Trabalho De Redes de Computadores
PPP
PPPoE
X.25
O que ´
e PPP e PPPoE?
Protocolo Ponto a Ponto (PPP) e Protocolo Ponto a Ponto sobre Ethernet (PPPoE) s˜ao protocolos de rede que permitem a comunica¸c˜ao de dados entre duas entidades de rede ou pontos. Em toda a documenta¸c˜ao para ambos os protocolos, os pontos s˜ao chamados de n´os, computadores ou hosts. Os protocolos s˜ao semelhantes em design, com uma grande diferen¸ca - PPPoE s˜ao encapsulados em quadros Ethernet. Ambos os protocolos existentes na camada de acesso `a rede (tamb´em conhecida como camada de enlace de dados) que suporta os protocolos da camada de rede, incluindo IPv4 e IPv6.
Protocolo PPP
O protocolo PPP ´e usado no n´ıvel da camada de enlace , sendo que toda a internet ´e baseada nele para poder fazer os equipamentos se comunicarem. N˜ao apenas da comunica¸c˜ao entre dois roteadores no meio do caminho entre seu computador e o de algu´em que est´a no Jap˜ao. Ele trabalha tamb´em na conex˜ao que h´a entre sua casa e o seu provedor de acesso `a internet. Basicamente, ele tem recursos que permitem a detec¸c˜ao de erros de trans-miss˜ao; um subprotocolo chamado LCP que ´e usado para ativar e desativar linhas de transmiss˜ao, test´a-las e negociar op¸c˜oes de funcionamento; e um subprotocolo chamado NCP que ´e usado para fazer com que a camada de enlace de dados ”converse”com a camada de rede. Quanto ao NCP, existem v´arios tipos dele, cada um sendo usado para trabalhar em conjunto com um determinado protocolo correspondente na camada de rede.
• Liga¸c˜ao Ponto-a-Ponto
Pela linha telefˆonica cl´assica, dois computadores, no m´aximo, podem comunicar por modem, assim como n˜ao ´e poss´ıvel ligar simultanea-mente para duas pessoas pela mesma linha telefˆonica. Ent˜ao se diz que temos uma liga¸c˜ao ponto a ponto, quer dizer uma liga¸c˜ao entre duas m´aquinas reduzida `a sua mais simples express˜ao: n˜ao ´e preciso parti-lhar a linha entre v´arias m´aquinas, cada uma fala e responde sozinha. Exemplo:
• Cabo Cross-Over
O cabo Cross-over ´e usado para interligar dois computadores, n˜ao pre-cisa utilizar nenhum dispositivo como o hub, j´a que pode ligar uma maquina na outra diretamente. Por outro lado, quando tem trˆes ou mais computadores a ser interligado, um dispositivo como o hub ser´a utilizado, assim ´e necess´ario criar um cabo para cada computador e conectar ao hub, o cabo Cross-over tamb´em ´e usado quando se quer ligar um hub no outro.
• Vantagens
- Maior taxa de transferˆencia;
- Barato, encontrado em qualquer loja de inform´atica; - Baixo custo de manuten¸c˜ao;
- Bem flex´ıvel, ideal para locais em que tem que passar o cabo por paredes.
• Desvantagens
- Seu comprimento pode chegar no m´aximo 100m, mais que isso pode causar perda;
- Possui baixa imunidade a interferˆencia externa.
O PPP n˜
ao faz:
- Corre¸c˜ao de erros; - Controle de fluxo;
- N˜ao tem garantia de entrega em ordem; - N˜ao h´a suporte a enlaces multiponto.
Protocolo PPPoE
O padr˜ao de trabalho para o protocolo PPPoE foi publicado pela IETF em 1999. A especifica¸c˜ao IETF(Internet Engineering Task Force) para PPPoE ´e RFC 2516 . PPPoE expande a capacidade original do PPP , permitindo um ponto virtual para apontar liga¸c˜ao sobre uma arquitetura de rede multiponto Ethernet. PPPoE ´e um protocolo que ´e amplamente utilizado por provedores para a linha de assinante digital provis˜ao (DSL) servi¸cos de Internet de alta velocidade, de que o servi¸co mais popular ´e o ADSL. A semelhan¸ca entre PPPoE e PPP levou `a adop¸c˜ao generalizada de PPPoE como o protocolo preferencial para implementar o acesso `a Internet de alta velocidade. Os prestadores de servi¸cos podem usar o mesmo servidor de autentica¸c˜ao tanto para sess˜oes PPP e PPPoE , resultando em uma redu¸c˜ao de custos . PPPoE usa m´etodos padr˜ao de criptografia, autentica¸c˜ao e compress˜ao especificada pelo PPP.
PPPoE est´a configurado como uma liga¸c˜ao ponto a ponto entre as duas portas Ethernet . Como protocolo de encapsulamento , PPPoE ´e usado como uma base eficaz para o transporte de pacotes IP na camada de rede . IP ´e sobreposto por uma conex˜ao PPP e usa PPP como um mostrador virtual de a conex˜ao entre os pontos da rede. Da perspectiva do usu´ario, uma sess˜ao PPPoE ´e iniciada usando o software de conex˜ao na m´aquina do cliente ou roteador. PPPoE in´ıcio da sess˜ao envolve a identifica¸c˜ao do endere¸co de Controle de Acesso de M´ıdia (MAC) do dispositivo remoto . Este processo, tamb´em conhecido como a descoberta PPPoE, envolve as seguintes etapas:
1
Inicia¸
c˜
ao
O software cliente envia um pacote PPPoE(PADI;Active Discovery Initia-tion) para o servidor para iniciar a sess˜ao.
2
Oferta
O servidor responde com um pacote PPPoE ( PADO ;Active Discovery Offer ).
3
Pedido
Ap´os o recebimento do pacote PADO , o cliente responde enviando um pa-cote PPPoE( PADR;Active Discovery Request ) para o servidor .
4
Confirma¸
c˜
ao
Ap´os o recebimento do pacote PADR , o servidor responde por gerar uma identifica¸c˜ao ´unica para a sess˜ao PPP e envia-lo em um pacote sess˜ao PP-PoE( PADS;Active Discovery Session ) de confirma¸c˜ao para o cliente.
5
Termino
Um sinal PADT (PPPoE; Active Discovery Terminate ) ´e enviado para ter-minar uma sess˜ao PPPoE. ´E a maneira correta de terminar uma sess˜ao.
Quando uma sess˜ao PPPoE ´e iniciada, o endere¸co IP de destino ´e usado somente quando a sess˜ao est´a ativa. O endere¸co IP ´e liberado ap´os a sess˜ao ´
e fechada , permitindo a reutiliza¸c˜ao eficiente de endere¸cos IP.
Trivia: (O IETF (Internet Engineering Task Force) ´e o ´
org˜ao que define protocolos operacionais padr˜ao da In-ternet , como TCP / IP. O IETF ´e supervisionado pela Internet Society Internet Architecture Board ( IAB) . Membros da IETF s˜ao retirados individual de Sociedade da Internet e ades˜ao a organiza¸c˜ao . Normas s˜ao expres-sos na forma de pedidos de Coment´arios (RFC )
Protocolo X.25
1
Introdu¸
c˜
ao
O protocolo X.25 ´e usado em redes de comuta¸c˜ao de pacotes. Os servi¸cos de comuta¸c˜ao foram originalmente estabelecidos para conectar terminais remo-tos a sistemas principais.
Cada pacote ´e assinalado com um identificador sendo idˆentico a todos os pacotes pertencentes a mesma sess˜ao. Todos os pacotes com o mesmo iden-tificador s˜ao enviados por um circuito virtual permanente ou um circuito virtual comutado. A comunica¸c˜ao ´e feita nos dois sentidos (full duplex). O X.25 ´e distribu´ıdo pelos 3 n´ıveis do modelo OSI, e cada n´o da rede faz uma corre¸c˜ao de erro intensiva. Ou seja, durante todo o percurso existe uma ga-rantia de comunica¸c˜ao atrav´es de m´ultiplas datas links, com retransmiss˜oes se necess´ario.Isto faz com que o protocolo fique lento, por´em bastante ro-busto.
O X.25 permite o envio de sequˆencias de pacotes, que permanecem associ-ados uns aos outros. Esta caracter´ıstica ´e vantajosa quando os tamanhos m´aximos de trama variam ao longo da rede: com este tipo de pacotes, a rede pode efetuar a sua jun¸c˜ao ou divis˜ao para que se adaptem `a dimens˜ao m´axima permitida.
1.1
Dispositivos do X.25 e o Funcionamento do
Proto-colo
X.25 rede dispositivos se enquadram em trˆes categorias gerais: equipamento terminal dados, equipamento de conex˜ao de circuito de dados(DCE) e a rede de comuta¸c˜ao de pacotes (PSE). Os dispositivos do equipamento terminal de dados s˜ao sistemas fim a fim que se comunicam pela rede de X.25. Eles nor-malmente s˜ao terminais, computadores pessoais ou servidores que ficam no local e sob a responsabilidade do assinante do servi¸co. Os DCEs s˜ao disposi-tivos de comunica¸c˜oes, como modem ou roteadores que provˆeem a interface entre os dispositivos de DTE e o PSE e ficam, geralmente, nas instala¸c˜oes do provedor do servi¸co. Os PSEs s˜ao os comutadores de pacotes que comp˜oem a
1.2
Controle de Fluxo e Erros
O controle de fluxo dos pacotes X.25 ´e muito idˆentico ao do seu n´ıvel de liga¸c˜ao l´ogica (HDLC). ´E utilizado um protocolo de janela deslizante que se baseia nos n´umeros de sequˆencia inclu´ıdos nos pacotes de dados. O meca-nismo de controle de fluxo e erros pode funcionar em dois modos:
• “local” - neste modo o controle ´e realizado entre o DTE e um dos DCE envolvidos (local ou remoto), o bit D dos pacotes tem ent˜ao o valor 0.
• “fim-a-fim” - neste modo o controle ´e realizado entre os dois DTE envolvidos, neste caso o bit D ter´a o valor 1.
1.3
Opera¸
c˜
ao no Brasil
No Brasil, as redes X.25 s˜ao administradas e operadas por empresas de te-lefonia, operadoras de telecomunica¸c˜oes. Ainda em uso, o servi¸co X.25 est´a perdendo espa¸co devido aos sistemas de interliga¸c˜ao baseados em Frame Re-lay e ADSL.
1.4
Camadas X.25
O X.25 trabalha com trˆes camadas do modelo OSI:
• Camada F´ısica: define as caracter´ısticas mecˆanicas e el´ectricas da in-terface do Terminal e da Rede. A transmiss˜ao ´e feita de modo s´ıncrono e full duplex .
• Camada de Enlace: respons´avel por iniciar, verificar e encerrar a trans-miss˜ao dos dados na liga¸c˜ao f´ısica entre o DTE e o DCE. Respons´avel pelo sincronismo, detec¸c˜ao e corre¸c˜ao de erros durante a transmiss˜ao.
• Camada de Rede: respons´avel pelo empacotamento dos dados. Define se a transmiss˜ao ser´a realizada por Circuito Virtual ou por Circuito Virtual Permanente.
1.5
Associado ao x25, temos os seguintes protocolos:
• X.3 – providencia um conjunto de parˆametros que o PAD utiliza para configurar o terminal que est´a associado.
• X.28 – Define procedimentos usados para o controle de fluxo entre o PAD e o terminal utilizador. (caracteres e n˜ao pacotes).
• X.29 – ´Eo PAD (Packet Assembly Disassembly), provicendia as regras de troca de informa¸c˜ao entre o pad e a esta¸c˜ao remota, que pode ser outro PAD ou um DTE x25.
• X.75 – A interface x.75 denomina-se Signaling Terminal Exchange (STE). Tal como o x25, cont´em SVC, canais l´ogicos, grupos de canais l´ogicos e pacotes de controle.