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Abordagem escalonada para a avaliação do impacto de culturas GM em organismos não alvo

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Academic year: 2021

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(1)

Swiss Confederation

Agroscope Reckenholz-Tänikon Research Station ART

Swiss Confederation

Agroscope Reckenholz-Tänikon Research Station ART

Abordagem escalonada para a avaliação

Research Station ART Research Station ART

Abordagem escalonada para a avaliação

do impacto de culturas GM em

i

ã

l

R

i

organismos não alvo

Jörg Romeis

Agrocope Reckenholz-Tänikon Research Station ART Zurich, Switzerland

(2)

Nature Biotechnology 26, 203-208 (2008)

Organização Internacional para o Controle Biológico e Integrado de Plantas e Animais Nocivos (IOBC)

Seção Regional Paleártica Oeste (WPRS) Seção Regional Paleártica Oeste (WPRS)

(3)

Objetivo

Desenvolver uma abordagem cientificamente 

embasada genérica e rigorosa quanto ao

embasada, genérica e rigorosa quanto ao 

levantamento  dos riscos das culturas 

transgênicas resistentes a insetos sobre 

organismos não alvos, com ênfase em artrópodes 

g

p

terrestres, que atenda às necessidades dos 

tomadores de decisões ambientais

(4)

Envolvimento de cientistas de diversas

instituições (Europa e América do Norte)

ƒ Institutos de pesquisa pública

Institutos de pesquisa pública

ƒ Empresas de biotecnologia agrícola

ƒ Agências reguladoras

ƒ Laboratório de testes comerciais

ƒ Laboratório de testes comerciais

O grupo tem experiência em avaliação de

O grupo tem experiência em avaliação de

riscos ambientais de uma perspectiva da

pesquisa e regulamentação

(5)

Subgrupos - Tópicos

Formulação de problema

?

Estrutura

Seleção de espécies

Concepção do estudo

Concepção do estudo

(6)

Formulação de problema

I.

Define o escopo da avaliação de riscos

ƒ Identifica os pontos finais avaliação refletindo

as metas de gerenciamento (metas de

as metas de gerenciamento (metas de

proteção, política)

(7)

Formulação de problema

I.

Define o escopo da avaliação de riscos

ƒ Identifica os pontos finais de avaliação

ƒ Identifica os pontos finais de avaliação

refletindo as metas do gerenciamento (metas

d

t

ã

líti

)

de proteção, política)

Exemplo

p

Meta de gerenciamento – “proteção da

biodiversidade"

Pontos finais da avaliação – atributo mensurável

do meio ambiente por exemplo abundância de

do meio ambiente, por exemplo, abundância de

certos artrópodes não alvo

(8)

Formulação de problema

I.

Define o escopo da avaliação de riscos

ƒ Identifica os pontos finais de avaliação

refletindo as metas do gerenciamento (metas

refletindo as metas do gerenciamento (metas

de proteção, política)

ƒ Gera hipóteses de risco relevantes

(9)

Formulação de problema

I.

Define o escopo da avaliação de riscos

ƒ Identifica os pontos finais de avaliação refletindo

ƒ Identifica os pontos finais de avaliação refletindo

as metas do gerenciamento (metas de proteção,

líti

)

política)

ƒ Gera hipóteses de risco relevantes (alterações

nos pontos finais de avaliação)

ƒ Identifica os requisitos de dados (dados para

q

(

p

proporcionar testes robustos das hipóteses de

risco)

(10)

Formulação de problema

II.

Considera as informações precedentes

Além da característica introduzida, existem

diferenças significativas entre a planta GM

diferenças significativas entre a planta GM

e seus comparadores não transformados?

(11)

Caracterização da cultura/planta

Caracterização agronômica/morfológica

DormênciaDormência

Crescimento

Reprodução

Dispersão das sementes

Dispersão das sementes

Potencial para ser tornar voluntária

Interações inseto-doença-planta

Análise composicional

Macro e micronutrientes

Elementos tóxicos

Análise composicional

Antinutrientes

(12)

Formulação de problema

II. Considera as informações precedentes

Alé d t í ti i t d id i t

Além da característica introduzida, existem

diferenças significativas entre a planta GM e seus comparadores não transformados?

comparadores não transformados?

Caso não existam, o LRA deve serfocado na característica expressa com potencial estressor (proteína inseticida).

Caso existam, as características novas ou diferentes da planta tornam-se estressores

(13)

Hipótese de risco típica para levantamento de

risco com fins regulatórios

"A proteína Bt expressa não é tóxica a

A proteína Bt expressa não é tóxica a

organismos não alvo na concentração

presente no campo"

(14)

Caracterização do fator estressante

Perfil da expressão (tempo, tecido, nível, etc.)

Prática agronômica (local período área etc )

Prática agronômica (local, período, área, etc.)

Identifica organismos não alvo (ONA)

que provavelmente serão expostos

(15)

Concentrações de Cry3Bb1 em artrópodes

do milho

Que consomem o mesofilo Que se alimental do floema

do milho

do floema Predadores <0.1 0.1-1 Predadores [μg Cry3Bb1 10-100 1-10 0 >100 Outros 150 [μg Cry3Bb1 per g DW]

Que consomem pólen

(16)

Caracterização do fator estressante

• Perfil da expressão (tempo, tecido, nível, etc.)

• Prática agronômica (local, período, área, etc.)

g

(

, p

,

,

)

Identifica organismos não alvo (ONA) que

provavelmente serão expostos

p o a e

e te se ão e postos

Modo de ação

E t d ti id d t ( ONA )

• Espectro de atividade contra pragas (ou ONAs)

Identifica ONAs que provavelmente são

sensíveis

¾

Norteia o levantamento de riscos e os

¾

Norteia o levantamento de riscos e os

(17)

Propriedades da estrutura (como testar)

Realizar estudos de campo

Dados suficientes?

Realizar estudos de semicampo

Dados suficientes? Parar

Realizar estudos de laboratório

Dados suficientes?

de test

a

Realizar estudos de laboratório

Dados

suficientes?

a

r

Analisar os dados disponíveis

Avançar pela estrutura para obter dados suficientes

para tomar uma decisão regulatória

(18)

Exemplo de estrutura

D aa dos s uu ficient e Estudos de campo e s para a Estudos de semicampo Estudos de laboratório a decis ã Dados anteriores

EFATE NTO-Soil NTO-Lep NTO-Coleop ão

(19)

Teste das hipóteses de risco

• “Testar” não implica que um novo estudo é

necessário

• Os dados existentes podem corroborar as

p

hipóteses de risco com um grau suficiente de

certeza

certeza

(20)

Teste das hipóteses de risco

Exemplo Exemplo

Proteína Cry expressa em uma nova cultura (por exemplo, Cry1Ab expressa no guandu)

• Coletar novos dados sobre a expressão da proteína

• Rever os dados existentes sobre a fauna associada à cultura na área proposta de cultivo (por exemplo Índia)

área proposta de cultivo (por exemplo, Índia)

• Os dados existentes sobre a toxicidade da proteína cry

(coletados em levantamentos de risco realizados para algodão e milho) podem ser suficientes para demonstrar baixo risco a

espécies não pragas de guandu que expressam estas proteínas

(21)

Seleção de espécies

Selecionar espécies apropriadas para servir como

p

p p

p

substitutas para ONAs importantes

ecologicamente e economicamente e que

ecologicamente e economicamente e que

possam ser testadas para fornecer dados

l

t

t

i

i

l b

tó i

(22)

Seleção de espécies - critérios

ƒ Representantes de diferentes funções ecológicas

R

t

t

d

i

bi

t

t

ƒ Representantes do meio ambiente receptor

Espécies ou associação de espécies-chaves

representativas dos diferentes grupos funcionais

são conhecidas na maioria dos sistemas

.

Portanto, espécies substitutas apropriadas que são

relevantes para o agroecossistema podem ser

relevantes para o agroecossistema podem ser

selecionadas

.

(23)

Seleção de espécies - critérios

ƒ Representantes de diferentes funções ecológicas ƒ Representantes do meio ambiente receptorRepresentantes do meio ambiente receptor

ƒ Informações a respeito do fator estressante (especificidade perfil de exposição)

(especificidade, perfil de exposição)

E l 1

Exemplo 1

As proteínas Cry3 para proporcionar proteção contra besouros pragas (vaquinhas bicudo do algodoeiro) besouros pragas (vaquinhas, bicudo do algodoeiro) apresentam maior probabilidade de afetar outros

coleópteros do que as espécies que pertencem a outros p q p q p grupos taxonômicos.

(24)

Seleção de espécies - critérios

ƒ Representantes de diferentes funções ecológicas ƒ Representantes do meio ambiente receptor

ƒ Representantes do meio ambiente receptor

ƒ Informações a respeito do fator estressante (especificidade perfil de exposição)

(especificidade, perfil de exposição)

E

l 2

Exemplo 2

Abelhas só são expostas a proteínas inseticidas

expressas no pólen de variedades de milho GM

.

(25)

Seleção de espécies - critérios

ƒ Representantes de diferentes funções ecológicas ƒ Representantes do meio ambiente receptor

ƒ Representantes do meio ambiente receptor ƒ Informações a respeito do fator estressante

(especificidade perfil de exposição) (especificidade, perfil de exposição)

ƒ Receptivil para testes

ƒ Disponibilidade dos métodos de teste ƒ Reconhecimento taxonômico

ƒ Valores antropocêntricos

(26)

Concepção do estudo – requisitos gerais

ƒ Propósito e objetivos do estudo claramente definidos (norteados pela formulação de problema)

ƒ O estudo deve fornecer dados que sejam interpretáveis e possam ser relacionados a um ponto final de

avaliação

O lt d d t d d ili t d d

ƒ Os resultados do estudo devem auxiliar na tomada de decisão ao reduzir a incerteza na avaliação de riscos.

(27)

Concepção do estudo – avaliação

escalonada

Estudos de laboratório• Testes dos efeitos

Material de planta transgênica

escalonada

Material de planta transgênica Toxinas purificadas

- Dose elevada ("pior caso") - Dose / Resposta

Estudos de semicampo • Estudos tritróficos

• Testes de ciclo de vida

Compl

Estudos de campo

exidad

e

• Estudar as dinâmicas faunísticas ou

da população e

• A complexidade leva ao aumento dos custos e da mão de obra

(28)

Vantagens dos estudos de laboratório

ƒ

Condições controladas

- condições abióticas

- qualidade, idade, etc., dos organismos testadosqua dade, dade, e c , dos o ga s os es ados - controle negativo/positivo (limiares)

d i d d í i

=> padronizados, reproduzíveis

ƒ

Isolamento do impacto biológico preocupante

ƒ

Condições do pior caso de exposição

(29)

Continuum do levantamento de riscos

Laboratório Laboratório ampliado/ Campo semicampo Potência na avaliação do perigo

(30)

Continuum do levantamento de riscos

Laboratório Laboratório

ampliado/ Campo

semicampo

Aumento do realism do levantamento Aumento na complexidade ecológica Redução na generalidade

Potência na avaliação do perigo

Avaliação das

(31)

Concepção do estudo – considerações

(i) Pontos finais específicos de mensuração

Dependem da finalidade do estudo

Devem ser relacionados aos pontos finais da avaliaçãop ç

(ii) Estágio de vida a ser testado

Critérios de seleção

Nível de exposição provável (adulto x larva)p ç p ( )

Sensibilidade ao composto inseticida

(32)

Concepção do estudo – considerações

(iii) Disponibilidade de protocolos de teste

modificados para considerar

- caminhos de exposição oral

d d ã d t í i ti id

- modo de ação das proteínas inseticidas

(iv) Validação do teste (padrões de controle de

qualidade)

Assegura a repetibilidade, interpretabilidade e qualidade do est do

estudo

Padrões de BPL recomendados / obrigatórios

Necessidade de conseguir reconstruir o estudo completo e

(33)

Testes de mais elevado

Realizar somente quando eles

ƒ

Reduzirem a incerteza na avaliação de riscos

ƒ

Reduzirem a incerteza na avaliação de riscos

ƒ

Forem justificáveis mediante detecção de riscos

inaceitáveis em níveis inferiores de teste inaceitáveis em níveis inferiores de teste

ƒ

Quando estudos em etapas precoces não são possíveis

P d li d b di õ i

ƒ

Podem ser realizados sob as condições e o rigor

(34)

Conclusões (I)

ƒ

A abordagem assegura o teste de hipóteses relevantes

claramente formuladas.

ƒ

A avaliação escalonada de possíveis perigos com espécies

substitutas representativas e estimativas de exposição substitutas representativas e estimativas de exposição

conservadoras proporciona uma base rigorosa e eficaz para estimar o risco

estimar o risco.

ƒ

Assim, minimiza a probabilidade de ocorrência de falso

ti d i lt lib ã d l t GM

negativos que poderia resultar na liberação de plantas GM com efeitos indesejáveis.

(35)

Conclusões (II)

ƒ

A abordagem minimiza a coleta de dados

i

l

t

à

li

ã d

i

irrelevantes à avaliação de riscos

ƒ

Maximiza o uso das informações já disponíveis

ç

j

p

ƒ

Decisões sobre o risco aceitável podem ser

tomadas em um período de tempo razoável

Referências

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