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PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DA GRIPE A (H1N1)

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PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA

DA GRIPE A (H1N1)

INDÍCE 1. Introdução 2. Objectivo 3. Ambiente de Aplicação 4. Política e Princípios 5. Pressupostos

6. Fases da Gripe Pandémica 7. Activação do Plano

7.1 Cadeia de Decisão

7.2 Núcleo de Gestão da Gripe na AHBVM 7.3 Núcleo de Gestão da Gripe na Comunidade

8. Constituição e funcionamento do Núcleo de Gestão da Gripe na AHBVM 9. Plano de Contingência da AHBVM

9.1 Conteúdo 9.2 Objectivos

9.3 Actividades que podem ser temporariamente suspensas 10. Equipamentos de protecção

11. Instalações

12. Procedimentos a Adoptar 13. Plano de Comunicação

14. Responsabilidades no Âmbito do Plano

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Os organismos internacionais e as autoridades nacionais de saúde vêm alertando a sociedade, as empresas e as instituições para a ameaça duma possível pandemia de gripe recomendando a preparação de Planos de Contingência.

Uma das consequências da pandemia, se vier a acontecer, será o elevado nível de pessoas afectadas e a consequente repercussão na disponibilidade dos recursos humanos, para assegurar o normal funcionamento das empresas, serviços e instituições.

Perante o quadro e cenários que se afiguram, a resposta a esta ameaça passa pela definição de um Plano de Contingência orientador da actuação a seguir pela ASSOCIAÇÃO e CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MANGUALDE, numa situação de gripe pandémica.

Portanto, desde já devem ser adoptadas medidas que respeitem as orientações que têm vindo a ser divulgadas pela Direcção Geral de Saúde (DGS), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)

2 – OBJECTIVO

O presente Plano de Contingência pretende antecipar e gerir o impacto duma eventual situação de gripe pandémica nos colaboradores e voluntários da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, visando:

a) - Preparar a resposta operacional para minimizar as condições de propagação da pandemia e manter os serviços essenciais em funcionamento;

b) - Definir a estrutura de decisão e de coordenação interna;

c) - Preparar a resposta às necessidades de notificação e comunicação, para o interior e para o exterior (Plano de Comunicação);

d) - Preparar o restabelecimento da situação e actividade normais tão rápido e seguro quanto possível.

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3 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O Plano de Contingência da AHBVM estabelece e documenta os procedimentos de decisão e coordenação das acções ao nível interno e o processo de comunicação interna e externa, nomeadamente com as Entidades Nacionais de Saúde e com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

4 – POLÍTICA E PRINCÍPIOS

4.1 O Plano de Contingência da AHBVM tem subjacentes os seguintes princípios enumerados por ordem decrescente de prioridades:

a) Salvaguardar a vida de pessoas, reduzindo o risco de contaminação nos locais de trabalho (por via do contacto com colegas ou por contacto com terceiros, nomeadamente os utentes e limitando a propagação no interior das instalações da AHBV de Mangualde;

b) Preservar e proteger o património e a continuidade da missão assegurando a manutenção dos serviços essenciais;

c) Envolver as entidades oficiais que possam garantir o apoio na resolução da situação de crise;

d) Envolver as entidades que se encontram na cadeia dos serviços prestados pela AHBVM ou que possam sofrer interferência de um acontecimento que venha a eclodir nesta;

e) Gerir a informação, interna e externa, de modo a surgir na opinião pública como transparente, concisa, clara e verosímil.

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4.2 O Plano de Contingência da AHBVM é aprovado pela Direcção e pelo Comando.

5 – PRESSUPOSTOS

A ocorrência duma Pandemia é imprevisível, mas a acontecer as autoridades de saúde antevêem que possam ser afectadas parcelas significativas da população, provocando rupturas significativas nos domínios social e económico.

Na elaboração do Plano foram considerados os três pressupostos seguintes, que devem ser tomados como referência pela AHBVM:

1º. Assegurar os serviços essenciais a um nível equivalente ao normal esperado (expectativas e necessidades dos utentes).

2º. Período crítico de duração da situação de pandemia de 12 semanas.

3º. Até 40% dos colaboradores poderão estar ausentes por períodos de cerca de duas semanas (taxa de ausência ao trabalho num período de tempo em que o colaborador era suposto estar a trabalhar).

6 – FASES DA GRIPE PANDÉMICA

Os momentos para a implementação das medidas preconizadas no Plano de Contingência são determinados pelo Núcleo de Gestão da Gripe na AHBVM, tomando como referência as indicações que forem emitidas pelas Autoridades de Saúde e pela ANPC.

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Para cada fase serão definidas directivas para a execução do Plano e sua avaliação. Todos os planos específicos serão alvo de permanente revisão e actualização, de acordo com as fases evolutivas da actividade gripal.

7 – ACTIVAÇÃO DO PLANO

7.1 – Cadeia de decisão

A gestão da situação de pandemia depende da pertinência das decisões e das acções levadas à prática em cada momento.

A organização e funcionamento da AHBVM justificam uma estrutura piramidal, do tipo:

7.1.1 Núcleo de Gestão da Gripe na AHBVM (NGG/AHBVM)

Este núcleo tem como membros permanentes os elementos da Direcção e do Comando da AHBVM, agrega os assessores especializados que a situação requeira e um Porta-Voz designado para o efeito.

Compete ao NGG/AHBVM:

• Decidir sobre a gestão da crise face ao evoluir da situação; • Coordenar as actuações a nível interno;

• Obter e consolidar a informação das áreas de actividade da AHBVM; • Gerir o processo de comunicação interno e externo.

7.1.2 Núcleo de Gestão da Gripe na Comunidade (NGGC)

Este núcleo tem como membros três elementos indicados pelo NGG/AHBVM, sendo um deles, obrigatoriamente, o Comandante do CB.

Compete ao NGGC:

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• Manter informado o NGG/AHBVM sobre o evoluir da situação na comunidade.

8 – CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO NÚCLEO DE GESTÃO DA GRIPE NA ASSOCIAÇÃO OS BOMBEIROS VOLUNTÁRTIOS DE MANGUALDE (NGG/AHBVM)

O NGG/AHBVM é coordenado pelo Presidente da Direcção e é constituído por:

Membros Permanentes: - Direcção

- Comando

Grupo de Assessoria: -Médico, Ulrich Rhemof -Enfermeiro, Gil Rafael

-Tripulante de Ambulância de Socorro, Márcio Teles

Grupo de Monitorização:

-Responsável pelos serviços operacionais, Chefe Sérgio Silva -Responsável pelos serviços administrativos, Anabela Rodrigues

Grupo de Comunicação -Porta-Voz: -Presidente da Direcção

-Comandante do CB

9 – PLANO DE CONTINGÊNCIA DA AHBV MANGUALDE

9.1 – Conteúdo

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A fase de Monitorização inicia-se com a aprovação e difusão do Plano e são implementadas as acções preventivas nela previstas.

A fase de Alerta inicia-se no momento é que se regista o primeiro caso de gripe A (H1N1) na AHBVM.

A fase de Recuperação caracteriza-se pelo fim do aparecimento de novos casos e a recuperação dos colaboradores ou voluntários doentes e o consequente regresso gradual às suas actividades dentro da AHBVM.

9.2 Objectivos:

a) Estabelecer a composição do Núcleo de Gestão da Gripe na AHBVM;

b) Identificar os serviços essenciais, com vista a facilitar a aplicação dos procedimentos definidos pelas Autoridades de Saúde na resposta à pandemia;

c) Identificar as condições, recursos e meios para assegurar o funcionamento dos serviços essenciais:

- Equipas e postos de trabalho;

- Postos de trabalho que possam ficar temporariamente desactivados e os respectivos trabalhadores ausentes do trabalho;

- Instalações que possam ser temporariamente desactivadas (encerramento das instalações);

- Bolsa de potenciais substitutos internos e externos (voluntários com a experiência requerida);

- Necessidades de formação acelerada para potenciais reservas /substitutos; - Formadores e instalações para formação.

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d) Definir a participação dos Prestadores de Serviços regulares no plano de contingência.

e) Identificar os utentes prioritários que devem ser considerados nos serviços essenciais e incluídos no Plano de Comunicação.

f) Identificar a necessidade de garantir previamente determinados equipamentos de protecção contra a propagação da gripe:

- Equipamentos de protecção individual para o pessoal operacional (luvas, máscaras, batas…)

- Utilização dos contactos via telefone e internet);

- Meios de protecção para o atendimento ao público que não possam ser substituídos por outra via (evitar o contacto livre face a face).

g) Identificar eventuais necessidades de aumentar temporariamente a reserva de materiais para obstar eventuais dificuldades na cadeia de fornecimento habitual; Contactar com os fornecedores essenciais e conhecer os seus planos de contingência.

h) Estabelecer os canais de comunicação com as entidades de saúde e protecção civil locais e distritais (lista de contactos, informação a recolher e a transmitir).

9.3 - Actividades que podem ser temporariamente suspensas

Consoante a evolução da situação poderá ser aconselhável, para diminuir os riscos de contágio, suspender temporariamente as actividades que não sejam absolutamente necessárias para a prestação dos serviços essenciais.

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Nesse caso os colaboradores e/ou voluntários ficarão temporariamente dispensados de se apresentarem no local de trabalho, até ordem em contrário dada pela respectiva hierarquia, por indicação do respectivo NGG/AHBVM.

Os colaboradores e ou voluntários poderão em qualquer altura ser chamados para substituir outros colaboradores e ou voluntários em actividades de acordo com o seu perfil de competências.

10 – EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

Perante o quadro identificado em cada momento, a utilização de equipamento de protecção individual será decidida pelo NGG/AHBVM, considerando as indicações e recomendações das Autoridades Nacionais de Saúde e a evolução da situação local e nacional.

11 -INSTALAÇÕES

Devem ser garantidas as medidas necessárias à manutenção permanente das condições de higiene das instalações, cumprindo rigorosamente as recomendações emitidas pelas autoridades de saúde, quanto a esta matéria.

12 – PROCEDIMENTOS A ADOPTAR

12.1 – Em cada fase deverão adoptar-se os seguintes procedimentos:

Monitorização

a)- Todos os colaboradores e voluntários devem conhecer as manifestações da doença, bem como as suas formas de transmissão

b)- Manter actualizada a lista existente, com os contactos de todos os colaboradores e voluntários, para eventual utilização em situação de emergência

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c)- Colaboradores e voluntários que não estão infectados, não têm familiares infectados e não têm conhecimento que tenham estado em contacto com o vírus, podem deslocar-se às instalações da AHBV de Mangualde;

Devem tomar precauções e adoptar comportamentos recomendados em matéria de autoprotecção;

d)- Colaboradores e voluntários da AHBVM que por qualquer motivo tenham efectuado deslocações ao estrangeiro (zona afectada) devem comunicá-lo à Direcção e ao Comando para efeitos de acompanhamento especial nos 7 dias seguintes ao seu regresso;

e)- Na Cadeia de Substituição cada responsável de sector deve indicar ao NGG o nome do colaborador que o possa substituir na sua ausência. Idem para este.

“Esta cadeia alternativa deve ser do conhecimento geral”

f)- Cada sector de modo a garantir a sua continuidade, deverá elaborar uma listagem das actividades críticas, quais os colaboradores e ou voluntários que as executam, quais os eventuais substitutos (total ou parcialmente), quais as necessidades de formação adicional para que os substitutos possam garantir a continuidade e a integridade das actividades.

Alerta

a)- Colaboradores e voluntários da AHBVM que não estão infectados, mas têm um ou mais familiares infectados ou estiveram em contacto com o vírus:

- Não podem deslocar-se para as instalações da Associação onde por um período de 7 dias;

b)- Em face de uma suspeita ou de um caso confirmado de doença, num colaborador ou voluntário, devem adoptar-se medidas de isolamento a decidir caso a caso, tendo por base a identificação do risco, em estreita articulação com a Autoridade de Saúde Local.

c)- Colaboradores ou voluntários da AHBV de Mangualde infectados não podem deslocar-se para as instalações onde desempenham a sua actividade,

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Devem adoptar medidas de protecção individual, e cumprir as orientações emanadas das entidades competentes (centros de saúde, Linha Saúde 24, etc.), de modo a evitar o risco de contágio

Aconselha-se o acompanhamento dos elementos que compõe o seu agregado familiar. Só podem regressar às instalações da AHBVM após comprovativo de que não existe perigo de contágio

d)- Poderá ser aconselhável, suspender as actividades que não sejam absolutamente necessárias. Esta medida pode ser tomada como medida de prevenção para diminuir os riscos de contágio ou face à necessidade de possuir elementos em quarentena. e)- Acções a tomar se existir um caso suspeito nas instalações da AHBV de Mangualde

» Informar o NGG do plano;

» Assegurar o isolamento físico do colaborado, voluntário e ou visitante; » Promover o isolamento e limpeza das instalações.

»Accionar as competentes Autoridades de Saúde Pública

f)- Os colaboradores da AHBV de Mangualde poderão ficar temporariamente dispensados de se apresentarem no local de trabalho, por indicação do Coordenador do Plano, com o objectivo de diminuir o risco de contágio e consequente propagação da gripe;

g)- Alguns colaboradores e ou voluntários da AHBV de Mangualde, de acordo com o seu perfil funcional, poderão vir a ser chamados para substituir outros colaboradores e ou voluntários;

h)- Poderão ser adoptados procedimentos de flexibilização de horário de trabalho (ex. turnos)

12.2 – Reforço de Medidas de Protecção

a) Medidas de Autoprotecção

- As medidas gerais de higiene, pessoais e do ambiente da AHBVM, constituem as medidas mais importantes para evitar a propagação da doença.

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- A utilização de equipamento de protecção individual deve respeitar as “Orientações Técnicas para os Profissionais de Saúde” difundidas pela Direcção Geral de Saúde, ENB e ANPC.

b) Higienização das instalações

- Durante as fases de Monitorização, Alerta e Recuperação deve ser articulado o plano de limpeza com o pessoal afecto a este serviço.

- Após a detecção de um caso suspeito nas instalações da AHBVM, devem ser realizados procedimentos de limpeza e desinfecção, em especial, nas zonas onde se verifica o maior fluxo/concentração de pessoas e no local habitual de trabalho desses colaboradores, ou voluntários.

- Durante as fases de Alerta e Recuperação os aparelhos de ar condicionado poderão ser eventualmente desligados.

- Durante as fases de Alerta e Recuperação cada colaborador deve proceder à limpeza diária do telefone, secretária de trabalho e teclado do computador.

13 – PLANO DE COMUNICAÇÃO

Identificação dos alvos da comunicação:

a) Colaboradores, voluntários e todos aqueles eventualmente utilizam as instalações da AHBVM

- Informação sobre a situação

- Procedimentos especiais a observarem para limitar contágio e propagação

b) Utentes

- Informação sobre o Plano de AHBVM - Medidas que estão a ser tomadas

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d) Fornecedores de Equipamentos

e) Comunicação Social

14 – RESPONSABILIDADES NO ÂMBITO DO PLANO

Compete:

a) À Direcção e ao Comando da AHBVM aprovar este Plano de Contingência;

b) Aos responsáveis dos diversos sectores e serviços da AHBVM desenvolver, manter e implementar, sob a coordenação do NGG/AHBVM, o Plano de Contingência bem como as medidas e procedimentos dele decorrentes;

c) A todos e cada um dos intervenientes internos na AHBVM, contribuir para o sucesso do Plano e dos seus objectivos, tanto no contexto das suas responsabilidades profissionais /funcionais, como dos seus deveres como cidadãos.

Referências

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