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Administração Financeira e Finanças Empresariais

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SÉRIE PROVAS

& CONCURSOS

licos no

ial, de

citar a

Administração

Financeira

e Finanças

Empresariais

FABRÍCIO MARIANO e

ANDERSON MENESES

FABRÍCIO MARIANO e ANDERSON MENESES

(2)

para conhecer nosso catálogo completo,

ter acesso a serviços exclusivos no site

e receber informações sobre nossos

lançamentos e promoções.

(3)

SÉRIE PROVAS

& CONCURSOS

Administração

Financeira

e Finanças

Empresariais

ANDERSON MENESES

(4)

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________ M286a

Mariano, Fabrício

AFO privada [recurso eletrônico] / Fabrício Mariano. - Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2012.

24 cm (Provas e concursos) Formato: PDF

Requisitos do sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web

ISBN 978-85-352-5969-8 (recurso eletrônico)

1. Administração pública - Brasil - Problemas, questões, exercícios. 2. Orçamento - Brasil - Problemas, questões, exercícios. 3. Administração financeira - Brasil - Problemas, questões, exercícios. 4. Finanças públicas - Brasil - Problemas, questões, exercícios. 5. Serviço público - Brasil - Concursos. 6. Livros eletrônicos. I. Título. II. Série.

12-1065. CDD: 354.81

CDU: 35(81) Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n 9.610, de 19/02/1998.

Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

Copidesque: Kamila Loivos

Revisão Gráfica: Diogo Cezar Borges

Editoração Eletrônica: SBNigri Artes e Textos Ltda. Coordenador da Série: Sylvio Motta

Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16o andar

20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8o andar

04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil Serviço de Atendimento ao Cliente

0800-0265340 sac@elsevier.com.br

ISBN 978-85-352-5969-8 (recurso eletrônico)

Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.

Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.

(5)

Anderson Meneses

À minha esposa Heloísa, à minha fi lha Gabriela e à minha mãe Arynéa.

“Jamais se desespere em meio às sombrias afl ições de sua vida, pois das

nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.”

Provérbio chinês

Fabrício Mariano

À minha namorada Marinéa, pelo amor, incentivo e presença. Aos meus pais,

Salete (in memoriam) e Geraldo pela educação, exemplo e incentivo ao estudo, que

foram a base para me tornar a pessoa que sou. A minha irmã Cristiani pelo amor,

companheirismo e amizade que sempre me acompanham.

“Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria: calar, ouvir, lembrar, agir

e estudar.”

(6)
(7)

Anderson Meneses

Ao amigo Fabrício Mariano, com quem tenho a honra de estar dividindo mais

um projeto. Ao professor Sylvio Motta e a todos os colaboradores da Editora Campus/

Elsevier, pela presteza, atenção e profi ssionalismo.

Fabrício Mariano

À minha namorada Marinéa pelo auxílio técnico. Ao amigo Anderson Meneses

pela parceria em dividir comigo este projeto. Ao professor Sylvio Motta e a Raquel

Zanol pelo fortalecimento da parceria ao lançarmos mais uma obra. Aos

colabora-dores da Editora Campus/Elsevier, por estarmos juntos mais uma vez e pela presteza

e atenção dispensada.

(8)
(9)

Anderson Meneses

– Doutor em Engenharia Nuclear pela COPPE/UFRJ e IDSIA/Universidade

de Lugano (Suíça).

– Mestre em Engenharia Nuclear pela COPPE/UFRJ.

– Especialista em Análise, Projeto e Gerência de Sistemas pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

– Graduado em Física pela UFRJ.

– Ex-aluno do Colégio Pedro II.

– Atua há mais de dez anos como professor, sete dos quais também dedicados

ao Ensino Superior.

– Autor de publicações internacionais na área de Engenharia Nuclear.

– Palestrante em congressos nacionais e internacionais (Itália, Espanha,

Ale-manha e Estados Unidos).

– Membro da IEEE Nuclear and Plasma Science Society.

Fabrício Mariano

– Mestre em Economia pela Wisconsin International University;

– Especialista em Finanças e Gestão Corporativa pela UCAM – Universidade

Candido Mendes;

– Graduado em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ;

– Ensino Fundamental e Médio – Colégio Pedro II.

Cursos de aperfeiçoamento nas áreas de:

– Derivativos (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro –

ANDIMA);

– Finanças Empresariais (Fundação Getulio Vargas – FGV);

– Gestão do serviço público (Fundação Getulio Vargas – FGV);

(10)

– Estatística I e II (Cecierj – UERJ);

– Análise combinatória I e II (Cecierj – UERJ).

Cursos preparatórios

– Professor de diversos cursos preparatórios no Rio de Janeiro e Juiz de Fora,

Porto Alegre, entre outros.

– Curso IARJ – Prof de RLM (lógica); Matemática fi nanceira; Administração

Financeira (Finanças); Estatística.

– Curso Reta de Chegada, Prof de RLM (lógica); Matemática fi nanceira;

Administração Financeira (Finanças); Estatística.

– Curso Logos(JF): Prof. Administração; Economia; Economia do Trabalho.

– Academia do Concurso Público: Arquivologia e Administração.

– Casa do Concurseiro(POA): Arquivologia.

– IESDE (Curitiba): Arquivologia.

– Curso Debret: Física básica(I, II, III, IV); Eletromagnetismo; Dinâmica da

partícula; Termodinâmica.

(11)

Capítulo 1

Introdução 1

1.1. O Ambiente Financeiro ...1

1.2. Decisões de Investimento de Capital ...1

1.3. Risco da Empresa e Risco do Mercado ...2

1.3.1. O Risco da Empresa ...2

1.3.2. O Risco do Mercado ...2

1.4. Estrutura Geral do Risco da Empresa e o Risco de suas Ações no Mercado ...3

1.5. Visão panorâmica da Administração Financeira ...3

1.6. Administração Financeira: Lucro para Empresa/Riqueza ...3

1.7. O Fluxo de Caixa das Empresas ...4

1.8. Custo Médio Ponderado do Capital (WACC) ...4

1.8.1. Cálculo do WACC (CMPC) ...4

1.9. Uma Abordagem Específi ca do WACC (CMPC) ...5

1.10. Atratividade Econômica ...5

1.11. Valor Econômico Adicionado (EVA – Economic Value Added) ...5

1.12. Valor de Mercado Agregado ...6

1.13. Valor da Empresa ...6

1.14. Exercícios Resolvidos ...6

1.15. Exercícios Propostos ...10

Capítulo 2

O Fluxo de Caixa

11

2.1. Fluxo de Caixa ...11

2.2. Principais Objetivos do Fluxo de Caixa ...11

2.3. Taxas e Prazos (Pay Back) ...11

2.3.1. Relação Financeira entre taxa real, aparente e infl ação ...12

2.3.2. Taxa Interna de Retorno ...12

2.3.3. O problema das múltiplas taxas Internas de retorno ...12

2.3.4. Taxa mínima de atratividade ...12

2.3.5. Custo de Capital ...13

2.3.6. Pay back ...13

2.3.7. Custo de Oportunidade ...13

(12)

2.4. Exercícios Resolvidos ...14

2.5. Exercícios Propostos ...18

Capítulo 3

Viabilidade de um Projeto

24

3.1. Introdução ...24

3.2. Viabilidade de Projetos Mutuamente Exclusivos ...24

3.3. Exercícios Resolvidos ...27

3.4. Exercícios Propostos ...30

Capítulo 4

A Decisão Ótima de Investir – Uma Abordagem Econômica

35

4.1. Introdução ...35

4.2. A Decisão de Investimento ...36

4.3. O Problema do Reinvestimento ...36

4.4. Análise gráfi ca da taxa incremental de Fisher ...36

4.5. Exercícios Resolvidos ...37 4.6. Exercícios Propostos ...38

Capítulo 5

Perpetuidade 40

5.1. Introdução ...40 5.2. Exercicios Resolvidos ...40 5.3. Exercício Proposto ...42

Capítulo 6

Custo de Capital da Empresa

43

6.1. Introdução ...43

6.2. Processo de Avaliação de Investimentos ...43

6.3. Fontes de Financiamentos da Empresa ...43

6.3.1. Capital de Terceiros ...43

6.3.2. Capital Próprio ...44

6.4. O Custo Médio Ponderado de Capital ...44

6.5. Custo Efetivo da Dívida ...44

6.6. Custo do Capital Próprio ...45

6.6.1. Modelo de Gordon e Shapiro e Taxa de Desconto ...45

6.6.2. Taxa de desconto do Modelo de Gordon ...45

6.6.3. Lógica do modelo da taxa de desconto ...45

6.6.4. Risco diversifi cável e risco sistemático ...45

6.6.5. Carteiras efi cientes ...46

6.6.6. Rentabilidade de uma carteira ...46

6.6.7. Carteira de Markowitz ...46

6.6.8. Mercado efi ciente ...47

(13)

6.6.13. Por que investir em vários ativos? ...48

6.6.14. Retorno de uma carteira de investimento ...48

6.6.15. Desvio padrão de carteira ...48

6.6.16. Desvio padrão para combinação de 2 ativos ...48

6.6.17. Medindo o risco do mercado – o método VAR...48

6.6.18. Críticas ao VAR ...49

6.6.19. Teste de stress ...49

6.6.20. Teste de avaliação por arbitragem (APT) ...49

6.6.21. Modelo de Gordon ...49

6.6.22. Emissão de Novas Ações ...49

6.6.23. Crescimento Vegetativo ...50

6.6.24. Análise do PL (Patrimônio Líquido)...50

6.6.25. Abertura de Capital da Empresa ...50

6.6.26. Modelo M-M (Milller–Modigliani) ...50

6.7. Exercícios Resolvidos ...51

6.8. Exercícios Propostos ...54

Capítulo 7

Ponto de Equilíbrio

59

7.1. Análise do Ponto de Equilíbrio ...59

7.1.1. Elementos Envolvidos na Análise do Ponto de Equilíbrio Operacional ...59

7.1.2. Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro ...60

7.1.2.1. O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) ...60

7.1.2.2. O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) ...60

7.1.2.3. O Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) ...60

7.2. Margem de Segurança Operacional (MSO) ...61

7.3. Margem de Contribuição ...61

7.4. Alavancagem Operacional ...61

7.5. Grau de Alavancagem Operacional ...62

7.5.1. O que o GAO Mede? ...62

7.6. Exercícios Resolvidos ...63

Capítulo 8

Alavancagem Financeira

67

8.1. Introdução ...67

8.1.1. Grau de Alavancagem Financeira (GAF) ...67

8.1.2. Estudos do GAF ...67

8.2. Grau de Alavancagem Total (GAT) ...68

8.3. Exercícios Resolvidos ...68

8.4. Exercícios Propostos ...70

(14)

Introdução ...72

9.2. Objetivo...73

9.3. Fórmulas Importantes ...73

9.3. Exercícios Resolvidos ...75

9.4. Exercícios Propostos ...77

Capítulo 10

Índices Financeiros

80

10.1. Análise Através de Índices ...80

10.2. Análise de um Conjunto de Índices ...80

10.3. Situação Econômica e Financeira da Empresa ...80

10.4. Índices Comuns aos Analistas Financeiros ...80

10.5. Tabela de Principais Índices Financeiros ...81

10.5.1. Análise do endividamento...82

10.5.2. Análise da Lucratividade ...82

10.6. Uma Abordagem do Custo de Capital da Empresa ...82

10.7. Exercícios Resolvidos ...83

10.8. Exercícios Propostos ...84

Capítulo 11

Análise de Lucratividade

88

11.1. Introdução ...88 11.2. Principais Índices ...88 11.2.1. Margem Bruta ...88 11.2.2. Margem Operacional ...88 11.2.3. Margem Líquida ...88 11.3. Sistema DuPont ...89 11.4. Cálculo do ROA ...89 11.5. Cálculo do ROE ...89

11.6. O Sistema de DuPont de Determinação do ROA e ROE ...90

11.7. Exercíos Resolvidos ...91

11.8. Exercícios Propostos ...92

Capítulo 12

O Planejamento Financeiro e a Estrutura Ótima de Capital

95

12.1. O Planejamento Financeiro ...95

12.2. A Utilização dos Dados ...95

12.3. Estratégia Competitiva ...95

12.4. O Orçamento de Capital e a Análise da Lucratividade ...96

12.4.1. A Estrutura Ótima de Capital ...96

12.5. Exercícios Resolvidos ...97

(15)

13.2. Análise de Investimentos no Mercado Financeiro ...99

13.2.1. Abordagem Fundamentalista ...99

13.2.2. Abordagem Técnica ...100

13.3. Exercícios Resolvidos ...100

13.4. Exercícios Propostos ...101

Capítulo 14

Avaliação de um Ativo

102

14.1. Introdução ...102

14.2. Análise da Viabilidade de um Projeto ...102

14.3. Capacidade de Pagamento do Financiamento ...102

14.4. Índice de Cobertura ...103

14.5. Receita Mínima de Equilíbrio Econômico ...103

14.6. Exercícios Resolvidos ...103

14.7. Exercícios Propostos ...104

Capítulo 15

Provas Anteriores

105

15.1. Cesgranrio – Petrobras – 2011/Contador Júnior ...105

15.2. UFRJ/NCE – 2004 – AGE (MT) ...106

15.3. Eletronorte – 2006 – UFRJ/NCE ...108

15.4. Analista Contábil Eletronorte – 2006 – UFRJ/NCE ...108

15.5. Prefeitura de Santana/AP – 2007 – Administrador ...110

15.6. FCC – 2006 – Analista Econômico Financeiro (CEAL) ...111

15.7. Eletronorte – 2006 – UFRJ/NCE ...111

15.8. Banestestes Conesul – 2008 ...112

15.9. Analista Financeiro – BADESC/FEPESE – 2005 ...113

15.10. Analista Financeiro – BADESC – 2010 ...114

15.11. Desenbahia – 2009 – AOCP ...116

15.12. LAFED/IPAD – 2007 ...116

15.13. Transpetro/Cesgranrio 2006 ...119

15.14. Copergas – 2008 – Upenet IAUP ...120

15.15. COPELPUC/PR – 2009 ...121

15.16. SUSEP – 2010 – Esaf ...126

15.17. Marinha do Brasil – Administração – Quadro complementar – 2010 ...128

15.18. Marinha do Brasil – Administração – Quadro complementar – 2008 ...129

15.19. Marinha do Brasil – Administração – Quadro complementar – 2009 ...129

15.20. Marinha do Brasil – Administração – Quadro complementar – 2007 ...131

15.21. Analista Administrativo Financeiro – Seger/ES – 2007 ...132

15.22. Técnico em Administração e Finanças 2007 – FCPTN – Cespe ...133

15.23. Especialista em Previdência Complementar – 2011 – Finanças e Contábil Previc ...134

15.24. Cesgranrio – 2012 – BR Distribuidora – Economia ...135

(16)

15.28. Cesgranrio – 2012 – BR Distribuidora – Vendas e Renda Automotiva ...141

15.29. Analista Judiciário – Contador – TJ/PE – 2012 – FCC ...143

15.30. Analista Econômico – 2011 – Copergás – FCC ...144

15.31. BR Distribuidora – 2010 – Vendas da Rede Automotiva ...145

Bibliografi a

151

(17)

Introdução

A administração fi nanceira orçamentária tem como objetivo maximizar a riqueza

dos proprietários com foco nas decisões de investimento, fi nanciamento e dividendos

com fi nalidade de minimizar riscos e maximizar lucro e riqueza. De acordo com

esta realidade deve-se fazer uma identifi cação do ambiente, assim como identifi car

o comportamento dos investidores.

1.1. O Ambiente Financeiro

O Ambiente Financeiro é composto por gerentes fi nanceiros, mercados fi

nan-ceiros e investidores.

O papel do gerente fi nanceiro da empresa é viabilizar oportunidades de

ne-gócios, considerando que, para atrair capital e viabilizar um empreendimento, é

necessário prever o montante de capital a ser utilizado, tendo em vista sua forma de

captação, mercado de dívida, mercado acionário ou ambos, em consonância com

os planos de investimentos da empresa.

A administração fi nanceira, em si, diz respeito às responsabilidades do gerente

fi nanceiro numa empresa no que se refere à avaliação de projetos e seu fl uxo de

caixa futuro com o objetivo de proporcionar um retorno compatível com o nível de

risco do projeto, ou seja, é o uso efi ciente dos recursos fi nanceiros.

1.2. Decisões de Investimento de Capital

O orçamento de capital é o processo pelo qual se avaliam e selecionam os

pro-jetos de investimento de longo prazo. Do ponto de vista fi nanceiro, o orçamento

apresenta as seguintes etapas:

Geração de propostas:

Consiste na proposta de investimentos elaborada

pelos gestores.

Avaliação e análise:

refere-se à viabilidade econômica fi nanceira de cada

projeto; logo, deve-se levar em conta uma análise da TIR, PAYBACK, VPL

e elaboração do fl uxo de caixa.

Tomada de decisão:

aprovar os projetos que apresentem maior retorno e

menor risco.

• Implantação:

implantar os projetos escolhidos.

(18)

1.3. Risco da Empresa e Risco do Mercado

O risco da empresa está dividido em risco entregue aos administradores e risco

da empresa no mercado de capitais.

1.3.1.

O Risco da Empresa

O risco da empresa se divide em diversifi cável e não diversifi cável.

• Diversifi cável – entregue aos administradores: investir em um local onde

a questão cultural pode afetar os lucros da empresa.

• Não

diversifi cável – oriundos de variáveis exógenas: terremotos, guerras

etc.

1.3.2.

O Risco do Mercado

Neste caso, está se considerando que uma empresa possui ações na bolsa, ou

seja, a empresa é de capital aberto incorrendo, desse modo, no risco do mercado

de capitais.

De acordo com esta realidade, o risco será dividido em risco diversifi cável e

sistemático.

Nota:

Perceba que há um homônimo quanto ao risco diversifi cável, entretanto, são

riscos de naturezas distintas.

Exemplos:

Caso 1:

Uma empresa verifi ca que ao fazer um investimento o prazo de

recupera-ção do capital investido seria de 1 ano. No entanto, o contador comete um erro,

suprimindo alguns lançamentos. Após iniciado o projeto verifi ca-se que o prazo

de recuperação do capital investido será de 15 anos. Desse modo, percebe-se que

o risco não tem relação com o mercado de capitais, sendo este um risco entregue

à alta gerência da empresa. Neste caso temos um risco diversifi cável entregue à

alta gerência.

Caso 2:

Quanto mais as empresas emitem ações na bolsa, mais diversifi cado é o

mercado, ou seja, o investidor pode investir (comprar) ações de várias empresas,

diversifi cando assim seu risco. Neste caso, temos o risco diversifi cável que está

asso-ciado ao mercado.

• Não

diversifi cável (Risco Sistemático) – É o risco do próprio mercado que

pode ser eliminado pelo efeito diversifi cação (quanto mais ações

negocia-das na bolsa maior a diversifi cação).

• Diversifi cável (Risco Específi co) – É o risco gerado pela combinação do

ativo livre de risco com o retorno do mercado (r

L

, r

m

).

(19)

1.4. Estrutura Geral do Risco da Empresa e o Risco de suas Ações no

Mercado

1.5. Visão panorâmica da Administração Financeira

De acordo com essa estrutura, deve fi car claro que Administração Financeira

Orçamentária com enfoque em fi nanças está diretamente relacionada a fl uxos

mo-netários. Caso o enfoque seja contábil o foco maior é o regime de competência que

se resume à apresentação dos dados fi nanceiros.

1.6. Administração Financeira: Lucro para Empresa/Riqueza

A empresa (de capital aberto ou não) encontra-se em um ambiente

socioe-conômico onde esta passa a ter responsabilidades. Pode-se dizer que somente os

indicadores fi nanceiros não bastam para uma empresa, deve-se levar em conta o

quanto esta empresa reverte de bem-estar para a sociedade ou comunidade local,

assim como se a empresa interage para o bem-estar do meio ambiente. Dentro desta

realidade, as empresas passam a ter responsabilidades na sociedade, sendo estas:

(20)

I)

Responsabilidade social da empresa

Saúde da população

Distribuição de renda

• Bem-estar

social

Nota:

Stakeholders incluem todos os colaboradores da empresa, ou seja, grupos de

pessoas que possuem vínculo econômico direto com a empresa. A visão socialmente

responsável, nada mais é do que um esforço consciente dos colaboradores para evitar

ações que podem afetar o patrimônio da empresa.

II) Onde e quanto investir e como fi nanciar os investimentos

• Capital

próprio

Capital de terceiros

III) Como distribuir os resultados

deve-se levar em conta os custos operacionais;

• pagar

credores;

• Recolher

impostos;

• Realizar

reinvestimentos;

Pagar dividendos aos sócios.

1.7. O Fluxo de Caixa das Empresas

O fl uxo de caixa das empresas é dividido por atividades operacionais, de fi

nan-ciamento e de investimento.

O fl uxo de caixa operacional é aquele que apresenta as atividades rotineiras da

empresa, como recebimentos e pagamentos do dia a dia. Em regra, são variações

do ativo e passivo circulante. O caixa somente será alterado pela entrada e saída de

dinheiro no disponível.

1.8. Custo Médio Ponderado do Capital (WACC)

Premissa: A Empresa só tem duas fontes de capital para fi nanciamento:

Capital próprio: Capital dos sócios, com risco e retornos maiores;

Capital de terceiros: Capital de fornecedores, bancos, governo e credores

em geral, com risco e retorno menores devido às maiores garantias de

recebimento.

1.8.1.

Cálculo do WACC (CMPC)

D = dívida de capital de terceiros

K

d

= custo do capital de terceiros

I

R

= imposto de renda (tributo)

S = capital próprio

K

s

= custo do capital próprio

d R S

K D(1 I ) K S

CMPC=

( D

S )

+

+

(21)

1.9. Uma Abordagem Específi ca do WACC (CMPC)

O CMPC pode ser também entendido como o retorno que a empresa deve

produzir visando remunerar suas fontes de fi nanciamento (TMA).

O custo médio ponderado de capital deve remunerar suas fontes de fi

nancia-mento, e uma empresa, em regra, se alavanca com capital próprio ou de terceiros.

⎛ ⎞

= PASSIVO ONEROSO × + ⎜ativo de investimento passivo oneroso⎟

WACC Kterc Kpróp.

ATIVO DE INVESTIMENTO ativo de investiImento

Onde:

K

terceicros

= custo do capital de terceiros

K

próprio

= custo do capital próprio

1.10. Atratividade Econômica

Neste caso, deve-se ter: ROI  WACC

1.11. Valor Econômico Adicionado (EVA – Economic Value Added)

O valor econômico adicionado é a mais direta medida para a criação de valor de

riqueza em um negócio, alinhando de maneira precisa os interesses dos acionistas

da empresa com os dos gerentes.

O EVA fundamenta-se no conceito intuitivo de que as empresas, para serem

prós-peras e viáveis, devem gerar mais riqueza do que o custo do capital que empregam,

ou seja, mede o ganho fi nal depois de descontados os custos do capital utilizado para

gerar os lucros, sendo uma medida que não pode ser manipulada nem distorcida.

Caso 1:

EVA = (ROI – WACC) × Ativo de Investimento

Caso 2:

O EVA é defi nido como o lucro residual após o custo de capital da empresa.

Fórmula 2: EVA = LL – Custo do Capital Próprio

Receita de Vendas = 400.000,00

Deduções = (100.000,00)

Receita Líquida de vendas = 300.000,00

Despesas Administrativas = (60.000,00)

Despesas com vendas = (80.000,00)

LAJIR = 160.000,00

Juros = (20.000,00)

LAIR = 140.000,00

IR (20%) = (28.000,00)

Resultado Líquido = 112.000,00

EVA = 112.000,00 – 60.000,00 = 52.000

(22)

Caso o custo de capital da empresa seja maior do que o lucro líquido, a empresa

apresentará um EVA negativo, caracterizando uma ausência de lucro residual para

o proprietário ou valor econômico agregado.

Na prática, de acordo com os valores, pode-se dizer que o EVA de $52.000 gerou

um incremento na riqueza dos proprietários, ou seja, além da remuneração do custo

de oportunidade a empresa proporcionou este ganho efetivo.

Caso 3:

O método EVA deixa mais clara a informação contida no lucro contábil

da empresa, logo ajusta-se o lucro contábil e o custo de oportunidade dos capitais

próprios.

EVA = LL – Custo do Capital Próprio

Caso 4:

EVA com base no lucro operacional próprio após impostos (LOPAI).

Neste caso, pode-se dizer que EVA = LOPAI – (CMPC × Investimentos)

1.12. Valor de Mercado Agregado

O Valor de Mercado Agregado (MVA) refl ete as expectativas de resultados

futuros na forma de Valor Econômico Agregado (EVA) esperados.

EVA

MVA

CMPC

100

=

1.13. Valor da Empresa

O valor da empresa é calculado pela adição do MVA e o capital investido.

VALOR DA EMPRESA = MVA + CAPITAL INVESTIDO

1.14. Exercícios Resolvidos

1)

Determine o CMPC de uma empresa que possui uma dívida de R$1.200.000,00

sendo o patrimônio dos sócios da empresa R$1.800.000,00 a taxa de juros

que a empresa paga por ano é de 9% e a taxa de remuneração dos sócios é

de 14%.

Solução:

CMPC =

+

+

d R S

K D(1 I ) K S

( D

S )

×

+

×

=

0,09 1.200.000 0,14 1.800.000

=

CMPC

12%

3.000.000

(23)

2)

Uma empresa deseja levantar recursos com uma IF pagando uma taxa efetiva de

18% ao ano. De acordo com os seguintes dados, determine o CMPC da empresa.

Dívida da empresa: R$ 20.000,00

Capital dos sócios investidos na empresa: R$ 10.000,00

Risco

 = 1,6

Retorno esperado do mercado = 22%

Taxa livre de risco = 15%

Alíquota do IR = 24%

Taxa de retorno das operações da empresa = 16%

Solução:

Cálculo do rc:

r

c

= 0,15 + 1,6(0,22-0,15) = 26,20%

Aplicando a fórmula do CMPC, temos:

CMPC =

+

+

d R S

K D(1 I ) K S

( D

S )

CMPC =

0,18(1 0,24) 20.000 0,262 10.000

×

+

×

=

17,85%

(30.000)

3)

(BNDES – Cesgranrio – 2008) O dono de uma sapataria deseja e merece a taxa

de retorno de 20% a.a. A dívida de longo prazo da empresa (sapataria) possui

um custo livre de impostos de 10% a.a. Qual é o custo médio ponderado de

capital de um investimento de R$50.000,00, fi nanciado por R$20.000,00 do

dono e o restante por dívida?

a) 10%

a.a.

b) 14%

a.a.

c) 15%

a.a.

d) 16%

a.a.

e) 20%

a.a.

Solução:

Aplicando a fórmula e sabendo que não há impostos, temos:

CMPC =

+

+

d R S

K D(1 I ) K S

( D

S )

×

+

×

=

20.000 0,2 30.000 0,1

=

CMPC

14%

50.000

Gabarito:

D

(24)

4)

(Cesgranrio – Eletrobras – 2008) Sejam as seguintes informações fi nanceiras:

Caixa = R$1.500,00

Contas a receber = R$9.000,00

Contas a pagar = R$3.000,00

Custo do capital investido = R$20.000,00

Depreciação = R$5.000,00 por período

Estoques = R$2.500,00

Lucro operacional líquido = R$110.000,00

Lucro bruto = R$120.000,00

Considerando esses valores, conclui-se que o Valor Econômico Agregado (EVA),

em reais, é de:

a) 90.000,00

b) 91.000,00

c) 97.500,00

d) 100.000,00

e) 121.000,00

Solução:

Eva = 110.000 – 20.000 = 90.000

Gabarito:

A

5)

(FCC −Bacen – 2004) Considere:

I)

O risco diversifi cável representa a parte do risco de um ativo associada a

causas aleatórias, que podem ser eliminadas por meio de diversifi cação.

II) O

coefi ciente beta é uma medida relativa de risco diversifi cável.

III) O CAPM pode ser dividido em duas partes: uma taxa livre de risco e

prêmio de risco.

IV) O

coefi ciente de variação é uma medida de dispersão relativa, que é útil

na comparação do risco de ativos como diferentes retornos esperados.

São corretos os itens:

a)

I e II.

b) todos.

c)

I, III e IV.

d)

II e III.

e)

III e IV.

(25)

Solução:

I)

Item correto: O risco diversifi cável representa a parte do risco de um ativo

asso-ciada a causas aleatórias, que podem ser eliminadas por meio de diversifi cação.

II) Item incorreto: O coefi ciente beta é uma medida relativa de risco diversifi cável.

O

coefi ciente beta é uma medida absoluta.

III) Item correto: O CAPM pode ser dividido em duas partes: uma taxa livre de risco

e prêmio de risco.

IV) Item correto: O coefi ciente de variação é uma medida de dispersão relativa, que

é útil na comparação do risco de ativos como diferentes retornos esperados.

Gabarito:

C

6)

(Analista − Bacen − Esaf – 2001) Um investidor com aversão a risco:

a)

jamais aceita fazer aplicações com risco.

b)

faz aplicações com risco somente se o retomo esperado for superior à taxa

de juros livre de risco.

c)

prefere fazer aplicações nas quais a taxa de retomo é garantida.

d)

só faz aplicações com risco quando o retomo esperado é pelo menos igual

ao prêmio por risco exigido.

e)

não sabe medir riscos e faz qualquer tipo de aplicação.

Solução:

Um investidor com aversão ao risco tem como expectativa obter um retorno

esperado pelo menos igual ao prêmio por risco exigido.

Gabarito:

D

7)

(Esaf – IRB – 2005) Diz-se que uma carteira de ações é efi ciente quando:

a)

todos os títulos nela contidos são negociados a preços justos.

b)

tem risco mínimo para o nível de retomo esperado.

c)

tem máximo retomo esperado para o nível de risco.

d)

está situada à direita da fronteira efi ciente.

e) é a melhor carteira disponível para qualquer investidor com aversão a

risco.

Solução:

Investidor espera obter maior retorno com um menor nível de risco, e na

ver-dade este aceita qualquer nível de risco, mas com a seguinte premissa: “os ganhos

estimados devem ser muito maiores que as perdas”.

(26)

1.15. Exercícios Propostos

1) Julgue os seguintes itens no que se refere aos riscos da empresa e do mercado.

( ) O risco sistemático (risco do mercado) é aquele que não pode ser eliminado pois combina

o ativo livre de risco com o retorno do mercado.

( ) O risco diversifi cável (corre o risco do mercado) representa a parte do risco associada a

causas aleatórias que pode ser eliminada pelo efeito diversifi cação.

( ) o efeito diversifi cação está associado a um princípio entrópico, onde quanto maior a

quantidade de ativos mais diversifi cado.

2) (Petrobras – Contador Júnior – Cesgranrio – 2011) A ideia de risco, de forma específi ca, está diretamente associada às probabilidades de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor médio esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma pos-sibilidade de perda. As medidas estatísticas, que na maioria das vezes representam o risco, são denominadas:

a) permutações e arranjos. b) estimação e amostragem. c) desvio padrão e variância. d) correlação e cotangência. e) teste K e teste de aderência.

3) (PUC – Administrador Sênior – COPEL – 2008) Para que o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) seja exato, a soma dos pesos deve ser:

a) Igual a um. b) Menor que um. c) Maior que um.

d) Depende da situação; portanto, não há uma resposta defi nida. e) Nenhuma das alternativas anteriores.

4) (CEASGEP – Analista Administrativo Financeiro – CONSULPLAN – 2006) A empresa Alfa Ltda. possui custo das suas dívidas contraídas de 6% a.a. O retorno esperado para os acionistas (capital próprio) desta empresa é de 9% a.a. Se a alíquota de imposto de renda é estimada em 30% e esta dívida representa 20% da sua estrutura de capital, qual o custo médio ponderado de capital desta empresa (CMPC)?

a) 5,50 %a.a.

b) 6,60 %a.a.

c) 7,60 %a.a.

d) 8,04 %a.a.

(27)

O Fluxo de Caixa

2.1. Fluxo de Caixa

O Fluxo de caixa pode ser entendido como o conjunto de ingressos e

desem-bolsos do numerário ao longo de um período orçamentário. Representa de forma

dinâmica a situação fi nanceira de uma empresa, considerando todas as fontes de

recursos e todas as aplicações efetuadas.

2.2. Principais Objetivos do Fluxo de Caixa

Facilitar análise e cálculo na seleção das linhas de crédito a obter, assim

como detectar antecipadamente as carências de recursos;

Planejar desembolsos fi nanceiros obtendo maior racionalização quanto a

reembolsos futuros (encaixe);

• Quantifi car os recursos próprios disponíveis para investimentos, assim

como perspectiva de captação via capital de terceiros;

Financiar necessidades sazonais ou cíclicas da empresa;

Prover recursos para expansões (planta, operacional etc.);

Manter determinado nível de caixa em função do capital de giro;

Auxiliar na análise dos valores a receber e estoques, para verifi car sua

conveniência;

Aplicar os excedentes de caixa e programar convenientemente

emprésti-mos ou fi nanciamentos;

Projetar plano efetivo de resgate de débitos assim como integrar os

con-troles fi nanceiros da empresa.

2.3. Taxas e Prazos (Pay Back)

A seguir, será feito um estudo de algumas taxas e suas defi nições. Do ponto de

vista empresarial, será abordada a aplicação das diversas taxas e seu entendimento

de acordo com o mercado de capitais.

(28)

2.3.1.

Relação Financeira entre taxa real, aparente e infl ação

Na verdade, a fórmula a seguir correlaciona as taxas; na prática, podemos

di-zer que para se calcular a taxa real deve-se retirar uma parte que cabe à infl ação e

calcular o valor real sobre a data focal deslocada.

Fórmula Geral: (1 + I

R

) (1 + I

i

) = (1 + I

a

)

Defi nir: I

a

= taxa aparente; I

i

= taxa de infl ação e I

R

= taxa real

2.3.2.

Taxa Interna de Retorno

É a taxa que torna nulo o valor do investimento (VPL = 0), ou seja, VPL = VP – I

= 0. A taxa Interna de retorno é também chamada de taxa de desconto.

Defi nir:

VPL: valor presente líquido

VP: valor presente

I: investimento

Na prática, pode-se calcular a taxa por fl uxo de caixa em qualquer período,

visto que a TIR torna nulo o VPL.

2.3.3.

O problema das múltiplas taxas Internas de retorno

De acordo com o fl uxo de caixa convencional tem-se um desembolso inicial e

posteriormente fl uxo de caixa positivo e determina-se a TIR. No caso de fl uxo de

caixa não convencional há fl uxos positivos e negativos, logo temos várias TIR.

Regra Cartesiana: O número de raízes reais positivas de um polinômio é no

má-ximo igual ao número de mudança de sinal verifi cada na sequência de coefi cientes

de polinômios, logo, o número de TIR’S associadas a uma sequência de fl uxos de

caixa é no máximo igual ao número de mudanças de sinal verifi cado na sequência.

Conclusão: A quantidade de taxas é função do número de inversões de sinal

dos fl uxos de caixa.

2.3.4.

Taxa mínima de atratividade

A Taxa mínima de atratividade (TMA) é uma taxa de juros comparativa,

po-demos dizer que é o mínimo que o investidor se propõe a ganhar quando faz um

investimento ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando

faz um fi nanciamento.

A TMA deve considerar as condições de investimentos da economia local, ou

seja, a taxa de remuneração do investimento deve ser livre de risco e Prêmios de

risco proporcionais ao risco do projeto devem ser considerados.

(29)

2.3.5.

Custo de Capital

Do ponto de vista do fi nanciamento da empresa, o custo de capital é a taxa de

captação dos recursos entregues à administração da empresa, levando em conta o

princípio contábil da Empresa; é a taxa de fi nanciamento da empresa.

2.3.6.

Pay back

Pay Back é o período em que você recupera o capital de seu investimento. Na

prática pode-se dizer que é o prazo que se espera recuperar o capital investido; a

partir deste ponto do fl uxo de caixa não se consideram fl uxos futuros.

O payback time é um método não exato de avaliação de alternativas excludentes

de investimentos e não se considera o valor do dinheiro no tempo.

No caso do Payback descontado se considera o valor do dinheiro no tempo.

Assim, pode-se esvrever:

=

+

n

VF

VP

(1 i)

Nota:

I) Caso

o

payback descontado seja menor que o prazo máximo de recuperação do

capital investido, deve-se aceitar o projeto.

II) Caso

o

payback descontado seja maior que o prazo máximo de recuperação do

capital investido, não se deve aceitar o projeto.

III) Caso

o

payback descontado seja igual ao prazo máximo de recuperação do capital

investido, é indiferente aceitar ou não o projeto.

2.3.7.

Custo de Oportunidade

Do ponto de vista econômico o custo de oportunidade é o custo da alternativa

sacrifi cada, ou seja, é quanto devo sacrifi car de um bem para obter outro.

Em Finanças é a escolha de uma taxa menor em detrimento de outra, em outras

palavras, é a melhor taxa do ponto de vista para o fi nanciamento para a empresa

(risco da empresa). Um exemplo bem simples pode se aplicar à defi nição.

“Uma empresa precisa fazer um Investimento com capital de terceiros e tem-se a

oferta de 3 bancos com respectivas taxas 3%, 4%, 5%. Do ponto de vista da empresa,

qual a melhor taxa de fi nanciamento?” Pode-se verifi car que a melhor taxa para a

empresa é 3%.

Uma defi nição mais abrangente seria: o custo de oportunidade refere-se a quanto

se deixa de ganhar, em prol do investimento, se, em vez de aplicados no projeto, os

recursos fossem investidos em alternativas de risco similar. Um exemplo prático da

defi nição seria “Um Indivíduo faz um curso para aprender a fazer pizza, quando o

(30)

termina, ao invés de trabalhar para uma pizzaria em troca de um salário ele abre

a sua própria pizzaria (risco similar), ou seja, deixa de ganhar um salário após um

curso, mas aplica seus recursos em um mesmo segmento para o qual treinou.”

2.3.8.

Custos afundados (Sunk costs)

São defi nidos como custos irrecuperáveis ou sem alternativa de uso. Na prática

da tomada de decisão empresarial jamais deve-se tentar aproveitar este dinheiro

gasto, pois este capital gera perdas em uma certa data de tempo (presente) e sem

perspectivas futuras.

Na prática podemos ter o seguinte exemplo: “Uma lanchonete que contrata

um consultor e paga, por exemplo, $2.000,00 reais para saber se seus salgados fi nos

são compatíveis com o local associado e distribuição de renda”.

Se for verifi cado que deve mudar de produto (salgados com qualidade inferior) e

a empresa passar a lucrar, não deve-se descontar estes R$2.000,00 visto que esta perda

não pode ser recuperada com o fl uxo de caixa futuro das vendas após tal análise.

2.3.9.

Custos sepultados

São obrigações contraídas no passado, mas pendentes de liquidação em datas

futuras. Um exemplo prático deste tipo de custo seria “um indivíduo compra um

carro fi nanciado em 20 prestações de $1.000,00, após pagar 12 parcelas do carro, o

vende e compra um carro mais barato, mas fi ca pagando as prestações pendentes

(custos sepultados)”.

2.3.10.

Taxa Interna de retorno modifi cada (MTIR)

A MTIR procura corrigir problemas relacionados à diferença de taxas reais de

fi nanciamento dos investimentos, ou seja, despesas com valores negativos e receitas

com valores positivos. Caso a taxa de captação (fi nanciamento) seja diferente da

taxa de aplicação (reinvestimento), não podemos utilizar a TIR.

2.4. Exercícios Resolvidos

1)

(Administrador – Petrobras – Cesgranrio – 2005) Em um período no qual a taxa

de infl ação foi de 20%, o rendimento de um fundo de investimento foi de 50%.

Qual foi, nesse período, o rendimento real?

a) 20%.

b) 25%.

c) 22,5%.

d) 30%.

e) 27,5%.

(31)

Solução:

Capital inicial: $100,00

Rendimento: 50%, assim o título valerá: $150,00

Infl ação: 20%, logo data focal vai para $120,00

Rendimento real: r =

30

=

25%

120

Gabarito:

B

2)

(Economista Júnior – Transpetro – Cesgranrio – 2006) Considere um projeto

com os seguintes fl uxos de caixa:

A taxa interna de retorno do mesmo é igual a:

a) 50%.

b) 60%.

c) 70%.

d) 80%.

e) 90%.

Solução:

Se a TIR for 50%, o VPL será nulo em qualquer data. Assim faremos o teste.

Para a data 1:

120: 1,5 = 80 (devo 80 reais)

Saldo na data 1: 230 – 80 = 150

Novo fl uxo de caixa:

Levando o Investimento para a data 1 temos:

100x(1,5) = 150

150 – 150 = 0

Assim,VPL = 0 e a TIR é de 50%.

(32)

3)

C, João investiu inicialmente R$20.000,00 na compra de bens e serviços para

alavancar o seu negócio. No decorrer do tempo, verifi camos a planilha da

em-presa da data zero à data 5 (meses).

Data (tempo)

R$

0

– 20.000

1

7000

2

6500

3

6500

4

5000

5

6000

O

payback de acordo com a tabela vale:

a) 2.

b) 3.

c) 4.

d) 5.

e) 4,5.

Solução:

Para recuperar o capital investido de 20.000 serão necessários 3 meses, pois:

7.000 + 6.500 + 6.500 = 20.000

Gabarito:

B

4)

Considere um projeto empresarial com vida útil econômica de 10 anos, que exige

um investimento inicial de R$5.500.000,00, que proporciona uma expectativa

de lucro antes da depreciação e do imposto de renda de aproximadamente

R$1.265.000,00 por ano. Determine o Pay back da empresa.

a) 4,35

anos.

b) 5

anos.

c) 6

anos.

d) 7,35

anos.

e) 8

anos.

Solução:

=

5.500.000

=

4,35

1.265.000

Payback

Gabarito:

A

(33)

5)

(ANTT – Fiscalização econômica e fi nanceira das outorgas – UFRJ/NCE – 2008)

O fl uxo de caixa a seguir poderá ter o seguinte número de taxas internas de

retorno:

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Ano 6

Entrada

1.000

2.000

900

Saída

400

200

650

500

a) 3.

b) 2.

c) 1.

d) Nenhuma.

e)

De impossível determinação.

Solução:

Inversões do sinal do fl uxo de caixa:

2-3

3-4

5-6

Assim o fl uxo poderá ter três taxas Internas de retorno.

Gabarito:

A

6)

(Analista em Economia – MP/RO – Cesgranrio – 2005) Considere um projeto

com investimento inicial de R$200.000,00 e fl uxos de caixa esperados para os

próximos seis anos de R$60.000,00, R$50.000,00, R$40.000,00, R$30.000,00,

R$30.000,00 e R$30.000,00. O período de payback deste investimento é de:

a) 2,5

anos.

b) 3

anos.

c) 4

anos.

d) 5

anos.

e) 6

anos.

Solução:

Investimento (200.000)

Fluxo de caixa: 60.000 + 50.000 + 40.000 + 30.000 + 30.000 = 210.000

Assim, em 5 anos recupera-se o capital investido.

(34)

2.5. Exercícios Propostos

1) No que diz respeito à avaliação econômica de projetos, julgue os itens que se seguem.

( ) A taxa interna de retorno de um dado investimento corresponde á taxa de desconto que

torna o valor presente líquido desse investimento igual a unidade.

( ) No método Pay Back, a escolha de determinada alternativa de investimento está ligada

ao período de recuperação do capital investido e não leva em consideração a vida útil do investimento.

2) Com relação aos conceitos essenciais da análise econômica-fi nanceira de projetos, julgue os itens que se seguem.

( ) O método da TIR, por levar em conta a heterogeneidade nos projetos alternativos, é

particularmente adequado quando se comparam projetos que possuem investimentos iniciais diferentes.

( ) A taxa mínima da atratividade (TMA) de um referido projeto leva em conta tanto o custo

de oportunidade dos recursos nele utilizados como a liquidez do negócio, porém exclui a existência de um eventual risco do negócio.

3) (Petrobras – Contador Júnior – Cesgranrio – 2011) A Cia. Pantanal S/A está estudando duas alternativas de investimento, com as seguintes características:

Projetos Investimento Inicial (R$)

Fluxo de caixa (R$)

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

P 3.000.000,00 600.000,00 800.000,00 1.500.000,00 1.800.000,00 Q 5.000.000,00 2.000.000,00 2.500.000,00 1.500.000,00 1.800.000,00 Considerando-se exclusivamente essas informações, o período de payback efetivo da alter-nativa Q, em anos, é: a) 3,23 b) 2,92 c) 2,86 d) 2,55 e) 2,33

4) (Administrador – Petrobras Biocombustível – Cesgranrio – 2010) O método de avaliação de projetos de investimento que, em seu processo de cálculo, iguala o valor presente da soma dos valores futuros das entradas de caixa do projeto, capitalizados ao custo de capital da empresa, ao valor presente dos custos do mesmo projeto, é:

a) taxa interna de retorno modifi cada b) taxa interna de retorno

c) payback descontado d) índice de rentabilidade e) valor presente líquido

5) (Administrador Junior – FAFEN – Cesgranrio – 2009) O valor presente líquido de um fl uxo fi nanceiro de recebimentos e pagamentos futuros é:

a) sempre positivo.

b) sempre positivo ou nulo.

c) maior que a taxa interna de retorno.

d) igual ao valor do primeiro recebimento no fl uxo fi nanceiro.

(35)

6) (Administrador Junior – FAFEN – Cesgranrio – 2009) Com relação à taxa interna de retorno de um fl uxo fi nanceiro de recebimentos e pagamentos futuros, afi rma-se que:

a) diminui quando a taxa de juros de mercado aumenta. b) é sempre superior à taxa de juros de mercado.

c) é um critério para a comparação de fl uxos fi nanceiros alternativos. d) é o único critério para a escolha entre fl uxos fi nanceiros alternativos.

e) é o custo de capital para o investimento correspondente àquele fl uxo fi nanceiro.

7) (Petrobras – Economista – Cesgranrio – 2008)

Esse gráfi co mostra como o Valor Presente Líquido (VPL) do fl uxo fi nanceiro de um projeto varia com a taxa de desconto usada. A esse respeito, é possível afi rmar que o:

a) gráfi co está errado porque o VPL nunca poderia ser negativo.

b) gráfi co está errado porque o VPL deveria ser crescente com a taxa de desconto. c) investidor obterá um VPL negativo, se captar dinheiro à taxa OA para realizar o projeto. d) segmento OB corresponde à taxa interna de retorno do projeto.

e) segmento OC corresponde ao VPL do projeto avaliado usando a taxa interna de retorno como taxa de desconto.

8) (Administrador – UFRJ – 2009) A taxa de juros nominal é a taxa de crescimento do investimento. Se a taxa de infl ação é a medida de crescimento dos preços na economia, pode-se dizer que a taxa de juros real mede:

a) o crescimento do poder de compra; b) o rendimento da caderneta de poupança; c) o custo de fi nanciamento do cheque especial; d) o montante de fi nanciamento do governo; e) a evolução da taxa Selic.

9) (Petrobras – Economista – Cesgranrio – 2008) O período de repagamento do investimento realizado num projeto (payback period):

a) é um critério falho para escolha de projetos, por não considerar todo o fl uxo de caixa gerado. b) é o número de anos necessários para que o valor presente líquido do projeto se torne positivo. c) é um critério que benefi cia os projetos de maior Taxa Interna de Retorno (TIR).

d) leva à preferência por projetos de maior duration.

e) leva à preferência por projetos com repagamento a mais longo prazo.A taxa de juros de mercado para estes projetos é R.

(36)

10) (ANP – Analista Administrativo Geral – Cesgranrio – 2008) Um projeto de modernização de oleodutos de uma empresa transportadora de gás natural requer um investimento inicial de 5 milhões de reais, e mais 500 mil reais ao fi m do primeiro ano. O resultado seria percebido somente no fi nal do segundo ano, no valor de 6,6 milhões de reais. A taxa interna de retorno deste projeto, ao ano, é:

a) 10%. d) 15%.

b) 11%. e) 20%.

c) 12%.

11) (Administração – BNDES – NCE – 2005) Quando estamos avaliando uma empresa, a taxa de desconto aplicada ao fl uxo livre de caixa (que é o resultado do Lucro Operacional após os impostos deduzidos dos Encargos não caixa, dos investimentos em capital de giro e outros ativos) deve refl etir o custo de oportunidade de todos os provedores de capital, ponderados por sua contribuição relativa ao capital total. Esta taxa de desconto é conhecida como:

a) taxa mínima de atratividade; b) custo de capital próprio; c) custo das debêntures; d) taxa de desconto livre;

e) custo médio ponderado do capital

12) (Petrobras – Auditor Júnior – Cesgranrio – 2008) Em uma análise de projeto para o lança-mento de determinado produto, é necessário que se encontre o ponto de equilíbrio fi nanceiro para mensurar até que ponto o projeto se apresentará lucrativo para a empresa. O ponto de equilíbrio fi nanceiro de um projeto é encontrado quando:

a) o VPL (Valor Presente Líquido) é negativo e a TIR (Taxa Interna de Retorno) é igual a zero. b) a TMA é maior que o VPL e a TIR é igual a zero.

c) a quantidade do produto analisado torna o VPL maior que zero.

d) se encontra a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) para uma determinada quantidade do produto analisado.

e) é conhecida a quantidade do produto analisado que torna o VPL igual a zero.

13) (BNDES – Administrador – UFRJ/NCE – 2005) Custo de capital é:

a) a taxa de retorno que uma empresa precisa obter de seus investimentos para manter o valor da ação inalterado;

b) o multiplicador usado para calcular o valor presente de uma anuidade a uma taxa específi ca de desconto, durante um determinado período de tempo;

c) o custo médio ponderado de capital associado à próxima unidade monetária do novo fi nan-ciamento total da empresa;

d) o custo total de emissão e venda de um título; e) o retorno marginal do capital otimizado.

14) (BNDES – Administrador – UFRJ/NCE – 2005) Pode-se defi nir Capital de Risco como:

a) o montante de capital de terceiros obtido a taxas de juros favoráveis para o tomador;

b) o fi nanciamento externo inicial com capital próprio obtido por empresas com perspectivas

atraentes de crescimento;

c) o fi nanciamento interno inicial com capital próprio obtido por empresas com perspectivas

de crescimento estabilizadas;

d) o fi nanciamento interno inicial com capital de terceiros obtido por empresas com altas taxas

de atratividade;

(37)

15) (ANTT – Fiscalização econômica e fi nanceira das outorgas – UFRJ/NCE – 2008) A Cia. Carioca está analisando a viabilidade de implantação de um projeto de investimento cujo horizonte temporal é de três anos. O fl uxo de caixa (em R$) que a companhia estima para este projeto é o seguinte:

Projeto 1 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Receitas 830.000,00 950.000,00 170.000,00 450.000,00 Custos 710.000,00 840.000,00 70.000,00 360.000,00

Projeto 2 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Receitas 230.000,00 310.000,00 710.000,00 590.000,00 Custos 140.000,00 210.000,00 600.000,00 470.000,00 Sabendo-se que o investimento inicial no projeto monta a R$200.000,00 e supondo-se que as receitas e despesas estão concentradas no fi nal do período, a taxa interna de retorno para este projeto de investimento é:

a) de 13% ao ano; d) de 10% ao ano;

b) de 12% ao ano; e) de 9% ao ano.

c) de 11% ao ano;

16) (MPRO 2005 – Analista Economia) Seja um projeto de investimento que apresente, em reais, os seguintes fl uxos de caixa:

Ano Fluxo de Caixa

0 –1.000,00 1 250,00 2 250,00 3 250,00 4 250,00 5 250,00 6 250,00 7 250,00 8 250,00

Assumindo como 10% a taxa que desconta os fl uxos de caixa, quais serão, respectivamente, o payback descontado, o período de payback descontado e o valor presente líquido desse investimento, em reais?

a) -52,30; 3 anos; 333,73. d) 217,10; 6 anos; 333,12.

b) 88,82; 6 anos; 333,73. e) 217,10; 6 anos; 333,73.

c) 115,22; 5 anos; 333,12.

17) (Cesgranrio – FINEP − 2011) O valor presente líquido de um fl uxo fi nanceiro sempre

a) é nulo.

b) é negativo.

c) é positivo.

d) aumenta, se o valor do último recebimento aumentar. e) excede sua taxa interna de retorno.

(38)

18) (Cesgranrio – FINEP − 2011) O projeto de investimento X tem um período de recuperação do investimento (payback period) duas vezes maior do que o do projeto Y. Logo, o(a):

a) valor presente líquido de X é menor que o de Y. b) projeto X implica maior investimento inicial que Y. c) projeto Y libera caixa mais rapidamente que X. d) taxa interna de retorno de X é maior que a de Y. e) escala de X é maior que a de Y.

19) (Analista fi nanceiro FCC – CEAL – 2005) O valor de um investimento produtivo em um deter-minado setor industrial é de R$1 milhão. O investidor estima que as receitas líquidas futuras sejam de R$200 mil ao ano. Neste caso, pode-se estimar que o “Tempo de Recuperação do Capital”, em anos, será:

a) 2. b) 3. c) 4. d) 5. e) 10.

“Um projeto de investimento requer um aporte de R$300.000,00 no período inicial e terá os seguintes fl uxos de caixa: R$110.000,00 após um ano; R$121.000,00 após dois anos; R$133.100,00 após 3 anos e R$146.410,00 após 4 anos, quando o projeto será fi nalizado.” 20) (CETESB – Vunesp – 2009 – Analista Adm.) O valor presente líquido (VPL) do projeto,

consi-derando uma taxa de juros de 10% ao ano é:

a) zero. b) R$100.000. c) R$164.100. d) R$210.500. e) R$400.000.

21) (CETESB – Vunesp – 2009 – Analista Adm.) A taxa interna de retorno (TIR) desse projeto é:

a) negativa.

b) positiva, inferior a 10% ao ano. c) superior a 10% ao ano. d) 25% ao ano.

e) impossível calcular.

22) (CESP – Vunesp – 2009 – Analista Economia Financeiro) O período de payback é amplamente usado por grandes empresas, para avaliar pequenos projetos, e por pequenas empresas, para avaliar a maioria dos projetos. Sua popularidade resulta:

a) de que o período de payback apropriado é meramente um número determinado subjetiva-mente.

b) da simplicidade de cálculo, do seu apelo intuitivo e de levar em consideração fl uxos de caixa em vez de lucros contáveis.

c) do fato de não se fazer uma conexão entre o período de payback para com a meta de maxi-mização da riqueza dos proprietários.

d) do fato de que a abordagem deixa de dar a atenção necessária ao fator tempo no valor do dinheiro.

(39)

23) (Casa da Moeda − 2009 − Cesgranrio − Analista Economia Finanças) Dois projetos de investi-mento têm os mesmos períodos de retorno (payback), ambos de dois anos. Logo,

a) têm taxas internas de retorno iguais. b) têm valores presentes líquidos iguais.

c) liberam caixa de modo similar pelo menos nos dois anos iniciais. d) depende só do diferencial de risco a escolha entre os dois. e) são de 50% a.a. as taxas internas de retorno dos dois projetos.

24) (Casa da Moeda − 2009 – Analista Economia Finanças − Cesgranrio) Se uma empresa resolver executar um certo projeto de investimento, seu fl uxo de caixa futuro total será alterado. Para recomendar ou não o projeto, um analista deve levar em consideração apenas:

a) a taxa interna de retorno do novo fl uxo de caixa total da empresa. b) o valor presente líquido do novo fl uxo de caixa total da empresa. c) as variações do fl uxo de caixa total da empresa, consequentes do projeto. d) as variações negativas no fl uxo de caixa total da empresa.

e) os aumentos no fl uxo de caixa total da empresa.

25) (CESP – Vunesp – 2009 – Analista Economia Financeiro) O valor presente líquido é uma técnica de orçamento de capital sofi sticada e os resultados são obtidos:

a) por meio de uma abordagem para o racionamento de capital que é baseada no uso de valores presentes para determinar o grupo de projetos que vai maximizar a riqueza dos proprietários.

b) através da obtenção das chances de que um projeto vai provar-se inaceitável ou, mais formalmente, o grau de variabilidade de fl uxos de caixa.

c) por meio de uma abordagem comportamental que usa um número de possíveis valores de uma dada variável para avaliar seu impacto sobre o resultado de uma empresa.

d) ao se subtrair o investimento inicial de um projeto de valor presente de seus fl uxos de caixa, descontados a uma taxa igual ao custo de capital da empresa.

e) ao se obter a taxa de desconto que iguala o valor presente de fl uxos de entrada de caixa com o investimento inicial associado a um projeto.

(40)

Viabilidade de um Projeto

3.1. Introdução

A viabilidade de um projeto consiste em obter um fl uxo de caixa positivo

VPL > 0. Como a taxa interna de retorno é a taxa cujo VPL = 0 basta comparar

uma taxa qualquer do projeto (K) para se obter a viabilidade ou não.

Viabilidade de um projeto:

Se TIR > k o projeto é viável.

Se TIR < k o projeto é inviável.

Se TIR = K Indiferente

Exemplo:

Uma empresa tem um desembolso inicial de R$200.000,00 gerando fl uxos

de caixa de R$75.000,00 por ano, durante cinco anos. Sendo o custo de capital de

15% a.a., e a TIR de 25,41% a.a., pergunta-se: o projeto é viável? Qual é o seu VPL?

Solução:

O projeto é viável, pois: 25,41% > 15%. Na prática, basta analisar o fl uxo de caixa.

Para TIR = 25,41% temos o seguinte fl uxo de caixa:

VPL = (75.000/1,2541 + 75.000/1,25412 + ... 75.000/1,25415) – 200.000

Se para TIR de 25,41% o VPL = 0, então para k = 15% o VP será

obrigatoria-mente maior que 200.000.

3.2. Viabilidade de Projetos Mutuamente Exclusivos

Para dois projetos mutuamente exclusivos tem-se a seguinte regra para o critério

de escolha:

Para dois projetos mutuamente exclusivos, o maior valor da TIR é preferível.

Para dois projetos mutuamente exclusivos, o maior valor do VPL é preferível.

(41)

De acordo com o exposto em 1 e 2, pode haver confl ito.

A taxa incremental de Fisher defi ne o melhor modelo.

De acordo com os seguintes exemplos, será abordada toda a problemática para

viabilidade de dois projetos mutuamente exclusivos.

Caso 1:

regra da cadeia

Como não se pode comparar fl uxo de caixa em prazos diferentes, pode-se

abordar o confl ito pela regra da cadeia.

I)

regra da cadeia: este método consiste em igualar os horizontes econômicos em

uma data futura.

Exemplo 1:

Comparação de projetos com prazos diferentes: Seja este fl uxo de caixa:

Projetos

0

1

2

3

TIR

VPL (10%)

A

–10

13

30%

1,82

B

–10

5

5

5

23,38%

2,43

Determine qual é o melhor projeto pela regra da cadeia.

Solução:

como os prazos não são idênticos será feita a regra da cadeia, em que

consiste “espelhar”, ou copiar o fl uxo de caixa A para fi car no mesmo prazo de B,

assim teríamos:

0

1

2

3

A

-10

13

-10

13

-10

13

Final (A)

-10

3

3

13

Reescrevendo o fl uxo A e B para o mesmo período de tempo:

0

1

2

3

A

-10

3

3

13

B

-10

5

5

5

Agora se pode comparar o melhor projeto fazendo-se o fl uxo de caixa.

Determinando o VPL do projeto A:

3

3

13

VPL

10

1,10

1,10 exp 2

1,10 exp3

=

+

+

VPL = $4,97

Como o VPL de A é > VPL de B, considerando o fl uxo de caixa com o mesmo

prazo, então o projeto A é a melhor alternativa.

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