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Os sons e a audição. Breve descrição da forma como percebemos os sons e de como funciona a audição

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Academic year: 2021

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Os sons e a audição

Breve descrição da forma como percebemos os sons e de como funciona a audição

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Esta brochura é o número 1 de uma série da Widex sobre audição e aparelhos auditivos.

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O que são sons?

O nosso dia-a-dia está cheio de muitas formas de sons. Nos empregos, no transito, nas horas de laser, nos jardins infantis e nas escolas. Os sons permitem-nos comunicar e receber informações, desfrutar dos sons da natureza, ouvir música e sermos alerta-dos contra perigos. Qualquer som tem como ponto de partida um movimento.. E cada coisa tem o seu próprio som. Pode tratar-se duma folha ao vento, uma cadeira a ser arrastada pelo chão, o brindar de taças ou o toque numa corda de piano.

Com estes movimentos o ar é empurrado para vibrações. Tais vibrações podem ser fortes ou fracas, curtas ou longas. Um movimento violento provoca uma forte pressão sonora (um som forte), enquanto um movimento pequeno provoca uma fraca pres-são sonora (um som fraco). As vibrações curtas pres-são percebidas como tonalidades altas, enquanto as vibrações longas são percebidas como tonalidades baixas. Esta vibrações são percebidas pelo ouvido que as transforma naquilo que percebemos como sons.

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140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0

Volume sonoro o limiar da audição

As pressões sonoras são medidas em dB SPL (ver figura) A fala tem um nível médio de 65 dB SPL. Os limiares da audição são medidos em dB HL: A audi-ção normal situa-se entre 0 e 20 dB HL. Ao medir o seu limiar auditivo normalmente se mede também o limiar de desconforto. As maioria das pessoas sentem desconforto entre os 120 e 140 dB HL. Se audição for expoxta a sons muito fortes durante períodos prolongados, isso pode prejudicar a audi-ção. Os sons muitos fortes podem arriscar fazer rebentar o tímpano.

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Frequência

A frequência representa outro conceito muito divulgado quando se fala de sons. A frequência reflecte a periodicidade do som em Hertz (Hz), o qual é igual ao número de vibrações por segundo. A fala normal encontra-se normalmente na área dos 100-4-6.000 hertz.

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O ouvido humano

O ouvido representa um órgão avançado, sensível e complicado, composto por tês partes principais:

O ouvido externo

O ouvido externo cobre a parte exterior do ouvido composto por cartilagem e pelo próprio canal auditivo. O canal auditivo termina na membrana do tímpano, que representa o limite do ouvido médio. O ouvido externo funciona como uma espécie de antena parabólica, que capta as ondas sonoras e conduz os movimentos até à membrana do tímpano, que entra em vibrações.

O ouvido médio

O ouvido médio é uma câmara que contém ar, cuja pressão é regulada por meio da trompa de Eustáquio, a qual é ligada à faringe. No ouvido médio, existem três ossícu-los designados, respectivamente, por martelo, bigorna e estribo. Na sua totalidade, estes ossículos representam um “sistema de alavanca”, que recebe os movimentos da membrana do tímpano e os transmite para o ouvido interno conhecido por caracol. Nos referidos ossículos encontram-se também fixados dois pequenos músculos, os quais são activados quando os sons muito fortes chegam ao ouvido. Isso é uma espé-cie de mecanismo de defesa que reduz a pressão sonora quando chega ao ouvido interno

O ouvido interno

O ouvido interno é uma estrutura óssea preenchida por líquido com a forma de um caracol. Aqui também se encontra o órgão de equilíbrio, o qual é também composto por três canais semicirculares preenchidos por líquido. A transição entre o ouvido médio e o ouvido interno chama-se a janela oval. A platina do estribo funciona como um pistão e movimenta o líquido do ouvido interno.

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Cana auditivo Membrana do tímpano Martelo Bigorna Órgão de equilíbrio Estribo Caracol Nervo auditivo

1. O ouvido externo 2. O ouvido médio 3. O ouvido interno

O caracol contém cerca de 20.000 células ciliadas (“células sensoriais”), as quais são activadas pelos movimentos das ondas do líquido. Quando as células ciliadas são acti-vadas, transmitem impulsos ao cérebro, o qual percebe esses impulsos como sons. Deste modo, o ouvido por vias enrodilhadas e extraordinárias é capaz de captar ondas sonoras, transformá-las em movimentos nos ossículos, alterá-las em movimentos de ondas em líquido, dando origem a impulsos nervosos que podem ser interpretados pelo cérebro. A mais pequena alteração deste complicado sistema resulta numa dimi-nuição da audição.

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Hoje em dia, uma diminuição da audição, as doenças dos ouvidos e o Acufenos (ruídos ou assobios) representam um grande problema em todo o mundo. Estima-se que mais de 500 milhões de pessoas no mundo sofra de uma audi-ção reduzida, estimando-se que em 2015 essa cifra terá subido para 700 milhões. A causa desse aumento violento deve-se ao facto de sermos cada vez mais expostos a ruídos no nosso dia-a-dia. Isso também significa que a audição reduzida não se limita a ser um problema que surge com a idade. Cada vez mais jovens sofrem de problemas da audição.

A maioria das pessoas que sofrem de uma audi-ção reduzida têm problemas com a compreensão da fala em situações de escuta difíceis. Pode tra-tar-se de situações com ruídos de fundo ou resso-nâncias do ambiente Também pode tratar-se de sons da televisão, onde o sinal da fala é misturada com música e efeitos sonoros, ou onde o volume do sinal da fala varia muito. É justamente nessas situações que a maioria das pessoas deseja um aparelho auditivo para os ajudar. Para compensar tal situação não é suficiente ampliar todos os sons da mesma forma.

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A ampliação deve ser feita de forma a optimizar a compreensão da fala sem que o ruído de fundo passe a dominar demais. É apenas desta forma que a qualidade sono-ra total possa vir a ser a melhor possível Tanto pasono-ra adultos como pasono-ra criança, a audi-ção reduzida não representa apenas uma questão de não ouvir bem. Os problemas de audição significa muitas vezes que é difícil acompanhar podendo resultar no isola-mento, no cansaço e na solidão. Outro problema consiste no facto da audição reduzi-da muitas vezes ser ligareduzi-da à noção reduzi-da velhice e que a pessoa deixou de ter uma per-cepção rápida. Tal noção pode afectar a escola e as actividades profissionais, a convivência social e toda a qualidade de vida. Por isso é da maior importância tratar do problema o mais rápido possível, pois existem muitas e muito boas possibilidades de ajuda.

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Tratamento da deficiência auditiva

Em alguns casos, um tratamento médico ou cirúrgico pode compensar uma audição reduzida. Mas em muitos casos, os aparelhos auditivos representam actualmente a única solução.

É importante ter em consideração que um aparelho nunca restaura a audição ao nor-mal. Hoje em dia, os aparelhos auditivos modernos digitais podem compensar a audi-ção reduzida ajustando o aparelho precisamente às necessidades individuais do utili-zador.

Para mais informações sobre aparelhos auditivos, aconselhamos a leitura da brochura “O que é um aparelho auditivo”.

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