser dos últimos 5 anos. Ou seja, novos estudos abordando essa temática precisam ser feitos para que haja uma conclusão mais próxima da realidade atual.

Abordando a relação entre dança e imagem corporal, segundo o artigo ‘’IMAGEM CORPORAL E SUA RELAÇÃO COM PESO E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM BAILARINOS PORFISSIONAIS’’, de Simas (2014), o fato é que a forma física é uma das maiores demandas artísticas da dança, onde o peso das bailarinas clássicas é em média 12% a 15% a menos dos valores referenciais da normalidade, porém nas companhias de dança moderna permite-se uma maior variedade de formas. Haas (2010), em um artigo sobre imagem corporal e bailarinas profissionais, destacou que qualquer manifestação artística na forma de dança traz consigo a preocupação do bailarino com sua estética corporal, levando-o a buscar sempre um corpo magro. Apesar disso, nesse estudo, não houve diferenças significativas de risco maior ou menor quando comparado a preocupação com a imagem corporal, de acordo com as modalidades de ballet clássico e jazz.

Sobre a relação criança e imagem corporal, um estudo intitulado ‘’PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIFERENTES NÍVEIS SOCIO-ECONÔMICOS NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA’’, de Pereira (2009) foi verificada uma tendência de os meninos idealizarem silhuetas maiores e as meninas silhuetas menores. Esse comportamento também foi identificado por outros estudos que discutem a

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influência social e da mídia, que levam os meninos a desejarem uma silhueta maior, indicando corpos mais fortes, e as meninas corpos menores, ou seja, mais magros. Macedo (2012), em um estudo sobre percepções parentais sobre estado nutricional, imagem corporal e saúde em crianças em idade escolar, constatou que 49, 9% dos pais apresentavam uma distorção da percepção relativamente ao estado nutricional do(a) seu/sua filho(a). Quanto a imagem corporal, verificou-se que uma percentagem elevada de pais atribuiu uma figura que não correspondia à realidade. Ou seja, poucos pais perceberam que a criança se encontrava com sobrepeso. A maioria considerava a criança em estado normal, não percebendo a obesidade, sendo essa, uma percepção mais abalada, com crianças mais novas. Com isso, chegamos ao parecer de que a obesidade é um fator que tente a destorcer a imagem corporal em crianças. Carvalho (2005), em Auto Conceito e Imagem Corporal em crianças obesas, concluiu que de acordo com os resultados obtidos, nas afirmações sobre a aparência e apreciação sobre o próprio corpo, a maior parte das crianças obesas tendeu a concordar com as afirmações sobre o incômodo com sua aparência física (58%).

Já se tornou um senso comum dizer que praticar esportes acarreta inúmeros benefícios a saúde do indivíduo, proporcionando a este uma melhor qualidade de vida. Quando tratando- se de crianças, isso não é diferente. A dança em especial trabalha o cognitivo, aparelho motor, além de moldar um indivíduo crítico e disciplinado para viver em sociedade. Como exemplo podemos usar Ferreira (2010), em um artigo sobre Dança na escola e seus benefícios- os resultados sugerem que pode haver um benefício específico da atividade de dança no domínio pessoal, com uma percepção de si mais positiva, maior autovalorização e segurança diante das situações do dia a dia. Questão essa que acaba por se ligar de certa forma a percepção da imagem corporal, uma vez que essa trabalha a autoavaliação e percepção mais positiva do seu ser.

Em Dança e expressão corporal: importância e benefícios na visão de crianças, adolescentes e seus pais/ responsáveis, os dados revelaram uma forte opinião dos alunos em relação à melhora da “coordenação” como aspecto da área física. Seus responsáveis, pelo contrário, afirmam ser o “ritmo” o aspecto físico que eles enfatizam perceberem melhoras. No âmbito cognitivo, os indivíduos relataram observarem melhoras na sua “criatividade”, fato também apontado na visão dos responsáveis (CARDOSO, 2015).

Por fim, existe um campo vasto de pesquisas relacionando as palavras imagem corporal- criança, imagem corporal e bailarinas, entre outros temas, mas existe

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uma carência muito grande de material que enfatize sobre a dança como fator de construção da IC no ambiente escolar. Desta forma, as lacunas pela falta de conteúdo abordando o tema foram preenchidas de outra forma.

4 CONCLUSÃO

Quando a dança é abordada como forma de objeto na construção da imagem

corporal na escola, o arsenal de material se torna raso. De acordo com as pesquisas necessárias para a obtenção de dados para compor o referente artigo, essa construção é estudada com mais ênfase quando tratando-se de bailarinos, ou de forma dividida. Bailarinas e jovens em geral são expostos todos os dias ao culto da magreza como padrão social de beleza. As bailarinas por sua vez, por precisarem equilibrar o preparo físico, leveza e expressões dramáticas, se tornam um grupo de risco com maior probabilidade de sofrer com distúrbios alimentares e/ou distorção de imagem corporal. Desta forma, estão sempre buscando enquadrar-se no padrão imposto. Por fim,

sugere-se então, a realização de novas pesquisas que possam embasar o acervo de materiais com o tema dança e escola, buscando também incentivar o trabalho com dança no ambiente escolar, uma vez que este é pouco realizado, assim como o incentivo aos professores que trabalham nessa temática, para que estes passem a publicar suas experiências e projetos relacionados a dança escolar.

REFERÊNCIAS

CARDOSO, Stephanie. Dança e expressão corporal: importância e benefícios na

visão de crianças, adolescentes e seus pais/responsáveis, 2015. Disponível em: https://repositorio.unisc.br/jspui/bitstream/11624/1083/1/Stephanie%20Ariele

%20%c3%81vila%20Cardoso.pdf. Acesso em: 21. Out. 2020.

CARVALHO, Ana Maria. Auto conceito e imagem corporal em crianças obesas. Vol.15 no.30 Ribeirão Preto Jan./Apr. 2005. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-863X2005000100014&script=sci_arttext.

Acesso em: 20. Out. 2020.

DINIZ, Naig Thays. História da dança- Sempre, 2009. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/sepech/sepech08/arqtxt/resumos-anais/ThaysDiniz.pdf

Acesso em: 26. Ago. 2020.

(11)

FERREIRA, Shirlei Aparecida. Dança na Escola: uma contribuição para a

promoção de saúde de crianças e adolescentes, 2010. Disponível em:

http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/view/347. Acesso em: 20.

Out. 2020.

FLOR, Gisele. Corpo, Mídia e Status social: Reflexões sobre os padrões de beleza.

Rev. Estud. Comun. Curitiba, v. 10, n. 23, p. 267-274, set./dez. 2009.

GUSSO, Silmaria. História da dança: Processo evolutivo da arte corporal. Curitiba, 1997. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/222810709.pdf. Acesso em: 26. Ago. 2020.

HAAS, Aline Nogueira. Imagem corporal e bailarinas profissionais. Revista Bra

Med do Esporte, Vol 16, Mai/jun de 2010. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1517-86922010000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 20. Out. 2020.

MACEDO, Lucia. Percepções parentais sobre estado nutricional, imagem corporal

e saúde em crianças com idade escolar. Rev. Enf. Ref, vol.serIII no.6, Coimbra, mar.

2012. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S0874-02832012000100018. Acesso em: 20. Out. 2020.

PEREIRA, Érico. Percepção da imagem corporal de crianças e adolescentes com

diferentes níveis socio-econômicos na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Saude Mater. Infant, vol.9 no.3 Recife July./Sept. 2009. Disponível

em:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s151938292009000300004&script=sci_arttext Acesso em: 20. Out. 2020.

SIMAS, Joseani. Imagem corporal e sua relação com peso e índice de massa

corporal em bailarinos profissionais. Rev Bras Med Esporte, vol.20 no.6 São Paulo

Nov./Dec. 2014. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922014000600433&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 19. Out. 2020.

TAVARES, Maria. Imagem Corporal- Conceito e desenvolvimento. 1 Edição, São

Paulo, 2003.

UNIFAE. Os benefícios da dança para o corpo e para a mente, 2015. Disponível em:

https://www.posunifae.com.br/os-beneficios-da-danca-para-o-corpo-e-para-a-mente/noticia/582. Acesso em: 26. Ago. 2020.

SIMAS, Joseani. Imagem corporal e sua relação com peso e índice de massa

corporal em bailarinos profissionais. Rev Bras Med Esporte, vol.20 no.6 São Paulo

Nov./Dec. 2014. Disponível em:

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ANEXO A

Portfólio de artigos iniciais com Autores, Ano e Título.

Autores Ano Título

Kirby, J. K. 2016 An Existential-Phenomenological Investigation of Women’s Experience of Becoming Less Obsessed with their Bodily Appearance

Lamarche, L. et

al. 2017 Men Respond Too: The Effects of a Social-Evaluative Body Image Threat on Shame and Cortisol in University Men Tylka, T. L. and

Iannantuono, A. C.

2016 Perceiving beauty in all women: Psychometric evaluation of the Broad Conceptualization of Beauty Scale

Abildsnes, E. et

al. 2015 Physical education Teachers' and public health Nurses' perception of Norwegian high school Students' participation in physical education - a focus group study

Awasthi, B. 2017 From attire to assault: Clothing, objectification, and de-humanization - A possible prelude to sexual violence?

Basterfield, L.

et al. 2016 Can't play, won't play: longitudinal changes in perceived barriers to participation in sports clubs across the child–adolescent transition Bell, B. T. 2019 “You take fifty photos, delete forty nine and use one”: A qualitative

study of adolescent image-sharing practices on social media Boato, E. M. et

al. 2020 The physical education and the Infantile Systemic Hyalinosis: A case report Brown, T. et al. 2019 Interventions for preventing obesity in children

Carmichael, F.

et al. 2015 Older women and their participation in exercise and leisure-time physicalactivity: the double edged sword of work Çeri, V. et al. 2018 Symposium Oral Presentations

Chapa, D. A. N.

et al. 2018 The Athletes’ Relationships with Training scale (ART): A self-report measure of unhealthy training behaviors associated with eating disorders Chen, Z. et al. 2020 Effect of Pilates on Sleep Quality: A Systematic Review and

Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials

Cox, A. E. et al. 2017 A pilot yoga physical education curriculum to promote positive body image

Crossley, S. G. M. et al.

2019 The tangibility of personalized 3D-printed feedback may enhance youths’ physical activity awareness, goal setting, and motivation: Intervention study

De Jong, M. et

al. 2019 “To be healthy to me is to be free”: how discourses of freedom are used to construct healthiness among young South African adults Duberg, A. et al. 2016 “I feel free”: Experiences of a dance intervention for adolescent girls

with internalizing problems

Dvir, N. 2015 Does physical disability affect the construction of professional identity? Narratives of student teachers with physical disabilities

Eberhardt, M.

(13)

Ferguson, L. et

al. 2019 ‘It’s more than just performing well in your sport. It’s also about being healthy physically, mentally, emotionally, and spiritually’: Indigenous women athletes’ meanings and experiences of flourishing in sport Gerber, N. et al. 2018 Arts-based research approaches to studying mechanisms of change in the

creative arts therapies

Graf, S. 2018 Politics of belonging and the Eritrean diaspora youth: Generational transmission of the decisive past

Hanghøj, S. et

al. 2016 A Photo Elicitation Study on Chronically Ill Adolescents’ Identity Constructions During Transition Haraldsen, H.

M. et al.

2020 Thriving, Striving, or Just Surviving? TD Learning Conditions, Motivational Processes and Well-Being Among Norwegian Elite Performers in Music, Ballet, and Sport

Harmon, S. H.

E. et al. 2017 Struggling to be Fit: Identity, Integrity, and the Law Hauw, D. and

Bilard, J. 2017 Understanding appearance-enhancing drug use in sport using an enactiveapproach to body image

Hortigüela-Alcalá, D. et al. 2020 “Cooperative Learning Does Not Work for Me”: Analysis of Its Implementation in Future Physical Education Teachers Hunter, E. A. et

al. 2017 Family food and shape messages: Capturing the experiences of African-American women Hurley, M. et al. 2018 Exercise interventions and patient beliefs for people with hip, knee or hip

and knee osteoarthritis: A mixed methods review Jachyra, P. and

Gibson, B. E. 2016 Boys, transitions, and physical (in)activity: Exploring the socio-behavioural mediators of participation Kantanista, A.

et al. 2018 Body Image of Highly Trained Female Athletes Engaged in Different Types of Sport Kim, S. and

Lee, Y. 2018 Why do women want to be beautiful? A qualitative study proposing a new “human beauty values” concept Kim, S. Y. et al. 2015 Annual review of Asian American psychology, 2014

Ko, K. S. 2016 Using bodily movement in supervision for expressive arts therapy students: A case study

Kollnig, S. 2020 The ‘good people’ of Cochabamba city: ethnicity and race in Bolivian middle-class food culture

Lawler, M. et al. 2017 Variations in adolescents' motivational characteristics across gender and physical activity patterns: A latent class analysis approach

Leach, J. 2016 Psychological factors in exceptional, extreme and torturous environments

Manivannan, V. 2017 What we see when we digitize pain: The risk of valorizing image-based representations of fibromyalgia over body and bodily experience McArthur, L. H.

et al.

2018 Health Belief Model Offers Opportunities for Designing Weight Management Interventions for College Students

McElfish, P. A.

et al. 2019 Best practices for community-engaged research with pacific islander communities in the US and USAPI: A scoping review Miranda, V. P.

N. et al.

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