2009/03/17
A D
ECLARAÇÃODES
ANTIAGODOC
HILE[1]
Alexandre Reis Rodrigues
A América do Sul deu mais um passo para a construção da União das Nações Sul-Americanas (UNASUR), cujo Tratado foi aprovado em Brasília, a 23 de Maio de 2008. Desta vez tratou-se da criação do Conselho de Defesa Sul-americano, conforme mandato dos Chefes de Estado e de Governo desses países (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela), para os ministros da Defesa reunidos para esse efeito em Santiago do Chile a nove e dez de Março.
Segundo a Declaração da Cimeira (Declaração de Santiago do Chile) os governos dos países em questão
comprometem-se a construir uma identidade sul-americana em matéria de Defesa, o que se espera possa, por sua vez, contribuir para o fortalecimento da unidade da América Latina e do Caribe.
É óbvio que estas iniciativas se inspiram no modelo de
integração europeu mas, não obstante o estabelecimento de objectivos ambiciosos, trata-se apenas de pequenos passos iniciais, com uma natureza essencialmente exploratória, visando ajudar a criar um clima de confiança mútua e de maior transparência no relacionamento entre Estados. Isto, aliás, é reconhecido na Declaração acima referida.
O documento fala, concretamente, na instituição de sistemas de trocas de informações sobre as políticas de Defesa, sobre gastos e outros indicadores económicos do sector, sobre a avaliação de riscos e ameaças, etc. Mas vai mais longe ao avançar com a criação de mecanismos de consultas tendo em vista a articulação de posições comuns em fora internacionais sobre Defesa e a avaliação imediata de situações de risco para a paz dos países signatários da UNASUR. Estabelece ainda a criação de um centro de Estudos Estratégicos de Defesa (CSEED), com sede em Buenos Aires, o qual organizará um Primeiro Encontro em Novembro deste ano (Ier ESEE).
Naturalmente, o Brasil, como uma das novas potências emergentes a nível mundial e, cada vez mais abertamente, o líder regional, é o país que se encontra mais bem posicionado para desempenhar, de forma consistente, o papel de motor do desenvolvimento deste processo. Precisa, no entanto, do reconhecimento e aceitação internacional desse estatuto, quer a nível regional, quer ao nível global, incluindo, em especial, os EUA.
Para tanto, muito contará o que conseguir fazer para revitalizar o relacionamento dos EUA com a América do Sul e, principalmente, amenizar as tensões que persistem com alguns países,
destacadamente a Venezuela. Um passo simbólico já foi dado com o encontro dos dois Presidentes em Washington, tendo Lula da Silva tido o privilégio de ser o terceiro chefe de Estado a ser recebido por Obama mas a administração americana ainda não clarificou a sua política para a América do Sul. É desejável que o faça tão brevemente quanto possível e sobretudo reconhecendo, de forma inequívoca, o Brasil como interlocutor privilegiado para a região.
[1] O texto integral desta declaração foi facultado por Marcelo Rech, jornalista brasileiro, editor do INFOREL, com quem este site mantém uma parceria.
66 T
EXTOSR
ELACIONADOS:
2012/03/02A
SI
LHASF
ALKLAND. T
RINTAANOSDEPOIS DOCONFLITODE1982
Alexandre Reis Rodrigues2010/09/17
P
ORTUGAL,
ANATO,
OA
TLÂNTICOS
ULEOB
RASIL João Brandão FerreiraP
ODERA
ÉREO: R
ECURSO DAM
ODERNAC
OERÇÃOM
ILITAR Mauro Barbosa Siqueira (Brasil)2010/06/09
A I
NSENSATEZDOSS
EM-L
IMITES(
OUAAUSÊNCIADELIMITESNAACÇÃODOSINSENSATOS)
Vânia L. Cintra (Brasil)2010/06/02
O A
CORDODET
EERÃO Oliveiros S. Ferreira (Brasil)2010/05/24
A
MEDIAÇÃOBRASILEIRANOCONFLITOCOMOI
RÃO Alexandre Reis Rodrigues2010/04/27
P
ODERA
EROESPACIALB
RASILEIRO: D
ISSUASÃOES
EGURANÇA, C
OERÇÃO COMOM
EDIDAE
FICAZÀD
EFESAN
ACIONALMauro Barbosa Vieira (1) (Brasil)
2010/04/26
B
RASILPOTÊNCIA−
REALIDADEOUMITO?(III P
ARTE)
Oliveiros S. Ferreira[1] (Brasil)2010/04/14
A
CORDOMILITARB
RASIL– EUA:
AREGIÃOQUERRESPOSTAS Marcelo Rech[1] (Brasil)2010/04/09
A
RMAMENTISMOREGIONALSERÁTEMAEM ASSEMBLEIADAOEA
Marcelo Rech Brasil)2010/04/03
B
RASILPOTÊNCIA–
REALIDADEOUMITO? (II P
ARTE)
Oliveiros S. Ferreira[1] (Brasil)2010/03/30
B
RASILPOTÊNCIA–
REALIDADEOUMITO?
Oliveiros S. Ferreira[1] (Brasil)2010/03/18
C
ONCERTAÇÃOPOLÍTICAEM MATÉRIADE DEFESANAA
MÉRICADOS
ULNOPÓS- G
UERRAF
RIA Leandro Leone Pepe[1] (Brasil)2010/03/17
P
LAGIANDOG
ARCÍAM
ARQUEZOUR
ESUMODAÓ
PERAEM BOMP
ORTUGUÊS Vânia L. Cintra[1] (Brasil)2010/03/12
O
SP
ROGRAMASN
UCLEARES DOB
RASILEDOI
RÃO: P
ONTOS DET
ANGÊNCIAEA
FASTAMENTO Marcos Machado da Silva[1](Brasil)2010/01/10
B
ATALHADAUSURAOliveiros S. Ferreira[1] (Brasil)
2009/12/18
Q
UE FAZERCOM...
NOSSASAUTORIDADES,
POREXEMPLO?
Vânia L. Cintra (Brasil)2009/11/29
B
RASIL,
NOVOPARTICIPANTENADISCUSSÃODOPROBLEMANUCLEARDOI
RÃO?
Alexandre Reis Rodrigues2009/11/28
O
SCOMPUTADORESESTÃO CONECTADOS Oliveiros S. Ferreira[1](Brasil)2009/11/20
I
SRAELENSES,
PALESTINOS EIRANIANOSDISPUTAM AATENÇÃO BRASILEIRA Diogo Alves[1] (Brasil)2009/11/15
I
TAIPU,
USINABINACIONAL Fernando Ernesto Baggio[1] (Brasil)2009/11/14
C
OMPROMISSOS BRASILEIROSCOM AGLOBALIZAÇÃO:
ASOPERAÇÕES DE PAZ?
Oliveiros S. Ferreira (Brasil)2009/10/22
A
SMANHASDOQUARTOCAVALEIRO DOA
POCALIPSE Oliveiros S. Ferreira[1] (Brasil)2009/10/19
E
NTRENECESSIDADESE VIRTUDES[1]
Oliveiros S. Ferreira[2] (Brasil)2009/10/01
C
ONSIDERAÇÕESSOBREOASILOPOLÍTICO Gilberto Barros Lima[1] (Brasil)2009/09/24
H
ONDURAS EOA
POCALIPSE DIPLOMÁTICO Oliveiros S. Ferreira (Brasil) [1]2009/09/23
M
AIS UMAN
EWG
LOBALO
RDER?
Gilberto Barros Lima[1] (Brasil)2009/07/10
A “A
SCENSÃODOS DEMAIS”. O
SBRIC
Alexandre Reis Rodrigues2009/07/08
H
AITI:
OS CINCOANOS DAMISSÃO Marcelo Rech[1](Brasil)2009/06/12
O
TERRORSEMLIMITES DASFARC
Marcelo Rech (Brasil)[1]2009/05/07
C
ANO:
DISCURSOEREALIDADE DESCONECTADOS Marcelo Rech[1] (Brasil2009/03/19
E
STRATÉGIAN
ACIONALDED
EFESA[1]:
COMENTÁRIOS DISSIDENTES Paulo Roberto de Almeida[2] (Brasil)2009/03/11
H
EZBOLLAH:
ALIADOS DASFARC
Marcelo Rech[1](Brasil)2009/01/31
I
TAIPU:
PREÇOJUSTOE IDEOLOGIA Marcelo Rech[1] (Brasil)2009/01/23
N
ARCOTRÁFICOETERRORISMO:
ALIANÇAESTRATÉGICA Marcelo Rech[1] (Brasil)2009/01/06
V
ENEZUELA,
INSERÇÃOCONTESTATÁRIA Tiago Fernandes MaurícioV
ELHOSPROBLEMAS ENOVOS CONFLITOSNAB
OLÍVIA Tiago Fernandes Maurício2008/10/16
U
NPODERPARALELO:
ELCRIMENORGANIZADOENA
MÉRICAL
ATINA[1]
Luis González Manrique (Perú)2008/10/09
O
DESMONTEDASF
ORÇASA
RMADASBRASILEIRAS Marcelo Rech[1] (Brasil)2008/10/06
E
L“
ETNONACIONALISMO”:
LAS NUEVASTENSIONES INTERÉTNICASENA
MÉRICAL
ATINA[1]
Luis González Manrique [2] (Peru)2008/09/29
L
ASF
UERZASA
RMADASCOMOPARTIDO POLÍTICO:
LANUEVA“
GEOMETRÍADELPODER”
CHAVISTA[1]
Luis González Manrique[2] (Peru)2008/09/17
O
SCONTINGENTES DASFARC
CONTINUAM ADIMINUIR Marcelo Rech[1] (Brasil)2008/07/06
U
MGOLPEDE MORTEÀSFARC
Marcelo Rech[1](Brasil)2008/06/29
O
TERRORISMONOP
ERUEAU
NIÃOE
UROPEIA Marcelo Rech[1] (Brasil)2008/06/18
FARC:
UMAAMEAÇAPRESENTE NASFRONTEIRAS Marcelo Rech[1] (Brasil)2008/04/30
C
HINA: U
MP
AÍS,
DOISM
UNDOS Fábio Pereira Ribeiro (Brasil)[1]2008/04/29
A
NGOLA: A N
OVAR
IQUEZADAÁ
FRICAEPARAOB
RASIL Fábio Pereira Ribeiro (Brasil)[1]2008/03/21
A
IMPROVÁVELGUERRANAA
MÉRICADOS
UL/A
SFARC
EOCONTEXTO REGIONAL Marcelo Rech[1] (Brasil)2008/03/18
R
ETERRITORIALIZAÇÃOUTILIZANDOOS BIOMASCOMOUNIDADESADMINISTRATIVAS Fernando Baggio di Sopra[1] (Brasil)2008/03/14
A C
RISEA
RMADAC
OLÔMBIA-E
QUADOR[1]
Tatiana Waisberg[2] (Brasil)2008/03/08
O
INDÍGENACOMO AGENTEREVITALIZADORAMBIENTAL Fernando Baggio di Sopra[1] (Brasil)2008/01/25
C
ASAG
RANDE ES
ANZALA Pedro Conceição Carvalho[1]2007/09/30
A G
EOPOLÍTICADAS
USTENTABILIDADE[1]
Irene Maria Nunes[2]2007/09/11
FARC:
TERRORISMO,
BRAVATAS EMUITODINHEIRO Marcelo Rech[1]2007/09/10
I
NSERIRAD
EFESAN
ACIONALNAA
GENDAP
OLÍTICA:
MAISQUEUMD
ESAFIO!
Marcelo Rech[1]2007/07/17
A
POLÍTICAEXTERNADOGOVERNOL
ULA–
UMAANÁLISE Bruno Quadros e Quadros[1]2007/06/28
A
IMPORTÂNCIAESTRATÉGICADAI
NDÚSTRIABRASILEIRADED
EFESA[1]
Marcelo Rech[2]2007/06/11
O
DESPORTOCOMOFACTORPOLÍTICOINTERNACIONAL[1]
Marcelo Rech[2]2007/05/18
A F
RENTEI
NTERNACIONALDASFARC
EA FRONTEIRABRASILEIRA[2]
Marcelo Rech[1]2007/05/11
B
RASILEOCINISMO DASF
ARC[2]
Marcelo Rech[1]2007/05/10
I
NTELIGÊNCIAED
EFESANAT
RÍPLICEF
RONTEIRA: I
MPACTOS DOÚLTIMORELATÓRIO DOD
EPARTAMENTODEE
STADO DOSEUA
PARAOB
RASIL Fábio Pereira Ribeiro[1]2007/05/02
S
ERVIÇOSDEI
NTELIGÊNCIAEAD
EFESADAN
AÇÃO[2]
Fábio Pereira Ribeiro[1]2007/04/27
P
OLÍTICADED
EFESAEI
NTELIGÊNCIAE
STRATÉGICA: P
RIORIDADES PARAUMP
AÍSCOMO OB
RASIL[1]
Fábio Pereira Ribeiro[2]
2007/04/20
P
OLÍTICADED
EFESA: I
NTERESSESN
ACIONAIS EMJ
OGO Fábio Pereira Ribeiro[1]2006/05/07
A
NACIONALIZAÇÃODOGÁSBOLIVIANOEO PROTAGONISMODEC
HÁVEZ[1]
Marcelo Rech [2]2005/12/09