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Lúcia Elisa Garcia Machado. saladecostura BAINHA ABERTA. Apostila-livro 1 Técnica de Bordado a fios tirados e contados

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Lúcia Elisa Garcia Machado

saladecostura

BAINHA

ABERTA

Apostila-livro 1 – Técnica de Bordado a fios tirados e contados

2012

(2)

Esse foi um trabalho de pesquisa e autoaprendizagem que eu dedico a memória das

desbravadoras mulheres de todas as épocas, que com suas habilidades manuais nos

legaram verdadeiras obras primas.

A intenção ao escrever essa apostila-livro é não deixar morrer uma técnica pouco

conhecida e incentivar as mulheres contemporâneas ao luxo do ócio saudável.

Porto Alegre, outubro de 2012.

(3)

Sumário

BAINHAS ABERTAS INTRODUÇÃO ...5

THÈRÉSE DE DILLMONT ...6 TECIDOS ...7 TRAMA ...7 URDIDURA OU URDUME ...7 LINHAS ...8 ACESSÓRIOS...8 1. Bastidor ...8 2. Tesourinha ...9 3. Desmanchador de Costura ...9 4. Pinça ...9 5. Fita Métrica ...9 6. Agulhas ...9 INSTRUÇÕES BÁSICAS ... 10 1. Preparando o tecido ... 10 2. Usando o Bastidor ... 10 3. Preparando o tecido ... 11 4. Usando o Bastidor ... 11

CORTANDO, RETIRANDO E ARREMATANDO OS FIOS ... 12

OS PONTOS ... 14

PONTO RETO ... 14

BAINHAS ABERTAS ... 17

1. Bainha Simples ... 17

2. Bainha Simples prendendo uma bainha virada pelo direito ... 19

3. Bainha Simples prendendo uma bainha virada pelo avesso ... 21

4. Bainha Simples Enrolada ... 23

5. Bainha Escada ... 25

6. Bainha Serpentina ... 27

7. Bainha Quadrada ... 29

8. Bainha Cruzada pelo avesso... 32

(4)

10. Bainha Fantasia 1 ... 36

11. Bainha Fantasia 2 ... 40

12. Bainha Ponto Russo ... 42

13. Bainha Casa de Abelha ... 44

14. Bainha Coração da Vitória ... 47

15. Bainha Ponto Corrente ... 48

16. Bainha Elos Paralelos ... 50

17. Bainha Eletro-Mix ... 52

18. Bainha Ponto Aresta ... 56

19. Bainha Ponto Espiga ... 58

20. Bainha Ponto Vandyke ... 61

Nota ... 63

saladecosturaluciagm ... 63

Conclusão do Primeiro Livro ... 63

Sampler ... 64

Instruções ... 65

Gráficos ... 66

(5)

BAINHAS ABERTAS INTRODUÇÃO

A Bainha Aberta como é conhecidas aqui no Brasil, recebe nomes distintos pelo mundo a

fora, na Espanha são chamadas de Vainicas, na Itália são conhecidas por Sfilatures e nos

Estados Unidos encontrei com as denominações de “drawn thread work” e “open-work”.

Um vasto arquivo com o trabalho de Thèrése de Dillmont pela DMC publicado em 1884

esta a disposição no site:

http://encyclopediaofneedlework.com/index.htm

.

As bainhas abertas de forma geral é uma arte em bordado que trabalha a partir de pontos

simples, o que não significa fácil, ao contrário, requer antes de tudo o exercício repetido

de pontos básicos e simples, a fim de criar ou desenvolver na bordadeira a habilidade

com as agulhas, produzindo com a repetição pontos cada vez mais regulares e perfeitos.

Essa técnica se mistura perfeitamente a outras técnicas, como o Ponto Cruz, o Hardanger,

o bordado livre e outras. Serve perfeitamente para decorar toalhas de mão, de mesa,

almofadas, cortinas e roupas de vestuário, e onde sua imaginação sugerir um detalhe.

A Bainha Aberta é uma técnica a fios contados, ou seja, tal como o Ponto Cruz e o

Hardanger é uma técnica que se caracteriza pela retirada de fios da trama

1

e ou da

urdidura

2

do tecido, podendo ser retirados de um a vários fios.

Após a retirada desses fios será executado o trabalho de bordado, reconstruindo a trama

de forma decorativa.

1

Trama: Fios transversais (horizontal) aos fios da urdidura num tecido. Fios que formam a largura de um tecido.

2

(6)

Uma associação que se pode fazer quanto as Bainhas Abertas é com as Rendas Tenerife e

Reticella.

Em termos de execução existem dois tipos de desfiamento do tecido, um deles quando se

retira um fio ou mais ao longo da linha da trama, onde se diz: “fio tirado”.

A segunda forma de desfiamento é dentro de um quadrado, quando retiramos tanto os

fios da trama quanto da urdidura. É nesse “vazio” que se formará a nova trama e o

bordado será criado, dizemos: “fio cortado”.

Para que os bordados fiquem bem elaborados, regulares e com nítido desenho é

importante que o tecido seja composto por trama e urdidura com mesma e igual

espessura de fio, e que seja distribuído de forma regular em toda extensão. Nesse caso,

embora a Étamine possa ser utilizada não é o mais adequado. Adiante falaremos sobre os

tecidos.

Essa técnica na sua forma mais clássica se apresenta em branco, ou seja, é clássico,

estiloso e chique esse bordado ser executado com linha branca e em tecido também

branco. Mas nada impede que se use um tom sobre tom e até mesmo o colorido estilo

brasileiro, sempre dando ênfase ao bom gosto e ao refinamento.

THÈRÉSE DE DILLMONT

Thèrése de Dillmont (1846-1890) foi uma dedicada e habilidosa bordadeira e costureira. Escreveu

(7)

Entre tantos livros também é dela a “The Encyclopedia of Needlework” (1884). Grande parte desses livros foram publicados pela DMC onde Thèrése trabalhou por longos anos.

Basicamente vou seguir o livro de Drawn Thered Work, também escrito por Thèrése de Dillmont, que traduzindo de forma a melhor compreensão em nossa língua, significa: “Trabalho a fios tirados”.

Porém não faço a tradução literal do livro porque entendo não se faz necessário, aqui importa passar o conhecimento da técnica em si e ensinar como se faz.

Observando que já descrevi os primeiros passos, cabe a partir daqui que nos lancemos a fazer as bainhas.

CURISOSIDADE

DMC é uma sigla conhecidíssima mundialmente como marca de linhas de bordar e é a

combinação de dois nomes: “D” de Daniel Dollfus, um dos fundadores da empresa; “M” de Mieg (Anne-Marie Mieg) esposa de Dollfus e o “C” é a inicial de companhia (Cia.), então: DMC – Dollfus-Mieg&Cia.

TECIDOS

Tecidos é o produto da tecelagem, que é o processo de trama, entrelaçamento de fios de Trama e Urdume ou Urdidura.

TRAMA

São os fios transversais (horizontais) que dão a largura de um tecido.

URDIDURA OU URDUME

(8)

As laterais do tecido que forma a largura têm normalmente uma trama bem compacta que leva o nome corriqueiro de aurela.

Dê-se preferência aos tecidos de algodão que permitam contarem-se os fios.

As Étamines não são apropriadas por apresentarem uma trama em padrão quadrado, o que para determinados desenhos de Bainhas não se adapta.

O Linho é o clássico pela elegância, mas aqui no Brasil de difícil aquisição.

O Cânhamo fino é o mais popular aqui no Brasil e adequado a confecção das Bainhas pela facilidade na contagem dos fios. Excelente para confecção de toalhas de mesa, caminhos de mesa, capas de almofadas, jogos americanos e etc.

O tecido de algodão comum chamado por ”tecido de sacaria” ou “pano de saco”, quando de boa qualidade, cuja estrutura seja firme, fios de iguais espessuras e com trama regular também são apropriados à confecção de belas toalhas de lavabo, panos de prato, toalhas de rosto e etc.

LINHAS

A linha deve ser escolhida com bastante critério, pois deve ser compatível com os fios que formam o tecido, especialmente quanto à espessura.

Dê preferência às linhas de algodão cujos cabos são bem enrolados, firmes e resistentes. Linhas usadas no Hardanger ou Crochê servem perfeitamente à técnica.

ACESSÓRIOS

1. Bastidor

É uma estrutura onde podemos fixar o tecido, é uma ferramenta importante que desde logo se deve aprender a usar.

Como uso do bastidor obtém-se um resultado bem melhor, fixando o tecido de forma uniforme permite que o bordado tenha os pontos firmes e regulares em toda extensão.

Essa ferramenta existe em material plástico e em madeira, com regulagens e sem regulagens. Sugiro os de madeira com regulagem por oferecerem melhor fixação.

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Os tamanhos variam de 10 a 30 cm e são formados por dois aros um dentro do outro, removíveis.

2. Tesourinha

Ferramenta indispensável a essa técnica, dê preferência àquelas de pontas finas e bem afiadas.

3. Desmanchador de Costura

É um aparelhinho usado para abrir casas para botões, serve como desmanchador de costuras e nas bainhas abertas será útil para desfiamento.

4. Pinça

Uma pinça comum dessas para tirar sobrancelha serve perfeitamente, vamos usar para ajudar a retirar os fios tirados e os fios cortados.

5. Fita Métrica

Indispensável. Escolha a vontade diante da variedade que existe. Invista naquela que você melhor visualize os números, existem com marcação em centímetros e em polegadas.

6. Agulhas

Nessa técnica usamos agulhas sem pontas, as mesmas usadas para o Ponto Cruz e para o Hardanger.

Escolha o tamanho da agulha de acordo com a espessura do fio, tanto do tecido quanto da linha usada.

Comercialmente quanto maior o número da agulha menor é sua espessura, ou seja, mais fina ela é.

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INSTRUÇÕES BÁSICAS

1. Preparando o tecido

Escolha um gráfico para iniciar seu trabalho, estude-o, conte o número de fios dispensável ao intervalo de repetições.

Corte o tecido num tamanho suficiente para conter toda a Bainha que será bordada mais os acabamentos e mais o tanto necessário para acomodar entre os aros do bastidor.

Ache o centro do tecido e marque usando uma linha de cor diferente da usada para o bordado.

Conte o número de fios, seguindo o gráfico e marque o início e o fim da carreira.

Em Bainhas Abertas é importante levar em consideração o desenho, os grupos de amarrações3 e a quantidade desses grupos. Quando falarmos de desenhos e gráficos veremos isso detalhadamente.

Levar em conta também, se o trabalho será executado em toda a extensão de uma largura ou se apenas um pequeno trecho de uma barra. Nesse caso, veremos adiante, especificamente sobre arremates.

2. Usando o Bastidor

A escolha do tamanho do bastidor poderá ser ou não proporcional ao seu trabalho, aqui você poderá escolher aquele que melhor deixe você a vontade para execução do mesmo.

Mesmo em trabalhos grandes podemos usar bastidores pequenos, o inconveniente sempre será o fato de que teremos vez ou outra, tirar o tecido dos aros e recolocar para seguir o bordado.

De qualquer forma isso sempre irá ocorrer quando tivermos um trabalho bem grande que envolva, por exemplo, uma toalha de mesa.

Depois de ter feito as marcações básicas quanto a inicio, meio e fim da barra de Bainha Aberta, estenda o tecido sobre o aro menor e interno do bastidor, sobre o tecido coloque o aro externo, com a ajuda da regulagem afrouxe ou aperte os parafusos e vá ajustando o tecido, até que fique bem esticado e firme, mostrando pouca ou nenhuma frouxura.

3

(11)

A habilidade com o uso do bastidor virá com o tempo, especificamente no caso das Bainhas Abertas ele é indispensável e praticamente se trabalha pelo lado direito.

O desconforto em relação ao bastidor se deve ao fato de alguns movimentos de ir e vir da agulha do avesso para o direito e vice-versa exigir o soltar da agulha pelo direito ou avesso e pega-la do outro lado, o que em algumas técnicas fica menos evidente.

3. Preparando o tecido

Escolha um gráfico para iniciar seu trabalho, estude-o, conte o número de fios dispensável ao intervalo de repetições.

Corte o tecido num tamanho suficiente para conter toda a Bainha que será bordada mais os acabamentos e mais o tanto necessário para acomodar entre os aros do bastidor.

Ache o centro do tecido e marque usando uma linha de cor diferente da usada para o bordado.

Conte o número de fios, seguindo o gráfico e marque o início e o fim da carreira.

Em Bainhas Abertas é importante levar em consideração o desenho, os grupos de amarrações4 e a quantidade desses grupos. Quando falarmos de desenhos e gráficos veremos isso detalhadamente.

Levar em conta também, se o trabalho será executado em toda a extensão de uma largura ou se apenas um pequeno trecho de uma barra. Nesse caso, veremos adiante, especificamente sobre arremates.

4. Usando o Bastidor

A escolha do tamanho do bastidor poderá ser ou não proporcional ao seu trabalho, aqui você poderá escolher aquele que melhor deixe você a vontade para execução do mesmo.

Mesmo em trabalhos grandes podemos usar bastidores pequenos, o inconveniente sempre será o fato de que teremos vez ou outra, tirar o tecido dos aros e recolocar para seguir o bordado.

De qualquer forma isso sempre irá ocorrer quando tivermos um trabalho bem grande que envolva, por exemplo, uma toalha de mesa.

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Depois de ter feito as marcações básicas quanto a inicio, meio e fim da barra de Bainha Aberta, estenda o tecido sobre o aro menor e interno do bastidor, sobre o tecido coloque o aro externo, com a ajuda da regulagem afrouxe ou aperte os parafusos e vá ajustando o tecido, até que fique bem esticado e firme, mostrando pouca ou nenhuma frouxura.

A habilidade com o uso do bastidor virá com o tempo, especificamente no caso das Bainhas Abertas ele é indispensável e praticamente se trabalha pelo lado direito.

O desconforto em relação ao bastidor se deve ao fato de alguns movimentos de ir e vir da agulha do avesso para o direito e vice-versa exigir o soltar da agulha pelo direito ou avesso e pega-la do outro lado, o que em algumas técnicas fica menos evidente.

CORTANDO, RETIRANDO E ARREMATANDO OS FIOS

Diante do gráfico que escolhermos teremos uma visão da largura5 da Bainha, da quantidade de fios que vamos usar para executar o bordado no sentido vertical; se iremos tirar somente fios da trama ou se iremos tirar fios da urdidura.

Vamos partir de um exemplo de Bainha simples com pontos básicos.

Vamos deixar 2 cm de cada lado para as bainhas de arremate, feita as marcações de meio, início e fim, vamos cortar os fios partindo no meio do trabalho e levar em consideração nessa explicação que se trata de uma Bainha em forma de barra onde tiraremos 4 fio da trama ao longo da barra. Vejamos a seguinte foto:

Cortar o fio partindo do centro; destrama-lo cuidadosamente, usando o desmanchador de costuras ou a própria agulha, do centro para as bordas sem rebentar o fio do tecido até chegar à marcação de início, vamos fazer isso com todos os 4 fios e passá-los para o avesso.

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Largura: se refere a quantidade de fios que necessita ser retirado no sentido horizontal (na trama) ou da urdidura (vertical).

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Usando a agulha vamos enfiar o fio do tecido nela e retramar esse fio nos fios da carreira por entre os fios da própria trama do tecido em direção as bordas por 1 cm e então corte o que sobrar.

Essa é uma das formas de arremate estilo cerzido, dessa forma garantimos que a carreira não perderá sua estrutura.

Porém se caso optássemos por fazer apenas um detalhe pequeno no centro de uma barra: Nesses casos não ficaria bonito o retramado dos fios do tecido bem no meio da barra, então utilizamos os pontos retos formando uma fina linha de pontos cetim, seja no começo, ou no fim da barra e também no caso de um quadro em todo o entorno, após isso pode cortar os fios do interno.

Se somente uma pequena barra – vamos cortar somente os fios da trama e retira-los. Se um quadrado – cortamos trama e urdidura.

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Vejamos como fazer.

OS PONTOS

PONTO RETO

O Ponto Reto é um ponto simples usado em vários momentos de qualquer técnica de bordado. Comumente usado e básico no Hardanger e aqui nas Bainhas Abertas também.

Especificamente para as Bainhas Abertas esse ponto será útil nos arremates de bordas onde se cortam os fios do tecido, sejam eles da trama ou da urdidura.

É um ponto básico, vejamos como fazer:

 A princípio em bordado algum se usa o nó na ponta linha, mas sim passamos o fio por entre a trama, é assim que vamos começar o Ponto Reto também.

 Para o exemplo abaixo é quando estamos fazendo uma bainha sem retirada de fios da urdidura, mas com corte de fios da trama.

 No exemplo a barrinha vai ficar bem centralizada no tecido e não irá ser executada em toda a largura do trabalho.

1º - Vamos fazer as marcações de meio, inicio e fim;

2º - Vamos determinar a largura de nossa Bainha: 1 cm( mais/menos 8 fios de trama);

3º - Passando o fio de linha com que vamos trabalhar entre os fios da trama, de baixo para cima iniciamos o Ponto Reto enfiando a agulha de tal forma que a linha de marcação fique para dentro.

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Chegando ao ponto máximo da largura de nossa bainha (8 fios) enfiamos a agulha entre os fios a esquerda trazendo para o direito, enfiando a agulha 2 fios para a direita e saindo diagonalmente entre os fios seguinte e abaixo temos o 1ª ponto reto.

Acompanhando a sequencia das fotos vemos os pontos retos um a um e sucessivamente até completar 8 fios, no final vamos levar agulha e linha para o avesso e arrematar passando a agulha por entre os fios da linha e em seguida cortar o fio.

Repetir na outra ponta da barrinha.

Feito o procedimento anterior e usando a tesourinha de ponta bem afiada podemos cortar os fios bem rentes aos pontos retos; serão cortados 7 fios (8 fios são de pontos retos e 7 os fios cortados), vamos cortar também do lado oposto e então retirar os fios um a um.

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Retiramos os fios que formam a trama entre os dois pontos que fixamos como início e fim da barrinha, deixando intactos os fios da urdidura.

Até aqui vimos o básico do início de uma Bainha Aberta, condições mínimas necessárias para que se tenha um bordado com uma boa apresentação e pontos regulares, firmes e bem definidos.

Nos modelos usei um tecido de cânhamo grosso para dar destaque as fibras do tecido, mas ao darmos continuidade vamos usar o cânhamo fino e outros tecidos cujas fibras são mais finas e a trama mais compacta.

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BAINHAS ABERTAS

1. Bainha Simples

A Bainha Simples é executada a partir do ponto básico ele é muito simples. Usado para construir a base e formar os grupos6 de fios em uma barra bordada.

Ele serve também para costurar uma bainha virada7, ao mesmo tempo em que forma a bainha também decora através do bordado.

Vamos ao exercício.

A foto ao lado mostra um pedaço de tecido de étamine grossa, estou usando esse tecido para deixar bem evidente os fios.

Tirei 1 fio da trama e estou ensinando a iniciar o bordado construindo a bainha simples pela borda superior.

A agulha entra do avesso para o direito 3 fios acima da linha de fio que foi retirado.

Puxamos a linha e a agulha para o direito, contamos 3 fios para a direita, na carreira de fios tirados, introduzimos a agulha da direita para a esquerda e saímos para o direito puxando a linha afim de que ela junte os 3 fios numa amarração formando um grupo.

Veja que iniciamos a esquerda do trabalho, mas a agulha e linha vão formar o ponto, a amarração, da direita para a esquerda, ou seja, a agulha entra da direita para a esquerda.

Nessa sequência, voltamos sobre esse 3 fios, para a direita e a introduzimos a agulha exatamente por onde ela entrou, e vamos sair 3 fios acima, perpendicularmente.

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Grupos: são formados pelas amarrações, pontos básicos que juntam os fios da urdidura.

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Referências

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