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Instituto Transposição do Conhecimento para o Desenvolvimento Regional

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Raupp diz que inovação tecnológica

é imperativo para o País

Páginas 02 e 05

Leitura

Governo do Pará busca apoio do BNDES para investir em C&T - Pág. 2 A (injustificável) destruição do Cerrado - Pág. 3

Projeto no Museu da Música de Mariana é reconhecido pela Unesco - Pág. 4

Notícias

Instituto Transposição do Conhecimento para o Desenvolvimento Regional

VIA InTC

Estatística sem dor

Conhecimentos básicos sobre estatística, sem os quais não é possível desenvolver ou interpretar pesquisas quantitativas. Livro de Gilson Volpato e Rodrigo Barreto, biólogos e professores do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Botucatu) editado pela Best Writing. Mais informações: www. bestwriting.com.br.

Edição N° 25 - Fevereiro de 2012

Epidemiologia da atividade física

Organizado por Pedro Curi Hallal e Alex Antonio Florindo o livro aborda múltiplos aspectos da relação entre saúde e atividade física. Editado pela Atheneu (www.atheneu.com.br), reúne ensaios de especialistas que abordam o estudo da prática de atividade física, incluindo aspectos históricos, critérios de mensuração e recomendações de prática de atividades físicas.

Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil competitivo

O livro tem por objetivo contribuir com o avanço tecnológico e inovador do Brasil, por meio de reco-mendações e propostas factíveis. A obra é fruto de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e será lançada, no dia 1° de março, em Brasília.

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Carta ao Leitor

B

ons e promissores tempos nos quais se

con-juga o casamento entre o MCTI e o MEC, a valorização da educação, da ciência e tecnolo-gia e inovação expressa no PPA 2012-2015 e a posse de Marco Antonio Raupp como ministro da CT&I.

Pela primeira vez, a CT&I entrou como eixo estruturante no Plano Plurianual (PPA – Lei 12.593/12), que correspon-de ao planejamento correspon-de médio prazo e correspon-define os focos da administração pública federal para o próximo quadriênio. A Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015(ENCTI), lançada em dezembro do ano passado pelo MCTI, alinhada às políticas de educação, será a princi-pal ferramenta para impulsionar o crescimento do País.

Com previsão de investimentos de R$ 5,4 trilhões, além de R$ 102 bilhões em emendas, a CT&I no PPA está estru-turada em 65 programas temáticos envolvendo programa espacial, meteorologia, luz síncrotron de 3ª geração, inte-riorização de nova rede de pesquisa, a ampliação da infra-estrutura para estudos da biodiversidade e sustentabilidade dos ecossistemas amazônicos.

Há também no PPA a meta de em três anos diversificar os mecanismos de incentivo à inovação, por meio da atração de projetos e centros de P&D, incluindo centros internacio-nais, no esforço de melhorar a competitividade da indústria brasileira.

Pretende-se elevar de 4.728 para 5.328 o número de em-presas brasileiras que lançam novos produtos no mercado

CARTA AO LEITOR

nacional e fomentar a especialização de 20 centros de inovação, design e sustentabilidade. Também

contem-pla uma diretriz voltada para o incentivo da imcontem-plantação de indústrias competitivas de componentes e equipa-mentos eletrônicos capaz de promover a produção de software, conteúdos digitais interativos e serviços de TI.

Raupp defende ser imprescindível o fortalecimento dos institutos de pesquisa: “Nosso desafio é ir além da conquista acadêmica e ampliar esse sistema de modo a produzir conhecimento de utilidade direta para socie-dade, principalmente para o setor industrial e de servi-ços, com promoção da inovação tecnológica de forma sustentável em termos econômicos e ambientais.”

Há sem dúvida uma capacidade brasileira de produzir ciência hoje, demonstrada pelo aumento da produção científica dos últimos 10 anos: em 2000, os pesquisa-dores brasileiros publicaram mais de 13 mil artigos em revistas internacionais; em 2010, 49 mil - crescimento de 212% (a produção mundial no período foi de 62%). Outro indicador importante é mostrado pelo sistema de pós-graduação brasileiro que hoje forma mais de 35 mil mestres e 10 mil doutores por ano.

Esse estoque de conhecimento precisa se aliar ao de-senvolvimento tecnológico que só acontece mediante a aproximação entre centros tecnológicos, empresas e universidades.

Se o País caminhar na trilha de desenvolver cada vez mais sua capacidade educacional teremos o cenário propício para o almejado desenvolvimento.

Governo do Pará busca apoio

do BNDES para investir em C&T

A

Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ino-vação do Pará (Secti) irá encaminhar ao Banco Na-cional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) projetos de financiamento para impulsio-nar as pesquisas no Estado.

No final do janeiro, gestores da pasta se reuniram com re-presentantes do BNDES para discutir o possível empréstimo. O BNDES tem um fundo específico para apoiar as propos-tas voltadas ao uso sustentável da floresta.

De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ino-vação do Pará, Alex Fiúza, o Fundo da Amazônia possui pon-tos comuns com o Plano Diretor de CT&I do Estado.

Entre as iniciativas potencialmente financiáveis, estão: a imple-mentação de editais de apoio à pesquisa; a implantação, estru-turação e certificação de laboratórios; apoio a pesquisas voltadas à promoção da sustentabilidade no setor madeireiro e o forta-lecimento de cadeias produtivas de produtos não-madeireiros.

Durante o encontro, a coordenadora do Fundo Amazônia do BNDES, Cláudia Soares Costa, falou sobre os requisitos exigidos para os pedidos de colaboração financeira e a me-todologia do envio de projetos de interesse comum entre o banco de fomento e o Estado.

Fundo da Amazônia

Criado em 2008, o Fundo da Amazônia é responsável pela captação de recursos, da contratação e do monitoramento dos projetos e ações apoiados.

A finalidade do Fundo da Amazônia é captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas na Amazônia.

Para saber mais sobre a Secti acesse o site www.secti. pa.gov.br.

(3)

Q

uando Juscelino Kubitschek decidiu construir Brasília não pensou apenas em fazer uma capital que pudesse integrar as diversas regiões do País, mas abrir novas oportunidades para a ex-ploração do Cerrado, fechado à explora-ção humana. Juscelino desejava uma gran-de expansão da agricultura e da pecuária numa região inexplorada.

JK foi um expoente da visão desenvol-vimentista que visava transformar o Brasil instalando indústrias, construindo cidades modernas, implantando uma arquitetura de cimento e aço, construindo hidrelétri-cas, explorando petróleo e modernizando o campo. Além da presença no governo JK, a ideologia desenvolvimentista este-ve presente nos goeste-vernos militares e nas “gestões populares” que contabilizam a bem-vinda redução dos índices de pobre-za no País.

Para o desenvolvimentismo, o poderio de um país se dá pelo crescimento popu-lacional e econômico e avanço do merca-do interno. Quanto maior é o mercamerca-do interno, mais auto-suficiente, influente e forte é considerada uma nação. Quanto maiores forem as exportações, maiores serão as reservas cambiais, a força da moeda e o poder de compra. No Brasil, os dirigentes buscam colocar em funcio-namento os fatores de produção: capital, terra/água e trabalho.

Nesta lógica, o Cerrado é uma fonte muito rica em oportunidades econômi-cas. O Cerrado é o segundo maior bioma

A (injustificável)

destruição do Cerrado

brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2 e cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônia, Paraná e São Francis-co).

O processo de mecanização transfor-mou o Cerrado em grande impulsionador do agronegócio brasileiro, ajudado pela topografia plana e o baixo preço das ter-ras.

A monocultura de soja, milho, cana--de-açúcar, sorgo e frutas tem promovi-do uma grande devastação da vegetação natural, ajudada pelas plantações de eu-calipto para produção de carvão e celu-lose. Também a pecuária contribui para o desmatamento, por meio da plantação de gramíneas exóticas nos pastos e a deple-ção das fontes de água.

Na expansão do agronegócio, o que mais se expande é a generalização de imensos campos de monoculturas irriga-das no sistema de pivô central, que pro-vocam um sobre-uso das águas do Pla-nalto Central e esvaziam as nascentes e os aquíferos. Isto provoca um quadro de aniquilação da biodiversidade. Atualmente restam apenas 20% da cobertura da ve-getação original do Cerrado e inúmeras espécies já foram extintas.

Populações nativas ou indígenas foram expulsas e perderam suas fontes de sub-sistência. Muitas terras estão deixando de ser produtivas por conta da erosão e das imensas crateras (voçorocas) que se espa-lham pela região.

O jornal inglês The Guardian publicou um slide-áudio onde mostra que o Cerra-do está senCerra-do destruíCerra-do a um ritmo incrí-vel, para dar lugar às monoculturas vege-tais e ao gado, com efeitos devastadores sobre o presente e o futuro da região.

Mas a reação da sociedade brasileira tem sido mínima, pois é com o dinheiro das exportações dos novos produtos do Cerrado que o Brasil consegue obter par-te do superávit comercial, criando reser-vas internacionais, que permitem aos ricos e à classe média viajarem para o exterior.

A destruição do Cerrado está sendo feita sem nenhuma justificativa mais “no-bre”, mas simplesmente para manter um modelo consumista voltado para atender a demanda egoísta de algumas parcelas privilegiadas da população.

(O texto foi originalmente publica no EcoDebate, 03/02/2012: http://www. ecodebate.com.br/2012/02/03/a-in- justificaveldest r u i c a o d o - -cerrado-ar- tigo-de-jose- -eustaquio--diniz-alves/) * José Eustáquio Diniz Alves é co-lunista do Portal EcoDebate e dou-tor em demografia e professor titular do mestrado em ENCE/ IBGE (e-mail: jed_al-v e s @ y a h o o . com.br).

O

desenvolvimento do Norte de

Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri se consolida cada vez mais com o trabalho dos Polos de Inovação da Secretaria de Estado de Ci-ência, Tecnologia e Ensino Superior (Sec-tes). Sediados nos municípios de Almena-ra, Araçuaí, Diamantina, Janaúba, Januária, Pirapora, Salinas e Teófilo Otoni, os Polos atuam nas regiões, desenvolvendo poten-ciais, fortalecendo vocações e promoven-do cidadania.

Em 2011, os Polos estimularam a ino-vação local por meio da capacitação de mais de mil pessoas, segundo a vocação das regiões. Em Teófilo Otoni, conhecida pela comercialização de mudas de plantas ornamentais, 60 produtores rurais recebe-ram formação em floricultura, com o

ob-Polos de Inovação impulsionam

desenvolvimento do Norte de Minas

jetivo de agregar valor aos seus produtos. Já no município de Janaúba, 120 artesãos participaram de capacitação para trabalhar a fibra da banana. Na cidade de Salinas, o Polo conduziu workshops sobre cerâmica, ensinando cerca de 30 artesãos e empre-endedores a reaproveitar a grande varie-dade de minerais industriais disponíveis na região. Já em Almenara, mais de 100 mulheres da zona rural foram cadastradas para participar de capacitações que serão desenvolvidas dentro do programa Mulhe-res Mil, do Ministério da Educação.

O Vale do Mucuri também foi beneficia-do com a aprovação de projeto de pesqui-sa aplicada para melhoria da qualidade da cachaça artesanal de alambique. O estudo vai envolver a Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG) e a Associação Mineira

* José Eustáquio Diniz Alves

dos Produtores de Cachaça de Qualidade (AMPAQ).

(Com informação do jornal O Norte de Minas)

(4)

A

importância do acervo do Museu da Música de Ma-riana, no interior do Estado de Minas Gerais, que abriga mais de 2 mil partituras ori-ginais, foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ci-ência e Cultura (Unesco) por meio do Diploma do Registro Regional para a América Latina e o Caribe.

O título foi concedido pelo Programa Memória do Mundo, cujo objetivo é identificar e certificar patrimônios do-cumentais de relevância internacional, regional e nacional, facilitando assim sua preservação e acesso pelo público geral.

Segundo a Universidade Estadual Pau-lista (Unesp), a coleção de música sa-cra manuscrita do Museu da Música de Mariana, considerada uma das mais

im-Projeto no Museu da Música de Mariana

é reconhecido pela Unesco

portantes da América Latina, estava em condições precárias de conservação e foi recuperada graças ao projeto “Acervo da Música Brasileira”, coordenado pelo professor Paulo Castagna, do Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Com financiamento da Petrobras, uma equipe de oito profissionais reorgani-zou, recondicionou e catalogou o acer-vo, além de fazer a edição, gravação e disponibilização na internet de 51 obras inéditas de compositores brasileiros dos séculos 18 e 19.

Todas as partituras podem ser baixadas no site do projeto, em www.mmmaria-na.com.br/index2.htm, ou no endereço http://paulocastagna.com/producao.

Também estão disponibilizadas

grava-ções em formato mp3.

O projeto revelou ainda peças inéditas de compositores como Lobo de Mes-quita, José Maurício Nunes Garcia e João de Deus de Castro Lobo.

Outros menos conhecidos, como Mi-guel Teodoro Ferreira, Frutuoso de Ma-tos Couto e Manuel Dias de Oliveira, também começaram a ter sua memória resgatada.

O Museu

O Museu foi criado pelo arcebispo dom Oscar de Oliveira na década de 1960 para abrigar documentos ligados à prática musical desde os primórdios da história da região.

(Com informações da Agência Fapesp)

P

ara compreender os processos

biogeoquímicos da floresta amazô-nica e aumentar o conhecimento sobre as relações entre o uso da terra e o clima da região, deu-se início, há 20 anos, ao Experimento de Gran-de Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O LBA, sob a coordenação cientifica do Inpa ,é uma das maiores experiências cientí-ficas do mundo na área ambiental: soma 156 projetos de pesquisa (100 deles já finalizados), desenvolvidos por 281 instituições nacionais e estrangeiras.

A publicação dos resultados de pesquisa faz parte da história de sucesso do LBA.

O programa teve importante papel na for-mação de recursos humanos formando mais de 500 mestres e doutores brasileiros. Mais de 150 pesquisas da chamada “ciência de ponta”, em parcerias com cerca de 280

ins-Revista científica publica artigo

sobre pesquisa realizada na Amazônia

tituições nacionais e estrangeiras, realizadas por 1.400 cientistas brasileiros e outros 900 pesquisadores de países amazônicos, de 8 na-ções européias e de instituina-ções americanas, visaram estudar e entender as mudanças cli-máticas e ambientais em curso, para favorecer um processo de desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Como resultado, foram escritos mais de 1.000 artigos em periódicos especializados, além de um grande número de livros e ca-pítulos de livros e de mais de 200 artigos em edições especiais dedicadas ao LBA. Diversos vídeos educativos, cartilhas e outros materiais de divulgação também foram produzidos.

Nature

A revista científica Nature publicou, no final do mês passado, um artigo de revisão que sintetiza os resultados da pesquisa. Segundo a publicação, o LBA concluiu que a floresta ama-zônica tem uma alta capacidade de resiliência (superar uma situação crítica e retornar ao seu

estado natural de excelência), mas há limites para isso.

“Os estudos do LBA mostraram essa capa-cidade em relação às secas anuais moderadas. Mas também apresentam que as interações entre o desmatamento, as queimadas e as secas podem levar a perdas de estoques de carbono e a mudanças nos padrões regionais de precipitação e de vazão dos rios”, explica Paulo Artaxo, do Departamento de Física Apli-cada do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), um dos coordenadores do experimento e coautor do artigo. A publica-ção também destaca que a expansão agrícola e a variabilidade climática se tornaram impor-tantes agentes de perturbação na bacia ama-zônica.

O artigo da Nature pode ser acessado nes-te endereço: http://www.nature.com/nature/ journal/v481/n7381/full/nature10717.html

(Com informações da Agência Fapesp e do Gestão C&T)

(5)

A

posse do novo ministro da Ci-ência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp no últi-mo dia 24 de janeiro está sendo considerado um grande alento. Raupp substitui Aloizio Mercadante, que se tornou titular da pasta da Educação.

Na sua fala de posse, o novo ministro disse que “uma das necessidades que se impõem é a construção de um modelo que faça a aliança entre o conhecimento científico e a economia”.

Para o ministro a “inovação tecnológica é um imperativo para o País”.

Raupp é graduado em física pela Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul, PhD em matemática pela Universidade de Chicago e livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP).

Ele foi diretor-geral do Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), presidente da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Raupp foi pesquisador titular e diretor no Laboratório Nacional de Computação Cientí-fica e no Instituto Nacional de Pesquisas Espa-ciais, dirigiu o Instituto Politécnico da Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiro e atuou como professor na Universidade de Brasília e no Instituto de Matemática e Estatística da USP.

O novo ministro é também membro titular da Academia Internacional de Astronáutica, do conselho superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e do

Inovação tecnológica é imperativo

para o país, diz Raupp

Conselho Nacional da Ciência e Tecnologia. Recebeu os títulos de comendador pela Ordem do Rio Branco, do Ministério das Re-lações Exteriores, e de grã-cruz pela Ordem Nacional do Mérito Científico, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

No discurso de posse, Marco Antonio Rau-pp afirmou que pretende ampliar a infraestru-tura da ciência e tecnologia, e unir universida-des e institutos de pesquisa para universida-desenvolver projetos estratégicos.

“Tenho absoluta consciência da exigência sem precedentes para que a ciência, tecno-logia e inovação contribuam para o desen-volvimento do país. O desafio da inovação ganhou novo patamar. Inovação não é op-ção, é imperativo. O futuro do país depende desse esforço criativo”, ressaltou.

A

o reforçar que “uma das neces-sidades que se impõem é a cons-trução de um modelo que faça a aliança entre o conhecimento científico e a economia,” o ministro Raupp convocou o governo, a sociedade e as empresas a somar esforços para a solução dos grandes problemas nacionais.

Raupp enfatizou a necessidade de forta-lecer os institutos de pesquisa para a inter-mediação do conhecimento científico com o sistema produtivo.

O papel da universidade, por sua vez, seria a interação com os grandes desafios do pensamento e a promoção e a dissemi-nação do conhecimento.

Ele avaliou que as experiências no agro-negócio, no petróleo e na aeronáutica mostram que o país está preparado para

Governo, sociedade e

empresas devem andar juntas

atuar na economia do conhecimento. A seu ver, o MCTI deu um passo impor-tantíssimo nessa direção ao estabelecer a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) para o período de 2012 a 2015.

Entre os setores considerados “portado-res de futuro”, ele defendeu que os com-plexos industriais de defesa, aeroespacial e nuclear devem ser pensados em conjunto, por questão de soberania nacional.

E que é necessário estruturar uma ca-deia de produção com pleno domínio das tecnologias envolvidas.

No que diz respeito a petróleo e gás, Raupp afirmou que a manutenção do fundo setorial CTPetro é imprescindível e prometeu continuar a luta por esses re-cursos no Congresso Nacional.

A

s melhores pesquisas

econô-micas desenvolvidas na Bahia serão premiadas pela Federa-ção das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). As inscrições para o Prêmio Fieb de Economia estão abertas até o dia 30 de março.

O novo ministro da Ciência, Tecnolo-gia e Inovação, Marco Antonio Raupp, entende que o Brasil pode se tornar a primeira potência ambiental do planeta.

“A exploração da biodiversidade im-plica desafios importantíssimos para o futuro e a modernização da sociedade brasileira, o que exigirá uma visão de desenvolvimento nova, em que a ci-ência, a tecnologia e a inovação serão elementos cruciais para assegurar a sus-tentabilidade em seu sentido amplo”.

“Vamos fazer com que a nossa edu-cação e a nossa ciência sejam motivos de orgulho para o Brasil e para os brasi-leiros, e de admiração para o mundo,” disse.

O Brasil é um dos 13 países com maior produção científica (ranking ba-seado na produção de artigos científicos publicados em revistas especializadas), mas ocupa o 47º lugar em inovação, pesquisa e desenvolvimento.

Além disso, em comparação aos pa-íses que mais desenvolvem tecnolo-gia, o Brasil tem a menor participação empresarial nos investimentos para a geração de processos e equipamentos inovadores.

Aqui, o governo é o principal agente investidor em pesquisa e desenvolvi-mento (total de 1,2% do Produto In-terno Bruto).

Potência Ambiental

do planeta

(6)

O

Instituto de Ciência e Tec-nologia (ICT) da Universi-dade Federal de São Paulo (Unifesp), campus de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, está com inscrições abertas, até 10 de março, para o curso de ex-tensão universitária em Gestão Estraté-gica da Inovação TecnolóEstraté-gica – Dinâmi-ca Industrial.

O curso pretende apresentar aos par-ticipantes a gestão estratégica da

inova-Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica

– Dinâmica Industrial

ção tecnológica, balanceando a teoria e exemplos práticos, sintetizando as prin-cipais pesquisas e as melhores práticas de gerenciamento estratégico da área.

Com carga horária de dez horas de aulas e 20 horas de atividades, o curso é voltado a estudantes de graduação e pós-graduação em ciências biológicas, engenharias, medicina, economia e ne-gócios, além de profissionais envolvidos com gestão, inovação e novos produtos e administradores de empresas públicas

e privadas.

A seleção será baseada na avaliação do currículo profissional e carta do can-didato explicando os motivos do inte-resse. As inscrições podem ser feitas neste link: http://dpdphp.epm.br/acad/ siex/index.htm

Mais informações: rcsato@unifesp.br ou (12) 3309-9500.

(Com informações da Agência Fa-pesp)

A

Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Su-perior (Capes) lançou edital com a finalida-de finalida-de selecionar bolsistas para o

programa de Doutorado Pleno na Universidade de Dundee, no

Reino Unido.

As inscrições podem ser fei-tas até o dia 25 de

feve-reiro. O programa, com base no Memoran-do de Entendimen-to assinado entre a Capes e a Universi-dade de Dundee, tem

como objetivo apoiar estudan-tes brasileiros que pretendem realizar seu dou-torado naquela

univer-Programa de doutorado pleno na

Universidade de Dundee seleciona candidatos

sidade e estreitar as relações bilaterais entre os dois países.

O programa prevê a concessão de até dez bolsas, com duração de até 48 meses.

Os candidatos deverão possuir nacio-nalidade brasileira, ter diploma de nível superior reconhecido na forma da le-gislação brasileira e, preferencialmente, diploma de mestrado reconhecido pela Capes.

A Capes arcará com a mensalidade para cobrir as despesas mensais, auxílio instalação, seguro saúde, auxílio deslo-camento ou passagem aérea de ida e volta. A Universidade de Dundee será a responsável pela isenção de anuida-des e taxas escolares. De acordo com o edital, a previsão é de que o resultado seja divulgado em junho de 2012.

Serão aceitos projetos nas áreas de “Anatomia e identificação humana”, “Bioquímica”, “Bioinformática”,

“Quí-mica medicinal e biológica”, “Biologia celular”, “Sinalização celular”, “Biolo-gia do desenvolvimento”, “Descoberta de drogas”, “Microbiologia ambiental”, “Expressão e regulação genética”, “Imu-nologia”, “Medicina molecular”, “Mi-crobiologia molecular”, “Parasitologia molecular”, “Farmacologia molecular”, “Fisiologia molecular” e “Biologia estru-tural”.

Mais informações: www.capes.gov. br/cooperacao-internacional/reino-uni- do/programa-capesuniversidade-de--dundee.

Serviço

Endereço da Capes

Setor Bancário Norte, Quadra 2, Blo-co L, Lote 06, CEP 70040-020 - Bra-sília, DF

Sítio http://www.capes.gov.br/ (Com informações da Agência Fa-pesp)

IPT testa iluminação para

Copa e Jogos Olímpicos

P

esquisadores do Laboratório

de Equipamentos Elétricos e Ópticos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) criaram uma instalação espe-cial para testar um projetor de ilumina-ção para grandes estádios que poderá ser usado na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.

O principal equipamento usado nos testes é o goniofotômetro, um sistema informatizado que executa a medição

de parâmetros como direção e inten-sidade da luz emitida pelo projetor em sua posição normal de uso.

Os dados coletados são compilados para compor as chamadas “curvas fo-tométricas”, que serão fornecidas pelo fabricante aos projetistas e especifica-dores. Com base nessas informações, eles definem o número de projetores e a posição de instalação que permitam a melhor visualização e registro das ativi-dades esportivas.

O projetor em estudo é um modelo desenvolvido para grandes áreas, como estádios de futebol, ginásios e até pla-taformas de aeroportos. Emprega lâm-padas halogen quartz iodide (HQI) de vapor metálico de 2 mil watts de po-tência.

Mais informações: www.ipt.br/ noticia/465-iluminacao_esportiva.htm

(Com informações da Agência Fa-pesp)

(7)

A

Fundação de Apoio ao De-senvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul divulgou, no mês passa-do, no Diário Oficial o edital convidan-do os pesquisaconvidan-dores a apresentarem propostas para obtenção de financia-mento destinado à execução de proje-to de pesquisa científica, tecnológica e de inovação no Estado, no âmbito do Programa de Ciência, Tecnologia e Ino-vação em Bioenergia de Mato Grosso do Sul.

O objetivo do edital é apoiar a exe-cução de projetos de pesquisa, de ex-tensão e de inovação nas instituições de ensino superior ou de pesquisa do Esta-do para fortalecer os grupos de pesqui-sa nos Eixos Estruturantes do Programa Bioenergia, contribuindo para o desen-volvimento científico, tecnológico, so-cial e cultural sulmatogrossense.

Fundect convida pesquisadores a apresentarem

projetos de inovação de Bioenergia

Os interessados devem enviar seus projetos até o dia 27 de fevereiro para o site da Fundect (www.fundect.ledes. net/).

Os projetos aprovados serão divulgados a partir do dia 6 de março no Diário Oficial.

As propostas aprovadas deve-rão ser executa-das em 24 me-ses. As propostas aprovadas contarão com um recurso total de R$ 1,5 milhão. A Fundect, vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia do Estado de

Mato Grosso do Sul, foi criada pela Lei 1.860 de 03 de julho de 1998, alterada

pela Lei 2.046 de 15 de dezembro de 1999. É pessoa jurídica de direito públi-co, sem fins lucrativos, com patrimônio

próprio, autonomia administrativa e financeira. Sua finalidade é

conce-der apoio financeiro e incentivar Projetos de Pesquisa

Científi-ca, Tecnológica e de Inovação relevantes

para o desenvolvi-mento econômi-co, cultural e social de Mato Grosso do Sul, executados por pesquisadores vinculados a

Institui-ções de Ensino e/ou Pesquisa, públicas ou privadas localizadas no Estado.

(Com informações do Pan-tanal News)

A

contece nos dias 7, 8 e 9 de

março, em São Paulo (na sede do CPC-USP / Casa de Dona Yayá, Rua Major Diogo, 353, Bela Vis-ta), o simpósio “Experiência Cultural e Patrimônio Universitário”.

O evento pretende avançar na dis-cussão de um conceito “nativo” de pa-trimônio, diretamente ligado à experi-ência cultural da universidade.

O Simpósio prevê quatro mesas

Mesa 1 - Universidade e vida pú-blica

Pensar as semelhanças, diferenças e inter-relações entre a universidade e a vida pública considerando a pluralidade de sentidos e atributos culturais que

Simpósio discute experiência cultural e patrimônio universitário

ambas contêm.

Mesa 2 - Universidade, cidade e natureza

Esta mesa tem como objetivo pro-por uma reflexão sobre as relações da universidade com o espaço físico, con-templar tanto as interfaces imediatas dos edifícios e campi universitários com as circunstâncias urbanas e regionais de sua implantação, como as distintas categorias de “campo” constitutivas do universo empírico das ciências.

Mesa 3 - Cultura das práticas científicas

O objetivo desta mesa é pensar a produção universitária – científica e intelectual – a partir dos fazeres que a

constituem e não tanto, como de pra-xe, em função dos resultados acadêmi-cos que a distinguem.

Mesa 4 - História, memória e pa-trimônio universitário

Esta mesa se propõe a discutir a cons-tituição do patrimônio universitário, en-tendido seja como atualização de prá-ticas e simbolismos antigos, seja como criação de novos campos de significado histórico e cultural.

Para mais informações mantenha con-tato com o Centro de Preservação Cul-tural da USP (www.usp.br/cpc/) e com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (www.usp.br/prc/)

E

m dezembro de 2011 o Centro

Celso Furtado criou o Observatório Celso Furtado para o Desenvolvi-mento Regional, sob a direção do profes-sor Carlos Antônio Brandão.

O Observatório pretende congregar e articular os pesquisadores e gestores públi-cos crítipúbli-cos da área de interesse dos estu-dos da dimensão regional do processo de desenvolvimento / subdesenvolvimento no Brasil e na América Latina, promoven-do atividades que mobilizem o rico acervo de conhecimento, por vezes disperso em instituições e pessoas que realizam

pesqui-Observatório Celso Furtado para o Desenvolvimento Regional

sas regionais em todo o Brasil e América

Latina.

Será um espaço de diálogo que procu-rará reunir e desenvolver competências, organizando o conhecimento acumulado, criando sinergias entre pesquisadores e grupos de pesquisa e promovendo a inter-locução com o Estado e a Sociedade, no debate de ideias em torno do diagnóstico e das propostas de ação pública voltadas à redução das desigualdades sociais e re-gionais.

Um primeiro evento organizado pelo

Observatório reuniu dia 1 de dezembro de 2011 no BNDES alguns dos mais emi-nentes especialistas sobre a questão nal para debater “As problemáticas regio-nais/territoriais nas estruturas do Estado Brasileiro”.

O próximo seminário, sob o tema “Royalties do Petróleo: o que pode mudar com o novo marco regulatório?”, se reali-zará no BNDES, dia 20 de março de 2012 das 10 às 18 horas.

Para mais informações acesse http:// www.centrocelsofurtado.org.br.

(8)

pe

die

nte

Diretor presidente:

Ivan Rocha Neto

Diretor adjunto:

Vicente de Paulo Albuquerque Araújo

Secretária-Executiva:

Jornalista Responsável:

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Diagramação: Lao Design Estagiária: Contatos: (61) 3967-7220 E-mail: bete.ferreira@viaintc.org.br Site: www.viaintc.org.br

J

á estão confirmados os primeiros nomes da programação oficial do 2º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado de 28 de maio a 1º de junho em Florianópolis (SC).

Com o tema “Democratização, Emancipação e Sustentabilidade”, o evento terá três conferências, nove debates, oficinas, mostra de Inovação Tecnológica, mostra de Artes Visuais, mostra de Pôsteres, feira gastronômica, feira de Economia Solidária e feira do Livro.

Um dos nomes confirmados é Ubi-ratan D’Ambrósio. Graduado em Ma-temática e com doutorado na mesma área pela Universidade de São Paulo, Ubiratan é professor emérito da

Uni-Fórum Mundial de Educação

Profissional e Tecnológica tem

nomes confirmados

camp.

Outro é o de Maria Margarida Macha-do, professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, graduada em História e especia-lista em políticas públicas.

Marcelo Henrique Romano Tragten-berg possui graduação em bacharelado e licenciatura em Física pela Universida-de Universida-de São Paulo (USP).

Renato Dagnino é professor titular da Universidade Estadual de Campinas e professor visitante em várias univer-sidades latino-americanas nas áreas de Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia e de Política Científica e Tecnológica.

Moacir Gadotti, possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia

Nossa Senhora Medianeira, mestrado em Educação pela Pontifícia Universida-de Católica Universida-de São Paulo e doutorado em Educação pela Universite de Gene-ve.

Carlos Henrique Medeiros de Sou-za, possui doutorado em Comunicação e Mídia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Educação, pós-graduação em gerência de Infor-mática e em produção de software.

Nilva Schroeder, possui graduação em Pedagogia Supervisão Escolar pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pós-graduação em Metodo-logia do Ensino Superior pela Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral. Também é mestre em Educa-ção pela USP.

A

Universidade Federal de

São Carlos (UFSCar) pas-sou a publicar a revista Contemporânea, sobre so-ciologia, na internet. O site da revista reúne os dois pri-meiros números da publicação semes-tral, com tiragem de 300 exemplares, lançada em julho de 2011 na Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Socio-logia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da UFSCar.

A revista publica artigos em português e espanhol e também traduções de tra-balhos relevantes escritos originalmen-te em outras línguas sobre questões da sociedade brasileira e internacional.

O público-alvo da publicação é for-mado por acadêmicos, estudantes, ges-tores públicos, membros de ONGs e movimentos sociais.

“O diferencial da revista das demais

UFSCar publica revista

de sociologia na internet

publicações da área de sociologia no país é o foco em perspectivas teóricas subalternas, ou seja, sintonizadas com teorias sociais contemporâneas preocu-padas com problemáticas das diferen-ças e das desigualdades”, disse Richard Miskolci, professor da UFSCar e inte-grante do comitê editorial da publica-ção.

A revista foi selecionada na chamada pública do Instituto de Pesquisa Econô-mica Aplicada (Ipea) para apoio a perió-dicos de Ciências Humanas.

O número três da revista está previs-to para maio e contará com um dossiê sobre violência e direitos humanos.

A publicação pode ser acessada em www.contemporanea.ufscar.br.

(Com informações da Agência Fa-pesp)

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